Texto 1
Assim sendo, na adolescência, mais que em qualquer outro período da vida, o médico deve se
esforçar, sobremaneira, para estabelecer diagnósticos e prognósticos, com especial zelo para
a Esquizofrenia, pois, como sabemos, esta é a idade preferida para o início desse transtorno.
Ainda assim, não devemos deixar de suspeitar dos Transtornos do Humor, os quais também
aparecem nesta idade e com características bastante enganosas.
A classificação francesa considera que, devido ao fato dos sintomas psicóticos que aparecem
na infância e na adolescência comportarem características específicas e diferentes dos
mesmos quadros em adultos, justificaria uma consideração e uma classificação em separado.
Uma das principais preocupações dos psiquiatras de crianças e adolescentes é, sem dúvida, a
psicose. O máximo cuidado para o diagnóstico se reforça, primeiro, evidentemente, na
importância do tratamento precoce para alívio do paciente e de seus familiares e, em segundo,
devido ao risco de evolução incapacitante da doença, cujo momento de maior perigo para
seqüelas invalidantes se situa nos dois primeiros anos da psicose.
Para que a palavra autismo não perca sua precisão médica, especialistas do mundo todo
concordam em utilizar alguns critérios de diagnóstico internacionalmente reconhecidos. O mais
recente esquema de diagnóstico é aquele descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico
(DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria.
Para termos melhor idéia do que se quer dizer com transtorno do desenvolvimento, seria
importante discorrer um pouco mais sobre o que se poderia entender por desenvolvimento. A
pessoa atual, portanto, desenvolvida e tal como se encontra aqui e agora, obedece
invariavelmente a seguinte fórmula biossociológica:
Essa fórmula significa que somos agora (fenótipo), uma somatória daquilo que trouxemos para
o mundo, através de nossos genes (genótipo), com aquilo que o mundo nos deu (ambiente).
Assim sendo, devemos buscar no cerne do indivíduo, considerado em sua totalidade única, a
mistura enigmática do inato com o adquirido, do biológico com o ambiental e/ou, finalmente, da
pessoa com sua cultura.
Deduz-se disso, que para haver desenvolvimento deve haver mudanças no organismo e, para
haver mudanças deve haver estímulos e suporte biológico suficiente para recebê-los e integrá-
los. Portanto, havendo alteração neuropsicológica significativa, o desenvolvimento poderá ser
seriamente comprometido. Da mesma forma, podemos dizer que faltando estímulos suficientes
e na época oportuna também não haverá desenvolvimento satisfatório.
2
Histórico do Conceito de Autismo
A maioria delas não falava e, quando falavam, era comum a ecolalia, inversão pronominal e
concretismo. O comportamento delas era salientado por atos repetitivos e estereotipados; não
suportavam mudanças de ambiente e preferiam o contexto inanimado. O termo autismo se
referia à características de isolamento e auto-concentração dessas crianças, mas também
sugeria alguma associação com a esquizofrenia.
No final da década de 70 Rutter descreveu o Transtorno Autista como sendo uma síndrome
caracterizada pela precocidade de início e, principalmente, pelas perturbações das relações
afetivas com o meio. Dizia que o autista possuía uma incapacidade inata para estabelecer
qualquer relação afetiva, bem como para responder aos estímulos do meio. Daí em diante,
vários pesquisadores foram revelando uma distinção cada vez mais evidente entre o autismo e
a esquizofrenia.
O próprio Kanner viria a reconhecer que o termo autismo não deveria se referir, nestes casos,
à um afastamento da realidade com predominância do mundo interior, como se dizia acontecer
na esquizofrenia. Portanto, mesmo para ele não haveria no autismo infantil um fechamento do
paciente sobre si mesmo, mas sim, uma tipo particular e específico de contato do paciente com
o mundo exterior.
Incidência
Os números de incidência do Autismo Infantil divulgados por diversos autores variam muito, à
medida que cada autor obedece e/ou aceita diversos critérios de diagnóstico, de tal forma que
o que para uns é Autismo Infantil, para outros não é. De qualquer forma, os índices atualmente
mais aceitos e divulgados variam dentro de uma faixa de 5 a 15 casos em cada 10.000
indivíduos, dependendo da flexibilidade do autor quanto ao diagnóstico.
3
Alguns autores têm alegado uma maior incidência, de até 21 casos por 10.000, tendo em vista
o aprimoramento dos meios de investigação psico-neurológicas mais recentes e da maior
flexibilidade para o diagnóstico, entretanto, quando o autismo é mais rigorosamente
classificado e diagnosticado, em geral são relatadas taxas de prevalência de 2 casos para
10.000 habitantes. Porém, independentemente de critérios de diagnóstico, é certo que a
síndrome atinge principalmente crianças do sexo masculino. As taxas para o transtorno são
quatro a cinco vezes superiores para o sexo masculino, entretanto, as crianças do sexo
feminino com esse transtorno estão mais propensas a apresentar um Retardo Mental mais
severo que nos meninos.
Causas
Até hoje o Transtorno Autista carece de maiores explicações médicas para seu aparecimento.
Alguns autores tentaram estabelecer uma relação da frieza emocional das mães e dos pais
com o desenvolvimento autista. O próprio Kanner julgava que a atitude e comportamento dos
pais pudessem influir no aparecimento da síndrome. Ele havia observado em seus 11
pacientes iniciais que ele seus pais eram intelectualizados e emocionalmente frios, na grande
maioria dos casos.
Tem sido evidente que, embora seja muito importante no desenvolvimento do transtorno a
dinâmica emocional familiar, esse elemento não é suficiente em si mesmo para justificar o seu
aparecimento. Portanto, o autismo não parece ser, em sua essência, um transtorno adquirido
e, atualmente, o autismo tem sido definido como uma síndrome comportamental resultante de
um quadro orgânico.
Sintomas
Se for preciso apontar um sintoma essencial, básico e primário para o Autismo Infantil, esse
sintoma seria o severo déficit cognitivo, a mais importante desvantagem dessas crianças em
relação às outras. Mesmo as profundas alterações no inter-relacionamento social, típicas do
autismo, seriam secundárias ao déficit cognitivo básico. A prevalência sintomatológica começa
a ser dada aos déficits cognitivos, em relação ao social. E existe a hipótese do autismo
constituir-se num específico prejuízo do mecanismo cognitivo de representação da realidade.
4
Diagnóstico
Para um diagnóstico médico preciso do Transtorno Autista, a criança deve ser muito bem
examinada, tanto fisicamente quanto psico-neurologicamente. A avaliação deve incluir
entrevistas com os pais e outros parentes interessados, observação e exame psico-mental e,
algumas vezes, de exames complementares para doenças genéticas e ou hereditárias.
De maneira mais ou menos comum, esses Transtornos se manifestam nos primeiros anos de
vida e, freqüentemente, estão associados com algum grau de Retardo Mental. Os Transtornos
Invasivos do Desenvolvimento são observados, por vezes, juntamente com um grupo de várias
outras condições médicas gerais, como por exemplo, com outras anormalidades
cromossômicas, com infecções congênitas e com anormalidades estruturais do sistema
nervoso central.
Embora termos como "psicose" e "esquizofrenia da infância" já tenham sido usados no
passado com referência a indivíduos com essas condições, evidências consideráveis sugerem
que os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento são distintos da Esquizofrenia, entretanto,
um indivíduo com Transtorno Invasivo do Desenvolvimento ocasionalmente pode, mais tarde,
desenvolver também a Esquizofrenia
A. Um total de seis (ou mais) ítens de (1), (2) e (3), com pelo menos dois de (1), um de (2) e
um de (3):
(1) prejuizo qualitativo na interação social, manifestado por pelo menos dois dos seguintes
aspectos:
(a) prejuizo acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais tais como contato
visual direto, expressão facil postura corporais e gestos para regular a interação social.
(b) fracasso em desenvolver relacionamentos com seus pares apropriados ao nível do
desenvolvimento
(c) falta de tentativa espontânea de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras
pessoas (por ex., não mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse) falta de reciprocidade
social ou emocional
(2) prejuízos qualitativos da comunicação, manifestados por pelo menos um dos seguintes
aspectos:
(a) atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem falada (não acompanhando por
5
uma tentativa de compensar através de modos a alternativos de comunicação tais como gestos
ou mímica)
(b) em indivíduos com fala adequada, acentuado prejuizo na capacidade de iniciar ou
desenvolver uma conversação
(c) uso estereotipado e repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática, falta de jogos ou
brincadeiras de imitação social variados e espontâneos apropriados ao nível do
desenvolvimento
(3) padrões restritos e repetitivos de comportamentos,. interesses, e atividades, manifestados
por pelo menos um dos seguintes aspectos:
(a) preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesse,
anormais em intensidade ou foco
(b) adesão aparentemente inflexível a rotinas ou rituais específicos e não-funcionais
(c) maneiras motores estereotipados e repetitivos (por ex., agitar ou torcer mãos ou dedos, ou
movimentos complexos de todo o corpo)
(d) preocupação persistente com partes de objetos
B. Atrasos ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas, com início
antes dos 3 anos de idade; (l) interação social, (2) linguagem para fins de comunicação social,
ou (3) jogos imaginativos ou símbolos.
C. A perturbação não é melhor explicada por Transtorno de Rett ou Transtorno Desintegrativo
da Infância.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), através de sua Classificação Internacional das
Doenças, 10ª revisão (CID.10), refere-se ao Autismo Infantil (ou síndrome de Kanner) como
uma Síndrome existente desde o nascimento ou que começa quase sempre durante os trinta
primeiros meses, onde as respostas aos estímulos auditivos e às vezes aos estímulos visuais
são anormais, havendo, habitualmente, graves dificuldades de compreensão da linguagem
falada. A fala é atrasada e, quando desenvolve, caracteriza-se por ecolalia, inversão de
pronomes, imaturidade da estrutura gramatical e incapacidade de empregar termos abstratos.
Geralmente há uma alteração do uso social da linguagem verbal e gestual. Os problemas de
relação com os outros são os mais graves antes dos 05 anos de idade e comportam
principalmente um defeito de fixação do olhar, das ligações sociais e da atividade de brincar.
A CID.10 fala do comportamento ritualizado do autista, com hábitos anormais, resistências às
mudanças (sameness), apego à objetos singulares e brincadeiras estereotipadas. A
capacidade de pensamento abstrato ou simbólico e de fazer fantasias está muito diminuída
neste transtorno. O nível de inteligência varia do retardo profundo ao normal ou acima do
normal. O desempenho é habitualmente melhor para as atividades que requerem aptidões
mnêmicas ou visoespaciais automáticas do que para as que necessitam das aptidões
simbólicas ou lingüísticas.
Portanto, sobre o Autismo Infantil a CID.10 diz tratar-se de "um transtorno invasivo de
desenvolvimento definido pela presença de desenvolvimento anormal e/ou comprometido que
se manifesta antes da idade de 3 anos e pelo tipo característico de funcionamento anormal em
todas as três áreas de interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo.
Sublinha que o transtorno ocorre em garotos três ou quatro vezes mais freqüentemente que em
meninas.
6
Os interesses da criança autista costumam ser anormais ,principalmente, em seu foco e
intensidade. Por exemplo, indivíduos autistas podem aprender uma vasta quantidade de
informações sobre um determinado assunto, tal como carros ou novelas, memorizando uma
gama de informações e conversando de forma insistente e estereotipada sobre o assunto por
eles escolhido. Em sua atividade lúdica, costumam focar seu interesse em apenas um
determinado brinquedo ou determinada maneira de brincar (ex.: ficam enfileirando os carrinhos
durante horas) .
Os indivíduos autistas apresentam uma insistência na ‘mesmice’, que se apresenta pelo seu
comportamento inflexível e suas rotinas e rituais não funcionais, por exemplo, costumam seguir
sempre determinados caminhos até a escola, têm rituais para dormir ou se alimentar.
Mudanças no ambiente que a criança costuma freqüentar podem causar episódios de agitação
psicomotora e agressividade. Mudanças mínimas no ambiente costumam causar quadros mais
severos de agitação do que mudanças maiores. Por exemplo, uma menino autista de 5 anos
chorou durante quase uma hora até sua mãe perceber que havia retirado um livro de sua
estante; ao ter o livro reposto, parou de chorar em segundos.
No entanto cada vez mais estão a surgir novas teorias e novas formas de aliviar e melhorar tais
problemas.
Texto 2
7
A observação de pessoas e crianças com dislexia, autismo, hiperactividade, desordens de
atenção, problemas de aprendizagem e muitas outras condições tem mostrado a existência
de disfunções no corpo e no sistema sacro craniano.
Mais, tem-se visto que a correcção dessas disfunções resultam num melhoramento bastante
grande das condições (dislexia, autismo, hiperactividade, desordens de atenção, problemas de
aprendizagem, agressividade, maus comportamentos, depressão, etc.) que as pessoas ou
crianças apresentam.
Infelizmente muitas das disfunções existentes no corpo ou no sistema sacro craniano não são
detectáveis nos exames que actualmente se fazem e apenas podem ser detectadas e
corrigidas por pessoas que são treinadas para o efeito.
Uma vez que essas disfunções não são visíveis nos exames e uma vez que são muito poucas
as pessoas treinadas na sua detecção e correcção, estas disfunções passam completamente
despercebidos da grande maioria dos profissionais de saúde. E é desta forma que apenas se
detectam as consequências ou os resultados dos maus funcionamentos do corpo e do sistema
sacro craniano, mas não as suas causas ou origens.
São as alterações no corpo e no sistema sacro craniano que muitas das vezes criam
alterações no funcionamento do sistema nervoso.
Se o corpo não está bem, ele acaba por criar um desconforto constante que acaba por esgotar
e alterar todo o sistema nervoso e mental.
Mais; se o corpo não está bem ele interfere, afecta e altera todo o funcionamento do sistema
sacro craniano o qual por sua vez altera todo o sistema nervoso e mental.
8
Problemas ou disfunções no sistema sacro craniano alteram o funcionamento do
sistema nervoso com as consequências que daí advêm:
É assim que a Terapia Sacro Craniana (ou Crânio Sacral) tem sido vista como um meio de
ajudar nestes problemas uma vez que melhora todo o funcionamento do sistema sacro
craniano que é o meio onde o sistema nervoso vive, funciona e se desenvolve. Nos EUA tem
sido usada desde os anos 80 e na Europa (incluindo Portugal) desde os anos 90 com muito
bons resultados em inúmeros casos.
Outra terapia muito boa é a Libertação Mio Fascial a qual para além de trabalhar o sistema
sacro craniano, à semelhança da Terapia Sacro Craniana, também trabalha todo o corpo
sobretudo toda a parte muscular e toda a fáscia (tecido conectivo) de todo o corpo. Esta é uma
terapia mais global e mais completa uma vez que trabalha todo o corpo sem excepções, pois a
fáscia (tecido conectivo) existe em todo o corpo.
A fáscia é o tecido conectivo que liga e mantém ligado todo o corpo, sendo esse tecido o
responsável pelos muitos problemas de saúde que não reagem positivamente aos tratamentos
clássicos apesar das boas técnicas e dos bons profissionais que as aplicam. Este tem sido um
tecido descurado uma vez que não existe qualquer exame ou análise que detecte as alterações
nele existentes ou seja, não se conseguem ver nem determinar quaisquer alterações nos
exames normais que se fazem. Apenas o microscópio electrónico consegue ver essas
alterações mas elas só se conseguem compreender quando se fazem comparações entre
tecidos. De outro modo, apenas profissionais experientes conseguem detectar e corrigir as
alterações existentes na fáscia (tecido conectivo), levando o corpo e o sistema sacro craniano
a um funcionamento mais normal e mais correcto.
Estas duas terapias visam detectar e corrigir disfunções no corpo e no sistema sacro craniano
procurando desta forma corrigir ou melhorar as causas do mau funcionamento quer do corpo
quer do sistema sacro craniano (meninges, liquido céfalo-raquidiano e os ossos envolventes -
sacro e crânio).
9
erradas e a pessoa ou criança agem de uma maneira incorrecta. Enquanto não se corrigir esta
situação não se pode esperar bons resultados das terapias e trabalhos que se façam.
É assim que as duas terapias acima visam corrigir o corpo e o sistema sacro craniano e dessa
forma corrigir as causas que estão por detrás da percepção que o seu sistema proprioceptivo
tem acerca do seu corpo e de tudo aquilo que rodeia a pessoa ou criança.
No entanto mesmo sem corrigir as causas, pode-se corrigir a maneira como os disléxicos
percepcionam o seu corpo, o mundo e as palavras através do uso de lentes prismáticas e de
correcções posturais, conhecimentos em que Portugal é pioneiro, exportando e dando
formação para todo o mundo apesar de em Portugal ainda serem coisas que se mantêm
desconhecidas ou ignoradas. No entanto os seus resultados são imediatos e eficazes.
Quanto ao autismo, ele tem sido visto como um problema neurológico e as únicas terapias que
actualmente conheço que melhoram esta condição são as duas acima (Terapia Sacro Craniana
e Libertação Mio Fascial) aplicando-as normalmente ou mesmo dentro de água, ou mesmo
com o uso de golfinhos.
SUGESTÃO BIBLIOGRÁFICA
1. AMERICAN PSYCMATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders. Fourth Edition, Washington, DC, American Psychiatric Association, 1995
(Intemational Version).
2. ARAUJO, C..A. Teorias cognitivas e afetivas. ln: Schwartzman, J.S., Assumpção Jr. Autismo
Infantil. São Paulo: Memnon, 1995.
3. ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA, Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais. (DSM-IV). Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
4. CLASSIFICAÇÃO de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10; Descrições
clínicas e diretrizes diagnosticas. Porto Alegre: Artes Médicas. 1.993.
5. JGILLBERG, C. The neurobiology of infantile autism. Journal of Child Psychology and
Psychiatry. n 29, 1988.
6. KANNER, L. Autistic disturbance of affective contact. Nerv. Child, v2, p.217-250, 1943.
7. KANNER, L. Problems of nosology and psychodinamics in early infantile autism J Am.
Orthopsychit., v.l9, 1949.
8. KANNER, L., EISENBERG L. Notes on the follow-up studies of autistic children.
Psychopathology of Childhood, 1.955.
9. LEBOVICI, S., KESTEMBERG, E. A evolução da Psicose Infantil. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1985.
10. LEWIS, M. Tratado de Psiquiatria da Infância e Adolescência. Porto Alegre: Ed. Artes
Médicas, 1995.
11. LIPPI, J.R.S., TORRES, V.M. O perfil multidimensional do bebê Autista. In: LIPPI, J.R.S.,
CRUZ, A.R. Psiquiatria Infantil: Estudo Multidisciplinar. Brasilia: Disam 1987.
12. MAZET, P., LEBOVICI, S. Autismo Autismo e psicoses da criança. Porto Alegre: Artes
Médicas. 1991.
10
11