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Estratégia

CONCURSOS

Aula 03
Passo Estratégico
Direito Penal p/ ABIN
Livia vieira

Do Concurso de Pessoas

Introdução ................................................................................. 01-01

Análise Estatística ....................................................................... 02-02

Análise da s Questões ................................................................. 03-15

Pontos de destaque .................................................................... 16-17

Questionário .. .. . .. . .... ............ ................ .. .......... .... ... ... .... .. ... ... .. . 17-24

Conclusão .................................................................................. 25-25

Referências Bibliográficas ............................................................. 26-26

Adendo - Código Penal. ............................................................... 27-28

Oi pessoal, como estão nos estudos? Espero que o Passo Estratégico


esteja auxiliando vocês na preparação para a prova. Hoje daremos
continuidade às análises estatísticas dos assuntos de Direito Penal.

Neste relatório, vamos analisar o assunto "Do concurso de pessoas" .


Esse tema vem previsto no Título IV, nos arts. 29 a 31, do Código
Penal.

Dito isso, vamos ver como o tópico foi exigido nas provas analisadas e
quais os pontos que merecem uma atenção especial nos seus estudos.

Vamos à análise!

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Análise Estatística

Total de Total de questões em % de incidência


questões de que o assunto foi do assunto nas
Assunto
Direito Pena I efetivamente abordado questões da
nas provas nas provas banca

Do
concurso 207 10 4,81°/o
de pessoas

Verificamos que as provas que serviram de parâmetro para a


contagem cobraram um total de 207 questões sobre Direito Penal,
sendo que 10 dessas questões versaram sobre o tema "Do concurso
de Pessoas", o que corresponde a 4,81 °/o.

É dizer, o assunto do nosso relatório de hoje possui um nível de


cobrança intermediário nas provas se comparado aos demais
assuntos da matéria, o que torna relevante seu estudo.

Veremos, então, como a banca costuma explorá-lo, para que você


possa organizar o estudo do assunto:

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Análise das Questões

Feita análise estatística em si, a partir de agora veremos quais são as


peculiaridades das questões cobradas pela banca sobre o tema.

Para isso, selecionei algumas questões de prova recentes sobre o


assunto:

(2017 - CESPE - SERES/PE - AGENTE DE SEGURANÇA


PENITENCIÁRIA)

No que diz respeito a concurso de pessoas, assinale a opção correta


de acordo com a doutrina e a jurisprudência dos tribunais superiores.

a) A cooperação dolosamente distinta não permite a aplicação


diferenciada de penas para aqueles que participam do crime.

b) Só o servidor público pratica peculato, não podendo responder


pelo crime o partícipe que não tenha a mesma condição pessoal.

c) É absolutamente impossível o concurso de pessoas nos crimes


culposos.

d) Na sentença condenatória, o juiz deve sempre aplicar penas iguais


para o autor, o coautor e o partícipe.

e) O crime de rixa, por ser plurissubjetivo, só se realiza com a


participação de três ou mais pessoas.

GABARITO LETRA E.

Crimes plurissubjetivos são aqueles que SÓ podem ser praticados por


mais de uma pessoa em concurso. Tal exigência encontra-se descrita
no próprio tipo penal. Também são conhecidos como CRIMES DE
CONCURSO NECESSÁRIO, pois só existem se houver o concurso de
pessoas exigido no tipo penal.

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Dentro dos crimes de concurso


necessário (ou plurissubjetivos), há
INOO MAlS
FUNDO! ainda uma classificação, que os
subdividem em:

./ Crimes de concurso necessário de condutas paralelas:


aqui os agentes atuam em comum acordo, visando um mesmo
resultado criminoso. A doutrina costuma elencar como exemplo o
crime de associação criminosa, descrito no artigo 288, do CP 1 ;

./ Crimes de concurso necessário de condutas


convergentes: aqui as condutas se fundem gerando o resultado
ilícito. A doutrina costumava elencar como exemplo o cnme de
adultério. Atualmente, costuma dar como exemplo o crime de
bigamia, previsto no artigo 235, do CP2 .

./ Crimes de concurso necessário de condutas


contrapostas: são os crimes nos quais os agentes envolvidos agem
uns contra os outros. A doutrina costuma elencar como exemplo o
crime de rixa, previsto no artigo 137, do CP3 , já que sua

1 Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de


cometer crimes: (Redação dada pela Lei no 12.850, de 2013) (Vigência)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos

2 Art. 235 - Contrai r alguém, sendo casado, novo casamento:


Pena - reclusão, de dois a seis anos .

3
Art. 137 - Participar de rixa, salvo para separar os contendores:

Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa.

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configuração pressupõe a troca de agressões reciproca e


concomitante entre os agentes.

FIQUE
atento!
Ainda quanto à questão, peço atenção de vocês a alternativa B, já
que essa temática costuma aparecer muito nas provas.

De acordo com o artigo 30, do CP, "Não se comunicam as


circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando
elementares do crime."

Assim, em regra, a circunstância de caráter pessoal (ser funcionário


público), não se comunica aos demais agentes que participaram da
conduta criminosa.

Então, porque a alternativa "B" está errada?

Porque ser funcionário público é elementar na caracterização do


crime de peculato 4 , comunicando-se, deste modo, aos demais
agentes que praticaram o crime.

Deste modo, o partícipe, no crime de peculato, também vai responder


por este crime mesmo que não seja funcionário público, em virtude
da regra contida no artigo 30, do Código Penal, parte final.

4 Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro


bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou
desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

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(2016- CESPE - PC/PE - ESCRIVÃO DE POLÍCIA)

A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção correta.

(a) Em relação à participação no concurso de pessoas, a legislação


penal brasileira adota a teoria da acessoriedade mínima.

(b) Situação hipotética: José, gerente de loja, mesmo ciente de que


um dos vendedores subtraía dinheiro do caixa, nada fez para impedir
o crime, agindo sem liame subjetivo e intenção de obter vantagem
econômica. Assertiva: Nessa situação, o gerente responderá em
coautoria pelo crime de furto, com ação omissiva.

(c) Em se tratando de crimes plurissubjetivos, como, por exemplo, o


crime de rixa, não há que se falar em participação, já que a
pluralidade de agentes integra o tipo penal: todos são autores.

( d) Situação hipotética: O motorista João e sua mulher, Maria,


trafegavam por uma rodovia, quando ambos, deliberadamente,
deixaram de prestar socorro a uma pessoa gravemente ferida, sem
que houvesse risco pessoal para qualquer um deles. João foi
instigado por Maria, que estava no banco do carona, a não parar o
veículo, e, por fim, em acordo de vontades com Maria, assim
efetivamente procedeu. Assertiva: Nessa situação, João responderá
como autor pelo crime de omissão de socorro e Maria será tida como
inimputável.

(e) Haverá participação culposa em crime doloso na situação em que


um médico, agindo com negligência, fornece ao enfermeiro
substância letal para ser ministrada a um paciente, e o enfermeiro,
embora percebendo o equívoco, decide ministrá-la com a intenção de
matar o paciente.

GABARITO LETRA C.

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Mais uma questão em que o CESPE cobrou o conhecimento dos


crimes plurissubjetivos.

Crimes unissubjetivos ou monossubjetivos: São os crimes que


podem ser praticados por uma só pessoa, mas nada impede que
sejam praticados por mais de uma pessoa. Nesses casos, se duas ou
mais pessoas resolvem praticar um crime unissubjetivo, elas serão
coautoras do crime. Ex: homicídio, estupro, roubo.

Crimes plurissubjetivos: são aqueles que SÓ podem ser praticados


por mais de uma pessoa em concurso. Tal exigência encontra-se
descrita no próprio tipo penal. Também são conhecidos como CRIMES
DE CONCURSO NECESSÁRIO, pois só existem se houver o concurso
de pessoas exigido no tipo penal.

'
INDO MAIS No nosso ordenamento jurídico as
FUNDO! formas de concurso de pessoas são
COAUTORIA e PARTICIPAÇÃO.

Na coautoria duas ou mais pessoas, conjuntamente, praticam a


conduta descrita no tipo penal.

Na participação, um dos agentes não realiza o ato de execução


descrito no tipo penal, mas, de alguma forma, concorre
intencionalmente para o crime.

A participação está regulamentada no artigo 29 do Código Penal,


norma de extensão que permite a aplicação de pena aos partícipes, já
que, para estes, não existe pena prevista no tipo penal.

"Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas


penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação
dada pela Lei no 7.209, de 11 .7.1984)

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§ 1 o - Se a participação for de menor importância, a pena pode


ser diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei no
7.209, de 11 . 7.1984)

§ 20 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime


menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será
aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado
mais grave. (Redação dada pela Lei no 7. 209, de 11.7.1984)."

Teorias da acessoriedade na participação:

• Teoria da Acessoriedade Mínima: basta que o partícipe


concorra para um fato típico, ainda que não seja antijurídico.

• Teoria da Acessoriedade Limitada : o partícipe deve


colaborar para a prática de um fato típico e antijurídico.

• Teoria da Acessoriedade extremada : só haverá crime para


o partícipe se o autor principal tiver cometido um fato típico,
antijurídico e culpável.

• Teoria da hiperacessoriedade: para que o partícipe seja


punido, é preciso que o autor seja culpável, que tenha cometido
fato tópico e antijurídico e, ainda, seja punível.

A doutrina adota a Teoria da Acessoriedade limitada em


relação à participação no caso de concurso de pessoas.

Teorias quanto ao concurso de pessoas

São teorias que tratam da punição dos agentes envolvidos na


conduta criminosa:

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> Teoria unitáriajmonista: todos os que colaboram para


determinado resultado criminoso incorrem no mesmo crime,
havendo uma única tipificação.

> Teoria dualista: nos casos de participação existem dois


crimes, sendo que um deles é praticado pelo autor, e o outro é
praticado pelo partícipe;

> Teoria pluralista: cada um dos envolvidos responde por um


crime autônomo, havendo uma pluralidade de fatos típicos.

E qual foi a teoria adotada pelo Código Penal?

O Código Penal, no artigo 29, adotou, como regra, a Teoria


Unitária, j á que todos os envolvidos serão enquadrados no mesmo
tipo penal, havendo diferenças em relação à pena imposta a cada
um .

(2016 - CESPE - PC/PE - AGENTE DE POLÍCIA)

Roberto, Pedro e Lucas planejaram furtar uma relojoaria. Para a


consecução desse objetivo, eles passaram a vigiar a movimentação
da loja durante algumas noites. Quando perceberam que o lugar era
habitado pela proprietária, uma senhora de setenta anos de idade,
que dormia, quase todos os dias, em um quarto nos fundos do
estabelecimento, eles desistiram de seu plano. Certa noite depois
dessa desistência, sem a ajuda de Roberto, quando passavam pela
frente da loja, Pedro e Lucas perceberam que a proprietária não
estava presente e decidiram, naquele momento, realizar o furto.

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Pedro ficou apenas vigiando de longe as imediações, e Lucas entrou


na relojoaria com uma sacola, quebrou a máquina registradora,
pegou o dinheiro ali depositado e alguns relógios, saiu em seguida,
encontrou-se com Pedro e deu-lhe 10% dos valores que conseguiu
subtrair da loja.

Na situação hipotética descrita no texto,

(a) Pedro e Lucas serão responsabilizados pelo mesmo tipo penal e


terão necessariamente a mesma pena.

(b) o direito penal brasileiro não distingue autor e partícipe.

(c) Pedro, partícipe, terá pena mais grave que a de Lucas, autor do
crime.

( d) Roberto será considerado partícipe e, por isso, poderá ser punido


em concurso de pessoas pelo crime praticado.

(e) se a atuação de Pedro for tipificada como participação de menor


importância, a pena dele poderá ser diminuída.

GABARITO LETRA E.

Nesta questão a banca explorou o tema "participação de menor


importância", que vem prevista no artigo 29, § 10, do CP :

Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas


penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação
dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)

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§ 1 o - Se a participação for de menor importância, a pena pode


ser diminuída de um sexto a um terço. (Redacão dada pela Lei no
7.209, de 11.7.1984)

A configuração da participação de menor importância será realizada


no caso concreto pelo juiz, que verifica se a contribuição da pessoa
para o crime foi pequena, não merecendo a mesma penalidade que
os demais envolvidos.

Nos casos da participação de menor importância, o crime é o mesmo


para todos os envolvidos (aplicação da teoria unitária), havendo
apenas uma redução de pena para o partícipe cuja contribuição para
o delito tenha sido menor.

No Código Penal Militar há a figura da


participação de somenos
tome nota! importância, prevista no artigo 53, §
30 daquele diploma legal, sendo
considerada uma atenuante, e não causa de diminuição de pena,
como é a participação de menor importância no Código Penal
comum.

Atenuação de pena

§ 30 A pena é atenuada com relação ao agente, cuja


participação no crime é de somenos importância.

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(2016 - CESPE - TCE/PA - AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO -


FISCALIZAÇÃO - DIREITO)

Cada item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de


uma assertiva a ser julgada de acordo com o Código Penal, com a
legislação penal extravagante e com a jurisprudência do STJ.

Pedro, funcionário público, solicitou a Maria a quantia de R$ 10.000


para não lavrar auto de infração decorrente de ato ilícito descoberto
durante fiscalização fazendária. Ao perceber que teria que pagar uma
multa de mais de R$ 20.000, Maria prontamente concordou com a
proposta e realizou o pagamento. Nessa situação, Maria responderá
como partícipe do delito de corrupção passiva, uma vez que, quanto
ao concurso de agentes, o Código Penal adotou exclusivamente a
teoria unitária do crime.

ERRADO.

Teorias quanto ao concurso de pessoas

São teorias que tratam da punição dos agentes envolvidos na


conduta criminosa:

)- Teoria unitária/monista: todos os que colaboram para


determinado resultado criminoso incorrem no mesmo crime,
havendo uma única tipificação.

)- Teoria dualista: nos casos de participação existem dois


crimes, sendo que um deles é praticado pelo autor, e o outro é
praticado pelo partícipe;

)- Teoria pluralista: cada um dos envolvidos responde por um


crime autônomo, havendo uma pluralidade de fatos típicos.

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O Código Penal, no artigo 29, adotou, como regra, a Teoria


Unitária, já que todos os envolvidos serão enquadrados no mesmo
tipo penal, havendo diferenças em relação à pena imposta a cada
um.

Apesar disso, existem exceções à adoção da teoria unitária previstas


no Código Penal, como, por exemplo, a adoção da teoria pluralista
no artigo 29, § 20, do Código Pena1 5 , em que cada um vai responder
por um crime autônomo.

E, no caso da questão, Pedro, funcionário público que solicitou a


quantia, responderá pelo crime de corrupção passiva 6 , e Maria, que
não tomou a iniciativa de oferecer a vantagem, não comete crime
nenhum, sendo sua conduta considerada ATÍPICA.

Se Maria tivesse cometido o crime de corrupção ativa e Pedro


corrupção passiva, seria mais um exemplo de aplicação da teoria
pluralista no Código Penal, já que cada um responderia por um crime
diverso.

5 20 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á


aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter
sido previsível o resultado mais grave. ( Redacão dada pela Lei no 7 .209 , de
11.7. 1984 )
6 Corrupção passiva

Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente,


ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

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(2015 - CESPE - TRE/GO - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA


JUDICIÁRIA)

Julgue o item seguinte, a respeito de concurso de pessoas, tipicidade,


ilicitude, culpabilidade e fixação da pena.

Caso um indivíduo obtenha de um amigo, por empréstimo, uma arma


de fogo, dando-lhe ciência de sua intenção de utilizá-la para matar
outrem, o amigo que emprestar a arma será considerado partícipe do
homicídio se o referido indivíduo cometer o crime pretendido, ainda
que este não utilize tal arma para fazê-lo e que o amigo não o
estimule a praticá-lo.

ERRADO.

A questão exigia do aluno conhecimento acerca dos requisitos para o


concurso de agentes:

../ Pluralidade de condutas;

../ Liame subjetivo entre os agentes;

../ Relevância causal das condutas;

../ Unidade de infração .

Quanto ao terceiro requisito (relevância causal), importante destacar


que apenas as condutas que tenham efetivamente contribuído para o
resultado é que poderão responder pelo delito.

No caso da questão, a conduta do amigo em emprestar a arma de


fogo não contribuiu para o resultado, já que o agente não utilizou a
arma para o cometimento da infração penal, descartando-se, assim,
a participação.

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(2013 - CESPE - MPU - ANALISTA - DIREITO)

Tratando-se de concurso de agentes, quando comprovada a vontade


de um dos autores do fato em participar de crime menos grave, a
pena será diminuída até a metade, na hipótese de o resultado mais
grave ter sido previsível, não podendo, contudo, ser inferior ao
mínimo da pena cominada ao crime efetivamente praticado.

ERRADA.

Mais uma questão em que a banca explorou o tema "participação de


menor importância", previsto no artigo 29, § 10, do CP:

Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas


penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação
dada pela Lei no 7.209, de 11.7. 1984)

§ 1 o - Se a participação for de menor importância, a pena pode


ser diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei no
7.209, de 11.7.1984)

A configuração da participação de menor importância será realizada


no caso concreto pelo juiz, que verifica se a contribuição da pessoa
para o crime foi pequena, não merecendo a mesma penalidade que
os demais envolvidos.

Nos casos da participação de menor importância, o crime é o mesmo


para todos os envolvidos (aplicação da teoria unitária), havendo
apenas uma redução de pena para o partícipe cuja contribuição para
o delito tenha sido menor.

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Pontos de Destaque

Como se trata de um assunto


FIQUE relativamente pequeno do nosso
atento! edital, sugiro que você memorize os
artigos 29 a 31, do Código Penal,
tendo especial atenção à:

./Participação de menor importância, que pode resultar em


diminuição da pena de um sexto a um terço (§10 do art. 29 do CP);

./ Diferença entre os crimes u n issu bjetivos e


plurissubjetivos;

./ expressões como "na medida de sua culpabilidade"' (art. 29,


caput parte final), "se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado"
(art. 31, parte final), "essa pena será aumentada até a metade na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave" (§20 do art. 29
do CP), pois são expressões que a banca pode alterar, fazendo
com que o candidato desatento erre .

./O artigo 30, que trata da incomunicabilidade das circunstâncias


e condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do
crime, sempre cai em prova! A exceção prevista na parte final do
artigo é muito cobrada pelo CESPE, principalmente quando retrata a
prática de crime por funcionário público com o auxílio de particular.

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A relação de temas que foi exposta


por nós refere-se aos assuntos que
tome nota! considero mais importantes, não
englobando todo o conteúdo
programático previsto em edital.

Assim, recomendo que você não deixe de ler seu material


didático para aprofundamento da matéria, passando pelos
pontos que não foram por nós mencionados neste relatório, de
forma a estudar todo o conteúdo programático previsto no
edital já publicado!

HORA DE

PRATICAR!

Questionário de Revisão

Nesta seção iremos apresentar os principais pontos do tópico


organizados em forma de questionário, com o objetivo de servir como
orientação de estudo, funcionando, portanto, como um check/ist,
com respostas simples, que devem ser guardadas pelo candidato.

Lembrando que neste momento vamos apenas passar pelos pontos


mais importantes da matéria sem, contudo, esgotar o tema. Deste
modo, como sempre digo, o estudo do material didático de vocês é
fundamental, não servindo o Passo Estratégico como um substituto
dele.

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Deixaremos para trazer questões no estilo como cobrado pela banca


no nosso simulado, que será no próximo relatório. Por ora, apenas
faremos um apanhado dos pontos mais básicos do assunto.

Para o aluno iniciante na disciplina sugiro que utilize o


questionário como uma orientação para destacar os pontos mais
importantes e que devem ser estudados de forma mais criteriosa.

Agora, para o aluno que já estudou a matéria, sugiro que utilize o


questionário como roteiro de revisão e, assim, eventualmente,
aperfeiçoe suas próprias anotações.

Questionário

Responda CERTO ou ERRADO às questões abaixo:

1. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime, incide


nas penas a este cominadas necessariamente como
coautor.

2. Se a participação for de menor importância, a pena pode


ser extinta.

3. Se algum dos partícipes quis participar de crime menos


grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste.

4. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de


caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

S. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo


disposição em contrário, não são puníveis, se o crime não
chega, pelo menos, a ser tentado.

6. Segundo a doutrina, a participação pode ocorrer por via


moral ou material.

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7. Qual a diferença entre induzimento e instigação, no que


diz respeito à participação?

8. Qual a diferença entre a participação de menor


importância e a cooperação dolosamente distinta?

9. Quais são os requisitos necessários para que se


caracterize o concurso de agentes?

10. É admitida a coautoria nos crimes de mão própria?

11. O que é autoria mediata~ E autoria colateral?

12. O que é a chamada participação impunível? Ela é prevista


no CP?

13. Qual a teoria adotada como regra pelo CP no art. 29


quanto ao concurso de agentes? Há exceção?

Questionário

Responda CERTO ou ERRADO às questões abaixo:

1. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime, incide


nas penas a este cominadas necessariamente como
coautor.

ERRADO. De acordo com o artigo 29, caput, do Código Penal,


"quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas
penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade". Ou
seja, pouco importa se é autor, coautor ou partícipe: em
qualquer caso, vai responder na medida de sua culpabilidade.

2- Se a participação for de menor importância, a pena pode


ser extinta.

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ERRADO. De acordo com o § 10, do artigo 29, do Código Penal,


"se a participação for de menor importância, a pena pode ser
diminuída de um sexto a um terço."

3- Se algum dos partícipes quis participar de crime menos


grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste.

ERRADO. O erro da questão está no uso da palavra "partícipe". O


§ 20, do Código Penal dispõe que "se algum dos concorrentes
quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena
deste; essa pena será aumerit!ada até metade, na hipótese de ter
sido previsível o resultado mais grave."

Trouxe essa questão para que você memorize exatamente a


redação legal.

4- Não se comunicam as circunstâncias e as condições de


caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

CERTO. A assertiva reproduz o que dispõe o artigo 30, do


Código Penal.

5- O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo


disposição em contrário, não são puníveis, se o crime não
chega, pelo menos, a ser tentado.

CERTO. É o que dispõe o artigo 31, do Código Penal.

6- Segundo a doutrina, a participação pode ocorrer por via


moral ou material.

CERTO. De acordo com a doutrina, a participação pode ocorrer


por via moral ou material, sendo que a participação moral se dá
por instigação ou induzimento, enquanto a participação material
ocorre por meio do auxílio ao autor do crime, facilitando a

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execução do delito, sem, contudo, executar ação nuclear do tipo


penal.

7. Qual a diferença entre induzimento e instigação, no que


diz respeito à participação?

A instigação ocorre quando o partícipe reforça a ideia já


existente na mente do autor, estimulando-o à prática
delituosa, sem nela tomar parte.

Já no induzimento, o P-· tícipe faz nascer no agente o


3
propósito, até então inexistente, de cometer o crime.

Enquanto o induzimento ocorre na fase de cogitação, a


instigação pode ocorrer na cogitação, nos atos preparatórios e
até durante a execução.

8. Qual a diferença entre a participação de menor


importância e a cooperação
dolosamente distinta?

A participação de menor
tome nota! importância está prevista no
artigo 29, § 10, do Código Penal, e
se trata de conduta que apenas contribui para a produção do
resultado, mas de forma menos enfática, devendo ser encarada
com menor rigor.

A participação de menor importância se aplica somente àquele


que praticou a conduta acessória, e não aos autores e coautores
(que praticam a conduta nuclear do tipo).

Já a cooperação dolosamente distinta, prevista no artigo 29,


§ 20, do Código Penal, ocorre quando há o desvio subjetivo de
condutas entre os agentes, de modo que um dos concorrentes

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do crime pretendia integrar ação criminosa menos grave do que


aquela efetivamente praticada.

Como consequência, não haverá a diminuição da pena de 1/6 a


1/3, como ocorre na participação de menor importância, mas
sim, será aplicada ao agente a pena do crime que
pretendia cometer, aumentada até a metade, na hipótese
de ter sido previsível resultado mais grave.

9. Quais são os requisitos ne - !ssários para que se caracterize


o concurso de agentes? a

Segundo a doutrina majoritária, o concurso de agentes ocorre


quando duas ou ma1s pessoas concorrem para a prática da
mesma infração penal, sejam na qualidade de autores ou
coautores, seja quando há autores e partícipes. Os requisitos do
concurso do agente são:

1- Pluralidade de agentes e de condutas;

2- Relevância causal das várias condutas;

3- Liame subjetivo entre os agentes (que é o vínculo psicológico


que une os agentes, que precisam estar conscientes de que
estão reunidos para a prática da mesma infração, sendo
irrelevante o prévio acordo);

4- Unidade de infração.

10. É admitida a coautoria nos crimes de mão própria?

A coautoria é incompatível com os crimes de mão própria, pois


estes somente podem ser cometidos por determinado agente
designado no tipo penal.

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Exige-se, assim, a atuação pessoal do sujeito ativo, que não


pode ser substituído por mais ninguém. Por se tratar de
infrações penais personalíssimas, não há a possibilidade de
divisão de tarefas.

Ressaltando que esse é o entendimento majoritário da doutrina,


mas é possível encontrarmos julgados e autores em sentido
contrário.

11. O que é autoria mediata- E autoria colateral?


5
O autor mediato é aquele que, apesar de não realizar
diretamente o tipo penal, comete o fato típico se utilizando de
outra pessoa como seu instrumento. Nestes casos, é preciso que
o agente detenha o domínio final do fato.

Exemplos de autoria mediata no CP: art. 20, §20 (erro


determinado por terceiro), art. 22 (coação moral irresistível e
obediência hierárquica), art. 62, III, segunda parte (instrumento
impunível em virtude de condição ou qualidade pessoal).

12. O que é a chamada participação impunível? Ela é prevista


no CP?

Consoante o art. 31 do CP, o ajuste, a determinação ou


instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário,
não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser
tentado.

A conduta do partícipe é acessória, dependente da ação do autor


para que adquira relevância penal. E, como regra, não se pune
um crime se não houve ao menos sua tentativa.

Então, o CP determinou que o partícipe só será punido se o autor


do crime der início à execução do delito para o qual tenha sido

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determinado ou auxiliado materialmente pelo partícipe. Contudo,


se o fato praticado pelo autor permanecer somente na fase de
cogitação ou nos atos preparatórios, a participação não será
punível.

Como conclusão, a doutrina majoritária entende não caber


tentativa de participação, pois se o partícipe estimula alguém a
cometer uma infração penal mas o autor não pratica qualquer
ato de execução tendente a consumar a infração penal, a
conduta do partícipe será considerada um indiferente penal.

13. Qual a teoria adotada como regra pelo CP no art. 29


quanto ao concurso de agentes? Há exceção?

O CP adotou, no art. 29, a teoria monista, segundo a qual há


apenas um único crime e todos que para ele concorreram serão
responsabilizados.

Contudo, em alguns dispositivos, o Código adotou a teoria


pluralista, por exemplo, no crime de aborto praticado por
terceiro com o consentimento da gestante, no qual, apesar de
concorrerem para o mesmo evento, a gestante responde na
forma do art. 124 e o terceiro pelo art. 126 do CP.

Segundo a teoria pluralista, a cada um dos agentes se atribui


uma conduta, um elemento psicológico e um resultado
específico, havendo delitos autônomos em relação a cada um
deles.

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Conclusão

Pessoal, encerramos aqui então o quarto relatório do "Passo


Estratégico" da disciplina Direito Penal.

No nosso próximo relatório faremos o primeiro simulado, onde serão


trazidas questões sobre os assuntos dos relatórios 00 a 03. Até lá!

Um grande abraço,

Livia Vieira.

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Referências Bibliográficas

- Estefam, André e Gonçalves, Victor Eduardo Rios. Direito Penal


Esquematizado. Editora Saraiva, 2017.

- Bitencourt, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, 20a edição,


Editora Saraiva, 2014.

- Greco, Rogério. Curso de Direito Penal, Parte Geral, 13a edição.


Editora Impetus, 2011.

- Greco, Rogério. Código Penal Comentado, 11 a edição . Editora


Impetus, 2017.

- Cunha, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal, Parte Geral, V.


Único, ga ed., Editora JuspodiVum, 2017.

- Cunha, Rogério Sanches. Código Penal para concursos, sa ed.,


Editora JuspodiVum, 2015.

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Adendo - Código Penal

Dispositivos do Código Penal sobre o Relatório 03:

TÍTULO IV
DO CONCURSO DE PESSOAS

Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide


nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
(Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)

§ 1o - Se a participação for de menor importância, a pena pode


ser diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei no
7.209, de 11.7.1984)

§ 20 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime


menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será
aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado
mais grave. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)

Circunstâncias incomunicáveis

Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de


caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. (Redação dada
pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)

Casos de impunibilidade

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Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio,


salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime
não chega, pelo menos, a ser tentado. (Redação dada pela Lei no
7.209, de 11.7.1984)

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