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Literatura Japonesa 3

Ernesto Sambuichi

Literatura Japonesa Moderna e Contemporânea


(近代文学 - Kindai Bungaku)

Por Ernesto Sambuichi

A divisão dos períodos


A Literatura Moderna compreende o período desde o início das Era Meiji, em 1868, até os dias atuais.
Após um longo período de fechamento do país, o capitalismo ocidental se desenvolveu no Japão em um curto período.
Por conta dessa rápida modernização e ocidentalização, o Japão deparou-se a diversas barreiras e contradições a uma
ocidentalização “forçada”. A Literatura, moldando-se a estas influências e limitações, apresentou-se sob diversas formas.
O Período Moderno pode ser dividido em dois outros subperíodos sendo o posterior chamado de Gendai (período
Contemporâneo). O período Gendai ou Contemporâneo, sob esta ótica de divisão, comumente tem como marco inicial o
fim da Primeira Grande Guerra Mundial, caracterizado como o período do crescimento da Literatura do Proletariado. Há
quem considere também o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1945, o início do período Gendai. Em estudos recentes, tem-se
discutido em não classificar a Literatura Contemporânea como subperíodo, indicando as grandes mudanças do Japão que
influenciaram sociedade, estrutura familiar, conceitos, e consequentemente a literatura em si após a década de 70 como
um período literário completamente distinto.

Literatura da Era Meiji


A transição
Os 20 primeiros anos da Era Meiji representam a transição do período anterior, Kinsei, ao período Moderno (Kindai).
Com a entrada e a conseqüente forte influência da cultura e do pensamento ocidental, estas condicionaram e
sedimentaram as características que se tornaram próprias do Período Moderno. Dentre as várias características podemos
citar:
(1) O significado da palavra “Literatura”, que até então tinha como centro o confucionismo da classe alta guerreira,
passou a adotar o conceito moderno genérico lingüístico-artístico, sendo o “shôsetsu” (“romance”) a principal forma
de expressão;
(2) Seguindo o movimento de democratização, por meio da popularização dos romances políticos, estudiosos em
Literatura como Tsubouchi Shoyo foram valorizados e tiveram o reconhecimento de seus trabalhos;
(3) Por influência das escolas e pelo desenvolvimento da impressão e da mídia de massa, temos uma rápida formação
de um grande público leitor.
É neste período também que as tentativas de substituir as tradicionais formas como o Kanshi e o Waka por novas
formas poéticas em verso(shintaishi) começam.
O início do período Kindai
A literatura japonesa apresentou substancialmente a sua cara moderna com Futabatei Shimei, que pesquisava o alto
realismo da Literatura Russa, e com Mori Ogai, que retornava ao país após estudar na Alemanha. Ogai desenvolveu com
vigor o movimento iluminista, com tendências românticas, sob forma de crítica, poesia, poemas traduzidos entre outros
gêneros. Este período, porém, foi curto e, com a formação da Constituição Imperial, que se baseava no regime nacional,
dentro em pouco tornou notável o espírito nacionalista. Com isto, a associação Ken’yusha de Ozaki Koyo ganhou grande
força, e a técnica literária aos moldes do período medieval dominou os círculos literários e perdurou até meados do fim
da Guerra Sino-Japonesa (1894~95).
Jovens poetas românticos, insatisfeitos com o Ken’yusha, tornaram-se membros centrais da revista “Bungakukai”, e
procuraram perseguir os seus ideais por meio de poesias e críticas, como Kitamura Tokoku, que terminou suicidando-se
na noite anterior ao fim da guerra Sino-Japonesa.
Os dez anos que compreenderam a Guerra Sino-Japonesa até a Guerra Russo-Japonesa não conseguiram dissipar o
feudalismo para que o capitalismo se desenvolvesse rapidamente, e as contradições da modernização se refletiram na
Literatura. Após a guerra, o florescimento literário de Higuchi Ichiyo, e a popularização de romances trágicos e de cunho
pessoal precederam o romance social (shakai shosetsu). Tão logo começaram os primeiros movimentos socialistas,
nasceu uma nova corrente de romances socialistas (shakaishugi shosetsu). Foi neste período também que os
pesquisadores literários voltaram-se com interesse sobre a “natureza”(shizen). Esta “natureza” está intimamente ligada
ao naturalismo de Èmile Zola.
Por outro lado, na poesia, a afirmação do ego e a sensualidade, características próprias do Romantismo, floresceram.
Shimazaki Toson e a ousada poetisa da revista “Myojo” Yosano Akiko se destacaram.

Formação do período Kindai


A literatura após a Guerra Russo-Japonesa, de Shimazaki Toson e Tayama Katai, abriu as portas para a formação do
período Kindai. O novo movimento literário chamado “Naturalismo”, dos destacados escritores Tokuda Shusei e
Masamune Hakucho, além da participação de críticos literários influentes como Shimamura Hogetsu, tornou-se
rapidamente no principal movimento literário e tão logo edificou a sua influência. Eliminando o estilo literário
(bungobuntai) dos romances, a linguagem coloquial, desde o movimento de unificação da língua falada e da escrita do
grupo de Futabatei, estabeleceu-se como forma estilística nos romances modernos graças ao Naturalismo. Esta influência
se fez presente também nos círculos poéticos, e experiências poéticas com estilo coloquial e verso livre foram realizadas.
No entanto, observando-se o propósito do Naturalismo de descrever a realidade como ela realmente é, este caminho do
confronto com a procura da raiz social das diversas contradições da realidade não foi seguida. A realidade deste
“Realismo” estava limitada a temas factuais em torno do próprio do escritor, o que acabou formando as bases de um tipo
de romance bem peculiar, chamado “watakushi shosetsu”. Com este direcionamento, o realismo como movimento
literário estava fadado à decadência.
Nesta mesma época, sem tomar parte deste tipo de “naturalismo”, duas figuras seguiram fiéis à originalidade própria
dos escritores: Natsume Soseki e Mori Ogai. Estes dois, em relação ao Estado e a burocracia, comportaram-se de
maneiras distintas, mas ambos demonstraram possuir visão ampla para uma crítica civilizada, além da rica educação que
corroborou para que fossem publicadas seguidamente obras de qualidade. A revista “Subaru”, na qual Ogai participou de
sua fundação e que tinha como ponto de apoio o movimento “Tanbi” (que procurava reivindicar a “beleza”), juntaram-
se também ao movimento o grupo de poetas de Kitahara Hakushu, além de lançarem no círculo literário Tanizaki
Jun’ichiro, que, ao lado de Nagai Kafu, é um dos escritores mais representativos deste movimento.

Era Meiji
Cronograma:
1868 – Restauração Meiji
1870 – Adoção de nome de família a todos os cidadãos.
1870~76 – SeiyôDôchûHizakurige, de Kanagaki Robun.
1871 – Instituição de prefeituras.
1871~72 – Aguranabe, de Kanagaki Robun(Literatura Iluminista – Keimô Bungaku).
1872 – Construção de estradas de ferro entre Shimbashi e Yokohama.
- Adoção do calendário solar; Adoção da política de educação universal; Incorporação das Ilhas Ryûkyû(Okinawa) ao
Império Japonês.
1873 – Sistema de alistamento militar universal.
1875 – Instituição do Senado e de Suprema Corte.
1882 – Shintaishisho, de Toyama Masakazu.
1885 – Estabelecimento do sistema de Gabinete.
1885~86 – Shosetsu Shinzui, de Tsuboichi Shôyô(Realismo); Movimento Keny’ûsha, de Ozaki Kôyô.
1887~89 – Ukigumo, de Futabatei Shimei; Início do Romantismo. Genbun Itchi.
1889 – Promulgação da Constituição e do Código da Família Imperial.(Constituição Meiji); Primeira Dieta Nacional.
Governo parlamentar.
1889 – Omokage, de Mori Ôgai.
1890 – Maihime, de Mori Ôgai.
1891 – Lançamento da revista literária Waseda Bungaku por Tsuboichi Shôyô.
1893 – Lançamento da revista Bungakkai, por Kitamura Tôkoku.
1894 - Guerra Sino-Japonesa.
1894 – Suicídio de Kitamura Tôkoku.
1895 – Tratado de Paz de Shimonoseki. Fim da Guerra Sino-Japonesa. O Japão anexa a ilha de Formosa
1895 – Takekurabe/Nigorie, de Higuchi Ichiyô.
1897 - Inicia-se o movimento de união comercial
1897 – Wakana-shu, de Shimazaki Tôson
1897~1902 – Konjikiyasha, de Ozaki Kôyô.
1898 – O primeiro partido político é criado.
1900 – Lançamento da revista Myôjô.
1901 – MidareGami, de Yosano Akiko.
1902 – Aliança Anglo-Japonesa.
1904~05 – Guerra Russo-Japonesa. O Japão derrota a Rússia.
1905 – - “Wagahai wa neko de aru”, de Natsume Sôseki.
1906 – Hakai, de Shimazaki Tôson; Kusamakura e e Botchan, de Natsume Sôseki.
1907 - Acordos Franco-Japonês e Russo- Japonês.
1907 – Futon, de Tayama Katai.
1909 – Revista Subaru e o movimento Tanbi; Sorekara, de Natsume Sôseki; Sumidagawa, de Nagai Kafû
1910 - Tratado de anexação da Coréia ao Japão.
1910 – revista Shirakaba e o movimento Shirakaba; Shisei, de Tanizaki Jun’ichirô.
1911 - Revisão da Aliança Anglo-Japonesa. São assinados os tratados de Amizade, Comércio e Navegação Nipo-
Americano, Anglo-Japonês e Teuto-Japonês.
1911~13 – Gan, de Mori Ogai.
1912 – Morte do Imperador Meiji. O príncipe Yoshihito torna-se o Imperador Taishô

Literatura da Era Taisho

Literatura da Era Taisho


A predominância no círculo literário do contraste entre o “Naturalismo” e o movimento “Tanbi” que se estendeu até
meados do fim da Era Meiji, só se dissipou com a entrada do movimento “Shirakaba”, dos representativos Mushanokoji
Saneatsu e Shiga Naoya. Surgidos da elite, conquistaram uma posição de destaque na primeira metade do período Taisho,
com um humanismo idealista e uma impetuosa afirmação do ego como particularidades do conteúdo de suas obras, além
da liberdade estilística que exclui completamente o estilo literário (bungo).
Takamura Kotaro, que havia saído do movimento “Tanbi” para se integrar ao movimento “Shirakaba”, cumpriu um
grande papel para concluir a poesia coloquial de verso livre, juntamente com Hagiwara Sakutaro.
Já na segunda metade do período Taisho, tanto o movimento “Tanbi” como também o movimento “Shirakaba”, que
observaram a realidade de determinada forma, sentiram uma forte propensão em reavaliar novamente esse olhar; o
surgimento de escritores como Akutagawa Ryunosuke e Kikuchi Hiroshi, que usaram como arma o intelecto; além da
corrente de escritores chamada de movimento Waseda; tudo isso contribuiu para que um grande número de novos
escritores surgisse. Apesar desse grande aumento, tanto os escritores do Naturalismo assim como os do movimento
“Shirakaba” renderam-se a um realismo direcionado ao “Watakushi shosetsu”, o que se poderia dizer que alcançaram a
ingenuidade como artistas, e também um profundo estancamento que não passou de número.

Era Taisho
Cronograma:
1912 – Início da Era Taishô
1913 – Abe Ichizoku, de Mori Ogai.
1914 – Entrada do Japão na I Guerra Mundial. Declaração de guerra à Alemanha.
1915 – Rasshômon, de Akutagawa Ryunosuke
1916 – Hana, de Akutagawa Ryunosuke
1917 – Tsuki ni Hoeru, de Hagiwara Sakutarô
1919 – Aru On’na, de Arishima Takeo
1921~37 – An’yakôrô, de Shiga Naoya
1921 – revista Tane maku hito, da literatura do Proletariado.
1923 – suicídio de Arishima Takeo. O grande Terremoto de Tóquio mata cerca de 100 mil pessoas.
1924 – Haru to Shura, de Miyazawa Kenji; revista Nikkô; revista Bungei Sensen; revista Bungei Jidai; movimento
Shin-kankaku.
1926 – Morte do Imperador Taishô. O príncipe Hirohito assume.

A passagem do período Moderno ao Contemporâneo


Após a 1ª Guerra Mundial, com a influência do marxismo, os movimentos trabalhistas e sociais se desenvolveram
rapidamente. Em meio a esses movimentos, a Literatura do Proletariado, portando uma nova argumentação sobre classes
na Literatura estremeceu o mundo literário do período Taisho. Este curso, que parte da revista “Tane maku hito” e segue
com a revista “Bungei Sensen”, ambas revistas da Literatura do Proletariado, gradualmente vai adensando suas cores
revolucionárias.
Por outro lado, outra corrente que buscava aniquilar a tradição do “watakushi shosetsu”, o movimento “Shinkankaku”,
do grupo de Yokomitsu Riichi e Kawabata Yasunari, assumiu uma postura contrária ao movimento da Literatura do
Proletariado, para defender a importância formal. Em suma, estes dois movimentos, como forças nascentes, acabam por
atingir os escritores da época, e abrem o caminho ao período Showa, dentro da História da Literatura. Os suicídios de
Arishima Takeo (1923) e Akutagawa (1927), dois importantes representantes dentre os escritores do período Taisho,
podem ser considerados como incidentes-símbolo do sofrimento daqueles do círculo literário da época, com a passagem
do período Kindai ao Gendai.

Literatura da Era Showa


Guerra e Literatura
Em 1928, a Literatura do Proletariado fundou o NAPF (Nippona Artista Proleta Federacio, em esperanto). Após sua
criação, a sua força aumenta cada vez mais e, com obras de grande vigor como as de Kobayashi Takiji, ganha também
poder de influência sobre os leitores intelectuais. No entanto, com a Guerra da Manchúria, em qual o governo decidira
invadir e abrir caminhos na China continental, o regime de repressão no Japão fora fortalecido, e os movimentos literários
que priorizavam a política foram considerados transgressores. Após isto, houve o ressurgimento dos escritores da época,
de “escritores convertidos”(tenko sakka), e de escritores e de comunidades Anti-Literatura do Proletariado, que aliada às
atividades de Kobayashi Hideo, caracterizaram o que foi chamado de “Bungei Fukko(“Renascença”). Apesar de surgir
com uma temporária vivacidade, esta “Renascença” não durou muito. Da Guerra Sino-Japonesa a Guerra do Pacífico (2ª
Guerra Mundial), a ampliação das intermináveis frentes de batalha, além do avanço do fascismo, provocaram a
supressão da liberdade de expressão.
A imposição de uma Literatura de política Nacional (Kokusaku Bungaku) e de exaltação do espírito de luta (Sen’i
Koyo Bungaku) para a proteção da consciência, fez-se do silêncio a maior barreira a ponto de destroçar a literatura, em
uma situação obscura sem precedentes que perdurou até a derrota do Japão na 2ª Guerra Mundial.

A Literatura do Pós-Guerra
Com a derrota do Japão na 2ª Guerra Mundial, a guerra deixou várias cicatrizes na alma, e a literatura renasceu com
novos alentos. Entre os principais temos o ressurgimento dos veterenos como Shiga e Tanizaki; o início da literatura da
democracia, representado por escritores do novo proletariado como Miyamoto Yuriko; os críticos e teóricos da literatura
reunidos em torno da revista “Kindai Bungaku”; a entrada de novos escritores do grupo “sengo”, de Noma Hiroshi e
Ooka Shohei; a popularização do grupo “Shingesaku”, de Dazai Osamu; a publicação de “Arechi”(“Terra Inóspita”), que
marca o início da poesia do pós-guerra. Além disso, as demais literaturas do pós-guerra, envoltos a problemas com o
surgimento de novas condições como crescimento das publicações jornalísticas, mais e mais novos escritores tem sido
lançados, o que perdura até os dias atuais.

Sobre o Ressurgimento dos literatos veteranos:


Assim que terminou a guerra, Shiga Naoya escreveu o seu “Hai’iro no Tsuki” (Lua Cinza) em 1946. Neste mesmo
ano, Nagai Kafu publica suas obras “Odoriko” (A dançarina), “Kunsho” (Condecoração) e “Ukishizumi” (Vicissitudes).
Tanizaki Jun’ichiro escreveu durante a guerra o seu romance longo “Sasame Yuki” (Neve Esparsa) e o concluiu em
1948. Já buscando mostrar a beleza tradicional do Japão, Kawabata Yasunari escreve “Yama no Oto” (O som da
montanha) e “Senbazuru” (As mil garças). Este segundo é publicado em 1949, sendo o primeiro iniciado também em
1949, porém concluído somente em 1954.

Sobre “Sasame Yuki”, de Tanizaki Jun’ichiro:


Esta obra foi primeiramente publicada na revista Chuo’koron (中央公論), em 1943, mas o seu conteúdo foi
considerado inapropriado para a época, o que fez com que a sua seqüência deixasse de ser publicada. Não obstante,
Tanizaki prosseguiu o seu trabalho e o seu primeiro volume foi publicado em 1944. Já no pós-guerra, o segundo volume
de “Sasame Yuki” foi publicado em 1947, e o terceiro e último tomo foi publicado em formato de folhetins na revista
feminina “Fujin koron”, até 1948.
Esta obra trata da estória de quatro irmãs de Osaka que estão morando em Ashiya, em Hyogo. As irmãs Tsuruko,
Sachiko, Yukiko e Taeko revelam no romance o trabalho e os costumes da família tradicional da região de Kansai.

Sobre “Yama no Oto”, de Kawabata Yasunari:


Este romance longo é a obra de referência de Kawabata no pós-guerra. O romance tem como protagonista um
funcionário medíocre e de idade, com 62 anos, chamado Shingo. Seu filho tem uma noiva chamada Kikuko, com o recato
e vigor de uma típica japonesa. Shingo sente-se consolado com Kikuko e Kawabata esmera-se em escrever este sutil
amor entre um idoso e a noiva de seu filho.

Sobre o movimento Shin-gesaku


Contra a moral do pós-guerra e a visão literária existente, o grupo de escritores que criaram obras a partir das atitudes
masoquistas e punitivas foi chamado de Shingesaku. Foi também chamado de Burai-ha. Oda Sakunosuke publica, em
1946, “Doyoufujin”, e no mesmo ano escreve a crítica “Kanousei no bungaku”, que se opõe à visão dos romances
publicados até então. No ano seguinte, Dazai Osamu critica os valores da época em seu “Viyon no Tsuma”, e, em 1947,
publica os romances “Shayou” e Ningen Shikkaku”, que desaprova a sociedade japonesa no pós-guerra. Já Sakaguchi
Ango publica “hakuchi” (1946) e “koi wo shiniiku” (1947), e a crítica “Darakuron” (1946), em qual narra o espírito
contra-valores da criatividade.

Sobre o romance de costumes:


Com a derrota do Japão na 2ª Guerra, romances que registraram as mudanças dos costumes na sociedade no pós-
guerra formam outra peculiaridade dessa época. Tamura Taijiro com “Nikutai no mon”, Ishizaka Yojiro com “Aoi
Sanmyaku”, Niwa Fumio com “Iyagarase no nenrei”, Funabashi Seiichi com Yukifujinezu”, e Inoue Tomoichiro com
“Zeppeki” representam o que ficou conhecido como Fuzoku Shosetsu”.

Era Showa
Cronograma:
1926 – Início da Era Showa
1926 – Izu no Odorikko, de Kawabata Yasunari.
1927 – Kappa, de Akutagawa Ryunosuke. Suicídio de Akutagawa Ryunosuke.
1928 – Shi to Shiron, modernismo japonês.
1929~35 – Yoake Mae, de Shimazaki Tôson.
1929 – Kani kôsen, de Kobayashi Takiji.
1930 – Kikai, de Yokomitsu Riichi.
1931 – O Japão conquista a provincial da Manchúria.
1935~37 – Yukiguni, de Kawabata Yasunari.
1937 – Inicia-se a Guerra entre Japão e China.
1941 – Inicia-se a Guerra do Pacífico. O Japão ataca Pearl Harbor.
1943~47 – Sasame Yuki, de Tanizaki Jun’ichirô.
1945 – Os EUA jogam bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki. Fim da 2ª Guerra Mundial. O Japão é derrotado.
1946 – lançamento da revista Kindai Bungaku, pelo movimento literário do pós-guerra.
1947 – Viyon no Tsuma e Shayô, de Dazai Osamu; revista Arechi; a nova Constituição Japonesa entra em vigor.
1948 – Ningen Shikkaku, de Dazai Osamu.
1949~54 – Yama no Oto, de Kawabata Yasunari.
1952 – Fim da ocupação dos Aliados no Japão.
1955 – Shiroi Hito, de Endo Shusaku.
1956 – Kinkakuji, de Mishima Yukio. O Japão torna-se membro da ONU.
1957 – Shisha no Ogori, de Oe Kezaburô.
1964 – Jogos Olímpicos de Tóquio.
1965~66 – Kuroi Ame, de Ibuse Masuji.
1968 – Kawabata Yasunari recebe o prêmio Nobel de Literatura.
1970 – Suicídio de Mishima Yukio. O Japão lança seu primeiro satélite espacial.
1972 – Suicídio de Kawabata Yasunari. Os EUA devolvem Okinawa ao Japão.
1978 – Tratado de paz e amizade entre Japão e China.

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