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Diagnóstico

Quisto Dentigeno
Associado a dente incluso
18-25 anos
Mais frequente na zona posterior da mandíbula
Imagem unilocular
Tratamento: Marsupialização
Ameloblastoma
25-30 anos
Zona posterior da mandíbula
Imagem multilocular
Fibroma Ameloblástico
<20 anos
Menos frequente associado a dente incluso
Zona dos premolares e molares
Tumor Odontogénico Adenomatoso
Mais frequente na zona dos caninos

Enucleação - do quisto com abordagem transoral


Anestesia geral, local, sedação consciente - Midazolam (po) 15mg 30-60 min antes
Dormicum

Bifosfonatos é o nome geral de uma classe de medicamentos usados na prevenção e no


tratamento da osteoporose.
Fosamax, Fosavance, Adrovance, Protelos, Adronat, Osseor, Sivatca, Bonviva e Zometa.

Em 2009, a EMA dá voz ao primeiro alerta para risco de osteonecrose dos maxilares nos doentes
medicados com bifosfonatos.
Utilização de BFF é muito frequente (metastases, osteoporose, cancro da próstata)
A cirurgia invasiva está contraindicada

Antibioterapia

Indicações para o uso de antibióticos:


o Edema para além do processo alveolar.
o Celulite
o Trismus
o Linfadenopatia.
o Febre
o Pericoronarite severa
o Osteomielite.

Situações em que o antibiótico não é necessário:


o Prescrição a pedido do doente.
o Odontalgia.
o Abcesso periapical.
o Alveolite seca
o Extracções múltiplas
o Pericoronarite simples
o Abcesso alveolar em drenagem

• Obter no tecido lesado a morte do agente infecioso com um efeito máximo e uma toxicidade
mínima
• Otimizar a escolha e a forma de administração do ATB de acordo com agente, local de infeção e
Acão do atb

AMOXICILINA 1g 8/8h
METRONIDAZOL 500mg 8/8h
CLINDAMICINA 300mg 6/6h
AMOXI/CLAV 2000mg 12/12h

Indicações para Anestesia Geral

 Doente não colaborante


 Cirurgia de duração elevada
 Zona não anestesiáveis
 Patologia médica

Preparação: Condições humanas- cirurgião, ajudante e instrumentista; anestesista


Condições logísticas- Instrumental adequado, Material de corte, rx
intraoperatório.

Preparação pré-operatória:
o Precoce- Análise de rotina, rx do tórax, ECG, consulta de anestesia
o Tardia- Dieta zero doze horas

Sedação consciente:
Midazolam
o via oral: ate 20mg
o 0,07-0,08 mg/kg, IM, 30-60 min antes da intervenção
o 1-1,5 mg IV, podendo repetir-se após 2 min
o Crianças entre 6 meses e 12 anos - via oral: 0,25-0,5 mg/kg (máximo 20mg)
- IM: 0,08 mg/kg/dose

Cuidados:
Antidepressivos
Outras benzodiazepinas
Dificuldade respiratória
Patologia cardíaca
Insuficiência Renal
Apneia do sono
Alcool

Flumazenil - Antídoto
0,2 mg EV durante 30 segundos
Cuidado com doentes epilépticos

Diagnóstico de uma Lesão Oral

 História clinica - HC geral, H da lesão, exame objectivo, exame radiográfico, estudos


laboratoriais, diagnóstico diferencial.
 Biópsia
 Exame objectivo local:
Localização da lesão
Nomenclatura da lesão (bolha, úlcera…)
Tamanho e forma
Única ou múltipla
Superfície
Cor
Aderências aos planos profundos e superficiais
Consistência
Flutuação
Pulsação
Gânglios regionais alterados

Biópsia
-Colheita de uma porção representativa ou da totalidade de determinada lesão em tecido
vivo para exame microscópico de modo a estabelecer um diagnóstico histológico.
- Preparação para a cirurgia: obtenção de dados; Informação ao doente
- Escolha do tipo de biópsia: esfoliativa, aspirativa, incisional, excisional.

Indicações:
 Qualquer lesão de duração superior a duas semanas sem etiologia aparente
 Qualquer lesão inflamatória aparentemente reactiva que não responda a
tratamento depois de 10-14 dias
 Alterações hiperqueratócitas nos tecidos superficiais.
 Qualquer tumefacção persistente visível ou palpável localizada sob tecidos
saudaveis.
 Alterações inflamatórias persistentes de causa desconhecida.
 Lesões que interfiram com a função normal (ex: fibromas)
 Lesões ósseas não especificas identificadas clinica/radiologicamente
 Qualquer lesão com características malignas

Lesões de Características Malignas


Eritroplasias
Ulcerações persistentes
Lesões com duração superior a duas semanas
Lesões com crescimento muito rápido
Lesões facilmente sangrantes ao toque
Lesões cujo tecido envolvente se encontra duro à palpação
Lesões muito aderentes aos tecidos circundantes

Princípios gerais da cirurgia:


Tamanho da lesão < 1 = excisional / > 1 = incisional
Escolher sempre a zona mais suspeita, incluindo também tecido são periférico
Marcar a localização e orientação do tecido recolhido
Colocar imediatamente em formol
Utilizar anestesia troncular
Se utilizada anestesia infiltrativa, efetuar apenas na periferia da lesão
Não utilizar electrocirurgia (queima)

Biópsia incisional –Colheita cirúrgica de uma porção limitada da lesão ex. Hipertrofia
gengival e carcinoma do maxilar superior
Lesões > 1 cm de diâmetro
CI quando as lesões são pigmentadas e vasculares (ex melanoma)

Biopsia Excisional
 É a remoção total de uma determinada lesão incluindo uma margem de segurança
adequada. (< 2mm)
 Indicada em:
o Lesões < 1 cm de diâmetro
o Lesões vasculares
o Lesões pigmentadas
CUIDADOS A TER COM A MANIPULAÇAO DO TECIDO COLHIDO

 Limpar o excesso de sangue do tecido.


 Marcar e orientar o tecido (linha de sutura).
 Colocar o material em formol 10%.
 Colocar compressas húmidas na zona dadora.
 Preencher a ficha anatomo-patológica logo que se encerre a ferida.
 Quando há várias peças coloca-las em frascos diferentes e identificados.
 Rotular o frasco.
 Entregar o material rapidamente no laboratório.

PRINCIPAIS CAUSAS DE BIÓPSIA INADEQUADA

 Tamanho inadequado.
 Profundidade inadequada.
 Margens maceradas ou com necrose térmica.
 Marcas de pressão por instrumentos.
 Esmagamento da peça de biópsia.
 Presença de placa bacteriana ou outros produtos.

O QUE FAZER COM O RELATÓRIO DO ANÁTOMO PATOLOGISTA

 Comparar o diagnóstico histológico com o diagnóstico clínico.


 Se o diagnóstico histológico for muito diferente do clínico repetir a biopsia.
 Avaliar a necessidade de remoção total da lesão
 Avaliar a necessidade de enviar para um especialista.
 Informar o doente.

INFORMAÇÃO DO DOENTE

 Informação assertiva ao doente e família


 Informação das hipóteses de tratamento.
 Evitar termos como cancro, maligno ou tumor na primeira abordagem.
 Contactar quando necessário o médico de família.
 Marcar diretamente a consulta com um especialista.

TRAUMATISMOS

Tecidos moles - Intra ou Extra orais


Tecidos duros – Dento-alveolares ou Ósseos

Tecidos Moles:
 Abrasão
 Contusão
 Laceração

ABRASÃO
 Ferida causada pela fricção entre um objeto e a superfície cutânea
 Lesão superficial- epitélio (não ultrapassa a camada epitelial)
 Atingimento raro de zonas profundas (se atingir, nunca é em toda a extensão da
lesão)
Quadro clínico-
 Lesão cutânea superficial
 Dor intensa
 Sangramento em toalha (afecção de vasos pequenos) ou sem sangramento
(quando provocada por calor, por exemplo).
 Boa resposta à compressão
 Nariz, mento, lábios, e região jugal

Nota: Aquando da cicatrização, a mucosa oral contrai. Essa contracção pode ter
repercussões a nível cutâneo, como assimetrias, comprometendo o perfil estético do
doente.

Tratamento
 Lavagem com soro e sabão cirúrgico (pH neutro idêntico ao do nosso
organismo)
 Eliminação de corpos estranhos
 Pomada de antibiótico
 Penso seco e poroso ou sem penso
 Proteção da radiação solar (para evitar a permanência de uma cicatriz escura:
devido à progressão dos melanócitos para a superfície da lesão aquando da
abrasão)
 Profundidade elevada- observação e enxerto cutâneo
Prognóstico
 Crosta ao fim de uma semana
 Cura ao fim de 15 dias

CONTUSÃO
 Lesão dos tecidos subcutâneos ou submucosos sem haver disrupção da pele ou
mucosa
 Etiologia- Traumatismo com objeto não cortante ou traumatismo interno (Ex.: Ao
anestesiar, quando uma agulha bate contra o osso e dobra a ponta, ao
movimentá-la vai lesar o tecido muscular)
o Hematomas visíveis (Máscara equimótica cutânea: estas máscaras surgem
em zonas de maior laxidão tecidular porque o sangue tem tendência a
migrar para essas zonas; Hematomas intra-orais)
 edema
Tratamento
 Gelo (activa a cascata do complemento) e compressão na face inicial
 Exploração cirúrgica se houver progressão rápida do edema (hemorragia
ativa) - clampagem do vaso que está na origem do hematoma
Complicações
 Dispneia, quando envolvimento das vias respiratórias
 Infeção, quando existe comunicação com o exterior

Fibrilhação auricular: descontrolo eléctrico da aurícula que faz com que o sangue
coagule ao passar naquela zona. Quando esse coágulo entra na circulação, existe o
risco de AVC.

Nota:
- Melhor meio para cultivar bactérias: sangue
- Dreno é essencial em caso de hematoma porque vai permitir que o sangue saia daquela
zona, evitando a acumulação de bactérias e a progressão do mesmo

LACERAÇÃO
 Lesão das camadas epiteliais e subepiteliais
 Objetos cortantes
 Localização- lábio, língua, região jugal, pavimento e gengiva
Complicações
 Lesão dos músculos, nervos e vasos
Tratamento
 Tratar primeiro as lesões dos tecidos duros e só depois as dos tecidos moles
 Fases
1. Limpeza da ferida – anestesia se necessário, soro e sabão cirúrgico,
eliminação de todos os materiais soltos
2. Desbridamento da ferida - Eliminação de tecido necrosado/ muito
macerado, regularização dos tecidos
3. Hemostase – Compressão, eletrocoagulação, clampagem de vasos
4. Enceramento da ferida – Definir necessidade de sutura, sutura por
planos, 1º ponto nas zonas de referência, retirar 4-5 dias depois
Antibióticos – se a ferida estiver contaminada ou transfixiva
Vacinação- tétano

TRAUMATISMOS DENTO-ALVEOLARES

ETIOLOGIA:
 Quedas
 Acidentes rodoviários
 Acidentes desportivos
 Agressões
 Abuso infantil
Abordagem
1. Historia clinica (rapidamente)
a. Identificação do doente
b. Compreender meio social e económico do doente
c. Quando ocorreu o acidente? Muito importante (20min tempo ideal para
reimplantação)
d. Onde ocorreu? ( contaminação bacteriana-AB, química- alcatrão,óleo;
vacinação do tétano)
e. Como aconteceu o traumatismo?
i. Associação com outras lesões (golpe de chicote, agressões)
ii. Associação com causas médicas como a epilepsia.
iii. Direcção e sentido do traumatismo.
iv. Associação com abuso infantil.
v. Implicação com seguros.
f. Foi efectuado algum tratamento ao doente ou ao dente até agora?
i. O dente que foi afectado foi movido dentro do alvéolo?
ii. Onde foi colocado o dente avulsionado?
iii. Foi efectuado alguma lavagem da boca do doente?
g. Recuperar dentes ou pedaços dentários se possível, pesquisar dentes nos
tecidos moles
h. Qual o estado geral de saúde do doente?
i. Alergias medicamentosas.
ii. Valvulopatia.
iii. Coagulopatias.
iv. Diabetes.
v. Medicação actual.
i. Existe outra sintomatologia associada?
i. Náuseas e vómitos.
ii. Cefaleias
iii. Alterações da visão
iv. Estado confusional.
v. Perda transitória de consciência
j. Existe alteração de oclusão?
i. Fractura extensa dento-alveolar
ii. Fractura mandibular (pode consolidar numa posição anómala e
promover uma má oclusão)
iii. Condiliana
iv. Do corpo

2. Exame clinico
Exame das feridas dos tecidos moles extra-orais.
Exame das feridas dos tecidos moles intra-orais: Pesquisar fracturas dos
maxilares ou do processo alveolar (muito frequentes as lesões do freio)

3. Exame radiográfico

AVULSÃO

Tratamento:
Conservação do dente
Reimplantação
Imobilização
Follow-up
1. Limpar o dente com soro
2. Pegar pela coroa e não pela raiz
3. Colocar o dente em: (36-37ºC)
 Solução de Hakin
 Alvéolo
 Leite
 Saliva
4. Reimplantar o dente ligeiramente mais intrusivo
5. Imobilização funcional para impedir anquilose
Fibra de vidro associada ao arame
Sutura em cesta (remover 3-4 dias depois)

Imobilização
 Mobilidade dentária: 7-10 dias
 Deslocamento do dente: 2-3 semanas
 Fractura radicular: 2-4 meses
 Dente reimplantado:
o Maduro: 7-10 dias
o Imaturo: 3-4 semanas

TRAUMATISMOS MAXILOFACIAIS
Nota: É mais importante perceber e garantir as funções neurológicas do que tratar o
traumatismo propriamente dito.

Importantes quando afeta as vias aéreas


Muito graves se houver fratura co-lateral da mandibula

Abordagem de emergência
 Avaliação das funções vitais – ventilação, pulso, tensão arterial
 Manter patente a via aérea
 Avaliação das funções neurológicas

1. História clinica (apenas depois do doente estar estabilizado)


a. Como aconteceu?
b. Quando?
c. Onde?
d. Houve perda de consciência
e. Quais as queixas atuais? (dor, sensibilidade, visão, oclusão)
2. Exame objetivo
a. Inspeção da face e crânio
i. Feridas, edemas, equimose
ii. Avaliar pares cranianos
iii. Palpação dos acidentes ósseos
iv. Observar oclusão
3. Meios complementares
a. Hemograma com plaquetas
b. Estudo da coagulação
c. Rx simples
d. TAC

Notas:
- Com objectos pontiagudos, apesar da lesão superficial normalmente ser pequena, a
afecção dos tecidos internos pode ser bastante grande pelo que deve ser feito um exame
muito cuidado.
- Quando há perda de consciência associada a situações de traumatismos faciais, a
prioridade do profissional é avaliar a condição neurológica porque pode ter havido
traumatismo craniano com isquemia transitória ou rompimento de vasos. Preconiza-se
que o individuo fique sob observação durante 48 horas devido ao risco de hematoma
intracraniano, o qual comprime o cérebro e provocando lesões neurológicas (tratamento:
drenagem). Quando estas situações são interceptadas atempadamente, os sintomas
regridem, caso contrário existe morte de células nervosas e os problemas atingem a
cronicidade.
- Alterações da visão: É usual os pacientes referirem que vêem a dobrar: diplopia –
causada por uma fractura dentro da orbita ou lesão do próprio globo ocular.
- Alteração da sensibilidade: Conhecimento dos pares cranianos – avalia-se este parâmetro
picando o doente.
- Nervo dentário inferior dificilmente é lesado porque é um nervo grosso e porque tem boa
capacidade de regeneração
- A orientação da ferida tem muita importância devido às linhas de tensão: A cicatriz de
uma ferida que tenha a mesma orientação das linhas de tensão tem muito menor impacto
estético do que as que não têm essa orientação.
- Bola de Bichat: Estrutura gordurosa que existe na bochecha. Quando esta é infectada,
necrosa e ficamos com um buraco na face.
- Fractura cominutiva: Ao palparmos, sentimos crepitação
- Alteração da Oclusão: Quando o maxilar superior parece intacto e não existe fractura da
mandibula, fixamos os dedos na zona frontal, movimentamos o maxilar e podemos
verificar a presença de uma fractura disjuncional (mobilidade de todo o maxilar superior)
- INR (International normalized ratio): avalia a via extrínseca da coagulação; é o
coeficiente entre o tempo de protrombina da pessoa e o tempo de protrombina do
laboratório – Valor normal é 1. Entre 2 e 3 podemos fazer cirurgia oral minor (extracções).
- Caso um paciente esteja a tomar varfarina e tenha valores de INR superiores a 3, deve
mudar-se a medicação para uma heparina, diminuindo o INR e podendo, assim, efectuar a
extracção.
- Hipertrofia dos cornetos: Paciente alérgico
- Quando o doente tem outros problemas e não se pode levantar, não se consegue fazer
ortopantomografia, optando-se por radiografias ântero-posteriores: radiografia de townes
(excelente observação de fracturas do côndilo)
- Incidência de Waters: contorno das órbitas, arco zigomático e malar
- Incidência Mento-vertex: arcada zigomática
- Não há osteoporose na mandibula porque é um osso muito denso. Um osso
osteoporótico mantém o volume e perde densidade, ficando mais frágil.
- Existe um aumento da densidade da mandibula com o avançar da idade porque as
corticais se aproximam, diminuindo assim o seu volume.

FRATURAS DA MANDIBULA
Nas fraturas da mandibula, o musculo mais importante é o masséter

 Classificação:
 Anatómica (zona em que está a fractura)
o Côndilo; ângulo; sínfise; alveolar; corpo; ramo ascendente
 Traço de fractura
o Ramo verde (quando não atinge toda a espessura)
o Simples (um traço só)
o Cominutiva (vários traços de fractura)
o Composta (um traço de fractura e movimento do sector)
 Prognóstico clinico quanto ao alinhamento (mais importante)
o Implica grande conhecimento das inserções musculares
 Músculos podem alinhar o desalinhar a fractura
 Desalinhadas têm pior prognóstico
 Tratamento
 1º Alinhamento
o Pontos de alinhamento:
 Mandibula: maxilar superior (oclusão)
o Barras; Arames; Bracketts
 2º Imobilização (fixação)
o 1º Colocar placas ou mini-placas
o 2º Remover aparelhos de alinhamento

Notas: fractura bilateral da mandibula pode provocar a queda da língua para as vias
aéreas e consequente asfixia.

TRATAMENTO DAS FRACTURAS DA MANDIBULA


 Estabilizar a oclusão
 Alinhar os fragmentos
 Imobilizar os fragmentos

FRATURAS DO TERÇO MÉDIO DA FACE

Classificação (padrão normal – fractura cominutiva)


 Le fort I – zona superior do vestíbulo – pavimento fossas nasais e apófise
pterigóide.
 Le fort II – aracada zigomática, órbita
 Le fort III – disjunção maxilo-craniana (toda a base craniana, arcada zigomática
orbita, etc) - Normalmente não são graves, nem muito complexas, mas em bloco
(chave do sucesso em cirurgia do maxilar superior) mas são desfigurantes.

Fracturas zigomáticas – isolada, tto intraoral com incisão no vestíbulo

Tratamento fraturas faciais


 Reabilitação maxima do doente para ficar exatamente como estava,
 Cicatrização óssea rápida através da imobilização
 Recuperação das funções: ocular (le fort 2 e 3 muitas vezes acompanhadas de
diplopia – alterações nos nervos, músculos do olho), nasal e mastigatória
 Recuperação da fala (não pode haver alterações na fonética e fala no fim do tto),
 Resultado estético agradável
 Manter a nutrição durante o tratamento (importante – muitas vezes as pessoas
quando são operadas ficam com a boca fechada por isso tem que se planear uma
dieta à base de comida mais liquida.)

Princípios cirúrgicos
 Redução da fratura
 Imobilização fragmentos ósseos
 Recuperação oclusão inicial
 Prevenir e tratar infecções (extra-orais: estafilococcus. Intra-orais –
streptococcus e fungos)
Timing
 O mais rápido possível
 Condicionado por lesões concomitantes (pode haver lesões que exijam um
tratamento mais urgente)

ALINHAMENTO E IMOBILIZAÇÃO
 Estabilizar oclusão: barra, laços IVY, laços contínuos – juntar a arcada superior com
arcada inferor.
 Não há destruição da parte oclusal mas esta separa-se do resto por isso é preciso
estabiliza-la com recurso à imobilização intermaxilar.
 Se houver aparelho fixo – estabilizar pelas barras e não pelos brakets por que
senão vai extruir-se os dentes e alterar a oclusão inicial do paciente.
 Só depois de estabilizada a arcada é que se alinha a fratura.
 Se não houver dentes é necessário colar a prótese aos topos ósseos.
 Depois de alinhada a fractura é preciso estabilizar os topos ósseos – imobilizando a
fratura e depois já é possível retirar as barras. O doente deixa de ter a boca
fechada, mas mantém uma dieta mole.
 Placas não podem ficar sobre os dentes porque causam necrose e infeção
tornando o prognóstico muito difícil. Estas placas só são retiradas se o doente mais
tarde quiser fazer implante e ela estiver no lugar.
 Quando a fratura estiver consolidada pode retirar-se a placa (ficam parcialmente
osteointegrados por isso podem ser sempre retirados, mas também podem lá
ficar)
 Não se põem placas nos côndilos-zonas de crescimento e zonas fibrosas. Além
disso com uma imobilização relativa eles voltam ao normal, recupera bem.
 A imobilização pode ser feita com placas, mas também com parafusos.

Tratamento das fraturas excluindo LE FORT


 Fraturas em ramo verde apenas exigem um cuidado com dieta e função mais
reduzida.
 Alinhamento dos segmentos ósseos
 Restaurar a função nasal, ocular e mastigatória, imobilizar segmentos ósseos etc.
 Restaurar a estética
As fraturas Le fort afetam a oclusão
A fraturas do arco zigomático ou dos ossos próprios do nariz não afetam oclusão por isso
não é necessário imobilizar a oclusão.

Cuidados pós-operatórios
 Vigiar funções vitais (ver edema porque pode comprometer respiração se for em
zonas junto à garganta)
 Vigiar peso (fracturas duram 4 meses por isso é preciso estar atenta ao peso do
doente e ver se é preciso explicar a dieta )
 Alimentação equilibrada
 Alimentação mole durante duas semanas
 Vigiar edema (gelo e cabeça elevada. Só em terceiro lugar é que se dá
medicamentes: anti inflamatórios – mais para inflamações já instaladas e não
agudas e corticosteroides e analgésicos),
 Vigiar secreções purulentas (primeira coisa a fazer é colher o pus e ver qual é a
bactéria e fazer teste de sensibilidade aos antibióticos para descobrir qual é o
certo para a infeção).

TRAUMATISMO POR QUEIMADURA INTRA ORAL

 Temperatura – ulceração com zonas que estão ligeiramente decoladas, dor ao


toque
 Ácido, bases ou álcool – espessamento da mucosa e zona necrótica, resposta
periférica.
 Fricção
Tratamento
1. Paliativo – bochechos calmantes (borato de sódio), alimentação fria e ph
neutro, AB se infecção (não se faz profilaxia, isto é um sinal de país
subdesenvolvido)

TRAUMATISMO POR PIERCING

 Mais frequente é o desgaste papilar - torna a zona pre neoplásica, porque perde
tecido epitelial e a sua protecção
 Podem causar mobilidade dentária e reabsorção óssea

TRAUMATISMO POR LINGUA DENTADA


 Crise epilética
 Lesões de desporto sem uso de goteira (as melhores são as de dupla face)
 Lesão de murro
o Se estiver a deitar sangue, fazer compressão para parar
o Verificar se não há cortes estranhos na língua
o Limpar tudo muito bem
o Suturar a língua – sutura por planos com bordos acertados. (verificar se
bordos aproximam, regularizar os bordos, suturar por planos com os
músculos mais profundos em primeiro lugar e só o resto depois)
o Fazer exercícios com a língua para treinar estes músculos e diminuir a
cicatriz – ficar sem defeitos

Medication-related Osteonecrosis of the Jaw


“MRONJ”
BIFOSFONATOS

Adesão à hidroxiapatite óssea

Reabsorção ou remodelação óssea

Libertação nas lacunas de reabsorção

Inibição das vias do colesterol


Aceleração da apoptose Inibição dos osteoclastos
Disrupção do ciclo celular nos osteoclastos

o Anti angiogénese - mecanismo de crescimento de novos vasos sanguíneos a


partir dos já existentes.
o Anti profilerativa
Antes de iniciar a toma dos fármacos (até dois meses antes ou ate cicatrização estar
completa):
 Screening oral
 Ortopantomografia
 Status radiográfico
 Higiene oral
 Efetuar tratamentos dentários
 Verificar próteses dentárias

Em tratamento da osteoporose:
 Consentimento informado (complicações- baixa incidência a médio/longo prazo)
 Contato com médico
 Só depois cirurgia

 Se associado a bifosfonatos, glucocorticoides, denosumad


1. Suspender dois meses
2. Consentimento informado
3. Cirurgia
4. Reiniciar 2 meses após cicatrização

Estádio 0
 Odontalgia sem explicação
 Dor mandibular com irradiação para ATM
 Dor sinusal
 Alteração neurosensorial
 Mobilidade dentaria localizada sem periodontopatia
 Fistula periapical sem sinais de necrose
 Perda de osso alveolar
Estádio I
 Osso necrosado exposto ou que pode ser sondado em doentes assintomáticos e
sem evidencia de infeção
 Sinais radiográficos do estadio 0 sem ultrapassarem o osso alveolar
Estádio II
 Idêntico ao estádio I mas sintomático e com sinais de infeção

Estádio III
 Ossos necrosados estendendo-se para alem do osso alveolar
 Fratura patológica
 Fistula com drenagem extra oral
 Comunicação oro antral ou oro nasal
 Osteolise com extensão ao bordo inferior da mandibula ou ao seio maxilar
CONCLUSÕES

 A divulgação cientifica deveria ser generalizada


 A historia clinica é obrigatória e deve incluir a historia de fármacos
 A frequência de MRONJ em doente com BFF é muito baixa
 O doente deve ser informado dos riscos
 A prevenção prévia é essencial
 O diagnostico diferencial com outras patologias é o primeiro passo
 O tratamento é preferencialmente conservador
 A utilização de meios de previsão não mostrou ser válido

Patologia do sono
SAHOS-Alteração respiratória durante o sono
Respiração oral tem mais tendência para SAHOS

Obstrução repetida das vias aéreas (+++REM e NREM rapid eye movement)
 Alterações cardiorrespiratórias
 Alterações neuropsiquiátricas
 Alterações de movimento

Entre sono REM e NREM existem alturas onde não há obstrução

Observação do doente:
Pesquisa de fatores de risco –
 Idade
 Obesidade - afeta a taxa de oxigénio , ver: IMC, perímetro abdominal (M94 F84),
perímetro cervical
Pesquisa de alterações anatómicas faciais e orais
 Posição da mandibula em relação à maxila – Síndrome Pierre robin (micrognatia)
 Fácies adenoide – fácies típico de pessoas com insuficiência respiratória com a
presença de adenoides – incompetência labial, aumento de volume da prega naso-
geniana devido ao recuo do nariz, mordida cruzada devido à constrição do maxilar,
mordida aberta
 Dimensão do pescoço
 Narinas – 0.largas 1.pequenas 2. Colapso parcial unilateral 3.colapso total
unilateral e parcial bilateral 4. Colapso total unilateral e parcial contralateral
5.colapso total bilateral
 Cavidade oral- lábios, mucosa jugal, dentes, língua e palato e amígdalas
o Alterações dentarias
o Posição interarcadas
o AVC q atinja o hipoglosso pode causar assimetria da língua
 Amígdalas: 0.ausência 1.Mínima hipertrofia 2.Pequena 3.mediana (1/3) 4.grande
(2/3) 5.obstrução total
Pesquisa de consequências da SAHOS

Abordagem terapêutica
 Tratamento médico da respiração bucal
+
 Tratamento cirúrgico (adenoideomia)
o Não efetuar cirurgia óssea antes da paragem do crescimento
+
 Tratamento mecânico (ou mecânico cirúrgico) do efeito ósseo e dentário
o Ex. expansão óssea (aparelho)
o Expansão do palato cirurgicamente assistida (quebrar as suturas palatina e
le fort 1)
o Tratamento ortodôntico

Conclusões
 Pesquisar e dar prioridade os fatores de risco
 Observação aparelho estomatognatico
 Síndrome de respiração bucal cronica é um fator de risco para a SAHOS
 O tratamento cirúrgico é curativo na fase inicial
 O tratamento não integrado é sinonimo de recidiva
 Depois das alterações esqueléticas estarem instaladas o tratamento
mecânico/cirúrgico é obrigatório por equipas interdisciplinares

Patologia da ATM
 com sinais 50-70%
 20-25% com sintomas
 % que procura tratamento 3-4%

Incidência
 15-30 anos é mais frequente
 quando aparece após os 40 anos pode haver uma doença articular degenerativa
 1:1 prevalência de sintomas na população em geral
 5:1 mais prevalente no sexo feminino para a população que vai ao medico
Etiologia
 Multifatorial
 Fatores predisponentes e fatores desencadeantes
 Alterações psicológicas parafunções, oclusão, traumatismos..

Tipo de Oclusão
 Muito variável
 Não há uma oclusão especifica que permita afirmar ser relacionada com a
patologia da ATM

PARAFUNÇÕES

 Referida em cerca de 50% dos doentes que recorrem ao medico para tratamento
 Bruxismo, tiques, hábitos

Alterações Radiograficas

Sem alterações nos casos com disfunção craniofacial

*Condromatose
Capsula e menisco tecido cartilagíneo

*magroclossia relativa -> a língua deixa de caber na boca – pode acontecer no bruxismo

Classificação da patologia da ATM


Classificar segundo a frequência:

Mais comuns
Síndrome disfuncional doloroso
 Um ou mais dos seguintes sintomas:
o Dor a palpação da articulação
o Dos músculos
o Limitação ou desvio do movimento
o Ruidos
o cefaleias
Luxação da articulação
 Ocorre mais frequentemente quando há traumatismo mandibular com a boca
aberta
 Pode ser recidivante se houver uma alteralçao anatómica intra-articular
o Ex: Anti-depressivos causam laxidão dos ligamentos pode levar a luxações
agudas ou cronicas
o Luxação aguda fazer manobra de naleton – para baixo e para tras com as
mãos nos molares

Osteoartrose
Internal derangement
Traumatismo
 Raramente causa doença crónica
 Pode provocar fratura do côndilo
 Pode provocar uma artrite traumático aguda com duração de 5-7 dias
 Microtraumas (como as para funções) podem provocar doença crónica

Pouco comuns
 Artrite reumatoide
 Outras artrites que afetam a atm

Raras
 Anquilose
 Infeção
 Neoplasia
 Alterações de desenvolvimento

PÓS-OPERATÓRIO MANOBRA DE NALETON

 Dieta mole
 Impedimento de grande abertura da boca
 Analgésicos
 Contraindicados miorelaxantes

ABORDAGEM CLINICA
1. TALKING MEDICINE
a. Tratar doente e não doença
b. Definir a importância da doença na vida
c. Efetuar sempre uma terapêutica sequencial segundo a necessidade
do doente
d. Não explicar a doença apenas por uma etiologia
2. Aconselhamento
a. Tratar cancerofobia
b. Explicar indicações de cirurgia
c. Explicar a parafunçao
3. Fisioterapia
4. Farmacoterapia
a. Analgesicos- aspirina, paracetamol, codeína
b. AINES – ibuprofeno, diclofenac
c. Anti-depressivos – tricíclicos, fluoxetina
d. Ansioloticos- Diazepam, bromazepam
e. Corticoides intrarticulares
i. Causam osteoporose
ii. Pouco utilizados
iii. Apenas depois da manipulação intrarticular com anestesia
geral
iv. Dose única
v. Tramcinolona 10mg
5. Splints/goteiras
6. Corticoides intrarticulares
7. Manipulação articular
8. Cirurgia
9. Referencia para especialista

CIRURGIA
 1-2% doentes com patologia
 Apenas nos doentes que não respondem ao tratamento conservador , com
alterações morfológicas documentadas radiologicamente e cujo quadro clinico
impede uma vida normal
 Obrigatório explicar que pode não curar
 Faz-se arterocentese – ter metade da cara da pessoa a mostra, 3 pessoas, agulha
no compartimento superior da atm e faz-se lavagem (com soro) da articulação,
depois imobiliza-se. Complicação da cirurgia - anestesia do nervo oftálmico, que
fura umas horas, o doente não consegu fechar os olhos nem olhar em frente – por
penso durante 4 horas enquanto há efeito da anestsia para não secar olho
 Artroscopia – utilizada para diagnóstico. Não é muito eficaz do ponto de vita
terapêutico
 Cirurgia da ATM – raro, separar sempre platisma para não cortar facial

Tratamento:

3. Analgesicos e AINES
1. Aconselhamento 4. Relaxantes musculares
2. Parafuncoes 5. Splint

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