Quisto Dentigeno
Associado a dente incluso
18-25 anos
Mais frequente na zona posterior da mandíbula
Imagem unilocular
Tratamento: Marsupialização
Ameloblastoma
25-30 anos
Zona posterior da mandíbula
Imagem multilocular
Fibroma Ameloblástico
<20 anos
Menos frequente associado a dente incluso
Zona dos premolares e molares
Tumor Odontogénico Adenomatoso
Mais frequente na zona dos caninos
Em 2009, a EMA dá voz ao primeiro alerta para risco de osteonecrose dos maxilares nos doentes
medicados com bifosfonatos.
Utilização de BFF é muito frequente (metastases, osteoporose, cancro da próstata)
A cirurgia invasiva está contraindicada
Antibioterapia
• Obter no tecido lesado a morte do agente infecioso com um efeito máximo e uma toxicidade
mínima
• Otimizar a escolha e a forma de administração do ATB de acordo com agente, local de infeção e
Acão do atb
AMOXICILINA 1g 8/8h
METRONIDAZOL 500mg 8/8h
CLINDAMICINA 300mg 6/6h
AMOXI/CLAV 2000mg 12/12h
Preparação pré-operatória:
o Precoce- Análise de rotina, rx do tórax, ECG, consulta de anestesia
o Tardia- Dieta zero doze horas
Sedação consciente:
Midazolam
o via oral: ate 20mg
o 0,07-0,08 mg/kg, IM, 30-60 min antes da intervenção
o 1-1,5 mg IV, podendo repetir-se após 2 min
o Crianças entre 6 meses e 12 anos - via oral: 0,25-0,5 mg/kg (máximo 20mg)
- IM: 0,08 mg/kg/dose
Cuidados:
Antidepressivos
Outras benzodiazepinas
Dificuldade respiratória
Patologia cardíaca
Insuficiência Renal
Apneia do sono
Alcool
Flumazenil - Antídoto
0,2 mg EV durante 30 segundos
Cuidado com doentes epilépticos
Biópsia
-Colheita de uma porção representativa ou da totalidade de determinada lesão em tecido
vivo para exame microscópico de modo a estabelecer um diagnóstico histológico.
- Preparação para a cirurgia: obtenção de dados; Informação ao doente
- Escolha do tipo de biópsia: esfoliativa, aspirativa, incisional, excisional.
Indicações:
Qualquer lesão de duração superior a duas semanas sem etiologia aparente
Qualquer lesão inflamatória aparentemente reactiva que não responda a
tratamento depois de 10-14 dias
Alterações hiperqueratócitas nos tecidos superficiais.
Qualquer tumefacção persistente visível ou palpável localizada sob tecidos
saudaveis.
Alterações inflamatórias persistentes de causa desconhecida.
Lesões que interfiram com a função normal (ex: fibromas)
Lesões ósseas não especificas identificadas clinica/radiologicamente
Qualquer lesão com características malignas
Biópsia incisional –Colheita cirúrgica de uma porção limitada da lesão ex. Hipertrofia
gengival e carcinoma do maxilar superior
Lesões > 1 cm de diâmetro
CI quando as lesões são pigmentadas e vasculares (ex melanoma)
Biopsia Excisional
É a remoção total de uma determinada lesão incluindo uma margem de segurança
adequada. (< 2mm)
Indicada em:
o Lesões < 1 cm de diâmetro
o Lesões vasculares
o Lesões pigmentadas
CUIDADOS A TER COM A MANIPULAÇAO DO TECIDO COLHIDO
Tamanho inadequado.
Profundidade inadequada.
Margens maceradas ou com necrose térmica.
Marcas de pressão por instrumentos.
Esmagamento da peça de biópsia.
Presença de placa bacteriana ou outros produtos.
INFORMAÇÃO DO DOENTE
TRAUMATISMOS
Tecidos Moles:
Abrasão
Contusão
Laceração
ABRASÃO
Ferida causada pela fricção entre um objeto e a superfície cutânea
Lesão superficial- epitélio (não ultrapassa a camada epitelial)
Atingimento raro de zonas profundas (se atingir, nunca é em toda a extensão da
lesão)
Quadro clínico-
Lesão cutânea superficial
Dor intensa
Sangramento em toalha (afecção de vasos pequenos) ou sem sangramento
(quando provocada por calor, por exemplo).
Boa resposta à compressão
Nariz, mento, lábios, e região jugal
Nota: Aquando da cicatrização, a mucosa oral contrai. Essa contracção pode ter
repercussões a nível cutâneo, como assimetrias, comprometendo o perfil estético do
doente.
Tratamento
Lavagem com soro e sabão cirúrgico (pH neutro idêntico ao do nosso
organismo)
Eliminação de corpos estranhos
Pomada de antibiótico
Penso seco e poroso ou sem penso
Proteção da radiação solar (para evitar a permanência de uma cicatriz escura:
devido à progressão dos melanócitos para a superfície da lesão aquando da
abrasão)
Profundidade elevada- observação e enxerto cutâneo
Prognóstico
Crosta ao fim de uma semana
Cura ao fim de 15 dias
CONTUSÃO
Lesão dos tecidos subcutâneos ou submucosos sem haver disrupção da pele ou
mucosa
Etiologia- Traumatismo com objeto não cortante ou traumatismo interno (Ex.: Ao
anestesiar, quando uma agulha bate contra o osso e dobra a ponta, ao
movimentá-la vai lesar o tecido muscular)
o Hematomas visíveis (Máscara equimótica cutânea: estas máscaras surgem
em zonas de maior laxidão tecidular porque o sangue tem tendência a
migrar para essas zonas; Hematomas intra-orais)
edema
Tratamento
Gelo (activa a cascata do complemento) e compressão na face inicial
Exploração cirúrgica se houver progressão rápida do edema (hemorragia
ativa) - clampagem do vaso que está na origem do hematoma
Complicações
Dispneia, quando envolvimento das vias respiratórias
Infeção, quando existe comunicação com o exterior
Fibrilhação auricular: descontrolo eléctrico da aurícula que faz com que o sangue
coagule ao passar naquela zona. Quando esse coágulo entra na circulação, existe o
risco de AVC.
Nota:
- Melhor meio para cultivar bactérias: sangue
- Dreno é essencial em caso de hematoma porque vai permitir que o sangue saia daquela
zona, evitando a acumulação de bactérias e a progressão do mesmo
LACERAÇÃO
Lesão das camadas epiteliais e subepiteliais
Objetos cortantes
Localização- lábio, língua, região jugal, pavimento e gengiva
Complicações
Lesão dos músculos, nervos e vasos
Tratamento
Tratar primeiro as lesões dos tecidos duros e só depois as dos tecidos moles
Fases
1. Limpeza da ferida – anestesia se necessário, soro e sabão cirúrgico,
eliminação de todos os materiais soltos
2. Desbridamento da ferida - Eliminação de tecido necrosado/ muito
macerado, regularização dos tecidos
3. Hemostase – Compressão, eletrocoagulação, clampagem de vasos
4. Enceramento da ferida – Definir necessidade de sutura, sutura por
planos, 1º ponto nas zonas de referência, retirar 4-5 dias depois
Antibióticos – se a ferida estiver contaminada ou transfixiva
Vacinação- tétano
TRAUMATISMOS DENTO-ALVEOLARES
ETIOLOGIA:
Quedas
Acidentes rodoviários
Acidentes desportivos
Agressões
Abuso infantil
Abordagem
1. Historia clinica (rapidamente)
a. Identificação do doente
b. Compreender meio social e económico do doente
c. Quando ocorreu o acidente? Muito importante (20min tempo ideal para
reimplantação)
d. Onde ocorreu? ( contaminação bacteriana-AB, química- alcatrão,óleo;
vacinação do tétano)
e. Como aconteceu o traumatismo?
i. Associação com outras lesões (golpe de chicote, agressões)
ii. Associação com causas médicas como a epilepsia.
iii. Direcção e sentido do traumatismo.
iv. Associação com abuso infantil.
v. Implicação com seguros.
f. Foi efectuado algum tratamento ao doente ou ao dente até agora?
i. O dente que foi afectado foi movido dentro do alvéolo?
ii. Onde foi colocado o dente avulsionado?
iii. Foi efectuado alguma lavagem da boca do doente?
g. Recuperar dentes ou pedaços dentários se possível, pesquisar dentes nos
tecidos moles
h. Qual o estado geral de saúde do doente?
i. Alergias medicamentosas.
ii. Valvulopatia.
iii. Coagulopatias.
iv. Diabetes.
v. Medicação actual.
i. Existe outra sintomatologia associada?
i. Náuseas e vómitos.
ii. Cefaleias
iii. Alterações da visão
iv. Estado confusional.
v. Perda transitória de consciência
j. Existe alteração de oclusão?
i. Fractura extensa dento-alveolar
ii. Fractura mandibular (pode consolidar numa posição anómala e
promover uma má oclusão)
iii. Condiliana
iv. Do corpo
2. Exame clinico
Exame das feridas dos tecidos moles extra-orais.
Exame das feridas dos tecidos moles intra-orais: Pesquisar fracturas dos
maxilares ou do processo alveolar (muito frequentes as lesões do freio)
3. Exame radiográfico
AVULSÃO
Tratamento:
Conservação do dente
Reimplantação
Imobilização
Follow-up
1. Limpar o dente com soro
2. Pegar pela coroa e não pela raiz
3. Colocar o dente em: (36-37ºC)
Solução de Hakin
Alvéolo
Leite
Saliva
4. Reimplantar o dente ligeiramente mais intrusivo
5. Imobilização funcional para impedir anquilose
Fibra de vidro associada ao arame
Sutura em cesta (remover 3-4 dias depois)
Imobilização
Mobilidade dentária: 7-10 dias
Deslocamento do dente: 2-3 semanas
Fractura radicular: 2-4 meses
Dente reimplantado:
o Maduro: 7-10 dias
o Imaturo: 3-4 semanas
TRAUMATISMOS MAXILOFACIAIS
Nota: É mais importante perceber e garantir as funções neurológicas do que tratar o
traumatismo propriamente dito.
Abordagem de emergência
Avaliação das funções vitais – ventilação, pulso, tensão arterial
Manter patente a via aérea
Avaliação das funções neurológicas
Notas:
- Com objectos pontiagudos, apesar da lesão superficial normalmente ser pequena, a
afecção dos tecidos internos pode ser bastante grande pelo que deve ser feito um exame
muito cuidado.
- Quando há perda de consciência associada a situações de traumatismos faciais, a
prioridade do profissional é avaliar a condição neurológica porque pode ter havido
traumatismo craniano com isquemia transitória ou rompimento de vasos. Preconiza-se
que o individuo fique sob observação durante 48 horas devido ao risco de hematoma
intracraniano, o qual comprime o cérebro e provocando lesões neurológicas (tratamento:
drenagem). Quando estas situações são interceptadas atempadamente, os sintomas
regridem, caso contrário existe morte de células nervosas e os problemas atingem a
cronicidade.
- Alterações da visão: É usual os pacientes referirem que vêem a dobrar: diplopia –
causada por uma fractura dentro da orbita ou lesão do próprio globo ocular.
- Alteração da sensibilidade: Conhecimento dos pares cranianos – avalia-se este parâmetro
picando o doente.
- Nervo dentário inferior dificilmente é lesado porque é um nervo grosso e porque tem boa
capacidade de regeneração
- A orientação da ferida tem muita importância devido às linhas de tensão: A cicatriz de
uma ferida que tenha a mesma orientação das linhas de tensão tem muito menor impacto
estético do que as que não têm essa orientação.
- Bola de Bichat: Estrutura gordurosa que existe na bochecha. Quando esta é infectada,
necrosa e ficamos com um buraco na face.
- Fractura cominutiva: Ao palparmos, sentimos crepitação
- Alteração da Oclusão: Quando o maxilar superior parece intacto e não existe fractura da
mandibula, fixamos os dedos na zona frontal, movimentamos o maxilar e podemos
verificar a presença de uma fractura disjuncional (mobilidade de todo o maxilar superior)
- INR (International normalized ratio): avalia a via extrínseca da coagulação; é o
coeficiente entre o tempo de protrombina da pessoa e o tempo de protrombina do
laboratório – Valor normal é 1. Entre 2 e 3 podemos fazer cirurgia oral minor (extracções).
- Caso um paciente esteja a tomar varfarina e tenha valores de INR superiores a 3, deve
mudar-se a medicação para uma heparina, diminuindo o INR e podendo, assim, efectuar a
extracção.
- Hipertrofia dos cornetos: Paciente alérgico
- Quando o doente tem outros problemas e não se pode levantar, não se consegue fazer
ortopantomografia, optando-se por radiografias ântero-posteriores: radiografia de townes
(excelente observação de fracturas do côndilo)
- Incidência de Waters: contorno das órbitas, arco zigomático e malar
- Incidência Mento-vertex: arcada zigomática
- Não há osteoporose na mandibula porque é um osso muito denso. Um osso
osteoporótico mantém o volume e perde densidade, ficando mais frágil.
- Existe um aumento da densidade da mandibula com o avançar da idade porque as
corticais se aproximam, diminuindo assim o seu volume.
FRATURAS DA MANDIBULA
Nas fraturas da mandibula, o musculo mais importante é o masséter
Classificação:
Anatómica (zona em que está a fractura)
o Côndilo; ângulo; sínfise; alveolar; corpo; ramo ascendente
Traço de fractura
o Ramo verde (quando não atinge toda a espessura)
o Simples (um traço só)
o Cominutiva (vários traços de fractura)
o Composta (um traço de fractura e movimento do sector)
Prognóstico clinico quanto ao alinhamento (mais importante)
o Implica grande conhecimento das inserções musculares
Músculos podem alinhar o desalinhar a fractura
Desalinhadas têm pior prognóstico
Tratamento
1º Alinhamento
o Pontos de alinhamento:
Mandibula: maxilar superior (oclusão)
o Barras; Arames; Bracketts
2º Imobilização (fixação)
o 1º Colocar placas ou mini-placas
o 2º Remover aparelhos de alinhamento
Notas: fractura bilateral da mandibula pode provocar a queda da língua para as vias
aéreas e consequente asfixia.
Princípios cirúrgicos
Redução da fratura
Imobilização fragmentos ósseos
Recuperação oclusão inicial
Prevenir e tratar infecções (extra-orais: estafilococcus. Intra-orais –
streptococcus e fungos)
Timing
O mais rápido possível
Condicionado por lesões concomitantes (pode haver lesões que exijam um
tratamento mais urgente)
ALINHAMENTO E IMOBILIZAÇÃO
Estabilizar oclusão: barra, laços IVY, laços contínuos – juntar a arcada superior com
arcada inferor.
Não há destruição da parte oclusal mas esta separa-se do resto por isso é preciso
estabiliza-la com recurso à imobilização intermaxilar.
Se houver aparelho fixo – estabilizar pelas barras e não pelos brakets por que
senão vai extruir-se os dentes e alterar a oclusão inicial do paciente.
Só depois de estabilizada a arcada é que se alinha a fratura.
Se não houver dentes é necessário colar a prótese aos topos ósseos.
Depois de alinhada a fractura é preciso estabilizar os topos ósseos – imobilizando a
fratura e depois já é possível retirar as barras. O doente deixa de ter a boca
fechada, mas mantém uma dieta mole.
Placas não podem ficar sobre os dentes porque causam necrose e infeção
tornando o prognóstico muito difícil. Estas placas só são retiradas se o doente mais
tarde quiser fazer implante e ela estiver no lugar.
Quando a fratura estiver consolidada pode retirar-se a placa (ficam parcialmente
osteointegrados por isso podem ser sempre retirados, mas também podem lá
ficar)
Não se põem placas nos côndilos-zonas de crescimento e zonas fibrosas. Além
disso com uma imobilização relativa eles voltam ao normal, recupera bem.
A imobilização pode ser feita com placas, mas também com parafusos.
Cuidados pós-operatórios
Vigiar funções vitais (ver edema porque pode comprometer respiração se for em
zonas junto à garganta)
Vigiar peso (fracturas duram 4 meses por isso é preciso estar atenta ao peso do
doente e ver se é preciso explicar a dieta )
Alimentação equilibrada
Alimentação mole durante duas semanas
Vigiar edema (gelo e cabeça elevada. Só em terceiro lugar é que se dá
medicamentes: anti inflamatórios – mais para inflamações já instaladas e não
agudas e corticosteroides e analgésicos),
Vigiar secreções purulentas (primeira coisa a fazer é colher o pus e ver qual é a
bactéria e fazer teste de sensibilidade aos antibióticos para descobrir qual é o
certo para a infeção).
Mais frequente é o desgaste papilar - torna a zona pre neoplásica, porque perde
tecido epitelial e a sua protecção
Podem causar mobilidade dentária e reabsorção óssea
Em tratamento da osteoporose:
Consentimento informado (complicações- baixa incidência a médio/longo prazo)
Contato com médico
Só depois cirurgia
Estádio 0
Odontalgia sem explicação
Dor mandibular com irradiação para ATM
Dor sinusal
Alteração neurosensorial
Mobilidade dentaria localizada sem periodontopatia
Fistula periapical sem sinais de necrose
Perda de osso alveolar
Estádio I
Osso necrosado exposto ou que pode ser sondado em doentes assintomáticos e
sem evidencia de infeção
Sinais radiográficos do estadio 0 sem ultrapassarem o osso alveolar
Estádio II
Idêntico ao estádio I mas sintomático e com sinais de infeção
Estádio III
Ossos necrosados estendendo-se para alem do osso alveolar
Fratura patológica
Fistula com drenagem extra oral
Comunicação oro antral ou oro nasal
Osteolise com extensão ao bordo inferior da mandibula ou ao seio maxilar
CONCLUSÕES
Patologia do sono
SAHOS-Alteração respiratória durante o sono
Respiração oral tem mais tendência para SAHOS
Obstrução repetida das vias aéreas (+++REM e NREM rapid eye movement)
Alterações cardiorrespiratórias
Alterações neuropsiquiátricas
Alterações de movimento
Observação do doente:
Pesquisa de fatores de risco –
Idade
Obesidade - afeta a taxa de oxigénio , ver: IMC, perímetro abdominal (M94 F84),
perímetro cervical
Pesquisa de alterações anatómicas faciais e orais
Posição da mandibula em relação à maxila – Síndrome Pierre robin (micrognatia)
Fácies adenoide – fácies típico de pessoas com insuficiência respiratória com a
presença de adenoides – incompetência labial, aumento de volume da prega naso-
geniana devido ao recuo do nariz, mordida cruzada devido à constrição do maxilar,
mordida aberta
Dimensão do pescoço
Narinas – 0.largas 1.pequenas 2. Colapso parcial unilateral 3.colapso total
unilateral e parcial bilateral 4. Colapso total unilateral e parcial contralateral
5.colapso total bilateral
Cavidade oral- lábios, mucosa jugal, dentes, língua e palato e amígdalas
o Alterações dentarias
o Posição interarcadas
o AVC q atinja o hipoglosso pode causar assimetria da língua
Amígdalas: 0.ausência 1.Mínima hipertrofia 2.Pequena 3.mediana (1/3) 4.grande
(2/3) 5.obstrução total
Pesquisa de consequências da SAHOS
Abordagem terapêutica
Tratamento médico da respiração bucal
+
Tratamento cirúrgico (adenoideomia)
o Não efetuar cirurgia óssea antes da paragem do crescimento
+
Tratamento mecânico (ou mecânico cirúrgico) do efeito ósseo e dentário
o Ex. expansão óssea (aparelho)
o Expansão do palato cirurgicamente assistida (quebrar as suturas palatina e
le fort 1)
o Tratamento ortodôntico
Conclusões
Pesquisar e dar prioridade os fatores de risco
Observação aparelho estomatognatico
Síndrome de respiração bucal cronica é um fator de risco para a SAHOS
O tratamento cirúrgico é curativo na fase inicial
O tratamento não integrado é sinonimo de recidiva
Depois das alterações esqueléticas estarem instaladas o tratamento
mecânico/cirúrgico é obrigatório por equipas interdisciplinares
Patologia da ATM
com sinais 50-70%
20-25% com sintomas
% que procura tratamento 3-4%
Incidência
15-30 anos é mais frequente
quando aparece após os 40 anos pode haver uma doença articular degenerativa
1:1 prevalência de sintomas na população em geral
5:1 mais prevalente no sexo feminino para a população que vai ao medico
Etiologia
Multifatorial
Fatores predisponentes e fatores desencadeantes
Alterações psicológicas parafunções, oclusão, traumatismos..
Tipo de Oclusão
Muito variável
Não há uma oclusão especifica que permita afirmar ser relacionada com a
patologia da ATM
PARAFUNÇÕES
Referida em cerca de 50% dos doentes que recorrem ao medico para tratamento
Bruxismo, tiques, hábitos
Alterações Radiograficas
*Condromatose
Capsula e menisco tecido cartilagíneo
*magroclossia relativa -> a língua deixa de caber na boca – pode acontecer no bruxismo
Mais comuns
Síndrome disfuncional doloroso
Um ou mais dos seguintes sintomas:
o Dor a palpação da articulação
o Dos músculos
o Limitação ou desvio do movimento
o Ruidos
o cefaleias
Luxação da articulação
Ocorre mais frequentemente quando há traumatismo mandibular com a boca
aberta
Pode ser recidivante se houver uma alteralçao anatómica intra-articular
o Ex: Anti-depressivos causam laxidão dos ligamentos pode levar a luxações
agudas ou cronicas
o Luxação aguda fazer manobra de naleton – para baixo e para tras com as
mãos nos molares
Osteoartrose
Internal derangement
Traumatismo
Raramente causa doença crónica
Pode provocar fratura do côndilo
Pode provocar uma artrite traumático aguda com duração de 5-7 dias
Microtraumas (como as para funções) podem provocar doença crónica
Pouco comuns
Artrite reumatoide
Outras artrites que afetam a atm
Raras
Anquilose
Infeção
Neoplasia
Alterações de desenvolvimento
Dieta mole
Impedimento de grande abertura da boca
Analgésicos
Contraindicados miorelaxantes
ABORDAGEM CLINICA
1. TALKING MEDICINE
a. Tratar doente e não doença
b. Definir a importância da doença na vida
c. Efetuar sempre uma terapêutica sequencial segundo a necessidade
do doente
d. Não explicar a doença apenas por uma etiologia
2. Aconselhamento
a. Tratar cancerofobia
b. Explicar indicações de cirurgia
c. Explicar a parafunçao
3. Fisioterapia
4. Farmacoterapia
a. Analgesicos- aspirina, paracetamol, codeína
b. AINES – ibuprofeno, diclofenac
c. Anti-depressivos – tricíclicos, fluoxetina
d. Ansioloticos- Diazepam, bromazepam
e. Corticoides intrarticulares
i. Causam osteoporose
ii. Pouco utilizados
iii. Apenas depois da manipulação intrarticular com anestesia
geral
iv. Dose única
v. Tramcinolona 10mg
5. Splints/goteiras
6. Corticoides intrarticulares
7. Manipulação articular
8. Cirurgia
9. Referencia para especialista
CIRURGIA
1-2% doentes com patologia
Apenas nos doentes que não respondem ao tratamento conservador , com
alterações morfológicas documentadas radiologicamente e cujo quadro clinico
impede uma vida normal
Obrigatório explicar que pode não curar
Faz-se arterocentese – ter metade da cara da pessoa a mostra, 3 pessoas, agulha
no compartimento superior da atm e faz-se lavagem (com soro) da articulação,
depois imobiliza-se. Complicação da cirurgia - anestesia do nervo oftálmico, que
fura umas horas, o doente não consegu fechar os olhos nem olhar em frente – por
penso durante 4 horas enquanto há efeito da anestsia para não secar olho
Artroscopia – utilizada para diagnóstico. Não é muito eficaz do ponto de vita
terapêutico
Cirurgia da ATM – raro, separar sempre platisma para não cortar facial
Tratamento:
3. Analgesicos e AINES
1. Aconselhamento 4. Relaxantes musculares
2. Parafuncoes 5. Splint