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2015

REGIMENTO COMUM DAS ESCOLAS


MUNICIPAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
DE IPERÓ/ SP

PREFEITURA DE IPERÓ
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CULTURA E
ESPORTES
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE
Rua Luiz Rossi, 107 – Jd Irene – Iperó/SP
Email: educacao@ipero.sp.gov.br
Tel. (15) 3459-8020 – Fax (15) 3266-2324

SUMÁRIO

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo I
Da Caracterização
Capítulo II

Dos Objetivos da Educação Municipal

TÍTULO II
DA EDUCAÇÃO BÁSICA - ENSINO DE EDUCAÇÃO INFANTIL MUNICIPAL

Capítulo I
Da Finalidade e dos Objetivos

Capitulo II
Do Atendimento e Duração

Capítulo III
Da Gestão e Organização Técnico-Administrativa

Capítulo IV
Da Organização Didática e Curricular Do Ensino de Educação Infantil

Seção I
Dos Critérios de Agrupamentos de Alunos

Seção II
Do Planejamento de Ensino

Seção III
Da Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

Seção IV
Da Rotina Escolar

Capítulo V
Da Matrícula

Seção I

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Dos Centros de Educação Infantil – CEIs

Seção II
Das Escolas Municipais com Atendimento à Educação Infantil - Pré-
Escola

Capítulo VI
Da Transferência

Capítulo VII
Da Organização Administrativa

Seção I
Do Núcleo de Gestão do CEI

Subseção I
Das Competências da Coordenação do Centro de Educação Infantil - CEI

Seção II
Da Comissão de Pais e Profissionais ou APM

Subseção I
Das Atribuições da Comissão de Pais e Profissionais ou APM

Seção III
Do Conselho de Decisões Pedagógicas

Seção IV
Da Equipe Docente do CEI

Seção V
Da Equipe de Auxiliares de Desenvolvimento Infantil- ADI

Seção VI
Dos Ajudantes Gerais do CEI

Seção VII
Da Assistência ao Escolar

Seção VIII
Das Normas de Gestão e Convivência dos CEIs

Capítulo VIII
Dos Direitos e Deveres

Seção I

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Dos Direitos e Deveres dos Alunos

Seção II
Dos Direitos e Deveres dos Funcionários

TÍTULO III

DA EDUCAÇÃO BÁSICA - ENSINO FUNDAMENTAL MUNICIPAL

Capítulo I
Da Finalidade e dos Objetivos

Capítulo II
Da Organização e Funcionamento das Escolas Municipais

Capítulo III
Da Gestão Democrática das Escolas Municipais

Seção I
Dos Princípios

Seção II
Das Instituições Escolares
Seção III
Dos colegiados

Subseção I
Do Conselho de Escola

Subseção II
Do Conselho de Decisões Pedagógicas
Subseção III
Do Conselho de Classe e Ano

Subseção IV
Do Conselho de Série e Termo

Seção V
Das Normas de Gestão e Convivência

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Capítulo IV
Do Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE

Capítulo V
Do Processo de Avaliação no Ensino Fundamental

Seção I
Dos Princípios
Seção II
Da Avaliação Institucional

Seção III
Da Avaliação do Ensino - Aprendizagem Do Ensino Fundamental

Subseção I
Do Ensino Fundamental Regular

Seção IV
Do Processo de Recuperação da Aprendizagem

Seção V
Da Progressão Continuada

Capítulo VI
Da Organização e Desenvolvimento Do Ensino Fundamental

Seção I
Dos Níveis, Cursos e Modalidades de Ensino

Seção II
Dos Currículos

Seção III
Dos Projetos Especiais

Capítulo VII
Da Organização Técnico-Administrativa

Seção I
Do Núcleo de Direção

Subseção I
Das Competências

Subseção II
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Das Competências do Assistente de Direção

Seção II
Do Núcleo Técnico-Pedagógico

Subseção I
Das Competências da Coordenação Pedagógica

Capítulo VII
Do Núcleo Administrativo
Seção I
Da Secretaria Administrativa da Escola Municipal
Subseção I
Das Competências do Secretário de Escola

Subseção II
Das Competências do Escriturário

Seção II
Do Núcleo Operacional

Subseção I
Das Competências do Auxiliar de Atendimento Escolar

Subseção II
Das Competências do Agente Escolar

Seção III
Do Corpo Docente

Subseção I
Das Competências da Equipe Docente

Seção IV
Do Corpo Discente

Capítulo IV
Da Organização da Vida Escolar

Seção I
Das Formas de Ingresso, Classificação e Reclassificação

Seção II

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Da Adaptação de Estudos

Seção III
Da Frequência e Compensação de Ausências

Seção IV
Da Promoção e da Recuperação

Seção V
Da Expedição de Documentos da Vida Escolar

TITULO IV
Capítulo X
Da Educação Especial e Inclusiva Da Modalidade De Educação Especial

Seção I
A Educação Especial
Seção II
Do Objetivo Da Educação Especial
Seção III
Da Organização Da Educação Especial

Seção IV
Do Atendimento Educacional Especializado
Subseção I
Das Salas De Recursos Multifuncionais
Subseção II
Do Atendimento Domiciliar
Seção V
Da Terminalidade Específica
Seção VI
Do Centro De Atendimento Educacional Especializado e Objetivos
Específicos
Seção VII

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Organização Administrativa Pedagógica Do Corpo Docente e Equipe


Multidisciplinar

Subseção I
Das Atribuições Do Coordenador
Seção VIII
Da Secretaria
Subseção I

Das Atribuições Da Secretaria

Subseção II
Corpo Docente Do AEE e Atribuições
Subseção III
Da Equipe Multidisciplinar
Subseção IV
Da Caracterização Da Demanda a ser Atendida No Centro
Subseção V

Da Especificação Da Proposta De Trabalho para o Desenvolvimento Das


Atividades Do Centro

Subseção VI

Da Articulação Pedagógica Do Centro com as Escola Comuns

Subseção VII
Da Avaliação e Das Matriculas

TÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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REGIMENTO COMUM DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE


EDUCAÇÃO BÁSICA DE IPERÓ/SP

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo I
Da Caracterização

Artigo 1º - As Escolas Municipais da Rede Municipal de Ensino, mantidas pelo


Poder Público Municipal de IPERÓ, Estado de São Paulo são administradas
pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes, com base nos dispositivos
constitucionais vigentes, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
no Estatuto da Criança e do Adolescente e na legislação Municipal de Ensino,
respeitadas as normas regimentais básicas estabelecidas.

Parágrafo Único - A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes órgão que


administra a Rede Municipal de Educação de Iperó /SP, tem sua sede
provisória localizada à Rua Luiz Rossi, 107, Bairro Jardim Irene, telefone 15-
3266 2324, 34598020, E-mail: educacao@ipero.sp.gov.br, Município de
Iperó, Estado de São Paulo, CEP 18.560-000.

Artigo 2º - Fica disciplinada, na forma deste Regimento Comum, a organização


administrativa, didática e disciplinar dos Cursos de Educação Básica oferecidos
pela Rede Municipal de Educação a saber:

I- Educação Infantil:
a) Centros de Educação Infantil - CEIs
 Atendimento às crianças de 04 meses a 03 anos e 11
meses – modalidade Creche e / ou,
b) Escolas Municipais - EM

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 Atendimento às crianças de 04 anos a 05 anos e 11 meses


e crianças que completarem 06 anos após a data base
para ingresso no EF - modalidade Pré-Escola.

II- Ensino Fundamental:


a) Escolas Municipais –EM- Modalidade Regular - anos
iniciais – de 1º ao 5º ano - atendimento às crianças de 06 a
10 anos- inclusive aos alunos com distorção idade/ano;
b) Escolas Municipais- EM – Modalidade Regular - anos
finais- de 6º ao 9º ano- atendimento às crianças e
adolescentes de 11 a 14 anos - inclusive aos alunos com
distorção idade/ano;
c) Escolas Municipais – EM – Modalidade Regular – anos
iniciais e finais - de 1º ao 9º ano – crianças e adolescentes
de 06 a 14 anos- - inclusive aos alunos com distorção
idade/ano;
d) Escolas Municipais – EM – Modalidade EJA I e II -
Educação de Jovens e Adultos.

Capítulo II
Dos Objetivos da Educação Municipal

Artigo 3º - As Escolas Municipais que atendem aos segmentos de Educação


Básica no Município de Iperó/SP, inspiradas nos ideais de solidariedade
humana, têm por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecendo-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores, observando os seguintes princípios:

I - igualdade de condições de acesso, permanência e sucesso escolar;


II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
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III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;


IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - valorização do profissional da Educação;
VI - gestão democrática;
VII - qualidade do ensino;
VIII - valorização da experiência extra-escolar;
IX - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
escolares;
X - princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade
e do respeito ao bem comum;
XI - princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania, do
desenvolvimento do espírito crítico e do respeito à ordem democrática;
XII - da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações
artísticas e culturais.

Artigo 4º - Considerando as finalidades relacionadas, as Escolas


Municipais basearão a sua ação educativa nos seguintes pressupostos:
I - a aprendizagem é uma atividade mental construtiva, natural e criativa,
pela qual cada um organiza e torna significativa a sua experiência;
II - aprender não é descobrir mais, mas interpretar através de um
esquema ou estrutura diferente;
III - os processos cognitivos em acomodar dados e percepções
discrepantes e do acúmulo de experiências, resultará na aquisição de
novos conhecimentos;
IV - a lógica, a moral, a linguagem e a compreensão de regras sociais
não são inatas, ou seja, pré-formadas na criança, nem impostas de fora
para dentro, por pressão do meio; são construídos por cada indivíduo
ao longo do processo de desenvolvimento, processo este, entendendo
como sucessão de estágios que se diferenciam uns dos outros, e que
vão sendo superados à medida que a criança vai incorporando a
função social da regra;

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V - o sujeito do conhecimento, não é apenas ativo, mas interativo,


porque constrói conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e
interpessoais. É a interação com outros sujeitos e consigo próprio que se
vai internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que
permite a constituição de conhecimentos e da própria consciência;
VI - a visão pluralista de mente reconhece as facetas diversas de
cognição e admite que as pessoas têm forças cognitivas diferenciadas e
estilos de aprendizagens contrastantes. Crianças e jovens, de diferentes
idades ou estágios, têm necessidades diferentes, percebem as
informações culturais de modo diverso e assimilam noções e conceitos a
partir de diferentes estruturas motivacionais e cognitivas;
VII - a educação transformadora é aquela que acredita no ser humano,
participativo e ativo, que cria e recria, integrando-se nas condições de
seu contexto, respondendo a desafios;
VIII - os princípios de liberdade e ideais de solidariedade humana
inspiram o desenvolvimento do educando, seu preparo ao exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho;

TÍTULO II

DA EDUCAÇÃO BÁSICA - ENSINO DE EDUCAÇÃO INFANTIL


MUNICIPAL

Capítulo I
Da Finalidade e dos Objetivos
Artigo 5º - A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem por
finalidade o desenvolvimento integral da criança de 04 (quatro) meses a
05(cinco) anos e/ou a crianças que completarem 06 anos após a data base
para ingresso no EF, em seus aspectos físico, psicológico, cognitivo,
emocional, estético e social, buscando a integração com a família e a
comunidade e, constitui-se um direito da criança, a que o Estado e a Família
têm o dever de atender.

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Artigo 6º - Os objetivos da Educação Infantil deverão convergir para os fins


mais amplos da Educação Nacional, expressos na Constituição Federal, na Lei
de Diretrizes e Bases Educação Nacional e nos Referenciais Curriculares para
Educação Infantil.

Artigo 7º - A Educação Infantil tem como objetivo propiciar condições


adequadas para promover o bem-estar da criança:
I – Assegurando os direitos da criança, preservando suas características
etárias e atendendo suas necessidades básicas;
II – Favorecendo o desenvolvimento integral da criança nos seus
aspectos biopsicossociais;
III – Respeitando a diversidade de expressões culturais, valorizando o
lugar de onde procede a criança, sem qualquer tipo de discriminação
social, sexual, religiosa, regional ou de características humanas
diferenciadas;
IV – Promovendo oportunidades para o desenvolvimento físico,
respeitando o nível em que este se encontra;
V – Criando condições para a integração social incentivando atividades
positivas em relação a si mesmo, às pessoas e à natureza;
VI – Oportunizando o acesso ao saber elaborado.

Parágrafo Único. Dadas as particularidades do desenvolvimento da criança de


04 (quatro) meses a cinco anos e 11 meses e/ou crianças que completarem 06
anos após a data base para ingresso no EF, a Educação Infantil cumpre duas
funções indispensáveis e indissociáveis: educar e cuidar.

Capitulo II
Do Atendimento e Duração

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Artigo 8º - As Unidades Escolares Municipais que oferecem curso de


Educação Infantil estão assim designadas:
I - Centros de Educação Infantil - CEI-
 Atendimento à modalidade Creche - prioritariamente às
crianças de 04 (quatro) meses a 03 (três) anos e 11 (onze)
meses e, havendo vagas e disponibilidade de espaço
físico,
 Atendimento às fases da Pré-Escola - crianças de 04
(quatro) anos - Fase I, 05 anos - Fase II;

II - Escolas Municipais – atendimento de Educação Infantil –


 Modalidade Pré-Escola – atendimento prioritário às crianças que
completarem 06 anos após a data base para ingresso no EF- e de
05 (cinco) anos- Fase II e, havendo vagas, atendimento às
crianças de 04 anos - Fase I.

Parágrafo Único - O atendimento às crianças nos Centros de Educação


Infantil - CEIs – modalidade Creche, será prioritário aos filhos de mães que,
comprovadamente, são trabalhadoras e mantenedoras do lar.

Artigo 9º - A Educação Infantil deve considerar os conteúdos e metodologias


segundo as fases do desenvolvimento dos alunos, suas experiências de vida e
suas especificidades de ordem física e mental.

Artigo 10 - A Educação Infantil será oferecida em:


I – Centros de Educação Infantil – CEIs – Modalidade Creche- em
período integral e/ou parcial, prioritariamente para crianças de 04
(quatro) meses a 03 (três) anos e 11 (onze) meses de idade.
II – Escolas Municipais - EMs– com atendimento a Educação Infantil,
fases da Pré-Escola em período parcial, atendimento prioritário às
crianças que completarem 06 anos, após a data base para ingresso no
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EF e aos 05 (cinco) anos- Fase II e, havendo vagas, atendimento às


crianças de 04 (quatro) anos - Fase I.

Parágrafo Único - As vagas nos CEIs serão distribuídas de acordo com o


módulo- constante do Anexo I, considerando o número de alunos por sala de
aula estabelecido no Plano de Desenvolvimento da Escola –PDE - Projeto
Pedagógico, seguindo diretrizes emanadas pela Secretaria de Educação.

Artigo 11 - Na Educação Infantil os períodos letivos serão anuais, de acordo


com os seguintes critérios:
I - Nos Centros de Educação Infantil - CEIs – modalidade Creche-
períodos anuais- em período integral e ou parcial, distribuídos em
calendário especial, planejado especialmente para atender às
necessidades das mães trabalhadoras e mantenedoras do lar;
II – Nas Escolas Municipais – EMs – modalidade Pré-Escola com
duração mínima de 900( novecentas) horas , distribuídas num mínimo de
200 (duzentos) dias de trabalho escolar efetivo e jornada diária de 04
(quatro) horas e 30 ( trinta) min ou 270 ( duzentos e setenta) minutos
incluindo o período de recreio dirigido.
a) Será considerado trabalho escolar efetivo toda e qualquer atividade
prevista no Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE- de participação
obrigatória para o aluno e orientada por profissional habilitado com
registro de frequência.
b) O recreio e o período de descanso serão considerados trabalho
escolar efetivo e as atividades que serão desenvolvidas, deverão estar
previstas no Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE .

Artigo 12 - A Educação Infantil será organizada em agrupamentos, seguindo o


critério de faixa etária, a saber:

I – Nos Centros de Educação Infantil –CEIs- Modalidade Creche

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a) Berçário I: crianças nascidas no ano vigente com 04 meses de idade


a 12 meses;
b) Berçário II: crianças de 01 ano a 02anos;
c) Maternal I: crianças de 02 anos até 03 anos;
d) Maternal II: crianças de 03 anos a 03 anos e 11 meses.

II - Nas Escolas Municipais – EMs – Modalidade Pré-Escola


a) Fase I: crianças a completar 04 anos no ano da matrícula;
Fase II: crianças a completar 05 anos no ano da matrícula e crianças
que completarem 06 anos após a data base para ingresso no EF

§ 1º - O critério de matrícula nas Fases I e II que dizem respeito ao


período do nascimento da criança, deve prever a matrícula da criança de 06
anos no Ensino Fundamental, que complete a idade até o final do mês de
março do ano da matrícula, nos termos deste Regimento.
a) O pai e ou responsável se responsabilizará, por escrito, pela matrícula
de seu (a) filho(a) que completar 06 anos após a data base
recomendada pela SECE para ingresso no EF.

Capítulo III
Da Gestão e Organização Técnico-Administrativa

Artigo 13 - A Gestão Escolar dos Centros de Educação Infantil - CEIs e das


Escolas Municipais – EMs que atendem às Fases Pré-Escolar , compreende a
tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e
avaliação das questões pedagógicas e administrativas, envolvendo a
participação de toda a comunidade escolar.

I - A Organização técnico-administrativa dos Centros de Educação


Infantil – CEIs - abrange:

a)- Núcleo de Coordenação Geral e Técnico Pedagógico;

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b) - Núcleo Operacional;

c) - Corpo Discente;

d) - Corpo Docente.

II - Os cargos e funções previstos para os Centros de Educação Infantil -


CEIs, bem como suas atribuições e competências, estão
regulamentados em legislação específica e nos termos deste
Regimento.
III - As salas da modalidade Pré - Escolar do curso de Educação Infantil
que funcionam nas Escolas Municipais serão integradas em sua
organização técnico-administrativa, nos termos regimentais.

IV - O Núcleo de Coordenação Geral e Técnico-Pedagógico do CEI é


composto pelo Coordenador Geral que atuará em consonância e
harmonia com o Diretor do Departamento de Educação Infantil da SECE,
expressos neste Regimento.

Capítulo IV
Da Organização Didática e Curricular
Do Ensino de Educação Infantil

Artigo 14 - Sobre a organização curricular nas Unidades Escolares


Municipais que mantém atendimento de Educação infantil, deve-se considerar
que:
I- o Currículo consiste em todos os acontecimentos ocorridos na
Escola de Educação Infantil e que atinge, direta ou indiretamente,
as crianças e o processo de transmissão, apropriação, ampliação
e construção do conhecimento;
II- Todas as ações que ocorrem nas Escolas Municipais fazem parte
do currículo que deve ser entendido, numa concepção mais
ampla, pois, não se restringe a uma grade composta de
atividades e conteúdos, mas abarca todo o cotidiano escolar;

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III- O currículo da Escola de Educação Infantil está em permanente


construção decorrendo dos interesses, das características, das
necessidades, da curiosidade e da bagagem cultural das
crianças;
IV- O currículo não se confunde com “receitas” do quê e como fazer;
um currículo aberto, em permanente construção, não deve ser
entendido como “vale-tudo” espontaneísta, mas como um
conjunto de atividades, conteúdos e experiências significativas
para as crianças, que possibilitará uma aprendizagem igualmente
significativa e prazerosa.

Parágrafo Único - O Quadro Curricular do Curso Educação Infantil-


modalidade Pré-Escola, está expresso no Anexo IV deste Regimento.

Seção I
Dos Critérios de Agrupamentos de Alunos

Artigo 15 - Os parâmetros para organização de grupos decorrerão das


especificidades do Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE e proposta
pedagógica, recomendada a seguinte relação educador-criança:

I - Berçário I: 04 crianças / 01 ADI;


II - Berçário II: 06 crianças / 01 ADI;
III - Maternal I: 15 crianças / 01 docente e 01 ADI;
IV - Maternal II: 15 crianças / 01 docente e 01 ADI;
V - Fase I: 25 crianças / 01 docente e 01 ADI;
VI - Fase II: 25 crianças / 01 docente;

Parágrafo Único - Cada grupo de 50 crianças deverá ter uma ADI ou um


docente estagiário para assessorar os Docentes destas Turmas e exercerem
trabalho volante, à disposição da Coordenação Pedagógica.

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Seção II
Do Planejamento de Ensino

Artigo 16 - O Planejamento do Ensino deve ser entendido como um conjunto


de práticas voltadas para o favorecimento do desenvolvimento físico, motor,
intelectual, afetivo, emocional, social e moral da criança, de acordo com cada
etapa do desenvolvimento infantil.
Artigo 17 - O Planejamento de Ensino é instrumento importante da atividade
docente/discente e fundamental para a consecução dos objetivos da Educação
Municipal:

I – Deverá ser bimestral para todas as turmas do Curso de Educação


Infantil, nos CEIs e nas Escolas Municipais com salas de atendimento à
modalidade Pré-Escola;
II - Nos Centros de Educação Infantil –CEIs os Planejamentos de Ensino
deverão ser elaborados para cada grupo de criança pelos Docentes, em
conjunto com as Auxiliares de Atendimento Infantil – ADIs e ou docentes
estagiários, supervisionados pela Coordenação Geral;
III- Nas Escolas Municipais – EMs que atendem Educação Infantil –
Modalidade Pré-Escola- cada docente deverá ser responsável pelo
Planejamento de Ensino de sua turma, que será supervisionado pela
Coordenação Pedagógica da Escola, nos termos deste Regimento.
IV - A Coordenação Geral dos CEIs e a Coordenação Pedagógica das
Escolas Municipais que mantém atendimento às Fases da Pré-Escola,
deverão submeter os Planejamentos de Ensino de suas Unidades
Escolares à ciência e aprovação do Departamento de Educação Infantil
da SECE.

Seção III
Da Avaliação do Processo
Ensino-Aprendizagem

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Artigo 18 - A avaliação deve ser entendida como um conjunto de atuações


integradoras da aprendizagem do aluno como ação do professor no processo
de construção do conhecimento, desenvolvidas de forma contínua e com o
objetivo de alcançar um trabalho escolar de boa qualidade.
§ 1º - Todos os participantes da ação educativa serão avaliados de
forma individual e coletiva.
§ 2º - A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ser entendida
como um elemento integrador entre aprendizagem e ensino.
§ 3º - O processo de avaliação deve ser elemento de reflexão contínua e
ter como base a visão global do aluno, subsidiado por observações e registros
obtidos no decorrer do processo.

Artigo 19 - O processo de Avaliação no Ensino de Educação Infantil terá por


objetivos:
I - Investigar a situação de aprendizagem do aluno, a fim de estabelecer
os objetivos que orientarão a ação pedagógica;
II - Analisar, repensar e reorientar a prática pedagógica a partir dos
avanços e dificuldades observados;
III - Envolver o aluno, possibilitando a sua participação no processo de
aprendizagem, através de uma análise crítica dos seus progressos e
dificuldades que deverão ser superadas.

Artigo 20 - Considerando os objetivos propostos, o desempenho do aluno será


avaliado em diferentes situações de aprendizagem, mediante critérios
elaborados pelo coletivo da Unidade Escolar Municipal, fundamentados na
teoria da construção do conhecimento.

I - A avaliação da Educação Infantil deverá ter característica diagnóstica


e de acompanhamento do processo contínuo que objetiva analisar a
forma como a criança elabora o seu conhecimento e será feita através
da observação, registro, acompanhamento e deverá estar centrada nas

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manifestações de cada criança, expressando o desenvolvimento e o


aproveitamento escolar, expressos bimestralmente, em Relatório
Individual de Observação realizado pelo educador responsável pelo
grupo e vistado pela chefia imediata;
III – A avaliação deverá subsidiar permanentemente o PDE e a Proposta
Pedagógica, permitindo a organização ou reorganização das ações
pedagógicas junto às crianças;
IV – Os registros anuais, elaborados ao término do ano letivo, com
caráter descritivo, deverão conter parecer sobre os diferentes aspectos
do processo de desenvolvimento e da aprendizagem da criança.
V – A avaliação não terá o caráter seletivo das crianças, no sentido de
constituição de turmas pretensamente homogêneas.
VI - Não tendo a Educação Infantil como objetivo central, o processo da
aquisição da lecto-escrita de forma sistemática, à alfabetização não terá
importância superior às demais questões, embora a linguagem oral,
gestual e escrita esteja muito presente no desenvolvimento da criança;

a) O ambiente alfabetizador que coloca a criança em contato com o


mundo da linguagem oral e escrita deverá ser significativo nesta etapa
da escolaridade.
b) O jogo e o brinquedo representam formas de aprendizagem
importantes a serem utilizadas com as crianças, uma vez que articulam
os conhecimentos em relação ao mundo.

VII – Os registros da avaliação das crianças serão feitas pelos


educadores infantis, utilizando fichas adotadas pelo CEI;
VIII – A comunicação dos resultados aos pais e responsáveis será feita
através de mecanismos e instrumentos próprios.
IX - O encaminhamento das crianças aos níveis subsequentes será
automático, atendendo-se às exigências da idade cronológica e do nível
de desenvolvimento da criança.

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X - Para ingressar no 1º Ano do Ensino Fundamental, a criança estará


sujeita às normas próprias expressas neste Regimento Comum.

Parágrafo Único - O Conselho de Decisões Pedagógicas da Unidade Escolar


que atende crianças do Curso de Educação Infantil, deverá se reunir
bimestralmente para analisar os relatórios individuais dos alunos, para
acompanharem a execução do Planejamento de Ensino e, se necessário,
redirecionar as estratégias nos diversos componentes curriculares da
Educação Infantil.

Seção IV
Da Rotina Escolar

Artigo 21 - A rotina escolar em classes de Educação Infantil é o Cotidiano da


Escola e da classe, compreendendo o que acontece, quando, onde, como, sob
a responsabilidade de quem, com a participação de quem.

Artigo 22 - A rotina escolar deve contribuir, sobretudo para auxiliar a criança a


descobrir e compreender a relação entre o tempo e espaço dentro e fora da
Escola.

Artigo 23 - A rotina do CEI deve prever horários para:

I - entrada e saída das crianças;


II - hidratação, alimentação e higiene;
III - roda da conversa
IV - brincadeiras individuais e em grupo;
V - repouso/ descanso;
VI - jogos e brincadeiras lúdicas;
VII - atividades livres e dirigidas;
VIII - e visitas, passeios e excursões, etc.

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Parágrafo Único. As atividades extraclasse deverão estar previstas no


Calendário Escolar e acontecer mediante projeto encaminhado ao
Departamento de Educação Infantil para homologação e aprovação.

Capítulo V
Da Matrícula

Artigo 24 - A Matrícula na Educação Infantil é facultativa, cabendo aos pais e


ou responsáveis realizá-la por sua vontade e reconhecimento, de acordo com a
oferta de vagas na Rede Municipal de Educação.

Seção I
Dos Centros de Educação Infantil - CEIs

Artigo 25 - A matrícula inicial será efetuada mediante requerimento do pai ou


responsável entregue na Central de Vagas para CEIs, modalidade Creche na
recepção da SECE.
§ 1º - Para efetivação da matrícula nos CEIs – Modalidade Creche- a
mãe ou o responsável legal deverá providenciar a documentação para compor
o Prontuário do Aluno:
a) Declaração de trabalho da mãe e ou responsável;
b) Atestado de saúde da criança, recente e expedido por médico
pediatra;
c) Cópia da carteira de vacinação atualizada;
d) Cópia da certidão de nascimento;
e) Cópia do comprovante de endereço.

§ 2º - Cabe à Central de Vagas da Secretaria de Educação controlar as


vagas iniciais e potenciais, de todos os Centros de Educação Infantil do
Município e manter uma lista de espera de pais interessados em vagas
potenciais.

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§ 3º - Uma vez disponibilizada a vaga, a mãe e ou responsável pela


criança deverá fazer uma entrevista com o Coordenador do CEI para
preenchimento da ficha de informações pertinentes à criança e receber as
orientações pertinentes.

Artigo 26 - Aos alunos com necessidades especiais poderão ser matriculados


nos CEIs, observada sua situação especial de aprendizagem.

Parágrafo Único: É necessário um Relatório Médico, Pediatra e ou Psicólogo,


descrevendo as necessidades especiais da criança, bem como as orientações
pertinentes para que o cuidado especial seja dado com qualidade e atenção.

Artigo 27 - É expressamente vedado aos CEIs- Centros de Educação Infantil-


Creches, condicionar a matrícula ao pagamento de taxas de qualquer natureza
e a quaisquer outras exigências adicionais que não estejam expressas neste
Regimento.

Parágrafo Único – A Coordenação do CEI poderá solicitar às mães e ou


responsáveis pela criança, materiais de consumo indispensáveis e pertinentes
ao cuidado cotidiano individual.

Artigo 28 - Havendo disponibilidade de espaço-físico nos CEIs, o


Departamento de Educação Infantil poderá autorizar o funcionamento de salas
de aulas para crianças das Fases Pré-Escolar, em atendimento parcial e ou
integral , nos termos deste Regimento.

§ 1º - As salas de atendimento parcial e ou integral em CEIs, de que


trata o caput deste Artigo, ficarão sob a responsabilidade e gestão da
Coordenadora, diretamente subordinada ao Departamento de Educação Básica
Educação Infantil da SECE.

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§ 2º - Quando a disponibilidade de espaço físico permitir que o Centro


de Educação Infantil- CEI realize atendimento à criança em Fase Pré-Escolar,
o número de turmas/alunos / funcionários, expressos no Anexo I deste
Regimento, deverá ser observado .

Seção II
Das Escolas Municipais com
Atendimento à Educação Infantil - Pré-Escola

Artigo 29 - A matrícula para crianças das Fases de Pré-Escola da Educação


Infantil é facultativa e poderá ser efetuada diretamente nas secretarias das
Escolas Municipais que atendem a Educação Básica, mediante requerimento
do pai ou responsável, havendo disponibilidade de vagas.
§ 1º - Constará do requerimento a que se refere o “caput” deste artigo,
a anuência do pai ou responsável para crianças que ingressam nas Escolas
Municipais que atendem salas de Pré-Escola.
§ 2º- No ato da matrícula inicial nas Escolas Municipais com
atendimento à Educação Infantil, o pai ou responsável deverá apresentar:
a) Cópia da certidão de nascimento;
b) Cópia do comprovante de residência;
c) Cópia da carteira de vacinação atualizada.

§ 3º - Os pais e/ou responsáveis preencherão um questionário


informativo sobre a criança no ato da matrícula, documento que fará parte do
prontuário do aluno.

Artigo 30 - Os alunos com necessidades especiais poderão ser matriculados


em salas comuns, observada sua situação de aprendizagem.

Parágrafo Único: É necessário um Relatório Médico, Pediatra e/ou


Psicológico, descrevendo as necessidades especiais da criança , bem como as

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orientações pertinentes para que o cuidado especial seja dado com qualidade e
atenção.

Artigo 31 - Os alunos oriundos do estrangeiro serão matriculados nas Escolas


Municipais desde que comprovem permanência regular no país, ou apresentem
protocolo de requerimento dessa permanência, nos termos da legislação
vigente e anuência do Departamento de Supervisão da SECE.

Artigo 32 - As matrículas serão efetuadas, anualmente, em época prevista pela


Secretaria de Educação e, em casos excepcionais, em qualquer época do ano,
com anuência do Departamento de Supervisão da SECE.

Artigo 33 - É expressamente vedado às Escolas Municipais que atendem


Educação Infantil, condicionar a matrícula ao pagamento de taxas de qualquer
natureza e a quaisquer outras exigências adicionais às previstas pela
legislação.
§ 1º - A Direção da Escola Municipal poderá solicitar materiais escolares
de consumo aos pais e ou responsáveis pela criança, que tiverem
disponibilidade financeira para tal, com a anuência do Departamento de
educação Infantil da SECE.
§ 2º - Os pais e/ou responsáveis que não possuírem disponibilidade
financeira para a compra dos materiais escolares solicitados, poderão se
inscrever junto à Direção da Escola para que o material seja fornecido pela
Prefeitura Municipal e pela APM da Escola Municipal em que seu filho está
matriculado.

Capítulo VI
Da Transferência

Artigo 34 - Será permitida, em qualquer época do ano, a transferência de


aluno, havendo existência de vaga, atendidos os critérios estabelecidos pela

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administração superior, para a Escola que se situe dentro da área de


setorização de sua residência.
Parágrafo Único - A SECE regulamenta as matrículas e transferências dos
alunos de acordo com a distribuição da rede física do Município a fim de seja
oferecida a Escola mais próxima possível do domicílio da família da criança.

Capítulo VII
Da Organização Administrativa

Artigo 35 - Integram a estrutura do CEI – Centro de Educação Infantil:

I - Gestão Escolar;
II - Comissão de Pais e Professores ou APM Associação de Pais e
Mestres;
III - Conselho de Decisões Pedagógicas
IV - Equipe Docente;
V - Equipe de Assistentes de Desenvolvimento Infantil- ADIs;
VI - Assistência ao Escolar.

Seção I
Do Núcleo de Gestão do CEI

Artigo 36 - No Centro de Educação Infantil – CEI a Coordenação é


responsável pelo planejamento, organização, acompanhamento e avaliação de
todas as atividades desenvolvidas no âmbito da Unidade Escolar.

§1º - A função de Coordenador Pedagógico será preenchida mediante


ingresso por concurso público de provas e titulação.
§2º - A Coordenação dos CEI está diretamente subordinada ao
Departamento de Educação Infantil da SECE.
§3º- A gestão do Centro de Educação Infantil está sujeita ao que
preceitua o Quadro Funcional do Anexo I deste Regimento.

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Subseção I
Das Competências da Coordenação
Do Centro de Educação Infantil - CEI.

Artigo 37 - São competências do Núcleo de Coordenação Geral do Centro de


Educação Infantil:

I- Em relação às atividades gerais:


a) Implementar no CEI a linha de ação planejada no Plano de
Desenvolvimento do CEI, observadas as diretrizes da política
educacional da Secretaria de Educação.
b) Elaborar o Plano e encaminhá-lo para a Secretaria de Educação para
homologação;
c) Autorizar matrícula e transferência de alunos;
d) Propor, para o Departamento de Ensino de Educação Infantil, a
instalação de salas, observados os critérios estabelecidos;
e) Conferir e assinar, todos os documentos relativos à vida escolar dos
alunos expedido pelo CEI;
f) Garantir o cumprimento dos dias letivos previstos no calendário
escolar;
g) Convocar e presidir reuniões da Comissão de Pais e Professores ou
APM e do Conselho de Decisões Pedagógicas;
h) Presidir solenidades e cerimônias do CEI;
i) Representar o CEI em atos oficiais e atividades da comunidade;
j) Decidir sobre a utilização do prédio escolar ou de suas dependências
para outras atividades que não as do ensino, comunicando oficialmente a
Secretaria de Educação;
l) Assegurar a implementação de ações educativas pela Equipe Escolar
que visem o desenvolvimento de atitudes de respeito aos valores
essenciais ao convívio social;

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m) Responder pelo cumprimento, no âmbito do CEI, das leis,


regulamentos e determinações, bem como dos prazos para execução
dos trabalhos, estabelecidos pelas autoridades superiores;
n) Expedir determinações necessárias à manutenção da regularidade
dos serviços;
o) Assegurar a toda Equipe do CEI, pais ou responsáveis, o
conhecimento do Regimento Comum das Escolas Municipais;
p) Convocar em casos especiais, as atribuições e competências de
qualquer servidor que ocupa cargo ou função no CEI;
q) Delegar atribuições aos servidores que ocupam cargo ou função no
CEI, assim como designar comissões para execução de tarefas
especiais;
r) Apurar ou fazer apurar irregularidades de que venha a tomar
conhecimento, no âmbito do CEI e elaborar relatório para o
Departamento de Educação Infantil da Secretaria de Educação, para
ciência e, se for o caso, providência;
s) Decidir quanto às questões de emergência ou omissão no presente
Regimento ou nas disposições legais comunicando, imediatamente,
às autoridades superiores;
t) Participar dos processos de avaliação do desempenho do sistema
escolar;
u) Cumprir ou fazer cumprir os prazos para encaminhamento de dados,
informações, relatórios e outros documentos aos órgãos do sistema e
garantir a qualidade dos mesmos;

II- Em relação à administração de pessoal:


a) Identificar e solicitar oficialmente, as necessidades de pessoal de
Apoio Escolar para preenchimento do módulo do CEI;
b) Solicitar a instauração de sindicância, quando necessário;
c) Orientar ou repreender por escrito servidor que ocupa cargo ou
função no CEI;

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d) Determinar o horário de trabalho dos servidores de acordo com as


necessidades do CEI;
e) Elaborar a escala de férias dos servidores e submete-la à aprovação
do Departamento de Educação Infantil da SECE;
f) Controlar a pontualidade e a frequência diária dos servidores que
ocupam cargo ou função no CEI e atestar a frequência mensal;
g) Avaliar o desempenho dos servidores que ocupam cargo ou função
no CEI.

III- Em relação à administração financeira e de material:


a) Requisitar ao Departamento de Educação Infantil da SECE material
permanente ou de consumo necessários;
b) Publicar balancetes relativos á prestação de contas dos recursos
arrecadados pela Comissão de Pais e Professores ou APM e
encaminhar cópia ao Departamento de Educação Infantil.
c) Manter atualizada a listagem de materiais permanentes existentes e
ou adquiridos, no Livro de Patrimônio da Unidade Escolar Municipal.

Artigo 38 - São atribuições do Coordenador do CEI, além de outras previstas


na legislação:

I- Organizar as atividades de planejamento no âmbito do CEI:


a) Coordenando a elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola
– PDE do CEI;
b) Assegurando a compatibilização do PDE do CEI com o Plano de
Trabalho Anual da Secretaria de Educação;
c) Acompanhando e avaliando a execução do PDE do CEI
d) Coordenando o trabalho de conscientização da importância da
frequência regular;
II - Organizar as reuniões pedagógicas da Unidade;
III - Presidir as reuniões dos Conselhos de Decisões Pedagógicas;

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IV - Garantir a organização e atualização dos comunicados, bem como a


sua ampla divulgação à Equipe Escolar;
V - Garantir a circulação e o acesso de toda informação de interesse à
comunidade e ao conjunto dos servidores e pais de alunos do CEI;
IV- Subsidiar o planejamento educacional responsabilizando-se pela
atualização, exatidão, sistematização e fluxo dos dados
necessários;
V- Coordenar a elaboração do relatório anual do CEI e encaminhá-lo
ao Departamento de Educação Infantil da SECE;
VI- Assegurar o cumprimento da legislação em vigor, bem como dos
regulamentos, diretrizes e normas emanadas da administração
superior;
VII- Zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais,
assegurando sua inspeção periódica, solicitando baixa dos
inservíveis e colocando os excedentes à disposição de órgãos
competentes;
VIII- Promover e incentivar a capacitação em serviço da Equipe do CEI;
IX- Coordenar a elaboração de projetos de execução de trabalhos de
interesse para a aprendizagem não constante das programações
básicas, submetendo-os à aprovação dos órgãos competentes;
X- Garantir o funcionamento da organização escolar;
XI- Promover a integração escola-família-comunidade:
a) Proporcionando condições para a participação de órgãos e entidades
públicas e privadas de caráter cultural, educativo e assistencial, bem
como de elementos da comunidade nas programações do CEI;
b) Assegurando a participação do CEI em atividades cívicas, culturais,
sociais e desportivas da comunidade;
c) Proporcionando condições para a integração família-escola;
d) garantindo que os pais ou responsáveis tenham ciência, durante todo
o processo educativo, da situação de aprendizagem e das relações
interpessoais do aluno no contexto escolar;

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XII- Organizar e coordenar as atividades de natureza assistencial -


dando ênfase prioritariamente às necessidades do aluno;
XIII- Criar condições para estimular experiências para o aprimoramento
do processo educativo;
XIV- Participar dos estudos que afetam a vida e as funções da unidade
e a qualidade do processo educacional;
XV- Informar ao Departamento de Educação Infantil da Secretaria de
Educação sobre a ocorrência de qualquer irregularidade no âmbito
do CEI;
XVI- Organizar e desenvolver as atividades administrativas do CEI:

a) Organizando o arquivo da documentação e escrituração das


crianças e do pessoal que atua na Unidade;
b) Atualizando os arquivos escolares;
c) Expedindo registro e controle de expediente;
d) Registrando e controlando os bens patrimoniais bem como,
aquisição, conservação de materiais e gêneros alimentícios;
e) Apresentar os registros financeiros e a prestação de contas da
comissão de Pais e Funcionários e ou APM ao Departamento de
Educação Infantil da SECE.

Seção II
Da Comissão de Pais e Profissionais ou APM
Artigo 39 - A Comissão de Pais e Profissionais ou APM, de natureza
consultiva, será eleita, anualmente, durante o primeiro mês letivo, e presidido
pelo Coordenador Pedagógico do CEI.

Artigo 40 - A Comissão de Pais e Profissionais contará com um total mínimo


de 04 (quatro) e máximo de 10 (dez) componentes fixados na seguinte
conformidade:

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§ 1º - A composição da Comissão de Pais e Profissionais ou APM do CEI


obedecerá à seguinte proporcionalidade:
a) 50% de pessoal em exercício na escola, docentes e demais
servidores;
b) 50% de pais de alunos.

§ 2º- Os componentes da Comissão de Pais e Profissionais ou APM do


CEI serão escolhidos por seus pares, mediante processo eletivo, garantindo-se
a representatividade de todos os segmentos da Unidade Escolar Municipal.

Artigo 41 - A reunião para eleição dos representantes da Comissão de Pais e


Profissionais será convocada pelo Coordenador do CEI.
§ 1º - O Coordenador do CEI deverá divulgar a eleição dos membros da
Comissão de Pais e Profissionais ou APM, através de edital, publicado com
cinco dias de antecedência, garantindo ampla divulgação;
§ 2º - O edital deverá conter a data, horário, local e objetivo da
assembleia que promoverá a eleição.

Artigo 42 - O Coordenador do CEI deverá relatar por escrito o processo e o


resultado da formação da Comissão de Pais e Profissionais ou APM do CEI, ao
Departamento de Educação Infantil da SECE, no prazo de cinco dias úteis
após o ocorrido.
Subseção I
Das Atribuições da Comissão de
Pais e Profissionais ou APM

Artigo 43 - São atribuições da Comissão de Pais e Profissionais ou APM:

I - Auxiliar a Coordenação Geral do CEI:


a) Na execução de festas, eventos, palestras e atividades que visem à
integração da escola, família e comunidade;

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b) Na participação da organização e desenvolvimento de atividades sócio-


educativas, culturais e de lazer;
d) Nos programas especiais, visando à integração escola-família-
comunidade.

Artigo 44 - A Comissão de Pais e Profissionais ou APM reunir-se-á:


I- ordinariamente, uma vez por semestre;
II- extraordinariamente, por convocação do Coordenador do CEI, ou por
proposta de, no mínimo. 50% (cinqüenta por cento) do número de seus
membros.

Artigo 45 - As propostas apresentadas pela Comissão de Pais e Profissionais


ou APM, constarão em livro de Ata, paginado e rubricado.

§1º- As decisões adotadas deverão ser resultantes de votação e/ou por


aclamação da maioria simples dos membros presentes à reunião;
§2º- Para que as propostas sejam votadas é necessário o
comparecimento de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) dos membros da
Comissão de Pais e Profissionais ou APM.
§3º- O Coordenador do CEI como Presidente da Comissão de Pais e
Profissionais e/ou APM, presidirá as reuniões só podendo utilizar o seu voto
nas decisões que ocorrerem empate.

Artigo 46 - Nenhum dos membros da Comissão de Pais e Profissionais e/ou


APM, poderá acumular votos, não sendo permitidos os votos por procuração.

Parágrafo Único - Os membros da Comissão de Pais e Profissionais ou


Associação de Pais e Mestres - APM, exercerão suas funções de forma
voluntária e sem percepção de quaisquer vencimentos ou vantagens
financeiras.

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Artigo 47 - A Comissão de Pais e Profissionais e/ou APM do CEI , sempre que


houver atividade envolvendo recursos financeiros, deverá publicar no edital do
CEI a Prestação de Contas de cada evento e o Balancete ao final do ano
letivo.

Parágrafo Único – O Coordenador do CEI deverá protocolar na SECE, dirigido


ao Departamento de Educação Infantil, cópia da Prestação de Contas dos
eventos e Balancete final do ano letivo.

Seção III
Do Conselho de Decisões Pedagógicas

Artigo 48 – Os Conselhos de Decisões Pedagógicas são exclusivamente


colegiados dos Centros de Educação Infantil- CEI – modalidade creche e das
Escolas Municipais com atendimento em Educação Infantil – modalidade Pré-
Escola.

§ 1º - Nos Centros de Educação Infantil os Conselhos de Decisões


Pedagógicas serão presididos pelo Coordenador do CEI e nas Escolas
Municipais com atendimento de EI – modalidade Pré-Escola será presidido
pelo Coordenador Pedagógico da Unidade.
§ 2º - Nos CEIs o Conselho de Decisões Pedagógicas será composto por
todo colegiado Auxiliares de Desenvolvimento Infantil ADIs e Docentes que
atuam na Unidade.
§ 3º - Nas Escolas Municipais com atendimento de EI – modalidade Pré-
Escola, o Conselho de Decisões Pedagógicas será composto por todo
colegiado de Docentes que atuam nas classes de Pré-Escola.

Artigo 49 - Os Conselhos de Decisões Pedagógicas têm as seguintes


atribuições:

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I - Avaliar, ao longo do ano, o processo de aprendizagem individual,


em um contexto global:

a) Valorizando o desenvolvimento do aluno no processo de apropriação e


construção do conhecimento;
b) Analisando os Referenciais Curriculares de Ed Infantil, os instrumentos
de avaliação e os registros do processo pedagógico;
c) Identificando a situação do aluno no processo de interação com seus
pares;
d) Coletando e utilizando informações sobre as necessidades, interesse
e aptidões dos alunos;
e) Analisando e refletindo sobre os resultados referentes ao desempenho
dos grupos de alunos;buscando e propondo práticas docentes
adequadas e coerentes com o Projeto Educativo do CEI e da Escola
Municipal;
f) Avaliar as relações interpessoais de cada grupo;
g) Analisando o relacionamento interpessoal na sala e desta com os
profissionais que interagem com o grupo;
h) Identificando os alunos com dificuldade de relacionamento
interpessoal no contexto escolar e propondo ações educativas que
visem sua integração.

II- Decidir sobre:


a) o encaminhamento de alunos para o Atendimento Educacional
Especializado da Equipe Multidisciplinar: Fonoaudiólogo, Psicólogo,
Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional e Assistente Social.

III- Tratar de questões relativas a:


a) Conteúdos curriculares e métodos adequados aos alunos de cada
fase do desenvolvimento infantil;
b) Agrupamentos de alunos;

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c) Outras providências visando à adequação e/ou aceleração do ritmo


de aprendizagem dos alunos, de acordo com as teorias do
Desenvolvimento Infantil.

Artigo 50 - Os Conselhos de Decisões Pedagógicas devem reunir-se


bimestralmente, conforme estabelecido em Calendário Escolar ou quando
convocados pelo Coordenador no CEI e/ou pelo Coordenador Pedagógico na
EM, ou ainda, pelo Diretor do Departamento de Educação Infantil da SECE.

Parágrafo Único - Todas as reuniões do Conselho de Decisões Pedagógicas


dos CEIs e das EMs devem ser registradas em livro de Atas, paginadas e
rubricadas pela autoridade competente.

Seção IV
Da Equipe Docente do CEI

Artigo 51 - A Docência no CEI consiste em um trabalho planejado e contínuo,


articulador da vivência da criança com o saber sistematizado, com objetivo de
promover a apropriação, construção e reconstrução do conhecimento, de
acordo com os níveis de desenvolvimento infantil.

Parágrafo único. As ações docentes, planejadas e avaliadas pelos docentes


do CEI seguirão as diretrizes da política educacional da Secretaria de
Educação.

Artigo 52 - Integram a Equipe Docente do CEI todos os professores em


exercício na Unidade, diretamente subordinados à Coordenação.

Artigo 53 – O docente, além de outras previstas na legislação, tem as


seguintes atribuições:

I - Participar da elaboração do PDE da Unidade;

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II - elaborar e executar a programação referente à regência da sala sob


sua responsabilidade e atividades afins, colaborando com a Coordenação
Pedagógica do CEI;
III - participar das decisões referentes ao agrupamento dos alunos;
IV - proceder à observação dos alunos, identificando necessidades e
carências de ordem social, psicológica, material ou de saúde, que possam
interferir no desenvolvimento infantil, encaminhando-os para análise da
Coordenação do CEI;
V - participar dos Conselhos de Decisões Pedagógicas;
VI - participar da Comissão de Pais ou APM , quando indicado, na forma
regimental;
VII - manter permanente contato com os pais ou responsáveis,
informando-os e orientando-os sobre o avanço da criança e obtendo
dados de interesse para o processo educativo;
VIII - participar de atividades cívicas, culturais e educativas da
comunidade;
IX - executar e manter atualizados os registros relativos às atividades e
fornecer informações conforme as normas estabelecidas;
X - responsabilizar-se pela utilização, manutenção e conservação de
equipamentos e instrumentais em uso no ambiente próprio de sua área de
atuação;
XI - participar das Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPCs;
XII - participar, no contexto escolar e/ou fora deste, de encontros que
proporcionem formação permanente.
XIII - participar do planejamento e coordenação das atividades
pedagógicas desenvolvidas com as crianças no CEI;
XIV - auxiliar na avaliação de desempenho das horas de estudo com
relação ao desenvolvimento das atividades propostas;
XV - contribuir para a organização do espaço físico do CEI;
XVI - participar das reuniões da equipe do CEI;

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XVII - participar das reuniões, bem como treinamento de natureza


específica, com ou sob a coordenação e Assessoria Técnica da
Secretaria de Educação;
XVIII – manter o registro do controle de frequência, sinalizando os motivos
das faltas ocorridas;
XIX - controlar o fluxo da entrada e saída de crianças e orientar na
manutenção dos brinquedos e materiais pedagógicos;
XX - participar do planejamento e coordenação das datas e festas
comemorativas juntamente com a equipe do CEI;
XXI - controlar e requisitar os materiais de consumo e ou pedagógicos,
sempre que necessitar;
XXII - confeccionar materiais pedagógicos nos horários de HTPC, HTPL e
HTPE.

Artigo 54 - È vedado ao Docente:

I - fazer qualquer tipo de campanha com a finalidade de arrecadar


donativos ou contribuições, sem a prévia autorização ou Coordenação e
ou da SECE;
II - atender, durante o período de trabalho no CEI, as pessoas estranhas,
bem como a telefonemas celulares e/ou da própria Unidade;

Parágrafo Único - Nos casos de urgência, o recado será anotado e transmitido


ao docente interessado.

Seção V
Da Equipe de Auxiliares de Desenvolvimento Infantil- ADI

Artigo 55 - O Auxiliar de Educação Infantil – ADI – é o profissional responsável


pela rotina no cotidiano do CEI especificamente com o cuidado, higiene e bem-
estar das crianças e tem as seguintes atribuições:

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I - Realizar atividades planejadas que contribuam para o desenvolvimento


e aprendizagem das crianças de zero a três anos, visando a sua
autonomia e construção do conhecimento de si e do mundo.
II - participar do planejamento das atividades e da rotina do CEI;
III - planejar, executar e avaliar atividades baseadas na linha pedagógica
da Secretaria de Educação e que sejam adequadas aos interesses,
necessidades e características do grupo de crianças pelo qual é
responsável;
IV - observar, acompanhar e registrar dados sobre o desenvolvimento das
crianças pelas quais é responsável;
V - registrar as atividades realizadas com o grupo de crianças pelo qual é
responsável;
VI - trocar informações sobre o desenvolvimento das crianças e das
atividades realizadas, com os demais profissionais do CEI;
VII - trocar informações a respeito das crianças, diariamente, com o
Coordenador do CEI;
VIII - organizar com as crianças, a sala e os materiais necessários para o
desenvolvimento das atividades;
IX - desenvolver atividades que estimulem a criança na aquisição de
hábitos de higiene e saúde, através de cuidados e orientações;
X - trocar fraldas de bebês e cuidar para que a higiene, o asseio dos
equipamentos e do espaço físico não represente agravos para a saúde
das crianças;
XI - auxiliar e orientar as crianças no controle de esfíncteres;
XII - executar, orientar, acompanhar e complementar a higiene das
crianças após defecção e micção;
XIII - oferecer condições e observar o banho de sol de bebês;
XIV - estimular e orientar o desenvolvimento de atividades ao ar livre;
XV - dar banho em bebês cuidando para que seja uma hora prazerosa e
de estímulos ao desenvolvimento infantil;
XVI - acompanhar, orientar e completar o banho das crianças;

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XVII - proceder a cuidados de higiene de bebês, após alimentação e


atividades diversas;
XVIII - higienizar mãos e faces dos bebês, sempre que necessário;
XVII- Trocar roupas dos bebês;
XVIII- Executar, acompanhar e complementar a lavagem de mãos e/ou
de rosto pelas crianças;
XIX- Orientar e acompanhar a escovação de dentes as crianças e
higienizar a boca dos bebês após alimentação;
XX- Limpar o nariz das crianças;

XXI- Colaborar com o tratamento para eliminação de crostas, piolhos, e


impinges;
XXII- Acompanhar o sono/repouso das crianças, permanecendo com
elas durante todo o período;
XXIII- Desenvolver atividades que estimulem a aquisição de hábitos
alimentares adequados pelas crianças;
XXIV- Fazer mamadeira e cuidar de sua assepsia;
XXV- Organizar, servir, auxiliar e orientar a alimentação e a hidratação
das crianças;
XXVIIII - alimentar e hidratar bebês no colo, estimulando a regurgitação
após as refeições;
XXIX - alimentar os bebês maiores sentados nas cadeirinhas;
XXX - incentivar a criança a ingerir os diversos alimentos oferecidos no
cardápio do CEI, respeitando o ritmo e o paladar das crianças;
XXXI - higienizar materiais, brinquedos, ambientes utilizados para o
desenvolvimento das atividades;
XXXII - conservar a limpeza das salas, sanitários e objetos de uso
pessoal e ou coletivo;
XXXIII - organizar as sacolas das crianças;
XXXIV - participar de reuniões da equipe do CEI e das reuniões de Pais;

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XXXV - participar de reuniões de supervisões específicas, treinamentos e


capacitações;
XXXVI - trocar informações sobre a vida da criança e seu
desenvolvimento com a família;
XXXVII - informar à Coordenação do CEI quando perceber sinais de
violência contra a criança ou agressões verbais e físicas;
XXXVIII - executar tarefas emergenciais no âmbito da instituição escolar,
quando forem solicitadas pela Coordenação Geral do CEI.

Seção VI
Dos Ajudantes Gerais do CEI

Artigo 56 - Compõem o núcleo de Ajudantes Gerais as seguintes funções:


I - Agente Escolar;
II – Cozinheira Escolar
Parágrafo Único - Quando o fornecimento da Alimentação Escolar for
terceirizado pela Prefeitura Municipal, as merendeiras receberão orientações
sobre o cardápio e cuidados especiais com a alimentação infantil, diretamente
do profissional habilitado da empresa contratada, mas com a supervisão direta
do Coordenador do CEI.

Artigo 57 - O Agente Escolar é o profissional de apoio à Coordenação do CEI


e diretamente subordinado a esta e tem as seguintes atribuições:

I - Executar atividades de limpeza geral do equipamento, do espaço


físico e dependências, materiais, mobiliários e vestuários,
propiciando condições sanitárias básicas que possam contribuir para
a saúde das crianças e servidores do CEI;
II - Contribuir para o desenvolvimento sadio das crianças, cuidando da
higienização das peças componentes de seu vestuário e de seu
enxoval coletivo, de uso cotidiano;

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III - Lavar e secar roupas: fraldas, calças plásticas, babadores, toalhas


de banho, lençóis, cobertores, uniformes, toalhas e outros;
IV - Lavar e secar roupas de crianças com doenças infecto-contagiosas,
em separado de acordo com as orientações recebidas;
V - Passar roupas e acondiciona-las nos locais pré - determinados pela
Coordenação;
VI - Contribuir para o desenvolvimento sadio das crianças, através da
higienização do ambiente e dos materiais utilizados na lavanderia, na
cozinha e nas demais dependências do CEI;
VII - Executar a limpeza, higienização e conservação da lavadora de
roupa;
VIII - Executar a limpeza de filtros e bebedouros;
IX - Limpar salas de aula, sanitários infantis, refeitório, sala dos
professores, sala da coordenação, recepção, corredores, sanitários de
adultos, áreas externas e internas das dependências da Unidade Escolar
e demais equipamentos, procedendo à limpeza e desinfecção;
X - Lavar baldes, panos de limpeza e panos de chão, limpar tetos,
ventiladores e higienizar a área do lixo;
XI - Participar das reuniões gerais da equipe do CEI e outras quando for
solicitado e/ou convocado;
XII - Executar tarefas emergenciais, no âmbito do CEI, quando forem
solicitadas pela Coordenação;
XIII - Organizar o refeitório, executando a limpeza no intervalo das
refeições.

Artigo 58 - As cozinheiras Escolares são responsáveis pela alimentação


oferecida às crianças do CEI e devem seguir rigorosamente as
especificações do cardápio planejado e subordinadas à empresa que
terceiriza a Alimentação Escolar no Município, e têm as seguintes
atribuições:

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I - Seguir normas e procedimento técnicos relacionados à área


nutricional, conforme orientação e determinação do Departamento de
Alimentação Escolar da Secretaria de Educação;
II - Preparar e servir a merenda de acordo com as orientações e
cardápio, determinados pelo Departamento de Alimentação Escolar;

III - preparar alimentos para dietas especiais, mediante recomendação


médica e do Técnico em Nutrição;
IV - Auxiliar na distribuição das refeições, bem como recolher e receber
louças e talheres após as refeições, para realizar a higienização
necessária;
V - Controlar o recebimento de gêneros alimentícios perecíveis como
carnes, hortifruti e outros alimentos não perecíveis como arroz, macarrão
e outros, conferindo os dados constantes no recibo, a data de validade e
a qualidade dos produtos;
VI - Fazer devolução no ato da entrega, de qualquer produto ou alimento
que não esteja apto para consumo, perecível e ou não perecível,
comunicando o fato à Coordenação da empresa terceirizada para
ciência e providência;
VII - Ter controle dos registros dos números de refeições servidas e
encaminhá-los, na data estipulada, ao Departamento de Alimentação
Escolar da SECE para encaminhamento necessário;
VIII - Solicitar entrega e/ou cancelamento de gêneros alimentícios ao
Departamento de Alimentação Escolar, com a devida antecedência;
IX - Conservar diariamente a limpeza e organização do depósito da
despensa do CEI;
X - Conservar diariamente a limpeza e organização de utensílios,
equipamentos e de todo espaço físico da cozinha do CEI;
XI - Zelar pela conservação, manutenção dos utensílios e equipamentos
utilizados no preparo das refeições;

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XII - Comunicar à Coordenação do CEI para ciência e providência,


qualquer irregularidade que aconteça pertinente ao serviço de
alimentação;
XIII - Colaborar com as ADIs e Docentes na manutenção da disciplina e
atenção às crianças durante os horários das refeições;

XIV - Executar tarefas relacionadas à sua área de atuação quando forem


determinados pela Coordenação Geral do CEI ou pelo Departamento de
Alimentação Escolar;
XV- Participar dos eventos pedagógicos, atividades cívicas e
programações da Comissão de Pais e Profissionais previstas no
calendário escolar.

Seção VII
Da Assistência ao Escolar

Artigo 59 – Na Educação Infantil serão proporcionados à criança em situação


de carência, assistência social, material e alimentar.

§ 1º - As atividades assistenciais serão organizadas e executadas sob a


responsabilidade do Coordenador do CEI, com o assessoramento dos órgãos
próprios da SECE;
§ 2º - A Secretaria de Educação, em trabalho integrado com as demais
Secretarias Municipais, manterá projetos de atendimento, aos alunos com
necessidades educacionais especiais nos CEIs da Rede Municipal de
Educação Infantil, podendo estabelecer convênios com entidades
especializadas, para apoio terapêutico.

Seção VIII
Das Normas de Gestão e Convivência dos CEIs

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Artigo 60 - As Normas de Gestão e Convivência visam orientar as relações


profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito das Unidades Escolares
Municipais e se fundamentam em princípios de solidariedade, ética, pluralidade
cultural, autonomia e gestão democrática.

Parágrafo Único- As Normas de Gestão e Convivência constantes do Anexo


IX deste Regimento, norteiam as relações interpessoais dos Centros de
Educação Infantil- CEIs, das Escolas Municipais com atendimento à Educação
Infantil e Ensino Fundamental e em todos os Projetos Educacionais mantidos
pela SECE.

Capítulo VIII
Dos Direitos e Deveres

Seção I
Dos Direitos e Deveres dos Alunos
Artigo 61 - Os direitos dos alunos de Educação Infantil nos CEIs e nas Escolas
Municipais de Iperó derivam substancialmente, dos direitos e garantias
fundamentais dispostos na Constituição da República, bem como dos que
fixam o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional.

Artigo 62 - Ficam assegurados aos alunos, representados por seus pais e/ou
responsáveis, da Rede Municipal de Educação Infantil, as mais amplas
liberdades de expressão e organização para as quais a comunidade escolar
deve concorrer ativamente, criando condições e oferecendo oportunidades e
meios.

Artigo 63 - Constitui direito dos alunos o acesso às atividades escolares,


cabendo à Unidade Escolar Municipal, não criar impedimentos de qualquer
natureza.

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Parágrafo Único - Aos alunos são asseguradas as condições favoráveis ao


seu desenvolvimento físico, motor, psíquico, social e de aprendizagem, além
do acesso aos recursos materiais e didáticos da unidade escolar.

Artigo 64 - Fica assegurado aos alunos, em situação de carência, o


atendimento adequado por parte dos serviços assistenciais do Município.

Artigo 65 - Os deveres dos alunos de Educação Infantil são peculiares por se


tratarem de crianças muito pequenas, mas se configuram em função dos
objetivos das atividades educacionais e da preservação dos direitos do
conjunto da comunidade escolar, ficando os pais e/ou responsáveis
comprometidos a:

I - Acompanhar a criança pontual e assiduamente às atividades que lhe


forem afetadas, empenhando-se no sucesso de sua execução;
II - Cooperar e zelar para a boa conservação de material escolar,
concorrendo também para as boas condições de asseio das
dependências da Unidade Escolar;
III - relacionar-se socialmente de forma adequada, tratando servidores e
colegas de escola de seus filhos com civilidade e respeito;
IV - Submeter à aprovação da autoridade competente a realização de
atividades de sua iniciativa, no âmbito da Unidade que seu filho está
matriculado.

Artigo 66- Toda medida disciplinar aplicada, ou pelo Coordenador no CEI, ou


pela Direção da Escola Municipal, deve ser registrada em livro próprio com
anuência dos pais e/ou responsáveis pelo aluno.

Seção II
Dos Direitos e Deveres dos Funcionários

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Artigo 67 - Ao pessoal subordinado à Secretaria de Educação da Prefeitura do


Município de Iperó, aplicam-se as normas estabelecidas no Estatuto do
Servidor Público Municipais e na Consolidação das Leis de Trabalho.

Artigo 68 - O número de servidores que compõe o quadro de pessoal da


Unidade Escolar Municipal , assim como as exigências de habilitação ou
qualificação para o provimento de cargos, deverá atender à legislação
específica em vigor.

Artigo 69 - Nos impedimentos do Coordenador do Centro de Educação Infantil-


CEI, assumirá quem de direito, estabelecido pelas normas baixadas pela
Secretaria de Educação.

Artigo 70 - O horário de trabalho das Unidades Escolares Municipais,


observada a legislação em vigor e normas baixadas pela administração
superior, é fixado de acordo com as necessidades do ensino, atendido as
peculiaridades do Sistema Educacional Municipal.

Artigo 71 - Qualquer que seja o horário da Unidade Escolar Municipal, os


servidores estarão sujeitos à escala e ao regime de trabalho estabelecido pelas
regulamentações da Secretaria de Educação.

TÍTULO III

DA EDUCAÇÃO BÁSICA - ENSINO FUNDAMENTAL MUNICIPAL

Capítulo I
Da Finalidade e dos Objetivos

Artigo 72 - O objetivo da formação básica do cidadão na Escola de Educação


Básica - Ensino Fundamental – Modalidade Regular e EJA darem–se - à
mediante:

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I - Desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios


básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do raciocínio lógico;
II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de valores e
atitudes;
IV - Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
V - Desenvolvimento de ações para que a família do educando assuma
sua responsabilidade, complemento dos esforços da Escola.
VI - Responsabilidades sociais valorizando a Educação e atuando como
complemento dos esforços da Escola.
Artigo 73 - O Ensino Fundamental- Modalidade Regular é ensino obrigatório,
tem como finalidade a formação básica do cidadão ministrando um ensino
regular de 09 ( nove) Anos às crianças e adolescentes de 06(seis) aos
14(quatorze) anos , com ênfase ao desenvolvimento da linguagem, do
raciocínio lógico-matemático, a fim de compreender o ambiente social e
natural, o sistema político, a tecnologia, as artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade .

Parágrafo Único: As Escolas Municipais da Rede Municipal de Educação de


Iperó/SP que atendem ao segmento de Educação Básica - Ensino
Fundamental, considerando suas características e peculiaridades locais, tem
ainda como objetivos:

a) desenvolver, de modo especial, o conhecimento da realidade histórica e


atual do Município;
b) estimular a participação do aluno em práticas comunitárias visando à
preservação de sua cultura, do patrimônio histórico e ambiental;

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c) promover a leitura do mundo em termos de sistemas interconectados,


envolvendo conhecimento de cibernética e de como lidar com complexidade
e com estruturas dinâmicas;
d) formar o aluno para ser um leitor múltiplo, flexível, capaz de colocar em
jogo todo seu potencial estratégico – cognitivo na busca do sentido do texto,
bem como torná-lo um escritor capaz de operar com diferentes tipos de
textos;
e) incentivar o aluno a aprimorar a comunicação interpessoal, trazendo os
aspectos emergentes do dia a dia para a relação dialógica;
f) desenvolver um trabalho dinâmico que possibilite ao aluno: elaborar suas
habilidades cognitivas de forma mais integrada, implicando ao mesmo
tempo, um papel importante para ele ser, sentir, visualizar, imaginar,
aprender, a adaptar se e ser criativo na vida;
g) desenvolver o processo de personalização do aluno, estimulando o
desenvolvimento da responsabilidade, autoestima, sociabilidade
autogerenciamento, integridade / honestidade;
h) promover o estudo das disciplinas acadêmicas, sob a ótica da
interdisciplinaridade, tornando o processo de ensino – aprendizagem mais
sintonizado com a maneira como resolvemos os impasses da vida
verdadeiramente interdisciplinares.

i) tratar com relevância os temas transversais dos Parâmetros Curriculares


Nacionais, desenvolvendo-os em projetos com alunos, pais, professores e
comunidade;
j) criar condições para que jovens e adultos possam retomar seus estudos
no Ensino Fundamental através dos cursos de Educação de Jovens e
Adultos- EJA- Ciclo I de 1ª a 4ª séries e Ciclo II de 5ª a 8ª séries;
l) criar condições para que os alunos com necessidades especiais tenham
garantido os seus direitos à Educação Básica, fundamentados nos
princípios da inclusão social e educacional.

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Capítulo II
Da Organização e Funcionamento das Escolas Municipais

Artigo 74 - As escolas estão organizadas para atenderem as necessidades


sócio-educacionais e de aprendizagem dos alunos em prédio e salas com
mobiliários, equipamentos e materiais didático-pedagógico adequados aos
cursos ministrados.

Artigo 75 - As Escolas Municipais oferecem, no Ensino Fundamental-


Modalidade Regular, carga horária de 900 (novecentas) horas/aulas anuais
ministradas em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar,
com 05 horas/aulas diárias com alunos, com duração mínima de 50 (cinqüenta)
minutos cada aula.
§ 1º - Consideram-se efetivo trabalho escolar, os dias em que forem
desenvolvidas atividades escolares de aulas ou outras programações didático-
pedagógicas, planejadas pela Escola desde que sejam apontadas a presença
de docentes e a frequência controlada de alunos.
§ 2º - Para o cumprimento da carga horária prevista em lei, o tempo de
intervalo, assim como o destinado ao recreio, será considerado como atividade
e computados na carga horária diária.
§ 3º - No Curso de Ensino Fundamental-Modalidade de Educação de
Jovens e Adultos - EJA, os períodos letivos serão semestrais, com duração
mínima de 400 (quatrocentas) horas/aula, distribuídas num mínimo de 100
(cem) dias de trabalho escolar efetivo e jornada diária de 4 (quatro) horas/aula
com horas/aula de 45(quarenta e cinco) minutos.

Artigo 76 - Quando houver disponibilidade de espaço físico, as Escolas


Municipais poderão oferecer Curso de Educação Infantil – modalidade Pré-
Escola juntamente com curso de Ensino Fundamental - Regular, sob a mesma
gestão escolar, resguardadas as peculiaridades de cada um, garantindo-lhes o
atendimento didático –pedagógico específico constantes deste Regimento
Comum.

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Parágrafo Único - As Escolas Municipais funcionarão em dois turnos diurnos,


admitindo-se um terceiro turno, apenas nos casos em que o atendimento à
demanda escolar assim o exigir e/ou para atendimento à demanda de
Educação de Jovens e Adultos - EJA

Capítulo III
Da Gestão Democrática das Escolas Municipais

Seção I
Dos Princípios

Artigo 77 - A gestão democrática tem por finalidade possibilitar às Escolas


Municipais maior grau de autonomia, de forma a garantir o pluralismo de ideias
e de concepções pedagógicas, assegurando o padrão adequado de qualidade
de ensino ministrado em todas as Escolas Municipais da Rede Municipal de
Educação de Iperó, Estado de São Paulo.

Artigo 78 - O processo de construção da gestão democrática nas Escolas


Municipais será fortalecido por meio de medidas e ações dos órgãos
responsáveis pela Administração e Supervisão das Escolas, mantidos os
princípios de coerência, equidade e corresponsabilidade da comunidade
escolar na organização e prestação dos serviços educacionais.

Artigo 79 - Para melhor consecução de sua finalidade, a gestão democrática


nas Escolas Municipais far-se-á mediante:

I - participação dos profissionais da Escola na elaboração do Plano de


Desenvolvimento da Escola – PDE incluindo sua proposta pedagógica;
II - participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar -
direção, professores, pais, alunos e funcionários - nos processos
consultivos e decisórios, através do Conselho de Escola, Associação de
Pais e Mestres e Grêmio Estudantil;
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III - autonomia da gestão pedagógica, administrativa e financeira


respeitada às diretrizes e normas vigentes;
IV - transparência nos procedimentos pedagógicos, administrativos e
financeiros garantindo-se a responsabilidade e o zelo comum na
manutenção e otimização do uso, aplicação e distribuição adequada dos
recursos públicos;
V - valorização da Escola Municipal enquanto espaço privilegiado de
execução do processo educacional e integração comunitária.

Artigo 80 - A autonomia de cada Escola Municipal, em seus aspectos


administrativos, financeiros e pedagógicos, entendidos como mecanismos de
fortalecimento da gestão a serviço da comunidade, será assegurada mediante:
I - capacidade da Escola, de coletivamente formular, implementar e
avaliar sua Proposta Pedagógica e seu Plano de Desenvolvimento da
Escola- PDE;
II - constituição e funcionamento do Conselho de Escola, do Conselho
de Classe e Ano, do Conselho de Decisões Pedagógicas, do Conselho
de Série e Termo, da Associação de Pais e Mestres e do Grêmio
Estudantil;
III – participação da comunidade escolar, através do Conselho de Escola
no processo educacional;
IV - consulta e aprovação pela Secretaria de Educação a fim de estar
inserida no Plano de Desenvolvimento da Educação- PDE e Plano
Municipal de Educação - PME.

Seção II

Das Instituições Escolares

Artigo 81 - As instituições escolares têm a função de aprimorar o processo da


autonomia das Escolas Municipais e as relações de convivência intra e
extraescolar.

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Artigo 82 - Cada Escola Municipal contará, no mínimo, com as seguintes


instituições escolares:

I - Associação de Pais e Mestres;


II - Grêmio Estudantil.
§ 1º - Cabe à Direção da Escola Municipal, garantir a articulação da
Associação de Pais e Mestres com o Conselho de Escola e criar condições
para a organização dos alunos no Grêmio Estudantil.
§ 2º - Outras instituições e associações poderão ser criadas, desde que
aprovadas pelo Conselho de Escola, explicitadas no Plano de Desenvolvimento
da Escola – PDE e devidamente aprovadas pela SECE.

Artigo 83 - Todos os bens de cada Escola Municipal e de suas instituições


juridicamente constituídas serão patrimoniados, sistematicamente atualizados e
a cópia de seus registros encaminhados, anualmente, ao órgão de
administração local da SECE.

Seção III
Dos colegiados

Artigo 84 - As Escolas Municipais contarão com os seguintes colegiados:

I - Conselho de Escola, constituído nos termos da legislação;


II – Conselho de Decisões Pedagógicas, especificamente para a
Educação Infantil, constituídos nos termos regimentais;
III - Conselhos de Classe e Ano, especificamente para o Curso de
Ensino Fundamental – modalidade Regular, constituídos nos termos
regimentais.
IV - Conselhos de Série e Termo, especificamente para o Curso de
Ensino Fundamental – modalidade EJA - Educação de Jovens e Adultos,
constituídos nos termos regimentais.

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Subseção I
Do Conselho de Escola

Artigo 85 – O Conselho de Escola, de natureza consultiva e deliberativa, eleito


anualmente durante o primeiro mês letivo, será presidido pelo Diretor da Escola
e terá um total de 20 componentes.

Parágrafo Único – A composição a que se refere o “caput” do artigo


obedecerá a seguinte proporcionalidade;

a) 40 % (quarenta por cento) de docentes;


b) 5% (cinco por cento) de especialistas de educação, exceto o
Diretor da Escola que é membro nato e presidente do
Conselho de Escola;
c) 5% (cinco por cento) dos demais funcionários;
d) 25% (vinte e cinco por cento) de pais de alunos;
e) 25% (vinte e cinco por cento) de alunos.

Artigo 86 - O Conselho de Escola norteará suas decisões considerando os


princípios e diretrizes da política educacional do Município, a legislação
vigente, a Proposta Pedagógica e o Plano de Desenvolvimento da Escola, sob
pena de nulidade do ato decisório.

Artigo 87 - São atribuições do Conselho de Escola:

I – Deliberar sobre:

a) formulação, implementação e avaliação da Proposta Pedagógica


e do Plano de Desenvolvimento da Escola, coletivamente e
envolvendo todos os elementos da comunidade;
b) constituição e funcionamento do Conselho de Escola, do
Conselho de Decisões Pedagógicas, do Conselho de Classe e

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Ano, do Conselho de Série e Termo, da Associação de Pais e


Mestres e do Grêmio Estudantil;
c) a participação na elaboração, execução e avaliação de plano de
aplicação de verbas, devidamente aprovado pelos órgãos ou
instituições escolares, obedecendo às orientações da SECE e à
legislação vigente;
d) recursos da Avaliação ao final de Ciclo do EF Regular e o EJA,
quando impetrados por alunos e/ou através de seus pais e/ou
responsáveis, após a análise do Processo Administrativo
apresentado pelo Diretor da Escola.
II – Opinar sobre:

a) criação e regulamentação de instituições escolares da escola;


b) programas especiais visando à integração escola-família-
comunidade;
c) programas especiais de assistência social e material aos alunos;
d) relatórios anuais da Escola, analisando seu desempenho diante
das diretrizes e metas estabelecidas.
§ 1º - Os membros titulares do Conselho de Escola serão eleitos
entre seus pares, bem como, dois suplentes para cada segmento, para
substituição de titulares em seus eventuais impedimentos ou ausências.

§ 2º - Os representantes dos alunos terão sempre direito à voz e


voto, salvo nos assuntos que, por força legal, sejam restritos aos que estiverem
no gozo da capacidade civil.

§3º - O Conselho de Escola deverá reunir-se, ordinariamente, uma


vez por semestre e, extraordinariamente por convocação do Diretor de Escola
ou por proposta de, no mínimo, 2/3 (dois terços) de seus membros.

Artigo 88 - O Conselho de Escola tomará suas decisões, sob pena de


nulidade, respeitando os princípios e diretrizes da política educacional, da
proposta pedagógica da Escola e da legislação vigente.

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Artigo 89 - O Conselho de Escola poderá elaborar seu próprio estatuto e


delegar atribuições a comissões e subcomissões, com a finalidade de
dinamizar sua atuação e facilitar sua organização.

Subseção II
Do Conselho de Decisões Pedagógicas

Artigo 90 - Os Conselhos de Decisões Pedagógicas são, exclusivamente,


colegiados do Curso de Educação Infantil que deverão ser formados nos
Centros de Educação Infantil- CEI – modalidade Creche e nas Escolas
Municipais com atendimento em Educação Infantil – modalidade Pré-Escola-
conforme consta neste Regimento.

Subseção III
Do Conselho de Classe e Ano

Artigo 91 - O Conselho de Classe e Ano, enquanto colegiado responsável


pelo processo coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da
aprendizagem do Curso de Ensino Fundamental – modalidade Regular,
organizar-se-á de forma a:
I - Possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos;
II - Propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e de
aprendizagem;
III - Favorecer a integração e sequência dos conteúdos curriculares de
cada ano;
IV - Orientar o processo de gestão de ensino.
V - Elaborar procedimentos para acompanhar a evolução da
aprendizagem;
VI – Elaborar procedimentos e estratégias especiais para a formação de
grupos de recuperação de estudos de acordo com as necessidades da
Escola, a qualquer tempo do ano letivo;
VII - Avaliar a relação professor-aluno e seus efeitos no processo ensino/
aprendizagem;

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VIII - Avaliar a adequação dos projetos curriculares;


IX - Proceder à avaliação dos conteúdos conceituais, procedimentais e
atitudinais;
X - Elaborar os critérios de avaliação;
XI - Elaborar propostas de recuperação paralela e projetos de resgate
conceitual para alunos com distorção idade/ano;
XII - Julgar a conveniência de proporcionar ao aluno, no decorrer do ano
letivo, atividades de compensação de ausências;
XIII - Definir critérios para promoção ou retenção de alunos nos anos dos
Ciclos instituídos pela Progressão Continuada;
XIV – Elaborar, juntamente com a Coordenação Pedagógica, processos
de reclassificação de alunos, quando se tratar de transferência entre
estabelecimentos situados no país e no exterior, tendo como base as
normas curriculares gerais;
XV - Opinar sobre os recursos relativos à verificação do rendimento
escolar interpostos por alunos ou seus responsáveis;
XVI - Avaliar permanentemente programas e inovações implantados pela
equipe técnico-pedagógica e docente;
XVII - Instruir processos de Recursos da Avaliação que demonstram
discordância do processo avaliatório ao final do Ciclo, impetrados por
alunos, através de seus pais e/ou responsáveis, ao final do ano letivo;

Artigo 92 - O Conselho de Classe é constituído por todos os professores de


cada classe.

Artigo 93 - O Conselho de Ano é constituído por todos os professores de cada


ano.

Artigo 94 - Os Conselhos de Classe e Ano deverão se reunir, ordinariamente,


uma vez por bimestre e ao final do ano letivo, em reuniões previstas no
Calendário Escolar ou, a qualquer tempo, quando convocado pelo

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Coordenador Pedagógico e ou pelo Diretor da Escola, sendo que as reuniões


deverão ser registradas em livro de atas próprio.

Subseção IV
Do Conselho de Série e Termo

Artigo 95 - O Conselho de Série e Termo, enquanto colegiado responsável


pelo processo coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da
aprendizagem do Curso de Ensino Fundamental – modalidade EJA –Educação
de Jovens e Adultos, organizar-se-á de forma semelhante às determinações do
Conselho de Classe e Ano do Ensino Fundamental – modalidade Regular,
expressos neste Regimento.

Parágrafo Único - Os Conselhos de Série e Termo deverão se reunir,


ordinariamente, ao final de cada semestre letivo- Termo, reuniões previstas no
Calendário Escolar ou, a qualquer tempo, quando convocado pelo
Coordenador Pedagógico e/ou pelo Diretor da Escola, sendo que as reuniões
deverão ser registradas em livro de atas próprio.

Seção V
Das Normas de Gestão e Convivência

Artigo 96 - As Normas de Gestão e Convivência visam orientar as relações


profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito da Escola e se
fundamentam em princípios de solidariedade, ética, pluralidade cultural,
autonomia e gestão democrática.

Artigo 97 - As Normas de Gestão e Convivência contemplarão, no mínimo:

I - os princípios que regem as relações profissionais e interpessoais;


II - os direitos e deveres dos participantes no processo educativo;
III - formas de acesso e utilização coletiva dos diferentes ambientes
escolares;

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IV - a responsabilidade coletiva e individual na manutenção de


equipamentos e materiais, salas de aula e demais ambientes;

Parágrafo Único - A Escola não fará solicitações que impeçam a frequência de


alunos às atividades escolares ou venham sujeita-los à discriminação ou
constrangimento de qualquer ordem.

Artigo 98 - Nos casos de grave descumprimento das normas, será ouvido o


Conselho de Escola para a aplicação de penalidade ou para o
encaminhamento às autoridades competentes.

Artigo 99 - Nenhuma penalidade poderá ferir as normas que regulamentam o


servidor público, no caso de funcionário ou o Estatuto da Criança e do
Adolescente, no caso de alunos, salvaguardados:
I - o direito de ampla defesa e recurso a órgãos superiores quando for o
caso;
II - assistência dos pais e/ou responsável, no caso de aluno com idade
inferior a 18 anos;
III - o direito do aluno à continuidade de estudos, no mesmo ou em outro
estabelecimento público.

Artigo 100 – As Normas de Gestão e Convivência explicitadas no Anexo IX,


uma vez homologadas pelo órgão competente, se constitui parte integrante
deste Regimento Escolar.

Artigo 101 - As Normas de Gestão e Convivência constantes do Anexo IV


deste Regimento nortearão as relações interpessoais de todas as Unidades
pertencentes à SECE.

Parágrafo Único – As Normas de Gestão e Convivência podem ser revistas ao


início de cada ano letivo e, qualquer alteração a que se refere o Anexo IX,

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deverá ser submetida à aprovação e homologação dos órgãos competentes da


Secretaria de Educação, Cultura e Esportes.

Capítulo IV
Do Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE

Artigo 102 - O Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE é o documento que


traça o perfil da Escola, conferindo-lhe identidade própria, na medida em que
contempla as intenções comuns de todos envolvidos, norteia o gerenciamento
das ações intra-escolares e operacionaliza a Proposta Pedagógica.
§ 1º - O PDE terá duração quadrienal e contemplará, no mínimo:
I - identificação e caracterização da Unidade Escolar Municipal, de
sua clientela, de seus recursos físicos, materiais e humanos, bem
como dos recursos disponíveis na comunidade local;
II - objetivos da Escola Municipal;
III - definição das metas a serem atingidas e das ações a serem
desencadeadas;
IV - Plano dos Cursos mantidos pela Unidade Escolar Municipal;
V- Plano de Ensino de todos os docentes da Unidade;
VI - Planos de Trabalho dos diferentes núcleos que compõem a
organização técnico-administrativa da Unidade Escolar;
VII - critérios para acompanhamento, controle e avaliação da
execução dos trabalhos realizados pelos diferentes atores do
processo educacional.

§ 2º - Anualmente, serão incorporados ao PDE, anexos com:

I - Agrupamento de alunos e sua distribuição por série/ano;


II - Quadro curricular;
III - organização dos Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo –
HTPCs e HTPEs, explicitando o temário e o cronograma;

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IV - Calendário Escolar e demais eventos da escola;


V – Plano de Ensino de cada Docente da Unidade;
VI - Horário de trabalho e escala de férias dos funcionários;
VII – plano de aplicação de recursos financeiros;
VIII- projetos especiais.

Artigo 103 - O Plano de cada Curso tem por finalidade garantir a organicidade
e continuidade dos conteúdos curriculares, e conterá:

I - Objetivos;
II - Integração e sequência dos componentes curriculares;
III - síntese dos conteúdos programáticos, como subsídio à elaboração
dos Planos de Ensino;
IV - Carga horária mínima do curso e dos componentes curriculares.

Parágrafo Único - O Plano de Ensino, elaborado pela Coordenação


Pedagógica em consonância com Projeto Político Pedagógico da Rede
Municipal de Educação de Iperó/SP, constituí documento da Escola, devendo
ser mantido à disposição da Direção, da Coordenação Pedagógica, do Corpo
Docente e da Supervisão de Ensino.
Artigo 104 - O PDE será aprovado pelo Conselho de Escola e homologado
pelos Departamentos de Ensino Infantil e Fundamental e pelo Departamento de
Supervisão da SECE.

Capítulo V
Do Processo de Avaliação no Ensino Fundamental

Seção I
Dos Princípios

Artigo 105 – O processo de Avaliação da Escola Municipal, no que concerne à


sua estrutura, organização, funcionamento e impacto sobre a situação do

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ensino e da aprendizagem, se constituem em um dos elementos para reflexão


e transformação da prática escolar e terá como princípio o aprimoramento do
ensino.

Artigo 106 - A Avaliação Interna, processo a ser organizado pela Escola e a


Avaliação Externa pelos órgãos centrais da Administração, serão subsidiadas
por procedimentos de observações e registros contínuos e terá por objetivo
permitir:
I – o acompanhamento sistemático e contínuo do processo de ensino e
de aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas propostos;
II - o acompanhamento do desempenho da direção, dos professores,
dos alunos e dos demais funcionários nos diferentes momentos do
processo educacional;
III - o acompanhamento da participação efetiva da comunidade escolar
nas mais diversas atividades propostas pela Escola;
IV - o acompanhamento da execução do Plano de Desenvolvimento da
Escola - PDE.

Seção II
Da Avaliação Institucional

Artigo 107 - A Avaliação Institucional será realizada através de procedimentos


internos e externos, objetivando a análise, orientação e correção, quando for o
caso, dos procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros da Escola.

Artigo 108 – A avaliação externa será realizada nos termos do Decreto Federal
nº 6.094/2007 que dispõe sobre a implementação do Plano de Metas e
Compromisso “Todos pela Educação”, pela União Federal, em regime de
colaboração com os Municípios que firmaram o Termo de Adesão.

§1º- A qualidade da educação básica será aferida, objetivamente, com


base no IDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o indicador

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objetivo para a verificação do cumprimento de metas fixadas no termo de


adesão ao Compromisso.
§ 2º- O IDEB é calculado e divulgado periodicamente pelo INEP, a partir
dos dados sobre rendimento escolar, combinados com o desempenho dos
alunos, constantes do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação
Básica - SAEB, composto pela Avaliação Nacional da Educação Básica - ANEB
e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar - Prova Brasil.
§ 3º- O IDEB será o indicador objetivo para a verificação do
cumprimento de metas fixadas no termo de adesão ao Compromisso firmado
pela Prefeitura de Iperó.
§ 4º - A Secretaria de Educação mobilizará todos os recursos, humanos
e financeiros, para a realização das Avaliações previstas no Decreto Federal nº
6.094/2007 - Prova Brasil e SAEB - de acordo com as orientações expedidas
pelos órgãos competentes.

Artigo 109 - A síntese dos resultados das diferentes avaliações institucionais


será consubstanciada em relatórios a serem apreciados pelo Conselho de
Escola e anexados ao Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE, norteando
os momentos de planejamento e replanejamento da Escola.
Seção III
Da Avaliação do Ensino - Aprendizagem

Ensino Fundamental

Artigo 110 - A avaliação interna do processo de ensino e aprendizagem,


responsabilidade da Escola, será realizada de forma contínua, cumulativa e
sistemática, tendo como um dos seus objetivos o diagnóstico da situação de
aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular prevista e
desenvolvida em cada ciclo ou etapa da escolaridade.

Parágrafo Único - Os objetivos e procedimentos da avaliação interna serão


definidos pela equipe escolar, atendidos os objetivos e metas relacionadas no

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Projeto Político Pedagógico da Rede Municipal de Educação, no Plano


Municipal de Educação e no Plano de Metas Compromisso Todos pela
Educação que determinam o IDEB do Município.

Artigo 111 - A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem é


cumulativa, processual e diagnóstica, devendo refletir o desenvolvimento global
do aluno com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos
e tem por objetivos:

I - diagnosticar e registrar os progressos do aluno em suas dificuldades;


II - possibilitar que os alunos autoavaliem sua aprendizagem;
III - orientar o aluno e a família quanto aos esforços necessários para
superar as dificuldades;
IV - fundamentar as decisões dos Conselhos de Classe e Ano para EF
Regular e Conselhos de Série e Termo para EF-EJA, quanto à
necessidade de procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e
recuperação da aprendizagem, de formação de grupos do Programa
OFICINA DO APRENDER da SECE, de classificação ou reclassificação
de alunos nos diversos ciclos do Ensino Fundamental Regular e EJA -
Educação de Jovens e Adultos;
V - fundamentar as decisões da SECE na formação de grupos de alunos
com defasagem idade/série para Programas de Classes de Aceleração
da Aprendizagem e Correção de Fluxo, a fim de proporcionar
oportunidades de acesso, permanência e sucesso a todos os alunos;
VI - orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos
conteúdos curriculares.
VI – conscientizar e preparar os alunos da Rede Municipal de Educação
para a responsabilidade em participar das Avaliações Institucionais –
Prova Brasil e SAEB – realizadas pelo MEC- INEP- que determinam o
cálculo do IDEB do Município de Iperó/SP.

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Parágrafo único- É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a


um único instrumento de avaliação.

Artigo 112 – No Curso de Educação Infantil - salas de modalidade de Pré-


Escola que funcionarem no espaço físico das Escolas Municipais, o resultado
da avaliação será expresso em Relatórios Individuais das observações
registradas pelo professor, em formulários expedidos pelo Departamento de
Educação Infantil da SECE, retratando os objetivos didático-pedagógicos, sem
interferir na progressão de estudos.

Parágrafo Único - Os Relatórios Individuais de avaliação dos alunos do curso


de Educação Infantil - Fases da Pré-Escola, deverão ser encaminhados pela
Coordenação Pedagógica da Escola Municipal aos docentes das classes de 1º
Ano do Ensino Fundamental- Regular , para que se processe a continuidade do
processo de aprendizagem e avaliação escolar.

Subseção I
Do Ensino Fundamental Regular
Artigo 113 - A partir do 1º ano do ciclo I, do Ensino Fundamental I ao 9º ano do
Ensino Fundamental II Regular, cada professor, dentro de sua classe e/ou área
específica, alimentará ao final de cada bimestre o sistema ETI Brasil
Tecnologia Educacional com uma nota de avaliação de desempenho de acordo
com as habilidades e especificidades de cada componente curricular, que
deverá expressar o grau de desenvolvimento de cada aluno na sua própria
aprendizagem.
§ 1º - Para avaliar o aluno, o professor utilizará de atividades diversificadas,
além de outros recursos necessários que permitam seu acompanhamento no
processo da aprendizagem.
§ 2º - As sínteses bimestrais dos resultados da Avaliação do Rendimento
Escolar, do ENSINO FUNDAMENTAL I E II DA REDE REGULAR; CICLO I- 1º
AO 3º ANOS; CICLO II- 4º e 5º ANOS; CICLO III- 6º E 7º ANOS; CICLO IV- 8º

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E 9º ANOS: em todos os componentes curriculares deverão ser expressas em


notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) e a média deverá nota 5,0 (cinco), variando
os décimos.
§ 3º - Somente para o 1º. ANO do Ensino Fundamental Regular, os
resultados das Avaliações Bimestrais serão acompanhados pelos registros
contidos nos Relatórios Individuais contidos no sistema ETI Brasil, que
deverão fazer parte do Prontuário do Aluno e, quando for o caso, na expedição
de transferência, uma cópia do Relatório deverá ser anexada ao Histórico
Escolar.
§ 4º - No Calendário Escolar constarão as reuniões bimestrais dos
Conselhos de Classe e Ano, dos professores e pais para conhecimento,
análise e reflexão sobre os procedimentos adotados e os resultados de
aprendizagem alcançados.
§ 5º - Ao final do Ciclo I – 3º Ano - Ciclo da Alfabetização do Ensino
Fundamental Regular de 09 Anos, o sistema emitirá parecer conclusivo pela
continuidade de estudos do aluno ou sua permanência no Ciclo.
§ 6º - O Conceito Final do aluno que participar da Avaliação Final, em
qualquer dos componentes curriculares, deverá ser 5,0 (cinco).
§ 7º - O aluno que não atingir a média 5,0(cinco) pontos na Avaliação Final
em até 02 componentes curriculares, ainda terá a chance do Conselho de
Classe e Ano Final para decisão de retenção e ou aprovação ao final dos
Ciclos II,III e IV;
§ 8º - O aluno poderá ficar retido no Ciclo que está matriculado, apenas
uma vez, cabendo à Escola a responsabilidade de criar estratégias de
recuperação de estudos adequadas à dificuldade escolar dos alunos.
§ 9º - Ao final dos Ciclos o aluno poderá, através de seus pais e ou
responsáveis, se menor de idade, formalizar um RECURSO DA AVALIAÇÃO
FINAL junto à Direção da Escola Municipal, quando entender que foi
prejudicado com o resultado obtido, de acordo com as orientações constantes
deste Regimento .

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Artigo 114 - Em casos de Recurso da Avaliação Final impetrados pelos pais e


ou responsáveis pelo aluno, o Diretor da Escola deverá formalizar um processo
administrativo que seguirá as seguintes etapas:

I - Notificação, por escrito, à Coordenação Pedagógica da Escola sobre o


Recurso da Avaliação do aluno requerente, solicitando revisão do processo
e juntada de documentos que justifiquem o resultado apresentado, no prazo
de 04 dias úteis;
II - A Coordenação Pedagógica convocará o Conselho de Classe/Ano que
avaliou o aluno durante o ano letivo, para rever o processo avaliatório
realizado e fará a seleção dos documentos escolares que farão parte do
processo;
III - Quando for o caso, o Conselho de Classe /Ano poderá convocar o aluno
para realização de novas avaliações:

a) A convocação deverá ser por escrito, dirigida ao aluno através de


seus pais e/ou responsáveis, com 02( dois) dias de antecedência,
especificando o conteúdo a ser avaliado e o horário da avaliação;
b) Os professores envolvidos no processo farão o rol de conteúdos que
serão aferidos na avaliação mencionada na alínea acima;

IV - Uma vez submetido a uma nova Avaliação, o resultado deverá constar


do Relatório Circunstanciado do Conselho de Classe e Ano que foi
convocado especialmente para deliberar sobre o processo;
V - O Conselho de Classe e Ano poderá deliberar que não necessita
submeter o aluno a uma nova Avaliação porque possui subsídios para emitir
o Relatório Circunstanciado Final baseado nos documentos do aluno e
no(s) documentos e Relatório(s) do(s) professor(s) da turma, demonstrando
o processo avaliatório ocorrido durante o ano letivo e juntando os acima
descritos, ao processo;

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VI - O Coordenador Pedagógico fará o Relatório Circunstanciado Final do


processo e encaminhará, por escrito, ao Diretor da Escola;
VII - O Diretor da Escola deverá convocar o Conselho de Escola, em 24h,
para que delibere sobre o assunto, nos termos deste Regimento;
VIII - Uma vez deliberado pelo Conselho de Escola e emitido o documento
conclusivo, o processo deverá ser encaminhado ao Departamento de
Supervisão para ciência;
IX - A decisão final deliberada pelo Conselho de Escola será encaminhada
por escrito aos pais e/ou responsáveis do aluno impetrante.

Artigo 115 - Será considerado promovido para o Ano subsequente ou


concluinte de curso, o aluno do Ensino Fundamental Regular que:

Parágrafo Único - Obtiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco


por cento) das horas letivas e média 5,0 (cinco) na quinta menção.
Artigo 116 - O aluno poderá cumprir atividades para compensar ausências, no
decorrer do ano letivo, quando o registro bimestral indicar frequência inferior a
75% (setenta e cinco por cento) e igual ou superior a 60% (sessenta por cento).

§ 1° - Caberá ao Conselho Classe e Ano, decidir quanto à oportunidade


e conveniência de proporcionar ao aluno as atividades previstas neste artigo.
§ 2° - As atividades de compensação de ausências deverão,
obrigatoriamente, realizar-se:
a) na própria Escola, em horário não coincidente com o horário normal
do aluno, bimestralmente.
b) sob a supervisão do professor que determinará sua natureza, efetuará
controle e o registro de sua execução remetendo, bimestralmente, à Secretaria
da Escola informações relativas ao número de ausências compensadas.

Artigo 117 - Será considerado promovido para o Termo seguinte ou concluinte


de curso, o aluno do EF- modalidade EJA, que:

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I - Obtiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento)


das horas letivas e média 5,0 (cinco) resultantes da média aritmética dos
pontos obtidos em cada semestre/Termo letivo.

Artigo 118 - O aluno poderá cumprir atividades para compensar ausências, no


decorrer do ano letivo, quando o registro indicar freqüência inferior a 75%
(setenta e cinco por cento) e igual ou superior a 60% (sessenta por cento).

Parágrafo Único - Caberá ao Conselho de Série e Termo, decidir quanto à


oportunidade e conveniência de proporcionar ao aluno as atividades previstas
neste artigo.

Seção IV
Do Processo de Recuperação da Aprendizagem
Artigo 119 - O Processo de Recuperação da Aprendizagem, Paralela e
Intensiva e/ou executada por grupos e Programas oferecidos pela Secretaria
de Educação quando for necessário, terá por objetivo propiciar aos alunos
acesso às experiências educativas e de instrução, consideradas essenciais
para seu correto desenvolvimento e socialização e ocorrerá sempre que o
professor considere concluída uma unidade didática e paralela às atividades
normais, durante o ano letivo.

§ 1° - Os resultados dos estudos de Recuperação que se realizarem no


decorrer do ano letivo integrarão a avaliação do bimestre em curso.
§ 2° - o processo de recuperação incluirá aulas extras em período no
contra turno escolar, trabalhos controlados e pesquisas de verificação.
§ 3° - ao término do processo de Recuperação, o professor integrará os
resultados obtidos, registrando-os no diário de classe e transcrevendo
conceitos nos documentos entregues à Secretaria.

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Artigo 120 - Os alunos que participarem do Processo de Recuperação serão


considerados retidos quando:
I - Ao final do Ciclo I do Ensino Fundamental –3º Ano de
escolaridade:
a) Não conseguirem frequência igual ou superior a 75% (setenta
e cinco por cento) esgotado os recursos de Compensação de
Ausência;
b) Se ficar comprovado que o aluno não atingiu os objetivos
essenciais do Ciclo, mesmo utilizando-se dos recursos do
processo de Recuperação Paralela e Contínua e/ ou
Programas, oferecidos pela Escola.

II - Será considerado Retido nos CICLOS II - 5º Ano, III- 7º Ano e


IV – 9º Ano, o aluno que:
a) Não conseguir frequência igual ou superior a 75% (setenta e
cinco por cento) esgotado os recursos de compensação de
ausências;
b) Obtiver média final – após Avaliação Final inferior a 5.0 (cinco)
pontos nos componentes curriculares, esgotados todos os
recursos do Processo de Recuperação Paralela e Contínua
e/ou do Programas.

Seção V
Da Progressão Continuada

Artigo 121 - As Escolas Municipais que oferecem Ensino Fundamental de 09


(nove) anos - Modalidade Regular e modalidade EJA, adotam o regime de
Progressão Continuada em cada CICLO, com a finalidade de garantir o direito
subjetivo de acesso, permanência e sucesso dos educandos.

Artigo 122 - A organização do Ensino Fundamental em 04 (quatro) Ciclos


objetiva o favorecimento da progressão bem sucedida entre os Anos do Ciclo,

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garantindo atividades de reforço e de recuperação aos alunos com dificuldades


de aprendizagem, através de novas e diversificadas oportunidades para a
construção do conhecimento e o desenvolvimento de habilidades básicas,
detalhadas nos Planos de Curso e Planos de Ensino dos Docentes de cada
componente curricular.

Artigo 123 - A Secretaria de Educação poderá implantar Programas Especiais


de Recuperação de Estudos a fim de consolidar a proposta de que todos os
alunos tenham oportunidade de terminalidade do Ensino Fundamental em
idade própria, garantindo não só o acesso, mas, o sucesso escolar de todos.

Capítulo VI
Da Organização e Desenvolvimento
Do Ensino Fundamental

Artigo 124 - A organização e desenvolvimento do ensino compreende o


conjunto de medidas voltadas para consecução dos objetivos estabelecidos no
Plano de Desenvolvimento da Escola PDE - das Escolas Municipais,
abrangendo:

I – Cursos e Modalidades de Ensino;


II - Currículos;
III - Progressão Continuada;
IV - Projetos Especiais.

Seção I
Dos Níveis, Cursos e Modalidades de Ensino

Artigo 125 - As Escolas Municipais, em conformidade com seu modelo de


organização, ministrará:

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I – Educação Básica - Ensino de Educação Infantil – havendo


disponibilidade de espaço físico e dotação orçamentária, poderão ser
montadas salas de aulas destinadas às crianças em idade pré-escolar:
a) Fase II: para crianças que completarem 05 anos no ano da matrícula;
b) Fase I: para crianças que completarem 04 anos no ano da matrícula.

II- Educação Básica - Ensino Fundamental -modalidade Regular -,


destinado às crianças e adolescentes de 06 a 14 anos, organizado em
quatro Ciclos, sendo cada período letivo denominado ANO:
a) Ciclo I – constituído pelos 1º, 2º e 3º ANOS do Ensino Fundamental;
b) Ciclo II – constituído pelos 4º e 5º ANOS do Ensino Fundamental;
c) Ciclo III – constituído pelos 6º e 7º ANOS do Ensino Fundamental;
d) Ciclo IV - constituído pelos 8º e 9º ANOS do Ensino Fundamental.

III- Ensino Fundamental– modalidade Educação de Jovens e


Adultos- EJA, preservada a prioridade de escolarização regular, destina
– se a jovens e adultos que não a tenham cumprido na idade apropriada
organizando – se em dois ciclos, sendo cada período letivo denominado
“Termo”, na seguinte conformidade:
a) – EJA I – Ciclo I – Termo I -1ª série; Termo II - 2ª série, Termo III - 3ª
série e Termo IV- 4ª série do Ensino Fundamental - duração 100(cem)
dias letivos – um semestre letivo para cada Termo;
b) EJA II – Ciclo II – Termo I - 5ª série; Termo II - 6ª série, Termo III - 7ª
série e Termo IV- 8ª série do Ensino Fundamental - duração 100(cem)
dias letivos para cada Termo;

IV – Ensino Fundamental- Educação Especial - para alunos com


necessidades especiais de aprendizagem, seguem os mesmos padrões
do EJA ciclos I e II;

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V - a instalação de novos cursos e/ ou projetos especiais está sujeita à


competente autorização da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes,
respeitadas as legislações pertinentes.

Seção II
Dos Currículos

Artigo 126 - O Currículo significa toda ação educativa da Escola que envolve o
conjunto de decisões e ações voltadas para a consecução de objetivos
educacionais na perspectiva de uma educação global.
§ 1º - Os Currículos dos Cursos oferecidos pela Rede Municipal de
Educação terão uma base nacional comum e uma parte diversificada,
observada a legislação específica, os Referenciais de Educação Infantil e os
Parâmetros Curriculares Nacionais, considerando as especificidades de cada
curso e/ou modalidade.

Seção III
Dos Projetos Especiais

Artigo 127 - As Unidades Escolares poderão desenvolver projetos especiais


abrangendo:

I - atividades de reforço, recuperação da aprendizagem e orientação de


estudos;
II - programas especiais de aceleração de estudos para alunos com
distorção de idade/série;
III - organização e utilização de salas ambiente, de multimeios, de
multimídia, de leitura e laboratórios;
IV - grupos de estudos e pesquisas;
V - cultura e lazer;
VI - outros de interesse da comunidade.

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Parágrafo Único - Os projetos especiais, integrados aos objetivos da Escola,


serão planejados e desenvolvidos por profissionais aprovados pela Secretaria
de Educação, nos termos das normas vigentes.

Capítulo VII
Da Organização Técnico-Administrativa

Artigo 128 - A organização técnico-administrativa da Escola abrange:

I - Núcleo de Direção;

II - Núcleo Técnico-Pedagógico;

III - Núcleo Administrativo;

IV - Núcleo Operacional;

V - Corpo Docente;

VI - Corpo Discente.

Parágrafo Único - Os cargos e funções previstos para a Escola, bem como


suas atribuições e competências, estão regulamentados em legislação
específica.

Seção I
Do Núcleo de Direção

Artigo 129 - O núcleo de Direção da Unidade Escolar Municipal é o centro


executivo do planejamento, organização, coordenação, avaliação e integração
de todas as atividades desenvolvidas no âmbito da unidade escolar.

Parágrafo Único - Integram o núcleo de Direção da Escola Municipal:


a) Diretor de Escola
b) Assistente de Diretor de Escola.

Subseção I

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Das Competências

Artigo 130 - A Direção de Escola, composta pelo Diretor de Escola e o pelo


Assistente de Diretor de Escola, exercerá suas funções objetivando as
seguintes competências:

I - elaborar e executar o Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE em


consonância com o Plano Municipal de Educação e as metas da
Secretaria de Educação;
II- administrar o pessoal, os recursos materiais e financeiros que
competem à Escola;
III- cumprir os dias letivos e horas de aulas estabelecidas no Calendário
Escolar;
IV- garantir a legalidade, a regularidade e a autenticidade da
documentação expedida pela Escola concernente à vida escolar dos
alunos e à vida funcional da equipe escolar;
V- garantir estratégias específicas concernentes ao reforço escolar e à
recuperação da aprendizagem dos alunos;
VI- promover a articulação e integração da Escola com a família e a
comunidade;
VII- fornecer informações aos pais e/ou responsável, sobre a freqüência
e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta
pedagógica da Escola;
VIII- proporcionar a comunicação ao Conselho Tutelar dos casos de
maus-tratos envolvendo alunos, assim como casos de evasão escolar e
de reiteradas faltas, antes que atinjam o limite de 25% das aulas
previstas e dadas.
IX- acatar e garantir o cumprimento das determinações emanadas dos
órgãos superiores Municipais.

Artigo 131 - Cabe à Direção subsidiar os profissionais da Escola, em especial,


os representantes dos diferentes colegiados, no tocante às normas vigentes e

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representar aos órgãos superiores da administração, sempre que houver


decisão em desacordo com a legislação.

Subseção II
Das Competências do Assistente de Direção

Artigo 132 - São competências do Assistente de Diretor de Escola:

I - Substituir o Diretor em suas ausências e seus impedimentos legais;


II - Responder pela Direção da Escola, em horários acordados com o
Diretor, tendo em vista as necessidades do funcionamento global
escolar;
III - Colaborar com o Diretor no desempenho de suas atribuições
específicas.

Seção II
Do Núcleo Técnico-Pedagógico

Artigo 133 - O núcleo Técnico-Pedagógico tem a função de proporcionar apoio


técnico ao corpo docente, ao corpo discente e ao Núcleo de Direção da Escola
relativo a:

I - elaboração, desenvolvimento e avaliação do Plano de


Desenvolvimento da Escola PDE;
II - Coordenação Pedagógica.

Parágrafo Único - O Núcleo Técnico-Pedagógico da Escola é composto


pelo Coordenador Pedagógico que atuará em consonância e harmonia com o
Diretor de Escola e o Assistente de Diretor.

Subseção I
Das Competências da Coordenação Pedagógica

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Artigo 134 - O Coordenador Pedagógico é o profissional da Classe de Suporte


Pedagógico, concursado, que é responsável pelo planejamento, execução e
avaliação da Proposta Pedagógica expressa no PDE e tem as seguintes
competências:

I - Participar e assessorar o processo de elaboração do Plano de


Desenvolvimento da Escola – PDE juntamente com o Núcleo de Direção
da Escola;
II - Participar da elaboração e execução do PDE, juntamente com a
Equipe Escolar e o Conselho de Escola:
III - Coordenar e avaliar as propostas pedagógicas da Escola,
consideradas as modalidades de ensino e turnos em funcionamento da
Unidade Escolar;
IV - Participar da definição de propostas de articulação das diferentes
áreas de conhecimento, visando à superação da fragmentação do
processo ensino-aprendizagem;
V - Garantir a continuidade do processo de construção do conhecimento;
VI - Estimular, articular e avaliar os Projetos da Escola;
VII - Organizar, com o Diretor e a Equipe Escolar, as reuniões
pedagógicas, reunião de pais, reuniões dos Colegiados da Escola, do
Grêmio Estudantil e todas as demais atividades concernentes às
atividades da Escola;
VIII - Acompanhar e avaliar, junto com a equipe docente, o processo
contínuo de avaliação, nas diferentes atividades e componentes
curriculares;
IX - Identificar, junto com a equipe escolar, casos de educandos que
apresentem necessidades de atendimento diferenciado e/ou
necessidades especiais, orientando decisões que proporcionem
encaminhamentos adequados;
X - Participar, juntamente com a Equipe Escolar e o Conselho de Escola,
da proposição, definição e elaboração de propostas para o processo de

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formação permanente, assumindo os encaminhamentos de sua


competência;

XI – Garantir e zelar pelos registros do processo pedagógico.


XII - Garantir o cumprimento dos Horários de Trabalho Pedagógico
Coletivos – HTPCs e HTPEs - bem como coordenar o trabalho a ser
executado nestes encontros;
XIII - Acompanhar o processo ensino-aprendizagem de todos os alunos
da Unidade Escolar, vistando o Planejamento docente e os relatórios em
todos os componentes curriculares e de todos os docentes;
XVI - Proporcionar meios de trabalho aos docentes, providenciando os
recursos materiais solicitados para que não haja prejuízo pedagógico.
XIV - Elaborar e apresentar o Relatório Pedagógico da Escola ao final do
ano letivo, a fim de sugerir medidas administrativas e/ou pedagógicas
que deverão nortear Planejamento das atividades para o próximo ano
letivo;
XVII - Responder pela Escola na ausência da equipe de Direção Escolar
e representar a Escola sempre que a Direção o solicitar;
XVIII - Participar de encontros com a Diretoria de Departamentos da
SECE respondendo pelo trabalho pedagógico realizado pela sua Escola
sede de exercício.

Capítulo VIII

Do Núcleo Administrativo

Artigo 135 - O Núcleo Administrativo da Escola tem a função de dar apoio


ao processo educacional, auxiliando a Direção e a Coordenação Pedagógica
nas atividades relativas a:

I - Documentação E escrituração escolar e de recursos humanos que


atuam na Unidade Escolar;
II - Organização e atualização de arquivos;
III - Expedição, registro e controle de expedientes;

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IV - Registro e controle de bens patrimoniais, bem como aquisição,


conservação de materiais;
V - Registros e controle de recursos financeiros.
Parágrafo Único - O Núcleo Administrativo da Escola é composto pelo
Secretário de Escola e pelo Escriturário.

Seção I
Da Secretaria Administrativa da Escola Municipal

Artigo 136 - A Secretaria Administrativa da Escola é o órgão administrativo


onde se concentra toda escrituração escolar: arquivos de vida escolar dos
alunos e de ex-alunos, a documentação referente ao pessoal em geral, fichas,
livros e pastas, a saber:

I- Pastas - prontuário com fichas individuais de alunos por curso, etapas,


níveis, séries;
II- Pastas - prontuário dos ex-alunos, constituindo o arquivo morto;
III- Pastas - prontuário de professores, pessoal técnico pedagógico e
administrativo;
IV - Livro de termo de visitas de Supervisores e outras autoridades de
Ensino;
V - Livro atas de Reuniões dos Conselhos de Classes e Ano para Curso
de Ensino Fundamental- modalidade Regular;
VI - Livro atas de Reuniões dos Conselhos de Classes e Termo para
Curso de Ensino Fundamental- modalidade Regular;
VII - Livro de atas de Reuniões dos Conselhos de Decisões Pedagógicas
para curso de Educação Infantil;
VIII - Pastas com os consolidados bimestrais e finais de cada Ano,
turma, ciclo, de todos os componentes curriculares;
IX - Livro de atas de resultados bimestrais e finais por cursos, níveis e
anos;

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X - Livro de registro de Certificados;


XI - Controle da Lista de Alunos por cursos, ciclos e anos;
XII - Pasta do Plano de Desenvolvimento da Escola-PDE e Regimento
Escolar;
XIII - Pastas dos programas adotados, de acordo com os currículos
registrados;
XIV - Pastas com registro do processo da Recuperação;
XV - Controle das transferências de alunos recebidas e expedidas;
XVI - Controle de frequência dos alunos.

Parágrafo Único - A Secretaria Administrativa da Escola Municipal organizar-


se-á de modo a permitir a verificação da identidade de cada aluno, a
autenticidade e regularidade de sua vida escolar, bem como o de capacitação
do pessoal docente e adequação da Instituição ao que estabelece a LDB n°
9394, de 20 de dezembro de 1996 e demais legislações vigentes.

Artigo 137 - Ao Secretário de Escola, servidor que responde pela Secretaria da


Escola Municipal, cabe a responsabilidade da organização das atividades
pertinentes à Secretaria, à Supervisão de sua execução, observando-se as
normas e procedimentos da Escola Municipal, em conformidade com as
orientações do Departamento de Supervisão Escolar Municipal.

Subseção I
Das Competências do Secretário de Escola

Artigo 138 - São competências do Secretário de Escola:

I- Programar, com seus auxiliares, as atividades de Secretaria,


responsabilizando – se pela sua execução;
II- Coordenar, organizar e responder pelo expediente geral da
Secretaria da Escola:

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a) Computando e classificando dados referentes à organização


administrativa da Escola;
b) Apontando a frequência dos funcionários, dando – lhes ciência da
mesma e mantendo o Livro Ponto atualizado;
c) Atendendo ao público, na área de sua competência;
d) Comunicando à Equipe Escolar os casos de alunos que
necessitam de regularizar sua vida escolar a fim de atualização
do seu Histórico Escolar, sejam quanto à falta de documentação,
lacunas curriculares, necessidade de adaptação e outros
aspectos pertinentes, observados os prazos estabelecidos pela
legislação em vigor;
e) Mantendo atualizados os registros de matrícula, aproveitamento e
frequência dos alunos;

III- Responder pela escrituração e documentação, assinando os


documentos que devem, por lei, conter sua assinatura;
IV- Organizar a divisão de tarefas junto com os funcionários sob sua
coordenação e proceder a sua implementação;
V- Fornecer, nas datas estabelecidas pelo cronograma anual da
Escola, dados e informações da organização da Unidade Escolar
necessários à elaboração e revisão do Plano de Desenvolvimento da
Escola - PDE;
VI- Manter atualizado o registro da demanda escolar não atendida;
VII- Proceder à organização e efetivação de matriculas, transferências e
demais registros referentes ao corpo discente da Escola;
VIII- Manter atualizados todos os dados referentes aos Programas de
registros especiais da PRODESP, INEP, FNDE e demais programas
oficiais;
IX- Manter a Direção informada sobre os serviços executados e
planejados pelo Núcleo Administrativo da Escola;

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X- Manter as orientações recebidas do Departamento de Supervisão da


SECE numa pasta específica que deverá ficar à disposição do
Núcleo de Direção e demais funcionários da Secretaria
Administrativa da Escola Municipal.

Subseção III

Das Competências do Escriturário

Artigo 139 - São competências do Escriturário que atua na Secretaria de


Escola Municipal:
I- executar as tarefas administrativas relativas à sua função, sob as
orientações do Secretário de Escola, e em especial:
a) Realizando os serviços gerais de digitação;
b) Recebendo, classificando, expedindo, protocolando, distribuindo e
arquivando documentos em geral;
c) Preenchendo fichas e formulários que integram o prontuário dos
alunos e dos profissionais da Escola;
d) Atendendo ao público em geral, prestando informações e
transmitindo avisos e recados;
e) Mantendo atualizado o registro de demanda escolar não atendida.

II - Executar demais atribuições que lhe forem delegadas pelo Diretor,


pelo Coordenador Pedagógico e/ou pelo Secretário de Escola.

Seção II
Do Núcleo Operacional

Artigo 140 - O Núcleo Operacional tem a função de proporcionar apoio ao


conjunto de ações complementares de natureza administrativa e curricular,
relativas às atividades de:

I - Zeladoria, vigilância E atendimento aos alunos;

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II - Limpeza, manutenção E conservação da área interna e externa do


prédio escolar;
III - Limpeza, manutenção e conservação dos mobiliários, equipamentos
e materiais didático-pedagógicos;

Subseção I
Das Competências do Auxiliar de Atendimento Escolar
Artigo 141 - São competências do Auxiliar de Atendimento Escolar:

I - Dar atendimento aos alunos, nos horários de entrada e saída, recreio


e em outros períodos em que não houver assistência do professor;
II - Comunicar ao Diretor da Escola ou ao Coordenador Pedagógico,
eventuais enfermidades ou acidentes ocorridos com os alunos, bem
como outras ocorrências disciplinares graves;
III - Execução de atividades correlatas, após discussão e aprovação pelo
Núcleo de Direção e Coordenação Pedagógica da Escola.

Subseção II
Das Competências do Agente Escolar

Artigo 142 - São atribuições do Agente Escolar:

I - Limpeza, higiene, conservação, manutenção do prédio escolar e de


suas instalações, equipamentos e materiais;
II - Auxílio no atendimento e organização dos educandos nos horários de
entrada, recreio, saída;
III - Execução de atividades correlatas, após discussão e aprovação pelo
Núcleo de Direção e Coordenação Pedagógica da Escola.

Seção III
Do Corpo Docente

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Artigo 143 - A docência deve ser entendida como processo planejado de


intervenções diretas e contínuas entre a experiência vivenciada do educando e
o saber sistematizado, tendo em vista a apropriação, construção e recriação de
conhecimentos pelos educandos e o compromisso assumido com o conjunto
da Escola, através da participação em ações coletivamente planejadas e
avaliadas, de acordo com as diretrizes da Política Educacional da Secretaria
Municipal de Educação, respeitada a legislação em vigor.

Subseção I
Das Competências da Equipe Docente

Artigo 144 - São competências da Equipe Docente:

I - Participar do processo de elaboração do Plano de


Desenvolvimento Escola- PDE;
II - Planejar, executar, avaliar e registrar os objetivos e as
atividades do processo educativo, numa perspectiva coletiva e
integradora;
III - Planejar e executar estudos contínuos de recuperação e de
compensação de ausências de tal forma que sejam garantidas
novas oportunidades de aprendizagem e maior tempo de reflexão
aos educandos;
IV - Discutir com os alunos e com os pais ou responsáveis:

a) As propostas de trabalho da escola;


b) O desenvolvimento do processo educativo;
c) As formas de acompanhamento da vida escolar dos
educandos;
d) As formas e procedimentos adotados no processo de avaliação
dos educandos;
e) As formas e procedimentos para avaliação da ação da equipe
escolar;

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V - Identificar, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, casos


de alunos que apresentem necessidades de atendimento
diferenciado;
VI - Manter atualizados os Diários de Classe e registrar
continuamente as ações pedagógicas, tendo em vista a avaliação
contínua do processo educativo;
VII - Participar das reuniões de avaliação do aproveitamento
escolar:
Apresentando registros referentes às ações pedagógicas e vida
escolar dos educandos, visando ao processo educativo;
a) Analisando coletivamente as causas de aproveitamento não
satisfatório e propondo medidas para superá-las;
b) Atribuindo conceitos e /ou notas nos termos deste Regimento,
a partir da discussão e análise com o coletivo dos professores
e dos dados da avaliação;

VIII - Encaminhar à Secretaria da Escola os conceitos de avaliações


bimestrais e anual e os dados de apuração de assiduidade,
referentes aos alunos de sua classe, conforme especificação e
prazo fixados pelo cronograma escolar;
IX - Comunicar ao Diretor da Escola e/ou Equipe Técnica os casos
de suspeita ou constatação de doenças infecto-contagiosas e/ou
outras enfermidades;
X- Quando do Recurso da Avaliação final de um aluno impetrante,
colaborar com a Coordenação Pedagógica no levantamento de
documentos e registros de avaliações ocorridas durante o ano letivo
e na elaboração de relatórios individuais, quando solicitado.
XI - Participar da organização, planejamento, desenvolvimento e
avaliação das reuniões pedagógicas;

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XIII – Buscar, numa perspectiva de formação permanente, o


aprimoramento do seu desempenho profissional e ampliação do seu
conhecimento, podendo propor e/ou coordenar ações e grupos de
formação;

Parágrafo Único- Os encontros de Capacitação em Serviço e /ou de Palestras


e outras Capacitações/Cursos, planejados pela Secretaria de Educação, serão
momentos de consolidação do Projeto Político Pedagógico Municipal e,
portanto, parte integrante das atribuições da equipe Docente da Rede
Municipal de Educação.

Seção IV
Do Corpo Discente

Artigo 145 - Integram o Corpo Discente todos os alunos da Unidade Escolar a


que se garantirá o livre acesso às informações necessárias à sua educação, ao
seu desenvolvimento como pessoa humana, ao seu preparo para o exercício
da cidadania e à sua qualificação para o mundo do trabalho.

Artigo 146 - O não cumprimento das obrigações e incidência de faltas


disciplinares acarretará ao aluno as sanções de advertência, suspensão ou
transferência compulsória.
I - Todas as medidas disciplinares serão tomadas, respeitando-se o
direito a:
a) ampla defesa;
b) recursos a órgãos superiores, quando for o caso;
c) assistência dos pais e/ou responsável, no caso de aluno com idade
inferior a 18 anos;
d) continuidade de estudos, no mesmo ou em outro estabelecimento de
ensino.

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II - Respeitado o disposto no Anexo II deste Regimento, o não


cumprimento das Normas de Gestão e Convivência, poderá sujeitar o
infrator às seguintes penalidades:
a) Repreensão oral, com relato no livro de ocorrências da Escola;
b) Advertência escrita, registrada em livro próprio da Escola;
c) Reparação de danos causados ao patrimônio escolar municipal;
d) Encaminhamento às autoridades competentes;
e) Suspensão de até 08 dias;
f) Transferência compulsória.

III - Toda medida disciplinar será comunicada aos pais e/ou responsável
pelo aluno e aos participantes do processo educativo que têm direito às
informações sobre a vida escolar, bem como o direito de apresentar
sugestões e críticas quanto ao processo educativo, principalmente
através das Reuniões de Pais e Mestres e do Conselho de Escola.

Capítulo IX
Da Organização da Vida Escolar

Artigo 147 - A organização da vida escolar implica em um conjunto de normas


que visam garantir o acesso, a permanência e a progressão nos estudos, bem
como a regularidade da vida escolar do aluno, abrangendo os seguintes
aspectos:

I - Formas de ingresso:
a) Matrícula inicial;
b) Transferência;
c) Classificação e reclassificação;

II - Frequência e compensação de ausências:


III - Promoção e recuperação;
IV - Expedição de documentos da vida escolar.

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Seção I
Das Formas de Ingresso, Classificação e Reclassificação

Artigo 148 - A matrícula nas Escolas Municipais será efetuada pelos pais ou
responsável, ou pelo próprio aluno, quando for o caso, observadas às diretrizes
para o atendimento da demanda escolar concernentes à distribuição da rede
física das Escolas Municipais e os seguintes critérios:

I - Para ingresso no Ciclo I -1º ANO do Ensino Fundamental Regular


de 09 anos, para crianças que completarem 06 anos até fevereiro no
ano da matrícula. 31/03
a) os pais que solicitarem a matrícula da criança que completar 06 anos
após a data base recomendada pela SECE, embasada apenas no
critério idade expresso na Lei 11.274/2006, se responsabilizará, por
escrito pela matrícula do filho (a).

II – Por transferência, a qualquer tempo do ano letivo, para todas as


Fases de Educação Infantil e todos os Ciclos, Anos e Termos do Ensino
Fundamental Regular e ou EJA.
III - por classificação ou reclassificação a partir do 2º Ano do Ciclo I do
Ensino Fundamental Regular.
IV - por classificação ou reclassificação e ou idade, a partir da 1ª série
do Ensino Fundamental- Modalidade Educação de Jovens e Adultos-
EJA.

Artigo 149 - A classificação no Ensino Fundamental Regular de 09 anos


ocorrerá:

I - Por Progressão Continuada, ao final do ano letivo, nos Anos iniciais


e ou intermediários de cada Ciclo do Ensino Fundamental Regular- 09
anos de escolaridade, ou seja:

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a) Ciclo I -1º e 2º Anos;


b) Ciclo II - 4º Ano;
c) Ciclo III – 6º Ano;
d) Ciclo IV- 8º Ano.

II – Por Progressão Continuada, ao final de cada semestre/Termo do


Ensino Fundamental, modalidade EJA I e II, ou seja:
a) Ciclo I -1º Termo 1ª série;
b) Ciclo II – 1º Termo- 3ª série
c) Ciclo III – 1º Termo – 5ª série;
d) Ciclo IV- 1º Termo – 7ª série.

III - por Promoção ou Retenção ao final de cada Ciclo do Ensino


Fundamental Regular de 09 anos, ou seja:
a) Ciclo I – 3º Ano;
b) Ciclo II - 5º Ano;
c) Ciclo III – 7º Ano;
d) Ciclo IV- 9º Ano- Conclusão de Curso

IV – Por Promoção ou Retenção ao final de cada Ciclo do Ensino


Fundamental – Modalidade EJA I e II, ou seja:
a) Ciclo I – 2º Termo - 2ª série;
b) Ciclo II – 2º Termo -4ª série;
c) Ciclo III – 2º Termo - 6ª série;
d) Ciclo IV- 2º Termo 8ª série - Conclusão de Curso.
V - Por Transferência, para candidatos provenientes de outras escolas
do município, estado, país ou exterior, a qualquer tempo de ano letivo;
VI – Por Reclassificação, mediante avaliação feita pela própria Escola,
para os alunos sem comprovação de estudos anteriores, observados os
critérios de idade e outras exigências específicas do curso.

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Parágrafo Único: Considerando a Lei Federal nº11.274, / 2006, os alunos que


vierem transferidos de outras escolas deverão ter seus Históricos Escolares
analisados e adaptados ao Sistema de Ensino Municipal de Iperó/SP, para que
se faça a adequação da série/ano do Ensino Fundamental Regular,
favorecendo a progressão nos estudos sem prejuízos no processo ensino-
aprendizagem destes alunos.

Artigo150 - A reclassificação do aluno, em ano mais avançado ou não, tendo


como referência a correspondência idade/ano e a avaliação de competências
nas matérias da base nacional comum do currículo, em consonância com a
Proposta Pedagógica da Escola expressa no PDE, ocorrerá a partir de:

I – análise do Histórico Escolar pela equipe técnico – pedagógica da


Escola, sob orientação do Departamento de Supervisão da SECE, para
realização da adequação do Ensino Fundamental Regular, nos termos
da legislação vigente;
II – análise do Histórico Escolar pela equipe técnico – pedagógica da
Escola, sob orientação do Departamento de Supervisão da SECE, para
realização da adequação do Ensino Fundamental Modalidade EJA I e II,
nos termos da legislação vigente;
III - proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com
base nos resultados de avaliação diagnóstica e/ ou da recuperação
intensiva;
IV - solicitação dos responsáveis legais pelo aluno, ou pelo próprio
aluno- se maior de idade, mediante requerimento dirigido ao Diretor da
Unidade Escolar.

Artigo 151 - Para aluno da própria Escola, a reclassificação ocorrerá até o final
do primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou
oriundo de pais estrangeiro, em qualquer época do período letivo.

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Artigo 152 - O aluno poderá ser reclassificado em anos mais avançadas, com
defasagem de conhecimentos ou lacuna curricular de anos anteriores,
suprindo-se a defasagem através de atividades de reforço e recuperação, de
adaptação de estudos, na forma regulamentada pelo Departamento de
Supervisão da SECE.

Artigo 153 - Caberá aos Conselhos de Decisões Pedagógicas da Educação


Infantil, aos Conselhos de Classes e Anos do Ensino Fundamental Regular e
aos Conselhos de Série e Termo do Ensino Fundamental – Modalidade EJA,
com orientações expedidas pelos órgãos competentes, estabelecerem sempre
que necessário, outros procedimentos para:

I - classificação e reclassificação de alunos;


II - estudos e atividades de recuperação;
III - adaptação de estudos.

Seção II
Da Adaptação de Estudos

Artigo 154 - Estarão sujeitos ao processo de Adaptação de Estudos na


Educação Básica:
I. Os alunos recebidos por transferência, cujo currículo de origem
indique ausência de componente curricular da Base Nacional
Comum;
II. Os alunos cuja exigência de cuidados em saúde interferem na
permanência escolar.

Artigo 155 - O desenvolvimento do processo de Adaptação de Estudos será


feito mediante planos especiais de trabalho, previstos no Plano de
Desenvolvimento da Escola -PDE, sem prejuízo das atividades normais do ano

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em que o aluno estiver matriculado, mantendo os registros pertinentes ao


processo no prontuário do aluno.

Artigo 156 - Poderá ser dispensado o processo de Adaptação de Estudos


quando constarem do currículo do aluno transferido, componentes curriculares
da Base Nacional Comum, com diversidade de tratamento metodológico e de
nomenclatura, que se configurem como equivalência de objetivos entre os
componentes já cumpridos na Escola de origem e os da Escola Municipal para
o qual o aluno foi transferido.

Seção III
Da Frequência e Compensação de Ausências

Artigo 157 - A Escola fará o controle sistemático de frequência de alunos às


atividades escolares e, bimestralmente, adotará as medidas necessárias para
que os alunos possam compensar as ausências que ultrapassarem a 20% do
total das aulas dadas ao longo de cada bimestre letivo.

§ 1º - As atividades de compensação de ausências serão programadas,


orientadas e registradas pelo professor da classe, sob as orientações do
Coordenador Pedagógico, com a finalidade de sanar as dificuldades de
aprendizagem provocadas por frequência irregular às aulas.
§ 2º - A compensação de ausências não exime a Escola Municipal de
adotar as medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, e nem a
família e o próprio aluno de justificar suas faltas.

Artigo 158 - O controle de frequência será efetuado sobre o total de horas


letivas, exigida a frequência mínima de 75% para promoção.

Parágrafo Único - Poderá ser reclassificado o aluno que, no período letivo


anterior, não atingiu a frequência mínima exigida, nas situações previstas em
lei e demonstrou aproveitamento compatível com o critério de avaliação, ouvido

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o Conselho de Classe e Ano e / ou o Conselho de Série e Termo e o


Departamento de Supervisão da SECE.

Artigo 159 - Os critérios e procedimentos para o controle da frequência e para


a compensação de ausências serão estabelecidos nos Planos de
Desenvolvimento da Escola – PDE, na forma regulamentada.

Seção IV
Da Promoção e da Recuperação

Artigo 160 - Será considerado promovido, ao final de cada Ciclo do Ensino


Fundamental modalidade Regular, o aluno que obtiver rendimento mínimo
satisfatório em todos componentes curriculares e frequência mínima de 75%
sobre as aulas dadas, em cada componente curricular.

§ 1º - Os alunos terão direito a estudos de Recuperação em todas as


disciplinas em que o aproveitamento for considerado insatisfatório, já ao final
de cada bimestre.
§ 2º - As atividades de Recuperação serão realizadas de forma contínua
e paralela e / ou através de Programas e Oficinas implantados de acordo com
as necessidades de cada Unidade Escolar, ao longo do período letivo.
§ 3º - Concluídas as atividades de Recuperação do bimestre, após
avaliação, o professor atribuirá menção relativa ao componente curricular em
referência, que prevalecerá sobre a menção anterior.
§ 4º - Admitir-se-á, ao término de cada Ciclo, apenas um ano de
reprovação, sendo que o aluno terá a oportunidade de freqüentar programação
específica de Recuperação durante todo ano letivo para que esta reprovação
não se repita ao final do mesmo Ciclo.

Parágrafo Único - Quando a demanda de alunos com distorção idade/Ano se


mostrar acentuada e significativa, a Secretaria de Educação poderá reativar o
Programa de Aceleração da Aprendizagem e de Correção de Fluxo,

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implantando quantos Módulos sejam necessários, nos termos da legislação


vigente.

Seção V
Da Expedição de Documentos da Vida Escolar

Artigo 161 - Toda Escola Municipal expedirá documentos pertinentes a cada


segmento de atendimento, a saber:

I - Curso de Educação Infantil: Declaração de Conclusão de Fase e/ou


de Curso de Educação Infantil – Fase Pré Escolar, acompanhado do
Relatório Individual;

II - Curso de Ensino Fundamental - Modalidade Regular: Históricos


Escolares, Declarações de Conclusão de Ano ou Ciclo, Relatórios
Individuais, Certificados de Conclusão de Curso, em conformidade com
a legislação vigente;

III - Curso de Ensino Fundamental - Modalidade EJA: Históricos


Escolares, Declarações de Conclusão de Série ou Ciclo, Relatórios
Individuais, Certificados de Conclusão de Termo, na conformidade da
legislação vigente.

Parágrafo Único - Quando a documentação expedida for acompanhada por


Relatório Individual, este deverá ser expressamente dirigido à Coordenação da
Escola de destino, devidamente lacrado, por se tratar de documentação
confidencial.

TITULO IV

CAPÍTULO X

Da Educação Especial e Inclusiva Da Modalidade De Educação Especial

Seção I
A Educação Especial Inclusiva

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Artigo 162 - A Educação Especial Inclusiva é oferecida, nas escolas regulares


da Rede Municipal de Ensino, considerando a especificidade dos educandos
com necessidades especiais, fundamentada na concepção dos direitos
humanos, pautada pelos princípios éticos, políticos, estéticos e da equidade, de
modo a assegurar:

I. O respeito da dignidade humana;


II. A busca da identidade;
III. A igualdade de oportunidades;
IV. O exercício da cidadania;
V. A valorização da diferença.

Artigo 163 - A Educação Especial Inclusiva constitui em modalidade de ensino


transversal a todos: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de
Jovens e Adultos, ofertado nos estabelecimentos de ensino, aos estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação e/ou transtornos de aprendizagem.

Parágrafo Único: Nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento


Educacional Especializado (AEE), de forma a complementar ou suplementar a
escolarização, em salas de recursos multifuncionais ou em Centros
Especializados da rede pública Municipal, não substitutiva à escolarização.

Artigo 164 - A Educação Especial Inclusiva tem início na Educação Infantil,


assegurando-se a sua oferta, ao longo de toda a escolaridade do aluno,
sempre que se evidencie a necessidade educacional especial, mediante
avaliação, interação com a família e a cooperação dos serviços da Equipe
Multidisciplinar, tais como: Psicopedagogia, Fonoaudiologia, Fisioterapia,
Terapia Ocupacional e Psicologia.

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Artigo 165 - considera-se público alvo da Educação Especial Inclusiva:

I. Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo


de natureza física, intelectual ou sensorial;
II. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que
apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento
neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação ou estereotipias motoras;
III. Alunos com altas habilidades/superdotação aqueles que apresentam um
potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do
conhecimento humano, isoladas ou combinadas – intelectual,
liderança, psicomotora, artes e criatividade;
IV. Alunos com transtornos específicos de aprendizagem.

Artigo 166 - A Unidade Educacional se organiza para o atendimento aos


alunos público alvo da Educação Especial Inclusiva, assegurando-lhes:

I. A acessibilidade, mediante eliminação de barreiras arquitetônicas na


edificação, incluindo instalações, equipamentos e mobiliário;
II. A eliminação de barreiras nas comunicações;
III. A flexibilização e adaptação do currículo, respeitadas as diretrizes
curriculares nacionais de todas as etapas e modalidades da
Educação Básica;

IV. Recursos humanos capacitados.

Artigo 167 - A Educação Especial Inclusiva deve prever em sua organização,


profissionais da educação, tais como: tradutor e intérprete de Língua Brasileira
de Sinais, guia-intérprete e/ou outros que atuem no apoio, principalmente às
atividades de alimentação, higiene e locomoção, pontuados pela Equipe
Multidisciplinar.

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§ 1º - Os profissionais mencionados devem atuar com os alunos público


alvo da Educação Especial Inclusiva em todas as atividades que se fizerem
necessárias. Na organização e oferta desses serviços devem ser considerados
os seguintes aspectos:

I. Não é atribuição do profissional de apoio desenvolver atividades


educacionais diferenciadas, ao aluno público alvo da Educação
Especial Inclusiva e nem responsabilizar se pelo ensino desse aluno;

II. Os profissionais de apoio às atividades de locomoção, higiene,


alimentação, prestam auxílio individualizado aos estudantes que não
realizam essas atividades com independência. Esse apoio ocorre
conforme as especificidades apresentadas pelo estudante, relacionadas
à sua condição de funcionalidade e não à condição de deficiência;

III. Em caso de educando que requer um profissional “acompanhante” em


razão de histórico segregado, cabe à escola favorecer o
desenvolvimento dos processos pessoais e sociais para a autonomia,
avaliando juntamente com a família a possibilidade gradativa de retirar
esse profissional.
Seção II
Do Objetivo Da Educação Especial Inclusiva
Artigo168 - A Educação Especial tem como objetivo complementar ou
suplementar a formação dos alunos público alvo por meio da disponibilização
de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras
para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem.

Seção III

Da Organização Da Educação Especial Inclusiva


Artigo 169 - A Educação Especial Inclusiva é organizada em classes comuns
do ensino regular em unidades de ensino na forma de Atendimento
Educacional Especializado nas salas de recursos multifuncionais da rede
Municipal.

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Artigo 170 - O professor Especialista em Educação Especial atua:

I. Nas salas de recursos multifuncionais das unidades de ensino;


II. Nas salas de recursos multifuncionais do Centro de Atendimento
Educacional Especializado.

Seção IV
Do Atendimento Educacional Especializado
Artigo 171 - O Atendimento Educacional Especializado é o conjunto de
atividades e recursos pedagógicos e de acessibilidade organizados
institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à
formação dos alunos público alvo da Educação Especial matriculados no
ensino regular.

Artigo 172 - O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é ofertado:

I. Em sala de recursos multifuncionais;


II. Centro de atendimento Educacional Especializado (CAEE);
Artigo 173 - As salas de recursos multifuncionais são vinculadas pedagógica e
administrativamente às unidades educacionais, compondo o seu Projeto
Político Pedagógico.

Subseção I
Das Salas De Recursos Multifuncionais
Artigo 174 - As salas de recursos multifuncionais serão instaladas em Escolas
Municipais de Ensino Fundamental e de Educação de Jovens e Adultos têm
espaço físico próprio, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e
de acessibilidade e equipamentos específicos.

Artigo 175 - O aluno público alvo da Educação Especial que frequentar a sala
de recursos multifuncionais deve ter matrícula específica como aluno do
Atendimento Educacional Especializado (AEE).

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Artigo 176 - O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ofertado em


sala de recursos multifuncionais deve:

I. Ter um professor responsável;


II. Ser oferecido no turno inverso da escolarização;
III. Ter um cronograma de atendimento aos alunos;
IV. Ter um Plano de AEE.

Subseção II
Do Atendimento Domiciliar

Artigo 177 - Atendimento domiciliar é o serviço destinado a viabilizar,


mediante atendimento educacional especializado, a educação escolar de
crianças, de jovens e adultos com deficiências de caráter temporário, que
estejam impossibilitados de frequentar a escola em razão de tratamento de
saúde que implique permanência prolongada em domicílio.

Artigo 178 - O objetivo do atendimento domiciliar é dar continuidade ao


processo de desenvolvimento e de aprendizagem dos alunos matriculados em
escolas da educação básica, evitando-se a interrupção ou atraso das
atividades escolares.

Artigo 179 - O atendimento domiciliar é feito pelo professor de Educação


Especial vinculado ao CAEE e na unidade educacional onde o aluno está
matriculado.

Artigo 180 - As atividades a serem desenvolvidas no período do atendimento


domiciliar devem ser planejadas e preparadas pelo professor de Educação
Especial e enviadas ao aluno.

Seção V
Da Terminalidade Específica

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Artigo 181 – A Terminalidade especifica prevista neste artigo, somente poderá


ocorrer em casos plenamente justificados, tais como:
I. Duração mínima de nove anos de escolaridade obrigatória no Ensino
Fundamental;
II. As possibilidades dispostas nos artigos 24 e 26 da Lei 9394/96 sejam
esgotadas;
III. Caso o aluno não apresente os resultados de escolarização previstos no
inciso I do artigo 32 da Lei 9394/96.

Seção VI
Do Centro De Atendimento Educacional Especializado e Objetivos
Específicos
Artigo 182 - O Centro de Atendimento Educacional Especializado tem como
objetivo assessorar e orientar a rede regular de ensino e os alunos incluídos,
no sentido de contribuir com o processo do ensino-aprendizagem apoiando os
profissionais da escola regular, para garantir aos educandos os atendimentos
adequados as suas necessidades. Seus objetivos são:

Parágrafo único - Os centros de Atendimento Educacional Especializado


devem cumprir as exigências legais estabelecidas pelo Conselho de Educação
do respectivo sistema de ensino, quanto ao seu credenciamento, autorização
de funcionamento e organização, em consonância com as orientações
preconizadas de acordo com a RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE
2009, que institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.

SEÇÃO VII

Organização Administrativa Pedagógica Do Corpo Docente e Equipe


Multidisciplinar

Artigo 183 - A organização e Administração do Centro são assim constituídas:

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§ 1º- A Direção é o órgão que de modo integrado e solidário administra o


Centro de Atendimento Educacional Especializado, como um todo, mantido
pela Secretaria de Educação.

§2º- A Direção do CAEE será exercida por um profissional especializado na


área inclusiva, com experiência docente, no mínimo de três anos. Indicado (a)
pela Secretaria de Educação.

Subseção I
Das Atribuições Do Coordenador
Artigo 184 – As atribuições e competências do coordenador do CAEE:

I- Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Interno do Centro;

II- Estabelecer diretrizes gerais de planejamento e organização do Centro,


conforme legislação vigente;

III- Estabelecer medidas administrativas pedagógicas, técnicas e de serviços


gerais, adotados para a organização e funcionamento do Centro;

IV- Propiciar e manter entrosamento com outras instituições escolares;

V- Avaliar os resultados dos planos e projetos de ação e quando necessário


propor reelaboração para os mesmos;

VI- Propiciar fluxo de informações entre Centro/Instituição Mantenedora e


outros órgãos com os quais interaja;

VII- Cumprir a legislação vigente;

VIII- Comunicar aos órgãos superiores sob a pena de ser responsabilizado,


sobre ocorrência que exijam providencias ou decisões que fujam a sua
competência;

IX- Indicar profissionais para participar de cursos, congressos e eventos


relevantes ao Centro de acordo com as áreas de atuação;

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X- Formular e fazer cumprir instituições que visem o bom funcionamento das


atividades do Centro;

XI - Receber, informar, despachar petições, papéis, documentos para órgãos,


setores, às autoridades e ou responsáveis dentro dos prazos determinados;

XII - Adotar medidas que assegurem a estabilidade e continuidade do


atendimento prestado pelo Centro, promovendo e orientando as ações das
equipes;

XIII - Prestar sempre que necessárias orientações e esclarecimentos às


famílias dos educandos;

XIV - Propor á entidade mantenedora a efetivação de parcerias e celebração


de convênios com órgãos oficiais empresas e segmentos de comunidade que
de algum modo, possam beneficiar os respectivos atendimentos aos alunos
atendidos pelo Centro;

XV - Cumprir outras atribuições que lhes foram conferidas pela Entidade


Mantenedora ou por determinações legais;

XVI - Dar oportunidade de aperfeiçoamento aos profissionais visando ampliar


seus conhecimentos para obter o máximo de aproveitamento e o
desenvolvimento satisfatório e integral dos alunos;

XVII - Apoiar e propiciar iniciativas que viabilizem experiências de estagiários,


pessoas voluntárias e outras possibilidades;

XVIII - Planejar, coordenar e supervisionar junto ás equipes todo o processo


educativo do Centro.

XIX - Fazer cumprir o Projeto Pedagógico e o Regimento Interno do Centro


juntamente com as Equipes de trabalho.

XX - Participar e acompanhar a elaboração do Projeto Pedagógico e sua


execução revendo-o anualmente, ou sempre que necessário;

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XXI - Garantir a unidade do processo ensino-aprendizagem e a eficácia de sua


execução por meio de planejamento, orientação, acompanhamento e avaliação
do mesmo;

XXII - Incentivar a pesquisa, o estudo, bem como a aplicação de práticas


didático-pedagógicas que contribuam para aprendizagem significativa;

XXIII - promover a integração dos profissionais envolvidos no processo


educativo, quanto às ações decorrentes da execução do Projeto Pedagógico
do Centro;

XXIV - Acompanhar a legislação relativa ao atendimento educacional


especializado da Pessoa com Deficiência;

XV - Coordenar reuniões com a equipe multidisciplinar para planejamentos,


troca de experiências, definição de estratégias, grupos de estudo, visando à
melhoria do processo ensino-aprendizagem;

XVI - Assessorar a secretaria do Centro, para os procedimentos e organização


da documentação;

XVII - Acompanhar o processo de educação e formação do aluno, favorecendo


o desenvolvimento dos aspectos cognitivos, emocionais, assim como o
estabelecimento de parceria e apoio da família para viabilização do Projeto
Pedagógico;

XVIII - Planejar, coordenar e avaliar com os professores especializados o


trabalho de atendimento educacional especializado a serem desenvolvidos;

XIX - Assessorar o trabalho docente promovendo a competência técnica e


metodológica;

XX - Assessorar os professores do atendimento educacional especializado na


escola e utilização de procedimentos e recursos didáticos adequados para
atingir os objetivos educacionais de aprendizagem;

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XXI - Analisar o processo ensino-aprendizagem, sugerindo estratégias


favoráveis ao seu aperfeiçoamento;

XXII - Propiciar a aquisição ou elaboração de material pedagógico alternativo,


disponibilizando-os como subsídios para o desenvolvimento das praticas
pedagógicas;

XXIII - Manter sigilo e ética sobre informações de alunos, famílias e/ou


professores.

XIV - Envolver as famílias no processo educativo, visando à melhoria da


qualidade do ensino comum e a continuidade da ação educativa na família;

XXV - Encaminhar os casos especiais de alunos a profissionais especializados;

XXVI - Participar do processo de avaliação, encaminhamento, transferência,


realizando, estudos de casos e relatórios em parceria com as equipes e
profissionais;

XXVII - Participar de reuniões técnicas e/ou administrativas, sempre que


necessário.

Seção VIII
Da Secretaria
Artigo 185 - A secretaria é o órgão que tem a seu encargo todo o serviço de
escrituração, arquivo, documentação da instituição e do aluno, e outros
expedientes legais e necessários para o funcionamento da unidade.

Parágrafo Único - A Secretaria estará a cargo de pessoa capacitada para o


exercício da função. O Secretario (a) será coadjuvado por auxiliares, conforme
a necessidade.

Subseção I

Das Atribuições Da Secretaria

Artigo 186 – Atribuições e competências da secretaria:

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I - Atender todo pessoal que procura o CAEE, encaminhando-os aos setores


competentes e responsáveis;

II - Receber telefonemas e informações e repassá-los aos setores


competentes;

III - Manter-se no seu local de trabalho;

IV - Organizar, planejar e desempenhar todos os serviços de escrituração;

V - Tomar providencias necessárias referentes ao arquivo da secretaria;

VI - Organizar e manter sempre atualizados documentos da instituição,


fichários de alunos e profissionais, de modo a permitir a verificação em
qualquer tempo:

VII - Executar as atividades que lhe forem delegados pelos setores


competentes;

VIII - Programar as atividades da secretaria, responsabilizando-se por sua


execução;

XIX - Coordenar, organizar e responder por todos os expedientes da secretaria;

XX - Manter contato com órgãos do Sistema Municipal e Estadual de


Educação, no sentido de atender determinações, solicitações ou mesmo para
tomar conhecimento ou informações necessárias á sua função;

XXI - Organizar e manter atualizado arquivos com documentos leis e normas


oficiais necessárias para a documentação CAEE, assim como a
correspondência recebida e expedida;

XXII - Organizar os processos de matrícula, conferindo toda a documentação;

XXIII - Exercer outras atribuições inerentes à função.

Subseção II
Corpo Docente Do AEE e Atribuições

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Artigo 187 - Conforme Resolução CNE/CEB n.4/2009, art. 12, para atuar no
atendimento educacional especializado, o professor deve ter formação inicial
que o habilite para exercício da docência e formação continuada na educação
especial.

PARÁGRAFO ÚNICO - As competências dos profissionais do CAEE constam


em regimento específico.
Subseção III
Da Equipe Multidisciplinar
Artigo 188 – A Equipe Multidisciplinar deverá contemplar uma ação
interdisciplinar, coletiva e/ou individual sempre que se fizer necessário, junto
aos alunos, família e comunidade, como serviços que contemplem o trabalho
pedagógico, cumprindo os objetivos educacionais que favoreça o pleno
desenvolvimento das potencialidades e aprendizagens do educando.

Artigo 189 – A equipe multidisciplinar deverá ser formada pelos seguintes


profissionais: Fonoaudióloga, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional,
Assistente Social, Psicóloga e Psicopedagogo.

Parágrafo Único – As competências dos profissionais do CAEE constam em


regimento específico.
Subseção IV
Da Caracterização da Demanda a Ser Atendida No Centro
Artigo 190 - Destina-se prioritariamente ao atendimento educacional
especializado a alunos com deficiência intelectual, visual, auditiva, física,
múltipla deficiência, surdo cegueira , transtornos globais do desenvolvimento e
transtornos específicos de aprendizagem, que estejam incluídos nas classes do
ensino comum.

§ 1º - Aos alunos matriculados no Centro de Atendimento Educacional


Especializado, serão organizados individualmente ou em grupos de até quatro
alunos, respeitando a faixa etária e/ou conforme as necessidades identificadas

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a partir de encaminhamentos dos professores das classes comuns e


acompanhadas por pareceres de funcionalidade, emitido por equipe
multidisciplinar de áreas especificas.

Subseção V

Da Especificação Da Proposta De Trabalho Para o Desenvolvimento Das


Atividades Do Centro

Artigo 191 - O Atendimento Educacional Especializado, conjunto de atividades,


recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente,
prestado de forma complementar a formação dos alunos no ensino regular. É
direito de todos os alunos e será oferecido em turno inverso, individualmente
ou em grupo de até quatro alunos, não sendo substitutivo ás classes comuns e
acontece durante todo processo de escolarização quando necessário.

§ 1º - Programa de Atendimento Educacional Especializado I – é


destinado a alunos deficientes com idade compatível ao nível da Educação
Infantil a partir de 1mês que estão incluídos em instituições que atendem esta
demanda, compreendendo o desenvolvimento de atividades educacionais
especificas, com atendimento individualizado. O profissional do AEE é o
responsável pela elaboração e execução do Plano de Atendimento Educacional
Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos
pedagógicos e de acessibilidade.

§2º - Programa de Atendimento Educacional Especializado II - é


destinado a alunos com deficientes incluídos nas classes comuns do Ensino
/fundamental, compreendendo o desenvolvimento de atividades educacionais,
especificas, com atendimento individualizado ou em pequenos grupos com o
máximo quatro alunos. O profissional do AEE é o responsável pela elaboração
e execução do Plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a
funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade.

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Subseção VI

Da Articulação Pedagógica Do Centro Com as Escolas Comuns

Artigo 192 - A escola de origem do aluno encaminhado recebera Parecer


Descritivo e resultado da avaliação realizada na Instituição, orientando a ação
pedagógica conforme necessidade do aluno e ou justificando a necessidade de
atendimento educacional especializado para o mesmo.

Artigo 193 - Os professores do AEE, os professores da classe comum e a


equipe multidisciplinar terão encontros em HTPCs para troca de experiências e
relatos, ou quando houver necessidade, conforme a exigência de cada caso.

Artigo 194 - O professor do AEE terá um plano de trabalho adequado ás


necessidades educativas especiais de cada aluno, possibilitando a
continuidade dos estudos do aluno na escola inclusiva de forma articulada com
o professor da classe comum.

Artigo 195 - O Parecer Descritivo será enviado, semestralmente, para a escola


(comum) de origem do aluno para acompanhamento e estabelecimento do
trabalho de parceria entre escola e profissionais dos atendimentos
educacionais especializados especificando as ações pedagógicas utilizadas
para o atendimento das especificidades de cada aluno com necessidades
educativas especiais.

Artigo 196 - O professor do AEE em parceria orientara o professor da classe


comum quanto á disponibilidade de serviços e recursos pedagógicos e de
acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas
atividades escolares.

Subseção VII
Da Avaliação e Das Matrículas
Artigo 197 - A avaliação pedagógica como processo dinâmico considera tanto
o conhecimento prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às
possibilidades de aprendizagem futura, configurando uma ação pedagógica

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processual e formativa que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu


progresso individual, prevalecendo na avaliação os aspectos qualitativos que
indiquem as intervenções pedagógicas do professor.

Artigo 198 - Para a avaliação desses alunos de educação inclusiva em nossa


rede regular de ensino, objetiva uma constante reflexão, considerando os
valores expressos no Projeto Político Pedagógico, com as reais necessidades
dos alunos com necessidades educativas especiais e interações necessárias,
intervindo de forma qualitativa no desenvolvimento do processo pedagógico e
nas relações em todas as dimensões que envolvem o ensino-aprendizagem.

Artigo 199 - Matrícula é o ato formal que vincula o educando a instituição,


conferindo-lhe a condição de aluno em atendimento educacional especializado.

TÍTULO V

Das Disposições Finais

Artigo 200 - No Curso de Educação Básica – Ensino Fundamental, o Ensino


Religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina do horário normal no
Ensino Fundamental Regular e será ministrado de acordo com as normas do
Sistema, assegurando-se o respeito à diversidade cultural religiosa, vedadas
quaisquer formas de proselitismo.

Artigo 201 - Todas as petições, representações ou ofícios formulados por


servidores ou pais de alunos das Unidades Escolares Municipais dirigidos a
qualquer autoridade municipal, deverão ser encaminhados ao Diretor de Escola
e/ou ao Coordenador do Centro de Educação Infantil CEI.

Parágrafo Único - Toda petição, representação ou ofício de que trata o “caput


“deste artigo, deverá ser devidamente protocolada na Unidade Escolar
Municipal e informada pelo Diretor de Escola e ou Coordenador do Centro de

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Educação Infantil, antes de ser encaminhada à Secretaria de Educação, para


ciência e providência, quando for o caso.

Artigo 202 - Encerrado o ano letivo, os diários de classe e os relatórios de


avaliação deverão ser devidamente encerrados e visitados pela autoridade
competente e guardados no arquivo morto da Unidade Escolar, podendo ser
incinerados, quando decorridos cinco anos letivos, lavradas as atas
competentes.

Artigo 203 - O Funcionário, em jornada completa (40 horas) seja qual for sua
função deverá cumprir 08 horas diárias de trabalho.

§ 1º- O horário do funcionamento deverá ser elaborado visando as


necessidades da Unidade Escolar e da comunidade.
§ 2º - Ao se elaborar o horário de trabalho de cada funcionário, além das
oito horas diárias deverá ser previsto, obrigatoriamente, no mínimo uma hora
de descanso, respeitadas as Leis trabalhistas vigentes.

Artigo 204 - Os documentos da Secretaria Administrativa da Unidade Escolar


Municipal são de uso exclusivo da Unidade e das autoridades escolares, sendo
vedado o seu manuseio por pessoas estranhas à Unidade, assim como cessão
de cópias a terceiros, exceto nos casos previstos na legislação em vigor.

Artigo 205 - Os recursos materiais adquiridos com verbas do orçamento


público e/ou de outras fontes como doações e ou eventos realizados pela
Comissão de Pais e Profissionais e/ou Associação de Pais e Mestres, farão
parte do patrimônio da Unidade Escolar Municipal, devendo ser registrados em
livro próprio e a cópia deverá ser protocolada na SECE para controle de
patrimônio escolar municipal.

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Artigo 206 - A Unidade Escolar Municipal manterá à disposição dos pais e


alunos, uma cópia deste Regimento Escolar.

Parágrafo Único - No ato da matrícula, a Escola fornecerá documento síntese


do Plano de Desenvolvimento da Escola PDE e parte desse Regimento
referentes ao Sistema de Avaliação e Recuperação de Estudos, bem como as
Normas de Gestão e Convivência- constantes do Anexo IV.

Artigo 207 - Incorporam-se a este Regimento Escolar as determinações


supervenientes, oriundas de disposições legais ou de normas baixadas pelo
órgão competente da SECE de Iperó.

Artigo 208 - Os casos omissos e não previstos neste Regimento, serão


decididos pelo Departamento de Supervisão da SECE.

§ 1º – A maior instância da Rede Municipal de Educação é a Secretaria


Municipal de Educação, nos termos da Lei Municipal nº. 459 de 04 de
dezembro de 2003, que criou o Sistema Municipal de Ensino.
§ 2º - Os assuntos não contemplados neste Regimento Escolar serão
resolvidos pela Secretaria Municipal de Educação.

Artigo 209 – São partes integrantes deste Regimento:

I - ANEXO I - Módulos das Unidades Escolares Municipais de Educação


Infantil - Quadro Funcional.

II - ANEXO II - Módulos das Unidades Escolares Municipais de Ensino


Fundamental – Quadro Funcional.

III – ANEXO - Quadro Curricular de Educação Infantil.

IV - ANEXO V – Grade Curricular Ensino Fundamental I – Anos Iniciais.

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