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Podemos começar por esses questionamentos.

Vivemos para morrer? (Consciência da morte enquanto possibilidade do fim de todas as suas
possibilidades, que nos gera ansiedade e medo da morte, já que nascemos com a certeza de
que todos nós vamos morrer.)
Morrer e colocar um fim em nossa existência?
Nós vivenciamos experiências de morte? Se sim em quais momentos? (Nós experienciamos a
morte de forma indireta através da morte dos outros)
Vocês já pensaram de que forma seria a existência sem a morte?

Conceitualização da “Morte” dentro do existencialismo:


● A morte e uma certeza humana dentre os dados de sua existência.
● O encerramento do ser-no-mundo é a morte.
● Na morte o indivíduo alcança sua totalidade que não pode ser em vida.
● Limite aparente para a nossa liberdade.
● A morte e individual, pois ninguém pode fazer para o outro. Se tratando de algo
único e subjetivo da pessoa enquanto para-si. “Ninguém pode morrer por mim.”
● Fenômeno da própria existência, e não o término dela.
● Sarter considerava a morte como um caráter absurdo. (Compara a morte do ser
humano com um condenado à morte que se prepara para chegada de seu encerramento
existencial.)
● Para Sarter, a morte é a ocorrência que determina o fim de nossa existência, e de
todos os projetos elaborados nossos devaneios, planos e ilusões. Heidegger, de outro
parte coloca a morte como fazendo parte da vida. (ser-para-a-morte)
● Para Heidegger nossa primeira experiência de morte ocorre através a morte dos
outros. (ser-com-outros) A morte deixa o mundo em termos de ente.
● Morrer não é um evento, é um fenômeno a ser compreendido existencialmente.
● A existência só se completa ​ó atinge a totalidade com sua morte, quando deixa de ser
ente, ou seja, quando deixa de ser-no-mundo. E é por isso que a morte representa, no
existencialismo, a última experiência, a que dará completude ao indivíduo.

Contribuição da “Morte” para a Psicologia:


● O psicólogo hospitalar terá que lidar com a morte pois tal situação fará parte de seu
cotidiano, já que atua na área da saúde. Por essa razão é importante estudar esse
assunto.
● Não se morre somente fisicamente, também pode ocorrer morte psicológica sem que o
corpo necessariamente morra junto.
● O conhecimento teórico e técnico sobre o assunto nos proporciona um entendimento
geral da compreensão da morte ao longo do desenvolvimento humano.
● Na clínica houve um aumento dessa demanda significativa no vivenciar e expressar a
morte e sua dor, e experimentar sensações e emoções que antes eram desconhecidas.
Por essa razão a compreensão da morte veio trazer para a psicologia uma forma de
escrever sobre esse sofrimento humano, com razão de ser e significado subjetivo para
o paciente com sentimento de pesar, de aflição, tristeza e desgosto.
● O processo de elaboração da morte revelou ser um canal de entendimento e
compreensão sobre a dor e sofrimento vivido perante a própria morte, ou a perda de
um ente querido.
● Lidar com a finitude põe o homem em uma posição de incertezas, fazendo surgir a
angústia que possibilita a abertura para a compreensão de sua própria existência,
como ser-no-mundo e seu determinante existencial. A angústia é considerada como
um elemento impulsionador para vivenciar a morte e a dor da perda como algo
natural, ou seja, pertencente ao existir humano.
● O tema morte era considerado tabu.
● Na clínica o psicólogo também se encontra com o sofrimento humano em relação a
morte por essa razão precisa de recursos para amparar sua atuação

Como encaixar o assunto “Morte” na Psicoterapia:


● A posição de negação da morte (luto-lidar com a morte): Consciência da morte,
aplacar a angústia que a consciência da finitude promove ao homem. (​“Não é fácil
lidar com a morte, mas ela espera por todos nós… Deixar de pensar na morte não a
retarda ou evita. Pensar na morte pode nos ajudar a aceitá-la e a perceber que ela é
uma experiência tão importante e valiosa quanto qualquer outra” (ARIÈS, 2003, p.20)
● Posição de revolta: A morte não é um fracasso, mas uma realidade que faz com que o
homem tome consciência de seus valores mais profundos e a se posicionar diante da
vida. Ter consciência de não existir leva ao indivíduo para a responsabilidade que e
viver o aqui e agora.
● Posição depressão: Nesses momentos em que o indivíduo se depara com a doença,
que não seria uma escolha autêntica e se enfrenta a própria morte, o indivíduo perde o
sentido, lhe causando muita dor . Diante dessa possibilidade de morte o ser
experiência a angústia, o desânimo e o desespero.
● No hospital o indivíduo perde a identidade corporal, social, do trabalho, da
autonomia, das relações afetivas e da privacidade.
● Dessa forma o psicólogo deve se despertar o ser para uma reflexão a respeito do seu
existir que é uma interação entre a vida e a morte.
● Nessas situações o acolhimento, o respeito, e a empatia são fundamentais,
principalmente o conhecimento teórico-técnicos sobre o assunto.
● O psicólogo deve estar atento para o fato de que cada perda carrega especificidades,
cada pessoa as experiências a partir de suas vivências e particularidades de forma
individual e esses aspectos precisam ser avaliados antes de uma intervenção. Ter uma
atitude de realmente querer conhecer e compreender a experiência no ponto de vista
de quem as vive, ajuda o psicólogo a se aproximar da vida do paciente e dessa forma
poder ajudá-lo.
● Trabalhar as questões que envolvem a experiência da perda. Para viver o processo do
luto a pessoa precisa aceitar a realidade da perda.
● Ajudar o indivíduo expressar a dor e conseguir refletir sobre ela dando significado e
um destino mais adequado ao sofrimento.

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