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1/18/2016 Módulo I - Controladoria Geral da União: Estrutura e Instrumentos de Apuração: Pág.

Módulo I - Controladoria Geral da União: Estrutura e


Instrumentos de Apuração

Unidade 2 - A estrutura regimental da CGU


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De  forma  muito  sintética,  pode­se  estabelecer  que  o  presente  texto,  ao  longo  de  todos  os  seus
tópicos,  visa  a,  precipuamente,  descrever  em  detalhes  a  condução  do  rito  disciplinar  no  âmbito
específico das unidades seccionais.

Todavia,  em  função  da  edição  da  Portaria­CGU  nº  335,  de  30/05/06,  como  exceção,  no  presente
tópico, a partir deste ponto, serão apresentadas as inovações e as peculiaridades mais relevantes
deste dispositivo de interesse restrito, em comparação com aquelas normas de aplicação geral. A
concentração,  em  um  tópico  à  parte,  dos  dispositivos  que  vinculam  apenas  o  órgão  central  e  as
unidades setoriais obriga que aqui tão­somente sejam citados conceitos, institutos e princípios, de
forma bastante resumida e sem intuito de descrevê­los ou explicá­los.

O  conteúdo  final  do  presente  tópico  deve  ser  visto  como  uma  breve  antecipação  de  temas,  que
serão detidamente descritos e explicados ao longo de todos os demais tópicos deste texto, voltados
para o regramento geral.

Em  que  pese  à  aplicação  restrita  do  presente  tópico,  as  inovações  e  peculiaridades  trazidas  pela
Portaria­CGU nº 335, de 30/05/06, que, em sua maior parte, não vincula as unidades seccionais,
onde  for  cabível,  podem  ser  tomadas  nessas  corregedorias  como  recomendações,  visto  que  não
afrontam o que será detalhadamente descrito ao longo dos demais tópicos deste texto.

A  Portaria­CGU  elenca  que  a  atividade  correcional  utilizará  como  instrumentos  a  investigação


preliminar,  a  sindicância  investigativa,  a  sindicância  patrimonial,  a  sindicância  contraditória,  o
processo  administrativo  disciplinar  e  a  inspeção.  Dentre  esse  universo  de  instrumentos,
empregam­se  para  apuração  de  irregularidades  a  investigação  preliminar,  as  três  espécies  de
sindicância e o processo administrativo disciplinar (excluindo­se a inspeção); e, para a apuração de
responsabilidade,  apenas  sindicância  contraditória  e  o  processo  administrativo  disciplinar  são
válidos (excluindo também a investigação preliminar e as sindicâncias investigativa e patrimonial).

Portaria­CGU nº 335, de 30/05/06 ­ Art. 3°

Parágrafo único. A atividade de correição utilizará como instrumentos a investigação preliminar, a inspeçã
administrativo geral e o processo administrativo disciplinar.

Art. 5° No âmbito do Órgão Central e das unidades setoriais, a apuração de irregularidades será realizada
sindicância, inclusive patrimonial, e processo administrativo disciplinar.

Parágrafo único. Nas unidades seccionais, a apuração de irregularidades observará as normas internas ac

A investigação preliminar é procedimento realizado no âmbito do órgão central e das corregedorias
setoriais,  instaurado  de  forma  sigilosa  (sem  publicidade),  por  ordem  do  Ministro  de  Estado  do
Controle  e  da  Transparência,  do  Secretário­Executivo,  do  Corregedor­Geral  ou  dos  Corregedores
Adjuntos,  de  ofício  ou  à  vista  de  denúncia  (inclusive  anônima)  ou  representação,  quando  não  se
justifique nem a imediata instauração e nem o arquivamento liminar. Como o próprio nome indica,
trata­se de procedimento que antecede a fase contraditória, de forma que seu rito é inquisitorial,
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pois não há a quem se garantir prerrogativas de defesa, e visa a coletar elementos para subsidiar a
decisão  de  instaurar  ou  não  sindicância,  inclusive  patrimonial,  ou  processo  administrativo
disciplinar  (no  caso  de  arquivamento,  a  decisão  compete  ao  Corregedor­Geral).  Esta  investigação
preliminar a cargo do órgão central ou das unidades setoriais tem prazo de sessenta dias, podendo
ser prorrogada por igual prazo.

                      Portaria­CGU nº 335, de 30/05/06, Arts. 6 ao 9.

A  sindicância  investigativa  (ou  preparatória),  a  cargo  das  mesmas  autoridades  acima,  também  é
um  procedimento,  no  âmbito  do  órgão  central  e  das  corregedorias  setoriais,  que  antecede  a
instauração  da  sede  contraditória  e,  portanto,  tem  rito  inquisitorial,  pois  não  há  a  quem  garantir
prerrogativas  de  defesa  e  pode  ser  conduzida  por  um  ou  mais  servidores  (não  necessariamente
estáveis). Tem prazo de trinta dias, podendo ser prorrogada por igual prazo.

Portaria­CGU nº 335, de 30/05/06 ­ Art. 4° Para os fins desta Portaria, ficam estabelecidas as seguintes 

II  ­  sindicância  investigativa  ou  preparatória:  procedimento  preliminar  sumário,  instaurada  com  o
funcionais, que precede ao processo administrativo disciplinar, sendo prescindível de observância dos pr
da ampla defesa;

Art. 12. § 1° No caso de sindicância meramente investigativa ou preparatória, o procedimento poderá ser

A  sindicância  patrimonial  é  um  procedimento  instaurado  de  forma  sigilosa  (sem  publicidade),  por
ordem  do  Ministro  de  Estado  do  Controle  e  da  Transparência,  do  Secretário­Executivo,  do
Corregedor­Geral  ou  dos  Corregedores  Adjuntos,  de  ofício  ou  destinado  a  apurar  denúncia
(inclusive anônima) ou representação que noticie indícios de enriquecimento ilícito em decorrência
de incompatibilidade patrimonial com a renda. Tem rito inquisitorial, pois não há a quem garantir
prerrogativas  de  defesa  e  pode  ser  conduzida  por  dois  ou  mais  servidores  (não  necessariamente
estáveis). Dentre seus atos de instrução, pode­se fazer necessário solicitar o afastamento de sigilos
fiscal  e  bancário  (primeiramente  ao  próprio  sindicado).  A  sindicância  patrimonial  tem  prazo  de
trinta  dias,  podendo  ser  prorrogado  por  igual  período,  e  pode  redundar  em  arquivamento  ou  na
instauração de processo administrativo disciplinar. Não obstante, da mesma forma como se aplica
ao  processo  administrativo  disciplinar,  esses  prazos  não  devem  ser  entendidos  como  fatais,
podendo,  desde  que  haja  motivação  e  justificativa,  a  sindicância  ser  novamente  designada  após
sessenta dias.

                       Portaria­CGU nº 335, de 30/05/06, Arts. 16 ao 19.

Esses dois instrumentos empregados na apuração de responsabilidades no âmbito do órgão central
e das unidades correcionais setoriais podem ser instaurados (ou avocados) pelo Ministro de Estado
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do Controle e da Transparência, Secretário­Executivo, Corregedor­Geral ou Corregedores Setoriais.

                       Portaria­CGU nº 335, de 30/05/06, Arts. 10 ao 12.

A  sindicância  acusatória  (contraditória)  é  o  procedimento  para  apurar  responsabilidade  de  menor


gravidade e pode, se for o caso, após respeitados o contraditório e a ampla defesa, redundar em
apenação;  deve  ser  conduzida  por  comissão  de  dois  ou  três  servidores  estáveis,  no  prazo  de  até
trinta  dias,  prorrogado  por  igual  período.  O  processo  administrativo  disciplinar  é  o  instrumento
para  apurar  responsabilidade  de  servidor  por  infração  cometida  no  exercício  do  cargo  ou  a  ele
associada, sob rito contraditório, podendo aplicar todas as penas estatutárias; deve ser conduzido
por comissão formada por três servidores estáveis, no prazo de até sessenta dias, prorrogado por
igual período. 

Certamente você já  percebeu  que  a habilidade de leitura   é
a  sua  grande  aliada.        Seja      disciplinado    nesse    sentido,
concentre­se  na  leitura  da  “Base  Legal”  e  valorize  o  tempo
investido no curso.

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