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LFO

Sabe-se que a partir do desenvolvimento científico da eletrônica, em particular dos


semicondutores, e do surgimento dos transistores no final da década de 1940, os
sintetizadores iniciaram trajetória rumo ao desenvolvimento, e se tornaram
visíveis nas prateleiras das lojas de instrumentos musicais e ao grande público a
partir principalmente da década de 1970, com o surgimento do minimoog modelo
D, devido sobretudo ao seu formato compacto e preço razoável.

Surgiram, assim, circuitos eletrônicos especializados em produção de síntese


sonora que não eram mais dependentes das válvulas, e nesta época de sucesso de
vendas da Moog Music, bem como de suas concorrentes como a ARP
Instruments, dentre outras, a indústria eletrônica se especializou na produção de
componentes voltados a estes equipamentos, principalmente nos EUA.
Posteriormente, a partir da década de 1980, surgiu a tecnologia de processamento
digital de sinal (DSP – Digital Signal Processing), notadamente em razão da
atuação firme e decisiva da indústria japonesa, capitaneada por Yamaha, Roland
e Korg.

Dentre os componentes básicos dos sintetizadores, principalmente os que adotam o


método da síntese subtrativa, destacam-se dois, e que são responsáveis pela
geração de frequências: (a) oscilador controlado por tensão, ou voltage controlled
oscillator (VCO), hodiernamente, convivendo com o oscilador
controlado digitalmente (DCO), bem como o; (b) oscilador de baixa frequência,
ou Low Frequency Oscillator (LFO).

Osciladores controlados por tensão são circuitos eletrônicos que fornecem sinal
variante de saída, tipicamente em formas de ondas senoidais, pulsos (quadradas ou
retangulares), triangulares ou dentes de serras, cujas frequências podem ser
ajustadas sobre uma faixa controlada por corrente elétrica contínua. Um oscilador
é um circuito eletrônico, ou então um componente digital, que produz um sinal
repetitivo sem a necessidade de aplicação de um sinal externo.

Em resumo, são dois os tipos de osciladores:

• os que geram formas de ondas audíveis (VCO's): geram frequências entre 40 Hz


e 20 kHz.
• os que geram formas de ondas não audíveis (LFO's): geram frequências entre
0,1 Hz e 10 Hz.

A título de ilustração, o minimoog D, com síntese sonora subtrativa


analógica, contém três osciladores de ondas audíveis (VCO's), que produzem
ondas triangulares, dentes de serra, e pulsos, com frequências ricas em
componentes harmônicos. Contudo, um deles, o terceiro, pode ser transformado
em LFO.

O Prophet 5, da Sequential Circuits, adepto também da síntese sonora subtrativa,


trouxe a inovação formidável da polifonia, isto é, a possibilidade de soarem sons
em conjunto, formando acordes, no caso específico, cinco vozes. Foi equipado
com dez VCO's, isto é, dois por voz, além de um LFO.

O sintetizador DX7, da Yamaha, adepto da síntese sonora por frequência


modulada (FM), foi produzido com seis osciladores por voz, que produzem apenas
ondas senoidais (a única que não contém harmônicos, isto é, considerada pura), as
quais interagem criando ondas sonoras diferenciadas e ricas. Os osciladores
são denominados de operadores pela Yamaha enquanto conjugados com geradores
de envoltória e amplificação, e o modo de ligação entre os seis (operadores) é
denominado de algoritmo, em um total de trinta e dois disponíveis (gráficos de
todos no painel frontal do instrumento). O sintetizador foi equipado com
um LFO digital, que produz ondas diferentes da senoidal, como triangulares e
pulso.

O sintetizador Nord Wave, da Clavia, oferece dois osciladores, que combinam


sistemas diversos de síntese sonora, como subtrativa analógica, wavetables
(samples) e FM, além de dois LFO's com variadas formas de ondas.

Afinal, se não ouvimos o som que o LFO produz, qual sua utilidade?

O LFO é útil no campo da expressividade.

O LFO, como conceito, foi introduzido pela primeira vez nos sintetizadores
modulares dos anos 1960 e 70. Muitas vezes o efeito ocorria de forma acidental,
mas não tardou para que fosse percebida sua grande utilidade. LFO's, desde então,
apareceram em quase todos os sintetizadores, inclusive nos mais recentes, que
utilizam síntese sonora de sampling ou wavetable.

A função do LFO é modular - não confundir com sintetizador modular (montado


por módulos) -, isto é, alterar, as frequências audíveis, seja no campo do volume,
seja no campo dos filtros, seja ainda no campo da amplificação, por meio de
interação. É basicamente o mesmo princípio utilizado na síntese sonora de
frequência modulada (FM), com a diferença que o LFO não produz som
audível. Como a velocidade da modulação é extremamente rápida na síntese FM,
não é possível perceber o som independente de cada gerador, porém, ao contrário,
ouve-se a interação das ondas como se fossem apenas uma só, daí porque, na
síntese FM não se pode identificar o movimento característico de um LFO, mas
sim a de um timbre novo.

Oscilador de baixa frequência — ou LFO, sigla para "Low Frequency Oscillator"


em inglês — é um gerador de sinais de frequência geralmente abaixo de 20 Hz,
que é o limiar da faixa audível. O sinal produzido pelo LFO é utilizado para
modular o sinal de áudio, criando variações cíclicas sobre parâmetros como
afinação, intensidade (volume) e frequência de corte. É um recurso disponível na
maioria dos sintetizadores.
Assim como os osciladores primários, geradores de sinais audíveis, o LFO gera
sinais de tensão alternados, porém abaixo da faixa perceptível pelo ouvido,
geralmente entre 0,25 Hz e 5 Hz. Este tipo de sinal de lenta variação é utilizado
para modular outros elementos da síntese de uma maneira constante e repetitiva.
Considere ajustar a frequência do LFO entre 4 e 5 Hz e endereçá-lo a alterar o
controle de afinação de um oscilador audível. Se o valor da amplitude do sinal
gerado pelo LFO (depth) for pequeno, o resultado será uma leve oscilação na
afinação de 4 a 5 vezes por segundo. Este efeito é conhecido como vibrato. Da
mesma forma, se o LFO for endereçado ao controle de volume do oscilador audível
o resultado será o que se conhece como trêmulo e, se aplicado a um filtro produzirá
variações cíclicas sobre a frequência de corte gerando um efeito de Wah-wah.
Assim como em um oscilador de áudio o LFO permite ao usuário o ajuste da forma
de onda (senóide, triangular, quadrada, etc.), frequência e amplitude, geralmente
definida como depth. Alguns sintetizadores permitem ajustes adicionais como o
sincronismo da oscilação com o metrônomo interno, atraso entre o início do som
e o disparo do LFO e funções de fade-in e fade out.

Formas de onda

Senóide
Utilizada para produzir variações suaves, simétricas e contínuas, a senóide é ideal
para modulações na afinação, portanto sendo ideal para produzir o vibrato.
Triangular
Esta forma de onda é semelhante à senoidal, porém a mudança brusca nos picos
permite o uso em efeitos em que necessitam de mudanças rápidas. Uma boa
aplicação para esta forma de onda é controlar a alteração da posição no estéreo
(pan).
Dente de Serra
Diferente das formas de onda acima, a onda dente de serra produz uma variação
unidirecional em forma de rampa, que pode apresentar inclinação positiva ou
negativa e, dependendo desta inclinação pode gerar:
uma modulação crescente que abruptamente cai após atingir seu valor máximo, ou
uma modulação decrescente, que sobe repentinamente ao valor máximo e depois
segue em direção ao seu valor mínima a uma taxa de variação constante.
A onda dente de serra é frequentemente utilizada para produzir um efeito de
"whoop ... whoop ... whoop".

Mas e quanto ao LFO, o que é possível criar?

Comumente, o LFO atua para a geração de:

• Vibrato, LFO modulando as afinaçoes dos osciladores de sons audíveis;


• Trêmolo, LFO modulando o volume, ou;
• Wah-wah, LFO modulando o filtro cutoff

Na maioria das vezes pretende-se mudanças graduais operadas pelo LFO, sem
saltos repentinos ou abruptos, e a razão é simples: modulações bruscas tendem a
incutir no ouvinte a sensação de que nova nota foi introduzida, e muitas vezes não
é o que se quer, mormente se a forma de onda gerada for pulso (quadrada, por
exemplo). Assim, mudanças graduais provocadas pelo ciclo suave de uma onda
senoidal são bem vindas, particularmente se se trata de modulação de notas graves,
como no caso de dos timbres maravilhosos do moog taurus, ou pads, ou mesmo
em strings, tornando o som mais quente e atrativo, que de um modo geral se espera
de um sintetizador analógico, com o fluxo e refluxo do conteúdo harmônico
variando a carga de modo sutil, em ritmo lento.

O LFO pode modificar também o sinal provindo do gerador de ruído (noise


generator), produzindo resultados interessantes no âmbito dos efeitos, emulando
sons de motores, helicóptero e outros.

É utilizado também em pedais de guitarras, como no caso dos efeitos chorus e


phaser.

Na maioria dos sintetizadores e módulos de som, LFOs apresentam vários


parâmetros controláveis, que muitas vezes incluem uma variedade de
diferentes formas de onda, uma taxa de controle, opções de roteamento (roda de
controle, pressão da tecla, etc...), um recurso de sincronização, e opção para
controle da quantidade de modulação do sinal de áudio.

As diferenças entre as taxas de LFO também são responsáveis por uma série de
efeitos comumente ouvidas na música moderna. Uma velocidade muito baixa pode
ser usado para modular um filtro de frequência de corte é, proporcionando desse
modo a sensação progressiva característica do som cada vez mais claro ou mais
perto do ouvinte.

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