Anda di halaman 1dari 14
Herbert 8. Klein Escravidao africana América Latina e Caribe Trad: José Eduardo de Mendonca gcitora braslliense 1987 Estes negros emancipados organizayam vila eorporati: vas ou comunals, como eram chamadas, para adguiir © ‘operar estes engeahos. Embora evistssem na Jamaica vi las comunais produzindo agdear, elas eram ras signi caters na Guiana, tes engenlos de acar nio conseguirem sobreri ver falta de capital, mas os brancos, especialmente com ‘asssténcia da imigragto subsidiada pelo gorerno, con: seguiram competir no mereado internacional. Os fazen- eires importavam ndo apenas trabalhadores contrata: dos africanos e trabalhadores negros livres das Indias Ocidentais, mas ainda milhares de camponeses port agueses. Recorreram depois as Indias Orientais, como no Suriname e Trinidad, © aos cules chineses, como em Cuba. De 1838 a 1918, 05 fazendeisos brancos trouxeram ‘mais de 100 mil pessoas das Indies Orientais,cerea de 28 mil trabathadores nogros livres de Barbados ¢ outras ithas das Indias Ocidentais, 13 mil chinese e cerca de 8 mil portugueses da itha da Madeira. Como Trinidad © Suriname, « Guiana britinieatransformou-re num gran- de eadinho de eulturas de trabalhadores, no qual 2 agri ‘cultura de vilas convivia com um sistema de latifindio _ucarero reestruturado em expansi. Vida, morte e familia nas sociedades escravocratas afro-americanas ‘A historia da esravidio na América Latina foi parte intogrante da historia da colonizacao eurapéia e do de- senvolvimento de mercadorias americanas para o mer ado europe. A distribuigio da populacto eserava ati- tana e seu trabalho foi o tema enfatizado nesta pesquisa st60 momento. Mas isto fot apenas parte da experiéncia siro-americana. Nos préxims capitules serao examina: ‘dos os padrBes dos ajustes socials, politicos e cultura, ‘gue os africanios foram forgados a fazer dentro deste novo meio ambiente. ‘Um ponto de partida fundamental para tal exame & 4 anilise da histria demogrifiea dos eseravos afica ‘ose slro-americanos no periodo de sua migragio all tica © de sua eseravizagao subseqlente no Novo Mundo. [Nenhuma outra migracio transaantiea de massa foi jamais organizada da mesma forma, © 0 proprio comér. ‘io foi a base de complexos azranjos comereiaisinterna- ‘onsis da Asia & América. Seu impacto na Africa foi profunc, e fundamental seu papel na formagio do ta ‘manho ¢ na distribuiqdo das comunidades afro-america has. Ao mesmo tempo, os padroes de erescimento demo trlico edo declini dos eseravos amerieanos influencia: ram em tudo, desde a demanda de eseravos americanos até natureza da sociedade pés-emancipacio. ‘A migragio mactea forgada de africanos no trifico linea de eseravos é wim dos fendmenos centrais do ‘desenvolvimento histérico da Africa e América moder: has. Entre 10 milhes e 15 milhes de sfrieanos foram forcados a cruzar 0 Addntico, © de um milhilo a dois milhges perderam suas vidas ma travessa, Ha pou dis cussto sobre 0 fato de esta migrapio ter sido um dos ‘matores crimes contra a humanidade na histria man uma realidade nao melhorada pelo fato de tanto Afrcanos quanto europeus terem partcipado de suas re compensis. Mas para entendermos a experigncia aft americana, 6 essenclal que analisemos todos os aspectos deste comézco,jé que eleivia influenciar desde a cultura eserava até es padroes de vida e morte dos escraves na América. © ‘rifico de eseravos comegou em ritmo relativa: mente lento, eseres humanos escrarizades eram apenas tum dos produtes importantes exportados pela Afvica para a Europa e América nos dois © meio primeira 86 ules de contato americano. Embara 2,2 milhtes 6e es travosfivesem sido embarcados antes de 1700, fol ape fas depois do comeso do séoulo XVII que eles se torn Fam a maior "exportagio" africana. A maioria dos es ‘ravos foram transportados da Africa para a América no éculo XVIII e inicio do séeulo XIX. Deste perfodo data & migragio de quatro quintos de todos os afro-ameri “Todas as maiores nagtes da Europa ocidental part- ciparam deste trfico de eseraves, mas ele foi essoncal- ‘mente dominado por quatro nagSes. Do comego a0 fin (0s portuguesestransportaram o maior numero de escrs vos. Em segundo lugar veio a Gri-Bretanha, que domi ‘nou os embarques no séeulo XVILL. Vieram depois 0s hholandeses e francests, os primeiros predominando no século XVI eos segundos no século XVIII. Depois des tes comerciantesvinham os de todas as outras nagoes, de norte-americanos a dinamarqueses, svecos e alemies, ‘todos participantes moderadas ou com experiéncia Je curto prazo. ‘Variaram as nacionalidades dos comerciantes, mas quase todos os participantes transportavam eseravos de forma comparivel, especialmente no século XVIM. To- dos os curopeus ‘ansportavam aproximadamente ‘mesmo niimero de africanos por navio, em embareagses de mesmo tamanho, e cruzavam © Afintico aproxima- ‘damente no mesmo tempo. Alojavam eallmentavam seus fescravos da mesma maneirae, apesar dos desmentidos © dda parcialidade usuais,tratavam seus eseravos com 0 Inesmo montante de crueldade e cuidados. Experimen- ‘aram aproximadamente as mesmas taxas de Exitoefra- ceasso no transporte de éscravos através do Adantco, © ‘penhuma nacio tinha uma taxa de mortalidade menor _ aque outra. Esta uniformidade tinha a ver com a prépria natu- zeza do comérci. Os préprios navios que os europeus Uutilizayam eram determinades por necesidades afriea- fas de comércio e pela melhor maneira de transportar ‘scravos. As tonelagens de naviosescravosingleses, fran ‘eses e holandeses eram diversas no periodo até 1700, ‘enquanto os europeus experimentavam as melhores for ‘mas de transporte. Mas nos séeulos XVIII e XIX torna- ‘am-se mais uniformes ecom aproximadamenteo mesmo {tamanho em todos os coméreias europeus. Todos 0s na vios tinham wma tonelagem média (cerea de 200 tonela as). Estavam longe das maiores embarcagtes mercantes da época, eeram ultrapassados por navios de carga geral ‘ts Indias Orientaise Ocidentals, Nunca houve mas que ‘um punhado dos menores bareos de comércio i ave p3- recia essencial uma tonelagem minima para garantir @ Ineraividade eas pssibilidades de navegacio, ‘O tamanho des tripulagées que trabalhavam no na- vio escravo europeu nio era também © mesmo dos neg6- cos comerciais neste séculos. Os navios negreiros eram lnvariavelmente conduzides por tripulagdes.incomu- mente grandes para seus tamanhos, dada 2 nccessidade {de homens extras para controlar os eseravos. Hava una variagdo moderada entre os comerciantes, mas o padrio {eral era semelhante em todas as rota. Este padrio co- ‘mum de embarcacio em todos os navios de eseravos eu opens ocorria também na forma de transporte dos es craves. Todos os traficantes utilizavam plataformas tem- pordrias entre os conveses para que os eseravos ivessem fespago para dormir. E o espaco real slocado & maior parte dos escravos nos séculos XVIII e XIX diferia muito ppouco dos navios maiores para os menores. Mesmo em termos de alimentagio e cuidado des eseraves. o5 euro- ppeus combinavam generos alimenticios africanos. com ‘oma mistura de alimentos europeus preservados. Tah ime, arraz e leo de palmeiraeram comuns em todas ab viagens. ‘Os britfnices podem tor introduzido cirurgibes nas tvipulagbes antes de outros paises, mas isto teve pouco Impacto sobre a mortalidade africana ou a incidéncia de oeneas a bordo. A melhora geral no conbecimento eu- ropea sobre a dieta a utilizagto de vacinagio contra 0 satampo chegov a todas as nagbes taficantes na segunda retade do séeulo XVIII — fatos que parecem responder pela queda em taxas médias de mortaidade, de aproxi- ‘madamente 20 por cento no periodo pré-1700 a 5 por cento no final do século XVIII e inicio do séeulo XIX. Dade a variagio muito alta de viagem para viagem de qualquer barco e capitio, e mesmo entre barcos de ‘uma dada rota enecionalidade, a taxas médias no eon: tam toda a hist6ia do deelinio de mortalidade sera. No primeiro periodo, a taxa média era um pobre reflexo de tima distsibuigdo muito maior de taxas de mortal. dade, ieluindo ama incidéacia muito maior de perdas fstrondmicar, A taxa médin de mortalidade mais beixa ‘experimentada pelos navios negreiros no transporte de seus eseaves, no séeulo XVII, relltia mais de perto & ‘aioria das travessis, com muito menos casos de morta- Iidade extrema, Este dectinio da mortalidade média e a ddisseminagio das taxas de mortalidade em torno da taxa tnédiaestavam muito ligados & experiéncia de navegagio frescente de traficantes de escravos de toda 2 Europa. {Estados dos suprimentor dos navios mosiram que. nor fmalmente, havia provistes para uma viagem como do- bro de dias daqueles que se esperava passar no mar. AS ots de treo tomaram-se também muito mais norma: Fadas, eo fempo de ida e wlta foi reduzido — ja ane fo téfico intensive eriou um sistema muito methor de co- Smunicagées sobre as necessidades de oferta © demands, ‘Ar taxas de mortligade caicam, mas eram ainda ‘extrememente alta ¢ teriam sido consideradas de pro- Saidos epidsiicas se tivessem ocorrido com uma Pop [iggo de idade semelante que nto tvesse sido transpor- fade, Da mesma manera, estas texas eram allas mesmo fm termos de embargue do outras pessoas nesta época. Osescravos finham, em média, a metade do espace com" Galido # eondenados, emigrantes ou soldados transpor {dos no mesmo periodo e, obviamente,tinkam instala- (ies sanitirias a2 mais rudimentares. A’ mortalidade so- Frida por estes outros grupos de classes mais baixas era por vezes fo alta quanto a dos aricanos, mas cai pa Frinenos de um por cento no final do sécvlo XVII ¢ ‘comoyo do séeulo XIX, uma taxa nunca aleangada pelos nnavis negreitos. ‘Ar descobertas de trabalhos académicos receates sobre a natureza do trficoalldntico de eseravos contra {izem cerlos mitor duradouros sobre a organizagio do trafic e 0 transporte dos eseravos. Para comerar, € ¢5 Sencial ter em conta que a compra de africans nlo era {im item livre para cs europess- Enguanto a fixaglo de precos era alta, em relacdo aos pregos pagos na Alrica, Er vendedores sfricanos de eseraves controlavam as com ‘igbes de oferta e exigiam bens de allo cusio por seus exe O mao iem nda ete as importa Sts ur pao pl Sa ae ata, quam en seater pe ea fh. Niptosum sclnio ate seer danny can decomércio te ceravoneabropa. ose Nenne Ses Mente sua import@aca como comersiantes tternaeie nas aes de seu nego esis mie Paes tam que sera compete pen Se {iit comrade cto sien Prenat ferdacacomouniem cone taneeeae ee {Eo tnarmcay epson ge en Fame vinhan'o aac: ose Se ep {rca menos alos Masts ens es seas ‘Saavn cenehas rire sr fen ne spon or su eta ear app “s J econnic considervel da comora de pa a ano do ane stds depp aslo, pelos trafcanes, de quanto craves coeau ‘sem em seus barcos, com aceitagio eqii nme do Guar ‘ver perdessofrida, que nate os Donen Ges Saas ‘essen gelesen ena et ‘Se Cnclretado pete pe fh ne ae tacans pera r quale are ade Prowediment: Pasian eae enta kaeane a cts mutars cera aoc o nme cee ‘Yes por tonelada ou por espaco a bordo de um navio sa Iporliace doses wares ann meal porte ees do ihre a tere a se devs a uma vada do A maior delas era a disenteria, velaciowsda a qualidade de comida ¢égua disponiveis na viagem. Erar Shmuns staques de dsenteria e 0 “fluxo sangtinco”, ‘Como era chamada, podia ccorrer em proporctes epidé- faicas. A crescents exposigao de excraves & disenteria [nébica aumentava os indices de contaminacto de sw primentos ea ineigéneia de morte. A disentetia respon: {a pela maioria dos mortese era acausa mais comum de tnoralidade em todas as viagens. As taxas astrondmicas ‘Be mortalidade ocorrdas em viagens ocasionais deviase ‘Tiacldgneias de varola, sarampo ou ontras doencas alta- ‘ante transmissiveis nfo relacionadas ao tempo no mar ‘u as condigoes de comida Agua, higiene e priticas se ‘0 tempo nio estava normalmente relacionado com ‘a mortalidade, mas era umn fator em algemas rotas. Si Slesmente por ferem rotas um tergo mais longas ave Talsquer outras, os trficos de escravos do lestearieano West desenvolveram no final do século XVIII © no sé (Mito XIX eram notiveie por uma mortalidade global mais, flta que es rotas da Aiea oeidental — embora a morta {idade por dia no mar forse a mesma ou mais baixa que fat rolas mais curas. Ainda, 0 simples amontoamento [Be eseravos de todos os tipas de zonas epidemiolbgicas da ‘Nirca garantia a transmissio de um elenco de doongas tndéimicas a todos os que estivessem a bordo. [As descobertas sobre o ight-packine, ow a politica dettberada de causa de alta mortalidade, foram rejeta- ‘dase questionadas as iis destasaltastaxas em todas Sf viagens: mas, dove-se enfatizar, mesmo uma taxa de ‘Saco por cento por um poriodo de dois a ts meses para Suulos jovens seudavels, no séeulo XVITT, era muito ita. Tal texa, numa. populagio camponese, européia Coniemporanea nio-migrante, seria considerada de pro orgies epidemicas, tanto mais que todos os transporta- Sos no trdficoeram saudaveis eno auge de sua condicio fisia, Os treficantes europeus utiizavam todos 08 P70 ‘Cedimentos sanitiries ue conheciam, mas a maior parte dels era de pone ude — 6 que maneira pica de teansporar 300 escravos nim navo de 20 tonelas ie ‘ava cri de um meio ambiente docate, dail oucosescapavam imunes Ocrtudo do trifico mostra também nko haver dive das eu arcanoe demtnavam ax coniges cos Drimento de esravos. Na maiora dos casos ear ‘os lecals ou dada classes deaianos que forearm escravs para costa Com tenor frequencis cant ale sant ¢intermediaros afrcanos multos ou niotibas ‘ou nto-naconalizados que transpertavatn os carers 66 interior para o bares europevs: Apenas es portugues dene os trafieantes eurpeus ou cureaircanoy obi tham seus proprioseseraves do interior, Mesto neste caso, port a malorin dos escravos nda procedic ore Bnaimente de vendedoresaficanose/ov intermeddros Outro mito conestado por etudos recentes for 9 chamado comércio wiangilar, que eavavia uposte, Inte Bares eropets taper say ecard 8, produtes colons para 8 Europa e bens cure evs paraa Africa, para «compra de escavos com des: fino & América. O maior trio atlantic de csravossee: ‘eado pelos portugueses nunca envolveu Portugal dre {amente, Eram navios de propridade brastira, que transporiavam bens basic, sitios eeuropets pena 4 Arica e retomavam eretamente as potos brasteitr fom seus escaves. Meso nos comercis brine ¢ ‘rans os navies nereiro eram to expecisizades ue {iveram um impacto linitado no transporte de bens ae ‘canes produzidos por esravo de wlta para os merex dos europeus. Estas duas potbacas quiparamn seus a ‘os de eseravs em sous porto europeuse estes mavios acabavam vollando para sus rier, mas 4 stima part da viagem ra felts com lsto ou com car alimentar A twaioria des mereadorias as Tadias Octdenai da America produzidas por csravos eram Wansportedas nas navoscomerciais das Indias Ocigenais moma cewtowncen enamine sapere comers ee Ut alc, movimento de escravos através do aot era, ne nee arabes ae date ‘earths arr Ene Man see a Es doce Siete mene aes. ti ti ko npc ea lla er 0 te Ep i bone cers ose eect tne imth ncn noe whose cle nar sit eto a mete ce ae emis ee SPS tenn arose senior Spee Sec seaman ee a a mortar aasttninsteales Seean senate ct te eee Psat ame ro acne hes os Sane SORE SS Sie tee nme rc iy Ee etSs Sessile seme tists hae ony ons termes Sadness eset ass En Sr tet geen nce Siesontesltset eters ne ane ran SrSies thee" Atte Se we Soe ars nn sebySuubariome sande congoess. As tentativas de qualquer grupo africano de ‘onopoliaro fic local evra, com freancl, & Abertura de novas rotas comerciis per pare de seu competidores.Algunsfacndeirs amereanes pensavam ‘ae os trabaladorescongleses erm dedicadescouees {ulgavam preglgoson, mas estas opnibeslasam pow Sa dierenga Els compravam qualquer po due ext ‘esse chepando ao mereado na Airis, Em pouses ox $cc. como na ruina de um grande lalndio 0 apes uma grande derrota militar, nagbesinteiras de grapes tem defines e staramente delinados ingresetam no trfico de escravos€ eram conhecidos na Amériea por seus nomes propriog. Mas essa era a encesao, © leo rere “Também o equiibrio ente ot sex0s Js alicanos ‘mbateados era determinado mate pelas condighes als nas de oferta que pela demanda americana, Eustis um Aiterencial de prego ene homens e mulheres na Ame Fea, mas est era insufcente para explicar proporeto 4 dots homens para cada mulher no trfico ectavo Ay ‘mulheres desempenhavam quate at mesma larcles me fais qu os homens as lanes da Adre, Na ver. ade clas perfaziam a maior parts dos grupos de campo to acicar, cafécalgodio. Ar mulheres affeanas temo as lies quanto as escravas, eram muito procuradas 1. calmente — esta conirademanda explica por ave um inimero menor de mulheres ingresava notice als fico de escravos. Em algumas socledadesaieanas 85 nuleres tina um alt valor por seem o melo e se Aciguirir status de paentesea fami, Una das eaas teistcas dstintivas das soiedades aticanas eects rtasua énfase em sistemas de parentesco matiineses ® matrloais. A Importinsia das escravas no sstme so. Gin ea fortaieida pelo fato de elas poder se laces Sieilcativos nas redes de parentsso As esravas ery também mais baratas que mulheres livres locals em oo. ‘tedades pligamas e, portant, eram alten valor zadasem socedades que praicavam este arranjo mati JRonia’A praca disseminada de sar primariamente as Inulheres no trabello areola fo ainda maisimporante, or todas estas razes as muller alcasgavam em mer- ula afcanesiteros om prego mas alt que os o- “em da alta insidéucia de homens, 0 trifico mos- crava também wma incdencia mito Bala de eianas So'nais de 10 por conto dos ecravos transportados st: {ham senesta fade dade. A Gna excepto flo fin de cocravor nos mesdor do souio XIX para Cuba Mesmo assim, taxa era de apenas 20 por cento. Nas Tavesan a tava de moralidade das evtangas nio era ‘itfor qué a de outros grupos de exeravos, mas seus bai Tor pregor de venda e seu esto de twansport, igual a0 “onde, dosencnjava soa comp pelos cpites de SSeravos.Parece, também, que a eranga tnham me- fhor pre due os homens adultos o taco interno de fseravose podem a er aparecido em grandes nderos Sr cana om mrtode de consideragex de demanda ir “fodas ets distorgesna ida sexo dos alias aniezamtestheram impact dct sobre ocrestimentoc 0 Toso das populages escravas americana. A. baixa {za de mutheres emt cada navio que chegava,ofato de Cuca maior parte Jsiaseram adults qe ja ham pas ‘Rbomutts Je seus anv fecundos na Arica fat de repay rangaseramtransportadas Para Amica {beam Je fandamental importncia na histria subse Afente do creseimento popuacional sto signiicava que se acres afinoe que chegevam 4 Arerica, no 9o- Slams reproductr As mulheres africanas que chegavamn {'Xitres havam perdido diversos anos de Feproducao potenclal ram ineapazes de reproduair mesmo 06 ni ters teas da oot mani, sem mencionk ac Ho de uma geragao maior que 0 himero total dos que Sfosavam da ites. Estas replies amercanas que sore "am ui pesado e constants flo de esravos ascanos teriam, portant, cfeatdae can ante suas popula, 5 Searaso'om aumentr tama sh 0 uso de mais migrates O detinio Jn popula © tava tornow-se ineritiel com 0 fim da nigra ai si: acne em Marin no tel XVI Sea “om Bras e Cube. nose sie rescimentonepatvoconsant da prima racio de eseravesacanosexpicn eetonte intent dade do tric arcano pera a Antica, nos selon XVIII ¢ XIX. A nocessidade de tabalhadones erste om oumento da demande europa por preduts ne. ticanos,E pase sass apenas Goma chegade de tas aiianos, Porto, 0 flono de migrants tondeu t rele 0 fxo de exportasio de produtosscabatos de Acar para os mereadon eropose, Com seu crescents brecocee com sa importinca, Basi absurvev amor baste dos escravos enviados pare 2 América Laine to Beriode anterior 1700. Jonten« Amerie espana e¢ Bras fara com ceca dedi res dos 2.2 ules tscravs ombareados na Africa no sfeulo XVII O Bras foi, neste peredo, a mor reo Je absorgao de. ter exeraves reebendo coven de quatro mi scavos Pet teem es pois pete ade do te i ‘nero au chegaria a sete mal pr ano, aa gone mes {ade do século. A Amica expanholn, Porm ez, shoo ‘eu apenas poaco meis Ga mctade da quantidais deo. Sravescomprador poo Brel © chegon nabeaes cores de Gatto il por ano, no final do sculos No tlie ‘taro do fel ashes earibenhas francesa «bitin Gas assamiram tm segundo luge, ards do Bras. As Brim absorviam quase ste il excraoy por anor © Sssequndas om por ao volume crescente de exportases para a Euro de bens prone com mlo-de-obacorav, no sSsne XVII, garantu a seclragd da migrgio era Aue mentaria o volume de escravos do Brasil e da América ‘spantiola, mas seu pape rlativo no trifico total deel fara part 40 por cento do numero total de eseravos que Cruzavam o Atlantica, O actéscimo des migrantes do Cs ‘ibe francés, no entanto levou o total na América Latina {e volta a0'seu nivel no século XVII e respondew por ‘cerea de dois tergos dos 6,5 milhtes de escravos que che: feram 2 América, O Brasil foi ainda, sem divida, 0 maior importador de escravos durante oséculo, com uma rédia de 15 mil aficanos por ano nos primeiros vinte ‘nos — volume que chogou aos 20 mil eseravos por ano ‘os seus limos vinte anos, As repibes da América esp ‘nhola trouxerem tm némero relativamente constante de ‘ined mil escraves por ano até 1760, quando o volume fomegou a erescer em mais mil escravos por ano com a entrada no mercado de Cuba e Porto Rico. O Caribe francés comegou o séeulo com uma taxa relatvamente {nfensa de off mil eseravos por ano, ¢ chegou a 12 mil por ano na déeada de 80, ‘Os portugueses permancceram como os maiorestra- ficantes durantea maior parte do século XIX em vireude te res fatores:o fim dos trlficos de escravos norte-ame- rican ebritanico em 1808, a destruigao da frota eseraya francesa durante a era da Revolugio Francesa a aboli> so formal da maior parte do tralico europew nas ts Drimeires déeadas do novo culo, A abolicao da eseray {fo em 1834, nas coldnis inglesas, em 1848, nas cld- bias Francesas, sliminow totalmente estas regibes como importadoras de escravos. Assim, a partir da segunda ‘eeada do século XIX. quase todos os dois milhoes de ‘scravos afrianes tinham como registro oficial de des tina a América espankola e portuguesa. O Brasil absor- via ainda 0 maior aGmero de escravos no Noro Mundo. INa déeada de 20 0 volume anual de importagdo chegou & $32 mil, Cubse Porto Rico absorviam 12 mil escravos por ‘ano, Na década seguinte, as importagbes cubanas e por- torriquenhas chegaram a0 pico de 14 mil por ano e co- mmecaram a dectnar. O tific brasileiro aigia seu mie ‘imo de'3 mil esravos por ano na decade de. © Bras foi ehminado Hnaimente Go téfce em 1850 pst dito do gnerno pri! loa — qu cella presto internacional par aeaber come tian de crate male Alo, meior mais duradoure da Ama: apo Bela hog de 3,6 males de eserves a sus costs, Sob press cada wea maior dos bitinicon, os pons cas foram cliinados deste comeren ba dade de 400s cabanas. no entant, tram mais impor: GSesna déead de 80, drantoa gual totneram ceca de IS leseravs por abo. Aimporlao de anos pars aba cessou em meados da decnda de 0, com's part cipato ative da marina anercaa, aide a adi solr rider Bein do line ao fScravos fficanos para a Ameren: Bm seus esses Eine de esti oc aint de ere os. emais de .5 mili do xcravs paras Amétoa oe hola e ceca de 1.7 milo para as coldmas Trancees sli or pre «Bra omar fm foal de quae see milhoss tansportades para © América Latina, ou dois tergos. ie todos 08 africanos eni- bareados para o Novo Mando, A estes somatameae nas 22 mies ave form para es posses britaas no Gln para tol dso te Nore co. "A rigen dos licanos gue migracam para o Novo Mundo yriou com o tempo, Em seuss sles mols deveustnca 9 rico em gual deslcouselentamests tea costa da Alrcaocidetfal abuino. chegund al ene costar do Sul da Alen onta 4 aerare de ‘eof de Senegimbia nox seus XV 0 XVI fe seals Se intenso telco ao Tong das sata de Sera eae ¢ Costa do Ouro. Os portuguese frum Primetos no desenvolvimento dese grande comurcio, fo aibon este reaito que itermedirios ingle, fancecs’¢ ho Hindesescompraram sus pris eserves, No seulo XVII area de explora hava se expandido para lest, Zo longo da Costa do Ouro atts Bain de Bein. que om {oo havi se tornado a mais importante repo indi dal ao trio, Neste perfodo. quando cerca de 39 mil (Serates deizavam por ano egibes mais a0 Norte de Senegambiae Serra Leoa, a Coa do Ouro as costs da Bata de Benin exporavam em média, 19 mil escraves por ano As regibes do Sl de Congo e Angola embarca- am ovto mil excravs a primeira décadn do seulo XVII — um volume que eresca Por esta Gpoca haviam surgio os primeires padrtes comercias. Cada ume das nays curopéas mantinha frocedimentoecomerciis diferentes aia com nies di Terentes de intenaldade ao longo ds costa. Os espns teams nia naglo compradora importante que no purtcipava dictamente do tice. Obliaham sous Eves de outros comercantes europeuse vendiam cons {Entemente of vets de importagso para cidadtos Je Aiferentes nacionalidades. Asti, tafcantes do esravos holandeses, franceses,ingeses © portagueses participa tam do tdlico da América espantol © consguiam seus Tsetavos de toda a costa, dependendo de qual nagto thos direitos domonopéio da imporiagdo em um dado tno e, por sua vee, de qUals regis da. Aria estaram Sendo exploradas. As outras freasamericanas que ree tam eseravos dram supridas em grande parc por su ‘ropriosciadioe por sto tendiam a tr usa origem a armen Gf pra es rato: Os less omc poses na cot sean, Pores rar, SSpalharam sas compras por uma Area mals ampla que fsdasnagoercom arranjos locals mais Fos. Os franceses fiveram euto particular na reso da Senegimbia, mas ‘Svetn tmbm foremente emai om 0 co ongols, Or ingeses comerciavam em qualquer ponto Ger Congo arto Nove, Os holandeses © portuguese, porkin, dependiam mais de posts rsidenes para desen- ‘volver suas fontes de escravos.E os portugueses foram os linicos a estabelecer centros urbanos importantes em Luanda, Benguclae,finalmente, em Cabinda — todos 3 costa do Congoe Angola. Os portugueses tendiam, assim, a ter um gnu ‘mais uniforme de escravos que as outras nagies pa antes do trifico, A maioria de seus excraves vinaon ou «da Costa do Ouro ou da rea Congo-Angola. A primeira ‘ego fo inicialmente controlada por eles, « seu posto ¢ forte em El Mina tornaram-se fonte fundamental de ‘scravos para os latifindios agueareiror do Nordeste bra silero. Houve um redireeionamento temporétio do co. ‘mércio para outras reas quando es holanderestomaram esta regifo, na primeira metade do séoulo XVI. Mas hhouye um crescimento de um trifico ntimo entre Africa 0 Nordesie brasileiro antes do controle holandés, e esta ‘conexto nfo péde ser interrompida. A demanda airicana pelo tabaco da Bahia era to forte que os holandeses foram forgados a chegar @ um acordo e permitir que continuasse o antigo trifico. O resultado fot que o¢ por tos da Bahia, de Pernambuco ¢ do Maranhto tiveram tum forte suprimento de eseraves da Costa do Ouro até tmados do século XIX, pagando estes escravos com tt bvaco © ainda com téxeis, doa! « bens produzidos com Imetais. A relagdo especial entre estas duas regides che- gou a ser tio poderosa,eexistiu por tanto tempo, sue 0 Nordeste brasileiro fei a rea de maior concentragao de culturas da Costa do Ouro na América, A relagao era tao ‘streita que muitas das rebelies esctavas ceorridas a Baia, no século XIX. foram influenciadas diretamente ‘or confitostribas interafricancetrazidos diretamente ‘da Africa pelos eseravos. ‘Em outros locas do Brasil havia uma mistura mais variada de povos aricanos. Emmbora Angols ¢ Cong fos- sem as maiores fontes de escraves, houve elementos si ativos oriundes de areas das repiges de Biafra ¢ Be- ‘ainda das costas do Ouro e da Senegimbis. Mas a SCRAMIDNO AFRICANA AMERICA LATINAS CARIBE 3 Iimportincia erescente do café do Centro-sul brasileiro fez com que a costa Oeste-central da Attica, como era camada a regito do Congo-Angola, se tornasse um ele- ‘mento cada ver mais ponderivel no trfico escravo para (Brasil e para o resto da América. 'Na lta década do século XVIII, a regtto Congo- ‘Angola respondeu por quase metade de todos os afr ‘anos com destino a0 Novo Mundo, com cerea de 36 mil pessoas por ano. Este peso erescente da regito do oeste- fontral efricane foi rivalizado pela ascensao de uma nova fegito de exportagio logo a0 norte, a frea da Bala de Biafra. Antes inexploradas, as costas da Baia de Biafra, ‘que exportavam apenas mil escravos no comevo do 5 Solo, tornavamse, agora, o segundo malor exportadar ‘frieano, com 18 mil escraves por ano, na altima décade do século XVII Juntas, Biafra ea regito Congo-Ango ‘espondlan nese poe por mals de 70 por ceo ds ( século XIX presenciou um importante fato novo no trifco com a shertura final dos portos de Mocam- bique negociantes de escravos portugueses © alguns franceres, © tréfico era intenso nesta nova regiso, mas 6 chegou a um maximo de 10 mil escravos por ano no pe- Flodo de 1820 a 1840. Assim, as resides de Biafra © do ‘Oeste central african eram, no final, as Areas princi {Ge trfico. Um pouco mals de um décimo dos eseravos tembarcados durante o séeulo XIX vieram do Leste afi ‘O volume de ercravos trazidos da Africa. durante estes u2s séeulos ¢ meio de trfieo, foi suflciente pa ‘parantr ocrescimento da populacio escrava americana, ‘A maioria das populacses eseravas do Novo Mundoexpe- ‘imentaram, inicialmente, taxas de creseimento natural hegativas. As taxas de crescimento natural positivasen- fre of nativos ow erloulos foram aleangadas apenas na ‘ueas resides onde otrifico eseravo hava cessado antes fo final da eseravidao. O e350 classico de tal taxa de ae crescimento positive ocorreu com a populagia eserava ‘dos Estados Unidos que, sem duvida, atingiu o mais alto nivel de reprodugao de qualquer regime escravo nas ‘Américas. Mas os Estados Unidos nao estavam sozinhos. Aguas ds cons mats ania das odio dentate ras das ithas ndo-acucateras conseguiram ta tse tones Ge crestimento oso anes dette da scravatura —o que ocorreu também com algumas das coldniasespanbolas na América, Este quadro de populagdes om decliniosob o impacto {do rafico eseravo fo! notado por contemporineas. A malora dele acrediave que 0 desiio extra relcio- nado is condigées de tatamento das populagtes esc vas da América. Estudiosos de periodos posteriores vo. faram ao tems, com uma série de assergaes, em toro do ‘melhor ou piortratamento fisico por parte deste ou da ‘uele rogime eseravocrats, ou de um ou outro tipo de atividade agricola ou safra. Alguns afirmaram que a lo ica econdmiea dos plantadores rejitava a reproduclo por ser muito eustosa, 0 que levava & dependéncia da importacto de escraves africanos advltor mais "bare tes". Anzlises demogrifieas recentes mostram, potsin, ‘Que nenhuma destas afirmativas se sustenta, Em todos (06 regimes eseravocratas americanos, a tana de natal ‘dade entre eseravas americanas era comparivel. senia ‘mais alta que a da maior parte das nagoes europtias ‘ontempordneas, Enquanto 0s eeravos dos Estados Uni- ddoschegaram, no século XIX, a tavas muito altas de fer fildade, por qualquer comparagio — na faixa dos $0 hascimentos por mil —, of eseravos de Cuba, Brasil ¢ Guiana inglosativeram taxas de nascimento entre 30 ¢ pouco mais que 40, ‘Mas estas altastaxas médias de natalidade das es cravas era insuficiente para manter 0 erescimenta das ‘Populagdes locas, por causa do nimero despraporcional de homens que vinham nos navios negreitos. O equiibrio sexual favorecia os homens em regimes esertvocratas Americanos com alto nivel de importagbes. Mesmo que fceitemos uma taxa relatiramente alta de mulheres em navios de escravos — na ordem de 45 mulheres entre 100 figrantes —c uma alla taxa de natalidads de 40 mu- Theres para cada mil mulheres entre 1845 anos, o resul- {ado seria uma taxa de nascimento de apenas 36 eiangas para uma populagao de um mil, Quanto menor fosse 0 rnémero de mulheres na populagao total, tanto menor se tomava a taxa bruta de natalidade, no importando ‘quo alta Tosse a taxa de nascimentos de eseravasfecun- das. A taxa bruta de natalidade de 30 por 1000 era alta pelos padroes europeus contemporineas e perto da me fade do indice de populagbes livres nas sociedades ame~ Flcanas, mas era insuficiente para manter a populegao ‘A razio deste fracasso estava nas taxas muito altas de mortalidade. Dada a idade dos migrantes africanos (que chegavam ¢ a ampla exclusio de criangas e jovens, fra inevitivel que @ populagio imigrante sofresse uma {axa de mortalidade bruta mais alta que a das pessoas livres ¢ esoravas nascidas na América. Se os africans constitulssem uma parte suficientemente grande da po- palagdo eserava, suas texas de mortalidade extremamen- te allay influenciariam as taxas de mortalidade globais, E, na verdade, fol sto que ocorreu. Com a morte da pri mira geragio de africanos, at taxas de mortalidade de seravescrioulos se aprorimou mats das taxas das popu Tagbes livres locas. As taxas de mortalidade de escravos, porém, mesmo sab as melhores condigBes, am invaria- Yeimente mais altas que as das populagbes livres, em ‘quase todas as dress. Por esta raalo, eram necessrias nna faixa alta das quatro dezonas e na faica bi ‘énco dezenas por mil para ultrapassar as taxas de mor falidade bruta de cerea de 48 por mil. Estas taxas de hatalidade eram extremamente allas pelos padres mun dais. mas foram aleancadas na maioria dos regimes es: cravocratas da América por esravas natva ov rita © ectinio da populasaoexcrava total ex fdas ay ea las escrastas emerienas mescaro, com featénel, tima fara deerescimento postive enc s contingents ds

Anda mungkin juga menyukai