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Normas Técnicas de Correpondência para Técnico de Gestão

Educacional da SEE-DF (Teoria e Exercícios)


Aula 0 (Demonstrativa)
Professor Albert Iglésia

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Normas Técnicas de Correspondência para Técnico de Gestão


Educacional da SEE-DF (Teoria e Exercícios)
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Caro Aluno,

Hoje daremos início ao nosso curso de redação oficial para o


concursos de Técnico de Gestão Educacional da SEE-DF. Não estranhe o fato
de eu ter simplificado a expressão “Normas Técnicas de Correspondência”. Na
verdade, o Cespe vai cobrar de você conhecimento sobre as normas de
elaboração de documentos oficiais à luz do Manual de Redação da
Presidência da República, conforme já foi sinalizado no próprio edital do
certame.
A experiência nos leva a perceber que, em geral, as questões
elaboradas dizem respeito a uma variação bem limitada desses tipos de
documentos. E envolvem os seguintes aspectos:

a) Formatação e diagramação;
b) Estrutura;
c) Emprego de pronomes de tratamento;
d) Princípios gerais de elaboração de textos (coesão, coerência,
concisão, clareza etc.).

Sendo assim, podemos nortear nossos estudos justamente pelas


próprias exigências que aparecem em provas. Dessa forma, seremos mais
eficazes ao nos prepararmos para esse concurso.
Este curso é composto de três aulas (incluindo esta aula
demonstrativa). O conteúdo de cada uma está discriminado abaixo:

Aula 0 (foco nos conceitos e em exercícios de fixação)


 Conceito de Redação Oficial
 Características Gerais
 Exercícios de Fixação Comentados
 Lista dos Exercícios Comentados

Aula 1 (foco nos conceitos e em questões de concursos)


 Fecho das Correspondências
 Identificação do Signatário

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 Emprego de Pronomes de Tratamento


 O Padrão Ofício: Formatação e Finalidade
 A Linguagem das Comunicações
 Lista das Questões de Concursos Comentadas
 Gabarito das Questões de Concursos Comentadas

Aula 2 (foco nos conceitos, em modelos de documentos e em


questões de concursos)
 Correio Eletrônico
 Fax
 Memorando
 Quadro Comparativo de Alguns Documentos Oficiais
 Modelos de Documentos Oficiais
 Mensagem
 Lista das Questões de Concursos Comentadas
 Gabarito das Questões de Concursos Comentadas

Vamos, então, ao que nos interessa, tendo como referência o


Manual de Redação da Presidência da República e, também, outras normas
gerais de redação oficial.

 CONCEITO DE REDAÇÃO OFICIAL

Podemos dizer, de forma simples e objetiva, que redação oficial é a


maneira empregada pelo Poder Público para redigir atos normativos e
comunicações oficiais.
Atos normativos diferenciam-se das comunicações, sobretudo, pela
finalidade. Eles servem de instrumentos reguladores das práticas sociais.
Estabelecem direitos e deveres entre os cidadãos e entre estes e o Poder Público.
Em se tratando de concurso público, não precisamos nos deter nessa
questão. O que geralmente é cobrado em prova – principalmente nas que são

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elaboradas pelo Cespe (esse é o nosso foco aqui!) – diz respeito às


comunicações.
A tabela abaixo, com apenas alguns exemplos, nos ajudará a
distinguir as duas espécies:

Comunicações Oficiais Atos Normativos


Ofício Lei
Memorando Medida Provisória
Aviso Decreto
Exposição de Motivos Portaria
Telegrama
Fax
Correio Eletrônico

 Características Gerais

1 – Impessoalidade

Tem relação com três aspectos:


a) Ausência de impressões individuais de quem comunica:

b) Impessoalidade de quem recebe a comunicação: cidadão


(público) ou órgão público;

c) Caráter impessoal do assunto tratado: interesse público.

Em outras palavras, isso quer dizer que a comunicação, embora


assinada por uma pessoa física competente para essa finalidade, não deve
conter o juízo que, possivelmente, ela faz do assunto tratado. Seja quem for –
o chefe do departamento, o diretor ou superintendente da instituição, o garçom,
o motorista etc. –, estará sempre agindo em nome da Administração, sendo ele
o representante dos interesses dela. Sua opinião particular deve ser guardada
para outra ocasião.

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Além disso, a pessoa que recebe a comunicação – seja pessoa física,


seja pessoa jurídica – não deve ser tratada com informalidade, favorecimento
ou discriminação pelo fato de, eventualmente, manter algum vínculo afetivo com
a pessoa responsável pela emissão do documento (signatário). O tratamento,
para quem quer seja, deve ser igual, baseado nos princípios da impessoalidade
e da imparcialidade. Não convém nesse tipo de redação a utilização de adjetivos,
advérbios, diminutivos e outras expressões que denotem carinho, admiração,
submissão, ironia, desprezo.
Por fim, um agente púbico não deve usar a prerrogativa do cargo nem
se valer dos meios públicos para tratar de assuntos de seu interesse particular.
Deve ele sempre agir no interesse da Administração, que é o bem comum, o
bem público.

2 – Linguagem Formal

Os textos oficiais devem permitir a compreensão de todo e qualquer


cidadão brasileiro. Por isso, evitam-se gírias, regionalismos vocabulares, jargões
técnicos e estrangeirismos. No lugar dessas expressões, usa-se a norma padrão
da língua, isto é, a gramática normativa (aquelas regras ensinadas nas escolas,
nos cursinhos...). Além disso, deve-se preferir um vocabulário simples
(imaginem o que o leitor do seu texto sentiria se tivesse que lê-lo com um
dicionário ao lado).
Entende-se que a norma padrão da língua está acima das diferenças
lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares etc.
Mas é importante ressaltar que:

a) simplicidade de expressão não é pobreza de expressão – evita-se


a linguagem rebuscada, os contorcionismos sintáticos e as figuras
de linguagem próprios da língua literária;

b) quanto à linguagem técnica, ela deve ser empregada somente em


situações que a exijam; portanto, seu uso indiscriminado deve
ser evitado.

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3 – Formalidade e Padronização

A formalidade de tratamento diz respeito tanto à polidez, à civilidade


no enfoque dado ao assunto, quanto ao uso adequado dos pronomes de
tratamento.
A padronização alcança ainda o tipo de papel usado para o texto
definitivo, a correta diagramação do texto. (Mais à frente detalharei esse tópico
para vocês, inclusive com exemplos extraídos do próprio manual da PR)

4 – Concisão

Diz respeito à economia linguística. Dispensam-se palavras inúteis,


redundâncias ou repetições desnecessárias, que servem apenas para “encher
linguiça”.
Concisão não se confunde com economia de pensamento. Passagens
importantes do texto não devem ser eliminadas no afã de reduzir o tamanho do
texto. Portanto, atente para a hierarquia de idéias (fundamentais X secundárias)
e dispense as que não forem significativas.
Pelo menos dois fatores contribuem para a concisão:

a) conhecimento do assunto a ser tratado;

b) uma boa revisão do texto escrito.

5 – Clareza

Refere-se à compreensão do texto pelo leitor. Aliás, só é possível


haver comunicação eficaz quando locutor e interlocutor se entendem. Imagine,
por exemplo, dois falantes de línguas distintas conversando, sem que nenhum
deles entenda a língua do outro e sem que haja algum intérprete. Que confusão!
Se pretendemos ser compreendidos por quem lerá o nosso texto, é
fundamental que nos importemos com o significado das palavras e expressões
empregadas no texto, bem como com as construções sintáticas elaboradas ao
redigirmos.

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Existem alguns fatores que comprometem a clareza e, por isso


mesmo, devem ser evitados:

a) ambiguidade;

b) passagens obscuras;

c) erros de ortografia e gramaticais.

Aqui vai um lembrete importante: esclareça os termos técnicos, o


significado das siglas e abreviações e os conceitos específicos que não possam
ser dispensados.
A partir da tabela1 abaixo, obtemos vários exemplos de textos
obscuros, o que deve ser evitado. Combinando-se as expressões das várias
colunas, podem ser feitas várias frases com uma característica comum:
nenhuma delas tem sentido!
COLUNA A COLUNA B COLUNA C COLUNA D COLUNA E COLUNA F COLUNA G
1. A se uma correta no interesse substanciando e numa ótica a
necessidade caracteriza relação entre primário da vitalizando, preventiva e transparência
emergente por estrutura e população, não mais de cada ato
superestrutura curativa, decisional.
2. O quadro prefigura a superação de sem não assumindo no contexto um
normativo cada obstáculo prejudicar o nunca como de um indispensável
e/ou resistência atual nível implícito, sistema salto de
passiva das integrado, qualidade.
contribuições,
3. O critério reconduz a a pontual com critérios potenciando e na medida o
metodológico sínteses correspondência não- incrementando, em que isso
aplanamento
entre objetivos e dirigísticos, seja de
recursos factível,
discrepâncias
e discrasias
existentes.
4. O modelo de incrementa o para além das evidenciando e em termos a adoção de
desenvolvimento redirecionamento contradições explicitando, de eficácia e uma
das linhas de e dificuldades eficiência, metodologia
tendências em iniciais, diferenciada.
ato
5. O novo tema propicia o numa visão ativando e a cavaleiro a redefinição
social incorporamento orgânica e implementando, da situação de uma nova
das funções e a não contingente, figura
descentralização totalizante, profissional.
decisional

1
KURY, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. p.18 - 19. Segundo o autor, o quadro consta da obra de
Cesare Marchi Impariamo Italiano (“Aprendamos o Italiano”) Milão, Rizzoli Ed., 1984, e teria sido elaborado por dois professores universitários italianos no estudo
“Prontuário de frases para todos os usos para preencher o vazio de nada”.

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6 – Coesão

É a relação linear entre as sentenças, ou seja, o perfeito


“ajustamento” entre palavras, expressões, frases, períodos e parágrafos de um
texto. Aponta para as relações sintáticas do texto. Ela é obtida por meio do que
chamamos de elementos coesivos:

a) advérbios (lá, aqui etc.);

b) locuções adverbiais (de vez em quando, em cima etc.);

c) conjunções coordenativas e subordinativas (mas, porque etc.);

d) locuções conjuntivas (mesmo que, par que etc.);

e) preposições (de, para, com etc.);

f) locuções prepositivas (diante de, a partir de etc.);

g) itens continuativos (então, daí etc.)

Imagine um montador que precisa aprontar um móvel – um armário


de parede, por exemplo – de um cliente. Sem dúvidas, ele fará isso usando
parafusos, arruelas, buchas etc. E não podem ser de qualquer tamanho ou
espessura. Cada item desses deve ser escolhido adequadamente, de acordo com
o peso do móvel e do que ele vai guardar. Tudo para deixar seu armário bem
ajustado, para não desmontar em seguida!
Pois é assim que funcionam os elementos coesivos. Eles “apertam”,
unem as partes do texto, dão sustentação a elas.

7 – Coerência

Enquanto a coesão diz respeito às relações sintáticas do texto, a


coerência aponta para a manutenção da sequência lógica argumentativa. Isso
quer dizer que não deve haver contradições e mudanças bruscas no rumo do
pensamento. As relações semânticas entre as ideias do texto devem estar em
perfeita harmonia.

8 – Uniformidade

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É obtida com a padronização, que permite que comunicações


elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa
uniformidade.
Vamos praticar um pouquinho tudo isso que acabamos de aprender.
A seguir, propus algumas questões para fixação do conteúdo estudado até aqui.
Nas próximas auls, já nos depararemos com questões de concursos anteriores.
Mãos à obra!

Exercícios de Fixação

1. Ser objetivo é também ser impessoal, é não deixar que o texto fique
impregnado de valores individuais do autor e de expressões subjetivas, com o
abuso de adjetivos, advérbios de modo, diminutivos com sentido pejorativo.
Com base no que foi dito anteriormente, podemos afirmar que o texto
abaixo infringe a noção de impessoalidade exigida em uma redação oficial.
a) “Pedimos gentilmente, por meio desta, a fineza de nos fornecer
informações relativas à idoneidade moral e à capacidade profissional do Sr.
Fulano de Tal, convidado a fazer parte de nosso quadro de empregados e que
nos forneceu sua conceituada empresa como fonte de referências, por já haver
sido funcionário dessa tradicional instituição.”

Comentário – O emprego indiscriminado de advérbios e adjetivos


(“gentilmente”, “fineza”, “conceituada” e “tradicional”) torna o texto subjetivo –
para não dizer “meloso”. Isso contribui para que a noção de impessoalidade que
a correspondência oficial requer seja infringida.
Além de tudo, a expressão “por meio desta” é plenamente
dispensável. O comunicação precisa ser objetiva, sem rodeios: se a intenção
dela é informar, que informe logo; se é solicitar, que o faça e pronto! Todo esse
“floreio” não convém ser usado em um texto oficial. Guarde-o para quando você
escrever uma carta a um amigo, se assim desejar.
Resposta – Item certo.

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2. Numa mensagem administrativa deve(m) evitar-se:


a) as marcas de pessoalidade;
b) a transparência semântica dos vocábulos;
c) a inteligibilidade do que é veiculado;
d) a concisão da expressão;
e) a clareza expositiva.

Comentário – Transparência semântica, inteligibilidade e clareza são


características que permitem ao receptor da mensagem compreendê-la. Isso é
o mínimo que a Administração deve proporcionar aos seus interlocutores: fazer-
se entender por eles.
Já a concisão é o que vai “enxugar” o texto, “cortar as
gordurinhas dele”, retirando tudo o que estiver em excesso. Lembre-se da
expressão por meio desta contida no texto da primeira questão. Ela é um
exemplo de “gordurinha textual”.
Resposta – A

3. É impossível avaliar positivamente um texto em que faltam acentos, sinais


de pontuação e há erros de grafia, termos de gíria, impropriedade vocabular e
outros problemas gramaticais.
Identifique esses tipos de inadequações no texto abaixo, extraído de uma
comunicação oficial.

a) “Informamos que Vossa Senhoria deverá comparecer à esta sessão


provida do certificado de alistamento militar, as 9hs do dia
25/4/2008.”

Comentário – O primeiro problema desse texto está no fato de usar o acento


indicativo de crase “à” diante do pronome demonstrativo “esta”. Isso contraria
as normas da gramática normativa que devem ser observadas pela
Administração durante a elaboração de suas comunicações. Lembremo-nos de
que diante dos pronomes demonstrativos este(s), esta(s) e isto a crase é
proibida.

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O segundo problema encontra-se na grafia da palavra “sessão”,


que, nesse contexto, deveria ser escrita seção. Explico: sessão (com SS)
significa reunião, assembleia; seção (com Ç) quer dizer setor, departamento –
indica uma parte de algo maior; e ainda há cessão (com C inicial e SS no meio),
que significa o ato de ceder. Essas palavras configuram casos de homônimos
(palavras com grafia ou pronúncia idênticas, mas com sentidos diferentes – há
ainda os homônimos perfeitos, que possuem tanto a grafia quanto a pronúncia
iguais).
Terceiro erro: concordância do adjetivo “provida”, que deveria
estar no gênero masculino, por se tratar de um interlocutor de gênero masculino.
Isso é depreendido do fato de, em nosso país, o alistamento militar dizer respeito
apenas a pessoas do sexo masculino. Repare que a ingenuidade do redator ao
flexionar aquele vocábulo em concordância com o pronome de tratamento
“Vossa Senhoria” configura erro de concordância. Com os pronomes de
tratamento, a concordância nominal de gênero deve ser feita tendo em
vista o sexo da pessoa com quem ou de quem estamos tratando. É o que
denominamos concordância ideológica.
Quarto erro: a expressão “as 9hs” deveria ter crase no “as” (às),
visto que é uma locução adverbial feminina (no caso, indicando tempo). Com
essas locuções (às pressas, à uma, à vista, à esquerda, à direita, às claras, à
toa etc.) a crase é obrigatória.
O quinto erro está no emprego do “s” para indicar o plural da
palavra hora abreviada. A abreviatura internacional (e o Brasil assina as
convenções e os tratados relativos ao assunto) de horas é simplesmente o “h”
minúsculo, sem ponto e sem marca de plural: 1 h, 9 h etc.
Quero aproveitar esta conversa para comentar ainda o plural de
siglas, tão comumente encontradas em alguns textos, sejam oficiais ou não. A
recomendação é pelo emprego do s minúsculo ao lado da última letra, sem
o apóstrofo (sinal gráfico usado para indicar a supressão de uma ou mais letras
de uma palavra: caixa-d’água; Sant’Anna). Assim estão corretos os plurais:
CEPs, CICs, R.Gs. (note a pontuação, que é facultativa; porém, em favor da
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simplificação, as duas primeiras grafias são mais frequentes). Têm esse


entendimento o saudoso professor Napoleão Mendes de Almeida 2 e o eminente
Arnaldo Nisker3, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, para quem
"não há motivos para não marcar o plural das siglas com um s minúsculo", entre
outros autores.
Meu Deus, quanta “coisinha” em um simples comunicado!
Realmente, o texto oficial é cheio dessas “coisinhas”, que podem nos valer
alguns pontinhos no concurso. E – pasme! – ainda não acabou. Os exemplos
foram propositalmente escolhidos para que sejamos o mais abrangente possível.
Não quero que você seja surpreendido na hora da prova. Por isso, meu caro
aluno, não desanime!
Finalmente, o sexto e último erro: em uma comunicação oficial,
a data deve ser escrita com o mês por extenso. A forma empregada no
texto estaria correta se fosse escrita assim: “25 de abril de 2008”.
Também cabe ressaltar que não se usa o zero antes dos
algarismos de 1 a 9 nas datas. A forma correta é, por exemplo: “2 de janeiro
de 2009”, e não: “02 de janeiro de 2009”.
Nesse ponto, precisamos atentar para o primeiro dia de cada
mês, que é indicado pelo numeral ordinal, assim: “1º de março de 2009”.

4. Faça as substituições adequadas para tornar os textos concisos.


a) “Esta tem o objetivo de comunicar...”
b) “Nada mais havendo a declarar, subscrevemo-nos.”
c) “Informamos que a entrada, a frequência e a permanência nas
dependências desta Seção são terminantemente proibidas, seja qual
for o pretexto, a pessoas que não fazem parte de seu quadro de
funcionários.”

2
Cf. ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de Questões Vernáculas. São Paulo: Editora Caminho Suave Ltda.,
1981. p. 298.
3
Cf. NISKIER, Arnaldo. Questões Práticas da Língua Portuguesa: 700 Respostas. Rio de Janeiro: Consultor, Assessoria
de Planejamento Ltda., 1992. p. 111.

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d) “Em resposta a sua solicitação feita através do Ofício nº 23/1998-


CPG, de 3 de abril de 1998...”
e) Vimos informar que as inscrições para o Concurso Público de Provas
e Títulos para o Cargo de Analista de Sistemas começam dia 15 de
abril de 2008, das oito da manhã às 6 horas da tarde, no subsolo do
edifício-sede desta companhia. (Cespe/MMA/Analista
Ambiental/2008)

Comentário – Um texto conciso, como já dissemos, dever comunicar a mesma


mensagem com o mínimo de palavras necessárias ao seu correto entendimento.
Assim sendo, podemos propor as seguintes substituições para deixar os textos
“enxutos”:
a) Comunicamos...
Perceba que é dado o mesmo recado com apenas uma palavra.

b) Atenciosamente ou
Respeitosamente.
Atualmente, na comunicação oficial só existem esses dois
tipos de fecho. O primeiro é para pessoas de mesma hierarquia ou abaixo; o
segundo, para pessoas hierarquicamente superiores ao signatário (aquele que
emite o documento). Expressões como Mui respeitosamente e Sem mais para o
momento não devem ser usadas.

c) Informamos que o acesso a esta seção é permitido apenas aos


funcionários que a ela pertencem.
Pronto! Economizamos tempo e tinta para dizer a mesma
coisa. A ideia principal foi preservada.
Quem entra em algum lugar frequenta-o, ainda que
raramente, e nele permanece, ainda que por pouquíssimo tempo.
A expressão “seja qual for o pretexto” é meramente acessória;
pode, pois, ser retirada do texto sem causar prejuízo a ele.

d) Em resposta ao ofício nº 23/1998-CPG, de 3 de abril de 1998...

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Não é necessário repetir o óbvio. Já que o ofício discriminado


foi emitido por quem está recebendo a nossa resposta, é claro que saberão que
o ofício mencionado trata de uma solicitação feita pelo próprio órgão “CPG”.

e) Informamos que as inscrições para o Concurso Público de


Provas e Títulos para o Cargo de Analista de Sistemas começam dia 15 de abril
de 2008, das 8 h às 18 h, no subsolo do edifício-sede desta companhia.
(Cespe/MMA/Analista Ambiental/2008)

A locução verbal “Vimos informar” pode ser substituída apenas


pela forma verbal Informamos, sem qualquer prejuízo semântico para o texto.
Além disso, a menção feita ao período de inscrições (“das oito
da manhã às 6 horas da tarde”) também poderia ser reescrita da seguinte forma:
“das 8 h às 18 h”. Note que “enxugamos”, de forma bem simples, as indicações
“da manhã” e “da tarde”. Oito horas só pode ser da manhã; dezoito horas só
pode ser da tarde em nosso sistema cronológico. Se não bastasse, ainda
conferimos uniformidade à forma como as horas são especificadas no texto.

5. Analise as construções abaixo e responda qual delas imprime mais clareza


e fluência à informação.
a) “Toda a documentação, realmente, na pasta referente a ele se
encontra.”
b) Realmente, toda a documentação referente a ele encontra-se na
pasta.

Comentário – Nossa língua privilegia uma determinada ordem dos termos na


frase. Em primeiro lugar, aparece o sujeito; em segundo lugar, o verbo; e em
terceiro, o objeto. Isso é o que se identifica pela sigla SVO nas aulas de
português. Tal disposição confere mais clareza de sentido e fluidez às frases. Por
isso mesmo, essa ordem é recomendada pelos professores de redação.
Acontece que nem sempre seguimos à risca a recomendação.
Invertemos as ordens e inserimos entre um e outro termo advérbios, expressões
retificadoras ou explicativas, frases intercaladas etc. Quando isso ocorre,

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devemos nos valer dos sinais de pontuação. E devemos ainda ter o cuidado de
não tornarmos o texto ambíguo.
Na alternativa “a”, o advérbio “realmente” interrompe a fluidez
da leitura. A antecipação da locução adverbial “na pasta referente a ele” requer
do leitor um cuidado maior na hora de analisar a informação. Além do mais,
alguém desatento poderia perfeitamente indagar: – Se encontra onde?
Observe atentamente a alternativa “b”. Com exceção do
advérbio “realmente” – que vem deslocado, e por isso mesmo está separado por
vírgula –, o restante da frase está na ordem direta (SVO). É facilmente
perceptível que o modo como é apresentada facilita a compreensão do leitor.
Imagine agora se o advérbio “realmente” viesse após a
expressão “encontra-se na pasta realmente”. Alguém não poderia achar que o
nome da pasta em que a documentação se encontra é realmente?
Resposta – B

6. “Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido


de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão” (Manual de
redação da presidência da República, 2ª. ed. 2002). Segundo esse segmento, o
item abaixo que NÃO colabora para a obscuridade de uma mensagem é:
a) a ambiguidade de certos termos;
b) a troca de uma palavra por um sinônimo;
c) a confusão entre parônimos;
d) a excessiva inversão de termos;
e) o emprego de vocabulário incomum;

Comentário – A questão requer como resposta o item que contribui para uma
melhor compreensão do texto por parte de um leitor. Com base no manual de
redação da Presidência da República, que também respeita as regras comuns do
bom redigir, a resposta correta está na alternativa “b”.
Em relação à alternativa “a”, toda e qualquer ambiguidade
prejudica a compreensão de um texto. Por isso ela deve ser banida das frases.

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Eis abaixo um exemplo do que não deve ser escrito em uma redação, seja ela
qual for.

O diretor comunicou à secretária sua emissão.

A pergunta que não quer calar: “Quem foi demitido? O diretor ou


a secretária?”. Melhor seria:

O diretor comunicou a demissão dele para a secretária. (No caso


de ter sido o diretor).

O diretor comunicou à secretária a demissão dela. (No caso de


ter sido a secretária).

Já os parônimos são um conceito semântico que trata de


palavras com sentidos e grafias semelhantes, o que pode confundir-nos um
pouco. Observemos o texto abaixo:

O combate ao tráfego de drogas será a tônica do governo nos


próximos anos, informou o assessor especial da Secretaria de Assuntos
Estratégicos. A partir da próxima semana, as polícias militares e federais
intensificarão a vigilância nas estradas que cortam o país. O objetivo da
operação é reprimir o tráfico de veículos que servem como meio de transporte
da mercadoria.

Flagrante confusão feita com os significados das palavras


“tráfego” e “tráfico”. Tráfego quer dizer “trânsito de veículos e pedestres pelas
vias públicas”. Tráfico significa “negócio fraudulento”. Portanto, o emprego da
primeira no lugar da segunda e vice-versa tornam o texto incoerente, e causa
uma confusão danada na cabeça do leitor.
O problema da alternativa “d” está no uso excessivo da inversão
dos termos da oração. Embora seja comum na linguagem literária como recurso
melódico e estilístico, isso não convém a um texto oficial. Esses tipos de
correspondências são caracterizados pela linguagem objetiva, concisa. Sendo
assim, todo o excesso deve ser evitado.

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Para constatarmos o “nó” que as excessivas inversões são


capazes de dar nos raciocínios dos leitores – dificultando-lhes o entendimento –
cantemos a primeira estrofe do hino nacional brasileiro:

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas


De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Então, já sabem o que foi ouvido e por quem? Essa dúvida cruel
pode ser desfeita quando observamos a ordem direta dos termos na oração.
Assim:

As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de


um povo heroico, e o sol da Liberdade brilhou em raios fúlgidos,
no céu da Pátria, nesse instante.

É verdade que, dessa forma, a beleza dos versos – ressaltada


pela rima entre eles e pela melodia da entoação – seria ofuscada pela
observância rígida à disposição dos termos da oração. Mas, em uma redação
oficial, a intenção da Administração é, precipuamente, ser eficaz e eficiente em
seus atos. Logo, o mínimo que ela deve fazer para atingir seus objetivos é fazer-
se entender pelos seus administrados.
Para isso concorrem também o emprego de períodos curtos,
construção de orações coordenadas e utilização de vocabulário de fácil
entendimento. O que você diria se recebesse a seguinte comunicação:

“Tendo em vista as atribuições determinadas do Departamento


Geral de Administração, em especial aquelas elencadas no art. 25 do “Manual
para a Conferência do Rio” (documento em anexo), solicito a V.Sª. que promova,
coordene e dirija, no âmbito deste DGA, a adoção das medidas tendentes do fiel
desempenho das atribuições em tela, para o que igualmente determino às
chefias das unidades subordinadas, desde já, todo o apoio que se fizer
necessário à obtenção do desiderato colimado.”.

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Alguém aí sabe o que significa “desiderato colimado”?!?! Essa


resposta, eu confesso que tive que pesquisá-la em um dicionário. Depois de
algumas associações, cheguei à conclusão: aquilo que se deseja; alvo;
aspiração.

7. Faça as adaptações necessárias para tornar os enunciados abaixo coesos.

a) “A inflação é o maior inimigo da Nação. É meta prioritária do


Governo eliminar a inflação.”
b) “O desprezo do computador, nos dias de hoje, é pura
ignorância.”
c) “A exploração de crianças no mercado de trabalho ocorre
geralmente em sociedades em vias de modernização ou em sociedades a qual
subsistem setores marginais.”

Comentário – a) A inflação é o maior inimigo da Nação; por isso é meta do


Governo eliminá-la.
Notemos que agora há apenas um período. A união foi permitida
por causa do que chamamos de elementos coesivos. São termos que retomam
palavras, expressões ou frases já ditas anteriormente ("anáfora") ou antecipam
o que vai ser dito ("catáfora"). Também encadeiam partes ou segmentos do
texto, criando relações entre eles. Como exemplo, temos pronomes, verbos,
numerais, advérbios, substantivos, adjetivos.
Em “a”, a coesão foi feita com o uso da conjunção “por isso” –
que estabelece uma relação de conclusão entre as orações que compõem a frase
– e da forma pronominal “la” – que retoma (anáfora) a palavra “inflação” dita
anteriormente.

b) O desprezo pelo computador, nos dias de hoje, é pura


ignorância.

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Às vezes, cometemos pequenos deslizes, como trocar um


elemento coesivo por outro. Descuido que pode fazer um grande estrago no
texto, alterando o significado do que estamos a dizer.
Na expressão “desprezo do computador”, a preposição “de” (do
= de + o) sugere que o computador é o agente da ação de desprezar. Isso é
incoerente, já que a expressão está empregada em sentido denotativo (real). O
correto, nesse contexto, é atribuir a “computador” uma função passiva. Isso é
possível substituindo a preposição “de” pela preposição per (per + o = pelo).

c) “A exploração de crianças no mercado de trabalho ocorre


geralmente em sociedades em vias de modernização ou em sociedades na qual
subsistem setores marginais.”

O emprego da preposição em (na = em + a) antes do pronome


relativo “a qual” se faz necessário em virtude da circunstância de lugar que
indica onde setores marginais subsistem. Sem ela, a relação entre os termos da
frase fica “frouxa” e até a correção gramatical fica prejudicada.

8. Identifique e corrija as incoerências no texto abaixo.

a) A laranja é um dos principais produtos exportados pelo Brasil: cerca


de 800 toneladas por ano. Mesmo assim, os citricultores querem aumentar esse
número no próximo ano.

b) João tem andado muito cansado. Isso tem relação com o seu novo
emprego. Hoje, por exemplo, ele acordou às 5h para trabalhar. Viajou em um
ônibus lotado, em pé, durante quase uma hora. Trabalhou cerca de 10h no
comércio e voltou para casa exausto. Quando chegou, tomou banho e foi à
academia.

Comentário – Um texto pode ser incoerente caso não se consiga extrair dele
um sentido ou uma ideia através da articulação de suas frases e parágrafos e
por meio de seus recursos linguísticos (pontuação, vocabulário, etc.).

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A coerência textual é a relação lógica entre as ideias, que devem


ser complementares umas das outras. E resulta da não-contradição entre as
partes do texto.
A coerência de um texto inclui fatores como o conhecimento que
o produtor e o receptor têm do assunto abordado no texto, conhecimento de
mundo, conhecimento que esses têm sobre a língua que usam e sobre
intertextualidade.
Em “a”, existe um problema muito sutil à primeira leitura.
Entretanto, uma análise mais apurada do texto nos revela que o emprego da
expressão “aumentar esse número” é inadequado. A quantidade produzida pode
ser aumentada, mas não o número em si mesmo. Portanto, reescrevendo a
passagem corretamente, tem-se:

A laranja é um dos principais produtos exportados pelo Brasil:


cerca de 800 toneladas por ano. Mesmo assim, os citricultores querem aumentar
essa quantidade no próximo ano.

O problema da sentença “b” está na incoerência entre o fato de


João estar andado muito cansado ultimamente e, mesmo assim, ter ido à
academia à noite, mesmo depois de mais um dia exaustivo.
Se a intenção do autor era ressaltar o cansaço de João e os
motivos que o levam a isso, jamais poderia ter finalizado o texto com a
informação de que João tinha ido à academia, sugerindo que ele foi exercitar-
se.
Se a intenção do autor fosse, por exemplo, sublinhar a
impressionante disposição física de João, faria sentido o texto ser finalizado com
aquela informação final.
Bem, por hoje é só. Continuaremos na próxima aula, quando
teremos questões de concursos anteriores para nos exercitarmos. Até lá, turma
do Ponto!

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Lista das Questões Comentadas


Lista das Questões Comentadas

1. Ser objetivo é também ser impessoal, é não deixar que o texto fique
impregnado de valores individuais do autor e de expressões subjetivas, com o
abuso de adjetivos, advérbios de modo, diminutivos com sentido pejorativo.
Com base no que foi dito anteriormente, podemos afirmar que o texto
abaixo infringe a noção de impessoalidade exigida em uma redação oficial.

a) “Pedimos gentilmente, por meio desta, a fineza de nos fornecer


informações relativas à idoneidade moral e à capacidade profissional
do Sr. Fulano de Tal, convidado a fazer parte de nosso quadro de
empregados e que nos forneceu sua conceituada empresa como fonte
de referências, por já haver sido funcionário dessa tradicional
instituição.”

2. Numa mensagem administrativa deve(m) evitar-se:


a) as marcas de pessoalidade;
b) a transparência semântica dos vocábulos;
c) a inteligibilidade do que é veiculado;
d) a concisão da expressão;
e) a clareza expositiva.

3. É impossível avaliar positivamente um texto em que faltam acentos, sinais


de pontuação e há erros de grafia, termos de gíria, impropriedade vocabular e
outros problemas gramaticais.
Identifique esses tipos de inadequações no texto abaixo, extraído de uma
comunicação oficial.

b) “Informamos que Vossa Senhoria deverá comparecer à esta sessão


provida do certificado de alistamento militar, as 9hs do dia
25/4/2008.”

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4. Faça as substituições adequadas para tornar os textos concisos.


a) “Esta tem o objetivo de comunicar...”
b) “Nada mais havendo a declarar, subscrevemo-nos.”
c) “Informamos que a entrada, a frequência e a permanência nas
dependências desta Seção são terminantemente proibidas, seja qual
for o pretexto, a pessoas que não fazem parte de seu quadro de
funcionários.”
d) “Em resposta a sua solicitação feita através do Ofício nº 23/1998-
CPG, de 3 de abril de 1998...”
e) Vimos informar que as inscrições para o Concurso Público de Provas
e Títulos para o Cargo de Analista de Sistemas começam dia 15 de
abril de 2008, das oito da manhã às 6 horas da tarde, no subsolo do
edifício-sede desta companhia. (Cespe/MMA/Analista
Ambiental/2008)

5. Analise as construções abaixo e responda qual delas imprime mais clareza


e fluência à informação.
a) “Toda a documentação, realmente, na pasta referente a ele se
encontra.”
b) Realmente, toda a documentação referente a ele encontra-se na pasta.

6. “Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido


de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão” (Manual de
redação da presidência da República, 2ª. ed. 2002). Segundo esse segmento, o
item abaixo que NÃO colabora para a obscuridade de uma mensagem é:
a) a ambiguidade de certos termos;
b) a troca de uma palavra por um sinônimo;
c) a confusão entre parônimos;
d) a excessiva inversão de termos;
e) o emprego de vocabulário incomum;

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7. Faça as adaptações necessárias para tornar os enunciados abaixo coesos.

a) “A inflação é o maior inimigo da Nação. É meta prioritária do Governo


eliminar a inflação.”

b) “O desprezo do computador, nos dias de hoje, é pura ignorância.”

c) “A exploração de crianças no mercado de trabalho ocorre geralmente


em sociedades em vias de modernização ou em sociedades a qual
subsistem setores marginais.”

8. Identifique e corrija as incoerências no texto abaixo.

a) A laranja é um dos principais produtos exportados pelo Brasil: cerca


de 800 toneladas por ano. Mesmo assim, os citricultores querem aumentar esse
número no próximo ano.

b) João tem andado muito cansado. Isso tem relação com o seu novo
emprego. Hoje, por exemplo, ele acordou às 5h para trabalhar. Viajou em um
ônibus lotado, em pé, durante quase uma hora. Trabalhou cerca de 10h no
comércio e voltou para casa exausto. Quando chegou, tomou banho e foi à
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