Verifique cuidadosamente se sua prova atende aos dados acima e, em caso negativo, solicite, imediatamente,
outro exemplar. Não serão aceitas reclamações posteriores.
Aluno(a) Turma N.o
Instruções:
1. Leia com atenção as questões da prova.
2. A prova deve ser feita a tinta e você deve respeitar os espaços reservados para as respostas.
3. As respostas incompletas, rasuradas ou que apresentem erros de grafia e acentuação serão
descontadas total ou parcialmente.
4. Procure obedecer às normas da língua culta.
5. Na primeira aula do quarto bimestre, traga o caderno de questões e o gabarito que será publicado na
Internet.
Joseldo Bastante, mecânico da pequena vila, punha nos ouvidos a solução da sua
vida. Viajante que passava, carro que parava, ele aproximava e capturava as conversas. Foi assim
que chegou de ouvir um destino para sua filha mais velha, Filomeninha. Durante toda uma semana,
chegavam da cidade notícias de um jovem que fazia sucesso virando e revirando o corpo, igual uma
cobra. O rapaz tinha sido contratado por um empresário para exibir suas habilidades, confundir o
trás para a frente. Percorria as terras e o povo corria para lhe ver. Assim, o jovem ganhou dinheiro até
encher caixas, malas e panelas. Só devido das dobragens e enrolamentos da espinha e seus anexos.
O contorcionista era citado e recitado pelos camionistas e cada um aumentava uma volta nas
vantagens elásticas do rapaz. Chegaram mesmo a dizer que, numa exibição, ele se amarrou no próprio
corpo como se fosse um cinto. Foi preciso o empresário ajudar a desatar o nó; não fosse isso, ainda
hoje o rapaz estaria cintado.
Joseldo pensou na sua vida, seus doze filhos. Onde encontraria futuro para lhes
distribuir? Doze futuros, onde? E assim tomou a decisão: Filomeninha havia de ser contorcionista,
apresentada e noticiada pelas estradas de muito longe. Ordenou à filha:
– A partir desse momento, vais treinar curvar-te, levar a cabeça até no chão e vice-versa.
A pequena iniciou as ginásticas. Evoluía lentamente para o gosto do pai. Para acelerar
os preparos, Joseldo Bastante trouxe da oficina um daqueles enormes bidões de gasolina. À noite
amarrava a filha ao bidão para que as costas dela ficassem noivas da curva do recipiente. De manhã,
regava-a com água quente quando ela ainda estava a despertar:
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Mas as tremuras da menina aumentavam sempre até serem mais que o balanço do
comboio. Nem o vestido largo escondia os estremeções. O pai tirou o casaco e colocou-o sobre os
ombros de Filomena.
– Agora veja se para de tremer que ainda me descose o casaco todo.
Chegaram à cidade e começaram a procurar o escritório do empresário. Seguiram por
ruas sem fim.
– Charra, filha, tantas esquinas! E todas são iguais.
O mecânico arrastava a filha, tropeçando nela.
– Filomena, fica direita. Hão-de dizer que lhe levo até o hospital.
Por fim, deram com a casa. Entraram e foram mandados esperar numa pequena sala.
Filomeninha adormeceu-se na cadeira, enquanto o pai se entretinha com sonhos de riqueza.
O empresário recebeu-os só no fim do dia. Respondeu sem muitos quês.
– Não me interessa.
– Mas, senhor empresário...
– Não vale a pena perder tempo. Não quero. O contorcionismo já está visto, não provoca
sensação.
– Não provoca? Veja lá a minha filha que chega com a cabeça...
– Já disse, não quero. Essa menina está doente.
– Essa menina? Essa menina tem saúde do ferro, aliás, de borracha. Só está cansada da
viagem, só mais nada.
– A única coisa que me interessa agora são esses tipos com dentes de aço. Umas dessas
dentaduras que vocês às vezes têm, capazes de roer madeira e mastigar pregos.
O Joseldo sorriu, envergonhado, e desculpou-se de não poder servir:
– Sou mecânico, mais nada. Parafusos mexo com a mão, não com os dentes.
Despediram-se. O empresário ficou sentado na grande cadeira achando graça naquela
menina tão magra dentro de vestido alheio.
No regresso, Joseldo ralhava com o destino. Dentes, agora são dentes! A seu lado,
Filomena arrastava-se, trocando os passos. Entraram no comboio e esperaram a arrancada do
regresso. O pai foi acalmando. Parecia olhar o movimento da estação mas os seus olhos não passavam
além do vidro fosco da janela. De súbito, um brilho acendeu-lhe o rosto. Segurando a mão da filha,
perguntou, sem a olhar:
– É verdade, Filomena: você tem dentes fortes! Não é isso que diz a sua mãe?
E como não tivesse resposta, abanou o braço da criança. Foi então que o corpo de
Filomeninha tombou, torcido e sem peso, no colo de seu pai.
Mia Couto, In Vozes Anoitecidas
Vocabulário
Camionista: caminhoneiro
Bidão: vasilha metálica, tambor grande para acondicionar produtos fluidos, líquidos ou gasosos; botijão, bujão
Daptável: adaptável, flexível
Despegarem: saírem
Contratador: empresário
Indígena: pertencente ao lugar
Sítios: lugares
Comboio: trem
Carris: vigas de ferro sobre as quais circulam as rodas do trem
Fumo: fumaça
Descose: descostura
Alheio: que não lhe pertencia
Ralhava: brigava
De súbito: repentinamente
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01. (valor: 0,3) Assinale a alternativa mais adequada a respeito do trecho transcrito a seguir, extraído do
1.o parágrafo do texto:
Joseldo Bastante, mecânico da pequena vila, punha nos ouvidos a solução da sua vida.
Viajante que passava, carro que parava, ele aproximava e capturava as conversas.
a. Joseldo era um homem curioso, que se interessava por todos os assuntos aos quais tinha acesso.
b. O pai de Filomeninha buscava, ao ouvir as conversas de seus clientes, encontrar um futuro
promissor para a filha.
c. Sempre que podia, Joseldo conversava com seus clientes para descobrir as novidades que ocorriam
em outros lugares.
d. A grande preocupação de Joseldo era encontrar, a partir das conversas que ouvia, a solução para a
vida miserável que levava com a família.
e. Joseldo era uma pessoa sem escrúpulos, que ficava escutando conversas alheias para delas tirar
proveito próprio.
02. (valor: 0,7) Em certa ocasião, Joseldo escutou algo que iria determinar “o futuro de sua filha mais
velha” (1º. parágrafo).
a. (valor: 0,3) Transcreva, desse primeiro parágrafo, o período que apresente a melhor justificativa para o
interesse de Joseldo pelo fato que ouvira.
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b. (valor: 0,4) Justifique a escolha feita por você para responder ao item a.
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03. (valor: 0,3) A partir da leitura do texto, descobre-se que a filha de Joseldo foi submetida a um duro
treinamento para tentar satisfazer o desejo do pai. O fato de o pai amarrar, à noite, a garota a um
bidão permite concluir que ele desejava:
a. que a garota conseguisse curvar suas costas, deixando-as semelhantes ao formato de um bidão.
b. que Filomeninha tivesse uma postura rígida e forte e que fosse capaz de suportar os mais duros
treinamentos.
c. que a filha não lhe desobedecesse e se empenhasse nos treinamentos diários.
d. que a garota não fugisse à noite.
e. que a menina percebesse que sem esforço não se consegue atingir os objetivos.
04 (valor: 0,4) Apesar de Joseldo haver preparado a filha para ser uma contorcionista, esse sonho não
se realizava. Qual o obstáculo inicial encontrado pelo pai para que a habilidade da filha fosse
reconhecida?
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05. (valor: 0,3) Classifique as afirmações a seguir como Falsas (F) ou Verdadeiras (V) e selecione a
alternativa que apresenta a sequência correta:
I. A causa de Filomeninha não ter sido contratada pelo empresário foi sua debilidade física, já que
estava doente. ( )
II. A descrição da vila em que viviam Joseldo e sua família, presente no 14º. parágrafo, revela que
no lugar nada acontecia, que todas as novidades chegavam de fora e que alteravam apenas
momentaneamente a vida da população. ( )
III. Joseldo, embora estivesse preocupado com o bem-estar de sua família, pode ser visto como o
principal responsável pela morte da filha. ( )
IV. O trecho “Respondeu sem muitos quês.”, extraído da parte em que se narra o encontro de Joseldo
com o empresário, revela que o contratador não se preocupou em dar maiores explicações ao pai
a respeito de sua decisão sobre Filomeninha. ( )
V. Ao final da narrativa, percebe-se que Filomeninha busca no colo do pai o conforto após tantos
treinos exaustivos. ( )
a. F – V – V – F – V
b. V – V – V – V – F
c. F – F – F – F – V
d. F – V – F – V – F
e. F – V – V - V – F
a. ____ b. ____ c. ____ d. ____ e. ____
06. (valor 0,5) No final da narrativa, quando Joseldo e Filomeninha voltavam para casa, o homem
encontrava-se inicialmente bastante desanimado. “De súbito, um brilho acendeu-lhe o rosto.” O que
aconteceu com o estado emocional do personagem? Por que isso ocorreu?
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07. (valor 1,0) Nos trechos a seguir, há verbos em destaque. Considerando-se o contexto, é correto afirmar
que os sujeitos de tais verbos têm a mesma classificação? Justifique sua resposta
I. “Quando a retiravam das cordas, a menina estava toda torcida para trás, o sangue articulado,
ossos desencontrados.” (6.o Parágrafo)
II. “Puseram a menina de pé e meteram-lhe o vestido da mãe.” (21.o Parágrafo)
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b. Sem alterar o sentido, reformule a segunda oração, de modo que o verbo indique estado e atribua
uma qualidade ao sujeito.
Faça apenas as alterações necessárias e classifique o predicado da oração reelaborada.
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Parte II: Leitura bimestral de O menino do pijama listrado, de John Boyne (valor :1,5)
Considere o fragmento abaixo de O menino do pijama listrado, para responder à questão
09.
”É só isso que interessa a vocês soldados, afinal”, disse a avó, ignorando completamente
as crianças. “Ficar bonitos nos uniformes alinhados. Fantasiando-se para fazer as coisas terríveis que
vocês fazem. Eu me envergonho. Mas culpo a mim mesma, Ralf, não a você.” (p. 85)
09. (valor: 0,4) No fragmento, percebe-se a irritação da avó de Bruno com o pai do menino.
a. O avô de Bruno concorda com a opinião que a avó manifesta durante a discussão? Justifique sua
resposta.
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b. Revele quais foram as consequências dessa discussão entre a avó de Bruno e Ralf.
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“E estes são meus filhos, Fúria”, disse o pai, enquanto Gretel e Bruno davam um passo
adiante.” Gretel e Bruno.”
“E qual é qual?”, disse o Fúria, coisa que fez rir a todos, exceto Bruno, que achava
bastante óbvio qual era qual e que isso não era motivo para piadas. O Fúria estendeu a mão e
cumprimentou o menino e Gretel, que fez uma cortesia cuidadosa e ensaiada. Bruno deleitou-se
quando o gesto deu errado e ela quase caiu.
“Que crianças encantadoras”, disse a mulher loira. “E quantos anos eles têm, se me
permite a pergunta?”
“Eu tenho doze, mas ele só tem nove”, disse Gretel, olhando desdenhosamente para
o irmão. “E também sei falar francês”, acrescentou ela, o que não era exatamente verdade, embora
tivesse aprendido algumas frases na escola.
“Sim, mas por que você faria uma coisa dessas?”, perguntou o Fúria, e desta vez
ninguém riu; na verdade, todos se remexeram no lugar, em sinal de desconforto, e Gretel encarou-o,
sem saber se deveria responder ou não.
O menino do pijama listrado, pp. 108, 109.
Aluno(a) Turma N.o P 43114
p7
10. (valor: 0,6) No fragmento, após um primeiro momento de descontração, ocorre uma cena
constrangedora.
b. Explique por que a pergunta que o Fúria faz a Gretel no último parágrafo do fragmento gera
constrangimento entre as personagens.
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11. (valor: 0,5) Leia com atenção as seguintes afirmações e assinale (V) verdadeiro ou (F) falso.
( ) Pavel, o judeu que trabalhava na cozinha da casa do pai de Bruno, não ajudou o menino quando
este se machucou porque, embora fosse médico, não tinha autorização para exercer a profissão
no campo de concentração.
( ) Bruno e Shmuel nasceram no mesmo dia, mas em anos diferentes, uma vez que Bruno era mais
velho.
( ) Bruno não contou para ninguém que tinha um amigo chamado Shmuel.
( ) Bruno raspou a cabeça e vestiu o pijama listrado em solidariedade ao amigo Shmuel.
( ) Bruno considerou-se mais infeliz que Shmuel porque este tinha muitos amigos com quem brincar
e ele não tinha ninguém.
05. Considere as seguintes orações transcritas do texto "A menina de futuro torcido".
I. “(...) punha nos ouvidos a solução da sua vida.
II. “Mas as tremuras da menina aumentavam sempre.”
III. “Durante toda uma semana, chegavam da cidade notícias de um jovem(...)”
IV. Joseldo pensou na sua vida, seus doze filhos.
Os substantivos destacados exercem a mesma função sintática em
a. II e III
b. I e III
c. I e IV
d. III e IV
e. todas as orações
Folha de Resposta
Bimestre Disciplina Data da prova P 43114
3.o Português - Gramática 15/09/2014 p 10
Aluno(a) Turma N.o
b. ______________________________________________________________________________________
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P 43114
p 11
Parte II: Leitura bimestral de O menino do pijama listrado, de John Boyne (valor 1,5)
09. (valor: 0,4)
a. ______________________________________________________________________________________
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b. ______________________________________________________________________________________
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b. ______________________________________________________________________________________
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01 02 03 04 05
a.
b.
c.
d.
e.
P 43114G
8.o Ano
Português
Lenira/Simone Chris
15/09/2014
04. (valor: 0,4) O fato de o empresário não aparecer no local onde Joseldo vivia com a filha foi o primeiro
obstáculo encontrado pelo homem para transformar a filha em contorcionista reconhecida.
06. (valor: 0,5) Josealdo repentinamente ficou animado, pois imaginou que a filha poderia fazer sucesso
por causa de seus dentes fortes/roendo madeira e mastigando pregos.
07. (valor: 1,0) Os sujeitos dos verbos em destaque não têm a mesma classificação. Em I, ocorre sujeito
indeterminado, uma vez que não se pode identificar pelo contexto quem retirava a menina das
cordas. Em II, há um sujeito oculto, pois o contexto permite determinar que foram os pais quem
fizeram a ação de pôr a menina em pé.
Parte II: Leitura bimestral de O menino do pijama listrado, de John Boyne (valor: 1,5)
09. (valor: 0,4)
a. O avô de Bruno não concorda com a opinião de sua mulher: ela é contra o procedimento nazista,
ele não.
b. Depois da discussão, Ralf e sua mãe deixam de se relacionar e Bruno não pode mais ver sua avó.
11. (valor: 0,5) (F) Pavel, o judeu que trabalhava na cozinha da casa do pai de Bruno, não ajudou o
menino quando este se machucou porque, embora fosse médico, não tinha autorização para exercer
a profissão no campo de concentração.
(F) Bruno e Shmuel nasceram no mesmo dia, mas em anos diferentes, uma vez que Bruno era mais
velho.
(V) Bruno não contou para ninguém que tinha um amigo chamado Shmuel.
(F) Bruno raspou a cabeça e vestiu o pijama listrado em solidariedade ao amigo Shmuel.
(V) Bruno considerou-se mais infeliz que Shmuel porque este tinha muitos amigos com quem brincar
e ele não tinha ninguém.
Comentário: quando Bruno caiu do balanço e se machucou, Pavel, o judeu que trabalhava na
casa do pai de Bruno, ajudou o garoto, pois era médico, mas fez isso escondido porque não tinha
autorização para exercer a medicina. Bruno e Shmuel nasceram no mesmo dia e ano, mas Bruno não
raspou a cabeça em solidariedade ao amigo, e sim porque estava com piolhos.
02. Alternativa e.
O trecho apresenta dois períodos, sendo o primeiro com três orações e o segundo com uma só
oração. No primeiro período, as três orações possuem verbos significativos, portanto têm predicado
verbal. Já o sujeito da primeira oração classifica-se como simples “o mundo” e o sujeito das outras
duas orações é oculto “o mundo”. No segundo período, o sujeito é simples “aquele” e o predicado
da única oração classifica-se como nominal, pois tem um verbo de ligação.
03. Alternativa b.
No segundo quadrinho, há três períodos e quatro orações, sendo que o primeiro possui duas
orações. Todas as orações apresentam sujeito oculto “eu”. O predicado da primeira oração é verbal,
pois o verbo “estar” classifica-se como intransitivo quanto à predicação e se liga ao adjunto adverbial
de lugar “na televisão”. Os demais predicados são nominais, pois apresentam o mesmo verbo de
ligação “ser”.
04. Alternativa d.
Apenas a afirmação IV está incorreta porque apenas o termo “me” exerce função sintática de objeto
direto da forma verbal “conhece”, já o termo “notícia” caracteriza o sujeito oculto “eu”, portanto
exerce função de predicativo do sujeito.
05. Alternativa a.
Em I, o termo destacado “ouvidos” exerce função sintática de núcleo do adjunto adverbial de lugar;
em II e III, os termos “tremuras” e “notícias”, exercem função de núcleo do sujeito, e em IV, o termo
“vida” é núcleo do objeto indireto.