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A Arte de Fazer Acontecer

Getting Things Done


David Allen [GTD]

Resenha
No mês passado, fizemos a resenha do livro Faça Tudo Acontecer, de
David Allen. Na resenha de hoje, faremos uma análise do livro que
antecedeu a publicação daquele livro, trata-se do livro “A arte de fazer
acontecer”, do mesmo autor, cuja edição sob comento foi publicada em
2005.

Informações técnicas:
Título: A arte de fazer acontecer – Getting Things Done: uma fórmula
anti stress para estabelecer prioridades e entregar soluções no prazo
Autor: David Allen
Número de páginas: 206
Editora: Elsevier
Faixa de preço: R$ 34 a R$ 53,00

Como o próprio subtítulo sugere, as orientações contidas no livro se


dirigem basicamente ao ganho de produtividade no trabalho – embora os
mesmos princípios sejam perfeitamente aplicáveis à vida pessoal. Nesse
livro, o autor se concentra na metodologia utilizada para o controle do
fluxo de trabalho em cinco etapas. O livro contém três partes.

PARTE 1: A arte de tocar e concluir o trabalho


Essa parte contém três capítulos: “uma nova prática para uma nova
realidade”, “como ter controle sobre a sua vida: os cinco estágios para

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administrar o fluxo de trabalho”, e “como fazer os projetos andarem de
forma criativa: as cinco fases de gerenciamento de projeto”. Nessa parte,
o autor expõe as bases de sua metodologia, as razões pelas quais é
necessário uma mudança de mentalidade para resolver problemas
antigos, e os meios requeridos para controlar o fluxo de trabalho bem
como as orientações para realizar um planejamento natural. Destaque
especial para a atenção que David Allen dá para a importância do
brainstorming como ferramenta para registro de ideias.

PARTE 2: Como praticar a produtividade sem stress


Definida e apresentada a metodologia básica na parte 1, nessa segunda
parte do livro são mostrados os passos para a implementação do
sistema, bem como é feita uma descrição minuciosa dos modelos de
gestão. Trata-se do núcleo do livro, de sua parte mais importante, na
minha opinião. Além da descrição minuciosa das ferramentas, são
apresentados os cinco passos para obtenção do controle do fluxo de
trabalho.

O primeiro passo é coletar, ou seja, juntar as “tralhas”, tirar as coisas de


sua cabeça e colocá-las em outro lugar.

Em seguida, vem o ato de processar, com as orientações necessárias


para esvaziar a caixa de entrada. Note que o autor, no segundo livro,
substituiu o termo “processar” por “esclarecer”, já que essa palavra
traduziria melhor o significado desse segundo estágio.

O terceiro passo consiste em organizar, ou seja, como definir os


compartimentos certos, as categorias e subcategorias de organização.

O quarto passo cuida da revisão, isto é, como manter seu sistema


funcional e dinâmico. Novamente David Allen faz uma substituição de
termos, já que no novo livro o termo é substituído por “reflexão”.

Finalmente, o quinto passo é executar, e aqui são fornecidas preciosas


dicas de como escolher as melhores ações.

PARTE 3: O poder dos princípios-chave


Nessa parte derradeira, o autor faz comentários adicionais sobre três
peças fundamentais da metodologia, quais sejam:
1. o hábito da coleta (tirar da sua mente para colocar num lugar físico),
2. a decisão sobre a próxima ação, e, finalmente,
3. o foco nos resultados.

A abordagem GTD parte de um princípio elementar:


 a capacidade de ser produtivo é diretamente proporcional à
capacidade de relaxar.

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E, se é assim, só é possível atingir elevados padrões de produtividade
com mínimo de stress quando a mente está clara como a água (“mind
like a water”), e os pensamentos organizados.

Os conceitos e modelos são trabalhados de forma inteligente e de forma


extremamente prática, o que o difere dos livros de autoajuda, que
normalmente focam somente em coisas mais abstratas, como missão e
princípios. Esse é um livro essencialmente de referência, com dicas úteis
e que ajudam a pessoa a ter uma visão mais clara acerca de seu
trabalho.

Conclusão
Davidi Allen procura passar o conceito de que a nossa mente consciente
não é um local de armazenagem, de depósito de informações, mas sim
uma ferramenta de concentração. Daí a importância de criar e gerenciar
lembretes e listas para tirar da cabeça coisas que só ocupam espaço,
liberando-a para atividades direcionadas a cumprimento de ações e
resultados.
O livro é de leitura leve, recheado de citações e pensamentos, com
várias dicas úteis e que revelam muito do potencial da metodologia GTD.
Porém, existem duas coisas no livro que fazem com que, entre esse e o
Faça tudo acontecer, eu indique o segundo para o público em geral, e
não esse que está sendo objeto de resenha.
Primeiro, o livro não aborda os seis horizontes de foco para o ganho de
perspectiva – ou os aborda de forma muito superficial -, e isso é
reconhecido pelo próprio autor em diversas passagens. Logo, comparado
com o livro Faça tudo acontecer, é um livro menos completo em relação
à abordagem GTD.
E, segundo, esse livro que está sendo objeto de resenha, embora
contenha muitas dicas que também valem para a vida pessoal, é
claramente orientado para o lado “profissional”, e isso é facilmente
perceptível pelo subtítulo da obra: “uma fórmula anti stress para
estabelecer prioridades e entregar soluções no prazo”.

Entretanto, destaco que tais aspectos não tiram os méritos do livro, e o


recomendo como excelente ferramenta de referência para ganho de
produtividade no trabalho.
Porém, para todos os que desejam conhecer a metodologia GTD, o que
eu recomendo é a leitura do livro posterior, “Faça tudo acontecer”, cuja
resenha publicamos aqui no blog, que explica de forma mais completa a
abordagem GTD.

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