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Shaiya

Prólogo

Antes mesmo do tempo existir, quando tudo o que havia era a escuridão, Etain, a Deusa, veio ao
universo com o coração cheio de desejo. Tudo o que ela queria era ordem e harmonia.
Imergindo em um vasto oceano de sua própria criação, ela formou os continentes do mundo
com sua própria carne. As montanhas foram feitas, e rios profundos corriam por todo o planeta
com a semelhança das veias que corriam dentro de seu corpo. Ela criou o verde das florestas e
planícies que tomaram conta das terras como espelho de sua juventude. O céu e as estrelas
herdaram o requinte e a beleza de seus olhos.

Todas as vidas começaram pelas mãos da deusa Etain. Mas ela queria mais. Queria um local para
brincar com sua própria criatividade. Em um pedaço desse mundo cercado por oceanos, ela
elevou novas montanhas, terras, florestas e horizontes. Batizou o local de Teos Empeiros e
decidiu soprar vida por ali. Primeiro, ela criou os dragões thelaiosis, que poderiam ajudá-la a
governar o reino de Teos Epeiros. Threemans, o líder entre os dragões, propôs que as raças mais
jovens ajudassem no crescimento desse novo mundo. Foi com sua ajuda que surgiram os
Nordeins, humanoides de pele marrom, muito altos, fortes, brutos e nenhuma inteligência.

Tragicamente, Etain considerou que os seus primeiros filhos nasceram com imperfeições.
Embora fossem fortes de corpo, os nordeins possuíam formas bestiais e personalidades
demasiadamente agressivas. Foram lançados de volta para o subsolo para serem esquecidos.
Determinada a fazer as suas criações novamente, com uma visão mais clara, a deusa esculpiu os
Dumianas a sua própria imagem e semelhança, tornando-os completos com as virtudes dos
dragões thelaiosis. Por fim, Teos foi finalizado e todos prosperaram em harmonia, adorando a
Deusa.

Mas o mundo começou a ter problemas que a deusa jamais havia esperado. Ela tinha dado aos
dumianas o dom da inteligência e conhecimento, não sabendo que tais bênçãos acabariam por
favorecer ambições, dúvidas, crescente desrespeito e até mesmo a negação de sua autoridade.
Alguns dumianas se rebelaram e começaram uma guerra entre si, que prolongou-se por
décadas. Formou-se dois grupos rivais, os dumianas contra a deusa e os a favor. À medida que a
luta aumentava, a Deusa Etain tornou-se deprimida com a sua criação falha. Muito enfraquecida
por sua ligação com o mundo ensanguentado, sua beleza esvaneceu-se, assim como seu poder.
Quanto mais entrava em estado depressivo sem adoração de suas criações, a Deusa se perdia
em sua essência. Na tentativa de salvá-la, os dragões thelaiosis entregaram seus corpos para
manter a essência da Deusa. Mas não conseguiram exatamente o que queriam. Ela caiu na terra,
presa em um corpo de carne e osso, assim como suas criações. Mortal. Foi um erro.

Em um ato de arrogância e blasfêmia, com um só golpe de espada, os dumianas acabaram com a


vida da já frágil Deusa. Com a morte, sua alma atormentada foi rasgada pela metade. A terra
tremeu, os céus escureceram e os seres vivos de todo o Teos foram devorados pelo solo e pelo
mar, para esconder os pecados cometidos.

Quase todos os habitantes de Teos Epeiros foram destruídos. A sorte, ou talvez o destino,
permitiu que somente dois dumianas sobrevivessem, o vigoroso Proton e a astuta Eustatin, que
anteriormente haviam sido inimigos de guerra. Desejando manter sua linhagem viva, Eustatin
enfeitiçou Proton e deitou-se com ele enquanto dormia em um estado entorpecido. Mas, ao
acordar, Proton rejeitou Eustatin, e a baniu, enviando-a ao sul de Teos.

A vida de Proton se tornou assombrada pelo comportamento dos dumianas diante da Deusa
Etain. Na sua solidão, ele criou uma estátua à imagem dela em uma árvore. Um dia, um dos
pedaços da alma da Deusa encontrou refúgio no calor da adoração de Proton pela estátua. A
escultura de madeira transformou-se em uma jovem mulher viva absorvendo sangue da terra,
seus cabelos loiros longos e finos como um raio de sol, e olhos azuis e brancos. Com Proton
gerou a raça dos elfos.

Completamente sozinha, Eustatin deu à luz a seu filho e o criou na escuridão total, alimentando-
o com a raiva que ela sentia por Proton. Quando morreu, durante sua cremação, o segundo
pedaço da alma da Deusa Etain encontrou abrigo nos sentimentos de raiva e frustração,
pulsantes naquele corpo. Uma jovem mulher emergiu das chamas e do sangue. Seus cabelos
eram negros e escorridos como as trevas, e seus olhos eram ardentes como o fogo. Se auto-
proclamou a Deusa da Fúria. Ela abraçou o descendente de Eustatin, e eles se tornaram os
ancestrais da raça Vail, os elfos negro.

E aos poucos, toda a vida em Teos voltou a crescer. Havia novas essências divinas alimentando
aquele mundo.
As duas raças, os vails e os elfos viveram separadamente por centenas de anos. Mas como seus
reinos se expandiram, mais uma vez, o ódio e o ressentimento se encontraram, e o passado veio
à tona. As duas raças invadiram uma a terra da outra em uma luta constante, incontáveis vidas
foram perdidas em ambos os lados.

E com o passar do tempo, dos oceanos vieram os seres humanos, buscando mais terras para o
rápido crescimento de sua raça. Os humanos forjaram um reino para si em Teos, e encontraram
os elfos como aliados. Estes estavam sob o olhar atento e benevolente da deusa da luz. Assim
nasceu a Aliança da Luz.

Nesse mesmo dia, as terras racharam-se ao meio e de dentro saíram os nordein que uma vez
foram lançados às profundezas. Do subterrâneo, eles evoluíram em uma raça mais forte, sendo
por vezes chamados de Comensais da Morte. Arrogantes, agressivos e imprudentes, entraram
em guerra contra todas as raças de Teos para se vingarem de sua prisão nas profundezas.
Quando se encontravam à beira da derrota nas mãos da aliança formada entre humanos e elfos,
os nordeins foram resgatados pelos vails, que planejavam criar uma força unificada contra a
Aliança de Luz. Juntos, os vails e os mais evoluídos nordein fundaram a União da Fúria e
adoraram a Deusa sedutora da escuridão.

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