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| | . HISTORIA GERAL DA CIVILIZACAO BRASILEIRA TOMO III O BRASIL REPUBLICANO 4° Volume ECONOMIA E CULTURA (1930-1964) | sincere, Pool. aps de Brosif : sumo, wprsinio, Nidletreo. de dawn wl 'nunte” DIFEL ‘Sto Paulo at 1984 x + capfruLo 1 INTERPRETACAO DO BRASIL: UMA EXPERIENCIA HISTORICA DE DESENVOLVIMENTO por Pax, Snaee to Departamento de Economia ‘Ue Unversdate de Sin Pano ‘Peston do Cebrap 1. tapas do Processo de Industrializapao (gem importantes inovagies técnlcas, tais como « ullllzagdo industrial da: energ ‘novos predutos (bens de nizagde do trahalho, ligadas é voge de taylor ‘tiaie se expande em consegiiéncla, ocasionande industval, lerando capitalismo a ume nova etapa de sua existéncia — 0 capitalismo monopoliste. Tudo isso opera profundas alteragées na economix mundial. As inovagses jonopolista ado postas om prética sobre lou dreas de influéncia ao redor dos quais croscom as barreiras protecionistas, figando determinadas 2onas de periferia néio-industriclizada ¢ cada um dos gran- des centros imperiais, O comércio internacional se diversficc, multiplicando-se © que, como no caso do iimero de crtigos manufaturados © de inovagses téentcas. potiélao, do cabre © da bonacha, eco Noste tuzbilhgo de mudaneas, o Brasil como que floc & margem. Em 1885, economia do pais s0 contra ainda na produgso para o mercado externo, realizada ‘com base no brago escravo, Mas esta instituigao oaté em plone criss. Tendo & Importagde do escravos cessado desde 1850 © garantindo: ertage dos filhos dos escravos, pela «Lei do Ventre Livros, aprovadc em ma-se dbvio| , além de propiciar « fuga de escravos ® 1 mosbou Dose 87, 212 HISTORIA GERAL DA CIVILIZACKO BRASILEIRA Gedutes libertos) fore do aleance das forcas reprossivas. A esciavidéo entra em decedéncia acelerada, até que & liquidada de uma vez em 1888, com a aprovactio da Let Auroa, A crise © cboligto da escravatura coineidem com acelerada expanséo do. | forma 0 mialor feraecedor. O Betor agdo, © mercado interno se alarga considera tonos do calé e os demats trabalhadore sccadores, portudrios, empregados das salérios, que deveriam les betituigeo do menos no café, implicou num enearecimento zelativo manter os saldrios bastante baixos herdadas da escravidao, exam mantidas em geral acs fazer: dou nos quadros do uma ocor eonatrtita, ‘apesar do redurido Yoder dy i f ate Ainéanics, Teoricamente, este mercado Interne em expemstio podoria zer abastecido pela Importazge, Mas, parc os artigos de menor valor, que erata os consumidos pela ECONOMIA E CULTURA 213 snsporte onerava fortemente o8 presos, rodugée local. No infcio da Repi- Siapleto, co paseo quo orecenseamente de 162 dove ter tide rengencle sands maior, emborz seja duvidoso que tonha coberto todo o tniverso. O que os dado ‘operactos-por seus donos s tumiliores,- comm © eventual auilio de GIgURee a Wa vordade, « produgéo para 0 mercado externo obtorvie apenas ume: par- cola limitada da forea do trabalho do pais, proporcionando ume receita também 24 HISTORIA GERAL DA CIVILIZACAO BRASILEIRA i INTERPRETACAO DO BRASIL 215 ‘cbastecer de predutos Industais importados « parcela de maior poder de populagée que vivia nos matores centtos urbanos. A maior parte da populacéo ‘erraigadas convicgbos livro-cambistas © 0 op: ay num pafe euja vooado agricole néo ore Recife e Salvador no Nordsste. ‘quando excepcionalm: importac condicionada ¢ uma margem crescente de protect, na me- | aida em que se passava @ produtos cujo custo de transporte representave: uma (© que ocorzeu, em illtima anéilse, fol que a substituigto do artesanato so dew Vide Rnoxo 1 pore ums daconso dene epoca, pence na medida em que a2 necessidades do SME exigiram a construgto de ee Z Fee ECONOMIA E CULTURA 27 216 HISTORIA GERAL DA CIVILIZAGAO BRASILEIRA ocupou 0 poder ume coligagéo de capitais agricolas @ industrais ligados co Seter 3 do Mercado Interno (SMD. Se 0 nao passou de uma consoqiéncia secundéric da reorgani2agéo iste do SME, particularmente de sua parte mais dinémica: « cafeicultur. No fim do porfodo, a produgfo manufctureira ainda se encontra, em sua \maiorlc, organizader “> (pig, 50). E mais ac rndmero de fébricas ¢ operdrios no Brasil ipo razodel; porém, das 5§ 925 fabricas 6 oparizios, 3758 chegam a menos de 12 p__Felos mesmos motivos, o Brasil permanece inteizamente & margem da Se- (eunloS SESE Stee me sens «men sp « sm 1904; hd muito tabalko manual e pouca sponivel para nossa industealisngao, ndo fabric sondo que fabricames artigos de consumo com +) 1859-55: « transigto da industriolizagdo extensiva & consttulgéo da indstria do base. A crise de 1830, a longa deprosséo que « acompanhou 6 a Segunda Guerra jo dasenvo Mundial determinaram forte redugao do nivel de trocas entre paises, com conse. Platamente e-parir eo pertodo seguints (1986-1967). Na verdado, o que caracteriad > qiéncias do um pais ito dependonte da econoinia mundicl Chmwsrlaliaagao deste poriodo & a grands expansto da Hayaa-e fecelagen 6S ‘balies ramos do Dopartamente Ul wobretude dos que produmaMr bene We coasanS ‘ioslurdvels (exislo @ miobllation — Na verdade, toxas do crescimento base da qual se parte multo estreita © comparan acs 22,8 % representados por (ios, 4 si — 22% do valor adicionade tc ‘A cxiso do SME fo, por asim deer, permanente asa vlna da antiga todas as indistion de ber tse apeepatdec gue pest. Pinca Tim sou lugar, OS INTERPRETAGAO DO BRASIL chuvass, Desta moneira, 0 investimento construgdo de pontes, ao passa que os demais podem volume de tréfego aumenta, que significava, ad mesmo tempo, ain orlanto a hage para sue acwmulatio, Scorreu, mas apenas subsidiarlament= Um evento nada fortulto, que velo facilitar a realizagdo deste programa, fol 0 desenvolvimento do trasporte rodovidrio, que passou q substitulr nesta época a2 Iisagdo, neste periodo, indusi 2. wtbentzarto de boa parte da populace dap ferrevias como principal melo de transporte tereate. © que importa equl 6 que @ Gmpliando deste forms & demas urbane por alimentos © Gus, pr ce ee ec 20 HISTORIA GERAL DA CIVILIZACAO BRASILEIRA possibilitou a expansiio da agriculture comerelal. Os dados disponiveis indica Giie, entre 1858 6 1885, cresceu de forma notaval « produgdo de alimentos tis eo a se Fes 8 age Batlaingens un ise Nao iam Sa ino Ed ie Com excspao do milho, estas taxas de crescimenta so bei crescimento da populacdo, quo teria sido de §2 % entre 1898 » I colas, « qual jé s0 tinka reallzado, Guerra Mundial, conforme mostrem Gumenio ds demands eomerccl de Revolucso In ia. Brasil, “VO BE Sear pes negate ar eddy mane ona ‘wong Cahn Chins msn lat ECONOMIA F CULTURA 21 Os dais indicam que o automével, o caminhéo @ of com! voteulos, que passam montage de velcul ‘Mundicl © mesmo no perfeda de qual se importexam em média tades) por ano, colocaverse com 222 HISTORIA GERAL DA CIVILIZACAO BRASILEIRA mbém « manulatura née ulliea equlpat produzidas localmente, Quando esta m do entender co se pensar no que corre quando so subst carro de bois pelo caminhéo ou 0 consumo de produtes artesanais ( 8 & base de ervas, elimentos nao processades, moradias cutoconstruftas, etc.) pelos seus correspondontos industriais, do processo de industrializa ¢ dt mediante importagdo de | Mas esta superioridade s6 se materializa na medida em que o capital pole dispor |de equipamentes e matérias-primas adequedas, que, pelo menos numa primeira fase, 18m que ser importados. INTERPRETAGAO DO BRASIL 223 reduzido de oxtigos de ox fexemplo, o café respondia por 73,7 % de recelta de exportarées, vindo a 22 eacau com 28 %, 0 agodto com 2.5%, o pinho com 2,3 %, o arts com 1.9%. ‘basicamente porque a indtiste de competir mum mercado muy — HISTORIA GERAL DA CIVILIZACAO BRASILEIRA s, que © concederam como contrapartida dat a Allados nc guerra. A using de Volta Redond: Sidenirgica Nacional foi construider a guerra © comecou & produ 1946, contribuindo para baixar « partieipagdo da metalurgia na pauta de 2, como se viu acima, da durante « guerra @ Pébrica 2 tomou a primeira empresa brasileira que fabricava eaptio do poso do cgminho, em I setor em quo se inficion « substitu foram descobertas no Brasil, por debates. Uma grande campanhe nacional companhias estrangetres 20 ilo Afonso, no rio Sao Francigco. A ineapacidade das concessionrias privarias do ampliar edequadamente o suprimento de enet Gia elétrice levow & paul sapé0 do sotor, que culminow com & proposter a mneamente holdings © érgéo de financlat das empresas estaduis de cingtenta, 'UIDOS NA FABRICA NAL DE MOTORES, be n/n NA 3. DBSEILE DE CARROS CONSTR 226 HISTORIA GERAL DA CIVILIZAGAO BRASILEIRA a INTERPRETACKO DO BRASIL tale produga geH sein é sedel pao folded constituida em 1968 pera oxan nacionais estemgeirass, cpr * §& usados, havendo boas razbos parc se crer que seu valer tenhe sido supe ‘mado por ocasiéo de sou registro. BORD ESESROSS g F 3s incapaz de ating pariidérios da Sob a égide do c dominade pelo produgéo artecanal pola in 40 do capital, mediante © desonvolver « regi monopolista do Ci copitalistas so tornaram hegeménicas no campo. A ampliagao do mercado interno ERE SSS EEL AT TI: ET ETE eS ey Leer Se ECONOMIA & CULTURA 225 i 6) 1886-1967: a expansto do cxpital monopelista (multinacional e estatal) Este periodo se caracteriza, no plane mundial, pelo técmino da re das economlas dos participentes da Segunda: Guerta Mun: do Mercado Comum Europeu © pela grande ‘eanas no nove espago econémico assim etlado. comersiais entre os paises capitalist cada vez mats integradas pelas multinaci tiano, a refinacéo do aluminio do 2600 para $0 000 Yano, Wano, a de celulose de 80 000 pare ragdo do erescimento industrial fol mais ampla. Eutre rodugao “al _cumentot demanda interna aumentou a je SSTOVEr nar Bass do crest! siadios amterrormente. 7 ne 228 HISTORIA GERAL DA CIVILIZAGAO BRASILEIRA sua trenslormary erat, colonos © parceiros foram , Conhecides pelas alcunhas do « , Pareeiros © camponeses comer onesas, a partir de 1955 no Nordeste ata resistir a este proces colas parer defender os Pode-se dizer que o capitati igos de inte. sm ramos como o da fabricar 9am se transformer também em ccs le 1862 0 impete do processo de industrializagdo comes a diminul © economia passa por uma série de recessées até o fim do periods, O crossiments médio do produto real dat industria cai de 10.2 % a. como cousegiacia da am- estatal nos setores industriais a sou cargo sorvigos de Infrc-estrutara, sendo © goveme de forma adoquada, a renda tribu politicamente impot téria, © quo o leva is de combator « inflagao ee x ECONOMIA E CULTURA 29 CEES EEE e eee eee eee nove regime politico se caracteriza por forte concent iv0 federal, 0 iodo 1957-84, comerou « subir @ pat ‘orgamentario de Unigo, como © se forteleceu a capacidade de decisto da fragces da classe domi indisiria de transformacéo, z 08 iano, que exprime 0 teto de 8 50% plor pages, fol reduzide de 4%, lustria de transtormagdo, Em milhées de ceruzeitos de 1969 elas evoluftam do seguinte modo: PONTE: Sesigan, of lt, 14, Taboia 8. Também foram tomadas medidas pare estimular « exporiagtio de prod manufaturados, mas seus efeitos 26 so fizeram sontiy de 1963 em di esaparigae do dosoquiltbrio no Balance de Pagamentos, no periods da recaeso, {es 230 HISTORIA GERAL DA CIVILIZAGAO BRASILEIRA Orr comprova a tese que a indus fio de wm pais retardatério, que implica em Seagate de tecnologia, gera forte demencla per predutos importedes, ¢ geal aa #8 reduz quando a industlalisagéo cess tomporariomecas consolidagéo das transformagses estruturais Sop ganda ote oa ee sox tone genic Ces Comcadeds cobs ves tas pla eee | de zero poditon, or woe pels ect: do eee atte [a per Iinacionats comegaram @ brasileira « partir do 1956 principalmente, maa ao por — amen a popula sacl ‘cose gue tepedonavel apenas 3 cuploredy de mance mals complet om Singer, oe INTERPRETACAO DO BRASIL 231 Produsit para o mercado interno, A pantir de 1864, 0 governo brasileiro comega concedor incentivos fiscais e crediticios aos ex mpliam sucessivament gut participanto 93% em te periodo, as exportagses de délares. em 1964 1Néo so apenas as multinacionais que os inicio da expansdo deste fe consumo e de bens de capital prodomi © modo como se di a inseredo do pais net nove div trabalho ¢ bem exemplificado pelo setor de méquinas d nacional de equipamento de rocurando otimizer ae vantagens scala © as tariias proferanciais dos Mexoacos Comtu «No caso do Brasil, « maior empresa instalou aqui « de méquinas d 232 HISTORIA GERAL DA CIVILIZACKO BRASILEIRA I Sk gePorier sua producto. Deste manoira, apéia o govemo a integragée da internacional do trabalho, }ova estraiégia de desenvolvimento para fora erentos classes sociais. Do ponto de vista do do que 0 poderia chamar de comunidade ° elevaidos da a dos ganko tendem a acompanhar ae tondéncias ada «nova classe médien, ales fom ontidoe om mensaie = dei, ee eee ECONOMIA E CULTURA 233 8 “ ~~ Por estes datos, os saldtios sto duce a quatro veces mals elevados nc América Latina do que na Asia @ na Attica, O Brasil, na América lating, oo situa no mesmo nivel que a Colémbia, com salério bem inferior ao do. Mé Panamé: Por ai so vé que o Brasil cprasonta nitida vamtagem comparative, do Ponto de vista do capital millisacional, em relegdo e outros paises de desenval- Yimento industrial andlogo, mas deve sofrer a presséo das aliernativis locdcia. we icas © africanas, onde & méo-de-chra é ainda mais bara! Mas para os exocutves das grandes empresas o quadro ¢ cur. Pesquisas tem demonstrado que off88 usufriem, no Brasil, de niveis de remuneragéa igus G28 mais altos do mundo, compardveis cos dos Estados Unides © da Alemonha Ocidental, que sto, nao por acaso, os dois maiores investidores estrcngelres no icie do mercado internacional de trabalho para jomuneragdo tendem a se equalizar em nivel (géo intormedidria eto regulades em polarizagto do alvels de saldtio en passa do 39,65 % om 1860 para 47,79 % om 1970, ao passo que no mesmo perfodo 4 paste da ronda apropricda pela metaco mais pobre da poptlagdo ative caiu de 17.71% pave 14,90 % Lan © curso encetado pola industrializagso polarizar socialmente 0 Sree ee EE Ee ee ooo eee eee cece eee eee 234 HISTORIA GERAL DA CIVILIZAGAO BRASILEIRA INTERPRETACKO DO BRASIL. 235 A experiéncia histérlea de desenvolvimento, pela qual pussou o Brasil do fia do sécalo XIK até o quartal do século XX, pode sor vista: como um perfodo de trensigéo entre ciodade escravisic © uina sociedade burgueea. O escra- vismo néo era um modo de produgdo reprodugéo incapacidada de reprodust crise do medo de produgio produsto que imediatements © periodo 1883-1890 foi tipicamente um poriedo de transig&o em que o capi- talismo industrial ainda era muito débil para desempenhar © papel de lider do roceseo de desenvolvimento, enquanto © setor hegeménico — dominado pela soligarquia agroexportadora» — combinaval em sett interior relagdes do ‘produgdo\éervis)@ asscloriadas que tinham por base uma ampla produgtio do jepenas uma pequena proporedo paswava pelo mercado. tho nem © produto do trabalho assumlam, no Setor do > @ seringuelro formavam conjuntes sociais que ee amplicvam ou Contratam em fungio das vicissitudes no mercado mundial, mas cue persisténcia era garantida por um lastro de economia natural, 0 que proporcionavae cadet ponte que foi durante « Segunda Guora Mundial , en unidade de producto, ec lado de proccupagies com a seguranga nacional, que o lisador,e wipeo facto» deseny produgdo e de poder ‘nos cficulos do poder. ccupao 8° Honduras (com 195 délares) o Equador (com 157 délares) (Copal, 1978) DISC) +z No apés-guerra, a hegemonia da burguoster ‘par, 6 eamercio inlornacionl #8 restabelocoie “cambistas. Os Acordos de Brotton Woods Segunda Guerra Mundial, « grande maioria este mereaclo quemnto deste nova economit, que 0 desenvolvimento estava goatando, E 96 aasim que se explica que aié mente « Revolugto de 1990 0 novo poder que dela surge estdo longe da te um projeto do esznvolvh jedianto’ & Tmaustialinageo”co-pais. Aprlondade continua EEE See eee eee eee eee Cet eee ceee eet eee eee eee SEE eee eee 236 HISTORIA GERAL DA CIVILIZACKO BRASILEIRA ECONOMIA E CULTURA 27 algum desejavam se Identificar com o proletarlado fabril © muito menos aceitar seus liderance. Brasileixo © © Partido &: junto aos assclariados gunda metede dos anos $0, ‘A constituigao da burguesia industrial como fragto hegeménice das classes dominanios © do proletariado industrial como pporecia ter sido atingido duranie © mandato quando « acumulagéo acelorada de capital gu co cumente do curio de J burguese: jdt eo a tir de 1948, “s ; cpandia velozmente novos hare no sentido de que a meis profundo de que gostados ainda no escravismo ov, net melhor das hipétesas, ni ra 0 ‘mesmo, Mesmo os assalariades que exerciam trcbalho «nio-mnual» — funcio nériog publices, emprogades de sscritério e do coméxcio, professcres — de modo representatives no plene eecial. Av pos mando, no aperelho eS 238 HISTORIA GERAL DA CIVILIZACAO BRASILEIRA preenchidas por elelgdes ¢ o¢ carges que continuctam @ ser de proporcionar poder. Deste maneira, 0 sulrdgl politico. As Ligas Camponesas ise econdmica ainda perdurcu por dos salérios reais. O nove bloco no poder nto juesic industrial mas a teenoburocracia sccional de propriedade estrangeira (a capital mul nacional de propriedade brasileira 86 comegara at se former na década de Io do conjuntura, que se inicie em 1868, difere do anterior em jos quais o principal & que o axe 3 stapes ai antes de mais nada, Ihe designa o capital mundial na diviséo mndo a procurer suas opertunidades do desens: ‘em harmonia com a tendéncie & integragéo Intemacional das) ‘economics nacionais, que domina 0 pericdo pés-guera pelo menos até 1874. No Pe frmeaclonado no comércio internacional dos paises » € asso que o Produto Interno Bruto destes paises ‘gue mostra bem aquole:tondéncia (dados do Anudrio ° ttulgto de imporiagées a igao do pais no comércio mundiel, 2 08 paises do Tercelro Mundo, junto aos. lambém a receber significative cporte de 0 pode ser restmido na INTERPRETACAO DO BRASIL 29 e « Guerra Mundial na primeira nalistas deixam de representar pos gas produtivas, © qua destacava a burguesia i E duvidoso que a fase de baixe conjuntural dos anos 69 possa ser entendide com 0 sesgotamento» deste modelo de subetitulgdo do imporiagses, Et incorporagao de novas camadas de populagéo ao mexcadé do emprego secundario ¢ tercidrio, tel qual ocomeu entre shimo e que reproentaram pon- @ do consumidores em disponi- (© que ccorreu néo foi 0 osgotamento de um impossibilidade do continuar a industralizagéo voltada pauc © mercado interno, Se erence creer reece rescence senses ce HISTORIA GERAL DA CIVILIZAGAO BRASILEIRA do 1962 om diante. A crise econdmica e que loga mois se tomaria politico ‘graus de desenvolvimento, parceiros de intercimbio, jé que subsididrias do mesmo grupo ‘la podo explorer as diferencas de custo « motor parte das transagées sdo realizad ee . ECONOMIA E CULTURA 2a C—O roprose! io nos meteades mundiais de manufaturados, pelos negécios com o Gade de classe dom! vor 0 pais do mesmo éngulo que os juin segmiento de uma economia m intemacionalmente. A nova geragao sobrou nos circulos do poder, da iva diversificeeéo da producto qual montar @ estratégic de de: Houve, na verdade, uma st iransformagtio da fdeologie: econdmica que ‘ideolegiat do desenvolvimento de amplos poderes de rogulagio do ito, dos precos das mercadorias, além do a, B ideologia do desenvolvimento pals, Ao Estado cabo manter ume Gade monotdria (e portanto camblal), daixando que 0 mercado determine c esira- tura de produgdo e de trecas com outros paises. & curiore constatar provaléncia do Hberclismo, enquanto ideologia econémlea (mas nd0 pt ap6s-1964, ndo causou, do imodiato, mudangas profundas na polities sconémica, além da jé mencionada prioridade dada & Eiversificagto de exportagdos, Na realidade, os poderes de requlagio do Estado foram até telergedos, ampliande-ce o seu controle sobre os reqjustamentos sclari- 2 HISTORIA GERAL, DA CIVILIZACKO BRASILEIRA jotives que ambas comparilham. O igica de que se langa méo quando ara usar o¢ inetrumentos do politica econémica com méxima desenvol- ture, sem deixar de invocor o liberalismo sampre que algum setor deixe da Ihe monto extemo. A piora da situagco econémica exccerbou o descontentamente, A. Durguesia embarcou om vigeroza eampanha entiestatizante, cobrando dos donos do poder © cumprimento dos INTERPRETACAO DO BRASIL 243 ‘ar bases de apolo so confirmada pelos cratizagéo que conduza da miséria méxima prioridade, € poss uma nova via de desenvolvimento para 244 HISTORIA GERAL DA CIVILIZACAO BRASILEIRA Anexo 1 A assertiva (@ pag. 214) de que o SME cbsorvia apenas ume parcole limitada ‘6 aparentemente desmeatida por edlculos de Villele © Suzi- brasileira gan (1978), quo Sxporiada em 1907, proporgao que teria caido para 48,1 % om 1919 e para 96,7 % fem 1808, Se fosse verdade que 67.9% da produgéo agricola era destinada ao Iecado exter, om 197, sv minima a propor da populate apr nse tinada & exportaedo « de ani neditavel. Havia obviamente ampla produgao vegetal (mandic- raliar 0 contingante populacional fora do SME no comego ‘Szigem (1973), em 1688-1910. 0 se dedicasse co café (0 qu populagéo agricola do pat produto agricola. A populagdo dos Estados do Nor fextraser toda horracha, reprosentava somento 4 % da do Brasil em 1900 ¢ 4,7 % em. 1820. De acordo com a mesma indcreditavel hipétese de que tede popu (67,9 % de 25,7 %) do produto agricola te bbvio que @ realidade era bem outra. Nes primeiras duas décadas fe, em Sao Paulo e om certas A produgio destes artigos poderia absorver no m: opulagao do pais (proporgéo dos que viviam no Norte e em Sao domais artigos de exportacéo (eaea, couros e pelos, mate, ste.) contribulam com orca de I/S para a receller das exportagées, su produgdo poderia ecupar, por- ECONOMIA E CULTURA 245 tanto, cerca de 4% (15 do 20%) de populagéo, ou melhor, do tompo de trabalho social despendid (2, Bm suma, no comego do século algo como um quarto da populagéo agricola deveria estar Inserida no SME, estando os outros trés aquarion cenpador na prdugto para @ mercado Intemo nacional Jcal © para BIBLIOGRAFIA Bic, Ramat, Oe Atos de wre Década, Paz e Tetra, Rio, 1978 (vide © cap. flerarquia ¢ Remunerapde

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