Guia dos executivos
de TI para desenvolver
uma estratégia para
a nuvem
Planejamento para
a jornada da sua
infraestrutura
rumo à nuvem.
Até 2018, esperamos
que 50% das grandes
empresas tenham um fluxo
de trabalho de produção em
execução na nuvem.
Dave Bartoletti, Forrester
Poucos anos atrás, a computação em nuvem
começou a aparecer no radar das empresas. Hoje, já
sabemos que é um modelo operacional poderoso.
É a isso que os comentaristas do setor, como a IDC,
se referem quando falam em mudança iminente “da
exploração para a otimização”.
Como a Internet no passado, a nuvem está
transformando a maneira de fazer negócios. Trata-se
do novo modelo para produzir e consumir serviços de
TI. Agora, é impossível pensar em fazer negócios
sem a Internet. Em breve, teremos a mesma
opinião sobre a nuvem. Este artigo analisa como
o cenário da nuvem está evoluindo rapidamente,
a fim de satisfazer as necessidades de aplicativos
empresariais importantes.
No caminho, destacaremos alguns equívocos
comuns sobre a nuvem. Por fim, definiremos
como os líderes de TI podem criar uma estratégia
empresarial na nuvem que seja clara e robusta e que
possibilite a inovação digital e a transformação dos
negócios dentro de suas organizações.
À medida que a popularidade da nuvem aumentou,
cresceu também o número de soluções e fornecedores.
Hoje em dia, é possível escolher entre centenas de
provedores de Software como Serviço (SaaS), Plataforma
como Serviço (PaaS) e Infraestrutura como Serviço (IaaS),
assim como uma série de soluções que abrangem nuvens
privadas e públicas.
No entanto, muitas organizações não têm uma estratégia
coerente para inserir o modelo de nuvem em seus data
centers. Com tantas opções de nuvem para escolher,
como os líderes de TI podem decidir qual é o melhor
caminho a seguir para sua organização – especialmente
quando há prioridades conflitantes entre os diferentes
usuários de negócios? É preciso considerar, além disso,
a diminuição dos orçamentos de TI e o aumento da
pressão para alinhar a TI com as demandas da empresa.
Consequentemente, é inevitável que, conforme introduz
um ambiente mais simples, a nuvem também anuncie
uma função de TI reformulada.
Antes de chegarmos lá, precisamos trabalhar para conferir
a agilidade prometida pela nuvem ao portfólio de aplicativos
empresariais importantes. Trata-se de uma missão
desafiadora, especialmente com orçamentos, habilidades
internas e recursos limitados. Mas também é uma missão
com grandes recompensas em potencial: a essência dos
negócios será reimaginada para a era da nuvem.
Os negócios mudaram
por causa da Internet. E,
graças à nuvem, nunca
voltarão a ser como antes.

A IDC prevê que a receita da
Infraestrutura como Serviço
(IaaS) em nuvem pública vai
mais do que triplicar,
de US$ 12,6 bilhões em 2015
para US$ 43,6 bilhões em 2020.
A aceitação e a adoção
da nuvem pública IaaS
pelas empresas produzirão
esse crescimento anual
de 28,2%, marcando uma
transição da exploração
para a otimização.
Nuvem empresarial:
tudo está mudando
Os líderes empresariais de hoje
anseiam pela agilidade e pelas
estruturas de custo que a nuvem pode
oferecer. Querem os novos aplicativos
que os modelos em nuvem podem
fornecer.
E desejam mais transparência e
granularidade nas coisas pelas
quais pagaram. Infelizmente, a
maioria das organizações de TI foi
construída em uma era diferente,
com objetivos diferentes. Os
negócios eram feitos em um pequeno
número de aplicativos importantes
e bastante personalizados, que
raramente mudavam. Dava-se ênfase
à estabilidade e a altos níveis de
utilização. Em geral, o modelo de
financiamento era de tributação
de pessoa jurídica, concebido para
fornecer o mesmo suporte a todos
os usuários. Muitos líderes de TI estão
sendo chamados para conduzir uma
transição racional desse modelo até a
nuvem. Porém, a jornada não é simples
ou direta. O modelo de prestação de
serviços de TI muda. As funções e
responsabilidades mudam. As relações
com os fornecedores mudam. A forma
de pagar pela TI muda. Na verdade,
muda o próprio sistema pelo qual a TI
das empresas é medida e julgada.
Redefinição
das relações
Frustrados com a falta de ação
percebida das organizações de TI, os
líderes empresariais estão colocando
mãos à obra. Não pela primeira vez.
Antes de os conjuntos de aplicativos
terem se tornado lugar-comum, as
organizações de TI enfrentaram o
desafio de integrar uma mistura
complexa e confusa de aplicativos. Os
conjuntos de aplicativos ofereceram
um conjunto integrado e padronizado
de funcionalidades de negócios que
simplificaram o cenário de TI. De
certa forma, isso reflete a situação de
hoje. Os líderes empresariais estão
selecionando aplicativos individuais
baseados em nuvem para satisfazer
uma necessidade de curto prazo;
porém, surgem diversos desafios em
termos de governança e integração de
dados.
De acordo com uma pesquisa da
Harvard Business Review, intitulada
“The Impact of Cloud on the IT/
Business Partnership”: “Geralmente,
os novos aplicativos B2B baseados em
nuvem são anunciados como sendo
fáceis de usar e fáceis de implementar.
No entanto, os projetos de ‘Shadow
IT’, em que os líderes empresariais
ignoram a TI e implementam
aplicativos baseados em nuvem
de modo independente, costumam
causar problemas de controle e
integração de dados.
Isso fica evidente especialmente
quando tais aplicativos em nuvem
pública tentam integrar dados que
residem dentro da infraestrutura
corporativa”.
Em vez de simplificar a TI, esses
projetos de Shadow IT criam
novas complexidades em torno
da segurança de dados, da
conformidade e da integração de
processos de negócios. Os usuários
empresariais que estão assumindo
a liderança – escolhendo seus
próprios fornecedores de SaaS e
começando a usar as nuvens públicas
sem envolvimento da TI – acabam
abandonando uma implementação
de serviço em nuvem pública com
frequência por causa de problemas
que envolvem integração de dados.
Entretanto, apesar dos reveses
iniciais e das incompatibilidades
aparentes, nem todas as notícias
são ruins. Pelo contrário: a nuvem
está redefinindo a relação entre os
negócios e a TI. Quando abordada
de forma estratégica, promove uma
colaboração mais eficaz entre a linha
de negócios e o gerente de TI.
Os líderes de TI inteligentes se
dedicam a educar os colegas da área
de negócios a respeito das principais
questões de TI, como segurança,
governança e a necessidade de
integração de toda a empresa.
 Público ou privado:
uma escolha ou um dilema?
O setor continua debatendo os méritos relativos das nuvens
públicas em comparação com as privadas. Além do barulho,
o que está emergindo é um forte argumento em favor de
ambas trabalharem juntas.
Os defensores dos modelos de nuvem pública destacam
a facilidade e a simplicidade de consumir serviços de
TI conforme o necessário. As nuvens públicas oferecem
serviços de aplicativos e dados que são difíceis de replicar
em um cenário de centro de processamento de dados.
O modelo de negócios evolui de um modelo de CAPEX
focado na construção da TI para um modelo de OPEX
focado no uso da TI.
Os defensores dos modelos de nuvem privadas enfatizam
que, quando totalmente utilizadas, podem custar muito
menos que as nuvens públicas. A TI pode permanecer no
controle de aplicativos e dados empresariais importantes,
além de manusear cargas de trabalho previsíveis da empresa
de maneira mais econômica. A conformidade, a governança
e a auditoria são muito mais simples; os usuários e recursos
de computação podem ter localização compartilhada,
oferecendo o melhor desempenho em algumas situações.
O melhor dos
dois mundos?
Em um mundo ideal, os líderes de TI poderiam padronizar
uma única arquitetura empresarial que oferecesse
opções compatíveis e interoperáveis de nuvem pública
e privadas. Uma arquitetura otimizada para os aplicativos
empresariais de hoje, mas que oferecesse um caminho até
a última geração de aplicativos nativos da nuvem.
Na opinião da Oracle, as arquiteturas que não foram
criadas para fazer a transição para o novo mundo das
nuvens corporativas precisarão ser descartadas mais cedo
ou mais tarde, sendo substituídas por modelos adequados
ao novo desafio à frente. As nuvens privadas existentes
não oferecem um caminho para as nuvens públicas. A
maioria das nuvens públicas atuais ignora completamente
a necessidade de executar algumas cargas de trabalho da
empresa no local.
Mudanças históricas na arquitetura de TI não são nenhuma
novidade; o desafio para os líderes de TI é reconhecer a
mudança e realinhar os investimentos para o novo modelo,
afastando-os dos antigos.

A maioria dos líderes de TI está chegando à conclusão de que

as nuvens públicas e as privadas estarão conosco no futuro
previsível. Para algumas partes do cenário de TI, faz sentido
dividir determinadas cargas de trabalho e distribuí-las para
fornecedores de nuvem individuais.

É possível dividir facilmente o desktop e a colaboração, assim

como as funções independentes de SaaS que não precisam
de integração com o resto da empresa. Os aplicativos móveis
voltados ao cliente são outra escolha popular.

No entanto, a maioria dos portfólios de aplicativos

empresariais é inerentemente difícil de dividir: eles precisam
trabalhar em conjunto para fornecer o suporte principal de
processos que administra a empresa.

Essa realidade cria um forte desejo por nuvens públicas e

privadas trabalhando juntas como um todo único e integrado,
não como partes distintas. Os fornecedores de nuvem
pública alegarão que é possível transferir cenários inteiros
de aplicativos empresariais locais para suas nuvens públicas.
Possível? Sim. Pragmático? Não. Em muitos casos, isso
implica em reestruturar, reconstruir e revalidar um portfólio
estabelecido de software em um ambiente operacional
completamente novo. Trata-se de uma tarefa difícil de realizar.

Todavia, manter tudo no local é igualmente desinteressante,

embora por motivos diferentes. As nuvens privadas típicas
são, essencialmente, uma infraestrutura de TI tradicional
disfarçada de nuvem de infraestrutura. A TI precisa planejar,
adquirir, integrar e apoiar uma infraestrutura com bastante
capital. Em geral, os serviços de nuvem privada limitam-se
a uma IaaS simples, sem serviços de desenvolvimento ou
aplicativos. Além disso, normalmente não há uma opção
compatível de nuvem pública caso se torne desejada em
algum momento.
 O aumento da adoção da
71% nuvem híbrida em 2016.
Fonte: Rightscale, Cloud Computing Trends: 2016 State of the Cloud Survey

O número de 61%
6
nuvens que as
empresas têm, dos profissionais de TI e de negócios
em média: três dizem que é importante que os
públicas e três
Fonte: Rightscale, Cloud
aplicativos de nuvem acessem as
Computing Trends: 2016 State privadas.
of the Cloud Survey informações armazenadas nos centros
de processamento de dados hoje.
Fonte: Harvard Business Review

Essa mesma pilha de tecnologia foi usada para criar a

A abordagem da
Oracle para a nuvem
A Oracle está exclusivamente preparada para oferecer uma
resposta convincente aos desafios da nuvem empresarial.
Cada jornada rumo à nuvem é diferente; as necessidades
de cada organização são exclusivas. A escolha e a
flexibilidade são essenciais.
Nuvem Oracle pública, que oferece SaaS, PaaS e IaaS
integrados. Para as exigências locais, a Oracle fornece
sistemas projetados que têm equivalentes precisos na
Nuvem Oracle pública. E, mais recentemente, o portfólio
de Cloud at Customer da Oracle proporciona uma
experiência de nuvem pública dentro do centro de
processamento de dados.

A nuvem pública e a nuvem privada da Oracle usam a

mesma arquitetura, ferramentas, processos etc. Não é
necessário investir em integração extensiva ou suporte
complicado. Dessa forma, a nuvem pública aparece como Em essência, a Nuvem
uma extensão compatível daquilo que já é executado no
data center. A Oracle oferece a opção de escolher seu Oracle se torna uma
próprio caminho na jornada rumo à nuvem, assegurando extensão compatível
uma transição tranquila para um novo modelo de nuvem
mais ágil. A Oracle cria sua própria pilha de tecnologia do seu data center.
completa, que inclui aplicativos empresariais, banco
de dados e infraestrutura.
 5
caminhos
para o futuro
A tecnologia da Oracle fornece cinco caminhos atraentes
para a evolução da infraestrutura atual de aplicativos
empresariais em direção a um modelo de nuvem. A
escolha certa para sua organização dependerá do ponto
de partida, das diferentes necessidades em todo o seu
portfólio de TI e do apetite por mudanças.
Simplificar a infraestrutura
1 de aplicativos empresariais
com os sistemas de
engenharia da Oracle
Alguns líderes de TI não estão prontos para mover
seu portfólio de aplicativos para a nuvem. Eles querem
uma solução local simplificada, que seja otimizada para
seus aplicativos mais exigentes, mas desejam saber que
existe uma opção compatível de nuvem pública caso
se torne necessária.
Levar o modelo de nuvem
2 privada para determinadas
cargas de trabalho
Muitas organizações de TI criaram nuvens privadas
para consolidar cargas de trabalho menos críticas, mas
não usam esse modelo para o seu portfólio completo.
A Oracle oferece soluções de nuvem privada projetadas
para bancos de dados e aplicativos, com opções
compatíveis de nuvem pública.
As organizações de TI já podem oferecer um conjunto
expandido de serviços de nuvem privada, usando
o mesmo modelo operacional e de consolidação.
Se uma opção compatível de nuvem pública for necessária
em algum momento, estará disponível imediatamente.
Implementar nuvens híbridas
3 para desenvolvimento
e testes de aplicativos
Muitas abordagens novas chegam à TI depois de
serem usadas em desenvolvimento e teste. Para alguns,
isso representa uma maneira lógica de introduzir
a nuvem pública.
As exigências de recursos são extremamente variáveis,
criando um forte argumento em favor da opção da
nuvem pública. A Oracle oferece recursos completos de
nuvem pública em PaaS que melhoram drasticamente
a produtividade do desenvolvedor, resultando em
aplicativos que podem ser implementados no local
e/ou na nuvem pública.
4 Trazer o modelo de nuvem
pública para o data center
Para algumas organizações de TI, o uso sério de uma
nuvem pública não pode ser considerado imediatamente
por vários motivos. No entanto, ao mesmo tempo,
há um forte desejo de alcançar a agilidade e a estrutura
de custos de uma nuvem pública.
A Oracle Cloud Machine, nossa primeira oferta de Cloud
at Customer, é uma nova apresentação da Nuvem
Oracle pública entregue por trás do firewall: mesma
funcionalidade, mesmo modelo operacional e mesma
estrutura de custos. As organizações de TI obtêm muitos
dos benefícios de um modelo de nuvem pública, sem
precisar superar as preocupações associadas ao uso
de uma nuvem pública.
5 Migração para
a nuvem pública
Algumas organizações sofrem uma pressão imediata
para mover as cargas de trabalho de aplicativos
empresariais existentes para um provedor de nuvem
pública. Essa exigência se torna mais desafiadora em
função da presença habitual de código legado antigo
e competências internas limitadas.
A Oracle Consulting oferece serviços de migração para
a nuvem pública da Oracle: análise, migração, validação
e treinamento de recursos internos. As cargas de trabalho
da empresa são implementadas novamente, com
o mínimo de tempo, esforço, custo e risco.
 A hora
da liderança
A situação é incômoda: os líderes de
TI que não conseguem se antecipar
às demandas de negócios para a
nuvem empresarial provavelmente
ficarão em uma posição difícil –
orçamentos revertidos para as
unidades de negócios, capacidade
limitada de administrar as soluções
e investimentos de TI, desafios
complexos na conformidade e
na auditoria. Sem falar em um
problema intratável de integração
de dados. Serão necessários muito
tempo e esforço para desfazer o dano.
Desafie
os críticos...
Toda estratégia de sucesso exige um
envolvimento com seus críticos mais
veementes: em geral, a liderança da
unidade de negócios. Para isso, é
preciso reconhecer que a estratégia
de TI mudou para acompanhar o ritmo
da empresa, além de compartilhar
o conjunto de preocupações dos
executivos que talvez não estejam
imediatamente aparentes para eles.
A criação de uma imagem mais
ampla de toda a empresa é essencial.
...e, depois, pergunte
a si mesmo
Elas devem se dedicar a fazer a
nuvem funcionar, ao invés de tentar
recriar algo que já está disponível
no mercado. Por fim, avalie seus
fornecedores atuais. Quantos deles
serão relevantes de verdade na era da
nuvem? O ideal é começar a transferir
os investimentos dos fornecedores
que não farão a transição para
os fornecedores que conseguem
fornecer recursos de nuvem a nível
empresarial.
A inércia organizacional pode ser difícil
de superar. Requer visão, liderança e
persistência. Não importa se você vê
a nuvem como uma oportunidade,
um desafio ou, talvez, uma mistura de
ambas as coisas. A mudança inevitável
no setor começou para valer.

Os CIOs Qual parte do trabalho feito pelas

querem
uma maneira
de combinar
o melhor da nuvem
com seus próprios
data centers locais
Wall Street Journal
Os líderes de TI que permitem que a
organização tente integrar soluções
de nuvem privada e pública poderão
enfrentar um problema inteiramente
diferente: toda economia de custos
prevista é negada pela necessidade
de recursos adicionais para integrar
e apoiar pilhas de tecnologia que não
foram criadas para trabalhar juntas.
pessoas desaparece em um modelo
de nuvem?
Fortes candidatos: agir como
Somente a
integradores de infraestrutura interna, Oracle consegue
criar fluxos de trabalho personalizados
para funções básicas de automação,
oferecer uma
tentar criar versões internas de nuvem pública
serviços de desenvolvedor e aplicativo
e privada
imediatamente disponíveis na nuvem
pública e assim por diante. em uma única
Dê uma olhada na sua organização arquitetura.
e seja honesto: quantos dos seus
funcionários atuais podem fazer a
transição para o próximo modelo de
nuvem? Uma abordagem popular
é separar algumas dessas pessoas
e criar uma “equipe de nuvem”
que possa se mover mais rápido
que a TI convencional, sem atritos
desnecessários.
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