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A Carta aos Gálatas constrói uma narrativa emergencial do apóstolo Paulo para

com as comunidades cristãs da Galácia, em defesa do evangelho genuíno de Jesus Cristo


pela fé. Apesar destas cartas terem endereço certo, (os gentios convertidos ao
cristianismo), elas atingiriam em cheio os principais personagens controversos deste
episódio, os judaizantes.
Anatólia, ou península anatoliana, também conhecida como Ásia Menor, denota
a protrusão ocidental da Ásia, que compõe a maior parte da República da Turquia. Não
se sabe exatamente o alcance das atividades missionárias de Paulo nesta península
asiática, isto é, as áreas que foram evangelizadas por ele. LAILA, Noronha. Manual
Bíblico SBB. Barueri, SP, 2008. 711 p. (Atos 13-14 registram a fundação de igrejas nas
cidades de Antioquia, Icônio, Listra (cidade natal de Timóteo) e Derbe, mais ao sul,
durante a primeira viagem missionária). Mil e trezentos quilômetros separam Jerusalém
do cenário da eminente coação aos galácios, consequente do processo de evangelização
que se deu através da pregação libertadora de Paulo aos gentios desta região. A
epistola é datada por volta de 49 d.C sendo este o ano em que ocorre o concílio para
tratar da questão preponderante relacionada a ocorrência da defesa de Paulo a seu
apostolado e sua convicção da Salvação em Cristo através da fé e tão somente a
dependência da graça do Senhor Jesus, sendo característica desta epístola, o número de
perguntas retóricas. Estas se concentram mais na porção central doutrinária (caps. 3 e
4). Destaca-se também o jogo de cintura de Paulo mediante situações de correção. Ora
Paulo chama os gálatas de "irmãos" (1.11, 3.15, 4.12, 28, etc) ora de "insensatos" (3.1).
Um toque ainda mais carinhoso aparece em 4.19 onde o apóstolo chama-os de "meus
filhos". Esta epístola deixa claro as intenções de Paulo para com seus leitores. Na
epístola existem três diferentes grupos envolvidos na situação dos quais Paulo
considera.
O primeiro grupo é formado de pessoas com as quais Paulo já possuía um
relacionamento prévio (1.8, 9; 4.13). Paulo se demonstra extremamente voltado em
amor para com estes (4.15) e satisfeito com a revolucionária transformação do povo
gálata de pagão para cristão (4.8). Talvez o amor de Paulo para com este grupo se deu
pelo fato de este acolher amorosamente Paulo em sua cansativa viagem somada à sua
enfermidade (4.14).
O segundo grupo é o apostólico em Jerusalém. Paulo deixa claro sua dificuldade com
este grupo quando este tenta se sobrepor aos ensinos de Paulo com se o apóstolo
tivesse menor autoridade. Diante disso Paulo se coloca no mesmo nível (1.1) dos
apóstolos do ministério de "carne e sangue" (1.16). Certo desentendimento teológico
houve entre Paulo e este grupo (2.11-14) que tinha Pedro e, mais tarde Tiago, como
líderes. Paulo se refere aos apóstolos como "colunas" (2.9).

O terceiro grupo era os judaizantes. Várias alusões são feitas a eles por Paulo, porém
sem nada de mais definido. A primeira referência é 1.7 onde se diz que o grupo quer
perverter o Evangelho. Outra referência é 1.9, contudo esta é mais vaga, sem muitos
detalhes. Em 3.10 Paulo faz uma declaração acerca de "todos quantos são das obras da
Lei", referindo-se ao grupo. Outra passagem importante está em 5.2 em diante quando
o apóstolo trabalha os gálatas no seu desvio de fé. Fica claro que um dos assuntos que
Paulo enfrenta é a circuncisão (6.12).
O apóstolo luta contra estes que tentam atrapalhar seus ensinos. Paulo vê o
movimento como sendo escravizante. Na epístola não fica claro quantos participam do
movimento e nem quem são os líderes judaizantes, contudo presume-se que são da
Galácia. Fica evidente que fazem parte da igreja local, embora entraram de forma
clandestina.
A questão dos judaizantes pode ser considerada comum para aquela época,
principalmente o quesito da circuncisão. A circuncisão era sinal de uma aliança que
trazia status, posição de privilégio, além de ser algo obrigatório no Antigo Testamento.
Muitos cristãos primitivos, antes de sua conversão, foram condicionados a estes
pensamentos, o que deixa margem para se pensar que tentaram condicionar a igreja
também. Contudo o movimento era comum, mas seus resultados poderiam ser
catastróficos para o cristianismo nascente. Os gálatas eram muito sinceros;
perigosamente sinceros, a ponto de pregarem as doutrinas judaizantes com afinco. Se
Paulo não intervisse com certeza o cristianismo seria considerado mais uma simples
seita do judaísmo. Portanto, o propósito da epístola é trabalhar os gálatas sobre o
perigo iminente. Sendo assim, Paulo adota diversos pontos em defesa do evangelho
genuíno, sendo destacado no capítulo quatro uma convincente alegoria que ligaria a
história ancestral do povo judeu alinhada a fé. Veja, como a doutrina legalista dos
judaizantes nasce da Lei mosaica do Antigo Testamento, Paulo apela também para o
Antigo Testamento (3.6-18) citando Abraão como exemplo de que a promessa de Deus
feita a ele era superior à lei. O apóstolo então fala da maldição da lei e da salvação de
Cristo, que se fez maldição após cumprir a lei, que é interpretado por Paulo como sendo
o retorno à fé de Abraão, que, como foi dito, é superior à lei. O apóstolo também não
isenta argumentos que são baseados em considerações exegéticas junto ao texto da
promessa feitas a Abraão (3.16).
Em seguida é trabalhada a questão da temporária função da lei e a função
permanente da fé (3.19-29) juntamente com a consideração de que os que são da lei
são apenas servos, mas os que são da fé são filhos de Deus.
Assim, o apóstolo os adverte contra o retorno às coisas antigas, que seria voltar à
condição de escravos (4.8-20).
Por fim, Paulo se utiliza do método alegórico para ilustrar o que seria realmente a
escolha pela vontade de Deus para seu povo. A representatividade da história patriarcal
onde personagens como Agar e Sara selariam o argumento de Paulo para que eles
pudessem escolher entre a herança proveniente da aliança original de Deus com Abraão
e Sara representando a liberdade da graça por Isaque na Jerusalém que é de cima e
livre apresentando a origem da salvação, que é o céu, e revelando seu resultado, que é a
liberdade em Jesus Cristo ou da aliança carnal da escrava Agar, simbolizando a lei que é
dada no Monte Sinai onde Moisés a obteve, gerando filhos para servidão. Assim finaliza
o texto 4.30, utilizando o impulso racional onde restaria apenas uma escolha, o
nascimento da nova natureza exigindo a expulsão da velha; sendo impossível melhorar a
velha natureza; devendo a mesma ser expulsa, ou seja, colocada numa posição inativa;
isso só pode ser feito pelo Crente que evidencia constante Fé na Cruz, o que então da
liberdade de ação ao Espirito Santo para produzir essa obra imprescindível.
Bibliografia
MANUAL BÍBLICO SSB – LAILAH DE NORONHA 2008
GALATAS – INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO – Donald Guthrie
T. DO NOVO TESTAMENTO - MARSHALL

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