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1. Dobrar a área das sapatas e armaduras para suportar cargas maiores. Utilizar pouco concreto na mistura e muita água na cura.
2. Manter slump baixo para boa resistência do concreto e relação água/cimento adequada. Slump mais alto para estacas moldadas in loco.
3. Evitar fundações em solos moles ou que contenham água, e preferir rochas sólidas. Não economizar em armaduras ou estribos.
1. Dobrar a área das sapatas e armaduras para suportar cargas maiores. Utilizar pouco concreto na mistura e muita água na cura.
2. Manter slump baixo para boa resistência do concreto e relação água/cimento adequada. Slump mais alto para estacas moldadas in loco.
3. Evitar fundações em solos moles ou que contenham água, e preferir rochas sólidas. Não economizar em armaduras ou estribos.
1. Dobrar a área das sapatas e armaduras para suportar cargas maiores. Utilizar pouco concreto na mistura e muita água na cura.
2. Manter slump baixo para boa resistência do concreto e relação água/cimento adequada. Slump mais alto para estacas moldadas in loco.
3. Evitar fundações em solos moles ou que contenham água, e preferir rochas sólidas. Não economizar em armaduras ou estribos.
1. Sempre dobrar as áreas dos colarinhos das sapatas.
Ou seja, se o pilar que chega
na sapata é de 30 x 30 cm = 900cm^2, utilizar o dobro, 1800cm^2, que dá 42cm x 42cm. Também dobrar a área de aço! 2. No momento de dosar o concreto, utilizar pouca água na mistura, e MUITA água para a cura. Faça piscinas nas lajes. Tomar cuidado na retirada das águas do caminhão, isso afeta a trabalhabilidade. No caso de fundações, focar no slump (item 7). 3. Construir sempre em rocha sã (SPT >= 20). Tomar cuidado com solos moles (SPT=<10) e solos moles que possuam água, pois há chances de recalque. 4. Nunca economizar em armaduras negativas!! 5. Slump de 6 para uma boa resistência (concreto de caminhão). Fator A/C <= 0,6 (classe de agressividade II), pela NBR 6118. 6. Slump 12 para estacas moldadas in loco. Para estacas hélices 20. 7. Para estacas e tubulões, um concreto de 5 MPa é suficiente, pois o solo não aguenta uma pressão superior. Portanto, não é necessária exigir uma resistência acurada desses concreto, exceto em meios agressivos. 8. No lançamento de estacas pré-moldadas, é recomendado que tenha um servente lançando areia no buraco, pois na perfuração dessas estacas há perda de atrito lateral. 9. Estacas cravadas são melhores que escavadas. 10. Preferir estacas moldadas in loco. Ou, estacas Franki. As vibrações produzidas pelas estacas Franki podem causar trincas e problemas em construções vizinhas. 11. Estacas baratas e boas são SCP (solo-cimento). Escavar o buraco da estaca, em seguida misturar a terra escavada com cimento, numa proporção de 6 caixotes de terra para 1 de cimento, com 26 litros de água. Geralmente de 8 metros. 30cm de diâmetro, ou lado. Como não há areia, favorecer a mistura à pá e não com betoneira. 12. O solo brasileiro, em sua maioria, é composto de solos colapsíveis. 13. As melhores estacas são as cravadas pré-moldadas. 14. Jamais colocar fundações em solos compactos (rochas, etc.) havendo solos moles embaixo. 15. O recalque distorcional é β = [(recalque do pilar 1)-(recalque do pilar 2)]/L. Ou seja, quanto maior o vão entre os pilares, menor será o recalque distorcional. I.e., um maior vão é sempre benéfico, do ponto de vista do recalque. 16. Estruturas de concreto ou aço com vedação de alvenaria costuma desabar quando β = 1/100. Geralmente 1/150 todo prédio desaba; 1/200 é perigoso. Geralmente os prédios suportam bem 1/800, não apresenta problemas. 17. Tomar cuidado com as trincas capilares (pegar um lápis 05 e passar na parede), são finas, e por isso atraem a água. Trincas maiores não sugam água. 18. Geralmente as primeiras trincas aparecem com 1/2000. Ou seja, FR = 0,5. 19. Fator de risco = β x 1000. 20. Para um fator de risco 3, as portas já não fecham, e há patologias visíveis. 21. Se elementos não dúcteis como o gesso e vidro não tiverem recebido as juntas de dilatação, haverá rachaduras. Por exemplo, gesso sem tabica, e vidro posto sem espaçamento na esquadria de alumínio. 22. Quando o recalque está de 1/500 ou 1/400, o azulejo começa a ficar oco, e costuma cair de madrugada ou pela manhã, por conta da mudança de temperatura e umidade. 23. Quando o piso levanta, e todas as juntas de dilatação estão adequadas, então o recalque está numa fase crítica, é sinal de que a laje está torcendo demais. Tomar muito cuidado afofamento de pisos (madeira e cerâmica), ou seja, quando o piso fica oco. Ou seja, começou a pular (saltar) piso, é uma situação extrema. 24. Geralmente, quando a laje torce, pode haver quebra do tubo de PVC, e por isso pingadeira nos apartamentos. Também pode ocorrer a quebra do eletroduto, e por isso a água começar a entrar no duto e produz curtos circuitos. 25. Geralmente, também pode ocorrer o rompimento de alguma armadura, e isto também ocorre geralmente a noite, e faz um tremendo barulho. 26. Os sintomas de recalque são mais evidentes nos primeiros andares. Os últimos andares geralmente são consequências de variações e retrações higrotérmicas. 27. Recuperação de trincas em ALVENARIA (cura total é impossível): deve-se primeiro concertar a causa da trinca!!; retirar a massa de reboco (deixar apenas o tijolo), na mesma direção da trinca, em uma faixa de 40 a 50 cm; se for trinca de fachada (exposta à chuva), abrir uma pequena canaleta e injetar com a pistola sika flex NP1 ou monopol; chapisco grosso com aditivo estrutural tipo chapix, bianco, etc.; sobre o chapisco, colocar uma tela de aço de 50cm de altura (tela soldada belgo revest), que pode ser pregada inicialmente; novo chapisco prendendo a tela; rebocar com massa pronta de boa qualidade; colocar tela de poliéster onde estava a trinca (telafix); acabamento com massa acrílica; tinta acrílica.NUNCA PROMETA CURA TOTAL. 28. Lajes protendidas são extremamente problemáticas, pois são muito flexíveis, produzindo fissuras e não há cura! Nesses casos, com uma máquina makita faça um risco na parede em cima da trinca, encha com NP1 sikaflex ou monopol pintável. 29. Trincas de retração nas vigas são verticais, não chegam até a ferragem positiva, e são consecutivas. Geralmente são inofensivas, basta cobrir com uma massa feita com sikatop ou cimento, pois essas aberturas podem permitir a entrada de gases carbônicos e cloretos que podem correr as armaduras; de resto, não apresenta qualquer problema, pois suas dimensões são abaixo de um décimo de milímetro. 30. Não economize em estribos de pilares!! 31. Estruturas críticas são aquelas que desabam sem muitos avisos prévios. Caso ouça estalos, uma ou mais de uma vez, saia correndo!!!! 32. Em termos de patologia de fundações, as falhas ocorrem principalmente por conta de sondagens mal feitas. 33. Estatísticas de patologias: 40% projeto; 28% execução; 18% materiais; 10% uso; 4% planejamento. 34. Os edifícios geralmente são projetados para uma vida útil de 50 anos. Geralmente a maioria dos problemas se dá nos primeiros 5 anos. 35. Os calculistas e construtores agora possuem responsabilidade durante TODA vida útil da edificação. 36. Não faça economias porcas no projeto, que podem ocasionar em reparos muito mais caros durante, ou após a execução da obra. Sempre pense de forma PREVENTIVA. 37. Estruturas mais problemáticas: marquises, varandas, balanços; castelos d’água elevados; escavações não escoradas; pilares e pilaretes (colarinhos das sapatas). 38. Nas marquises, a ausência de ferros negativos adequados é mostrada pela aparição de fissuras. 39. Jamais fazer dreno com menos de 50 cm, faze ralo abacaxi. Colocar ralo ou dreno a cada um metro e meio. 40. Nas cortinas e taludes, é fundamental a existência de drenos!! Brita com manta geotêxtil. Também utilizar buzinotes distribuídos ao longo do comprimento. Ou DHP, drenos horizontais profundos. 41. Nas cortinas e taludes, a trinca letal geralmente está a 1/3 H, ou a 1/2H, onde H é a altura do talude. Casos essas trincas sejam encontradas, efetuar IMEDIATAMENTE uma pasta com 6l de cimento e 6l de água, e aplicar no local, fechando as trincas para impedir a entrada de água. 42. Geralmente as cortinas (paredes de subsolo etc.) podem se deslocar 0,4% da altura. Ou seja, para um subsolo de 10m, um deslocamento no topo de (0,4/100)x10m = 0,04m = 4cm é normal. Portanto, escavar de 3 em 3 metros, e sempre medindo o prumo no processo: caso se desloque mais de 0,4% e apareçam trincas, é necessário escorar ou poderá haver soterramento das pessoas. Outra coisa para se evitar é sobrecarregar o topo da cortina (parte horizontal), com veículos, etc. As escavadeiras retiram a terra do buraco, e colocam ao lado do buraco, muito errado!! não se empilha nada perto do buraco!! 43. Deslizamento de encostas: 1. verifique próximo à coroa (em cima, na crista do morro), na mata, se existem trincas em potenciais. Caso haja, encha a trinca com cimento (6l por 6l) e meça. 2. verifica-se se na região já houve outros escorregamentos, isso significa dizer que “geneticamente” existe uma certa propensão geológica do terreno para o desabamento. 3. olhar o talude da montanha e verificar se há blocos de pedra. 4. verifique se debaixo da camada de solo mais fraca existe uma mais resistente, pois isso favorece o escorregamento! a camada mais fraca desliza, e a camada mais resistente permanece. 5. se houver uma ressurgência de água entre as duas camadas, o perigo aumenta. 6. caso haja árvores inclinadas na direção da crista do morro, pode ser que a camada mais fraca esteja se deslocando lentamente, e as árvores deslocam seus troncos para recebimento da luz solar. 7. geralmente a ruptura ocorre após uma chuva fraca e outra forte, a chuva fraca serve para saturar o solo, e a chuva forte o derruba; é raro que apenas as chuvas fortes causem o deslizamento. 8. os morros com inclinações de mais de 25º geralmente são mais perigosos. 44. Nunca construa sua obra grudada na do vizinho, muito menos sem juntas de dilatação!! 45. Trincas diagonais em pilares (devido ao cisalhamento) são as piores, cuidado!! 46. É possível executar tubulões abaixo do nível d’água, contudo é necessário que o solo seja resistente (SPT acima de 14), do contrário as paredes do fuste podem se fechar devido à água e soterrar os trabalhadores. Ele deve ser de solos coesivos, argilas e siltes. Na verdade, mesmo para tubulões acima do NA é necessário solo coesivo. 47. Preferir escavações manuais de tubulões. 48. As movimentações das latas nos tubulões geralmente são suficientes para arejar a escavação, contudo para alung solos isso não acontece. Nesses casos, para que o trabalhador não sufoque, utilize cal virgem. 49. Se o terreno bom estiver debaixo d’água, a melhor solução são estacas, estacas trabalham bem debaixo d’água. 50. O erro admissível para locação dos tubulões e estacas é de 10% do diâmetro. 51. O erro admissível na inclinação dos fustes dos tubulões e estacas é de 1,5%. 52. A melhor forma de marcar a locação da estaca, sapata ou tubulão, é enterrar um pedaço de ferro (vergalhão, etc.) bem fundo no chão, pois caso o operário esbarre no pedaço, este não sairá do lugar, o que aconteceria com um marcador de madeira. 53. Geralmente, nas escavações dos tubulões, não se para na profundidade definidia, mas continua-se até 2B (B sendo a base do tubulão) para verificar que o solo que suportará o tubulão é de fato adequado. Ou seja, é necessário descer pelo menos 5m abaixo da base, para de fato verificar a qualidade do solo. Caso isso seja feito, encher o buraco com cimento 1c:7s (solo escavado) + H20, não precisa socar nem compactar. 54. EVITAR SEMPRE SONDAGENS CURTAS, sempre efetuar sondagens o mais profundas possíveis. 55. Geralmente compra-se um concreto de 20MPa para tubulões, e não é necessário vibrá-lo, basta inserí-lo. A não ser que o tubulão seja MUITO grande. Pois se o vibrador encostar na ferragem, ele puxa lama para dentro do concreto. Utilizar apenas 5MPa nos cálculos, às vezes 6MPa, mas sempre manter em 5MPa. Nas pré-moldadas pode-se utilizar 7MPa, mas não se deve passar disso, do contrário haverá recalque. Por exemplo, as estacas curadas à vapor etc. suportam 30MPa, mas esse é um valor necessário apenas para o transporte, etc. nunca utilizar no cálculo um valor superior a 7MPa, pois o solo não suportaria. 56. Sempre utilizar medidas de 5 em 5 cm! 57. Condições para que seja possível executar um tubulão: 1. o terreno resistente não esteja debaixo d’água (pode-se executar tubulões no NA, mas recomenda-se estacas). 2. solos coesivos, do contrário não é possível escavar à céu aberto, é preciso escorar, e é perigoso. 3. feito em solo resistente (SPT>20). 4. até 30 metros de profundidade, mais do que isso se recomenda a não utilização. 58. Nas provas de carga de tubulões, utilizar um coeficiente de segurança de 2. Ou seja, caso um tubulão tenha sido projetado para 300T, considerar que ele deve aguentar 600T. 59. As estacas e tubulões devem estar afastados pelo menos 50cm do prédio vizinho, ou da divisa, etc. Geralmente essa distância é determinada pelo código de obras. 60. É recomendado que haja uma distância de pelo menos 10 cm entre as bordas dos tubulões. Caso precise encostar uma base na outra, basta colocar um pedaço de isopor. 61. Nos tubulões de base elíptica, não é recomendado que a largura seja menor do que uma vez e meia o fuste. I.e., b >= (1,5xF). 62. Trincas verticais em pilares geralmente são por conta de estribos. 63. Se as trincas na alvenaria forem verticais, isso significa que elas não são planas (i.e., o recalque não ocorreu no plano da trinca), e por isso há torção. 64. Quando se vê que a obra do vizinho está se inclinando e encostará na sua, fazer mãos francesas de concreto armado, para segurá-la. 65. No caso das estruturas protendidas, devido à alta flexibilidade, pode-se “deslocar” as paredes das vigas e aplicar mastique elástico para permitir as deformações. Ou também pode-se utilizar uma parede falsa do lado de fora. 66. Melhor forma de se limpar ácaros e fungos é com água sanitária. Eles voltarão, mas demora mais. 67. Solos residuais são aqueles cujas camadas geralmente são formadas pela segregação/decomposição das rochas do próprio local. Possuem a vantagem de geralmente possuir resistência crescente com a profundidade. Solos transportados ou sedimentares são aqueles cujas camadas são formadas por partículas transportadas pelo vento ou pela água (aluviais). Possuem a desvantagem de possuírem camadas fortes e fracas de forma alternada. 68. Geralmente, trincas horizontais nas paredes do primeiro pavimento são causadas pelo recalque dos baldrames, devido às variações no volume do solo, e na sua consolidação. 69. Utilize sempre rejunte flexível, AC3 a base de epóxi. 70. Tomar cuidado nos reparos que exigem levantamento das lajes ou dos pilares, pois pode não haver armaduras negativas suficientes para suportar o levantamento sem causar fissuras. Caso o levantamento seja necessário, suba no andar de cima e use um estetoscópio na parede de cima, e quando ela começar a “chorar”, pare o levantamento, pois está ocorrendo o esmagamento da parede de cima. 71. No caso de recalques, é preferível baixar o nível dos pilares que levantar o pilar recalcado. Para o caso de sapatas, basta escavar alguns metros abaixo da sapata que se deseja rebaixar, e então efetuar furos de 5cm no solo. 72. Também é comum ocorrer fissuras em paredes em cima de pisos sem fundações (nem mesmo baldrames). 73. Caso o solo resistente esteja em profundidades muito altas, e não seja possível levar uma fundação até lá, venda o terreno! Pois qualquer cálculo efetuado em solos ruins será difícil e de baixa precisão. 74. Sempre efetuar provas de carga, com um coeficiente de segurança de 2. É um custo adicional, mas um custo útil. 1. Levar a prova de carga até a carga de ruptura do SOLO.