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Universidade Federal de Lavras

Análise de Raça - Yorkshire Terrier

Atividade destinada à disciplina Cinofilia –

GVM 150, professor Carlos Artur L. Leite,

como forma avaliativa do curso.

Alunos:

Alinne Rezende de Souza


Amanda Mansur Oliveira
Ana Karla de Lima Silva
Letícia Vieira Morais
Vinicius Canestri Souza

Lavras, 22 de agosto de 2017.


LAVRAS
AGOSTO - 2017
1- Introdução

A raça Yorkshire Terrier é originada da Grã-Bretanha, na cidade de


Airedale Terrier. No século XI foi dada a permissão aos servos para criarem
cães, mas desde que obedecessem à condição dos animais não ultrapassarem
o tamanho de um aro metálico de sete polegadas de diâmetro, para serem
pequenos e não caçarem, pois os servos não tinham direito à caça. Acredita-se
que essa foi a origem dos Terriers.

Por volta do século XVIII, com a Revolução Industrial, muitas famílias


foram para o Condado de Yorkshire e levaram seus cães. Acredita-se que
foram cruzados o velho Terrier Preto e Castanho, Maltês e o Sky Terrier para
originar a raça.

Com o passar do tempo, esses cães foram usados como rateiros na


caça aos roedores que se escondiam em terrenos das casas, competições
como o maior matador de ratos e, posteriormente, animais de companhia. Os
criadores, observando a beleza dos animais, iniciaram sua seleção, visando as
características ideais consideradas por eles e que permanecem até hoje, como
o tamanho diminuto dos cães e sua pelagem lisa.

O nome utilizado atualmente foi aceito no ano de 1870. Entre as


qualidades da raça, inclui-se o instinto da caça e alta atividade. Atualmente é
utilizada como animal de companhia. Sua classificação de acordo com a
Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) encontra-se no Grupo 03 dos
Terriers e Seção 04 de Terriers de Companhia (CBKC, 2012).

Com a seleção da raça, selecionaram-se também determinadas


patologias. As mais predispostas estão listadas abaixo, divididas pelos
sistemas acometidos (Gough & Thomas, 2006):

 Cardiovascular: endocardiose, persistência de ducto arterioso.


 Dermatológica: alopecia com diluição de cor, displasia folicular
cíclica, hipotricose congênita, ictiose, melanotriquia,
melanodermia e alopecia, síndrome do pelo curto, tumores
cutâneos e dermatofitoses.
 Musculoesqueléticas: atraso/não união de fraturas do terço distal
do rádio e ulna, displasia de processo odontóide, exostose
cartilaginosa, luxação de cotovelo, luxação medial de patela.
 Neoplasias: ceratoacantoma, testiculares e hipofisários
(hiperadrenocorticismo hipófisário).
 Neurológicas: hemivértebras, hidrocefalia, subluxação
atlantoaxial.
 Reprodutivas: criptorquidismo.
 Respiratórias: colapso traqueal.
 Gastroenteral: desvio portossistêmico congênito, lipidose
hepática.
 Urológicas: urolitíases.
 Oftalmológicas: atrofia retiniana, catarata, ceratoconjuntivite seca,
distiquíase, distrofia corneana.

2- Características gerais do animal analisado:


 Observação: todas as palavras escritas em vermelho referem-se à
faltas penalizantes encontradas no animal.

Nome: Dara
Idade: 3 anos e 2 meses
Proprietário: Alinne Rezende de Souza
Pelagem: Azul-aço
Peso: 2,6 Kg
Altura de cernelha: 20 cm
 Cabeça:
 Região craniana:

Crânio: bem pequeno e plano. não muito proeminente ou


arredondado.

 Região facial:
 Trufa: preta.
 Focinho: não muito longo.
 Maxilares/dentes: mordedura em tesoura.
 Olhos: de tamanho médio, castanho escuro, brilhantes, com
expressão inteligente e de inserção frontal. Não proeminentes.
Bordas palpebrais escuras.
 Orelhas: pequenas, em forma de “V”, portadas eretas, sem serem
muito afastadas; revestidas de pelagem curta, de cor castanho,
dourado e preto.
 Corpo:
 Pescoço: de bom comprimento.
 Tronco: compacto.
 Dorso: nivelado.
 Lombo: levemente arqueado.
 Peito: costelas moderadamente arqueadas.
 Cauda: não cortada: com pelagem abundante, de coloração azul, não
mais escuro que o restante do corpo e dourada. Portada um pouco
mais alta que o nível do dorso. Tão reta quanto possível.
Comprimento tal para dar ao cão uma aparência balanceada.
 Membros anteriores:
 Aparência geral: pernas retas, bem revestidas por uma pelagem de
um castanho dourado abundante, alguns tons mais claros nas pontas
que nas raízes, ultrapassando acima do nível dos cotovelos.
 Ombros: bem inclinados.
 Antebraços: retos.
 Patas: redondas, unhas pretas.
 Membros posteriores
 Aparência geral: membros com jarrete aberto quando vistos por
trás; joelhos moderadamente angulados. Bem revestidos por uma
pelagem de um castanho dourado e abundante, alguns tons mais
claros nas pontas que nas raízes, ultrapassando acima do nível dos
joelhos.
 Patas: redondas, unhas pretas.
 Movimentação: livre, com boa propulsão; movimento em linha reta dos
anteriores e posteriores, levemente inclinado para esquerda, mantendo
a linha superior arqueada, incluindo a lombar.

 Pelagem
 Pelo: no tronco, é moderadamente comprido, perfeitamente reto (não
ondulado), brilhante; de textura fina e sedosa, não lanoso; não
dificulta o movimento. Pende longo na cabeça, de cor castanho
dourado abundante, com a cor mais intensa nas laterais da cabeça,
na base das orelhas e no focinho, onde é bem longo. A cor castanho
da cabeça e estende até o pescoço, não há mescla de pelos escuros
ou fuligem na cor castanho em qualquer parte do corpo, exceto nas
orelhas, na região da queixo e patas anteriores e posteriores.
 Cor: azul aço escuro, estendendo-se do occipital à raiz da cauda
(parte ventral da cauda, dourada), não mesclado de pelos fulvos,
bronze ou escuros. No peito, a pelagem é de um castanho abundante
e brilhante com alguns pelos pretos. Todos os pelos de cor castanho
são mais escuros na raiz que no meio, ficando ainda mais claros nas
pontas.
 Observação: o animal não apresenta qualquer característica
desqualificante, somente faltas penalizantes.

 Conclusão: de acordo com o padrão CBKC para a raça Yorkshire


Terrier, o animal analisado seria aceito em uma exposição cinófila
devido às características penalizantes apresentadas serem poucas.
3- Referências Bibliográficas:
 Padrão Original da Raça Yorkshire Terrier. Confederação Brasileira
de Cinofilia. Padrão FCI n° 86, 22/12/2012.

 Predisposições a Doenças de Acordo com as Diferentes Raças de


Cães e Gatos. Alex Gough & Alison Thomas. Editora Roca. Ed.1.
2006.

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Yorkshire_terrier

 http://www.yorkshireterrier.pt/

 http://www.yorkshireterrier.pt/artigos/doencas-que-afetam-o-
yorkshire-terrier/

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