COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na lição passada, distinto leitor, iniciamos este trimestre enfocando a
Adoração e o Serviço ao Senhor, dando ênfase na Santificação; agora, nesta lição,
focaremos a nossa atenção na Beleza e na Glória do Culto Levítico.
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I – O CULTO NO ANTIGO TESTAMENTO
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1. Definição.
O famoso teólogo alemão Karl Barth timbra-o como “o Culto Cristão é o ato
mais importante, mais relevante, mais glorioso na vida do homem”.
Logo, podemos dizer que o culto é algo intrínseco a todo verdadeiro adorador,
que não se contenta apenas com o “fazer exterior”, mas se deleita em Deus com
todas as nuanças que esse momento requer em seu homem interior.
2. Na era patriarcal.
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parte essencial delas. Também, Deus agiu e falou quando quis, e os patriarcas não
podiam saber com antecedência quando Deus os chamaria ao culto. Considerando
que somente um punhado de pessoas cultuavam de uma vez, não havia
necessidade de programar o tempo do culto.
3. No período de Moisés.
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4. No tempo de Davi e Salomão.
É interessante frisar que o primeiro rei de Israel, Saul, parece ter ficado
confuso acerca do modo próprio de cultuar. Às voltas com a derrota certa nas mãos
dos filisteus, ele retrocedeu ao antigo sistema. Edificou um altar ali mesmo no seu
acampamento e pediu a ajuda de Deus. Samuel chegou logo depois para adverti-lo
do mandamento do Senhor de não adorar “em todo lugar” (1 Samuel 13.8-14;
Deuteronômio 12.13).
Deste modo, já sob a liderança de Davi, Israel, como nação, se tornou mais
forte e mais rica. Depois de construir um grande palácio de cedro, pareceu errado a
Davi que ele morasse em casa de cedros, e a arca de Deus se achasse numa tenda
(2 Samuel 7.2). Portanto, com a bênção do profeta Nata, Davi reuniu materiais e
comprou o local para um templo, uma casa de Deus (2 Samuel 24.18-25; 1 Crônicas
22.3). Contudo, ele não iria construir o templo (1 Crônicas 22.6-19), mas seu filho
Salomão.
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5. Após o cativeiro Babilônico.
A Bíblia diz pouca coisa sobre o que aconteceu no local do templo enquanto
os judeus se encontravam no exílio. O “templo” de Ezequiel foi, provavelmente, uma
visão. Porém, Ciro da Pérsia ordenou aos israelitas que construíssem “uma casa [a
Deus] em Jerusalém de Judá” (Esdras 1.2). Ciro também lhes restituiu os vasos
sagrados de ouro e de prata que Nabucodonosor havia levado como despojo
(Esdras 5.14).
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tinham sido aceitos como sacerdotes. Mas após o exílio, todos os que alegavam ser
sacerdotes tinham de provar que descendiam de Arão antes de serem admitidos no
ofício (Esdras 2.61-63; Neemias 7.63-65). Outros funcionários do templo que
regressaram foram os cantores os porteiros, os servidores do templo (Nethinitn), e
os filhos dos servos de Salomão (Esdras 2.41-58; 7.24; Neemias 7.44-60).
O livro das Crônicas refere-se aos cantores e porteiros como levitas, mas eles
eram de origem estrangeira. Eram descendentes de cativos de guerra que assistiam
os levitas no templo de Salomão. No tempo de Neemias essas pessoas juraram que
“andariam na lei de Deus e não se casariam com estrangeiros” (Neemias 10.28-30).
Como visto, houve uma evolução importante quanto aos locais e as formas de
se cultuar, mas o sujeito de toda a adoração sempre é e será o Senhor e nunca os
homens, templos ou objetos outros.
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Tal grandiosa ocasião (dedicação do Templo) parecia exigir uma multidão de
sacrifícios. A época escolhida para este acontecimento foi Etanim, o nome antigo
para o mês de Tishri, outubro-novembro. É digno de ressalva que Salomão reuniu o
povo não apenas para consagrar o Templo, mas dedicarem-se novamente ao
serviço de Deus. Era como Salomão estivesse falando para nós hoje: “Sejam
perfeitos os vossos corações para com o Senhor, nosso Deus, para andardes nos
seus estatutos e guardardes os seus mandamentos, como hoje o fazeis” (I Reis
8.61).
À medida que Salomão dirigia seu povo em oração, rogava a Deus que
ouvisse as petições relacionadas a uma série de situações: (1) crimes (vv. 22,23);
(2) ataques de inimigos (vv. 24, 25); (3) estiagem e seca (vv. 26, 27); (4) fome (vv.
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28-31); (5) visita de estrangeiros (“gentios” – vv. 32, 33); (6) guerra (vv. 34, 35) e (7)
pecado (vv. 36-39). Portanto, saibamos que Deus se preocupa com tudo aquilo que
podemos enfrentar, até com as dificuldades que nossas atitudes acarretam, e deseja
que nos voltemos a Ele em oração.
Ao pedir que Deus abençoe as pessoas, você pede que Ele cumpra para com
elas essas cinco (5) expectativas. A bênção não apenas ajuda a bendizer pessoas,
mas também demonstrar amor, cuidado e encoraja-as.
Em Salmos 86.8, assim está escrito: “Entre os deuses não há semelhante a ti,
Senhor, nem há obras como as tuas”.
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Evidentemente, o Deus da Bíblia é único e verdadeiro! Ele está vivo e é capaz
de realizar atos poderosos por aqueles que o amam. Todas as divindades criadas
pelos homens são impotentes, porque são meras invenções da mente humana – são
seres inanimados.
O rei Davi deu uma incrível e precisa descrição do sofrimento que o Messias
suportaria centenas de anos mais tarde. O salmista obviamente passava por uma
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grande provação, mas por meio de seu sofrimento, ele, como o Messias por vir,
alcançou a vitória.
CONCLUSÃO
Eu te louvo! Eu te louvo!
Oh! Jesus, meu Salvador!
Dai-Lhe Glórias, ó remidos!
Pois Seu sangue limpa o pecador.
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