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A imaterialidade do material, a agência dos objetos ou as
coisas vivas: a inserção de elementos
inanimados na teoria social1
1
Discussão inserida no trabalho final apresentado à disciplina de Teoria Antropológica II,
ministrada pela professora Dra. Laura Pérez Gil, no segundo semestre de 2012.
2
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal
do Paraná (PPGAS-UFPR) e bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES-PROAP).
Fabiana Terhaag Merencio
Introdução
3
Sobre a dicotomia entre atores humanos e não humanos, Latour afirma que tal utilização
pode decorrer de um emprego antropocêntrico dessa oposição, sendo melhor substituí-la
pela entre sujeito e objetos, considerada pelo autor como uma dicotomia insuperável. Tal
formulação busca apresentar somente uma diferenciação conceitual entre ambos, e não
necessariamente ontológica (LATOUR, 2008 [2005], p.107-108, nota de rodapé 16).
4
Sobre a agência de objetos e pessoas e abdução de agência dos objetos,Segundo Gell: “They
cannot confuse the two, but it remains possible that persons have attributes which can be
also possessed by stocks and stones without prejudice to their categorical differences from
persons. That is to say ‘social agents’ can be drawn from categories which are as different as
chalk and cheese (in fact, rather more different) because ‘social agency’ is not defined in
terms of ‘basic’ biological attributes (such as inanimate thing vs. incarnate person) but
isrelational – it does not matter, in ascribing ‘social agent’ status, what a thing (or a person)
‘is’ in itself; what matters is where it stands in network of social relations.” (GELL, 1998,
p.123)
5
Uma versão em português foi publicada pela Horizontes Antropológicos, ver bibliografia
(INGOLD, 2012).
6
Corresponde à junção de matéria (hyle) e forma (morphé).
7
Comumente, os estudos voltados à materialidade partem da preocupação em se
compreender como os objetos são apropriados, entendidos e envolvidos nas ações de
agentes humanos. A dicotomia entre sujeito e objeto permanece como uma barreira
intransponível, já que não é percebida a capacidade de fluxo inerente aos objetos, que é
Conclusão
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