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INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ

LABORATÓRIO DE ENSAIOS MECÂNICOS


DISCIPLINA DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO MECÂNICA

RELATÓRIO

PRÁTICA 01

DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DE GRÃO

EQUIPE:
1. CAIO CEZAR GUEDES DE QUEIROZ
2. FRANCISCO HENRIQUE MIRANDA RODRIGUES
3. KELVIN CASTRO LACERDA
4. NÍZIA STEPHANIE DE LEMOS RODRIGUES
5. RICHELMA RODRIGUES BRITO

Fortaleza, 02 de maio de 2018.


1. OBJETIVOS
O seguinte relatório tem como objetivo analisar a microestrutura de uma amostra de aço
1020, através de uma análise metalográfica, na qual foi feita uma preparação de uma amostra do
aço em laboratório e em seguida foram observados os microconstituintes através da micrografia.

2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para que os microconstituintes possam ser observados na micrografia, foi necessário que
a amostra passasse por alguns processos que serão detalhados a seguir, bem como os materiais
necessários para a preparação da amostra.

2.1 MATERIAIS

Tabela 1 – Materiais utilizados na análise metalográfica

Materiais utilizados no laboratório Especificações

A máquina utiliza fluído refrigerante


misturado com água para refrigeração da
Máquina de corte peça em corte.
Modelo utilizado: Discotom.
Marca: Struers.
O disco de corte F3 vem de um sistema de
codificação para disco de corte, onde F3
Disco de corte F3 indica a sua aplicação em metais ferrosos
com dureza de 25 a 35 HRC. Conforme
especificação da empresa Arotec.
Embutidora metalográfica com eixo fixo de
Embutidora metalográfica Tempopress fuso ajustável, com aplicação de pressão
marca Struers. através de uma alavanca, após ligamento de
válvula de escape.
Resina normalmente utilizada no
Baquelite embutimento da amostra de materiais, na
cor preta.
Funil para administração da baquelite na
Funil
unidade de embutimento.
Óleo lubrificante ou líquido desmoldante
Lubrificante para lubrificação do êmbolo superior e
inferior da embutidora metalográfica.
Lixadeira metalográfica com 2 pratos e Lixadeira com 2 pratos giratórios
água corrente. adicionando água corrente.
Lixas d’água com número de granulação Lixas para o encaixe na lixadeira
abrasiva 220, 320, 400, 600 e 1200. metalográfica.
Politriz com um prato giratório, adição de
Politriz
água e alumina é manual.
Panos iguais, porém, usados distintamente
2 panos para polimento.
para cada tipo de alumina.
Alumina inicial, polimento por 15 minutos
Alumina 1𝜇.
da amostra.
Alumina final, polimento final por 8
Alumina 0,5𝜇.
minutos da amostra.
Algodão com sabão Para limpeza da peça após o polimento.
Para secar a peça de forma rápida evitando
Secador
que ocorra oxidação.
Álcool etílico usado para diminuir a
Álcool
oxidação após contato com a água.
Mistura de ácido nítrico com álcool.
Nital 2% Composição: 2 ml de ácido nítrico com 95
ml de álcool etílico.
Microscópio invertido Olympus GX51.
Microscópio Com alavanca de comutação de campo
claro/ escuro, polarização, DIC.

2.2 MÉTODOS

2.2.1 CORTE

Neste trabalho o material utilizado foi uma barra circular de aço 1020, tendo em vista o
número de classe 10 indicando aço carbono e 20 o número do percentual de carbono 0,20%, cujas
dimensões não foram especificadas na análise.
Primeiramente a amostra foi cortada transversalmente, sempre tendo o cuidado para não
deixar o disco de corte F3 por muito tempo em atrito com a peça, evitando assim que a superfície
do material mudasse as propriedades devido ao calor, o que também seria auxiliado pelo fluído
refrigerante, que refrigerava a peça a cada seção do corte. Após o corte, de forma que sua seção
transversal circular estava dividida em um tamanho adequado para análise microscópica.
Para o corte utilizou-se uma máquina de corte com fluído refrigerante de marca Struers,
modelo Discotom. O disco para o corte foi o F3 cujo código faz parte de um sistema de codificação
dos discos de corte, onde o F3 indica sua aplicação em metais ferrosos com dureza de 25 a 35
HRC. Na refrigeração para o corte foi utilizado um fluído refrigerante misturado com água.

Figura 1 - Máquina de corte com fluído refrigerante de marca Struers modelo Discotom.
2.2.2 EMBUTIMENTO DA AMOSTRA

Este processo consiste em embutir a amostra, tanto para a proteção quanto para facilitar
o manuseio nos próximos procedimentos.
Antes de embutir a peça com a resina, devemos lubrificar o embolo inferior e o superior
com um fluído desmoldante/óleo, para que a resina não se prenda no embolo durante o processo
de embutimento além de facilitar a retirada deste, no final do processo.
Para o embutimento, posicionamos o embolo inferior no cabeçote do eixo fixo no fuso
ajustável, colocamos a amostra o mais centralizado possível deste embolo inferior, com a face da
amostra que será analisada com a face do embolo inferior, levantamos o fuso ajustável até o final
do curso, com muito cuidado para a amostra não descentralizar ou sair da posição, colocamos a
baquelite cuidadosamente através de um funil com quantidade suficiente para cobrir a amostra,
colocamos o embolo superior dentro do cilindro de embutimento, e no final colocamos o eixo de
compressão sobre o cilindro de embutimento, regulamos o tempo de aquecimento no temporizador
7 minutos, fechamos a válvula de escape e aplicamos pressão no conjunto, a pressão é de ordem
entre 2000 – 2500 Kgf/cm². Após o tempo de aquecimento ajustado e a luz na unidade de
embutimento ter se apagado, iniciou-se a fase de resfriamento por aproximadamente 2 minutos e
em seguida desligou-se a máquina. Para retirar a amostra e o embolo inferior foi preciso liberar a
válvula de escape para retirar a pressão, baixar o fuso ajustável, fechar a válvula de escape
novamente e aplicar pressão para extração do embolo inferior e da amostra.
No laboratório foi utilizado a embutidora metalográfica Tempopress da marca Struers, a
resina utilizada foi a baquelite de cor preta (1 scoop).

Figura 2 - Resina baquelite e funil


utilizado.

Figura 3 – Embutidora Tempopress.


2.3 LIXAMENTO

Este processo consiste inicialmente em lixar a peça tangencialmente as ranhuras


provenientes do corte inicial, e tangencialmente as ranhuras provenientes das lixas anteriores, pois
como o microscópio utiliza uma fonte de luz para formar a imagem, ranhuras não são pretendidas
pois afetam de forma negativa na imagem formada no microscópio.
Para o processo de lixamento foram utilizadas lixas d’água, em uma lixadeira
metalográfica de 2 pratos com água corrente, em ordem de granulação de grãos abrasivos por
centímetro quadrado de 220, 320, 400, 600 e por final a 1200.
Primeiramente foi utilizada a lixa de 220 de granulação média, para retirar as ranhuras do
corte inicial da amostra, após isto foi utiliza a lixa de número 320 para retirar as ranhuras da lixa
anterior, logo após foi utilizado a lixa de 400 para retirar as ranhuras da lixa de 320, a de 600 para
retirar a de 400 e por final a de 1200 para retirar a de 600. Lembrando que em momento algum
podemos tocar na superfície da amostra, pois ela pode arranhar e prejudicar a preparação da peça.

Figura 4 - Lixadeira metalográfica com 2 pratos e água corrente.

2.3.1 POLIMENTO

Nesta etapa foram utilizados 2 panos especiais em forma de prato, em uma politriz de um
prato giratório sem água corrente, a adição de água é manual, juntamente com o abrasivo óxido de
alumínio ou alumina de 0,5𝜇𝑚 e de 1 𝜇𝑚, para finalizar após o processo de lixamento.
Este processo inicia-se adicionando a alumina de 1 𝜇𝑚 no pano de polimento, próprio
para a alumina inicial (de fato são os mesmos panos porém uma alumina contém uma abrasividade
maior que a outra e para estas aluminas não se misturarem no mesmo pano, mesmo a pós a
lavagem, utilizam-se dois panos, um para a alumina inicial e outro para a alumina final). Na politriz
os movimentos são contrários ao movimento de rotação do prato da politriz. Passa-se 15 minutos
polindo a amostra com a alumina inicial, e por fim limpar a amostra com um algodão com água e
sabão e borrifar um pouco de álcool para dificultar a oxidação e secar com um secador. Depois
deste passo, visualizar a amostra no microscópio para verificar a quantidade de ranhuras após o
polimento com a alumina inicial de 1 𝜇𝑚. Após verificar a quantidade de ranhuras no microscópio,
com a alavanca de comutação voltada para o modo campo escuro, e fazer o segundo polimento no
segundo pano de polimento próprio para a alumina final de 0,5 𝜇𝑚 durante 8 minutos, o processo
de limpeza é o mesmo, utilizando um algodão diferente com água e detergente, e por final o álcool
e o secador. Depois disso, fazer uma nova visualização no microscópio, para verificação de
ranhuras e excessos de alumina no material.

Figura 5 - Óxido de alumínio ou Alumina 0,5μ.

Figura 6 - Óxido de alumínio ou alumina 1μ. Figura 7 - Politriz.


2.3.2 ATAQUE QUÍMICO

Neste processo é utilizado um reagente que por imersão nos revela a microestrutura. O
reagente utilizado foi o Nital (ácido nítrico mais álcool) 2% cuja composição é de 2ml de ácido
nítrico com 98 ml de álcool etílico. O ataque é feito por imersão da amostra durante um período
de 20 segundos, sem encostar a superfície da amostra no fundo do recipiente que contém o ácido
para a imersão. Neste ataque o ácido reage com os contornos de grãos e assim revela a estrutura
metalográfica. Depois disto, foram feitas a limpeza e a secagem da amostra e ela foi levada para o
microscópio. Após o ataque químico, os contornos de grão, assim como os microconstituintes,
puderam ser visualizados no microscópio e algumas micrografias foram feitas.

Figura 8 - Microscópio invertido


Olympus GX51.

Figura 9 - Ataque químico por imersão do material ao


Nital 2%.
3. RESULTADOS
Com o resultado da amostra metalográfica foi possível analisar as microestruturas da liga de aço
carbono 1020, através do microscópio Olympus GX51 com um aumento nas ordens de 200, 500 e
1000 vezes.
Através da análise com o microscópio Olympus GX51, em um aumento de 200 vezes, pôde-se
perceber a formação básica de 2 estruturas: ferrita (α-Fe), onde possui estrutura cristalina cúbica
de corpo centrado (CCC), grãos brancos com contorno fino e as lamelas apresentando perlita,
possuindo coloração mais escura.

Ampliando-se o zoom na amostra metalográfica para 500 vezes fica possível perceber mais
nitidamente a formação dos contornos de grãos e a formação de lamelas de cementitas (Fe3C), que
possui forma de cristal ortorrômbico, apresentando lamelas da cor preta.

E por fim, para encerrar as análises a amostra metalográfica foi ampliada 1000 vezes para que
sejam observados os contornos de grãos da ferrita (cor clara), as lamelas de perlita (marrom) e
aparecimento de mais pontos de cementitas (pontos pretos).
4. CONCLUSÕES
Conclui-se, portanto, que a análise metalográfica é bastante útil, pois é feita a partir de um ensaio
simples e que nos fornece várias informações acerca da qualidade da amostra do metal, permitindo
a visualização em especial dos seus microconstituintes. A partir do controle da microestrutura,
podemos determinar as propriedades desejadas e também prevermos possíveis falhas no material.

5. REFERÊNCIAS
CALLISTER Jr, WILLIAM D. Ciência e Engenharia de Materiais. Uma Introdução. Rio de
Janeiro: LTC,5ª Ed.
Disponível em: <http://www.testmat.com.br/blog/2013/05/30/laboratorio-metalografia-testmat-
reagente/> Acesso no dia: 28/04/2018.
Disponível em: <http://www.arotec.com.br/mnu-lado-metalografia/mnu-lado-
preparamostras/mnu-lado-materialconsumo/mnu-lado-corte> Acesso no dia: 28/04/2018.
Disponível em:< http://www.alcar.com.br/blog/artigo/lixas> Acesso no dia: 28/04/2018.
Disponível em:<
http://www.arotec.com.br/images/Catalogos/Metalografia/Catalogo_Consumiveis.pdf> Acesso
no dia: 28/04/2018.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/ferrita>
<https://pt.wikipedia.org/wiki/cementita>
<http://www.abcm.org.br/anais/creem/2005/pdf/b1.pdf>

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