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Carlos Humberto Maciel

Eng.º Civil

ENGENHARIA DE
AVALIAÇÕES DE
IMÓVEIS URBANOS POR
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

Engº Civil Carlos Humberto Maciel

chmaciel@uol.com.br
Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Eng.º Carlos Humberto Maciel

Eng.º Civil (UEM - 1986)

Eng.º Segurança do Trabalho (UEM - 2005)

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Eng.º Carlos Humberto Maciel


Eng.º da Caixa Econômica Federal (1989)

Cursos de Avaliação para profissionais do quadro


Trabalhos de Avaliação / Assistente Técnico
Assessor técnico da Gerência Nacional de Infra-estrutura (Brasília/DF)
Assistente Técnico da Filial de infra-estrutura Curitiba
Supervisor Técnico da REDUR/Cascavel (2x)
Coordenação de Habitação de Mercado – GIHAB/Maringá

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Eng.º Carlos Humberto Maciel

Prof.º Colaborador (UEM – 1986)

Prof.º Pós-Graduação Eng.ª de Avaliações e Perícias

FAG – 2004/2012/2014

KEYNES Maringá -2006

UEM – 2011

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Eng.º Carlos Humberto Maciel

Vários Cursos de Engenharia de Avaliações por Inferência


Estatística pelo país:
Paraná: Maringá; Londrina; Curitiba; Cascavel, Pato Branco e Apucarana;

São Paulo: Presidente Prudente, Paraguaçu Paulista, São Paulo;

Outros Estados: Goiânia/GO; Campo Grande/MS; Belém/PA;


Cuiabá/MT; Vitória/ES; Chapecó/SC

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Apresentações

Nome

Formação

Instituição/Empresa; Área de atuação

Nível de conhecimento de avaliações

Nível de conhecimento em inferência (Regressões Múltiplas)

Qual software de inferência utiliza (SISREN, TS-SISREG, INFER)

Expectativa do curso

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Compromissos
Do Instrutor
- transmitir os conhecimentos necessários ao início dos
estudos na inferência estatística (metodologia, recursos
disponíveis, etc.)
Do aluno

- atenção aos ensinamentos;


- auto-didatismo;
- continuidade nos estudos;
- possuir biblioteca específica;
- possuir software adequado;
- estabelecer metodologia de trabalho;
- exercer a atividade constantemente;
- participar de seminários e Congressos.

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Software utilizado no curso

TS – SISREG

www.tecsysengenharia.com.br
(desconto de 10% na aquisição para participantes do curso
em até 30 dias após o curso)

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Horários
Sábado
das 08h30 as 12h30 – das 14h00 às 19h00 (teoria)

Domingo
das 08h00 as 12h00 – das 13h30 às 17h00 (prática)

Exercícios práticos com aplicativo TS-SISREG


2 exercícios na versão DEMO – notebooks pessoais
1 exercício na versão completa – notebook instrutor

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Eng.º Civil

De quem é a habilitação legal

para a elaboração de laudos de

avaliação?

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Vídeo

Engenheiro/Arquiteto
x
Corretor

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil
Legislação

Art . 7º da Lei 5.194/66

As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do


arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:

a) ...

b) ...

c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias,


pareceres e divulgação técnica;

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil
Legislação- Art. 2º da Resolução CONFEA 1.010/2005

Para efeito da fiscalização do exercício das profissões objeto desta


Resolução, são adotadas as seguintes definições:

II - atribuição profissional: ato específico de consignar direitos e


responsabilidades para o exercício da profissão, em
reconhecimento de competências e habilidades derivadas de
formação profissional obtida em cursos regulares;

V - campo de atuação profissional: área em que o profissional


exerce sua profissão, em função de competências adquiridas na
sua formação;

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Eng.º Civil
Legislação- Art. 2º da Resolução CONFEA 1.010/2005

Para efeito da fiscalização do exercício das profissões objeto desta


Resolução, são adotadas as seguintes definições:

VI – formação profissional: processo de aquisição de


competências e habilidades para o exercício responsável da
profissão;

VII - competência profissional: capacidade de utilização de


conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao desempenho
de atividades em campos profissionais específicos, obedecendo a
padrões de qualidade e produtividade;

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil
Legislação- Art. 5º da Resolução CONFEA 1.010/2005

Art. 5º Para efeito de fiscalização do exercício profissional (...) ficam


designadas as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de
forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente,
observadas as disposições gerais e limitações estabelecidas nos arts.
7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução:

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento,


laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

A Avaliação no Brasil

Dec. 50 surgem as primeiras normas de avaliação de imóveis organizadas por


entidades públicas e institutos voltados para a engenharia de avaliações;

1957 surge o primeiro anteprojeto de normas da ABNT; sendo que outros se


sucedem, elaborados por institutos que atuam no ramo;

Dec. 60 o assunto ganha destaque em função do grande número de desapropriações


cujos estudos foram realizados por comissões de profissionais de perícias e
avaliações judiciais

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

A Avaliação no Brasil
1973 Elaboração de Normas para Avaliação de Imóveis nas desapropriações,
aprovadas pelo IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia) e pela Divisão de Avaliações e Perícias do Instituto de
Engenharia;

1974 Realização do I Congresso Brasileiro de Avaliações, em São Paulo;

1977 Publicação da 1ª Norma Brasileira sobre o assunto. A NB-502/77 (Avaliação


de Imóveis Urbanos);

1979 Publicada a NB 613/79, 2ª Norma Brasileira que trata sobre Avaliações,


mais especificamente sobre avaliação de imóveis rurais;

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

A Avaliação no Brasil
1980 I Congresso Mundial de Avaliações, realizado no Brasil;

1980 1º Curso de Engenharia de Avaliações - Escola Politécnica da USP;

1990 a norma brasileira para avaliações de imóveis urbanos é registrada no


INMETRO como NBR 5676 sendo os níveis de precisão transformados
em níveis de rigor (expedito, normal, rigoroso e rigoroso especial);

2001 lançada a primeira parte da NBR 14653 que trata especificamente da


parte de procedimentos gerais, servindo como guia de procedimentos
gerais para as demais partes, sendo utilizável somente em conjunto com
cada uma delas, razão pela qual não trouxe contribuição significativa até
o lançamento das partes 2, 3 e 4;

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

A Avaliação no Brasil

2003 lançamento da parte 4 da NBR 14653 e que trata da avaliação de

empreendimentos, assunto até então não tratado em norma específica;

2004 lançamento das partes 2 e 3 da NBR 14653 e que tratam, respectivamente,

da avaliação de imóveis urbanos e imóveis rurais.

2006 lançamento da parte 5 da NBR 14653 e que trata da avaliação de máquinas,

equipamentos, instalações e bens industriais em geral.

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Até 1980

Homogeneização por
fatores

Fórmulas empíricas

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Carlos Humberto Maciel
Fatores
Eng.º Civil

Homogeneização através tratamento por fatores

Vh j = Va j ⋅ K1 ⋅ K 2 ⋅ K3 ⋅ ⋅ ⋅ K n

Vh j = Valor homogeneizado
Va j = Valor do elemento amostral
K i = fatores de ponderação

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Carlos Humberto Maciel
Fatores
Eng.º Civil

Ex.: Fator de Testada (K1)

T
K1 = 4
Tp

T = Testada efetiva

T p = Testada padrão

T
0,5 ≤ ≤ 2,0
Tp

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Carlos Humberto Maciel
Fatores
Eng.º Civil

Ex.: Fator de Testada (K1)

T
K1 = 4
Tp

T = Testada efetiva

T p = Testada padrão

T
0,5 ≤ ≤ 2,0
Tp

T T
≤ 0,5 ⇒ K1 = 0,840 > 2,0 ⇒ K1 = 1,189
Tp Tp
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Carlos Humberto Maciel
Fatores
Eng.º Civil

Ex.: Fator de Testada (K1)

T
K1 = 4
Tp

T = Testada efetiva

T p = Testada padrão

T
0,5 ≤ ≤ 2,0
Tp

A NBR 14.653 limita os intervalos admissíveis


para cada fator e o conjunto de fatores

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Carlos Humberto Maciel
Fatores
Eng.º Civil

Homogeneização através tratamento por fatores


(algoritmo)

Valor Valor
Elemento K1 K2 K3 K4 ... Kj
Unitário Homogeneizado

1 Va1

2 Va2

3 Va3

4 Va4

... ...

n Van

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Carlos Humberto Maciel
Fatores
Eng.º Civil

Homogeneização através tratamento por fatores


(algoritmo)

Valor Valor
Elemento K1 K2 K3 K4 ... Kj
Unitário Homogeneizado

1 Va1 K1,1 K2,1 K3,1 K4,1 Kj,1

2 Va2

3 Va3

4 Va4

... ...

n Van

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Carlos Humberto Maciel
Fatores
Eng.º Civil

Homogeneização através tratamento por fatores


(algoritmo)

Valor Valor
Elemento K1 K2 K3 K4 ... Kj
Unitário Homogeneizado

1 Va1 K1,1 K2,1 K3,1 K4,1 Kj,1

2 Va2 K1,2 K2,2 K3,2 K4,2 Kj,2

3 Va3 K1,3 K2,3 K3,3 K4,3 Kj,3

4 Va4 K1,4 K2,4 K3,4 K4,4 Kj,4

... ...

n Van K1,n K2,n K3,n K4,n Kj,n

NBR 14653-1 NBR 14653-2 STUDENT SNEDECOR DW–1%_5% APOSTILA 27 chmaciel@uol.com.br


Carlos Humberto Maciel
Fatores
Eng.º Civil

Homogeneização através tratamento por fatores


(algoritmo)

Valor Valor
Elemento K1 K2 K3 K4 ... Kj
Unitário Homogeneizado

1 Va1 K1,1 K2,1 K3,1 K4,1 Kj,1 Vh1

2 Va2 K1,2 K2,2 K3,2 K4,2 Kj,2 Vh2

3 Va3 K1,3 K2,3 K3,3 K4,3 Kj,3 Vh3

4 Va4 K1,4 K2,4 K3,4 K4,4 Kj,4 Vh4

... ...

n Van K1,n K2,n K3,n K4,n Kj,n Vhn

NBR 14653-1 NBR 14653-2 STUDENT SNEDECOR DW–1%_5% APOSTILA 28 chmaciel@uol.com.br


Carlos Humberto Maciel
Fatores
Eng.º Civil

Média Aritmética


n
− xi
x= i =1

Onde:

x= média aritmética

xi = elementos amostrais
n = número de elementos amostrais

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Carlos Humberto Maciel
Fatores
Eng.º Civil

Média Aritmética


n
− Vhi Vh1 + Vh2 + Vh3 + Vh4 + ... + Vhn
x= i =1
=
n n

Onde:

x = média aritmética
Vhi = elementos amostrais (1 ≤ i ≤ n)

n = número de elementos amostrais

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil
Metodologia Tradicional x Metodologia Científica

após 1980 surgem profissionais que começam a questionar os métodos tradicionais em


função dos seguintes argumentos;

fórmula empíricas desenvolvidas para um local podem ser utilizadas em outros?

fórmulas desenvolvidas há décadas atrás ainda refletem o mercado atual?

a influência da profundidade é sempre modelo potencial de expoente 0,5?

a influência da frente é modelo potencial de expoente 0,25?

quando adotamos coeficiente de 1,20, por exemplo, para corrigir qualquer distorção
dos elementos amostrais tais como localização, infra-estrutura disponível ou
outros, será que esta relação é linear (multiplicação direta do fator)?

De onde vem a confirmação de que é 20%?

Pode ser de 30% ou 40%?

não existe processo comparativo de mercado para se avaliar casas?

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Normas de Avaliação

A avaliação de Bens, no que concerne a Normas, vem passando

por um estágio de transformação e, gradativamente, as normas

específicas para cada tipo de bem foram ou estão sendo

substituídas por uma única Norma:

NBR 14.653

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Eng.º Civil

Normas de Avaliação antigas


Com esta transformação, perdem a validade:

• NBR 5676 de 1990 – Avaliação de Imóveis Urbanos;

• NBR 8799 de 1985 – Avaliação de Imóveis Rurais;

• NBR 8951 de 1985 – Avaliação de Glebas Urbanizáveis;

• NBR 8976 de 1985 – Avaliação de Unidades Padronizadas;

• NBR 8977 de 1985 – Avaliação de Máquinas, Equipamentos,


Instalações e Complexos Industriais;

• NBR 8976 de 1985 – Avaliação de Servidões.

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Normas de Avaliação atuais


•Entram em validade as diversas partes da NBR 14.653:

• Parte 1: Procedimentos Gerais (válida a partir de 30/05/2001-revisão)

• Parte 2: Imóveis Urbanos (revisão válida a partir de 03/03/2011)

• Parte 3: Imóveis Rurais (válida a partir de 30/06/2004)

• Parte 4: Empreendimentos (válida a partir de 30/01/2003)

• Parte 5: Avaliação de Máquinas, equipamentos, instalações e


bens industriais em geral (válida a partir de 05/07/2006)

• Parte 6: Recursos naturais e ambientais (válida a partir de


13/03/2009 - revisão)

• Parte 7: Patrimônios Históricos (válida a partir de 06/03/2009)


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Eng.º Civil

Metodologias
Métodos para identificar o valor de um bem, de seus frutos e
direitos
- Método comparativo direto de dados de mercado
- Método involutivo
- Método da renda
- Método evolutivo

Métodos para identificar o custo de um imóvel


- Método da quantificação do custo
- Método comparativo direto de custo

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Objeto específico do curso

Método Comparativo Direto


de Dados de Mercado
Tratamento Científico por regressões múltiplas

Itens 8.2.1, 8.2.1.4.3 e Anexo A da NBR 14.653 – parte 2

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Perfil do Profissional Avaliador do passado

contava a “experiência” e não com o


conhecimento sobre qualquer técnica científica;

profissionais com larga experiência em outras


atividades eram considerados aptos para
elaborar trabalhos de avaliação;

não utilizava qualquer metodologia científica


agregada aos trabalhos gerando trabalhos
subjetivos;

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Eng.º Civil

Perfil do Profissional Avaliador do passado

utilizava fórmulas empíricas onde impera a


subjetividade e pouca ou nenhuma
comprovação de sua aderência ao mercado;

não dispunha de processos para avaliação de


bens em geral (aptos, casas, etc.)

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Perfil do Profissional Avaliador Atual

profissional deve ter formação ampla em vários


segmentos da engenharia (acabamentos, custos,
planejamento e economia do setor urbano e rural,
mercadologia);

conhecimentos devem convergir para a técnica de


“valoração de bens”;

conhecimento de Estatística Inferencial e


Engenharia Econômica e, principalmente, sistemas
computacionais;

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Perfil do Profissional Avaliador Atual

características tais como: autodidatismo, espírito de


pesquisador, criatividade e senso crítico;

profissional ético, consciente, criterioso e firme em suas


conclusões;

defensor de sua especialidade não por questão legal mas


por competência profissional (RESOLUÇÃO COFECI
Nº 957, DE 22 DE MAIO DE 2006).

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Eng.º Civil

Engenheiros e Arquitetos x Corretores

“Infelizmente temos a admitir que da forma como atuam ainda alguns

Avaliadores, com o uso de coeficientes corretivos, como se estes fossem a

‘grande técnica avaliatória’, qualquer corretor de imóveis o faria, e,

desgraçadamente para nós, melhor. Não será uma Lei Federal (5.194), que nos

dará de fato a exclusividade e a proteção; será a competência e preparo dos

Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos que mostrarão o caminho das soluções

técnicas para o complexo problema avaliatório.”

Engenheiro André Maciel Zeni


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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Aspectos Gerais da Avaliação


por Inferência Estatística
maior evolução ocorreu nas últimas décadas;

popularização do uso de computadores;

técnicas científicas x técnicas empíricas e subjetivas;

acessível a qualquer profissional;

maior tranqüilidade na execução e defesa dos trabalhos realizados;

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Conceitos
chmaciel@uol.com.br
Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Avaliação

Análise técnica, realizada por engenheiro de avaliações, para


identificar o valor de um bem, de seus custos, frutos e
direitos, assim como determinar indicadores da viabilidade de
sua utilização econômica, para uma determinada finalidade,
situação e data.
NBR-14653-1, item 3.5

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Valor de Mercado

quantia mais provável pela qual se negociaria


voluntariamente e conscientemente um bem, numa data
de referência, dentro das condições do mercado vigente.

NBR-14653-1, item 3.44

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Preço Custo
quantidade de dinheiro pela é o preço acrescido de outras
qual se realiza ou se pretende despesas (regularizações
realizar uma transação de um legais ou regularizações
bem, seus frutos ou direitos físicas - construções,
reformas, ampliações, etc.)

Valor
estimação do “preço” médio de mercado, através de
tratamento matemático e estatístico adequado de uma
amostragem de preços que “carregue” o máximo possível
das imperfeições do mercado.

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Como determinar o

valor de Mercado?

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

É possível traduzir o
valor de mercado
através de uma
equação matemática
^
y = a + b1 ⋅ x1i + b2 ⋅ x2 i + b3 ⋅ x3i + ... + bn .xni

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Valor de mercado

R$ 100.000,00

R$ 105.000,00
R$ 95.000,00

R$ 110.000,00
R$ 90.000,00

R$ 115.000,00
R$ 85.000,00

R$ 120.000,00
R$ 80.000,00

2 4 8 16 32 16 8 4 2

-∞ x +∞


x = média

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Método Comparativo

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

PROCESSO COMPARATIVO

APTOS
SEGMENTOS DE
MERCADO

MERCADO
IMOBILIÁRIO

CASAS

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

AMOSTRA
parcela
Estatística ouda população estimados:
parâmetros que
desejamos
características analisar
numéricas da amostra
POPULAÇÃO (média, desvio padrão)
Conjunto deParâmetros
todos os eventos possíveis do
segmento
características de mercado
numéricas analisado
de uma população
(média, desvio padrão, etc.)

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Com base nos elementos amostrais podemos determinar o


valor médio de uma variável a partir do conhecimento de
outra(s) variáveis e da relação existente entre elas.
elas

Cabe ao profissional de avaliações, portanto, identificar as


variáveis influenciantes e, a partir delas, a equação
matemática que possa expressar numericamente a relação
existente.

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Amostra
População Homogênea
Homogênea

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

“Os bens (casas, apartamentos, terrenos) não são exatamente iguais


entre si, como são os produtos industrializados;

Mesmo terrenos com as mesmas dimensões físicas localizados um ao


lado do outro, numa mesma quadra, terão diferenças em relação a
sua posição na quadra;

Apartamentos num mesmo prédio, de área e padrão iguais, podem ter


valores diferentes em função do andar em que está localizado, das faces
de insolação;

Essas variações dependem do reconhecimento do mercado imobiliário


local (PGV, índice de aproveitamento, etc.).

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Inferência Estatística

Além da variável valor existem as variáveis


que explicam o valor

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Carlos Humberto Maciel
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Inferência Estatística
As variáveis ‘conversam’ (guardam relação) entre si;
peso x altura

safra x índices pluviométricos ou quantidade de


fertilizantes;

valor unitário ou total x dimensões, topografia, taxa de


ocupação, localização na malha urbana, entre outros, no
caso de terrenos;

Valor unitário ou total x localização, nº de quartos, número


de garagens, padrão de acabamento, entre outros, no caso
de aptos ou casas;

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Os elementos pesquisados trazem informações que

explicam o próprio preço (variável explicada).

Estas características formam as variáveis

independentes ou explicativas (localização, padrão,

vagas de garagem, conservação, área total, área

privativa, nº de quartos, andar, etc.)

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Inferência Estatística

X1 ...
X2 ... X3 ...
Xn

y
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Inferência Estatística

A estatística inferencial permite a obtenção do modelo matemático


que explica o mercado;

os resultados não são absolutos ou exatos mas sim


probabilísticas;

o profissional deve identificar os vetores de formação de preços


“ouvindo” o mercado;

equipamentos de informática e softwares sofisticados não


significam nada se o profissional não for capacitado a
interpretá-los;

a falta de capacitação poderá trazer ainda mais incertezas e


limitações;
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Homogeneização

“Tratamento dos preços observados, mediante a aplicação de


transformações matemáticas que expressem, em termos
relativos, as diferenças entre os atributos dos dados de
mercado e os do bem avaliando.”
NBR-14653-1, item 3.2.4

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Homogeneização

“Tratamento dos preços observados, mediante a aplicação de


transformações matemáticas que expressem, em termos
relativos, as diferenças entre os atributos dos dados de
mercado e os do bem avaliando.”
NBR-14653-1, item 3.2.4

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Homogeneização

Tratamento por fatores

Regressões lineares múltiplas (inferência estatística)

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Regressões
Lineares
Múltiplas
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Variáveis independentes
Variáveis que dão conteúdo lógico à formação do valor do imóvel objeto da avaliação;

Quantitativas: Variáveis que podem ser medidas ou contadas (Ex.: área privativa, número de
quartos; vagas de garagem)
Dicotômica: Variável que assume apenas duas posições (sim ou não, com ou sem). Podem ocorrer
de forma isolada ou em grupos. Também conhecidas como binárias, dummies, de estado, zero-um.
Qualitativas: Variáveis que não podem ser medidas ou contadas, mas apenas ordenadas ou
hierarquizadas, de acordo com atributos inerentes ao bem (Ex.: padrão construtivo e estado de
conservação)

Códigos alocados
Escala lógica ordenada para diferenciar as características qualitativas dos imóveis

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PADRÃO Código Alocado:


Escala lógica ordenada para
Elemento Código diferenciar as características
Amostral Alocado
qualitativas dos imóveis.
1 5 Consideraremos neste caso uma
2 4 escala que varia de:
3 1
4 2
5 4 1a5
6 3
7 5 onde 1 são os imóveis de menor
8 1 padrão e 5 os imóveis de maior
9 3 padrão.
10 2
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Variáveis independentes
Variáveis que dão conteúdo lógico à formação do valor do imóvel objeto da avaliação;

Quantitativas: Variáveis que podem ser medidas ou contadas (Ex.: área privativa, número de
quartos; vagas de garagem)
Dicotômica: Variável que assume apenas duas posições (sim ou não, com ou sem). Podem ocorrer
de forma isolada ou em grupos. Também conhecidas como binárias, dummies, de estado, zero-um.
Qualitativas: Variáveis que não podem ser medidas ou contadas, mas apenas ordenadas ou
hierarquizadas, de acordo com atributos inerentes ao bem (Ex.: padrão construtivo e estado de
conservação)

Dicotomia em grupo: Grupo de variáveis dicotômicas que, juntas, servem para


identificar uma característica (Ex.: padrão, conservação, bairros)

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PADRÃO
Dicotomia em Grupo
PADRÃO
Grupo de variáveis
dicotômicas que,
Elemento Código Dicotomia em Grupo
juntas, servem para
Amostral Alocado
P1 P2 P4 P5 identificar uma
característica (Ex.:
1 5 0 0 0 1
padrão, conservação,
2 4 0 0 1 0 bairros)
3 1 1 0 0 0
4 2 0 1 0 0 Marca-se “0” (zero)
5 4 0 0 1 0 quando as
6 3 0 0 0 0 características não
7 5 0 0 0 1 são do imóvel e “1”
8 1 1 0 0 0 quando a
9 3 0 0 0 0 característica é do
10 2 0 1 0 0 imóvel
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Eng.º Civil

Variáveis independentes
Variáveis que dão conteúdo lógico à formação do valor do imóvel objeto da avaliação;

Quantitativas: Variáveis que podem ser medidas ou contadas (Ex.: área privativa, número de
quartos; vagas de garagem)
Dicotômica: Variável que assume apenas duas posições (sim ou não, com ou sem). Podem ocorrer
de forma isolada ou em grupos. Também conhecidas como binárias, dummies, de estado, zero-um.
Qualitativas: Variáveis que não podem ser medidas ou contadas, mas apenas ordenadas ou
hierarquizadas, de acordo com atributos inerentes ao bem (Ex.: padrão construtivo e estado de
conservação)

Códigos ajustados
Escala extraída dos elementos amostrais originais por meio de modelo de regressão, com a
utilização de variáveis dicotômicas, para diferenciar as características qualitativas dos
imóveis

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PADRÃO
Dicotomia em
Elemento Código Grupo
Amostral Alocado
P1 P2 P4 P5
1 5 0 0 0 1
2 4 0 0 1 0
3 1 1 0 0 0
4 2 0 1 0 0
5 4 0 0 1 0
6 3 0 0 0 0
7 5 0 0 0 1
8 1 1 0 0 0
9 3 0 0 0 0
10 2 0 1 0 0
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PADRÃO
Dicotomia em Valores obtidos
Código
Elemento Código Grupo no Teste de
Ajustado
Amostral Alocado Hipóteses
P1 P2 P4 P5 (A) (100 + A)

1 5 0 0 0 1 115,00% 215,00
2 4 0 0 1 0 41,30% 141,30
3 1 1 0 0 0 -31,70% 68,30
4 2 0 1 0 0 -20,30% 79,70
5 4 0 0 1 0 41,30% 141,30
6 3 0 0 0 0 0,00% 100,00
7 5 0 0 0 1 115,00% 215,00
8 1 1 0 0 0 -31,70% 68,30
9 3 0 0 0 0 0,00% 100,00
10 2 0 1 0 0 -20,30% -79,20
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Variáveis independentes
Variáveis que dão conteúdo lógico à formação do valor do imóvel objeto da avaliação;

Quantitativas: Variáveis que podem ser medidas ou contadas (Ex.: área privativa, número de
quartos; vagas de garagem)
Dicotômica: Variável que assume apenas duas posições (sim ou não, com ou sem). Podem ocorrer
de forma isolada ou em grupos. Também conhecidas como binárias, dummies, de estado, zero-um.
Qualitativas: Variáveis que não podem ser medidas ou contadas, mas apenas ordenadas ou
hierarquizadas, de acordo com atributos inerentes ao bem (Ex.: padrão construtivo e estado de
conservação)

Proxy
variável utilizada para substituir outra de difícil mensuração e que se presume guardar
com ela relação de pertinência, obtida por meio de indicadores publicados ou inferidos em
outros estudos de mercado (Ex.: CUB, SINAPI, Ross Heideck, etc.) ou inferidos em
outros estudos de mercado

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Carlos Humberto Maciel
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PADRÃO
Dicotomia em
Grupo Variável
Elemento Código
Proxy
Amostral Alocado (Ex.: CUB)
P1 P2 P4 P5

1 5 0 0 0 1 3.225,00
2 4 0 0 1 0 2.120,00
3 1 1 0 0 0 1.025,00
4 2 0 1 0 0 1.200,00
5 4 0 0 1 0 2.120,00
6 3 0 0 0 0 1.500,00
7 5 0 0 0 1 3.225,00
8 1 1 0 0 0 1.025,00
9 3 0 0 0 0 1.500,00
10 2 0 1 0 0 1.200,00
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Carlos Humberto Maciel
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Variáveis dependentes

Variável cujo comportamento se pretende explicar pelas

variáveis independentes

- valor de venda unitário;

- valor de venda total;

- valor de locação unitário;

- valor de locação total;

- velocidade de venda
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Carlos Humberto Maciel
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Gráficos de Dispersão

Imaginemos que um determinado trabalho de avaliação


pretenda verificar o comportamento do preço unitário de
residências em relação à distância a um suposto pólo
desvalorizante (Ex.: penitenciária).

Se plotarmos os pares de valores coletados no mercado


obteremos gráficos de dispersão onde poderemos verificar a
tendência, a intensidade, a forma funcional da curva e a
dispersão dos dados

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Carlos Humberto Maciel
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Gráficos de Dispersão

Gráfico 01 Gráfico 02
TENDÊNCIA

Gráfico 03 Gráfico 04

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Gráficos de Dispersão

α
α

Gráfico 01 Gráfico 02

INTENSIDADE

α=zero

Gráfico 03 Gráfico 04

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Carlos Humberto Maciel
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Gráficos de Dispersão

Gráfico 01 Gráfico 02
FORMA FUNCIONAL

Gráfico 03 Gráfico 04

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Gráficos de Dispersão

HOMOCEDASTICIDADE

Gráfico 01 Gráfico 02
DISPERSÃO DOS DADOS

HOMOCEDASTICIDADE

Gráfico 03 Gráfico 04

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Relações entre variáveis

Estatisticamente, inferir significa tirar conclusões, com base em


medidas estatísticas, dentro de um determinado grau de
confiança através da RELAÇÃO entre as variáveis

ymáximo
y ymédio
ymínimo

x x

DETERMINÍSTICA ESTOCÁSTICA
cada “x” associa-se a um único y cada “x” associa-se a uma distribuição de
probabilidades dos valores de “y”

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Regressão linear

Simples

Quando o valor da variável desconhecida ou variável dependente (Ex.:valor


unitário) for calculado com base apenas em uma variável conhecida ou variável
independente (Ex: área).

Múltipla

Quando o valor da variável desconhecida ou variável dependente (Ex.:valor


unitário) for calculado com base em duas ou mais variáveis conhecidas ou variáveis
independentes (Ex.: área, coeficiente de aproveitamento, localização na malha
urbana).

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Método dos Mínimos Quadrados

∑D = D1 + D2 + D3 + L Dn = mínimo
2 2 2 2 2
i
i =1

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Método dos Mínimos Quadrados

O método dos mínimos quadrados pode ser assim resumido:

a partir da função matemática proposta procura-se minimizar o quadrado das


distâncias dos pontos obtidos na pesquisa à equação proposta;

o ajustamento permitirá análise quanto à consistência do modelo proposto;

análise do modelo proposto com outros, comparando-os e adotando aquele de


melhor aderência;

por fim, a função identificada como de melhor aderência representará a verdade


mercadológica para o segmento de mercado pesquisado;

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Método dos Mínimos Quadrados


(Algoritmo básico para ajustagem simples)

y = a + b.x

“a” = constante que define o ponto em que


a reta corta o eixo das ordenadas ou
“intercepto”

“b” = é o coeficiente angular da reta ou


seja o incremento de “y” quando o
valor de “x” é aumentado de uma ∆y
b =
unidade ∆x
Estimadores da
regressão

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Método dos Mínimos Quadrados


(Algoritmo básico para ajustagem simples)

Y = α + β1 .x Reta de regressão de Y sobre X (população)

^
y i = a + b 1 .x i + e

Reta de regressão de Y sobre X (população)


^
y = chamado “y chapéu”, corresponde ao valor “estimado” para a variável
“Y”;

a = parâmetro estimado para o intercepto α ou “estimativa” de α

b 1 = valor estimado para o coeficiente de regressão β1, ou “estimativa” de β1

x 1 = variável independente, também chamado “regressor”


e = erro total da regressão amostral em relação à verdadeira equação de regressão, também
conhecido como desvio ou disturbância da regressão;
^
e = Y i − yi
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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Método dos Mínimos Quadrados


(Algoritmo básico para ajustagem simples)

n  ( y − y^ ) 2  = mínimo

i =1
 i i 
n
[ 
]
mín ∑ (yi − a − b1 .xi )2  = mínimo
 i =1 
^
Derivada de y em relação a “a” y i Derivada de y em relação a “b”
∂y ∂y
= 0 ( zero ) = 0 ( zero )
∂a ∂b 1

∂y ∂y
[ ]
= ∑ ( 2 ).( − 1 ). (y i − a − b 1 . x i ) = 0
n
[ ]
= ∑ ( 2 ). (− x i ). (y i − a − b 1 . x i ) = 0
n

∂a i =1 ∂b i =1

Sistema de 2 equações x 2 incógnitas


n n
∑ y i = n .a + b 1 ∑ x i
i =1 i =1

∑ (x i . y i ) = a . ∑ x i + b 1 ∑ (x i 2 )
n n n

i =1 i =1 i =1

NBR 14653-1 NBR 14653-2 STUDENT SNEDECOR DW–1%_5% APOSTILA 88 chmaciel@uol.com.br


Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Intrapolação

y2 > y1

y2

y1

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Extrapolação

Regressão linear:
Grau I - admitida, desde que:
a) as medidas das características do imóvel avaliando não sejam
superiores a 100% do limite amostral superior, nem
inferiores à metade do limite amostral inferior ;
b) o valor estimado não ultrapasse 20% do valor calculado no
limite da fronteira amostral, para as referidas variáveis, de
per si e simultaneamente

Grau II -Admitida para apenas uma variável, desde que:


a) as medidas das características do imóvel avaliando não sejam
superiores a 100% do limite amostral superior, nem
inferiores à metade do limite amostral Inferior;
b) o valor estimado não ultrapasse 15% do valor calculado no
limite da fronteira amostral, para a referida variável

NBR 14653-1 NBR 14653-2 STUDENT SNEDECOR DW–1%_5% APOSTILA 90 chmaciel@uol.com.br


Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Extrapolação

Regressão linear:
Grau III – não admitida

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Outliers x Pontos influenciantes

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Variáveis dummy ou dicotômicas

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil
Códigos Alocados
Os critérios da construção dos códigos alocados devem ser explicitados, com a
descrição necessária e suficiente de cada código adotado, de forma a permitir o
claro enquadramento dos dados de mercado e do imóvel avaliando e assegurar que
todos os elementos de mesma característica estejam agrupados no mesmo item da
escala.
A escala será composta por números naturais consecutivos e em ordem crescente
(1, 2, 3, ...) em função da importância das características possíveis na formação do
valor, com valor inicial igual a 1.

* não é necessário que a amostra contenha dados de mercado em cada


uma das posições da escala construída.

* é vedada a extrapolação de variáveis expressas por meio de códigos


alocados

* recomenda-se a utilização prévia da análise de agrupamento de dados


para a construção dos códigos alocados

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Códigos Alocados

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Carlos Humberto Maciel
Eng.º Civil

Método dos Mínimos Quadrados


(ajustamento de curvas pelo método dos mínimos quadrados)

Tabela 1
Terreno Valor Total
(m²) (R$ 1000)*

700 70
300 40
− 70 + 40 + 55 + 50 + 60 + 80 + 65 420
500 55 y= = = 60
7 7
400 50
500 60
800 80
600 65

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Método dos Mínimos Quadrados


(ajustamento de curvas pelo método dos mínimos quadrados)

Tabela 2

Terreno Valor Total ( )y i Valor médio ( y ) Diferença
1 70 60 10,00
2 40 60 -20,00
3 55 60 -5,00
4 50 60 -10,00
5 60 60 0,00
6 80 60 20,00
7 65 60 5,00
TOTAL 420 0

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Método dos Mínimos Quadrados


(ajustamento de curvas pelo método dos mínimos quadrados)

Tabela 3
yi
(Diferença)²
Valor Total Valor médio Diferença
Terreno − 2
−  

y yi − y  yi − y 
 

1 70 60 10,00 100
2 40 60 -20,00 400
3 55 60 -5,00 25
4 50 60 -10,00 100
5 60 60 0,00 0
6 80 60 20,00 400
7 65 60 5,00 25
TOTAL 420 420 0 1.050

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Método dos Mínimos Quadrados


(ajustamento de curvas pelo método dos mínimos quadrados)

Tabela 4
Terreno Valor Total Área (m²)
1 70 700
2 40 300
3 55 500
4 50 400
5 60 500
6 80 800
7 65 600

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Eng.º Civil

Método dos Mínimos Quadrados


(ajustamento de curvas pelo método dos mínimos quadrados)

90 Gráfico 12
6
80
1
70 7
5
60
Valor Total
(R$ 1.000,00)

50 3
4
40
2
30

20

10

0
0 200 400 600 800 1000

Área Total (m²)

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Método dos Mínimos Quadrados


(ajustamento de curvas pelo método dos mínimos quadrados)

90
Gráfico 13
6
80
d1 = 10
70 1 d6 d 2 = −20
7
Valor Total

d 3 = −5
(R$ 1.000,00)

− d1
y = média
60
5 d7
d4
d3 d 4 = −10
50 d2 3 d5 = 0
4
d 6 = 20
40
2 d7 = 5
30
0 200 400 600 800 1000

Área Total (m²)



y = 60 e Vt = d 12 + d 22 + d 32 + d 42 + d 52 + d 62 + d 72 = 1.050

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Método dos Mínimos Quadrados


(ajustamento de curvas pelo método dos mínimos quadrados)

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Método dos Mínimos Quadrados


(ajustamento de curvas pelo método dos mínimos quadrados)

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Método dos Mínimos Quadrados


(ajustamento de curvas pelo método dos mínimos quadrados)

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Método dos Mínimos Quadrados


(ajustamento de curvas pelo método dos mínimos quadrados)

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Método dos Mínimos Quadrados


(ajustamento de curvas pelo método dos mínimos quadrados)

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Coeficientes de determinação (r²) do modelo



 ^
  ^ − 
yi − y =  yi − y i  +  y i − y 
   
O desvio total é obtido pela soma do
desvio explicado pela regressão
com o desvio residual não
explicado pelo modelo.


n
  n  ^
 n ^ −
∑  yi − y  = ∑  y i − y i  + ∑  y i − y 
i =1   i =1   i =1  
ou
2 2 2

n
  n
 ^
 n
^ −
∑  yi − y  = ∑  yi − y i  + ∑  y i − y 
i =1   i =1   i =1  
Desvio Desvio não Desvio
total explicado explicado

2
^ −
n

variação explicada de y ∑
 yi − y 
i =1  
r =
2
= n
− 2
variação total de y  
∑  yi − y 
i =1  

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Coeficientes de determinação (r²) do modelo


Exemplo 1 (apostila):
A partir de pesquisa com foco em terrenos comerciais, obteve-se, para 10 eventos amostrais, os preços
unitários e áreas abaixo. Calcule o valor de y chapéu para um lote de 450,00 m².

Valor Unitário Área do terreno


Evento (R$) (m²)

Yi Xi
1 60,00 450,00
2 52,00 500,00
3 61,00 420,00
4 48,00 580,00
5 55,00 600,00
6 52,00 680,00
7 38,00 800,00
8 42,00 720,00
9 57,00 620,00
10 63,00 300,00

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Coeficientes de determinação (r²) do modelo

Unitário x Área do terreno


70

3 1
60 10 9
5
Valor unitário (R$/m²)

6
50 2
4
40 8
7

30

20

10

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900


Área do Terreno (m²)
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Coeficientes de determinação (r²) do modelo


Valores necessários para montagem do Sistema Equação
Variável Variável
Operações
Evento explicativa explicada
Xi Yi Xi2 Yi 2 (X i .Yi )
1 450,00 60,00 202.500,00 3.600,00 27.000,00
2 500,00 52,00 250.000,00 2.704,00 26.000,00
3 420,00 61,00 176.400,00 3.721,00 25.620,00
4 580,00 48,00 336.400,00 2.304,00 27.840,00
5 600,00 55,00 360.000,00 3.025,00 33.000,00
6 680,00 52,00 462.400,00 2.704,00 35.360,00
7 800,00 38,00 640.000,00 1.444,00 30.400,00
8 720,00 42,00 518.400,00 1.764,00 30.240,00
9 620,00 57,00 384.400,00 3.249,00 35.340,00
10 300,00 63,00 90.000,00 3.969,00 18.900,00
Somas 5.670,00 528,00 3.420.500,00 28.484,00 289.700,00
Médias 567,00 52,80 342.050,00 2.848,40 28.970,00

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Coeficientes de determinação (r²) do modelo

Valores necessários para montagem do Sistema Equação


Variável Variável
Operações
Evento explicativa explicada
Xi Yi Xi2 Yi 2 (xi . yi )
Somas 5.670,00 528,00 3.420.500,00 28.484,00 289.700,00
Médias 567,00 52,80 342.050,00 2.848,40 28.970,00

n n
∑y
528 , 00i = 10
naa + 5 . 670∑
b , 00xb 1
i=1 1 i =1 i

( )
n
289 .(700 i ) = 5a. 670
n n

i =1
xi .y, 00 x ia + 3b. 420
. ∑, 00
i =1 1
∑. 500x
i=1
, 00 2
b
i 1

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Coeficientes de determinação (r²) do modelo

Da solução do sistema acima temos que:

a = 79,4830018

b = − 0 , 0470599679
A equação de regressão linear será, portanto:
^
y = 79,4830018 − 0 , 0470599679 . x i

A partir da qual podemos estimar o valor para a área de 450 m²

^
y = 79,4830018 − 0 , 0470599679 . 450,00 = R $ 58,30

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Coeficientes de determinação (r²) do modelo


quadrado da
Variável Variável variação variação não quadrado da
valor inferido quadrado do desvio variação não
explicativa explicada explicada explicada variação explicada
da variável xi explicada
Evento ^ − ^ 2 2 2
xi yi
^
yi yi − y yi − yi  x − x−   y^ − y−   y − y^ 
 i 
 i     i i

1 450 60 58,31 5,51 1,69 13.689,00 30,32 2,87
2 500 52 55,95 3,15 -3,95 4.489,00 9,94 15,63
3 420 61 59,72 6,92 1,28 21.609,00 47,86 1,64
4 580 48 52,19 -0,61 -4,19 169,00 0,37 17,54
5 600 55 51,25 -1,55 3,75 1.089,00 2,41 14,08
6 680 52 47,48 -5,32 4,52 12.769,00 28,28 20,41
7 800 38 41,84 -10,96 -3,84 54.289,00 120,23 14,71
8 720 42 45,60 -7,20 -3,60 23.409,00 51,84 12,96
9 620 57 50,31 -2,49 6,69 2.809,00 6,22 44,81
10 300 63 65,37 12,57 -2,37 71.289,00 157,88 5,59
Somas 5.670,00 528,00 205.610,00 455,35 150,25
Médias 567,00 52,8
2
n
^ −
variação explicada de y ∑  yi − y 
i =1   455,35
455,35
r2 = = n = = 75,19%
0,7519
variação total de y  ^ −

2 n
 ^

2
455,35 + 150, 25
∑  y i − y  +∑  yi − y i  455,35 + 150,25
i =1   i =1  

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Coeficientes de correlação (r)

O coeficiente de correlação expressa o grau da relação ou nível de influência que


uma variável exerce sobre a outra sendo representado pelo símbolo “r“ que, por sua
vez, varia entre os limite (-1) e (+1):

( −1) ≤ r ≤ ( +1)

r = 0 ......... relação nula


0 < r ≤ 0,3 ......... relação fraca
0,3 < r ≤ 0,6 ......... relação média
0,6 < r ≤ 0,9 ......... relação forte
0,9 < r ≤ 0,99 ......... relação fortíssima
r = 1 ......... relação perfeita

NBR 14653-1 NBR 14653-2 STUDENT SNEDECOR DW–1%_5% APOSTILA 114 chmaciel@uol.com.br
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Coeficientes de correlação (r)

(correlação positiva) (correlação negativa)

(correlação nula)

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Coeficientes de correlação (r) do modelo

− 2
n ^

∑  yi − y 
r = r 2 = i =1  
− 2
n
 
∑  i
i =1 
y − y 

455, 35
r = = 0,8671 = 86,71%
605, 60

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Coeficientes de correlação (r) do parâmetro


n −
× −

∑  xi − x   yi − y 
i =1    
r=
− 2 − 2
n
   n

∑  xi − x  × ∑  yi − y 
i =1   i =1  

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Coeficientes de correlação (r) do parâmetro


Quadrado do Quadrado do
Variável Variável Desvio da Desvio da Produto dos desvio
desvio da desvio da variável
explicativa explicada variável xi variável yi das variáveis xi e yi
variável xi xi
Evento

 x − x− 
2 −  x − x−  ×  y − y−   y − y− 
2
Xi Yi xi − x  i  yi − y  i

  i
 

  i 
   

1 450,00 60,00 -117,00 13.689,00 7,20 -842,40 51,84


2 500,00 52,00 -67,00 4.489,00 -0,80 53,60 0,64
3 420,00 61,00 -147,00 21.609,00 8,20 -1.205,40 67,24
4 580,00 48,00 13,00 169,00 -4,80 -62,40 23,04
5 600,00 55,00 33,00 1.089,00 2,20 72,60 4,84
6 680,00 52,00 113,00 12.769,00 -0,80 -90,40 0,64
7 800,00 38,00 233,00 54.289,00 -14,80 -3.448,40 219,04
8 720,00 42,00 153,00 23.409,00 -10,80 -1.652,40 116,64
9 620,00 57,00 53,00 2.809,00 4,20 222,60 17,64
10 300,00 63,00 -267,00 71.289,00 10,20 -2.723,40 104,04
Somas 5.670,00 528,00 205.610,00 -9.676,00 605,60
Médias 567,00 52,80

n  − −
   -9.676,00
∑  x i − x  ×  y i − y  
i =1   
r = = = -0,87
n − 2 n  − 2
   205.610,00 x 605,60
∑  xi − x  × ∑  yi − y 
i = 1  i = 1 

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Desvio Padrão do modelo

O desvio padrão de um modelo com “p” parâmetros estimados e considerado o


ajustamento a “n” dados ajustados por uma equação , é fornecido pela seguinte
fórmula:

n ^ 2
 
∑  yi − yi 
i = 1 
se =
(n − p)

No caso específico de regressão linear simples temos que p = 22 e podemos


reescrever a equação acima.

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Desvio Padrão do modelo

Exemplo:
O desvio padrão do modelo em estudo será então:

n ^ 2
 
∑  yi − yi 
i = 1  150 , 25
se = = = 4 , 3337
(n − p) ( 10 − 2 )

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Significância do parâmetro/regressor

H 0 : β j = 0 , (A variável X1 não é importante no modelo)


H : β ≠ 0 (A variável X1 é importante no modelo)
 1 j

- 4,706bxj 10-3
t *j = = (-) 4,92
s  b j 
 

1 1
s  b j  = s e . = 4 , 3337. = 99,5573
, 5573 × −3
10-3
x 10
  n  −
2
205.610 , 00
∑  x i − x 
i = 1 

De posse do t calculado (4,92) consultando a tabela 1 (APENDICES), linha n-2 (10-2) graus
de liberdade (√), verificamos que o mesmo está situado entre os níveis de 0,1% (5,041) e 0,2%
(4,501) e, através de um interpolação linear, obtemos que o nível de significância do parâmetro
b1 é, aproximadamente, de 0,1224%.

NBR 14653-1 NBR 14653-2 STUDENT SNEDECOR DW–1%_5% APOSTILA 121 chmaciel@uol.com.br
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Significância do modelo
H 0 : β j = 0 , (o coeficiente angular da reta é nulo)
 H : β ≠ 0 (o coeficiente angular da reta é diferente de zero)
 1 j

Graus de
Variação Soma dos Quadrados Variância
Liberdade
n ^ − 2 2
SQR = ∑  y i − y 
n ^ −
Explicada 1 ∑  yi − y  1
= 1
i =1  i = 1 
n ^ 2 n  ^  2
Não explicada SQE = ∑  y i − y i  n-2 ∑  yi − yi  (n − 2 )
i = 1  i = 1 
n− 2
−  2
SQTO = ∑  yi − y i 
n 
Total n-1 ∑  yi − yi  (n − 1)
i =1   i = 1 

2
n  ^ n − ^ − 2
∑  y i−∑ y  − y  n
 2
( ) ( )
n ^ −
i = 1  i = 1  y 1− 2
455 y i − y10
∑ ,35  − 2
 
i
Fc =F = 2
.  == i = 1  .  . (n −= 224 ) , 25
c n  1  150 n , 25 ^ 12
n ^ ^ 2
∑ y∑i −y i y−i y i  (n − 2 ) ∑  yi − yi  1
i = 1 i = 1  i = 1 
  

Consultando a tabela 3, para 1 (k) grau de liberdade no numerador e 8 (n-k-1) graus de liberdade no
denominador, encontramos que Tabelado (F) é igual a 11,3, logo:
Fc (24 ,25 ) > F(1%;1; 8 ) (11,3 )
Portanto, o modelo possui significância menor que 1% o que representa que hipótese nula de não haver
regressão foi descartada com 99% de confiança (grau III).

NBR 14653-1 NBR 14653-2 STUDENT SNEDECOR DW–1%_5% APOSTILA 122 chmaciel@uol.com.br
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Significância (modelo x parâmetros)

Itens 5 e 6 - Tabela 1 - item 9.2.1 (NBR 14.653-2)

Grau de fundamentação
Descrição
III II I

Nível de significância (somatório do valor das duas


5 caudas) máximo para a rejeição da hipótese nula 10% 20% 30%
de cada regressor (teste bicaudal)

Nível de significância máximo admitido para a


6 rejeição da hipótese nula do modelo através do teste 1% 2% 5%
F de Snedecor

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Intervalo de Confiança

2
 −
 x 0 − x 
^ 1  
Y = y 0 ± t 1− α / 2 ; (n − k − 1 ) × s e + 2
n n  −
∑  x i − x 
i = 1 
Valor da variável valor médio da variável
desconhecida na verdadeira independente utilizada na
reta de regressão estimação

Valor da variável
Valor estimado da independente
variável dependente

Coeficiente de Student Desvio padrão do


modelo

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Intervalo de Confiança

Portanto, as estimativas mais precisas ocorrem para avaliações próximas às


características médias dos dados de referência e as mais imprecisas, nas extremidades
conforme a variação do intervalo de confiança demonstrado na figura abaixo:

-
x

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Intervalo de Confiança

A NBR 14.653, utiliza a amplitude do intervalo de confiança para classificar a


avaliação quanto a sua precisão, conforme tabela 5 do item 9.2.2 que transcrevemos
abaixo:

Grau de precisão
Descrição
III II I
Amplitude do intervalo de confiança de
80% em torno da estimativa de tendência ≤ 30% ≤ 40 ≤ 50
central

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Auto-regressão

A auto-regressão ocorre quando verificamos existir correlação serial na formação dos

valores da variável dependente, o que poderá ter impacto quanto ao procedimento de

mínimos quadrados, quais sejam:

as variâncias amostrais dessas estimativas podem ser excessivamente grandes;

as fórmulas de aplicação dos mínimos quadrados não tem mais validade, nem os

testes “t” e “F”;

as projeções de valor serão ineficientes.

A forma que dispomos para testar a ocorrência de auto-regressão é demonstrarmos que os

erros são não-correlacionados e, portanto, independentes. Para isto utilizamos o

Quociente de Von-Neumann ou Estatística de Durbin-Watson.

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Auto-regressão (Estatística de Durbin Watson)


A cada yestimado pelo modelo inferido, tem-se um yi original, retirado do campo amostral. A
diferença entre eles resulta no erro (resíduo) da regressão neste ponto:
^
ei = yi − y
Assim, ordenando-se a variável suspeita de auto-regressão, construímos o algoritmo:

xi yi Resíduos Diferença
yi Δ ei2
(ordenado) (estimado) ei ei-1 Δ²
ei-ei-1

∑ ∑Δ² ∑ ei2

n 2
∑∆
i=2
d = n
∑ ei2
i =1

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Auto-regressão (Estatística de Durbin Watson)

f (d)

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Auto-regressão (Estatística de Durbin Watson)

Também podemos fazer a verificação quanto à existência da auto-regressão


visualmente através da análise do gráfico “resíduos x valores estimados”.

SEM AUTO-REGRESSÃO COM AUTO-REGRESSÃO


Modelo Homocedástico Modelo Heterocedástico

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Auto-regressão (Estatística de Durbin Watson)


Exemplo:Para o modelo ajustado utilizado nos exemplos anteriores, calcular a estatística de
Durbin-Watson para a variável área analisando quanto à existência ou não de auto-regressão.
Resíduos Diferença
xi yi
yi Δ ei2
(ordenado) (estimado) ei ei-1 Δ²
ei-ei-1
300,00 63,00 65,36501 -2,36501 5,59328
420,00 61,00 59,71782 1,28218 -2,36501 3,64720 13,30204 1,64400
450,00 60,00 58,30602 1,69398 1,28218 0,41180 0,16958 2,86958
500,00 52,00 55,95302 -3,95302 1,69398 -5,64700 31,88863 15,62635
580,00 48,00 52,18822 -4,18822 -3,95302 -0,23520 0,05532 17,54119
600,00 55,00 51,24702 3,75298 -4,18822 7,94120 63,06265 14,08485
620,00 57,00 50,30582 6,69418 3,75298 2,94120 8,65065 44,81202
680,00 52,00 47,48222 4,51778 6,69418 -2,17640 4,73673 20,41030
720,00 42,00 45,59982 -3,59982 4,51778 -8,11760 65,89545 12,95874
800,00 38,00 41,83503 -3,83503 -3,59982 -0,23520 0,05532 14,70744
∑ 187,81636 150,24775
n 2
∑∆
i=2 187,81636
d = n
= ≅ 1 , 25
∑e 2 150,24775
i =1 i

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Auto-regressão (Estatística de Durbin Watson)


Na tabela 5 que contém a estatística “d“ tabelada por DURBIN-WATSON ao nível de
significância de 1%, encontramos os seguintes pontos críticos para n=10 e k=1 (número de
variáveis independentes):

d L = 0,60 d U = 1,00

Logo, podemos concluir que não há auto-correlação ao nível de significância de 1% ou ao


nível de 99% de confiança.
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Histograma
Distribuição Normal

-∞ − +∞
x


x = média aritmética

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Normalidade dos resíduos
A distribuição dos resíduos (erros) devem formar uma distribuição próxima da curva
normal.
A análise de um histograma de resíduos é uma das formas de se analisar a normalidade
destes últimos.
Este histograma é formado pelos resultados do quociente entre os resíduos e o desvio-
padrão de sua distribuição cujos valores ideais são:

-1s +1s

-1,64s +1,64s

-1,96s +1,96s

média
68% de no intervalo [-1;+1]
90% de no intervalo [-1,64;+1,64]
95% de no intervalo [-1,96;+1,96]

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Normalidade dos resíduos

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Melhoria do modelo linear através de transformações

A regressão linear ajusta retas aos pontos observados no mercado.

Na prática, como nem sempre ocorre este tipo de tendência (linear) teremos, em
alguns casos, que “linearizar“ modelos não lineares através da transformação
das escalas de medição das variáveis.
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Melhoria do modelo linear através de transformações

Considere, como exemplo, os dados sobre lotes residenciais cujos pares de valores “valor
unitário (Vu) x área” estão plotados na figura abaixo:

AREA (Vu)

RELAÇÃO NÃO
LINEAR

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Melhoria do modelo linear através de transformações


Para casos como este é necessária uma transformação para tornar a utilização da regressão
linear possível.

Esta transformação tem que, necessariamente, linearizar os dados.

Para o caso apresentado, a transformação inversa (Z=1/Vu) é a mais adequada pois


resultarão em pontos com tendência linear conforme a figura abaixo:

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Melhoria do modelo linear através de transformações

Exemplo de transformações possíveis

Y=A+B.X

Transformações Escala das variáveis e parâmetros


Tipo de equação transformada original
modelo linear
curva característica Y A B X a b

Potencial y = a.x b ln (y ) = ln (a ) + b. ln ( x ) ln(y ) ln (a ) b ln ( x ) eA b

Exponencial y = a.b x ln(y ) = ln(a ) + x. ln( b ) ln(y ) ln (a ) ln ( b ) x eA eB

y = a + b. ln( x ) y = a + b. ln( x ) y a b ln ( x )
logarítmica a b

b 1 1
y = a + y = a + b. y a b
Hiperbólica 1 x x x a b

1 1 1
Hiperbólica 2 y = = a + b.x a b x
a + b.x y y a b

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Melhoria do modelo linear através de transformações


Exemplo:
A partir dos dados fornecidos nos exemplos anteriores, calcule o valor de ychapéu ,
considerando um lote de 450,00 m², para a transformação potencial.
Tabela de Cálculos
Valor
Área
Evento
Unitário
(m²) Yi Xi Operações
(R$/m²)
yi xi ln( yi ) ln(x i ) Yi 2 Xi2 (X i .Yi )
1 60,00 450,00 4,09434 6,10925 16,76366 37,32291 25,01336
2 52,00 500,00 3,95124 6,21461 15,61233 38,62135 24,55543
3 61,00 420,00 4,11087 6,04025 16,89928 36,48468 24,83073
4 48,00 580,00 3,87120 6,36303 14,98620 40,48813 24,63256
5 55,00 600,00 4,00733 6,39693 16,05872 40,92071 25,63463
6 52,00 680,00 3,95124 6,52209 15,61233 42,53769 25,77038
7 38,00 800,00 3,63759 6,68461 13,23203 44,68403 24,31585
8 42,00 720,00 3,73767 6,57925 13,97017 43,28655 24,59107
9 57,00 620,00 4,04305 6,42972 16,34626 41,34129 25,99569
10 63,00 300,00 4,14313 5,70378 17,16557 32,53313 23,63154
Somas 528,00 5.670,00 39,54768 63,04353 156,64655 398,22047 248,97123
Médias 52,80 567,00 3,95477 6,30435

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Melhoria do modelo linear através de transformações

Substituindo-se os valores acima nas equações 3.11 e 3.12, temos:


39,54768 = 10 A + 63,04353 B
248,97123 = 63,04353 A + 398,22047 B

De onde:
A = 6,824084453
B = (-)0,4551325820

^
ln  y  = 6 ,824084453 − 0 ,455132582. ln ( 450,00) = 4 ,043567
 

^
^ ln  y 
y = e   = e 4 ,04367 = 57 ,03

Pode-se também obter o valor de forma direta através da equação:

y = a . x b = e 6,824084453 . (450 , 00 )-0,4551325820 = 57 , 03

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Grau de Fundamentação

Grau de Precisão

Avaliação Intervalar

Pressupostos Básicos (Micronumerosidade)

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Grau de Fundamentação (Regressão Múltipla)

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Grau de Fundamentação (Regressão Múltipla)

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Grau de Fundamentação (Regressão Múltipla)

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Grau de Fundamentação (Regressão Múltipla)

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Grau de Fundamentação (Regressão Múltipla)

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Grau de Precisão (Regressão Múltipla)

Grau de precisão
Descrição
III II I
Amplitude do intervalo de confiança de
80% em torno da estimativa de tendência ≤ 30% ≤ 40 ≤ 50
central

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Avaliação Intervalar

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Avaliação Intervalar
Eng.º Civil

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Micronumerosidade (Regressão Múltipla)

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