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Universidade de São Paulo Prof. Sérgio Frascino M.

de Almeida

7. Análise de tensões
em laminados

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7.1 Tipos de
Laminados

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TIPOS DE LAMINADOS

• existem três tipos básicos de laminados:


1. Laminados simétricos
2. Laminados antissimétricos
3. Laminados assimétricos

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TIPOS DE LAMINADOS

• um laminado é simétrico quando para cada


camada em um lado do plano de referência há
uma outra camada idêntica (mesma espessura,
orientação e propriedades mecânicas) no outro
lado do plano de referência a uma mesma
distância do plano de referência
• o laminado é simétrico em termos de geometria
e propriedades mecânicas

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TIPOS DE LAMINADOS

z tk = tk ′
hk = −hk ′
k=n
θk = θk′
hk´

[Q ] = [Q ]
p
k
p
k′
hk
k
x
[Q ] = [Q ]
t
k
t
k′

k=2
k=1

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TIPOS DE LAMINADOS

• a matriz de acoplamento [B] é sempre nula para


laminados simétricos

[B] = ∑ tk hk [Q p ]k = [0]
n

k =1

• para cada termo na somatória correspondente a


uma camada abaixo do plano de referência existe
um termo correspondente à camada simétrica
acima do plano de referência que tem a mesma
magnitude mas sinal contrário (hk = - hk´)
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TIPOS DE LAMINADOS

laminados simétricos [B] = [0]


• as relações carga-deformação ficam:
 N x   Axx Axs  ε x 
0
Axy
    
 N y  =  Axy Ayy Ays  ε y 
N  A Ass  γ s 
 s   xs Ays
 M x   Dxx Dxy Dxs  κ x 
    
 M y  =  Dxy D yy D ys  κ y 
M  D Dss  κ s 
 s   xs D ys

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TIPOS DE LAMINADOS
• laminados simétricos em que as camadas são
especialmente ortotrópicas (isto é, θ = 0 ou θ = 90)
são chamados de laminados simétricos cross ply
(ou laminados simétricos cruzados)
• os eixos dos sistema de referência têm que
coincidir com as direções principais das lâminas
• as lâminas podem ser de tecido ou fita
unidirecional
• exemplos: [0/90/0]T, [0/90]s , [(0,90)]s, [0/(0,90)]s
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TIPOS DE LAMINADOS

cross ply simétrico Qxsk = Q16k = 0


• θk = 0o ou θk = 90o Q ysk = Q26k = 0

 ε x 
0
Axsk = 0  N x   Axx
  
Axy 0
 ε 
 N y  =  Axy Ayy 0
 y 
Qxsk = 0 Aysk = 0 N   0
 s  0 Ass  γ s 

Q ysk = 0  M x   Dxx 0  κ x 
Dxsk = 0   
Dxy
  
 M y  =  Dxy D yy 0 κ y 

D ysk = 0 M   0
 s  0 Dss  κ s 

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TIPOS DE LAMINADOS
• laminados em que as camadas são orientadas
apenas em ângulos +θ ou -θ são chamados de
laminados angle ply
• esses laminados podem ser simétricos ou não
• as lâminas podem ser de tecido (nesse caso o
tecido tem que ser balanceado e θ = ±45) ou fita
unidirecional
• exemplos: [±60]s, [45/-45/45]s , [(±45)]s, [45/-45]T

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TIPOS DE LAMINADOS
• laminados em que para cada camada orientada
a um ângulo +θ existe uma camada de mesma
espessura e propriedades orientada a um ângulo
-θ são chamados de laminados balanceados
• esses laminados podem ser simétricos ou não
• como Qis(θ) = -Qis(-θ) Ais = 0 se todas as
camadas tiverem a mesma espessura
• por definição, laminados balanceados são tais
que Ais = 0 (note que Dis podem ser não nulos)
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TIPOS DE LAMINADOS
• uma observação importante é que a definição
de laminados balanceados depende do sistema
de referência adotado
• por exemplo, um laminado [+45/-45]s é um
laminado balanceado. Mas se o sistema de
referência é rotacionado de um ângulo γ = 15º,
nesse novo sistema de referência, o laminado é
descrito como [+30/-60]s que não é balanceado!

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TIPOS DE LAMINADOS
• conseqüentemente, um laminado é balanceado
para uma classe de sistemas de referência
• isso significa que o uso do conceito de
laminados balanceados pressupõe o
conhecimento da orientação da carga no painel

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TIPOS DE LAMINADOS

• os laminados balanceados podem ser:


1. simétricos: [± θ1/ ± θ2 ]s
2. antisimétricos: [θ1/θ2 /-θ2 /-θ1]T
3. assimétricos: [θ1/θ2 /-θ1/-θ2 ]T
• Ais são sempre nulos
• Dis só são nulos para laminados antisimétricos

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TIPOS DE LAMINADOS
• um laminado antisimétrico é um caso particular
de laminados balanceados
• um laminado antisimétrico tem pares
balanceados +θ e -θ de camadas de mesma
espessura e propriedades posicionadas
simetricamente em relação ao plano médio
• os acoplamentos flexão/torção ficam:
(h3
− hk3−1 ) = (hk3′ − hk3′−1 )
Dis = ∑ Qisk (hk3 − hk3−1 ) = 0
k 1 n
Qisk = Qisk (θ ) = −Qisk (− θ ) = −Qisk ′ 3 k =1
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TIPOS DE LAMINADOS
• a matriz de acoplamento [B] para um laminado
antisimétrico é em geral, não nula
• as relação entre cargas e deformações são:
 ε x   Bxx Bxs  κ x 
0
 N x   Axx Axy 0 Bxy
    ε  +  B  
 N y  =  Axy B ys  κ y 
  y   xy
Ayy 0 B yy
N   0 Ass  γ s   Bxs Bss  κ s 
 s  0 B ys

 M x   Bxx Bxs  ε x   Dxx  κ x 


0
Bxy Dxy 0
      κ 
 M y  =  Bxy B ys  ε y  +  Dxy
 y 
B yy D yy 0

M  B Bss  γ s   0 Dss  κ s 
 s   xs B ys 0

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TIPOS DE LAMINADOS
• um laminado antisimétrico cross ply consiste
de um arranjo de lâminas a 0o ou 90o de modo que
a cada lâmina a 0o a uma distância z do plano
médio corresponda uma lâmina a 90o de mesma
espessura e material a uma distância –z do plano
médio

hk = −hk ′ Qxxk = Q yyk′ Qxsk = Qxsk′ = 0


para cada par k e
k´ de camadas a tk = tk ′ Q yyk = Qxxk′ Q ysk = Q ysk′ = 0
0o e 90o tem-se: Qxyk = Qxyk′

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TIPOS DE LAMINADOS
• das equações anteriores resulta:
Axx = Ayy Bxx = − B yy Dxx = D yy
Axs = Ays = 0 Bxy = Bxs = B ys = Bss = 0 Dxs = D ys = 0

 ε x   Bxx 0 κ x 
0
 N x   Axx Axy 0 0
    ε  +  0  
 N y  =  Axy Axx 0  y   − Bxx 0 κ y 
N   0 Ass  γ s   0 0 κ s 
 s  0 0
0 ε x   Dxx 0  κ x 
0
 M x   Bxx 0 Dxy
      
M y  =  0 − Bxx 0 ε y  +  Dxy Dxx 0  κ y 
M   0 0 γ s   0 Dss  κ s 
 s  0 0

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TIPOS DE LAMINADOS

• um laminado antisimétrico angle ply consiste


de um arranjo de pares de lâminas com
orientações a +θi e –θi (0o < θi < 90o) posicionadas
simetricamente em relação ao plano médio e que
tenham a mesma espessura e propriedades
• devido a anti-simetria: Ais = Dis = 0, onde i = x, y

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TIPOS DE LAMINADOS
• num laminado antisimétrico angle ply para cada
par de camadas k e k´ balanceadas com
orientações θ e -θ:
Qxxk = Qxxk′
Q yyk = Q yyk′ Bxx = 0
hk = −hk ′ Qxyk = Qxyk′ B yy = 0
e
tk = tk ′ Qxsk = −Qxxk′ Bxy = 0
Q ysk = −Q ysk′ Bss = 0
Qssk = Qssk′
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TIPOS DE LAMINADOS

• das equações anteriores resulta para um


laminado antisimétrico angle ply :

 ε x   0 Bxs  κ x 
0
 N x   Axx Axy 0 0
    ε  +  0  
 N y  =  Axy Axx 0  y   0 B ys  κ y 
N   0
 s  0 Ass  γ s   Bxs B ys 0  κ s 

M x   0 Bxs  ε x   Dxx  κ x 
0
0 Dxy 0
      κ 
M y  =  0 0 B ys  ε y  +  Dxy Dxx 0  y 
M  B
 s   xs B ys 0  γ s   0 0 Dss  κ s 

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TIPOS DE LAMINADOS

• um laminado simétrico e balanceado é um


laminado ortotrópico
• devido à simetria: [B] = [0]
• devido ao balanceamento: Ais = 0, onde i = x, y

0  ε x 
0
 N x   Axx Axy
    
 N y  =  Axy Axx 0  ε y 
N   0 Ass  γ s 
 s  0

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TIPOS DE LAMINADOS

• um laminado ortotrópico se comporta


elasticamente da mesma forma que uma lâmina
ortotrópica
• a equação de mudança de coordenadas da
matriz [A] de um laminado ortotrópico é análoga
a da mudança de coordenadas da matriz [Qp] de
uma lâmina ortotrópica

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TIPOS DE LAMINADOS
• um laminado quase-isotrópico é um laminado
ortotrópico cuja matriz [A] é independente de
qualquer rotação do sistema de referência
• todas as constantes de engenharia são
independentes do sistema de referência
• o material se comporta como um material
isotrópico para carregamentos no plano
• só um ensaio de flexão pode distinguir um lami-
nado quase-isotrópico de um material isotrópico
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TIPOS DE LAMINADOS
• para um laminado quase-isotrópico:

y y E x = E x = constante
Gx y = Gxy = constante
ν x y = ν xy = constante
x η x s = η y s = η xs = η ys = 0
ϕ
x Ex
Gxy =
2(1 + ν xy )

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TIPOS DE LAMINADOS

• laminados quase-isotrópicos são do tipo:


 π 2π (n − 1)π  n = 3, 4, 5, ....
0 / n / n / ... / n 

• exemplos de laminados quase-isotrópicos:


[0/60/-60]s, [0/90/+45/-45]s

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7.2 Considerações
de projeto

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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

• os termos de acoplamento Bij, Ais e Dis causam


complicações na análise projeto de laminados
multidirecionais
• em princípio, esses termos de acoplamento são
indesejáveis em aplicações práticas
• em algumas aplicações especiais esses
acoplamentos podem ser vantajosos para o
projeto

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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

• os termos Bij acoplam carregamentos no plano


com flexão e torção da placa
• esses termos causam deformações fora do
plano (warping) devido a carregamentos
térmicos (devido à temperatura de cura) e
higroscópicos
• como os efeitos térmicos estão quase sempre
presentes é importante eliminar ou reduzir esses
termos
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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

• os termos Bij podem ser eliminados usando


laminados simétricos
• a não ser que haja alguma restrição de
fabricação ou seja vantajoso explorar os termos
Bij para o projeto, os laminados devem ser
sempre simétricos
• no caso de laminados não simétricos, é
possível minimizar os termos Bij selecionando a a
seqüência de laminação de forma apropriada
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 30
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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

• os termos de acoplamento de cisalhamento Axs


e Ays causam deformação de cisalhamento no
plano sob carregamento normal e deformação
normal sob carregamento de cisalhamento no
plano
• esses termos são nulos para laminados
balanceados ou cross ply

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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

• esses acoplamentos tornam o ensaio desse tipo


de laminado bastante difícil
• esses laminados também tem problemas em
junções (com materiais metálicos ou
compósitos)
• em algumas aplicações pode ser desejável que
haja acoplamento Axs ou Ays

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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO
• os termos de acoplamento de torção Dxs e Dys
causam torção quando a placa está sujeita à
flexão
• esses termos são nulos somente para laminados
cross ply ou laminados antissimétricos
• esses termos podem ser minimizados pela
escolha da seqüência de laminação do laminado
• esses termos podem ser desejáveis em alguma
aplicações práticas
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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

• os únicos laminados para os quais os três tipos


de acoplamentos, Bij, Ais e Dis, são nulos são os
laminados simétricos tipo cross ply
• laminados simétricos e balanceados tem Bij = 0 e
Ais = 0 mas, em geral, Dis ≠ 0; a escolha a escolha
adequada da seqüência de laminação pode
reduzir os termos Dis, por exemplo, aumentando-
se o número de camadas para a mesma
espessura total do laminado

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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

• se o número de camadas unidirecionais


consecutivas com a mesma orientação for grande
pode haver tendência à delaminação
• em geral, usa-se um limite máximo de três a
cinco camadas unidirecionais repetidas
• a tendência à delaminação ocorre porque quanto
mais espessa for a camada maior a facilidade de
trincas transversais crescerem ao longo de toda a
espessura
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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

exemplo:
• considere um laminado com 10 camadas a 0o,
quatro a 45o e quatro a –45o

seqüência de laminação 1: [05/454/-454/05]T


seqüência de laminação 2: [05/452/-452]s
seqüência de laminação 3: [02/45/-45/02/-45/45/0]s
seqüência de laminação 4: [0/45/0/-45/0 /-45/0/45/0]s

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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

seqüência de laminação 1: [05/454/-454/05]T


• o laminado é balanceado e assimétrico
• o laminado não é recomendado por ser
assimétrico e ter camadas grossas
• os termos Ais e Dis são nulos mas os acoplamen-
tos Bij são não nulos (deforma sob temperatura)
• camadas grossas favorecem delaminações

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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

seqüência de laminação 2: [05/452/-452]s


• o laminado é balanceado e simétrico
• as camadas a ±45o são mais finas mas as
camadas a 0o continuam grossas
• os termos Bij e Ais são nulos mas os acoplamen-
tos Dis são não nulos e relativamente altos devido
a distribuição grosseira das camadas
• este projeto é adequado mas pode não ser ótimo
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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

seqüência de laminação 3: [02/45/-45/02/-45/45/0]s


• o laminado é balanceado e simétrico
• os termos Bij e Ais são nulos; os acoplamentos Dis
são não nulos e relativamente baixos
• a rigidez à flexão na direção 0o é reduzida em
relação aos projetos anteriores
• este projeto é recomendado

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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

seqüência de laminação 4: [0/45/0/-45/0 /-45/0/45/0]s


• o laminado é balanceado e simétrico
• os termos Bij e Ais são nulos; os acoplamentos Dis
são não nulos mas relativamente baixos
• a rigidez à flexão na direção 0o é reduzida e na
direção 90º é aumentada em relação aos projetos 1
e2
• este projeto é recomendado
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 40
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CONSIDERAÇÕES DE PROJETO
Recomendações de projeto
• sempre que possível o laminado deve ser
balanceado, simétrico e com as camadas
distribuídas para minimizar os acoplamentos Dis
• deve-se evitar camadas grossas (repetições de
um ângulo de laminação de camadas
unidirecionais) que favorecem a delaminação
• a rigidez à flexão depende da posição das
camadas em relação ao plano médio
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 41
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7.3 Constantes de
engenharia de
laminados

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 42


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS

• as definições das constantes de engenharia


podem ser aplicadas para determinar
constantes de engenharia equivalentes de
laminados simétricos
• no caso de laminados não simétricos as
definições se aplicam mas as relações são
bastante complexas porque envolvem a
inversão de uma matriz 6×6

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 43


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS

• será usada uma barra para indicar que se trata


de uma constante de engenharia aparente de um
laminado; por exemplo, os módulos de
elasticidade do laminado são Ex e Ey
• no caso de laminados simétricos e
balanceados pode-se obter relações simples
para as constantes de engenharia do laminado
em função das constantes Aij

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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS

• considere um laminado simétrico e balanceado


sob um carregamento uniaxial Nx
• note que ao aplicarmos um carregamento
uniaxial Nx ao laminado, a tensão em cada
camada é diferente mas a tensão média que atua
no laminado (ou tensão que atuaria em um
material homogêneo equivalente) é σx = Nx / t,
onde t é a espessura do laminado

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 45


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS


• pode-se provar que nesse caso:

1  Axy2  Axy
Gxy =
Ass η xs = η ys = 0
E x = Axx −  ν xy =
t  Ayy  Ayy t
ηsx = ηsy = 0
1 Axy2 
ν yx =
Axy
E y =  Ayy − 
t Axx  Axx

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 46


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS

• considere um laminado simétrico geral


• a tensão em cada camada é diferente mas a
tensão média que atua no laminado (ou tensão
que atuaria em um material homogêneo
equivalente) é:

σ x  Nx 
  1 
σ y  =  N y 
τ  t  N 
 s  s
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 47
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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS


• a relação carregamento deformação é:

 N x   Axx Axs  ε x 
0
Axy
    
 N y  =  Axy Ayy Ays  ε y 
N  A Ass  γ s 
 s   xs Ays

• invertendo a relação:

onde: [a ] = [A]
−1
ε x  a xx a xs   N x 
0
a xy
    
ε y  = a xy a yy a ys   N y 
γ   a
 s   xs a ys ass   N s 

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 48


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS


• a relação entre deformação e carregamento em
termos das constantes de engenharia é:

 1 ν yx ηsx 
ε x  −
0
  N x 
   Ex Ey Gxy   
  1  ν xy 1 ηsy   
ε y  = − N y 
  t  Ex Ey Gxy   
  η η ys 1  
γ s   xs   N s 
 E x Ey Gxy 

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 49


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS


• as constantes de engenharia em termos dos
elementos aij da matriz [a] ficam:

1 a yx a xs a ys
Ex = ν xy = − ηsx = ηsy =
ta xx a xx ass ass
1 a xy asx asy
Ey = ν yx = − η xs = η ys =
ta yy a yy a xx a yy
1
Gxy =
tass

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 50


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS


• da simetria da matriz [a] resulta:

ν xy ν yx
=
Ex Ey
η xs ηsx
=
Ex Gxy
η ys ηsy
=
Ey Gxy

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 51


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS


• exemplo: constantes de engenharia de um
laminado [0/90]s:

para a lâmina a 0o: para a lâmina a 90o:

Q11 Q12 0  Q22 Q12 0  troca


[Q ]
p
θ =0 0 [ ]
= Q p = Q12 Q22 0  [Q ]
p
θ =90 0 = Q12 Q11 0 
dos
índices
 0 0 Q66   0 0 Q66  1e2

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 52


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS


• matriz [A] do laminado:

[A] = ∑ tk [Q ] onde tk = h é a espessura de cada lâmina


4

k =1

Q11 Q12 0  Q22 Q12 0  Q11 + Q22 2Q12 0 


[A] = 2h Q12 Q22 0  + 2h Q12 Q11 0  = 2h  2Q12 Q11 + Q22 0 

 0 0 Q66   0 0 Q66   0 0 2Q66 
Axx = Ayy = 2h (Q11 + Q22 )
Axy = 4hQ12
Ass = 4hQ66

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 53


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS


• constantes de engenharia:
Axx = Ayy = 2h (Q11 + Q22 )
onde t = 4h é a espessura
Axy = 4hQ12
do laminado
Ass = 4hQ66

1  Axy2 
 1  16h 2Q122  1  4Q122 
E x = Axx − Ex =  2h (Q11 + Q22 ) −  =  (Q11 + Q22 ) − 
t  Ayy  4h  2h (Q11 + Q22 )  2  (Q11 + Q22 ) 

1 Axy2  1 
E y =  Ayy −  E y = E x =  (Q11 + Q22 ) −
4Q122

t Axx  2 (Q11 + Q22 ) 

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 54


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS


• constantes de engenharia:
Axx = Ayy = 2h (Q11 + Q22 )
onde t = 4h é a espessura
Axy = 4hQ12
do laminado
Ass = 4hQ66

Axy Axy 4hQ12 2Q12


ν xy = ν xy = = =
Ayy Ayy 2h(Q11 + Q22 ) Q11 + Q22

Axy Axy 2Q12


ν yx = ν yx = = ν xy =
Axx Axx Q11 + Q22

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 55


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CONSTANTES DE ENGENHARIA DE LAMINADOS


• constantes de engenharia:
Axx = Ayy = 2h (Q11 + Q22 )
onde t = 4h é a espessura
Axy = 4hQ12
do laminado
Ass = 4hQ66

Ass 4hQ66
Gxy = Gxy = = Q66
t 4h
η xs = η ys = 0

ηsx = ηsy = 0

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 56


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8.4 Cálculo das tensões


nas lâminas

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 57


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• para se calcular as tensões que atuam em cada


lâmina de um laminado para um dado
carregamento, deve se seguir o roteiro:
1. calcular as matrizes [Qp] de cada lâmina
2. calcular as matrizes [A], [B] e [D] do laminado
3. calcular as deformações e curvaturas do
plano médio
4. calcular as deformações de cada lâmina
5. calcular as tensões na lâmina

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 58


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


1. cálculo das matrizes [Qp] de cada lâmina
dada a matriz [Qp] e o ângulo de laminação de cada
camada, pode-se calcular [Qp] para cada lâmina :

2. calcular as matrizes [A], [B] e [D] do laminado


usando as matrizes [Qp]k de cada camada calcular
as matrizes [A], [B] e [D] do laminado:

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 59


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

3. calcular as deformações e curvaturas do


plano médio
usando as matrizes [A], [B] e [D] e os carrega-
mentos {N} e {M} aplicados ao laminado,
calcular {ε}0 e {κ}:

 { N }  [ A]  { }
[ B ]   ε  { }
 ε p 0  [ A] [ B ]   { N } 
p
0 −1

 =    =   
{M } [ B ] [ D ]  {κ }   {κ }  [ B ] [ D ] {M }

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 60


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


4. calcular as deformações de cada lâmina
as deformações do plano médio {εp}0 e {κ} são
iguais para todas as lâminas do laminado; a
deformação na k-ésima lâmina é:

{ε } = {ε } + z{κ }
p
k
p 0
hk −1 < z < hk
deve-se notar que as deformações variam
linearmente em cada camada; o cálculo das
deformações deve ser feito para um ou mais
valores de z
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 61
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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

5. calcular as tensões na lâmina


as tensões na k-ésima camada, para um dado
valor de z, são calculadas a partir das
deformações calculadas e da matriz [Qp]:

{σ } = [Q ] ({ε } − {e } )
p
k
p
k
p
k
p
k

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 62


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


• uma vez calculadas as tensões e deformações
numa camada, é interessante transformar essas
grandezas para os eixos principais da camada
para aplicação dos critérios de resistência

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 63


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


• exemplo: tensões nas lâminas de um laminado
[0/90]s sujeito a um carregamento uniaxial Nx
1. cálculo das matrizes [Qp] de cada lâmina

para as lâminas a 0o: paras as lâminas a 90o:

Q11 Q12 0  Q22 Q12 0  troca


[Q ]
p
θ =00 [ ]
= Q p = Q12 Q22 0  [Q ]
p
θ =90 0 = Q12 Q11 0  dos
índices
 0 0 Q66   0 0 Q66  1 e 2

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 64


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


2. calcular as matrizes [A], [B] e [D] do laminado

• como o laminado é simétrico a matriz [B] é nula


• como não há momentos resultantes as
curvaturas do plano médio são nulas e portanto a
matriz [D] não precisa ser calculada

• matriz [A] do laminado:

[A] = ∑ tk [Q p ]k onde tk = h é a espessura de cada lâmina


4

k =1

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 65


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


2. calcular as matrizes [A], [B] e [D] do laminado

[A] = ∑ tk [Q p ]
4

k =1

portanto:
Q11 Q12 0  Q22 Q12 0  Q11 + Q22 2Q12 0 
[A] = 2h Q12 Q22 0  + 2h Q12 Q11 0  = 2h  2Q12 Q11 + Q22 0 

 0 0 Q66   0 0 Q66   0 0 2Q66 

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 66


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

3. calcular as deformações e curvaturas do


plano médio
[B]=[0]
{= N } [ A]{ε }
N } {=
0
[ B ]  {ε p }  p
 { N }  [ A] ∆T = 0
0

 =
{M } [ B ] [ D ]  {κ } 

∆c = 0
{= M } [ D ]{κ }
M } {=

{N } = [A]{ε } p 0 {ε } = [A] {N }
p 0 −1

{M}={0}
{M } = [D]{κ } {κ } = {0}

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 67


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

−1
 Q11 + Q22 2Q12 0   N x 
    
{ε }
p 0
= [A] {N } =  2h  2Q12
−1
Q11 + Q22 
0   0 
  2Q66    0 
  0 0

resolvendo para as deformações:


(Q11 + Q22 ) / ∆ − 2Q12 / ∆ 0 N x 
{ε }
p 0
=
1 
2h  − 2Q12 / ∆ (Q11 + Q22 ) / ∆  
0   0 
 0 0 1 / (2Q66 )  0 

onde: ∆ = (Q11 + Q22 ) − 4Q122


2

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 68


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


4. calcular as deformações de cada lâmina
Q11 + Q22 
{ε }
p 0
=
Nx 

2h∆ 
− 2 Q12 


 0 

• uma vez calculadas as deformações, pode-se


calcular as tensões em cada uma das camadas
• como as curvaturas {κ} são nulas, então as
deformações são constantes ao longo de toda a
espessura do laminado, isto é: {ε}k = {ε}0
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 69
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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

5. calcular as tensões na lâmina


para as lâminas a 0o:
{e } = {0}
p

{σ } = [Q ] ({ε } − {e } )
k
p p p p
k k k k

Q11 Q12 0  Q11 + Q22   Q11 (Q11 + Q22 ) − 2Q122 


{σ }
p
θ =0o = x Q12 Q22
N
2 h∆
  N 
0   − 2Q12  = x Q12 (Q11 + Q22 ) − 2Q22Q12 

 0 Q66    2 h∆  
0 0   0 

Q112 + Q11Q22 − 2Q122 


simplificando: {σ p }θ =0 o
N 
= x  Q12 (Q11 − Q22 ) 

2h∆  
 0 
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 70
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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


5. calcular as tensões na lâmina
para as lâminas a 90o:
{e } = {0}
p

{σ } = [Q ] ({ε } − {e } )
k
p p p p
k k k k

Q22 Q12 0  Q11 + Q22   Q22 (Q11 + Q22 ) − 2Q122 


{σ }
p
θ =90 o = x Q12
N
2 h∆
Q11
  N 
0   − 2Q12  = x Q12 (Q11 + Q22 ) − 2Q11Q12 

 0 Q66    2 h∆  
0 0   0 

Q11Q22 + Q222 − 2Q122 


simplificando:
{σ }
p
θ =90 o
N 
= x  Q12 (Q22 − Q11 ) 
2h∆ 

0 
 
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 71
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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


6. Para verificar os cálculos, calcula-se o vetor
{N} a partir das tensões calculadas nas camadas:

{N } = ∫ {σ } dz = ∑ ∫ {σ
hk

} dz = ∑ (h { } { } ({ } { } )
t/2 4 4 4
p
k k − hk −1 ) σ p
k = h∑ σ p k = 2h σ p θ =0 o + σp θ =90 o
−t / 2 k =1 hk −1 k =1 k =1

portanto:
 Q112 + Q11Q22 − 2Q122  Q11Q22 + Q222 − 2Q122    Q112 + 2Q11Q22 + Q222 − 4Q122 
 N   Nx   N x  
{N } = 2h x
 Q12 (Q11 − Q22 )  +  Q12 (Q22 − Q11 )   = Q12 (Q11 − Q22 ) + Q12 (Q22 − Q11 )
 2h∆   2h∆    ∆  
  0   0   0 

onde: ∆ = (Q11 + Q22 ) − 4Q122


2

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 72


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


 Q112 + 2Q11Q22 + Q222 − 4Q122  (Q11 + Q22 )2 − 4Q122 
 
{N } = N x Q12 (Q11 − Q22 ) + Q12 (Q22 − Q11 ) = Nx
 0 
∆   (Q11 + Q22 )2 − 4Q122  
 0   0 

portanto, o vetor de esforços resultantes é:


 N x  reproduz exatamente o vetor
 
{N } =  0  de carregamentos prescrito
0
 

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 73


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


• exemplo: propriedades mecânicas e tensões
nas lâminas de um cilindro de parede fina
constituído de um laminado [90/+30/-30/ 902]T (em
relação à direção longitudinal) sujeito a um
carregamento hidrostático

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 74


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• o carregamento F = PDl = 2 N θ l
eqüivale ao de um PD N =N =0
Nθ = =Pr x s
cilindro infinito sujeito 2
a uma pressão interna

• os esforços resultan- Nθ
tes que agem na parede
de um segmento de P
comprimento l são:
l

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 75


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


• como o laminado é balanceado não há torção
do cilindro
• a estrutura e o carregamento é simétrico,
portanto a matriz [B] não precisa ser calculada
• como não há deformações de flexão:

N   A Aθ 0  ε  0 
    ε  = P r 1 
x xx x x

Nθ  =  A θ x
Aθθ 0
 θ   
N   0
  
s
0 A
ss  γ 
s
0 
 

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 76


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• da equação resulta:
ε 
−1
A Aθ 0  0 a aθ 0  0
     
x xx x xx x

ε = A 0 1  = P r a θ
 
0 1 
 θ P r
 θ x
Aθθ
  x
aθθ

γ 
 
s  0 0 ss
 
A  0  0 0 a  0
ss

• a tensão circunferencial média na parede do


cilindro é:
Nθ P r
σθ = =
t t
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 77
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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• portanto:
ε  a aθ 0  0  a θ 
     
x xx x x

ε = a 
0 1  = P r aθθ 
 θ P r
 θ x
aθθ

γ 
  s  0 0 a  0 
ss
0
 

• onde:
P r = σ θ t = 400 N / mm

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 78


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• das constantes elásticas do laminado temos:


1 aθ
E =
x ν =−

x

ta xx axx

1 aθ
Eθ = ν =− x
θx
taθθ aθθ
1
Gθ =
x
ta ss

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 79


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• como exemplo, usaremos os seguintes dados


para as propriedades elásticas e geométricas:
E = 142 GPa
1

E = 10.3 GPa
2

G = 7.2 GPa
12

ν = 0.27
12

h = 0.14 mm
r = 100 mm
P = 4 MPa

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 80


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


• matriz [Qp] para a camada 90o (0o em relação à
direção circunferencial):
10.35 2.80 0
[ ]
Q p 90 =  2.80 142.75 0  GPa
 0 0 7.2

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 81


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS


• matriz [Qp] para a camada 30o (60o em relação à
direção circunferencial):
 87.40 25.06 − 41.52
[ ]
Q p 30 =  25.06 21.20 − 15.81 GPa
− 41.52 − 15.81 29.46 

• matriz [Q] para a camada -30o (-60o em relação


à direção circunferencial):
87.40 25.06 41.52
[ ]
Q p -30 = 25.06 21.20 15.81 GPa
41.52 15.81 29.46

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 82


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• cálculo da matriz [A]:

[A] = h ( [Q p ]90 + [Q p ]30 + [Q p ]-30 + [Q p ]90 + [Q p ]90 )


• substituindo:
28.90 8.21 0 
[A] =  8.21 65.91 0  10 N / mm3

 0 0 11.30

• espessura total do laminado: t = 5h = 0.7 mm

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 83


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• invertendo a matriz [A]:


axx

x
0   3.587 − 0.447 0 
[a ] = [A] = a θ 0  =  − 0.447 1.573 0  10 mm / N
-1 -5
aθθ
x
  
 0 0 a   0
ss
0 8.849

• propriedades elásticas do cilindro


1 aθ
E =
x
= 39.83 GPa νθ = − x
= 0.284
ta x
xx
aθθ
1
Eθ = = 90.70 GPa
taθθ

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 84


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• cálculo das deformações do cilindro:


ε  a aθ 0  0  a θ 
     
x xx x x


ε θ  = P r a θ aθθ 0  1  = P r aθθ 
x

γ 
 s  0 0 a  0 
ss
0
 
P r = σ θ t = 400 N / mm

• substituindo:
ε  a θ  − 0.447  − 1788 − 0.001788
         
x x

ε
 θ = P r aθθ  = 400 × 10
−5
 1 .573 =
  6292  µε =  0 .006292 
γ  0  0   0   
 
s        0 
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 85
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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• variação do raio do cilindro:

ε =
u u = ε θ r = 0.6292 mm
θ
r

• encurtamento do cilindro:
ε = ν ε = 0.001787
x θx θ

∆x = lε = 0.001787 l
x

para l = 1000 mm: ∆x = lε = 1.787 mm


x

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 86


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• tensões em cada camada:


σ  Q Qθ Q  ε  Q Qθ Q  − 0.001787 
       
x xx x xs x xx x xs

 
σ θ  = Q θ x
Qθθ Qθ ε θ  = Q θ
s
  x
Qθθ Qθ  0.006292 

s

 τ  Q  
Q  γ   Q Q   
  
s xs
Qθ s ss s xs
Qθ s ss
0 

• para as camadas a 90o:


σ  10.35 2.80 0  − 0.001788  − 0.93 
     0.006292  GPa = 896.27  MPa
x

σ =
 θ     
2. 80 142. 75 0
τ   0 7.2    0 
  
s 90
0 0   

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 87


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CÁLCULO DAS TENSÕES NAS LÂMINAS

• para as camadas a 30o:


σ   87.40 25.06 − 41.52 − 0.001788  1.40 
     0.006292  GPa =  88.86  MPa
x

σ =
 θ  −
   
25. 06 21 . 20 15 . 81
 τ  − 41.52 − 15.81 29.46     
  
s 30  0  − 25.35

• para as camadas a -30o:


σ  87.40 25.06 41.52 − 0.001788  1.40 
  25.06 21.20 15.81  0.006292  GPa = 88.86  MPa
x

σ =
 θ     
τ 
 
s 41.52 15.81 29.46 
-30
0 

25.35
 

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 88


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8. Resistência

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 89


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8.1 Mecanismos
de Falha

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 90


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MECANISMOS DE FALHA

• as lâminas de compósitos unidirecionais são


muito resistentes na direção das fibras mas
pouco resistentes a cargas transversais ou fora
do plano
• num laminado, não há fibras na direção fora do
plano; a falha nessa direção pode ocorrer para
valores muito baixos de carga

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 91


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MECANISMOS DE FALHA

• compósitos poliméricos podem sofrer diversos


tipos de falhas
• as falhas podem ocorrer na fibra, na matriz ou
na interface
• as falhas nas fibras, em geral, são catastróficas
levando à fratura do laminado
• falhas na matriz podem ocorrer a uma carga
bastante abaixo da carga de fratura do laminado

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 92


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MECANISMOS DE FALHA

• as falhas na matriz podem ser:


1. intralaminares
2. translaminares
3. interlaminares

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 93


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MECANISMOS DE FALHA
• as falhas intralaminares e translaminares na
matriz são trincas que se desenvolvem
paralelamente à direção das fibras
• essas trincas comprometem a rigidez e a
capacidade portante da lâmina para
carregamentos transversais ou de cisalhamento

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 94


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MECANISMOS DE FALHA
• as falhas interlaminares são trincas que se
desenvolvem na interface entre duas camadas
podendo causar a delaminação das camadas
• as falhas interlaminares são causadas pelos
componentes de tensão fora do plano (σxz, σyz e
σzz) que não são levadas em conta pela Teoria
Clássica da Laminação
• esse tipo de falha é difícil de ser previsto
teoricamente
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 95
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MECANISMOS DE FALHA
• tenacidade é a capacidade do material de
resistir à formação e propagação de trincas
• defeitos de fabricação (vazios e delaminações)
criam concentrações de tensões e favorecem a
formação e propagação de trincas; a matriz mais
tenaz é mais tolerante à presença de defeitos
• a matriz mais tenaz também é mais resistente à
formação de defeitos causados em serviço por
impacto
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 96
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MECANISMOS DE FALHA

• a tenacidade é uma propriedade extremamente


importante para o material da matriz
• os polímeros termoplásticos são mais tenazes
do que os termorrígidos mas mais caros e
difíceis de processar
• a tenacidade de matrizes termorrígidas pode
ser melhorada pela adição de termoplásticos

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 97


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MECANISMOS DE FALHA

• há três tipos de carregamentos básicos no


plano a serem considerados:
1. tração
2. compressão
3. cisalhamento

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 98


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MECANISMOS DE FALHA
• a falha de uma lâmina unidirecional por tração
na direção longitudinal se dá por ruptura das
fibras e é catastrófica
• a falha por tração na direção transversal se dá
por trincas transversais na matriz
3

σ2 2 σ2

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 99


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MECANISMOS DE FALHA

• a falha de uma lâmina unidirecional por


compressão na direção longitudinal se dá por
micro-flambagem das fibras embebidas na
matriz
• a micro-flambagem das fibras causa fratura
das fibras por cisalhamento na forma de kink
bands

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 100


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MECANISMOS DE FALHA

• o cálculo da carga de
falha por compressão na
fibra é baseada na micro-
flambagem das fibras em
um meio elástico (matriz)
kink
band • a resistência é domina-
da pelas propriedades
elásticas da fibra e da
matriz

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 101


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MECANISMOS DE FALHA
• a falha de uma lâmina unidirecional por
compressão na direção transversal, em geral, se
dá por cisalhamento com formação de trincas
paralelas às fibras; a interface fibra matriz é o
fator dominante
3

σ2 2 σ2

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 102


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MECANISMOS DE FALHA

τ6 • a falha de uma lâmina


τ6 unidirecional por
cisalhamento no plano
se dá pela formação de
trincas paralelas às
fibras
τ6 τ6 • a interface fibra matriz
é o fator dominante

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 103


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MECANISMOS DE FALHA

• o sinal da carga não afeta a resistência ao


cisalhamento no plano se a lâmina for
especialmente ortotrópica (carregamento
paralelo aos eixos principais da lâmina)
• o sinal do cisalhamento afeta a resistência se a
lâmina for geralmente ortotrópica

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 104


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MECANISMOS DE FALHA
• lâmina especialmente ortotrópica
τ6 y σy=τ6
cisalhamento 2
positivo =
1 x σx=−τ6
τ6

τ6
y σy=−τ6
cisalhamento 2
negativo 1
=
τ6 x σ x =τ6

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 105


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MECANISMOS DE FALHA
• lâmina geralmente ortotrópica

τs σ 1 =τs
cisalhamento 2 1 2 1
=
positivo σ2=−τs
τs

τs
σ1=−τs
cisalhamento 2 1 = 2 1
negativo σ 2 =τs
τs

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 106


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8.2 Critérios
de Falha

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 107


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CRITÉRIOS DE FALHA

• os critérios de falha para uma lâmina são


baseados nas resistências da lâmina aos
carregamentos fundamentais
• os critérios de falha permitem calcular a
resistência da lâmina para carregamentos
biaxiais baseados na resistência aos
carregamentos fundamentais

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 108


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CRITÉRIOS DE FALHA
• resistência da lâmina – carregamentos básicos

resistência à resistência à resistência à resistência à resistência ao


tração longi- compressão tração trans- compressão cisalhamento
tudinal, F1t longitudinal, versal, F transversal, no plano, F12
2t
F1c F2c ou F6

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 109


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CRITÉRIOS DE FALHA
• valores típicos de resistência de lâminas
unidirecionais
Material

Propriedade Carbono Carbono Vidro-E/ Vidro-S/ Kevlar/


/epóxi /PEEK epóxi epóxi epóxi
Resistência à tração longitudinal, F1t (MPa) 2280 2060 1080 1280 1280
Resistência à compressão longitudinal, F1c (MPa) 1440 1080 620 690 335

Resistência à tração transversal, F2t (MPa) 57 78 39 49 30


Resistência à compressão transversal, F2c (MPa) 228 196 128 158 158

Resistência ao cisalhamento no plano, F6 (MPa) 71 157 89 69 49

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 110


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CRITÉRIOS DE FALHA
• os critérios de falha mais usados são:
1. critério da tensão máxima
2. critério da deformação máxima
3. critério de Tsai-Hill
4. critério de Tsai-Wu

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 111


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CRITÉRIOS DE FALHA
Exemplos numéricos
Os exemplos numéricos deste capítulo usarão as
seguintes propriedades mecânicas:
propriedades elásticas: propriedades de resistência:
E1 = 142 GPa F1t = 2280 MPa
E2 = 10,3 GPa F1c = 1440 MPa
G12 = 7,2 GPa F2t = 57 MPa
ν12 = 0,27 F2c = 228 MPa
ν21 = 0,0196 F6 = 71 MPa
α = 9 × 10-8 mm6/N3
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 112
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8.2.1 Tensão máxima

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 113


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CRITÉRIOS DE FALHA

Critério da Tensão Máxima


• a falha ocorre quando pelo menos um dos
componentes de tensão excede o valor
correspondente à resistência àquele tipo de
carregamento
• o critério da tensão máxima só pode ser
aplicado nas direções principais da lâmina

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 114


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CRITÉRIOS DE FALHA

• o critério da tensão máxima é representado


matematicamente por três sub-critérios:

− F1c < σ 1 < F1t


− F2 c < σ 2 < F2 t
− F6 < τ 6 < F6
• no critério da tensão máxima não há interação
entre as tensões
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 115
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CRITÉRIOS DE FALHA
tensão máxima

• o critério da tensão máxima indica o tipo de


falha:
1. falha por tração na direção longitudinal (fratura de fibras)
2. falha por compressão na direção longitudinal (fratura de
fibras)
3. falha por tração na direção transversal (trincas na matriz
paralelas às fibras)
4. falha por compressão na direção transversal (trincas na
matriz por cisalhamento)
5. falha por cisalhamento (trincas na matriz paralelas às fibras)

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 116


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CRITÉRIOS DE FALHA
tensão máxima
• se τ6 = 0, o envelope
de falha tem a forma de 100
F2t
um retângulo no plano
σ1σ2: 0
-F1c F1t

σ2
σ2 (MPa)
-100

σ1 σ1 -200
-F2c

-300
-3000 -2000 -1000 0 1000 2000

σ2 σ1 (MPa)
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 117
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CRITÉRIOS DE FALHA
tensão máxima

• se σ1 = 0, o envelope 100

de falha tem a forma de F2t


50
um retângulo no -F6 F6
planoτ6σ2 :
0

-50
σ2
σ2 (MPa)
τ6 -100

τ6
-150

τ6
-200
-F2c

τ6
-250
-100 -50 0 50 100

σ2 τ6 (MPa)
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 118
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CRITÉRIOS DE FALHA
tensão máxima
• o roteiro para aplicação do critério da tensão
máxima é:
1. calcular as tensões na lâmina de interesse
2. fazer mudança de coordenadas das tensões
para as direções principais da lâmina
3. comparar os componentes de tensões
calculadas com os máximos admissíveis

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 119


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CRITÉRIOS DE FALHA
tensão máxima

• como exemplo, considere uma lâmina


unidirecional com um carregamento uniaxial σx
aplicado numa direção x que forma um ângulo θ
com a direção da fibra, conforme mostra a figura

1
2 y θ
σx
σx
x

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 120


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CRITÉRIOS DE FALHA
tensão máxima
• as tensões nas direções principais da lâmina
são:
σ 1   m 2mn  σ x   m 2 2mn  σ x 
2
n2 n2
   2    2  
σ
 2 = n m 2
− 2 mn σ =
 y   n m 2
− 2 mn  0 
τ  − mn mn m 2 − n 2   τ  − mn mn m 2 − n 2   0 
 6   s    

m = cos(θ ) σ 1   σ x cos (θ ) 
2

   
n = sin (θ ) σ 2  =  σ x sin (θ ) 
2

τ  − σ sin (θ ) cos(θ )
 6  x 

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 121


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CRITÉRIOS DE FALHA
tensão máxima
• aplicando o critério de falha:
− F1c < σ x cos2 (θ ) < F1t
− F2 c < σ x sin 2 (θ ) < F2 t
− F6 < −σ x sin (θ ) cos(θ ) < F6
F1c F1t
− < σ < falha na direção longitudinal
cos2 (θ ) cos2 (θ )
x

F2 c F2 t
− 2 <σx < falha na direção transversal
sin (θ ) sin 2 (θ )
F6 F6
− <σx < falha por cisalhamento
sin (θ ) cos(θ ) sin (θ ) cos(θ )
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 122
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critérios de falha – tensão máxima

2000 longitudinal
transversal
cisalhamento
1000

-1000

-2000

20 40 60 80
ângulo de orientação da fibra, θ (graus)

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 123


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9.2.2 Deformação
máxima

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 124


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CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima

Critério da Deformação Máxima


• a falha ocorre quando pelo menos um dos
componentes de deformação excede o valor
correspondente à deformação máxima admissível
para aquele tipo de carregamento
• o critério da deformação máxima só pode ser
aplicado nas direções principais da lâmina

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 125


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CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima

• o critério de deformação máxima trabalha com


deformações máximas ao invés de tensões
máximas
• este critério não é equivalente ao critério de
tensões máximas nem que o comportamento da
lâmina seja linear até a falha

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 126


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CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima
• resistência da lâmina – carregamentos básicos

deformação deformação deformação deformação deformação


máxima à máxima à máxima à máxima à máxima ao
tração longi- compressão tração trans- compressão cisalhamento,
tudinal, εu1t longitudinal, versal, εu2t transversal, γ u6
εu1c εu2c
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 127
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CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima
• o critério da deformação máxima é representado
matematicamente por três sub-critérios:

− ε < ε1 < ε
u
1c
u
1t

− ε < ε2 < ε
u
2c
u
2t

−γ u
6 < γ6 < γ u
6

• no critério da deformação máxima não há


interação entre as deformações
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 128
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CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima
• o critério da deformação máxima indica o tipo de
falha:
1. falha por tração na direção longitudinal (fratura de fibras)
2. falha por compressão na direção longitudinal (fratura de
fibras)
3. falha por tração na direção transversal (trincas na matriz
paralelas às fibras)
4. falha por compressão na direção transversal (trincas na
matriz por cisalhamento)
5. falha por cisalhamento (trincas na matriz paralelas às fibras)

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 129


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CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima
• para se obter a expressão do critério de
deformação máxima em termos de tensões, usa-
se as relações tensão-deformação nas direções
principais da lâmina:
σ 1 ν 12
 1 ν 21  ε1 = − σ2 =
1
(σ 1 − ν 12σ 2 )
 − 0  E1 E1 E1
ε1   E1 E2  σ 1 
   ν 12   σ 2 ν 21
ε 2  =  −
1
0  σ 2 

ε2 = − σ1 =
1
(σ 2 − ν 21σ 1 )
γ   E1 E2   E2 E2 E2
 6 1  τ 6 
 0 0  τ6
 G12  γ6 =
G12

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 130


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CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima
• assumindo-se que o comportamento da lâmina
seja linear até a falha:

ε1ut =
F1t
ε 2ut =
F2 t σi i = 1, 2, 6
E1 E2 l = c ou t
Fil
F1c F2 c
ε1uc = − ε 2uc = −
E1 E2

F6
γ 6u =
G12 εi
εuil

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 131


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CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima
• substituindo-se na expressão do critério:
F1c σ 1 − ν 12σ 2 F1t
ε1 = (σ 1 − ν 12σ 2 )
1
− < <
E1 E1 E1 E1 − F1c < σ 1 − ν 12σ 2 < F1t
ε2 =
1
(σ 2 − ν 21σ 1 ) F2 c σ 2 − ν 21σ 1 F2 t − F2 c < σ 2 − ν 21σ 1 < F2 t
E2 − < <
E2 E2 E2
τ6 − F6 < τ 6 < F6
γ6 = F6 τ F
G12 − < 6 < 6 critério de deformação
G12 G12 G12
máxima em termos de
tensões

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 132


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CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima
σ2-ν21σ1= F2t σ1-ν12σ2= F1t
• se τ6 = 0, o envelope de
falha tem a forma de um 100
F2t
paralelogramo no plano -F1c
σ1σ2: 0

F1t
σ2

σ2 (MPa)
-100

σ1 σ1 -200

σ1-ν12σ2= -F1c -F2c


-300
-3000 -2000 -1000 0 1000 2000

σ2 σ2-ν21σ1= -F2t σ1 (MPa)


Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 133
Universidade de São Paulo Prof. Sérgio Frascino M. de Almeida

CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima

• se σ1 = 0, o envelope 100
F2t
de falha tem a forma de 50

um retângulo no plano -F6 F6


0

τ6σ2: -50

σ2
σ2 (MPa)
τ6 -100

-150

τ6 τ6 -200 -F2c
-250
-100 -50 0 50 100

τ6
σ2 τ6 (MPa)
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 134
Universidade de São Paulo Prof. Sérgio Frascino M. de Almeida

CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima
• o roteiro para aplicação do critério da
deformação máxima é:
1. calcular as deformações na lâmina de
interesse
2. fazer mudança de coordenadas das deforma-
ções para as direções principais da lâmina
3. comparar os componentes de deformações
calculados com os máximos admissíveis

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 135


Universidade de São Paulo Prof. Sérgio Frascino M. de Almeida

CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima

• como exemplo, considere uma lâmina


unidirecional com um carregamento uniaxial σx
aplicado numa direção x que forma um ângulo θ
com a direção da fibra, conforme mostra a figura

1
2 y θ
σx
σx
x

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 136


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CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima
• as tensões nas direções principais da lâmina
são:
σ 1   m 2mn  σ x   m 2 2mn  σ x 
2
n2 n2
   2    2  
σ
 2 = n m 2
− 2 mn σ =
 y   n m 2
− 2 mn  0 
τ  − mn mn m 2 − n 2   τ  − mn mn m 2 − n 2   0 
 6   s    

m = cos(θ ) σ 1   σ x cos (θ ) 
2

   
n = sin (θ ) σ 2  =  σ x sin (θ ) 
2

τ  − σ sin (θ ) cos(θ )
 6  x 

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 137


Universidade de São Paulo Prof. Sérgio Frascino M. de Almeida

CRITÉRIOS DE FALHA
deformação máxima
• aplicando o critério de falha:
− F1c < σ 1 − ν 12σ 2 < F1t
− F2 c < σ 2 − ν 21σ 1 < F2 t
− F6 < τ 6 < F6

− F1c < (cos2 (θ ) − ν 12 sin 2 (θ ))σ x < F1t falha na direção longitudinal

− F2 c < (sin 2 (θ ) − ν 21 cos2 (θ ))σ x < F2 t falha na direção transversal


− F6 < sin (θ ) cos(θ )σ x < F6 falha por cisalhamento

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 138


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critérios de falha – deformação máxima


2500

2000 longitudinal
transversal
1500
cisalhamento
1000

500

-500

-1000

-1500

-2000

-2500
20 40 60 80

ângulo de orientação da fibra, θ (graus)

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 139


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9.2.3 Tsai-Hill

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 140


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill
• Hill propôs que o escoamento de metais dúteis
com anisotropia ocorre quando a seguinte
equação é satisfeita:

Aσ + Bσ + Cσ 1σ 2 + Dτ = 1
2
1
2
2
2
6

• Tsai adaptou esse critério para a fratura de


compósitos ortotrópicos

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 141


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill
Critério de Tsai-Hill
• a falha ocorre quando a seguinte equação é
satisfeita:
Aσ + Bσ + Cσ 1σ 2 + Dτ = 1
2
1
2
2
2
6

• o critério de Tsai-Hill só pode ser aplicado nas


direções principais da lâmina
• o critério inclui interação entre as tensões
(termo Cσ1σ2)
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 142
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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill
Aσ + Bσ + Cσ 1σ 2 + Dτ = 1
2
1
2
2
2
6

• para se determinar os coeficientes A, B, C e D,


considera-se:
σ 1 = F1
1
σ2 = 0 AF = 1
1
2 A= 2
τ6 = 0 F1
σ1 = 0
1
σ 2 = F2 BF = 1 2
2 B= 2
τ6 = 0 F2
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 143
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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill
Aσ + Bσ + Cσ 1σ 2 + Dτ = 1
2
1
2
2
2
6
σ1 = 0
1
σ2 = 0 DF = 1 6
2
D= 2
τ 6 = F6 F6
• a constante C deve ser obtida através de um
ensaio biaxial independente
• para se evitar a necessidade do ensaio adicional
assume-se uma hipótese simplificadora

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 144


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill
• assume-se que para σ1 = σ2 ≠ 0 e τ6 = 0, o material
obedece o critério da tensão máxima, isto é, o
material falha para σ2 = F2 uma vez que a
resistência transversal é menor do que a
resistência longitudinal F1
• com essas hipóteses:
Aσ 12 + Bσ 22 + Cσ 1σ 2 + Dτ 62 = 1
F22 F22 1
σ 1 = σ 2 = F2 + + CF2 =1
2 C=−
2
F1 F2 2 F12
τ6 = 0
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 145
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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill
• substituindo as constantes obtidas:
σ 12 σ 22 σ 1σ 2 τ 62
2
+ 2
− 2
+ 2
=1
F 1 F 2 F 1 F 6

• a equação acima não distingue resistências à


tração e compressão; na prática usa-se:

 F1t se σ 1 > 0  F2 t se σ 2 > 0


F1 =  F2 = 
 F1c se σ 1 < 0  F2 c se σ 2 < 0

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 146


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill
• o critério de Tsai-Hill é representado por uma
única equação
• o critério de Tsai-Hill não indica o tipo de falha;
calcula-se a carga de fratura mas não o modo de
fratura
• para τ6 / F6 = k, o critério de Tsai-Hill assume a
forma de uma elipse no plano σ1σ2:
σ 12 σ 22 σ 1σ 2
+ − = 1− k2
F12 F22 F12
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 147
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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill
• se τ6 = 0, o envelope
de falha tem a forma de 100
F2t
quatro arcos de elipse
no plano σ1σ2: 0
-F1c F1t

σ2 (MPa)
σ2 -100

σ1 σ1 -200

-F2c
-300
-3000 -2000 -1000 0 1000 2000

σ1 (MPa)
σ2
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 148
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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill

• se σ1 = 0, o envelope 100

de falha tem a forma de F2t


50

arcos de elipse no 0
-F6 F6
plano τ6σ2: -50

σ2
σ2 (MPa)
τ6 -100

-150

τ6 τ6 -200 -F2c
-250

τ6
-100 -50 0 50 100

σ2 τ6 (MPa)

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 149


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill
• o roteiro para aplicação do critério de Tsai-Hill
é:
1. calcular as tensões na lâmina de interesse
2. fazer mudança de coordenadas das tensões
para as direções principais da lâmina
3. aplicar a equação do critério; se o valor for
maior do que 1 ocorre a falha do laminado

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 150


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill

• como exemplo, considere uma lâmina


unidirecional com um carregamento uniaxial σx
aplicado numa direção x que forma um ângulo θ
com a direção da fibra, conforme mostra a figura

1
2 y θ
σx
σx
x

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 151


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill
• as tensões nas direções principais da lâmina
são:
σ 1   m 2mn  σ x   m 2 2mn  σ x 
2
n2 n2
   2    2  
σ
 2 = n m 2
− 2 mn σ =
 y   n m 2
− 2 mn  0 
τ  − mn mn m 2 − n 2   τ  − mn mn m 2 − n 2   0 
 6   s    

m = cos(θ ) σ 1   σ x cos (θ ) 
2

   
n = sin (θ ) σ 2  =  σ x sin (θ ) 
2

τ  − σ sin (θ ) cos(θ )
 6  x 

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 152


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Hill
• aplicando o critério de falha:
σ 12 σ 22 σ 1σ 2 τ 62
2
+ 2
− 2
+ 2
=1
F 1 F 2 F 1 F 6

σ x2 cos4 (θ ) σ x2 sin 4 (θ ) σ x2 sin 2 (θ ) cos2 (θ ) σ x2 sin 2 (θ ) cos2 (θ )


2
+ 2
− 2
+ 2
=1
F 1 F 2 F1 F 6

1
σx =
cos4 (θ ) sin 4 (θ ) sin 2 (θ ) cos2 (θ ) sin 2 (θ ) cos2 (θ )
2
+ 2
− 2
+
F1 F2 F1 F62

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 153


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critérios de falha – Tsai-Hill


2500

2000

1500

1000

500

-500

-1000

-1500

-2000

-2500
20 40 60 80
ângulo de orientação da fibra, θ (graus)

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 154


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9.2.4 Tsai-Wu

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 155


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• Tsai e Wu propuseram um critério de falha
tensorial baseado na equação:
f iσ i + f ijσ iσ j = 1
• onde índices repetidos implicam somatória
• explicitamente:
f1σ 1 + f 2σ 2 + f 6τ 6 + f11σ 12 + f 22σ 22 + f 66τ 62 +
+ 2 f12σ 1σ 2 + 2 f16σ 1τ 6 + 2 f 26σ 2τ 6 = 1
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 156
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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
Critério de Tsai-Wu
• a falha ocorre quando a seguinte equação é
satisfeita:

f1σ 1 + f 2σ 2 + f 6τ 6 + f11σ 12 + f 22σ 22 + f 66τ 62 +


+ 2 f12σ 1σ 2 + 2 f16σ 1τ 6 + 2 f 26σ 2τ 6 = 1

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 157


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu

• o critério de Tsai-Wu pode ser aplicado em


qualquer sistema de referência
• o critério inclui interação entre as tensões
(termos fijσiσj)
• os termos lineares fi levam em conta a diferença
entre a resistência em tração e compressão
• fi é um tensor de segunda ordem e fij é um
tensor simétrico de quarta ordem
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 158
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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• para se determinar os coeficientes fi e fij,
considera-se inicialmente que para cisalhamento
puro, o sinal de τ6 não afeta a resistência da
lâmina, então os termos lineares em τ6 devem ser
nulos:
f6 = 0
f16 = 0
f 26 = 0

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 159


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• para se determinar os coeficientes f1 e f11
considera-se:

σ 1 = F1t
σ2 = 0 f1F1t + f11F12t = 1 1 1
τ6 = 0 f1 = −
F1t F1c
σ 1 = − F1c
− f1F1c + f11F12c = 1 1
σ2 = 0 f11 =
F1t F1c
τ6 = 0

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 160


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• para se determinar os coeficientes f2 e f22
considera-se:

σ1 = 0
σ 2 = F2 t f 2 F2 t + f 22 F22t = 1 1 1
τ6 = 0 f2 = −
F2 t F2 c
σ1 = 0
− f 2 F2 c + f 22 F22c = 1 1
σ 2 = − F2 c f 22 =
F2 t F2 c
τ6 = 0

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 161


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• para se determinar o coeficientes f66 considera-
se:

σ1 = 0 1
σ2 = 0 f 66 F = 1
2 f 66 =
6
F62
τ 6 = F6

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 162


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• para se calcular f12 é necessário um ensaio
adicional biaxial
• esse ensaio pode ser um ensaio biaxial com σ1 =
σ2 = σ0 e τ6 = 0, ou o ensaio de uma lâmina com
orientação θ em relação à direção das fibras
• ambos esses ensaios são de realização prática
difícil e não fornecem resultados confiáveis
• em geral usa-se a aproximação discutida a seguir
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 163
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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• para se garantir que a superfície de falha seja
fechada, a seguinte relação deve ser observada:
f12
f11 f 22 − f > 02
12
−1 < <1
f11 f 22

• define-se :
f12
f =
*
12 f12 = f12* f11 f 22
f11 f 22
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 164
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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• para se evitar a necessidade de ensaios biaxiais
adicionais, na prática assume-se que:

1
f = − ou f12 = 0
*
12
*

2
• f12 é calculado como:

f12 = f12* f11 f 22

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 165


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• o critério de Tsai-Wu é representado por uma
única equação
• o critério de Tsai-Wu não indica o tipo de falha;
calcula-se a carga de fratura mas não o modo de
fratura
• para τ6 / F6 = k, o critério de Tsai-Wu assume a
forma de uma elipse no plano σ1σ2
f1σ 1 + f 2σ 2 + f11σ 12 + f 22σ 22 + 2 f12σ 1σ 2 = 1 − k 2

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 166


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• se τ6 = 0, o envelope
de falha tem a forma 100

de uma elipse no F2t


plano σ1σ2: 0
-F1c

σ2 F1t

σ2 (MPa)
-100

σ1 σ1
-200

-F2c
-300

σ2
-3000 -2000 -1000 0 1000 2000

σ1 (MPa)
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 167
Universidade de São Paulo Prof. Sérgio Frascino M. de Almeida

CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• se σ1 = 0, o envelope
100
de falha tem a forma F2t
50
de uma elipse no -F6 F6
plano τ6σ2: 0

-50
σ2
σ2 (MPa)
τ6 -100

τ6
-150

τ6
-200 -F2c

τ6
-250
-100 -50 0 50 100

σ2 τ6 (MPa)
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 168
Universidade de São Paulo Prof. Sérgio Frascino M. de Almeida

CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
• o roteiro para aplicação do critério de Tsai-Wu
é:
1. calcular as tensões na lâmina de interesse
2. fazer mudança de coordenadas das tensões
para as direções principais da lâmina ou calcular
os tensores fi e fij no sistema de referência
3. aplicar a equação do critério; se o valor for
maior do que 1 ocorre a falha do laminado

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 169


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CRITÉRIOS DE FALHA
Tsai-Wu
efeito da
F2t = 47 MPa

variação de F2t 100 F2t = 57 MPa F2t


F2t = 67 MPa
no critério de
F1t
Tsai-Wu: 0
-F1c
σ2
diminuição -100

melhora
comportamento -200

no terceiro -F2c
-300
quadrante!! -3000 -2000 -1000
σ1
0 1000 2000

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 170


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8.3 Resistência
de laminados

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 171


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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• o coeficiente de segurança de uma camada para


um dado carregamento é definido pela razão
Pfalha/P onde P é o carregamento dado e Pfalha é o
carregamento proporcional a P que causaria a
falha da camada
• o índice de falha é calculado para um certo
critério de falha (máxima tensão, Tsai-Wu, etc.)
• o coeficiente de segurança para uma camada
pode ser calculado a partir do seu índice de falha
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 172
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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• a definição da falha de um laminado depende da


aplicação
• em algumas aplicações o laminado pode operar
satisfatoriamente com determinados tipos de
dano
• trincas na matriz ao longo das fibras podem ser
toleradas até em estruturas primárias

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 173


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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• há dois critérios básicos para a determinação


da resistência de um laminado:
1. falha da primeira camada (first ply failure)
2. falha da última camada (last ply failure)

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 174


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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• o critério first ply failure é de fácil aplicação


mas pode ser extremamente conservativo
• o critério estabelece que a carga de falha do
laminado para um dado carregamento é
calculada determinando-se a camada com o
maior índice de falha; a carga de falha pode ser
calculada a partir do maior índice de falha

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 175


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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• a falha indicada pelo critério de falha pode ser


falha na direção transversal de uma única
camada
• para alguns laminados, esse tipo de falha pode
ocorrer para uma carga muito mais baixa que a
carga de ruptura do laminado

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 176


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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• a falha de uma camada implica numa alteração


de suas propriedades mecânicas e uma
redistribuição de cargas pelas outras camadas
• o conseqüente aumento de carga pode causar a
falha de outras camadas
• a ruptura final do laminado ocorre quando há
uma seqüência instável de falhas (falham todas
as camadas)

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 177


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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• o critério last ply failure é de difícil aplicação


mas leva a estimativas mais realistas da carga de
fratura do laminado
• o critério estabelece que o laminado falha
quando todas as camadas do laminado falhem
conforme algum dos critérios de falha de lâmina
• a aplicação do critério exige uma análise
estrutural não linear

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 178


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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• os dois elementos básicos para a aplicação do


critério last ply failure são:
1. definição do critério de falha de lâmina a ser
usado
2. definição de um modelo de degradação das
lâminas falhadas

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 179


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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• o modelo de degradação das lâminas falhadas é


um critério para se alterar as propriedades
mecânicas das camadas devido à presença de
uma falha
• num modelo muito simples e conservativo, as
camadas podem ser simplesmente removidas da
análise após a falha, isto é, as suas propriedades
mecânicas são zeradas (na prática usa-se um
número pequeno)
Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 180
Universidade de São Paulo Prof. Sérgio Frascino M. de Almeida

RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• a eliminação de uma camada é apropriada no


caso de falha das fibras
• no caso de falha da matriz, esse procedimento
pode ser exageradamente conservativo
• deve-se notar que os critérios de Tsai-Hill e
Tsai-Wu não indicam o tipo de falha na lâmina; o
uso desses critérios dificulta a utilização de
modelos de degradação

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 181


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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• um modelo de degradação mais elaborado para


falha na matriz de uma lâmina seria zerar as
seguintes propriedades físicas : E2, ν12, ν21, G12,
α2, β2
• recalculando-se as tensões nessa camada, os
valores de σ2 e τ6 seriam nulos já que a camada
não tem mais rigidez quanto a esses
carregamentos

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 182


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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• o efeito das tensões residuais térmicas deve ser


incluído na análise de tensões dos laminados
• a falha de uma camada provoca uma
redistribuição das tensões residuais em todo o
laminado

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 183


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fluxograma para análise de resistência de laminados

aplicar
carregamento

propriedades matrizes [A], calcular tensões


das camadas [B], [D] e deformações

aplicar critério de
falha

modelo de não última sim falha de não aumento de


degradação lâmina? lâmina? carregamento

sim
fim

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 184


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RESISTÊNCIA DE LAMINADOS

• deve-se notar que as análises baseadas na


Teoria Clássica da Laminação não são capazes
de prever falhas fora do plano, tais como
delaminações
• os critérios de falha estudados fornecem
resultados pouco realistas na presença de fortes
concentrações de tensões

Jun/2017 Materiais Compósitos Análise 2 185

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