- Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo aos processos
pendentes, ficando revogado o CPC/73.
I - em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 60
anos ou portadora de doença grave, assim compreendida qualquer das enumeradas no
art. 6º, inciso XIV, da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988 (Lei do Imposto de
Renda);
- Sempre que a lei remeter a procedimento previsto na lei processual sem especificá-lo, será
observado o procedimento comum previsto neste Código.
- Até a edição de lei específica, as execuções contra devedor insolvente, em curso ou que
venham a ser propostas, permanecem reguladas pelo Livro II, Título IV, da Lei no 5.869, de 11
de janeiro de 1973.
- O disposto no art. 503, § 1º, somente se aplica aos processos iniciados após a vigência deste
Código, aplicando-se aos anteriores o disposto nos arts. 5º, 325 e 470 da Lei no 5.869, de 11 de
janeiro de 1973.
O art. 503, § 1º, do CPC trata da coisa julgada relativa à questão prejudicial.
O disposto no caput ("a decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de
lei nos limites da questão principal expressamente decidida") aplica-se à resolução de
questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:
II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso
de revelia;
III - o juízo tiver competência em razão da MATÉRIA e da PESSOA para resolvê-la como
questão principal.
- Considerar-se-á como termo inicial do prazo da prescrição prevista no art. 924, inciso V
(PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE), inclusive para as execuções em curso, a data de vigência deste
Código.
- O disposto no art. 525, §§ 14 e 15, e no art. 535, §§ 7o e 8o, aplica-se às decisões transitadas
em julgado após a entrada em vigor deste Código, e, às decisões transitadas em julgado
anteriormente, aplica-se o disposto no art. 475-L, § 1º, e no art. 741, parágrafo único, da Lei no
5.869, de 11 de janeiro de 1973.
- À tutela provisória requerida contra a Fazenda Pública aplica-se o disposto nos arts. 1o a 4o da
Lei no 8.437, de 30 de junho de 1992, e no art. 7o, § 2o, da Lei no 12.016, de 7 de agosto de
2009.
- Não será cabível medida liminar contra atos do Poder Público, no procedimento
cautelar ou em quaisquer outras ações de natureza cautelar ou preventiva, toda vez que
providência semelhante não puder ser concedida em ações de mandado de segurança,
em virtude de vedação legal.
Não será cabível, no juízo de primeiro grau, medida cautelar inominada
ou a sua liminar, quando impugnado ato de autoridade sujeita, na via
de mandado de segurança, à competência originária de tribunal.
O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos processos de ação
popular e de ação civil pública.
Não será cabível medida liminar que esgote, no todo ou em qualquer
parte, o objeto da ação.
Nos casos em que cabível medida liminar, sem prejuízo da comunicação
ao dirigente do órgão ou entidade, o respectivo representante judicial
dela será imediatamente intimado.
Não será cabível medida liminar que defira compensação de créditos
tributários ou previdenciários.
“Art. 274. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais,
mas o julgamento favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal que o
devedor tenha direito de invocar em relação a qualquer deles.”
“Art. 2.027. A partilha é anulável pelos vícios e defeitos que invalidam, em geral, os
negócios jurídicos.