NP
EN 196-3
Portuguesa
2006
ICS HOMOLOGAÇÃO
91.100.10 Termo de Homologação N.º 125/2006, de 2006-09-06
DESCRITORES
Tecnologia do cimento e do betão; cimentos; ensaios e análises
químicas; reagentes em solução; determinação de teores;
sulfuretos; manganês; cloretos; dióxido de carbono; álcalis; ELABORAÇÃO
equipamento para ensaio; preparação das amostras para ensaio; CT 105 (ATIC)
cálculos matemáticos
3ª EDIÇÃO
CORRESPONDÊNCIA Outubro de 2006
Versão portuguesa da EN 196-3:2005
CÓDIGO DE PREÇO
X005
Versão Portuguesa
Métodos de ensaio de cimentos
Parte 3: Determinação do tempo de presa e da expansibilidade
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 196-3:2005 e tem o mesmo estatuto que
as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2004-12-29.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia e das suas emendas, como norma nacional, sem qualquer
modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia,
Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Ref. nº EN 196-3:2005 Pt
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Índice Página
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 5
3 Princípio ................................................................................................................................................ 7
5.1. Aparelhos............................................................................................................................................ 8
6.1 Aparelhos............................................................................................................................................. 11
7.1 Aparelhos............................................................................................................................................. 13
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Preâmbulo
A presente Norma foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 51 "Cement and building limes", cujo
secretariado é assegurado pelo IBN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Agosto de 2005 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em Agosto de 2005.
A presente Norma Europeia substitui a EN 196-3:1994.
A Norma Europeia sobre métodos de ensaio de cimentos é constituída pelas seguintes partes:
EN 196-1 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 1: Determinação das resistências mecânicas
EN 196-2 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 2: Análise química dos cimentos
EN 196-3 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 3: Determinação do tempo de presa e da
expansibilidade
EN 196-5 Métodos de ensaio de cimentos - Parte 5: Ensaio de pozolanicidade dos cimentos pozolânicos
EN 196-6 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 6: Determinação da finura
EN 196-7 Métodos de ensaio de cimentos - Parte 7: Métodos de colheita e preparação de amostras de
cimento
EN 196-8 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 8: Calor de hidratação – Método da dissolução
EN 196-9 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 9: Calor de hidratação – Método semi-adiabático
NOTA: Uma parte existente anteriormente, EN 196-21: Métodos de ensaio de cimentos – Parte 21: Determinação do teor em
cloretos, dióxido de carbono e álcalis nos cimentos, foi revista e incorporada na EN 196-2.
Outro documento, ENV 196-4: Métodos de ensaio de cimentos – Parte 4: Determinação quantitativa dos constituintes, existe em
projecto e será publicado como Relatório Técnico CEN.
Esta edição introduz as seguintes modificações técnicas baseadas em comentários recebidos pelo
secretariado:
a) o requisito para a humidade relativa mínima do laboratório é reduzido de 65 % para 50 % (4.1);
b) é permitida a utilização de água potável para armazenar e ferver os provetes de ensaio (4.2.5); deixa de
ser permitida a utilização de água potável para a produção da pasta, uma vez que esta água apresenta
qualidades diferentes em função do lugar e até mesmo em momentos diferentes no mesmo laboratório
(4.2.5);
c) para o molde de Vicat é permitida a forma cilíndrica além da forma tronco-cónica (5.1);
d) o tempo permitido para retirar os resíduos de pasta dos lados e do fundo do misturador é aumentado de
15 s para 30 s (5.2.1);
e) o ponto final da determinação da consistência normal é aumentado de (6 ± 1) mm para (6 ± 2) mm
(5.2.3);
f) a determinação do tempo de presa é efectuada com o provete imerso em água (secção 6);
g) na determinação do tempo de presa, a tolerância da temperatura de armazenamento dos provetes é
reduzida de (20 ± 1) °C para (20,0 ± 1,0) °C (6.1.3);
h) na determinação do tempo de presa é permitida a utilização de um aparelho automático que cumpra os
requisitos do método de referência (6.1.1);
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2 Referências normativas
A presente Norma inclui, por referência, datada ou não, disposições relativas a outras normas. Estas
referências normativas são citadas nos lugares apropriados do texto e as normas são listadas a seguir. Para
referências datadas, as emendas ou revisões subsequentes de qualquer destas normas, só se aplicam à
presente Norma se nela forem incorporadas por emenda ou revisão. Para as referências não datadas aplica-se
a última edição da norma referida (incluindo emendas).
3 Princípio
A pasta de cimento de consistência normal tem uma resistência especificada à penetração de uma sonda
normalizada. A água necessária para uma tal pasta é determinada por sucessivos ensaios de penetração em
pastas com quantidades de água diferentes.
O tempo de presa é determinado observando a penetração de uma agulha numa pasta de cimento de
consistência normal até ao momento em que atinge um valor especificado.
A expansibilidade é determinada observando a expansão volúmica de uma pasta de cimento de consistência
normal, indicada pelo deslocamento relativo de duas agulhas.
4.1 Laboratório
O laboratório no qual os provetes são preparados e ensaiados deve ser mantido a uma temperatura de
(20 ± 2) °C e a uma humidade relativa de pelo menos 50 %.
A temperatura e humidade relativa do ar no laboratório e a temperatura da água nos recipientes deve ser
registada pelo menos uma vez por dia durante as horas de trabalho.
O cimento, a água e o equipamento utilizados para a confecção e ensaio dos provetes devem estar a uma
temperatura de (20 ± 2) °C.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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Quando forem dados intervalos de temperatura, o objectivo de temperatura a introduzir deve ser o valor
médio do intervalo.
4.2.3 Proveta ou bureta graduada, capaz de medir volumes com uma exactidão de ± 1 mL.
4.2.5 Água, deve ser utilizada água destilada ou desionizada para confeccionar os provetes. Pode ser usada
água potável para ferver e conservar os provetes.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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O molde de Vicat (ver Figura 1 a)) destinado a conter a pasta durante o ensaio deve ser de borracha dura,
plástico ou latão. Deve ser de forma cilíndrica ou preferencialmente troncocónica, com uma profundidade de
(40,0 ± 0,2) mm e deve ter um diâmetro interno de (75 ± 10) mm. Deve ser convenientemente rígido e estar
munido de uma placa de base maior que o molde e com uma espessura de pelo menos 2,5 mm, fabricado em
material impermeável resistente ao ataque pela pasta de cimento, por exemplo, vidro plano.
NOTA 1: Podem ser utilizados moldes de outro metal desde que tenham a altura especificada e a sua utilização tenha sido aferida
em relação ao molde especificado.
NOTA 2: Recomenda-se que num laboratório se utilizem placas de base de espessura igual para que a escala do aparelho de Vicat
tenha apenas que ser ajustada uma vez para várias determinações.
5.2 Procedimento
c) ao fim de 90 s parar a máquina 30 s, durante os quais toda a pasta aderente às paredes e ao fundo do
recipiente deve ser retirada com um raspador de borracha ou plástico e reposta no centro do recipiente.
d) voltar a pôr a máquina em andamento a velocidade lenta por um novo período de 90 s. O tempo total de
funcionamento do misturador deve ser de 3 min.
NOTA 2: Pode ser utilizado qualquer outro método na mistura, desde que tenha sido aferido em relação ao método de referência.
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Dimensões em milímetros
a) Vista lateral mostrando o molde em posição b) Vista de frente mostrando o molde invertido
vertical para a determinação do tempo de início de para a determinação do tempo de fim de presa.
presa.
c) Sonda para a determinação da d) Agulha para a determinação e) Agulha com acessório para a
consistência normal do início de presa determinação do fim de presa
Legenda
1. Molde 2. Placa correctora de 3. Placa de base 4. Recipiente
pesos
5. Água 6. Orifício de saída de ar 7. Orifício de saída de ar 8. Vista inferior da agulha com
( Ø ≈1,5) acessório para determinar o tempo
de fim de presa
Figura 1 – Aparelho de Vicat típico para a determinação da consistência normal e do tempo de presa do
cimento
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NOTA: Se a sonda e a agulha com e sem acessório tiverem sempre a mesma massa, por exemplo (9,0 ± 0,5) g, será suficiente um
único peso adicional para cada aparelho de Vicat.
6.1.1 Generalidades
O aparelho descrito nesta secção é o utilizado para o método de referência. Podem ser utilizados aparelhos
automáticos de determinação do tempo de presa que cumpram os requisitos do método de referência.
NOTA: Podem ser utilizados outros aparelhos manuais ou automáticos para determinação de tempos de presa baseados nos
mesmos princípios, desde que tenham sido aferidos em relação ao método de referência.
6.1.2 Recipiente, para a imersão dos moldes cheios em água mantida a (20,0 ± 1,0 ) °C durante o
armazenamento.
NOTA: Podem ser utilizados vários recipientes desde que a superfície do provete esteja mergulhada em água.
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6.1.3 Câmara de temperatura controlada, consistindo num armário ou banho de água, controlado
termostaticamente a (20,0 ± 1,0) °C, adequado para armazenar os recipientes (6.1.2).
6.2.1 Procedimento
Encher um molde de Vicat (ver 5.1) de acordo com 5.2.2, com pasta de consistência normal preparada
segundo 5.2.1.
Colocar o molde cheio e a sua placa de base no recipiente ou armário húmido (6.1.2) e água de modo a que a
superfície da pasta fique submersa a uma profundidade de pelo menos 5 mm, e guardar no recipiente de
temperatura controlada (6.1.3) a (20,0 ± 1,0) °C . Passado um tempo conveniente, colocar o molde , a placa e
o recipiente por baixo da agulha do aparelho de Vicat. Baixar a agulha com cuidado até que ela entre em
contacto com a pasta. Fazer uma pausa de 1 s a 2 s nesta posição de modo a evitar uma velocidade inicial ou
uma aceleração forçada das partes móveis. Soltar então rapidamente as partes móveis e deixar a agulha
penetrar verticalmente na pasta. Efectuar a leitura da escala no fim da penetração ou 30 s depois da libertação
da agulha, conforme um ou outro destes dois limites de tempo ocorra primeiro.
Registar a leitura da escala, que indica a distância entre a extremidade da agulha e a placa de base,
juntamente com o tempo gasto depois do instante zero (ver 5.2.1). Repetir o ensaio de penetração no mesmo
provete em posições convenientemente espaçadas, a pelo menos 8 mm do bordo do molde ou 5 mm uma da
outra e a pelo menos 10 mm da posição da última penetração, e com intervalos de tempo adequados, por
exemplo intervalos de 10 min. Entre os ensaios de penetração, conservar o provete numa câmara ou armário
húmido (6.1.3). Limpar a agulha de Vicat logo após cada penetração. Conservar o provete se for feita
determinação do tempo de fim de presa.
NOTA: O tempo decorrido entre o “instante zero” (ver 5.2.1), e o tempo ao fim do qual a distância entre a agulha e a placa de
base é de (6 ± 3) mm, medido com aproximação ao minuto, é o tempo de início de presa do cimento.
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6.2.2 Relatório
Registar o tempo decorrido depois do instante zero, no fim do qual a distância entre a agulha e a placa de
base é de (6 ± 3) mm, como tempo de início de presa do cimento, com aproximação a 5 min.
NOTA: Pode-se obter uma melhor exactidão reduzindo o intervalo de tempo entre os ensaios de penetração quando da
aproximação do início de presa.
6.3.1 Procedimento
Inverter o molde cheio usado em 6.2 sobre a sua placa de base, de modo a que os ensaios para o fim de presa
sejam efectuados sobre a face do provete originalmente em contacto com a placa de base. Mergulhar o molde
e a placa de base no recipiente (6.1.2) e guardar na câmara de temperatura controlada (6.1.3) a
(20,0 ± 1,0) °C. Passado um tempo conveniente, colocar o molde, a placa e o contentor por baixo da agulha
do aparelho de Vicat. Baixar a agulha com cuidado até que ela entre em contacto com a pasta. Fazer uma
pausa de 1 s a 2 s nesta posição de modo a evitar uma velocidade inicial ou uma aceleração forçada das
partes móveis. Soltar então rapidamente as partes móveis e deixar a agulha penetrar verticalmente na pasta.
Efectuar a leitura da escala no fim da penetração ou 30 s depois da libertação da agulha, conforme um ou
outro destes dois limites de tempo ocorra primeiro.
Repetir o ensaio de penetração no mesmo provete em posições convenientemente espaçadas, a pelo menos
8 mm do bordo do molde ou 5 mm uma da outra e a pelo menos 10 mm da posição da última penetração, e
com intervalos de tempo adequados, por exemplo intervalos de 30 min. Entre os ensaios de penetração,
conservar o provete na câmara ou armário húmido (6.1.3). Limpar a agulha de Vicat logo após cada
penetração.
Registar o tempo, a partir do instante zero, ao fim do qual a agulha penetra pela primeira vez apenas 0,5 mm
no provete (ver 5.2.1). Este tempo é aquele ao fim do qual o acessório anelar primeiro deixa de fazer um
traço no provete e pode ser estabelecido com exactidão reduzindo o intervalo de tempo entre as penetrações
quando da aproximação do fim de presa. O tempo de fim de presa deve ser confirmado repetindo o ensaio
em outras duas posições.
6.3.2 Relatório
Registar o tempo decorrido a partir do instante zero ao fim do qual a agulha penetra pela primeira vez apenas
0,5 mm no provete como tempo de fim de presa do cimento, com aproximação a 15 min.
7 Determinação da expansibilidade
7.1 Aparelhos
7.1.1 Aparelho de Le Châtelier: O molde deve ser em metal resistente à corrosão com comportamento
elástico, por exemplo, latão com agulhas de medida e deve ter as dimensões dadas na Figura 2 a). A
elasticidade do molde deve ser tal que a acção de uma massa de (300 ± 1) g, aplicada como indicado na
Figura 2 c), deve aumentar a distância entre as extremidades das agulhas de pelo menos 15,0 mm, sem
deformação permanente.
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Dimensões em milímetros
Legenda
1. Ranhura 2. Placa superior
Dimensões em milímetros
NOTA: A incorporação dos dois anéis soldados na metade superior do molde, de cada lado da ranhura central, facilita a
desmoldagem do provete de pasta de cimento endurecida depois do ensaio.
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Dimensões em milímetros
Legenda
1 Incremento do afastamento entre as extremidades das agulhas (2 × ≥ 15,0)
Cada molde deve estar provido de um par de placas, superior e inferior, de material impermeável e resistente
à corrosão, por exemplo, vidro plano. Cada placa deve ser maior que o molde. A placa superior deve pesar,
pelo menos, 75 g; para este efeito pode ser colocado um pequeno peso suplementar sobre a placa superior.
7.1.2 Banho de água, com aquecimento, capaz de conter os provetes de Le Châtelier submersos e de elevar
a temperatura de (20 ± 2) °C até à ebulição em (30 ± 5) min.
7.1.3 Armário ou sala húmidos, de dimensões adequadas, mantido a (20 ± 1) °C e a pelo menos 90 % de
humidade relativa.
7.2 Procedimento
Preparar uma pasta de cimento de consistência normal. Colocar um molde de Le Châtelier na placa inferior,
ambos ligeiramente oleados, e enchê-lo imediatamente sem compactação nem vibração excessivas,
unicamente à mão e com a ajuda de um utensílio com bordos direitos, se se quiser, para alisar a superfície
superior. Durante o enchimento, evitar a abertura acidental da fenda do molde, por exemplo pela ligeira
pressão dos dedos ou com a ajuda de um anel de borracha conveniente.
AVISO 1: A pasta de cimento é altamente alcalina e pode causar queimaduras na pele. Evitar contacto directo com a pele durante as
operações manuais, utilizando luvas protectoras.
Tapar o molde com a placa superior ligeiramente oleada e se necessário, munida do peso suplementar, e
colocar então imediatamente o conjunto no armário ou sala húmidos. Mantê-lo aí durante 24 h ± 30 min a
(20 ± 1) °C e a pelo menos 90 % de humidade relativa.
NOTA 1: O molde pode, em alternativa, ser colocado entre as duas placas, se necessário com o peso suplementar, num banho de
água e ser aí mantido durante 24 h ± 30 min a (20 ± 1) °C, desde que este procedimento tenha sido aferido em relação ao método
de referência.
Ao fim do período de 24 h ± 30 min medir o afastamento (A) entre as extremidades das agulhas, com
aproximação a 0,5 mm. Aquecer então gradualmente o molde até à ebulição da água em (30 ± 5) min e
manter o banho de água à temperatura de ebulição durante 3 h ± 5 min.
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NOTA 2: Quando se puder provar que a expansibilidade depois de um período de ebulição mais curto é a mesma que depois de
3 h, pode utilizar-se esse período mais curto de ebulição.
No fim do período de ebulição, pode medir-se a distância (B) entre as extremidades das agulhas, com
aproximação a 0,5 mm.
AVISO 2: Deve-se ter cuidado com o manuseamento de provetes quentes.
Retirar do calor e deixar arrefecer o molde até à temperatura ambiente. Medir a distância (C) entre as
extremidades das agulhas, com aproximação a 0,5 mm.
7.3 Relatório
Registar as medidas A e C e calcular a diferença (C – A), com aproximação ao milímetro. Se a
expansibilidade exceder o limite de especificação para o cimento deve ser efectuada uma repetição do
ensaio. Anotar o valor de (C - A), ou a média de dois valores se for efectuado ensaio de repetição, com
aproximação ao milímetro.
NOTA: Quando se puder provar que as condições do ensaio não conduzem a uma diferença significativa entre as medidas B e C,
pode anotar-se a diferença (B – A), visto que permite reduzir o tempo necessário para o ensaio.
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Anexo Nacional
(informativo)