"MODIFICA A LEI
ORGÂNICA MUNICIPAL
DE 08 DE ABRIL DE 1990
QUE PASSARÁ A TER A SEGUINTE
REDAÇÃO."
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1ºO Município de Eldorado do Sul, parte integrante da República Federativa do Brasil
e do Estado do Rio Grande do Sul, organiza-se, autonomamente, em tudo que respeite ao
interesse local, regendo-se por esta Lei Orgânica e demais leis que adotar, respeitados os
princípios estabelecidos na Constituição Federal e na do Estado do Rio Grande do Sul.
É mantido o atual território do Município, cujos limites só poderão ser alterados nos
Art. 3º
termos da Legislação Estadual.
Capítulo II
DA COMPETÊNCIA MUNICIPAL
Parágrafo único. A prestação de serviços públicos poderá ser delegada a particular através
de licitação, sob o regime de concessão ou permissão, na forma da lei.
Capítulo III
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 11Os Vereadores prestarão compromisso, tomarão posse e deverão fazer declaração
de seus bens, que deverão constar em ata, no dia primeiro de janeiro do primeiro ano de
cada legislatura.
Art. 13No primeiro ano de cada legislatura, cuja duração coincidirá com a do mandato dos
vereadores, a Câmara de Vereadores reunir-se-á no dia 1º de janeiro para dar posse aos
Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito, bem como para eleger sua Mesa, a Comissão
Representativa e as Comissões Permanentes, entrando, após, em recesso.
Art. 16 Na composição da Mesa e das Comissões será assegurada, tanto quanto possível,
a representação proporcional dos partidos.
Art. 20As contas do Município, referentes à gestão financeira de cada exercício, serão
encaminhadas, simultaneamente, à Câmara de Vereadores e ao Tribunal de Contas do
Estado até o dia 31 de março do ano seguinte.
Art. 23A Câmara poderá criar comissão parlamentar de inquérito sobre fato determinado e
por prazo certo, nos termos do Regimento Interno, a requerimento de, no mínimo, um terço
de seus membros.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA DE VEREADORES
I - eleger sua Mesa, suas Comissões, elaborar seu Regimento Interno e dispor sobre a
organização da Câmara;
VII - iniciativa de lei para fixar ou alterar o subsídio dos Secretários Municipais;
VIII - iniciativa de lei para fixar os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores,
em data anterior às eleições municipais;
XII - dar posse ao Prefeito e Vice-Prefeito, decidir sobre a perda de seus mandatos e dos
Vereadores, nos casos previstos na Lei Orgânica;
Parágrafo único. A solicitação das informações ao Prefeito deverá ser encaminhada pelo
Presidente da Câmara após a aprovação do pedido pela maioria.
SEÇÃO III
DOS VEREADORES
I - renúncia escrita;
II - falecimento.
III - proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o decoro na
sua conduta pública;
IV - deixar de comparecer, em cada período legislativo, sem motivo justificado e aceito pela
Câmara, à terça parte das sessões ordinárias ou a cinco sessões extraordinárias;
§ 1º A perda do mandato, no caso dos incisos I, II e III do art. 27, será decidida pela
Câmara de Vereadores por voto aberto e maioria absoluta mediante provocação da Mesa
ou de partido político representado na Câmara assegurada ampla defesa.
§ 2º Nos casos previstos nos incisos IV a VI, a perda será declarada pela Mesa, de ofício
ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado
na Câmara.
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo
quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer, no Município, cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de
que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior, ressalvado
II - desde a posse:
Art. 31 Sempre que o Vereador, por deliberação do plenário, for incumbido de representar
a Câmara de Vereadores fora do território do Município, fará jus à diária fixada em decreto
legislativo.
Art. 33Ao servidor público eleito vereador, aplica-se o disposto no art. 38, III, da
Constituição Federal.
SEÇÃO IV
DA COMISSÃO REPRESENTATIVA
II - zelar pela observância das Constituições, desta Lei Orgânica e demais leis;
Art. 35
Art. 36 A Comissão Representativa deverá apresentar relatório dos trabalhos por ela
realizados, quando do reinício do período de funcionamento ordinário da Câmara.
SEÇÃO V
DAS COMISSÕES
Parágrafo único. Os membros das Comissões Especiais de Inquérito, a que se refere este
artigo, no interesse da investigação, poderão agir em conjunto ou isoladamente, conforme o
que está estabelecido no Regimento Interno.
SEÇÃO VI
DAS LEIS E DO PROCESSO LEGISLATIVO
Art. 40
II - leis ordinárias;
IV - resoluções.
I - autorizações;
II - indicações;
III - requerimentos;
IV - pedidos de informação;
V - moções.
I - de Vereadores;
II - do Prefeito;
§ 1º No caso do inciso I, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por 1/3 (um terço) dos
membros da Câmara de Vereadores.
§ 2º No caso do inciso III, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por 5% (cinco) por
cento dos eleitores do Município.
Art. 43 Em qualquer dos casos do artigo anterior, a proposta será discutida e votada em 2
(dois) turnos, com intervalo mínimo de 10 (dez) dias, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias
a contar de sua apresentação ou recebimento e, ter-se-á como aprovada quando obtiver,
em ambos os turnos, votos favoráveis de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros da
Câmara de Vereadores.
Art. 45
Art. 46São de iniciativa privativa do Prefeito, os projeto de lei e emendas à Lei Orgânica
que disponham sobre:
V - matéria tributária;
Art. 47 Não será admitida emenda que aumente a despesa prevista nos projetos de
iniciativa privativa do Prefeito, ressalvado o disposto no artigo 166, parágrafos 3º e 4º da
Constituição Federal.
§ 2º O prazo deste artigo não correrá nos períodos de recesso da Câmara de Vereadores.
Art. 51 A matéria constante de projeto de lei rejeitado, ou não promulgado, assim como a
emenda à Lei Orgânica, rejeitada ou havida por prejudicada, somente poderá constituir
objeto de novo projeto, no mesmo período legislativo, mediante proposta da maioria
absoluta dos membros da Câmara de Vereadores.
Art. 52Concluída a votação, o projeto de lei será enviado ao Prefeito que, aquiescendo, o
sancionará.
§ 2º Os motivos do veto poderão ser oferecidos à Câmara de Vereadores até 48 horas após
a apresentação do veto.
§ 4º Rejeitado o veto, a decisão será comunicada, por escrito, ao Prefeito, dentro das 48
horas seguintes, com vistas à promulgação.
§ 5º O veto parcial somente abrangerá texto integral do artigo, parágrafo, inciso ou alínea,
cabendo ao Prefeito, no prazo do veto, promulgar e publicar como lei os dispositivos não
vetados.
§ 8º Não sendo a Lei promulgada pelo Prefeito no prazo de quarenta e oito horas após a
sanção tácita ou sua ciência da rejeição do veto, caberá ao Presidente da Câmara fazê-lo
em igual prazo, com o encaminhamento do projeto ao Executivo para publicação.
Art. 53Nos casos do artigo 40, III e IV desta lei, com a votação da redação final,
considerar-se-á encerrada a elaboração do decreto legislativo e da resolução, cabendo ao
Capítulo IV
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
Art. 54 O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários Municipais.
Art. 57O Vice-Prefeito substituirá o Prefeito quando o mesmo estiver licenciado, impedido
ou no gozo de férias regulamentares e suceder-lhe-á no caso de vaga.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
II - nomear e exonerar os titulares dos cargos e funções do Executivo, bem como, na forma
da lei, nomear os diretores das autarquias e dirigentes das instituições das quais o
Município participe;
III - iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir regulamentos para a
fiel execução das mesmas;
XII - encaminhar à Câmara de Vereadores, nos prazos previstos nesta lei, os projetos de lei
de natureza orçamentária;
Art. 61O Prefeito e o Vice-Prefeito gozarão férias anuais de 30 (trinta) dias, mediante
comunicação à Câmara de Vereadores do período escolhido.
SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE E INFRAÇÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS DO PREFEITO
E VICE-PREFEITO
Art. 63
VI - deixar de apresentar à Câmara, sem motivo justo, no prazo legal, os projetos do plano
plurianual de investimentos, diretrizes orçamentárias e orçamento anual;
VIII - assumir obrigações que envolvam despesas públicas sem que haja suficiente recurso
orçamentário na forma da Constituição Federal;
IX - praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua
prática;
XII - iniciar investimento sem as cautelas previstas no art. 89 § 1º, desta Lei;
XIV - tiver cassados os direitos políticos ou for condenado por crime funcional ou eleitoral,
sem a pena acessória da perda do cargo;
Art. 64A cassação do mandato do Prefeito, pela Câmara de Vereadores, por infrações
definidas no artigo anterior, obedecerá ao rito, constante do Regimento Interno, se outro
não for estabelecido por lei.
SEÇÃO IV
DOS SECRETÁRIOS
Art. 66 Além das atribuições fixadas em lei, compete aos Secretários comparecer à
Câmara Municipal sempre que convocados pela Mesa, para a apresentação de
esclarecimentos no prazo de 15 (quinze) dias.
Capítulo V
DA ADMINISTRAÇÃO E DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
SEÇÃO II
DOS SERVIDORES
Art. 69 São servidores do Município, todos os que ocupam cargos, funções ou empregos
da administração direta, das autarquias e fundações de direito público, bem como os
admitidos por contrato para atender necessidades temporárias de excepcional interesse do
Município, definidos em lei local.
§ 1º O pagamento mensal dos servidores, dos proventos e das pensões será realizado até
o último dia útil do mês em curso.
§ 2º O décimo terceiro salário terá seu pagamento efetuado até o dia 20 (vinte) de
dezembro, facultada a antecipação, na forma da lei.
SEÇÃO III
DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Capítulo VI
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 74A lei especificará as atribuições de cada Conselho, sua organização, composição,
funcionamento, forma de nomeação de titular e suplente e prazo de duração do mandato.
SEÇÃO II
DOS CONSELHOS POPULARES
Art. 75Os Conselhos Populares são órgãos formados a partir da reunião de moradores de
bairro ou assemelhado, em assembléia geral.
Capítulo VII
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA PUBLICIDADE
Art. 76A publicidade das leis e atos administrativos municipais será realizada por afixação
dos textos em local específico ou colocação em site oficial da Prefeitura, quando emitido
pelo Executivo, e da Câmara Municipal, quando emitido pelo Legislativo, e quando a lei
determinar, na imprensa oficial do Município ou do Estado.
SEÇÃO II
DO REGISTRO
Art. 77O Município terá só livros que forem necessários aos seus serviços, e,
obrigatoriamente, os de:
II - declaração de bens;
IX - contratos em geral;
X - contabilidade e finanças;
Parágrafo único. Os livros, fichas ou outro sistema estarão abertos a consulta de qualquer
cidadão, bastando para tanto, apresentar requerimento.
SEÇÃO III
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
a) regulamentação da lei;
b) instituição, modificação e extinção de atribuições não previstas em lei;
c) abertura de créditos especiais e suplementares até o limite autorizado por lei, assim
como créditos extraordinários;
d) declaração de utilidade, necessidade pública, ou de interesse social para efeito de
desapropriação ou de servidão administrativa;
e) a aprovação de regulamento ou de regimento;
f) autorização de uso de bens municipais;
g) medidas executórias do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município;
h) criação, extinção, declaração ou modificação de direito dos administrados não privativos
de lei;
i) normas de efeitos externos, não privativos de lei;
j) fixação e alteração de preços.
a) admissão de servidores para serviços de caráter temporário, nos termos da lei vigente;
b) execução de obras e serviços municipais, bem como de compras, nos casos legais.
Parágrafo único. Os atos constantes dos incisos II e III deste artigo poderão ser delegados,
através de decreto.
SEÇÃO IV
DAS CERTIDÕES
Capítulo VIII
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 81 Todos os bens municipais deverão ser cadastrados de acordo com as normas
estabelecidas pelo órgão competente, respeitadas as determinações legais sobre a
matéria, se houver.
Art. 85A aquisição de bens imóveis, por compra ou por permuta, dependerá de prévia
avaliação e autorização legislativa.
Capítulo IX
ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA
SEÇÃO I
DAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS
I - do plano plurianual;
§ 7º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.
Art. 88Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei
orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados como
cobertura financeira para a abertura de créditos suplementares e especiais, mediante
prévia e específica autorização legislativa.
Art. 90Os projetos de lei previstos no caput do artigo anterior, serão enviados, pelo
Prefeito Municipal à Câmara de Vereadores, nos seguintes prazos, salvo se lei federal
dispuser diferentemente:
I - o projeto do plano plurianual, que abrangerá 4 (quatro) exercícios até o dia trinta de
junho do primeiro ano do mandato do Prefeito;
III - o projeto de lei do orçamento anual, até o dia 31 de outubro de cada ano.
I - o projeto de lei do plano plurianual, até o dia 30 (trinta) de agosto do primeiro ano de
mandato do Prefeito Municipal;
III - o projeto de lei de orçamento anual, até o dia 30 (trinta) de novembro de cada ano.
As emendas aos projetos de lei relativos aos orçamentos anuais ou aos projetos
Art. 93
que os modifiquem, somente poderão ser aprovados, caso:
Art. 95Aplicam-se aos projetos de lei mencionados nos artigos anteriores, no que não
contrariarem o disposto nesta lei e na Constituição Federal, as demais normas relativas ao
processo legislativo.
SEÇÃO II
FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
instituídos em lei:
II - somente por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal deixará de
prevalecer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, ou órgão estadual
incumbido dessa missão;
III - as contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União e Estado serão
prestadas na forma da legislação federal e estadual vigentes, podendo o Município
suplementar estas contas, sem prejuízo de sua condução na prestação anual de contas.
Capítulo X
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 98Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município poderá ter início sem
prévia elaboração do plano respectivo, no qual obrigatoriamente constará:
§ 2º As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias e
Capítulo XI
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
SEÇÃO I
DOS PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO E OBRAS
I - a regularização fundiária;
II - integração urbano-rural;
Art. 105 A política de desenvolvimento urbano do Município terá como prioridade básica, no
âmbito de sua competência, assegurar o direito de acesso à moradia adequada com
condições mínimas de privacidade e segurança, atendidos os serviços de transporte
coletivo, saneamento básico, educação, saúde, lazer e demais dispositivos de
habitabilidade condigna.
Art. 106 O código de obras e edificações conterá normas edilícias relativas às construções
no território municipal, consignando princípios sobre segurança, funcionalidade, higiene,
salubridade e estética das construções, e definirá regras sobre proporcionalidade entre
ocupação e equipamento urbano.
II - ao incentivo à agroindústria;
Capítulo XII
DA EDUCAÇÃO E CULTURA
III - incentivo à promoção e divulgação da história, dos valores humanos e das tradições
locais;
Art. 110 O ensino público municipal será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - erradicação do analfabetismo;
Art. 116O Município aplicará, anualmente, 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, da
sua receita de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento da educação infantil e do ensino fundamental.
Art. 117
Art. 118 O não fornecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta
irregular, importa em responsabilidade da autoridade competente.
Art. 119As escolas municipais contarão, na medida do possível, entre outras instalações e
equipamentos, com cantinas, laboratórios, auditórios, sanitários, vestiários, quadras de
esporte e espaço não cimentado para recreação.
Art. 120 O currículo escolar do ensino fundamental incluirá conteúdos programáticos sobre
preservação do meio ambiente, prevenção ao uso de drogas e de educação sexual e para
o trânsito.
Art. 121Poderá o Poder Executivo dar ajuda financeira a toda entidade associativa
regularizada, que comprovar a realização de trabalho no tocante à educação ou instrução
escolar, bem como as que profissionalizem menores, ficando esta entidade a prestar
contas e apresentar documentos, na forma da lei, com verba já destinada no orçamento
municipal para tal fim.
III - acesso a todas as formas de expressão cultural, das populares às eruditas, e das
regionais às universais;
a) as formas de expressão;
b) os modos de fazer, criar e viver;
c) as criações artísticas, científicas e tecnológicas;
d) as obras, objetos, monumentos naturais e paisagens, documentos, edificações e demais
espaços públicos e privados destinados às manifestações políticas artísticas e culturais;
e) os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
científico e ecológico.
Art. 128O Município proporcionará o livre acesso às obras de arte, estimulando através de
incentivos, sua colocação no espaço urbano e em prédios públicos.
Art. 129
Art. 130 A formulação e o controle da execução das políticas culturais na área do Município
serão efetuados pelo Conselho Municipal de Cultura, composto por representantes das
instituições públicas afins, das entidades representativas das categorias afetas e demais
entidades e movimentos organizados da sociedade civil, na forma da lei.
Capítulo XIII
DOS ESPORTES E LAZER
III - aproveitamento de rios, lagos, matas e outros recursos naturais como locais de passeio
e recreação;
Parágrafo único. O planejamento da recreação pelo Município deverá adotar, entre outros,
os seguintes padrões:
Capítulo XIV
DA SAÚDE
Art. 135 As ações e serviços de saúde são de natureza política, cabendo ao Poder Público
sua normatização e controle, devendo sua execução ser realizada através de serviços
públicos e suplementares ou de terceiros.
Parágrafo único. É vedada a cobrança dos serviços de assistência à saúde mantidos pelo
Poder Público, ou serviços privados contratados ou conveniados pelo Sistema Único de
Saúde.
Art. 136 Ao Município, através da Secretaria Municipal de Saúde, incumbe na forma da lei:
XI - controlar e fiscalizar qualquer atividade e serviço que envolva risco e saúde, segurança
e bem-estar físico e psíquico do indivíduo e da coletividade, bem como ao ambiente
natural;
Art. 137 Ficam criadas no âmbito do Município duas instâncias colegiadas de caráter
deliberativo: Conferências e o Conselho Municipal de Saúde.
Capítulo XV
DO SANEAMENTO
Art. 138 O saneamento básico é uma ação da saúde pública e um serviço público
III - controle de vetores, sob a ótica de proteção à saúde pública, com utilização de
métodos específicos para cada vetor e que não causem prejuízos ao homem, a outra
espécie ou ao meio ambiente.
Capítulo XVI
DO MEIO AMBIENTE
III - fiscalizar a produção, armazenamento, transporte, o uso e o destino final dos produtos,
embalagens e substâncias potencialmente perigosas à saúde pública e aos recursos
naturais, vedado o lançamento no meio ambiente de substâncias químicas e biológicas,
carcinogênicas, mutagênicas e teratogênicas;
VIII - incentivar e promover a recuperação das águas degradadas nas margens dos cursos
d água e nas encostas sujeitas a erosão;
Capítulo XVII
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 143A assistência social será prestada pelo Município a quem necessitar, mediante
articulação com os serviços federais e estaduais congêneres, tendo por objetivo:
V - gerir os recursos orçamentários próprios, bem como aqueles recursos repassados por
outra esfera de governo, para área de assistência social, respeitados os dispositivos legais
vigentes;
Art. 148
Art. 148O Município garantirá a gratuidade nos transportes coletivos urbanos para
pessoas com mais de 60 (sessenta) anos e pessoas deficientes.
Art. 149O Município prestará auxílio-funeral aos seus munícipes, desde que comprovem a
sua carência, na forma da lei.
Capítulo XVIII
DO TRANSPORTE
Art. 150 O transporte coletivo, individual ou de carga é direito fundamental dos cidadãos,
sob a responsabilidade do Poder Executivo, pelo planejamento, gerenciamento e operação
no território municipal, nos regimes de concessão ou permissão, através de licitações.
Art. 152 O Executivo municipal, através do seu Plano Diretor, determinará a criação de
ciclovias.
TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 153 O Município deverá revisar a legislação municipal para adaptar às normas
desta Lei Orgânica, no prazo de 12 (doze) meses de sua promulgação.
Art. 155Esta Lei Orgânica, aprovada pela Câmara Municipal e assinada por todos os
Vereadores, será promulgada pela Mesa e entra em vigor na data de sua publicação.
Romeu Wilhelm
1º Secretário