ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO............................................. 02
II. TRINDADE.................................................. 03
III. PAI............................................................... 05
IV. FILHO.......................................................... 08
V. ESPÍRITO SANTO...................................... 11
VIII. MORDOMIA................................................ 19
IX. SALVAÇÃO............................................... 23
X. CURA DIVINA........................................... 26
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“O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, ... mas o que é espiritual discerne bem tudo”.
I Corintios 2:14-16
PR. FRANCISCO CARLOS ENCARNAÇÃO – PROGRAMA VIDA EQUILIBRADA
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ESTUDOS SOBRE DOUTRINAS BÍBLICAS
I. INTRODUÇÃO
A maioria absoluta das pessoas no mundo todo sabe muito pouco acerca de seu sistema
respiratório. No entanto, todos respiram sem o menor problema. Igualmente a maiorias dos
cristãos sabe pouco sobre doutrinas da Bíblia, mas de um modo geral vive bem sua vida cristã.
Tudo parece bem com a pessoa até o dia em que sente uma pontada nas costas, a respiração
fica curta, ofegante e parece que lhe falta o ar. Nessa hora vem à agonia e o desespero e a
pessoa corre para o médico na expectativa de que este diagnostique a doença e dê o remédio
certo. Por que? Porque o médico estudou o corpo humano e sabe como funciona o sistema
respiratório. Por isto ele tem grandes possibilidades de dar o medicamento certo.
Não e diferente com o cristão. Sua vida segue normalmente, ele ora, lê e medita na Palavra,
freqüenta reuniões da igreja, sente alegria e tem certeza da salvação, mas... um dia ele
encontra alguém que lhe faz perguntas estranhas, tais como: Deus realmente existe?
Apresente as provas da existência de Deus e eu também me tornarei um cristão. Deus criou
todas as coisas? E quem criou Deus? Ele veio do nada? Jesus realmente ressuscitou? Existe
ressurreição?
E nessas horas que nos lembramos da recomendação do apóstolo Pedro: “...e estais
sempre preparados para respondes com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a
razão da esperança que há em vós” (I Pedro 3:15).
Este é um dos motivos pelos quais o conhecimento das doutrinas bíblicas é importante. Ele
nos capacita a responder àqueles que têm interesse sincero em aprender sobre Deus e tudo
que diz respeito a Ele.
Outro Motivo para estudar doutrinas bíblicas é que isto traz um grande fortalecimento à nossa
fé. Enquanto estudamos toda a grandeza do Senhor, descobrimos as maravilhas da obra
criadora e redentora, o ministério do Espírito Santo, as provisões de Deus para nossa saúde
espiritual, emocional e física.
Descobrimos, também, o plano infalível de Deus para a prosperidade dos homens e suas
orientações para uma vida diária vitoriosa e abundante.
O estudo das doutrinas bíblicas é demorado por causa dos muitos pontos que a mesma
abrange, porém, nestes programas, às segundas-feiras, iremos estudar algumas doutrinas
fundamentais que, se bem conhecidas, nos ajudarão no alargamento da visão da obra de
Deus e ampliarão substancialmente o nosso conhecimento e o nosso próprio ministério.
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“O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, ... mas o que é espiritual discerne bem tudo”.
I Corintios 2:14-16
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II. TRINDADE
As Escrituras ensinam que Deus é Um, e que além dele não existe outro Deus. A unidade
divina é composta de três pessoas distintas, e cada uma destas pessoas é Divina. Não é o
caso de haver três Deuses independentes e de existência própria. Os três cooperam unidos e
num mesmo propósito, de maneira que, no pleno sentido da palavra, são um.
O Pai cria, o Filho redime e o Espírito Santo santifica, e, no entanto, em cada uma dessas
operações divinas, os três estão presentes. O Pai é preeminentemente o criador, o Filho e o
Espírito Santo são tidos como cooperadores na mesma obra, O Filho e preeminentemente o
Redentor, mas Deus Pai e o Espírito são considerados como pessoas que enviam o Filho a
redimir. O Espírito Santo é o santificador, mas o Pai e o Filho cooperam nesta obra.
1. Triteismo
Acentua a realidade da divindade de Jesus e da personalidade do Espírito Santo, além da
divindade do Pai. O erro está na ênfase tão acentuada, que diviniza cada pessoa
separadamente, tornando-a três Deuses.
2. Sabelianismo
Acentua excessivamente a unidade de Deus que não faz distinção entre as pessoas, este erro
é conhecido como Sabelianismo, doutrina do Bispo Sabelio que ensina que o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, são simplesmente três manifestações de Deus.
O que precisamos fazer para não entrar em nenhuma confusão é ficar com as Escrituras. E o
que dizem as Escrituras? Elas mencionam claramente acerca das três pessoas, sem nenhum
esforço em explicar como Deus pode ser ao mesmo tempo UM e TRÊS.
O povo de Israel chegava a tremer quando ouvia a leitura da Lei: “Ouve Israel, o Senhor
nosso Deus é o ÚNICO Senhor”, mas Paulo, homem temente a Deus dizia: “Atendei por
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vós e por todo o rebanho sobre o qual o ESPÍRITO SANTO vos constitui bispos, para
pastoreardes a igreja de DEUS, a qual ELE (JESUS) comprou com seu próprio sangue”
(Atos 20:28).
Neste versículo, Paulo faz menção das três pessoas da Trindade, porém, não teve o menor
cuidado em explicar. As Escrituras tão somente apresenta o Deus TRI-UNO.
Biblicamente podemos notar que há distinção entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Pai
ama e envia o Filho, o Filho veio do Pai e voltou para o pai. O Pai e o Filho enviaram o
Espírito. O Espírito intercede junto ao Pai.
1. Cada uma das três pessoas é criadora, embora se declare que há um só criador (Isaias
44:24; 45:18; Jó 33:4; João 1:1-3)
2. Cada uma é chamada Jeová SENHOR (Deuteronômio 6:4; Jeremias 23:6; Ezequiel
8:1,3).
3. Cada uma é chamada onipresente (Jeremias 23:24; Mateus 28:20; Salmos 138:7,8).
4. Cada uma é apresentada como Fonte da Vida (Deuteronômio 30:20; Colossenses 3:4;
João 6:63).
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III. PAI
A primeira pessoa da Santíssima trindade que vamos estudar é o Pai. Ele é assim
chamado tanto no Velho como no Novo Testamento (Isaias 63:16 - 16 Mas tu és nosso
Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu, ó Senhor,
és nosso Pai; nosso Redentor desde a antigüidade é o teu nome); (Malaquias 2:10-
10 Não temos nós todos um mesmo Pai? não nos criou um mesmo Deus? por que
nos havemos aleivosamente uns para com outros, profanando o pacto de nossos
pais?); (Salmos 103:13-13 Como um pai se compadece de seus filhos, assim o
Senhor se compadece daqueles que o temem); (Mateus 11:25-25 Naquele tempo
falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque
ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.);
Hebreus 2:9-9 vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos,
Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela
graça de Deus, provasse a morte por todos.). O Pai é o criador, tendo o Filho e o
Espírito Santo como cooperadores na obra da criação. Ele é a fonte de todas as
coisas. O Pai não é mais importante que as outras pessoas da trindade, mas age
em harmonia com elas, tendo todos a mesma essência, mesma natureza e menos
atributos. estão ligados numa unidade eterna.
A. NATUREZA DE DEUS
“Deus é Espírito, infinito, eterno, imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade,
bondade e verdade”. Deus revela sua natureza através de seus nomes. Cada nome de
Deus encontrado na Bíblia mostra-nos uma qualidade de seu ser.
Nomes de Deus:
1. Jeová - O Eterno (Gênesis 2:3)
2. Jeová-Rafa - O senhor que cura (Êxodos 17:15)
3. Jeova-Nissi - O Senhor é a minha bandeira (Êxodos 17:15)
4. Jeová-Shalon - O Senhor é paz (Juizes 6:24)
5. Jeová-Ra ah - O Senhor é o meu pastor (Salmos 23:1)
6. Jeová-Tsidkenu - O Senhor é a nossa justiça (Jeremias 23-6)
7. Jeová-Jireh - O Senhor que provê (Gênesis 22:14)
8. Jeová-Shammah - Senhor está ali (Ezequiel 48:35)
9. El - Deus (Gênesis 16:13)
10. El-Elyon - O Deus Altíssimo (Gênesis 14:18-20)
11. El-Shaddai - O Deus suficiente para as necessidades do seu povo (Êxodos 6:3)
12. El-Olan - O Eterno Deus (Gênesis 21:33)
13. Adonai - Senhor, Mestre (Êxodos 23:17; Isaias 10:16,33)
B. OS ATRIBUTOS DE DEUS
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Os atributos de Deus são aspectos de seu caráter. O próprio Deus revelou-os a nós
em sua Palavra. Os atributos podem ser separados em 3 grupos para facilitar a
compreensão.
1. Atributos Independentes
São aqueles que revelam a natureza intima de Deus, sem relação com sua criação. São
eles:
b) Infinidade -
Deus é infinito, tanto em relação ao espaço, quanto em relação ao tempo. Ele não é
limitado pelo espaço material (I Re. 8:27-27 Mas, na verdade, habitaria Deus na
terra? Eis que o céu, e até o céu dos céus, não te podem conter; quanto menos
esta casa que edifiquei!), nem pelo tempo (Êxodos 15:8-8 Ao sopro dos teus
narizes amontoaram-se as águas, as correntes pararam como montão; os abismos
coalharam-se no coração do mar.; Apocalipse 4:8-10-8 Os quatro seres viventes
tinham, cada um, seis asas, e ao redor e por dentro estavam cheios de olhos; e
não têm descanso nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o
Todo-Poderoso, aquele que era, e que é, e que há de vir. 9 E, sempre que os seres
viventes davam glória e honra e ações de graças ao que estava assentado sobre o
trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, 10 os vinte e quatro anciãos
prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam ao que
vive pelos séculos dos séculos; e lançavam as suas coroas diante do trono,
dizendo:), pois Deus é eterno, Deus não foi criado, nem vai acabar um dia. Ele é o
mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele é imutável.
2) Atributos Ativos
São os que demonstram o que Deus é em relação ao Universo. São eles:
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lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. 20 Pois onde se acham dois
ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.)
3. Atributos Morais
São as características de Deus em relação aos homens, criaturas dotadas de moral.
São eles:
a)Santidade - Isaias 6:3-E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo,
santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória; Tiago 1:13-
Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser
tentado pelo mal e ele a ninguém tenta; Apocalipse 4:8-Os quatro seres viventes
tinham, cada um, seis asas, e ao redor e por dentro estavam cheios de olhos; e
não têm descanso nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o
Todo-Poderoso, aquele que era, e que é, e que há de vir
Deus não pode pecar nem tolera o pecado. O pecado separa o homem de Deus. No
entanto, temos acesso ao Pai através do Filho.
b) Justiça - Gênesis 18:25-Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o
ímpio, de modo que o justo seja como o ímpio; esteja isto longe de ti. Não fará
justiça o juiz de toda a terra?; Salmos 7:11-Deus é um juiz justo, um Deus que
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e) Amor - I João 4:8-Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é
amor.; João 3:16-Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna;
Efésios 2:4 -Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que
nos amou
Deus é amor. Ele deseja ter uma relação pessoal com aqueles que Ele criou.
Embora não tolere o pecado, Ele ama o pecador.
f) Bondade - Salmos 25:8-Bom e reto é o Senhor; pelo que ensina o caminho aos
pecadores; Salmos 100:5-Porque o Senhor é bom; a sua benignidade dura para
sempre, e a sua fidelidade de geração em geração, Romanos 2:4-Ou desprezas tu
as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a
benignidade de Deus te conduz ao arrependimento?; Lucas 18:19-Respondeu-lhes
Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher,
ou irmãos, ou pais, ou filhos, por amor do reino de Deus.
É a bondade de Deus que o move. O mal que está no mundo não contradiz esta
verdade. O sofrimento pode ser causado devido:
- à desobediência de leis naturais ou divinas;
- à conseqüência do pecado;
- à permissão divina para que um plano mais elevado seja cumprido;
- ao domínio de Satanás sobre este mundo, por enquanto.
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h) Zelo - Êxodos 20:5-Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu,
o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos
até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam; Salmos 78:58-Pois o
provocaram à ira com os seus altos, e o incitaram a zelos com as suas imagens
esculpidas; I Corintios 10:22-Ou provocaremos a zelos o Senhor? Somos,
porventura, mais fortes do que ele?
Deus é cuidadoso. Ele tem cuidado de nós diligentemente e tem ciúme do seu
povo. Não admite que nossa adoração se volte para qualquer outra coisa.
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IV. FILHO
Da mesma forma como “Filho do Homem” significa nascido de homem, assim também “Filho
de Deus” significa um nascido de Deus. Por isso dizemos que este titulo proclama a Deidade
de Cristo. Notemos que Jesus nunca é chamado um Filho de Deus, como os homens e anjos
são chamados filhos de Deus (Gênesis 6.2 - homens, Jó 2:1 - anjos).
Ele é o Filho de Deus no sentido único. Jesus é descrito mantendo uma relação para com
Deus não participada por nenhuma outra pessoas no universo. Para explicar e confirmar esta
verdade consideremos o seguinte:
A. AS REIVINDICAÇÕES DE JESUS
1. Ele se colocou lado a lado com a atividade divina: “Meu pai trabalha até agora, e eu
trabalho também” (João 17:25).
6. Ele exigia de seus seguidores uma rendição e uma lealdade que somente Deus, por
direito, poderia reivindicar (Mateus 10:37; Lucas 14:25-33).
B. AUTORIDADE DE CRISTO
Nos ensinos de Jesus nota-se a completa ausência de expressões como: “É minha opinião”,
“pode ser”, “penso que”, “bem, podemos supor”, etc. No Sermão da Montanha Jesus
citou quarenta e nove vezes a expressão: “Em vedasse vós digo”. Esta expressão autentica
a verdade, Jesus mencionou ainda: “Todo aquele, pois que escuta estas minhas palavras
e as pratica, assemelha-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa dobre a
rocha” (Mateus 7:24).
C. IMPECABILIDADE DE CRISTO
Nas palavras e obras de Jesus há uma ausência completa de conhecimento ou confissão de
pecado. Ao contrário, Ele, o mais humilde dos homens, desafiou a todos: “Quem dentre vós
me convence do pecado?” (João 8:46b)
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1. João falou de Jesus como sendo o eterno Filho de Deus, que criou o universo (João 1:1,3):
“...e o verbo era Deus” (versículo 1)
“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele” (versículo 3)
3. Pedro fala que Ele é o único caminho da salvação (Atos 4:12); é Ele quem perdoa os
pecados (Atos 5:31). Ele o adora, atribuindo-lhe “...gloria, tanto agora, como no dia
eterno” (II Pedro 3:18).
4. Paulo, profundo conhecedor da Lei, e muito zeloso pelas coisas de Deus, declarou o
seguinte: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do
conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual, perdi todas as coisas e
as considero como refugo, para ganhar a cristo...” (Filipenses 3:8). Descreve ainda Jesus
como “nosso grande Deus e Salvador” (Tito 2:13).
b) “...pois nele foram criadas todas as coisas... tudo foi criado por meio dele e para ele...
Nele tudo subsiste”(Colossenses 1:16,17). Nesta Referência Paulo apresenta Jesus como
sendo o criador e sustentador de todas as coisas.
c) Seu nome deve ser invocado em oração (I Corintios 1:2). Ver também Estevão, em Atos
7:59
d) Seu nome está associado ao Pai e ao do Espírito Santo (II Corintios 13:13) na Benção
Apostólica.
Desde o principio, a Igreja primitiva considerava e adorava a Cristo como Divino. No principio
do 2o. Século, um oficial romano relatou que os cristãos costumavam reunir-se de madrugada
para “cantar um hino de adoração a Cristo, como se fosse a Deus”.
CREDO DE NICÉIA
“Cremos em um Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Unigênito do Pai, isto é, da
substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Lua, verdadeiro Deus, gerado, não feito, sendo da
mesma substância que o Pai; pelo qual foram feitas todas as coisas que estão no céu e na
terra, e qual por nós os homens e por nossa salvação desceu, encarnou e foi feito homem,
sofreu, e ressuscitou ao terceiro dia, e ascendeu ao céu, donde virá outra vez para julgar os
vivos e os mortos”.
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E. SENHOR
“Senhor”, um dos títulos mais comuns dados a Jesus. Indica a sua deidade, exaltação e
soberania. O titulo “Senhor”, ao ser usado antes de um nome, transmitia, tanto a judeus como
a gentios, o pensamento de deidade. A palavra “Senhor”, no grego “KURIOS”, era
equivalente a “Jeová” na tradução grega do Antigo Testamento, portanto, para os judeus, a
expressão “O Senhor Jesus” era claramente uma imputação de deidade. Quando o
imperador dos romanos referia-se a si mesmo como “Senhor César”, requerendo que seus
súditos dissessem “César é Senhor”, os gentios entendiam que o imperador estava
reivindicando divindade. Os cristãos entendiam o termo da mesma maneira e preferiam sofrer
perseguição a atribuir a um homem um titulo que somente pertencia a um que é
verdadeiramente divino. Somente àquele a quem Deus exaltará, renderiam adoração e lhe
atribuiriam senhorio.
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V. ESPÍRITO SANTO
A terceira pessoa da trindade é o Espírito Santo. Em várias passagens bíblicas o Espírito
Santo é associado ao Pai e ao Filho (Mateus 3:16-17; 28:19; João 14:16; II Corintios 13:13;
Efésios 2:18). Sua principal obra é a santificação.
O Espírito Santo não é uma energia ou influência sobrenatural, mas sim uma pessoa:
tem mente (Romanos 8:27); conhecimento (I Corintios 2:10-11); vontade (I Corintios 12:11).
Ele fala (Atos 1:16); age (Gênesis 6:3); ordena (Atos 8:29); etc., Porem acima, de tudo, o
Espírito é Deus. Ele é dotado de atributos divinos (Salmos 139:7-10; Atos 1:8; Colossenses
2:10-11; Romanos 15:19).
4.Selo
Ilustra:
a) possessão - pertencemos ao Senhor
b) segurança - dá certeza da salvação
5.Azeite
Significa:
a) unção e revestimento dos dons para o ministério (Isaias 61:1; Atos 10:38; I
Corintios 12:7-11)
b) doação das graças de Deus (Salmos 23:5; Gálatas 5:22-23)
c) cura e alivio (Tiago 5:14)
d) iluminação e revelação (I João 2:20-27; João 16:12-15; Efésios 1:17-18)
7. Vinho (Efésios 5:18; Salmos 104:15; Provérbios 31:6; Isaias 55:1; Atos 2:13)
Simboliza: alegria, gozo, louvor, cânticos.
3. Em Cristo:
a) Concebido pelo Espírito (Mateus 1:20; Lucas 1:35)
b) Batizado pelo Espírito (Mateus 3:16)
c) Seu ministério foi guiado pelo Espírito (Marcos 1:12; Atos 10:38; Mateus 4:1)
d) Na crucificação (Hebreus 9:14, 12:2)
e) Ressuscitado pelo Espírito (Romanos 8:11)
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ESTUDOS SOBRE DOUTRINAS BÍBLICAS
4. Na Igreja Atual:
a) No Pentecostes (Atos 2);
Nasceu a Igreja. Fazendo um paralelo com a relação entre Deus e o povo e o dia de
Pentecostes, temos que:
Jesus encarnou-se em corpo; o Espírito encarnou-se na Igreja, que é seu corpo
Israel organizou-se como povo de Deus 50 dias depois do Êxodo; a Igreja foi organizada
50 dias após a ascensão de Jesus
O batismo de Jesus foi seguido por seu ministério publico; o batismo da Igreja no
Espírito foi seguido por seu ministério mundial
Jeová desceu para morar com seu povo no Tabernáculo; o Espírito desceu para morar
na Igreja
No Sinai teve inicio a dispensação da Lei; no Pentecostes teve a dispensação da Igreja
b) Na Igreja Primitiva:
dirige a escolha de oficiais e obreiros (Atos 5 e 6; 13:2)
inspira a pregação do Evangelho (Atos 2:14-41)
Foi dado também aos gentios (Atos 8 e 10)
dirige a vida da Igreja (Atos 15:28; 20:28)
administra a Igreja (Atos 8:29; 10:19,44; 13:2,4; 6:3
intercede pela Igreja e ensina a orar (Hebreus 7:25)
inspira o louvor ( (Efésios 5:18-19)
dá ousadia para a igreja (Atos 4:31)
c) No cristão:
convida (Apocalipse 22:17)
regenera (João 3:3-8)
vivifica ( João 6:63)
sela (Efésios 1:13)
habita (João 14:7)
fala (Atos 8:29; 10:19-20)
frutifica (Gálatas 5:22-23)
glorifica a Cristo (João 15:26; 16:13 e 14)
dá poder (Atos 1:8; 2:4; 4:31)
fortalece (Romanos 2:17)
conforta ( João 14:16)
dirige (João 14:26)
intercede (Romanos 8:26-27)
faz lembrar (João 14:26)
testifica (I João 5:7)
dá dons ( I Corintios 12:8-11)
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ESTUDOS SOBRE DOUTRINAS BÍBLICAS
São mencionadas como ordenanças porque são ordenadas pelo próprio Senhor.
Primeiramente trataremos do Batismo nas águas.
B. FORMA OU MODO
1. A ordenança requer água. “.... Eis aqui água, que impede que eu seja batizado?”
(Atos 8:36).
3. O batismo requer que tanto o que batiza como o batizado desçam a água. “Então
mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Felipe batizou o eunuco ” (Atos
8:38).
5. O batismo requer sair da água. “Batizado Jesus, saiu logo da água...” (Mateus 3:16).
C. SIMBOLISMO
Por seu simbolismo, o batismo na água é tão maravilhoso como belo. Simboliza a morte,
sepultamento e ressurreição de Cristo e do crente que está em comunhão com Ele. “Fomos
pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado
dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.
Porque se fomos unidos com Ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos
também na semelhança da sua ressurreição” (Romanos 6:4-5).
“Tendo sido sepultados juntamente com Ele no batismo, no qual fostes ressuscitados
mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos” (Colossenses
2:12).
D. A FORMULA
O Senhor mesmo deu a seus apóstolos a formula em Mateus 28:19, onde disse o seguinte:
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações batizando-os em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo.
Como vamos reconciliar isso com o mandamento de o Pedro: “...cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo” (Atos 2:38)? “Estas últimas palavras não representam
uma formula batismal, porém uma simples declaração afirmando que recebiam batismo
pessoas que reconheciam a Jesus como Senhor e Cristo... ser batizado em nome de Jesus,
significa encomendar-se inteira e eternamente a Ele como salvador enviado do céu, e a
aceitação de sua direção impõe a aceitação da formula dado por Jesus no capitulo 28 de
Mateus.
A. EFICÁCIA
O Batismo nas águas, em si, não tem poder para salvar. As pessoas são batizadas não para
serem salvas, mas porque já são salvas. Não podemos dizer que o rito seja absolutamente
essencial para a salvação, mas podemos insistir em que seja essencial para a integral
obediência a Cristo.
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“O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, ... mas o que é espiritual discerne bem tudo”.
I Corintios 2:14-16
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A. PARTICULARIDADES DA CEIA
1. É o rito da comunhão.
2. Significa a continuação da vida espiritual.
3. Sugere a comunhão com Cristo.
4. É administrada freqüentemente, ensinando que a vida espiritual deve ser alimentada.
B. DEFINIÇÃO
Ceia do Senhor ou comunhão é o rito distintivo da adoração cristã, instituído pelo próprio
Senhor Deus, na véspera de sua morte expiatória. Consiste na participação solene do pão e
do vinho, os quais sendo apresentados ao Pai, em memória do sacrifício de Cristo, tornam-se
um meio de graça pelo qual somos incentivados a uma fé mais viva e fidelidade maior a Ele.
C. COMEMORAÇÃO
“Fazei isto em memória de mim”. Sempre que um grupo de cristãos se reúne para celebrar
a Ceia do Senhor, o mesmo está relembrando, dum modo especial, a morte de Cristo. A Ceia é
um grande memorial, que sempre nos recordará que Cristo morreu para nos libertar dos
pecados.
Por que recordar a sua morte mais do que qualquer outro evento de sua vida? Porque a sua
morte foi o evento culminante de seu ministério e porque somos salvos, não meramente por
sua vida e seus ensinos, embora sejam divinos, mas por seu sacrifício expiatório.
Note Bem: “Em memória de mim” quer dizer que a Ceia deve ser, para nós, uma recordação,
e não uma repetição do sacrifício de Cristo. O cálice é uma recordação do sangue de Cristo,
sangue que nos purifica de todo o pecado; o pão, uma recordação do corpo de Cristo. Cristo
não somente nos lavou com seu sangue, mas também levou as nossas dores e as nossas
enfermidades no seu corpo (Isaias 53:4,5; I Pedro 2:24).
D. INTRODUÇÃO
A ceia do Senhor é uma lição objetiva que expõe os dois fundamentos do Evangelho.
1. A Encarnação
Ao participar do pão, ouvimos o apóstolo João dizer: “O Verbo se fez carne e habitou entre
nos” (João 1:14); ouvimos o próprio Senhor declarar: “Porque o pão de Deus é aquele que
desce do céu e dá vida ao mundo”(João 6.33).
2. A Expiação
As bênçãos incluídas na encarnação nos são concebidas mediante a morte de Cristo. O pão e
o vinho simbolizam dois resultados da morte: a separação do corpo e da alma, e a separação
da carne e do sangue. O simbolismo do pão partido é que o Pão (João 6:51) devia ser
quebrantado na morte (calvário) a fim de ser distribuído entre os espiritualmente famintos; o
vinho nos diz que o sangue de Cristo, o qual é sua vida, devia ser derramado na morte a fim
de que seu poder santificador e vivificante pudesse ser outorgado às almas necessitadas.
João estabelece o momento da morte de Jesus como sendo aquele que os cordeiros da
Páscoa estavam sendo sacrificados no Templo, e Ele claramente que fazer da sua cronologia
um comentário sobre o significado da morte de Jesus, insto é, Jesus morreu como verdadeiro
Cordeiro da Páscoa (João 1.29 e 19.36; Êxodos 12:46, Neemias 9:12, I Corintios 5:7).
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E. INSPIRAÇÃO
Os elementos, especialmente o vinho, nos lembram que, pela fé, podemos ser participantes na
natureza de Cristo, isto é, ter comunhão com Ele.
Ao participar do pão e do vinho da Ceia, o ato nos recorda e nos assegura que, pela fé,
podemos verdadeiramente receber o Espírito de Cristo e ser reflexo do seu caráter.
Jesus afirmou que era o pão do céu para a vida do mundo; e que era absolutamente
necessário que cada um comesse a Sua carne e bebesse o Seu sangue para receber e
conservar a vida eterna.
F. SEGURANÇA
“Este é o Novo Testamento no me Sangue” (I Corintios 11.25).
A Nova Aliança instituída por Jesus é um pacto de sangue. Deus aceitou o sangue de Cristo
(Hebreus 8.14-24); portanto comprometeu-se, por causa de Cristo, a perdoar e salvar a todos
os que vieram a Ele.
G. RESPONSABILIDADE
Quem deve ser admitido ou excluído da mesa do Senhor? Paulo trata da questão dos que são
dignos do sacramento em I Corintios 11.20-34.
“Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente,
será culpado (uma ofensa ou pecado contra) do corpo e do sangue do Senhor.”
Nota-se que as pessoas mais profundamente espirituais são as que mais sentem a sua
indignidade. Paulo descreve a si mesmo como “o principal dos pecadores” (I Timóteo 1.15).
O apóstolo nos avisa contra os atos indignos e a atitude indigna ao participar indignamente?
Praticando alguma coisa que impeça de apreciar claramente o significado dos elementos, e de
nos aproximarmos em atitude solene, meditativa e reverente.
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice” (I
Corintios 11:28).
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VIII. MORDOMIA
A palavra mordomia tem um significado profundo para a vida cristã. Dizer a um crente,
entretanto, que ele é mordomo de Deus, nem sempre desperta o seu coração para os
incontáveis privilégios e responsabilidades desta função, por ser pouco conhecido o
significado da palavra.
Mordomo, quer dizer, literalmente, ecônomo, isto é, aquele que é incumbido da direção da
casa, o administrador. É aquela pessoa a quem é entregue tudo quanto o Senhor possui, para
ser cuidado e desenvolvido. É aquele a quem o Senhor incumbe o governo daquilo que lhe é
mais precioso. Em linguagem bíblica isto que dizer, não só terras, dinheiro, jóias e os bens
materiais em geral, mas também o cuidado da esposa e dos filhos, a reputação do Senhor e
até a sua própria vida. Daí se cumpre o que o Senhor exige de nós quando nos constitui
mordomos Seu. É com temor e tremor que devemos assumir nossa responsabilidade, mas, de
outro lado, com regozijo em nossos corações, por Ele nos ter confiado um lugar de tantas
oportunidades para glorificar seu Santo Nome.
B. OS DÍZIMOS
1. Definição.
O assunto mais doloroso para muitos crentes é o dinheiro. Podemos discutir mordomia à
vontade, mas não nos fale em dinheiro, dizem muitos membros ao seu pastor, outros irmãos
afirmam: Nosso pastor precisa deixar de falar em dinheiro e só pregar o evangelho!
Infelizmente podemos dizer que esses irmãos desconhecem a mordomia e o Evangelho. Falar
em mordomia é falar em dinheiro, porque o que o crente faz com seu dinheiro mostra a sua
mordomia na prática. E quem conhece o Evangelho, entende que a pregação do Evangelho
visa à totalidade do homem, incluindo o seu dinheiro. Quem quer separar a vida material da
vida espiritual, desconhece o Evangelho.
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Portanto , tudo o que está em nossas mãos, e que chamamos de “nosso”, apenas está sob
nossa administração; há, no entanto, uma ordem de Deus que é muito clara (Ele tem o direito
de legislar sobre aquilo que é seu): “Também todas as dizimas do campo, da semente do
campo, do fruto das árvores, são do Senhor: santas são ao Senhor. Porém, se alguém
das suas dizimas resgatar alguma coisa, acrescentará o seu quinto sobre ela. Tocante a
todas as dizimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dizimo
será santo ao Senhor” (Levitico 27:30-32).
Notemos, então, que Jesus falou: “...devíeis, porém, FAZER ESTAS COISAS (praticar a
justiça, a misericórdia e a fé) SEM OMITIR (isto é, sem deixar de fazer) AQUELAS (dar
o dizimo da hortelã, endro e cominho).
5. Conclusão
Em tempos de enfraquecimento espiritual, o povo de Deus negligenciava a lei do
dizimo. Em sua mensagem, Malaquias repreendeu o povo acusando-o de roubar a Deus
nos dízimos e nas ofertas (Malaquias 3:7-10). No primeiro ano de seu reinado, o rei
Ezequias promoveu uma Reforma Religiosa em Judá. Restabeleceu todos os serviços
no Templo e ordenou ao povo que trouxesse suas ofertas e dízimos aos cuidados dos
levitas. Deus abençoou muito o seu povo. Houve grande fartura. Ezequias teve de
mandar preparar depósitos no templo para armazenar tudo o que era trazido. (II
Crônicas 29:3; 31:5,6,11,12).
Fundo histórico: II Crônicas 29 a 31. Quando nós não entregamos o dizimo, estamos
nos utilizando de algo que não é nosso, isto é, estamos roubando ao próprio Deus
(Malaquias 3:8). A Palavra de Deus nos adverte que, nos últimos dias, os homens serão
avarentos “egoístas, avarentos...” (II Timóteo 3:2). Ler ainda Lucas 6:38; Provérbios
3:9-10; 11:24; I Timóteo 6:10; 6:17-19.
6. Comentário
Servindo ao Senhor como tesoureiro na Igreja onde congrego, tenho observado
pessoas que logo compreenderam o plano de Deus para sua vida financeira e com
alegria e fé entregam seus dízimos sem relutar, mas confiando nas promessas de Deus.
Outro grupo de pessoas, porém, tem dificuldades em aceitar este plano. Para elas
parece um contra-senso entregar 10% (dez por cento) do que ganham para a igreja,
sendo que elas alegam que trabalham e necessitam de todo o dinheiro que recebem.
Outro grupo de pessoas, porém, tem dizimados por algumas vezes, e com este ato
acham que são dizimistas fiéis, e inclusive por muitas vezes vêem dar testemunhos de
bênçãos recebidas, agora imaginem se elas fossem dizimistas fiéis e sinceras, o quanto
o Senhor não derramaria em suas vidas. Para este dois últimos grupos de pessoas, é
preciso paciência e sabedoria de Deus para falar e explicar os fundamentos bíblicos
desta doutrina e esperar que o Espírito Santo trabalhe em suas mentes e corações.
Depois de serem esclarecidas, normalmente se tornam dizimistas convictas. É
recomendável ensinar aos salvos o seguinte processo com relação aos dízimos e
ofertas:
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IX. SALVAÇÃO
Todo nós conhecemos a história de Adão e Eva e sabemos das tristes conseqüências de sues
graves erros no Éden. O pecado deles comprometeu todo o gênero humano, trazendo
vergonha, medo, sofrimento, dor, enfermidade e morte a todo homem.
A humanidade passou a viver escravizada pelo pecado, dominada pelo diabo e seu demônios,
que, com suas tentações e perturbações, levaram os homens à idolatria, mentira, egoísmo e a
toda espécie de perversidade.
A partir do pecado de nosso primeiros pais a humanidade herdou uma natureza pecaminosa
cuja tendência é a de praticar todas as formas de pecado, cometendo toda sorte de impurezas
(Efésios 4:17-19). Mas, sem dúvida, a pior conseqüência do pecado é a “morte espiritual” do
homem. Não existe homem ou mulher que não tenha pecado “Porque todos pecaram...”
(Romanos 3:23) e ainda o profeta Ezequiel adverte “...a alma que pecar, essa morrerá
(Ezequiel 18:4). Para mudar este estado de coisas Deus enviou, Jesus, seu Filho ao mundo.
A. O SALVADOR
Quando José soube que Maria estava grávida ficou muito triste e resolveu abandoná-la.
Contudo, naquela noite, um anjo de Deus apareceu a José e lhe declarou: “...o que nela está
gerado é do Espírito Santo. E dará a luz um filho e chamarás o seu nome Jesus, porque
ele salvará (libertará) o seu povo dos seus pecados” (Mateus 1:20-21). Portanto o
Salvador, ou aquele que nos livra da pena e do poder do pecado é Jesus, o Filho de Deus. A
Bíblia declara em João 3:16 que ele veio “para todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna” e em Atos 10:38 afirma que ele: “...andou fazendo o bem, e curando a
todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”.
Ainda em Atos 4:12 encontramos a declaração do apóstolo Pedro de que não há salvação em
nenhum outro nome a não ser no nome de Jesus. Isto, diz Pedro, porque não existe nenhum
outro nome pelo qual possamos ser salvos. Não há nenhuma dúvida de que Jesus é o único
Salvador. Toda e qualquer outra forma sugerida como meio de salvação deve ser ignorada. As
palavras a esta questão: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai
senão por mim” (João 14:6}.
B. O QUE É SALVAÇÃO
Como já vimos, a conseqüência do pecado é a morte e a perdição. Em outras palavras isto
significa separação completa de Deus. Jesus veio ao mundo para pagas o preço de nossos
pecados, e Ele o fez pagando com seu próprio sangue na cruz (I Pedro 1:18-19). O homem
estava inteiramente condenado, mas Jesus anulou, quitou ou extinguiu a nossa culpa. Ele fez
isso dando sua própria vida no calvário (João 10:15).
A partir daquele momento a humanidade encontrou o único meio de ser absolvida da dívida de
sues pecados.
Aos que crêem, Deus justifica de seus pecados e os considera como filhos, livres para servi-lo
com fé e alegria. A salvação, portanto, é ficar livre da condenação do pecado por intermédio da
nossa fé no sacrifício de Jesus na cruz do calvário.
A vontade do Senhor Jesus é salvar a todos que o desejam e o buscam com sinceridade.
Todos os que confessam e abandonam seus pecados, que têm um coração correto diante de
Deus, que procuram viver uma nova vida livre do pecado, encontrarão ajuda do Senhor e este
os receberá e lhes dará perdão e salvação.
Por outro lado, os que rejeitam a Cristo, não se arrependem de seus pecados e blasfemam
contra o Espírito Santo, não podem ser salvos.
D. SALVAÇÃO GARANTIDA
A Palavra de Deus é categórica em afirmar a salvação do homem. Nem poderia ser diferente,
pois se vivêssemos apenas na expectativa ou esperança de salvação, estaríamos pondo em
dúvida a eficácia do sacrifício de Cristo.
- As seguintes passagens asseguram salvação a todos os que nasceram de novo:
- “E dou-lhes a vida eterna...” (João 10:28)
- “Quem crê em mim tem a vida eterna” (João 6:47)
- “... crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo” (Atos 16:31)
- “...se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres
que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Romanos 10:9)
Há outras referências bíblicas que asseguram a nossa salvação eterna (I João 5:13; Romanos
8:1; II Timóteo 4:8; João 3:16) e muitas outras.
Além destas promessas bíblicas que asseguram a nossa salvação, também temos que
considerar que nossa fé está depositada na pessoa de Jesus Cristo, que na sua morte e
ressurreição selou definitivamente a salvação de todos que nele crerem. Na cruz Jesus morreu
em nosso lugar (Gálatas 3:13), pagou o preço de nossos pecados (Mateus 20:28) e nos
reconciliou com Deus (II Corintios 5:18-19). Já em sua ressurreição Jesus confirmou a sua
divindade (Efésios 1:20; Apocalipse 1:18), garantiu a ressurreição dos salvos (I Corintios
15:20) e nos deu certeza de vitória sobre a morte.
O ser humano é constituído de um corpo (físico), alma e espírito. A morte física é a separação
da parte material (corpo) do homem, de sua parte imaterial (alma e espírito).
Assim que surge o desenlace (separação) da lama e do corpo, o homem é introduzido no
mundo invisível, no mundo do espírito.
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ESTUDOS SOBRE DOUTRINAS BÍBLICAS
Aí há dois caminhos:
1. O ímpio vai para o Hades e aguarda a ressurreição do corpo que se dará após o
Milênio, depois da grande batalha de Gogue e Magogue (Apocalipse 20; 5; 8).
2. O salvo vai para o terceiro céu e fica aguardando o dia da ressurreição que será
antes do Milênio (Apocalipse 20:6).
Obs.: Os salvos não receberão sua recompensa final nem os ímpios seu castigo final,
enquanto seus corpos não forem ressuscitados. Este período entre a morte física e a
ressurreição é chamado de “estado intermediário”. O Hades e o terceiro céu são lugares de
habitação transitória para os ímpios e os salvos, respectivamente.
1. A Ressurreição dos Salvos (I Tessalonicenses 4:14; I Corintios 15:12, 13, 21, 26, 42;
Apocalipse 20:4-6)
Por ocasião da volta do Senhor à terra para arrebatar a sua igreja, os espíritos dos salvos que
já morreram descerão com Ele. Neste instante, haverá a ressurreição dos corpos dos salvos e
se juntarão aos seus espíritos, enquanto que os salvos que estiverem vivos terão seus corpos
transformados. Todos serão levados para o céu onde celebraremos as bodas do Cordeiro.
Depois voltaremos com Cristo para reinarmos com Ele, por mil anos, aqui na Terra. Após o
Milênio os salvos habitarão para sempre na Nova Jerusalém, contemplando a face do Senhor.
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X. CURA DIVINA
A. DEFINIÇÃO
Cura Divina é o processo mediante o qual Deus, de modo sobrenatural, comunica vida, saúde
e força às almas e corpos afligidos.
Scofield, comentando Romanos 1:16, declara: As palavras hebraica e grega para salvação
implicam idéias de livramento, segurança, cura e saúde.
Qual foi a resposta de Deus mediante a oração de Ezequias? (II Reis 20: 4,5)
3. Outras Situações
Qual foi a reação de Acazias diante da sua doença? (II Reis 1:2)
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ESTUDOS SOBRE DOUTRINAS BÍBLICAS
2. Isaias profetizou sobre a morte expiatória de Cristo (Isaias 53:4-5). Que ligação há entre a
morte de Cristo e as nossas enfermidades?
Como já estudamos anteriormente, a palavra “salvação” implica, entre outras idéias, as de
“cura e saúde”. Ler também I Pedro 2:24.
Faremos isso respondendo a perguntas como: Quem era a pessoa a ser curada? Que falou
esta pessoa? Que atitude ela teve? O que Jesus falou à pessoa? De que forma ocorreu a
cura? Etc.
d) Mateus (9:32,33)
Como Jesus efetuou esta cura?
e) Mateus 12:9-13
Como Jesus efetuou esta cura?
f) Lucas 13:11-13
Como Jesus efetuou esta cura?
g) Lucas 17:11-14
Como Jesus efetuou esta cura?
h) João 9:1-11
Como Jesus efetuou esta cura?
1. Atos 3:1-10
2. Atos 5:14-16
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ESTUDOS SOBRE DOUTRINAS BÍBLICAS
3. Atos 9:32-34
Como aconteceu a cura neste caso?
4. Atos 14:8-10
Como aconteceu esta cura?
5. Atos 28:7-8
Como aconteceu esta cura?
Deus ainda usa homens, atualmente, para efetuarem curas? Porque (Marcos 16:17,18;
João 14:12)
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Em Atos 1:5 encontramos a reprodução das palavras de Jesus dizendo: “Porque, na verdade,
João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito
depois destes dias”.
Vemos nestes dois textos bíblicos e em muitos outros uma clara e inquestionável promessa de
que os discípulos de Jesus seriam batizados com o Espírito Santo. Não há razão, pois, para
descrença e dúvida a esse respeito.
Desde o inicio, quando criou todas as coisas, Deus mostrou seu propósito ao formar o homem:
TER COMUNHÃO COM ELE.
Lendo os primeiros capítulos de Gênesis verificamos que a criação do homem foi diferente.
Deus não disse, haja o homem, e houve o homem. Mas o texto (Gênesis 2:7) diz que o
Senhor Deus FORMOU o homem do pó da terra, a sua imagem e semelhança e lhe soprou
nas narinas o fôlego de vida.
O homem, portanto, foi formado (amoldado pelas mãos de Deus) e foi o único ser a receber
uma porção do próprio Deus (o Senhor soprou, colocou algo de si mesmo, no homem). Por
isto o homem tem a semelhança de Deus (Gênesis 5:1). Porém, devido ao pecado, o homem
perdeu essa condição. Em Gênesis 5:3 vemos que Sete, filho de Adão, foi gerado à sua
imagem e semelhança (de Adão). A partir daí todos os homens foram gerados à imagem e
semelhança de Adão, com as marcas do pecado e distanciados de Deus.
A partir de Adão todo ser humano que veio ao mundo nasceu com um corpo, com uma alma
vivente mas com um espírito “morto”, isto é, sem Deus. Com a vinda de Jesus ao mundo, sua
morte na cruz e ressurreição, Deus oferece a todas as pessoas a oportunidade para serem de
novo seus filhos, de terem novamente comunhão com Ele.
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Como é possível isto? Leiamos João 1:12-13: “Mas, a todos quantos o receberam , deu-
lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome. Os quais não
nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de
Deus” e João 3:5-6: “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade, te digo que aquele que
não nascer de água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da
carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”.
E, para completar, vamos ver também I Corintios 3:16: “Não sabeis vós que sois santuário
de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?”. Através destes textos notamos que a
condição de filho de Deus é restaurada no homem pela fé em Jesus, que produz o novo
nascimento (o espírito “morto” passa a viver) e o homem se torna o templo (habitação) do
Espírito de Deus.
PAI
C
O
A
R
L
P ESPÍRITO
M
O
A
No momento em que uma pessoa crê em Jesus e o “recebe”, o Espírito Santo imediatamente
vem habitar no espírito desta pessoa.
O batismo com o Espírito Santo é um ato que envolve fé. A pessoa precisa:
1. crer na promessa do Pai (Atos 1:4);
2. encher-se do Espírito Santo;
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ESTUDOS SOBRE DOUTRINAS BÍBLICAS
3. falar em outras línguas segundo o Espírito Santo lhe conceder (Veja Atos 2:4).
O batismo com o Espírito Santo não é uma questão de merecimento, mas, por outro lado, é
algo concedido só aos verdadeiros filhos de Deus que crêem nessa promessa.
C. DEFININDO O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO (ATOS 1:8; 2:4; 15, 21)
- É uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo na vida do salvo, capacitando-o a
uma vida cheia de poder e santidade.
- É viver sempre cheio do Espírito Santo.
- É passar a falar em outras línguas, segundo a concessão do Espírito Santo.
- É ter certeza de que sentiu o “toque” divino, experimentando uma manifestação
singular de alegria e gozo.
- É receber poder para testemunhar de Cristo.
Obs.: Você aprenderá mais sobre batismo com o Espírito Santo e também sobre os dons do
Espírito Santo na disciplina DONS ESPIRITUAIS.
Cremos que é uma necessidade do salvo viver sempre se enchendo do Espírito, pois nossa
vida é um constante “dar e receber”. A palavra de Paulo é: “...enchei-vos do Espírito...”
(Efésios 5:18), enquanto Jesus disse: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de
d’água viva correrão do seu ventre” (João 7:38). Assim, precisamos estar sempre nos
enchendo dessa água, até transbordar, para que possamos ser bênçãos para o mundo.
Cremos também que é a vontade do Senhor que nós tenhamos uma vida plena no Espírito. Ele
disse “Se alguém tem sede, venha mim, e beba. E isto disse ele do Espírito que haviam
de receber os que nele cressem...” (João 3:19).
Assim como só usa os dons do Espírito Santo quem tem o Espírito Santo, da mesma forma o
fruto do Espírito só e manifestado na pessoa que tem o Espírito e depende dele.
As nove qualidades, ou virtudes, que formam o “fruto” são indivisíveis. O Espírito não produz
nove frutos, mas um fruto que contém todas as noves virtudes deve ser manifestado na vida e
no caráter de todos os filhos de Deus. A vitória obtida sobre as obras da carne deve significar
que o salvo, com a ajuda do Espírito Santo, não permitirá a manifestação desses pecados que
impedem a entrada no reino de Deus aos que os praticam.
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“O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, ... mas o que é espiritual discerne bem tudo”.
I Corintios 2:14-16
PR. FRANCISCO CARLOS ENCARNAÇÃO – PROGRAMA VIDA EQUILIBRADA
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ESTUDOS SOBRE DOUTRINAS BÍBLICAS
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“O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, ... mas o que é espiritual discerne bem tudo”.
I Corintios 2:14-16
PR. FRANCISCO CARLOS ENCARNAÇÃO – PROGRAMA VIDA EQUILIBRADA
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ESTUDOS SOBRE DOUTRINAS BÍBLICAS
O quadro era singular. Jesus estava reunido, mo alto do Monte das Oliveiras, com os seus
discípulos. Eles estavam vivendo um período de grande alegria causa pelo impacto da
ressurreição do amado Senhor. A morte já fora vencida. Agora, diziam eles, só faltava restaurar
o reino de Israel. O assunto era sério, muito importante. A resposta de Jesus foi conclusiva:
“Não vos pertence saber os tempos ou as estações... mas ser-me-eis testemunhas... ”.
Repentinamente Jesus começou a se elevar às alturas e eles, cheios de surpresa ficaram
olhando, e vira uma nuvem encobrir ao Senhor. Continuaram com os olhos fitos no céu e nem
perceberam quando dois varões (anjos) vestidos de branco se colocaram ao lado deles e lhes
perguntaram: “Porque estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em
cima no céu, há de vir...”.
Esta cena ocorreu a mais de 19 séculos. Jesus ainda não voltou, mas sua promessa continua
em pé: (João 14:3). É tão certa a segunda vinda de Cristo quanto foi a primeira. Todas as
profecias bíblicas a respeito do nascimento e ressurreição do Senhor se cumpriram. Não há
razão para se duvidar do cumprimento das referências proféticas sobre a segunda vinda. No
fim da Bíblia (Apocalipse 22:20) o Senhor reafirma sua promessa: “Certamente venho sem
demora”. E nós dizemos “MARANATA”.
No capitulo 24 de Mateus, Jesus apresentou vários sinais que antecederiam a sua vinda. O
versículo 5 fala de falsos cristos, o 6 menciona guerras e rumores de guerra, no 7
encontramos nação contra nação, reino contra reino, fomes e terremotos em vários lugares.
Os versículos seguintes indicam perseguição aos salvos, escândalos, traição, ódio, falsos
profetas, apostasia e outro sinal é a pregação do Evangelho em todo o mundo.
Contudo, entre um sinal e outro Jesus estava sempre dizendo “...mas ainda não é o fim...
porém, isto é o principio das dores.”
Com estas ressalvas Jesus está indicando que estes sinais seriam contínuos e que
sucederiam em muitos lugares ao mesmo tempo. É por isso que muitos desses sinais ocorrem
a muitos séculos; todavia, a intensificação de alguns deles indicam que “o fim do fim” está
chegando.
No século XX já ocorreram quase 150 guerras, incluindo ai as duas guerras mundiais que
ceifaram a vida de milhões de pessoas.
Nunca houve tantos terremotos no mundo quanto agora, e a fome, pestes, doenças e outras
calamidades nunca foram tão acentuadas como nos últimos tempos.
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“O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, ... mas o que é espiritual discerne bem tudo”.
I Corintios 2:14-16
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ESTUDOS SOBRE DOUTRINAS BÍBLICAS
C. O ARREBATAMENTO DA IGREJA
Neste ponto fazem-se necessário alguns esclarecimentos. A vinda do Senhor é um evento só,
porém dividida em duas fazes. Quem não compreende isto tem grandes dificuldades em
entender as profecias e os sinais da vinda do Senhor. Insto pelo fato de que as Escrituras
geralmente mencionam a volta do Senhor como um fato único. Porém, quando estudamos a
Palavra com mais atenção, notamos claramente a distinção entre as duas fases.
1a.fase - Jesus vira apenas buscar a sua Igreja. Trata-se do arrebatamento de todos os salvos.
Será tão rápido que Paulo a compra a um piscar de olhos (I Corintios 15:52). Nesta fase os
que morreram em Cristo serão ressuscitados (I Corintios 15;52), os que estiverem vivos serão
transformados (I Corintios 15:51) e subirão para o encontro do Senhor nos ares (I
Tessalonicenses 4:17). Portanto, nessa 1 a. fase, Jesus não descerá na terra, será uma grande
surpresa para o mundo que não verá a Cristo mas que sofrerá as tremendas conseqüências
que o arrebatamento trará: calamidades, catástrofe e morte para milhões de pessoas.
2a. fase - Após um período de sete anos Cristo retornará à terra na forma visível ao mundo
todo (Mateus 24:30). Nesta fase Jesus voltará junto com os seus anjos e com a Igreja
triunfante (Apocalipse 19:11-16), fará guerra contra besta e contra o anticristo, que serão
derrotados e lançados no lago de fogo (Apocalipse 19:20). Satanás será preso no abismo por
um período de mil anos e Cristo estabelecerá o seu reino na terra, que durará mil anos.
COMENTÁRIO:
Entre a 1a. fase e a 2a. fase da volta de Cristo acontecerão fatos muito importantes tanto na
terra quanto no céu.
Na terra, após um período de grande confusão, o anticristo agirá com grande poder e
sabedoria. Ganhará o respeito do mundo inteiro e formará um governo poderoso. Após um
período de paz no mundo, o anticristo revelará sei verdadeiro caráter, quebrará a aliança com
Israel, perseguirá e matará toda pessoa que confessar o nome de Cristo, criará um cartão de
identidade com o símbolo 666 e que se recusar a usar este numero será marginalizado,
perseguido e morto. É a grande tribulação.
No céu, a igreja será recebida com alegria e cânticos, haverá as Bodas do Cordeiro e a
entrega dos galardões aos justos.
D. O MILÊNIO
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I Corintios 2:14-16
PR. FRANCISCO CARLOS ENCARNAÇÃO – PROGRAMA VIDA EQUILIBRADA
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ESTUDOS SOBRE DOUTRINAS BÍBLICAS
O reinado de Cristo será maravilhoso, pois implantará uma era de justiça, amor e paz. Não se
ouvirá falar de doenças nem de maldições. Haverá abundância de alimentos, o povo viverá em
absoluta segurança e terá o desejo de conhecer a Deus.
O Milênio será uma espécie de amostra do que ocorrerá na eternidade. Porém, quando se
completarem os mil anos, Satanás será solto de sua prisão (Apocalipse 20:7), encontrará a
terra superpovoada e imediatamente sairá para enganar as nações )Apocalipse 20:8).
Preparará um grande exercito para guerrear contra os santos, e certamente estará equipado
com armas ultramodernas e poderosas. O propósito dele é o de exterminar o povo santo.
Porém o poder de Deus que é maior, do que o de qualquer arma fará descer fogo do céu que
consumirá Satanás e seu exercito.
Depois desta batalha segue-se a abertura dos livros para o grande dia do juízo de Deus.
Deus restaurará a terra e fará com que ela seja como no tempo do Éden, um lugar maravilhoso
para a habitação dos homens. Descerá também a Nova Jerusalém - morada da Igreja - a qual
deverá ficar orbitando ao redor da terra (Apocalipse 21:24).
Esta cidade será a obra das mãos de Deus, construída com materiais preciosos. Sua
arquitetura e ornamentação são monumentais e ficam além da compreensão humana. O seu
comprimento, largura e altura são iguais. A cidade é quadrangular (Apocalipse 21:16).
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“O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, ... mas o que é espiritual discerne bem tudo”.
I Corintios 2:14-16