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SUMÁRIO

COMO NÃO FALAR..........................................................................................................

Não seja chato..................................................................................................................................


Não seja morno................................................................................................................................
Não brinque com os defeitos ou características particulares das pessoas.........................................
Não seja um piadista........................................................................................................................
Não faça comentários preconceituosos.............................................................................................
Não interprete personagens .............................................................................................................
Não faça confidencias......................................................................................................................
Não faça fofoca................................................................................................................................

QUINZE QUALIDADES DO ORADOR PARA AJUDÁ-LO A FALAR MELHOR..................

Memória.............................................................................................................................
A Habilidade......................................................................................................................
A Inspiração.......................................................................................................................
A Criatividade....................................................................................................................
O Entusiasmo....................................................................................................................
A Determinação.................................................................................................................
A Observação....................................................................................................................
A Teatralização..................................................................................................................
A Síntese...........................................................................................................................
O Ritmo.............................................................................................................................
A Voz.................................................................................................................................
A Respiração.....................................................................................................................
A Dicção............................................................................................................................
Velocidade........................................................................................................................
Expressividade na Fala....................................................................................................
Intensidade........................................................................................................................
O Vocabulário....................................................................................................................
A Escolha do Vocabulário Ideal.........................................................................................
A Expressão Corporal........................................................................................................
A Naturalidade...................................................................................................................
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439.45pt">O Conhecimento
Um Modelo de Orador.......................................................................................................
ROTEIRO PARA FALAR ADEQUADAMENTE.......................................................................

Falar a respeito de um tema do qual você tenha autoridade.............................................


Roupagem nova em assuntos velhos................................................................................
Tempo para pesquisar e desenvolver os assuntos............................................................
Determine os objetivos......................................................................................................
Alguns objetivos de uma apresentação.............................................................................

CARACTERíSTICAS DO PÚBLICO QUE INFLUENCIAM NA PREPARAÇÃO................

Sexo.................................................................................................................................................
Como falar com o público infantil.......................................................................................
Como falar com um público jovem..................................................................................................
Como falar com o público adulto.....................................................................................................
Nível Sócio-cultural.........................................................................................................................
Pessoas ignorantes ou despreparadas..............................................................................
Pessoas cultas...................................................................................................................................
Raça.................................................................................................................................................

CONCLUSÃO................................................................................................................................
COMO NÃO FALAR

“É melhor permanecer em silêncio e deixar que pensem que você é tolo,


do que falar e acabar com a dúvida”.

Na maioria das vezes as pessoas preferem não dizer nada, com essa
postura cômoda as pessoas deixam de aproveitar as vantagens da
comunicação.

Vejamos os principais erros que deveriam ser evitados na comunicação:

Não seja chato

Dois pontos que podem tornar uma pessoa chata: falar de façanhas ou
qualidades próprias e contar historias longas.

Só fale de você mesmo se for absolutamente necessário, tenha em


mente que as pessoas estão interessados somente nelas, e não tem paciência
para ouvir suas vitórias.

Uma historia interessante é sempre uma maneira de tornar a conversa


agradável, mas procure resumir ao máximo.

Não seja morno

Nunca fale de um assunto que não esteja interessado, é muito difícil


aquentar uma pessoa, sem vida, que fala como se fosse obrigada, procure se
expressar com energia, com entusiasmo, demonstrando assim como o assunto
é interessante.
Não brinque com os defeitos ou características
particulares das pessoas

Comentários depreciativos sobre a estrutura, os tipos de roupa, o


penteado, a obesidade etc podem provocar constrangimentos e quase sempre
obrigar as pessoas a se desculpar ou fingir com sorrisos forçados, não acredite
que é uma pessoa que sabe levar na brincadeira, pois, sozinho em casa talvez
sofra com esses comentários.

Não seja um piadista

Uma boa piada sempre alegra a conversa e torna o ambiente muito mais
agradável, mas o excesso que obrigue a pessoa rir sucessivamente, pode ser
prejudicial, evite também vulgaridades esses comportamentos podem deixar
lembranças muitos desagradáveis.
Não faça comentários preconceituosos

Não se deve nunca fazer comentários de raça, cor, religião, sexo, ou


outras que possam ser considerados agressivos, demonstrar preconceito é um
mau gosto e sinal de falta de inteligência.

Não interprete personagens

Se você já passou dos 35 anos não queira se comportar como um jovem de 18,
usando gírias e trajes jovens, mas por outro lado se você está na casa dos 20 não queira
construir frases com expressões de pessoas mais velhas. Esses comportamentos acabem
tirando a naturalidade e as pessoas percebem que você esta falando de maneira artificial.

Não faça confidencias

É muito bom ter um ombro amigo para descarregar os nossos


problemas, comemorar nossas vitórias, e desabafar nossas aflições, mas tome
cuidado, pois são poucas pessoas que tem interesse sincero de conhecer
nossas intimidades, e quase ninguém se preocupa em guardar segredos.

Não faça fofoca

Os fofoqueiros estão fazendo o maior sucesso no radio e na televisão,


isso demonstra que as pessoas gostam de ouvir historias da vida dos outros,
quando uma pessoa faz uma fofoca, esta na verdade extravasando seus
próprios sentimentos, e pior ainda o comentário nunca termina naquela
conversa.
QUINZE QUALIDADES DO ORADOR PARA AJUDÁ-LO A FALAR
MELHOR

Inúmeras são as qualidades necessárias para que o orador possa ter um


bom desempenho nas suas apresentações, entre todas quinze são
consideradas imprescindíveis:

Memória

A memória é sempre de grande utilidade para o orador. Ele precisa


recorrer a ela a fim de recordar as idéias e ordená-las enquanto fala, precisa
lembrar-se das palavras próprias para traduzir e dar forma aos pensamentos,
precisa reproduzir as imagens observadas ao longo da vida e tão preciosas na
composição dos discursos, precisa trazer à lembrança números, datas,
estatísticas e posições matemáticas que provarão ou tornarão claras suas
afirmações.

Embora o valor da memória seja inquestionável, não se pode confiar


totalmente no seu auxilio. Às vezes, envolvidos pela emoção que nos
acompanha quando estamos frente ao auditório, pode ocorrer um tolhimento
repentino na fluência da exposição, pela fuga temporária de memória, e se o
orador não se preparar psicologicamente para situações dessa natureza
poderá amargar graves decepções.

A Habilidade

Normalmente é o auditório que determina o que o orador deverá fazer.


Quem fala Precisa ter a sensibilidade suficientemente desenvolvida para
entender as intenções dos ouvintes e ter habilidade de adaptar o conteúdo da
mensagem ao interesse da platéia. A habilidade no sentindo mais amplo é a
capacidade que deve possuir o orador de dizer aquilo que as pessoas desejam
ouvir, para que no final hajam de acordo com a sua vontade. Enquanto expões
suas idéias verificará quais produzem maior efeito atacará com veemência em
determinados momentos, quando as defesas dos ouvintes parecerem
desguarnecidas e recuará em outros quando sentir forte resistência por parte
do auditório.

A Inspiração

A Inspiração é a forma com o orador cria e produz o seu discurso, a


soma das energias para encontrar a melhor idéia modificando e substituindo a
mensagem preparada com antecedência, pelas circunstâncias que o cercam,
ao sabor das emoções emanadas do ambiente, o desatrelamento ao tabu, a
capacidade que deve ter o comunicador para abandonar conceitos previamente
concebidos e criar uma nova peça oratória a partir do olhar de um ouvinte ou
da manifestação de um grupo, a força utilizada para penetrar as profundezas
da mente e encontrar a forma nova de vestir velhas idéias e torna-las
atraentes, o aperfeiçoamento da presença de espírito na sua expressão
máxima.

A Criatividade

A criatividade assemelha-se em muitos pontos à essência da inspiração,


chegando mesmo a c

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onfundirem-se nas suas definições mais periféricas. Todos nós provavelmente,
já tivemos oportunidade de ouvir a mesma história contada por duas pessoas
em épocas diferentes. É quase certo também que uma delas nos tenha
impressionado mais que outra. Quase sem receio de errar, podemos dizer que
a diferença está na criatividade de que as contou.

O Entusiasmo

Os gregos chamavam ao entusiasmo “Deus Interior”. Ele é o


responsável pela pelas grandes façanhas da humanidade. O homem vence até
sem preparo, mas dificilmente terá êxito em qualquer atividade se não contar
com a força do entusiasmo capaz de superar todas as adversidades.

Quem se apresentar com o comportamento frio, insensível, apático,


inalterado, provocará o desinteresse dos ouvintes porque ele mesmo parecerá
desinteressado por aquilo que fala. O entusiasmo é uma espécie de
combustível da expressão verbal.

A Determinação

Ao procurar aperfeiçoar-se orador deparará com situações algumas


vezes desanimadoras que provocarão dúvidas e incertezas quanto a suas
possibilidades de sucesso na arte de falar. Se nesse momento ele fraquejar,
render-se ante a aparente impotência, será fragorosamente carregado pelo
turbilhão de justificativas e desculpas que aparecerão para explicar a
impossibilidade de continuar. É necessário estar acompanhado da
determinação para ultrapassar esses obstáculos e dar seqüência ao trabalho
iniciado.
A Observação

Todos os assuntos, indistintamente, desde os mais simples e


aparentemente sem interesse para o auditório até os mais complexos, são
importantes para a expressão Verbal. Uma rua deserta e sem vida pode ser
transformada com seu silêncio numa eloqüente mensagem. A súplica de um
velho pedinte, o semblante iluminado de um campeão, um beijo afetuoso do
filho ou da mulher amada, tudo enfim, poderá ser utilizado para enriquecer a
fala. Para isto o orador deverá estar atento a todas as coisas que o cercam,
deverá observar o comportamento das pessoas, a beleza da paisagem, o canto
dos pássaros, as cores irretratáveis do entardecer. Somente um espírito
observador poderá captar essas imagens e utilizá-las no momento adequado.
Quem passa pela vida e não vê não pode contar que não viveu.
A Teatralização

Este talvez seja um dos itens mais controvertidos da comunicação, O


seus estudo provoca debates acirrados e nem sempre as conclusões
abrangem a unanimidade das opiniões. O orador deve demonstrar aos seus
ouvintes aquilo que estes pretendem que ele esteja sentindo. O auditório é
quem manda no orador, desde que no final aja de acordo com a sua vontade, o
orador deve expressar os sentimentos ansiados pelo auditório.

A Síntese

Dizer tudo o que for preciso, somente o que for preciso, nada mais do
que for preciso é uma tarefa difícil que precisa ser perseguida com obstinação.
Principalmente depois que o orador conseguir dominar e controlar a suas
ações e perceber um bom retorno para as mensagens, correrá o risco de
exceder o tempo limite desejado. A capacidade de síntese, no entanto não esta
somente ligada ao tempo da fala, esta relacionada também com a importância
dos aspectos desenvolvidos em cada assunto e com o objetivo a ser atingido.
Não adianta parar de falar porque acabou o tempo se com isto estivermos
mutilando importantes informações referentes a matéria tratada.

O Ritmo

O ritmo é a musicalidade da fala, é a colocação mais ou menos


prolongada das vogais, a pronuncia correta das palavras, levando em conta a
sua acentuação, a alternância da altura normal, ora baixa, rápida em certos
momentos, lenta em outros, fazendo com que este conjunto melodioso influa
no espírito e na vontade da platéia.

É preciso aperfeiçoar o ritmo da fala dentro do estilo de cada um,


aproveitando a energia, o timbre e a sonoridade da voz. Ninguém deverá copiar
ninguém, más sempre é recomendado que se ouça os grandes oradores para
que se observem os efeitos do ritmo das suas palavras e se possa associar
aos produzidos pela nossa comunicação.
A Voz

A voz determina a própria personalidade de quem fala. Se estamos


alegres, tristes, apressados, seguros, etc. a primeira identificação destes
comportamentos é transmitida na voz. Qualquer problema de ordem física ou
emocional será imediatamente revelado através da voz.

A Respiração

O primeiro cuidado que se deve tomar para que a voz adquira a


qualidade desejada é respirar adequadamente. Existe normalmente falta de
sincronismo fono-respiratório, o que prejudica sensivelmente a fabricação da
voz mais adequada. Algumas pessoas falam quando ainda estão inspirando ou
continuam a falar quando o ar praticamente já terminou. Assim, não há
aproveitamento da coluna de ar que deveria ser formada pelos foles
pulmonares, exigindo um esforço excessivo das últimas partes do aparelho
fonador.

A respiração mais indicada para falar é aquela que utiliza inspiração


costo-diafragma e expiração costo-abdominal como fazem os bebês,
principalmente quando estão dormindo.

A Dicção

A dicção que é a pronuncia dos sons, das palavras, notamos que a sua
deficiência é sempre provocada por problemas de negligência. É costume
quase generalizado omitir-se os “r” e os “s” finais como, por exemplo: “levá”,
trazê “. Um exercício útil para melhorar a dicção é fazer leitura em voz alta,
colocando um obstáculo na boca, como um lápis, o dedo ou qualquer outro que
possa dificultar a pronuncia das palavras durante o treinamento.
Velocidade

Cada orador e cada assunto terão sua velocidade própria, dependerão


da capacidade de respiração, da emoção, da clareza da pronúncia e da
mensagem transmitida.

Expressividade na Fala

É bom atentar para a expressividade dedicada as palavras dentro da


frase. Cada palavra possui uma ou mais sílabas mais importantes, assim como
cada frase possui uma ou mais palavras mais importantes. Dependendo da
pronúncia mais ou menos acentuada dessas sílabas ou palavras a mensagem
poderá ser uma ou outra.

Intensidade

É preciso exercitar e vigiar a intensidade da voz. Não se pode falar aos


berros para um pequeno auditório, nem aos sussurros para uma multidão. A
voz é o veiculo de importância fundamental no transporte da mensagem,
precisa ser bem cuidada para não prejudicar a comunicação. Falar com voz
defeituosa fará com que a mensagem chegue distorcida ao ouvintes.

O Vocabulário

O vocabulário corporifica e traduz todas as nossas idéias. Se ele


apresentar deficiente, não conseguiremos transmitir o que pensamos, ou,
talvez, nem cheguemos a pensar, pois pensamos através das palavras. O
vocabulário deve ser o mais vasto possível, embora melhor do que ter um
vocabulário riquíssimo seja saber-se usar o vocabulário que se tem.
A Escolha do Vocabulário Ideal

O vocabulário ideal é aquele que se adapta a qualquer auditório. Embora


simples, traduz as idéias claramente, sem divagações. As palavras simples não
são palavras sem consistência. O conceito de simples restringe-se a clareza de
idéias e

Á compreensão dos ouvintes. Quanto maior for o vocabulário, maior será


a capacidade de adaptação aos mais diferentes tipos de auditórios. Esta
versatilidade torna o orador mais admirado em todos os ambientes. O
vocabulário deve, portanto ser digno do orador e vice e versa.

A Expressão Corporal

Todo o nosso corpo fala quando nos estamos comunicando. A posição


dos pés e das pernas, o movimento do tronco, dos braços, das mãos e dos
dedos, a postura dos ombros, o balanço da cabeça, as contrações do
semblante e a expressão do olhar, cada gesto possui um significado próprio,
encerra em si uma mensagem. Embora gestos tenham estreita ligação com a
natureza das idéias, nem sempre é fácil encontrar na sua expressão o
complemento ideal para as nossas mensagens. Muitas vezes temos de
abandonar a velocidade calma de um movimento brusco e ríspido, coerente
com a inflexão da voz.

A Naturalidade

A naturalidade é tão importante na comunicação que a primeira


observação que se faz, não se pode perder a naturalidade em função de
aprendizado técnico do exercício de falar. Ninguém pode parecer ter sido
fabricado para falar. O homem respira, corre sangue nas suas veias e seu
coração pulsa, e é assim que o auditório que vê-lo. Quem deseja falar bem em
público precisa ter em mente que precisa sempre ser ele mesmo, aperfeiçoado,
melhorado, desenvolvido, mas sempre ele mesmo. A técnica assimilada deverá
ser diluída em todo seu ser para participar harmoniosamente da sua expressão
verbal.

O Conhecimento

Só deve falar quem tem alguma coisa a dizer. Deve-se evitar aventuras
na fala, o orador deve conhecer um pouco de cada matéria, interessar-se pelas
artes, História, Geografia, Matemática, Literatura e principalmente pelos fatos
do seu tempo. Aquele que fala não pode viver fora da sua realidade, precisa
estar sempre atualizado, munido de informações, saber o que todos comentam.
Quanto mais enraizado estiver o conteúdo, maiores serão as chances de
sucesso.
O conteúdo é tão importante e o seu papel é tão evidente que
algumas pessoas quando começam a falar com certo desembaraço sentem
que toda informação poderá servir de elemento para as suas apresentações e
passam a aumentar suas leituras de livros, revistas e jornais. Conscientizam-se
de que a técnica da oratória não será útil se não tiverem o que dizer.
Um Modelo de Orador

Essas são as qualidades que devem constituir o bom orador. Algumas


bem se sabe, são difíceis de ser adquiridas, mas todas possíveis de ser
conquistadas pela vontade férrea de quem as desejar. Nada perderá aquele
que mergulhar fundo nesta façanha, ao contrário, por menor que seja o
resultado, passará a formar um novo ser, aperfeiçoado, mais confiante, melhor
preparado, para os embates que a vida reserva.
ROTEIRO PARA FALAR ADEQUADAMENTE

Falar a respeito de um tema do qual você tenha autoridade

As pessoas reúnem-se para ouvir um orador porque esperam que o


mesmo tenha algo substancioso para dizer.

Por isso falar sobre um assunto que não conhecemos, dificilmente


conquistaremos sucesso, por melhor que esteja a apresentação, esta não será
bem recebida pelos ouvintes.

Roupagem nova em assuntos velhos

Determinados assuntos, com o passar do tempo deixam de atrair as


pessoas, se o tema estiver com estas características devemos usar a
criatividade, a imaginação para revitalizar o assunto e torna-lo mais
interessante ao público.

Não siga sempre a mesma linha de conduta, seja ousado mude, no


início esta mudança pode causar insegurança mais com o tempo a confiança
vai sendo recuperada dando assim uma nova roupagem ao assunto.

Tempo para pesquisar e desenvolver os assuntos

Quando se decide pelo tema sobre o qual discorrerá, tenha certeza de


que possui condições de prazo, fontes de pesquisa para a preparação do
material.

Se as informações de que necessita consumir muito tempo mais do que dispor,


substitua o assunto por outro, isto vale também se o período para apresentar o
tema com abrangência não for suficiente.
Determine os objetivos

Determinar os objetivos da apresentação com clareza e objetividade é


fundamental para o sucesso. Alguns instantes de reflexão ajudam a descobrir
nossos objetivos.

A atitude do orador deve ser diferente quando o mesmo deseja passar


informações sobre um assunto, do que quando o mesmo quiser convencer os
ouvintes.

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Alguns objetivos de uma apresentação são:

Informar – o orador deve se limitar à clareza didática da mensagem


transmitindo as informações de forma clara e objetiva.

A fala deve ser bem elaborada para que os ouvintes assimilem o conteúdo.

Persuadir e motivar – se a intenção é levar o ouvinte a aceitar ou rever uma


opinião o trabalho do orador deve ser canalizado na obtenção de argumentos,
provas e em alguns casos fazer abordagens que sensibilizem e emocionem as
pessoas motivando-as a aceitarem as propostas e sugestões apresentadas.
CARACTERISTICAS DO PÚBLICO QUE INFLUENCIAM NA
PREPARAÇÃO

Em geral, o público é formado por pessoas com perfil distinto e que


possuem elementos de percepção, resistência e análise diferentes.

As principais características do público são:

 Sexo;

 Idade;

 Nível sócio-cultural;

 Raça.

Sexo

Homens e mulheres possuem a mesma capacidade de entendimento e


assimilação de qualquer tipo de assunto. A diferença no interesse por um tema
entre pessoas do sexo feminino reside basicamente na forma de apresentá-lo.

Dizem também que os homens, embora raras vezes confessem de


maneira aberta, resistem mais à idéia de aceitá-las com autoridade num
determinado assunto, mesmo sendo de simpatia e tolerância sua manifestação
externa.

Se o homem pretender elogiar as mulheres, deverá ser sincero nas suas


apreciações. Elas estão cansadas dos bajuladores que usam o elogio gratuito
apenas como forma prática de atingir seus objetivos. Respeito, gentileza e
seriedade são alguns ingredientes que ajudarão o orador diante do público
feminino.
Como falar com o público infantil

Uma criança, hoje, é diferente da que existia há vinte ou trinta anos,


seus brinquedos são outros, suas experiências, seus passatempos, seu poder
de compreensão estão totalmente modificados.

A comunicação para a criança precisa ser leve, com termos concretos e


repleta de ilustrações, como pequenas histórias e fábulas, que a ajudem a
assimilar a mensagem e que retenham sua atenção mais demoradamente.

Como falar com um público jovem

O jovem sofreu uma extraordinária transformação nos últimos anos, com


novos objetivos, adotando outros objetivos, rompendo antigas regras e
derrubando tabus.

Quem quiser conquistar o jovem deverá respeita-lo e entender sua


limitações, respeita-lo acima de tudo. Quando reunimos em grupo, os jovens
podem se tornar irreverentes e questionadores, e esse comportamento precisa
ser considerado com benevolência, desde que o orador não perca sua
autoridade ou tenha sua apresentação prejudicada.
Como falar com o público adulto

A faixa etária é um importante indicador do preparo e do nível de


entendimento do auditório, mas isso não significa que pelo fato de o público ser
mais adulto elas sejam preparadas e experiente.

Se o público adulto se preparou com regularidade, é o melhor tipo de


platéia que poderíamos encontrar.

O idoso é quase sempre saudosista e se interessa muito pelas


informações do passado e lembranças das velhas conquistas. Se o orador for
muito jovem, deverá evitar o tratamento informal e ser comedido com as
brincadeiras e tiradas humorísticas.

Nível Sócio-cultural

Se considerarmos duas categorias extremas, podemos, dentro do nível


sócio-cultural, dividir as pessoas em ignorantes ou despreparadas e cultas.

Pessoas ignorantes ou despreparadas

O público ignorante tem muita dificuldade de entendimento e é mais


influenciado pelas colocações emocionais do que pela razão.Diante desse
público, o orador deverá usar termos comuns e que mostrem conceitos
concretos, para pedir para estas pessoas refletirem, deverá ter cuidado de
orienta-las para que cheguem às conclusões.

A maneira como se sentam, como acompanham a exposição, as


perguntas que fazem e a forma como reagem diante das brincadeiras ou
informações mais sutis são algumas das indicações que nos podem orientar.
Pessoas cultas

O público culto é mais receptivo às colocações racionais e não se


envolve com facilidade diante dos artifícios demagógicos.É uma platéia mais
exigente, mas que, se convencida com argumentos sólidos, poderá até mudar
de opinião sobre um assunto.

Raça

A nacionalidade e a origem racial são muito importantes na avaliação de


um público.Sabemos que os orientais, europeus, alemães e os suíços, são
mais receptivos às apresentações formais e argumentos baseados em fatos e
número, ou seja, orientados pela razão.

Os latinos podem aceitar melhor a informalidade e permitem mensagem por


colocações emocionais.O orador não deverá falar nada que lembre ou insinue algum
tipo de preconceito racial.

CONCLUSÃO

Concluimos que para “FALAR BEM” é necessário ter um nível de cultural


muito boa, saber como se portar em ambientes, não ser chato, não brincar com as
particularidades das pessoas e não interpretar personagens.

Temos que colocar em prática a boa memória, cultivar nossa habilidade , elevar
o nosso “DEUS INTERIOR” ,

Dominar o tema e ter autoridade sobre o que é falado, saber tratar e falar com os
tipos de público.

Com certeza observando todos estes aspectos teremos segurança e sucesso para
se “FALAR BEM “
BIBLIOGRAFIA

Assim é que se Fala

Reinaldo Polito

Editora Saraiva

Como Falar Bem

Reinaldo Polito

Editora Saraiva

Um Jeito Bom de se Falar Bem

Reinaldo Polito

Editora Saraiva

A Voz

A voz determina a própria personalidade de quem fala. Se estamos alegres,


tristes, apressados, seguros, etc. a primeira identificação destes comportamentos é
transmitida na voz. Qualquer problema de ordem física ou emocional será
imediatamente revelado através da voz.

A Respiração
O primeiro cuidado que se deve tomar para que a voz adquira a qualidade
desejada é respirar adequadamente. Existe normalmente falta de sincronismo fono-
respiratório, o que prejudica sensivelmente a fabricação da voz mais adequada. Algumas
pessoas falam quando ainda estão inspirando ou continuam a falar quando o ar
praticamente já terminou. Assim, não há aproveitamento da coluna de ar que deveria ser
formada pelos foles pulmonares, exigindo um esforço excessivo das últimas partes do
aparelho fonador.

A respiração mais indicada para falar é aquela que utiliza inspiração costo-
diafragma e expiração costo-abdominal como fazem os bebês, principalmente quando
estão dormindo.

A Dicção

A dicção que é a pronuncia dos sons, das palavras, notamos que a sua
deficiência é sempre provocada por problemas de negligência. É costume quase
generalizado omitir-se os “r” e os “s” finais como, por exemplo: “levá”, trazê “. Um
exercício útil para melhorar a dicção é fazer leitura em voz alta, colocando um
obstáculo na boca, como um lápis, o dedo ou qualquer outro que possa dificultar a
pronuncia das palavras durante o treinamento.

Velocidade

Cada orador e cada assunto terão sua velocidade própria, dependerão da


capacidade de respiração, da emoção, da clareza da pronúncia e da mensagem
transmitida.

Expressividade na Fala

É bom atentar para a expressividade dedicada as palavras dentro da frase. Cada


palavra possui uma ou mais sílabas mais importantes, assim como cada frase possui
uma ou mais palavras mais importantes. Dependendo da pronúncia mais ou menos
acentuada dessas sílabas ou palavras a mensagem poderá ser uma ou outra.
Intensidade

É preciso exercitar e vigiar a intensidade da voz. Não se pode falar aos berros
para um pequeno auditório, nem aos sussurros para uma multidão. A voz é o veiculo de
importância fundamental no transporte da mensagem, precisa ser bem cuidada para não
prejudicar a comunicação. Falar com voz defeituosa fará com que a mensagem chegue
distorcida ao ouvintes.

O Vocabulário

O vocabulário corporifica e traduz todas as nossas idéias. Se ele apresentar


deficiente, não conseguiremos transmitir o que pensamos, ou, talvez, nem cheguemos a
pensar, pois pensamos através das palavras. O vocabulário deve ser o mais vasto
possível, embora melhor do que ter um vocabulário riquíssimo seja saber-se usar o
vocabulário que se tem.
A Escolha do Vocabulário Ideal

O vocabulário ideal é aquele que se adapta a qualquer auditório. Embora


simples, traduz as idéias claramente, sem divagações. As palavras simples não são
palavras sem consistência. O conceito de simples restringe-se a clareza de idéias e

Á compreensão dos ouvintes. Quanto maior for o vocabulário, maior será a


capacidade de adaptação aos mais diferentes tipos de auditórios. Esta versatilidade torna
o orador mais admirado em todos os ambientes. O vocabulário deve, portanto ser digno
do orador e vice e versa.

A Expressão Corporal

Todo o nosso corpo fala quando nos estamos comunicando. A posição dos pés e
das pernas, o movimento do tronco, dos braços, das mãos e dos dedos, a postura dos
ombros, o balanço da cabeça, as contrações do semblante e a expressão do olhar, cada
gesto possui um significado próprio, encerra em si uma mensagem. Embora gestos
tenham estreita ligação com a natureza das idéias, nem sempre é fácil encontrar na sua
expressão o complemento ideal para as nossas mensagens. Muitas vezes temos de
abandonar a velocidade calma de um movimento brusco e ríspido, coerente com a
inflexão da voz.

http://www.comofalarbem.hpg.ig.com.br/falarbem_html.htm

FALANDO EM PÚBLICO

Como controlar o medo de falar em público

o Encare-o normalmente
o Controle o nervosismo
o Tenha atitude correta
o Antes de pensar como, saiba o que falar
o Não pinte o diabo mais feio do que é
o Não adquira vícios
o Chame sua voz com a respiração
o A prática irá proporcionar-lhe o reflexo

Quinze qualidades do orador para ajudá-lo a falar melhor


o Memória
o Habilidade
o Inspiração
o Criatividade
o Entusiasmo
o Determinação
o Observação
o Teatralização
o Síntese
o Ritmo
o Voz: respiração, dicção, velocidade, expressividade da fala, intensidade.
o Vocabulário: escolha do vocabulário ideal (sofisticado, pobre, técnico ou profissional,
mediano/ideal), desenvolver o vocabulário:vigiar leitura, i=ouvir com atenção.
o Expressão corporal: naturalidade do gesto, posição de pernas, movimentos das mãos,
posição da cabeça, comunicação do semblante, comunicação visual.
o Naturalidade
o O conhecimento

Conhecendo o público que irá ouvi-lo

o Idade (infantil, jovem, adulto)


o Sexo
o Nível sócio-cultural
o Ambiente, acomodação e tamanho do auditório
o Expectativa
o Linha de pensamento
o Conhecimento do assunto

Elementos essenciais para composição de um discurso

o Interdependência: todos os fatos devem ter ligação entre si e com o tema da palestra.
o Proporcionalidade: uma parte do tempo para introdução; três partes para o corpo do
discurso e meia parte do tempo para a conclusão.
o Elucidação: não deve dar margem à dúvidas

Partes do Discurso

o Introdução: conquistar a benevolência/empatia do auditório; tratar bem adversários


presentes (sem falsidades); promessa de brevidade (se realmente o discurso for
rápido); conhecimento da matéria tratada. O orador não deve pedir desculpas ao
auditório, contar piadas, começar com palavras vazias e sem objetividade, fazer
perguntas ao auditório, firmar posição sobre assuntos polêmicos, usar chavões ou
frases vulgares. O orador deve aproveitar circunstâncias, aludir à ocasião, fazer citação
(sem cometer erros), dar informação que cause impacto, definir um termo, idéia,
filosofia ou situação.
o Preparação: Elementos que facilitam o discurso. 1º) Proposição = sentença que mostra
de forma reduzida o que irá ser dito, e que deve ser clara, breve, fecunda,
interessante, precisa. 2º) Narração = Exposição das causas e dos fatos sobre o
assunto, para comover/prender a platéia. Deve ser clara, concisa, verdadeira, correta.
3º) Divisão = dividir o tema em 2/3/4 partes para facilitar exposição. Não usada em
discursos curtos.
o Assunto Central: A parte mais importante do discurso. 1º) Confirmar opinião com
argumentos e testemunhos.
o Conclusão: Deve ter recapitulação do que foi dito e o epílogo/final do discurso. A
conclusão deve ser breve, variada, clara. Algumas sugestões: levantar reflexão; fazer
citação; provocar arrebatamento; aludir à ocasião; elogiar auditório; contar fato
histórico; aproveitar fato bem humorado; utilizar uma circunstância.

Como apresentar um discurso

o Ler o discurso: treinar em frente ao espelho e quando for ler, procurar olhar para a
platéia o máximo possível. Sublinhar frases/palavras de efeito para indicar mudança no
tom de voz.
o Improvisar um discurso: utilizar assunto paralelo (que seja relacionado com o assunto
central) para ganhar mais tempo, falar tudo o que sabe sobre o tema.
o Fala decorada: Dá segurança, contudo, pode soar falso e, se “der branco” no orador,
ele terá dificuldade para continuar.

Discurso de Circunstância

o Fazer uma Saudação: envolver auditório (quem faz saudação, geralmente representa
um grupo, portanto, é importante mostrar ao auditório que está feliz com essa tarefa),
escolher cenário (construir pano de fundo para servir como cenário à pessoa do
homenageado), fazer a homenagem (elogie a pessoa como chefe de família,
profissional, amigo ou outras qualidades – verdadeiras – que puder encontrar e, se
possível, só revele o nome do homenageado no final do discurso, para prender
atenção), concluir (frase rápida e motivadora).
o Responder a uma homenagem: Agradeça a homenagem (com palavras que
demonstrem o seu contentamento), agradeça a quem o saudou e aos demais presentes
(comente algumas qualidades do orador que o saudou e agradeça aos demais pela
acolhida carinhosa), agradeça quem o ajudou e fale sobre a atividade que provocou a
homenagem (méritos do grupo ou pessoas que o ajudaram a concluir o trabalho,
procurando associa-la a uma causa nobre), agradecimento final (falar sobre o orgulho
que sente em desempenhar tão nobre função, que lhe proporcionou tantas
satisfações).
o Despedida: Dizer como chegou (sentimentos que tinha e agradecer/comentar o
tratamento recebido); renovar os elogios, dizer os motivos da partida e falar do futuro;
demonstrar vontade de retornar.
o Apresentar um orador: Despertar interesse (breve comentário sobre a importância do
tema, podem ser perguntas); apresentar o orador (destacando os aspectos diretamente
ligados ao assunto que irá falar e breve CV); repetir o tema a ser tratado e oferecer a
tribuna ao orador e dirija-se ao seu lugar dando o bom exemplo de ouvinte impecável.

Fonte de Pesquisa: Reinaldo Polito – Editora Saraiva – 1995

http://br.geocities.com/usevilamaria/falarempublico.htm

EVITE AS ARMADILHAS DE UMA


APRESENTAÇÃO
Vencendo na comunicação - Edição 42

Por: Reinaldo Polito


Até as pessoas experientes e bem preparadas para falar em público geralmente têm dúvidas sobre
a maneira mais apropriada de se apresentar para que possam ter sucesso na comunicação.

A maioria tem receio de se portar de forma inadequada ou de cometer algum deslize que se
transforme numa armadilha e comprometa o resultado da sua apresentação.

Por isso, o meu objetivo é mostrar a você as atitudes que deverá evitar para garantir que suas
apresentações sejam sempre vitoriosas.

Não fale sem conhecer o assunto

Se lhe fizerem um convite para falar sobre um assunto que não domine, ou sobre o qual tenha
conhecimento apenas limitado e sem dispor de tempo para se preparar de forma conveniente, não
hesite em recusá-lo.

Não tenha ilusão de que durante a apresentação os deuses da inspiração virão em seu socorro e
farão com que a mensagem surja como por encanto para ajudá-lo a se sair bem diante do público.
Tenha certeza de que irá ocorrer exatamente o contrário, pois sem conhecer o assunto você se
sentirá desprotegido, fragilizado, ficará preocupado, com receio de se perder na seqüência do
raciocínio, ou de não se lembrar dos dados que pesquisou apenas superficialmente e, como
conseqüência, prejudicar sua imagem diante dos ouvintes. Essa insegurança o deixará ainda mais
nervoso e o impedirá de se apresentar com eficiência.

Eu sei que em algumas circunstâncias é quase impossível declinar convites para falar e nem
sempre conseguiremos abordar apenas temas que dominamos com profundidade. Mas essas
situações são raras e se elas ocorrerem tenha o cuidado de associar o assunto às informações que
conheça bem e procure falar no tempo mais reduzido possível, pois quanto mais demorada for a
exposição de temas com os quais não esteja bem familiarizado maior será o risco de cometer
erros.

Não fale sem saber quem são os ouvintes

Você poderá preparar uma apresentação excepcional, obedecendo a todas as recomendações


técnicas da ordenação didática da fala, mas se o assunto e a maneira de apresentá-lo não
atenderem às expectativas, aos interesses e às características dos ouvintes, provavelmente, irá
fracassar.

Por mais que você conheça com profundidade um assunto não obteria êxito se o apresentasse
com detalhes técnicos diante de uma platéia de leigos. Essas pessoas, por não estarem
familiarizadas com a matéria, teriam dificuldade para acompanhar a exposição e em pouco tempo
perderiam o interesse e deixariam de se concentrar na exposição. Também seria inadequado falar
de maneira superficial se a platéia fosse constituída de ouvintes especializados naquele tema, pois
sentiriam que as informações elementares apresentadas não trariam nenhum tipo de benefício e
se desinteressariam.

Alguns palestrantes, por estarem acostumados a falar para grupos de executivos, com idade mais
avançada e em ambientes formais, atrapalham-se diante de platéias de jovens que normalmente
se envolvem com apresentações mais soltas e arejadas.
Por isso, não faça apresentações sempre da mesma maneira para públicos diferentes. Não exija
raciocínios elevados, reflexões e deduções complexas se a platéia for despreparada
intelectualmente, nem explique com detalhes desnecessários se os ouvintes tiverem boa formação
intelectual.

Fique atento ao tipo de platéia que irá ouvi-lo e adapte sua mensagem aos ouvintes que terá pela
frente.
Embora essas informações sobre o tipo de público que irá assisti-lo possam ser conseguidas com
antecedência, em algumas situações isso não será possível e caberá a você durante a
apresentação observar atentamente o comportamento das pessoas e fazer as adaptações que
julgar importantes para que a mensagem chegue bem aos ouvintes.

Não fale com recursos audiovisuais inadequados

Os recursos audiovisuais são quase sempre muito valiosos para o sucesso de uma apresentação,
mas se você não os escolher ou não os usar de maneira apropriada poderão se transformar num
obstáculo para os seus objetivos.
Não se valha de recursos visuais que não utilizam projeção quando a platéia for numerosa. Por
exemplo, seria de pouca ajuda um flip chart, um quadro de giz, ou um quadro magnético, que, de
maneira geral, possuem dimensões reduzidas e, por isso, são recomendados para grupos de
aproximadamente 50 pessoas, diante de uma platéia de centenas de ouvintes. Da mesma
maneira, você poderia prejudicar uma apresentação para um pequeno grupo se por causa de
alguns visuais, que poderiam ser mostrados com recursos bastante simples, montasse uma
parafernália com equipamentos sofisticados e ficasse praticamente o tempo todo com as luzes
apagadas para poder projetá-los. Ou, no lugar de apontar com a "anteninha" ou uma régua
informações quase irrelevantes num flip chart se valesse de um laser pointer.

Cuidado também com o excesso. É muito fácil se entusiasmar com os recursos disponíveis no
computador para a produção de visuais e exagerar na quantidade de letras, de cores e
principalmente de telas. Prepare os visuais para apoiar sua apresentação destacando as
informações mais importantes, permitindo que os ouvintes acompanhem com facilidade o
raciocínio e possam se lembrar das informações por tempo mais prolongado. Depois de montar
toda a apresentação selecione as telas que julgar imprescindíveis e, se for bem criterioso, irá
constatar que 50 ou 60 por cento delas seriam suficientes. Se você recorrer a um número
excessivo de telas, terá condições de planejar com mais detalhes toda a seqüência da exposição,
mas poderá perder a chance de interagir com a platéia e, pior, deixar de aproveitar as
circunstâncias que surgem no próprio ambiente onde está se apresentando.

É importante também que você tenha total domínio do recurso que irá utilizar. Por isso, ensaie
bastante até que sinta que ele faz parte natural da sua apresentação.

Não deixe o som ser seu inimigo

Infelizmente, são poucos os ambientes dotados de aparelhagem de som de boa qualidade. De


maneira geral, esses equipamentos são improvisados, antiquados ou mal utilizados. E o pior é que
a pessoa responsável pelo evento quase sempre dirá a você para não se preocupar com o som
porque está tudo providenciado. Não acredite. O fato de ele ter providenciado a aparelhagem de
som e um operador não significa que tudo esteja da maneira como você deseja ou precisa. Por
isso, além de perguntar se o som está instalado, se for possível, faça um teste para verificar se o
aparelho está funcionando de forma adequada, com o volume, retorno e os níveis de grave e
agudo de acordo com as características da sua voz, para que ela seja bem aproveitada.

Se você não receber bem o retorno da sua voz, tenderá a usar volume excessivo que, em
apresentações mais longas, especialmente em ambientes mais amplos, poderá deixá-lo rouco ou
cansado, com dificuldade até para respirar.

Os microfones de lapela permitem boa mobilidade diante da platéia, mas são poucos os modelos
que captam a voz com eficiência. Se usar esse tipo de microfone, que é um dos mais comuns,
procure deixá-lo no local mais próximo que puder da boca, e, se mesmo assim sentir que o som
não é de boa qualidade, prefira substituí-lo por outro modelo tradicional, que geralmente
apresenta melhores resultados. Uma opção ainda melhor é o head-set, que como o de lapela
possibilita a movimentação diante do público e por ficar bem próximo da boca transmite o som
com melhor qualidade.

Se, depois de todos os testes e acertos, os problemas de som persistirem e o ambiente não for
muito amplo, até cem pessoas, por exemplo, abandone o microfone e fale sem ele, pois o
resultado poderá ser mais positivo. Se você costuma fazer apresentações com freqüência em
ambientes diferentes, talvez fosse recomendável ter o seu próprio microfone tipo head-set. Nem
sempre será possível adaptá-lo às aparelhagens que irá encontrar, mas com alguns plugs,
extensões e cabos extras você montará um kit para suas apresentações que lhe dará tranqüilidade
e proporcionará um resultado mais eficiente.

Não se esconda no ambiente

Um erro comum de alguns palestrantes é manter o ambiente escurecido para que possam fazer as
projeções dos seus visuais e para eles mesmos se esconderem nas sombras. Conscientize-se de
que ao se apresentar em público você deverá se comportar como a grande estrela. Com
humildade, sem arrogância, sem prepotência, mas de forma projetada para que os ouvintes
possam vê-lo bem, admirá-lo e se envolver com sua comunicação.

Assim que chegar ao local aonde irá se apresentar analise todas as possibilidades de
movimentação que terá diante da platéia, quais são os pontos onde poderá ficar sem prejudicar a
visão do público e quais são os setores do palco ou da sala que apresentam melhor iluminação, e
durante a sua apresentação, sempre que puder, posicione-se nesses locais.

Não se perca no início

Você poderá conquistar ou perder os ouvintes no início da apresentação. Os primeiros momentos


são os mais difíceis e delicados, pois você ainda estará procurando se posicionar melhor no
ambiente, tentando ouvir bem o som da própria voz e com a adrenalina fervendo no organismo.
Geralmente esse é o instante de maior nervosismo e insegurança de toda a apresentação. Por
isso, a não ser que tenha muita experiência e esteja acostumado a se apresentar em público não
se arrisque com iniciativas como pedir que os ouvintes batam palmas, levantem os braços, gritem
palavras de ordem, plantem bananeiras e outras macaquices que poderão não dar resultado e
deixá-lo ainda mais perturbado e, quem sabe, desestabilizá-lo até o encerramento.

Prefira introduções mais simples e menos arriscadas, como agradecer a presença às pessoas,
elogiar com sinceridade os ouvintes, aproveitar algum fato nascido no próprio local onde você se
apresenta, contar uma pequena história que tenha estreita ligação com o tema, comentar sobre os
benefícios que o assunto terá para o público. São recursos simples, fáceis de serem aplicados e
com boas chances de sucesso.

Deixe os recursos arriscados para quando tiver mais experiência...e olhe lá!

Não se perca na conclusão

A conclusão é uma etapa muito importante da apresentação, pois é o momento em que você fará
com que os ouvintes reflitam ou ajam de acordo com a mensagem. Entretanto, é muito comum
observar palestrantes que por negligência prejudicam a qualidade das suas apresentações com
encerramentos vazios e inconsistentes. Ao planejar sua exposição tome cuidado com o final, pois,
se ele não estiver de acordo com a mensagem e com as características dos ouvintes, poderá
prejudicar o trabalho que teve desde o princípio.

Assim como na introdução, também na conclusão você deverá preparar com detalhes exatamente
o que irá dizer. Entretanto, ao chegar ao local da apresentação é importante que fique bem
atento, pois se perceber que alguma informação do ambiente poderia ser utilizada com vantagem
faça a substituição. Mas, atenção - jamais deixe de se preparar à espera de que possa encontrar
alguma informação relevante no ambiente. Não vale a pena correr o risco.

Não deixe a roupa atrapalhar

Se você aparecer para falar vestido de maneira informal num evento onde todas as pessoas
estejam trajadas formalmente, dependendo da circunstância em que o fato ocorra, poderá se
sentir tão deslocado que talvez não consiga ter um bom desempenho. Da mesma maneira, o
resultado poderá ser igualmente negativo se você estiver usando um traje formal e tiver de se
apresentar para um grupo que se veste com informalidade.

Na sua atividade profissional também deverá observar bem o tipo de roupa que irá usar,
principalmente quando precisar fazer alguma palestra ou participar de reuniões importantes.
Nesse caso, além de verificar a formalidade da circunstância, considere também a maneira como
se trajam os profissionais que exercem a mesma atividade que a sua. Somente, então, a partir
dessas considerações é que você deverá adaptar o seu próprio estilo.

Não se deixe levar pela emoção

Falar com emoção é importante, pois essa demonstração de envolvimento com o assunto poderá
conquistar os ouvintes e fazer com que eles também se interessem pela mensagem e pela sua
causa. Dificilmente as pessoas considerariam sua apresentação importante se você não se
comportasse com disposição, energia e vontade de tratar do assunto sobre o qual se dispôs a
falar. Entretanto, a sua emoção deverá sempre considerar o sentimento dos ouvintes. Se você se
mostrar entusiasmado por suas idéias, mas não preparar a platéia de maneira conveniente, irá se
emocionar sozinho, sem que as pessoas o acompanhem.
Já que estamos tratando de emoção e refletindo como esse sentimento por um lado pode ser útil
para o bom resultado da apresentação, quando utilizado de forma correta, e como pode ser
prejudicial, se não participar de maneira adequada da comunicação, saiba que, por maiores que
sejam as dificuldades que estiver enfrentando ao falar diante de um grupo e por mais ofendido
que se sinta pelas palavras de alguém, jamais deverá se perder pela emoção. Use sempre a
inteligência e a razão para que possa ter o controle da situação e a solidariedade das outras
pessoas. Ao ser atacado reaja com firmeza, personalidade, fale com convicção, mas jamais se
deixe levar pela emoção. Faça desse sentimento um importante aliado e não um adversário.

Não deixe o artificialismo prejudicar sua eficiência

Você está dominando o assunto, tem uma boa noção das características dos ouvintes que irá
enfrentar, preparou de forma conveniente os recursos audiovisuais, planejou bem as diversas
etapas da apresentação, dando atenção especial ao início e à conclusão, conscientizou-se de que
deverá usar a emoção na medida certa e escolheu a roupa mais apropriada para a ocasião. Agora
preste muita atenção nesta que talvez seja a mais importante de todas as recomendações para
que você não construa uma armadilha para atrapalhar o bom resultado da sua apresentação - não
se apresente de maneira artificial.
De nada adiantará você tomar todas as precauções para se sair bem diante do público se falar de
maneira artificial. O artificialismo poderá ser considerado o mais poderoso adversário do sucesso
que você pretende alcançar com sua apresentação.

Seria preferível até que você desconsiderasse todas as sugestões que foram dadas até aqui, mas
se apresentasse de maneira natural, sempre usando sua espontaneidade, do que se as seguisse
criteriosamente, mas agisse com artificialismo. Por isso, observe sua forma de se expressar no
dia-a-dia, quando está mais à vontade, e procure ter o mesmo comportamento ao se apresentar
em público. Esteja certo de que assim sua mensagem conquistará maior credibilidade e você se
sentirá mais confiante para falar em público.

Reinaldo Polito é mestre em Ciências da Comunicação, professor de Expressão Verbal há


26 anos e autor de 12 livros, entre eles Como falar corretamente e sem inibições, 100ª
edição, Assim é que se fala, 23ª edição, Um jeito bom de falar bem, 10ª edição, e o
recente lançamento Fale muito melhor (Editora Saraiva). Suas obras permaneceram três
anos nas listas dos mais vendidos do País. Seu site é www.polito.com.br

http://www.vencer.com.br/novo/materiaCompleta.php?id=400

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