Básica
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Alex M. Lima
Índice
Sobre o Autor
Sobre o Curso
Conceito da Eletricidade
Matéria Molécula e Átomo
Cargas Elétricas
Eletrostática
Eletromagnetismo
Corrente Elétrica
DDP Diferença de Potencial
Eletrodinâmica
Condutores e Isolantes Elétricos
Resistência Elétrica
Lei de OHM
Lei de Joule
Frequência Elétrica
Ficha Técnica
A palavra deriva do termo em neolatim "ēlectricus", que por sua vez deriva do latim
clássico "electrum", "amante do âmbar", termo esse cunhado a partir do termo grego
ήλεκτρον (elétrons) no ano de 1600 e traduzido para o português como âmbar. O
termo remonta às primeiras observações mais atentas sobre o assunto, feitas
esfregando-se pedaços de âmbar e pele.
Matéria
O tempo todo, em todos os lugares, estamos cercados por matéria, corpos e
objetos. É difícil pensar a vida longe dos benefícios dos objetos, por exemplo. Mas
o que é matéria? E, ainda do ponto de vista da física, o que são corpos? E objetos?
Este trabalho aborda esses temas de forma introdutória, procurando definir cada
um, de forma simples e acessível.
A matéria pode ser vista sob duas óticas: a quantidade e a qualidade. Quando a
analisamos sob a ótica da qualidade, ela é denominada substância. Toda
substância tem uma determinada composição e um conjunto de propriedades
definido. O cloreto de sódio, por exemplo, é composto por 39,34% de sódio e
60,66% de cloro. A junção de duas ou mais substâncias é denominada mistura:
queijo, água etc.
Átomo
Átomo é uma unidade básica de matéria que consiste num núcleo central de carga
elétrica positiva envolto por uma nuvem de elétrons de carga negativa. O núcleo
atômico é composto por protões e neutrões [nota 1]. Os eletrões de um átomo estão
ligados ao núcleo por força eletromagnética. Da mesma forma, um grupo de átomos
pode estar ligado entre si através de ligações químicas baseadas na mesma força,
formando uma molécula. Um átomo que tenha o mesmo número de protões e
eletrões é eletricamente neutro, enquanto que um com número diferente pode ter
carga positiva ou negativa, sendo desta forma denominado ião. Os átomos são
classificados de acordo com o número de protões no seu núcleo: o número de
protões determina o elemento químico e o número de neutrões determina o isótopo
desse elemento.
Para entender o que existe e acontece a sua volta, o ser humano procura classificar
fenômenos. Isso é, separar esses objetos ou fatos, a partir de algum critério
preestabelecido segundo o interesse e o objetivo do estudo. A partir da observação
do comportamento dos átomos, aqueles grupos que possuíam um mesmo
comportamento passaram a ser denominados como elemento químico.
"Pudim de passas" Tales de Mileto (384-322 a.C.), muito antes disso, já estava
preocupado com o comportamento da matéria. Vários estudos baseados nas suas
ideias levaram à conclusão de que essa partícula formadora da matéria era dotada
de cargas opostas entre si. Aí estavam as evidências de que o átomo é divisível.
Em 1897, o físico inglês Joseph John Thomson propôs um modelo atômico
conhecido como "pudim de passas", onde existiam simultaneamente os dois tipos
de cargas, hoje conhecidas como positivas e negativas.
Ernest Rutherford (1911) propôs um modelo muito parecido com o sistema solar: o
sol seria o núcleo e os planetas, os elétrons - sendo a matéria constituída
principalmente por espaços vazios.
Assim, quando um elétron recebe energia, ele pode saltar para camadas mais
distantes do núcleo; inversamente, se ele salta para camadas mais próximas do
núcleo ocorre a liberação de energia.
Os nêutrons, como o próprio nome diz, não possuem carga, são neutros.
Se ganha energia, o elétron pode passar para as camadas mais externas do átomo.
Essa energia pode ser suficiente para que o elétron deixe seu átomo de origem, o
que muda a condição elétrica do átomo, mas não altera a sua massa.
Nas reações químicas, as mudanças ocorrem com a eletrosfera. Seja por atração
de outros núcleos atômicos ou por terem recebido energia suficiente, os elétrons
podem deixar seu átomo de origem. Esse não perde massa, pois, como já foi visto
anteriormente, a massa do elétron é desprezível.
Cargas Elétricas
Toda a matéria que conhecemos é formada por moléculas. Esta, por sua vez, é
formada de átomos, que são compostos por três tipos de partículas elementares:
prótons, nêutrons e elétrons.
Os átomos são formados por um núcleo, onde ficam os prótons e nêutrons e uma
eletrosfera, onde os elétrons permanecem, em órbita.
Os prótons e nêutrons têm massa praticamente igual, mas os elétrons têm massa
milhares de vezes menor. Sendo m a massa dos prótons, podemos representar a
massa dos elétrons como:
Ou seja, a massa dos elétrons é aproximadamente 2 mil vezes menor que a massa
dos prótons.
Esta propriedade de cada uma das partículas é chamada carga elétrica. Os prótons
são partículas com cargas positivas, os elétrons têm carga negativa e os nêutrons
tem carga neutra.
Um próton e um elétron têm valores absolutos iguais, embora tenham sinais
opostos. O valor da carga de um próton ou um elétron é chamado carga elétrica
elementar e simbolizado por e.
A unidade de medida adotada internacionalmente para a medida de cargas elétricas
é o coulomb (C).
A carga elétrica elementar é a menor quantidade de carga encontrada na natureza,
comparando-se este valor com coulomb, têm-se a relação:
A unidade coulomb é definida partindo-se do conhecimento de densidades de
corrente elétrica, medida em ampère (A), já que suas unidades são
interdependentes.
Eletrostática
Eletromagnetismo
Quando uma área delimitada por um condutor sofre variação de fluxo de indução
magnética é criado entre seus terminais uma força eletromotriz (fem) ou tensão. Se
os terminais estiverem ligados a um aparelho elétrico ou a um medidor de corrente
esta força eletromotriz irá gerar uma corrente, chamada corrente induzida.
Campo Magnético
É a região próxima a um ímã que influencia outros ímãs ou materiais
ferromagnéticos e paramagnéticos, como cobalto e ferro.
Compare campo magnético com campo gravitacional ou campo elétrico e verá que
todos estes têm as características equivalentes.
Também é possível definir um vetor que descreve este campo, chamado vetor
bússola em um ponto sob ação do campo o vetor terá direção da reta em que a
agulha se alinha e sentido para onde aponta o pólo norte magnético da agulha.
Eletrodinâmica
Existem também corpos capazes de conduzir de melhor ou pior forma essa energia,
e são chamados de condutores, supercondutores e isolantes.
Corrente Elétrica
Desta forma cria-se uma corrente elétrica no fio, com sentido oposto ao campo
elétrico, e este é chamado sentido real da corrente elétrica. Embora seja
convencionado que a corrente tenha o mesmo sentido do campo elétrico, o que não
altera em nada seus efeitos (com exceção para o fenômeno chamado Efeito Hall), e
este é chamado o sentido convencional da corrente.
Considerando |Q|=n e
Para entendermos a d.d.p, relembramos o seguinte: todo corpo que está eletrizado,
recebeu ou cedeu elétrons. Como a carga de um elétron é representada por (-) o
corpo que recebeu elétrons fica carregado negativamente (denominado de íon
negativo ou ânion), já o corpo que cedeu elétrons ou perdeu fica carregado
positivamente, pois o mesmo tem falta de elétrons, denominado de íon positivo ou
cátion. Portanto esse desequilíbrio de cargas entre dois corpos revela que ambos
têm um potencial elétrico diferente, ou seja, existe uma diferença de potencial
elétrica.
Temos como exemplo chaves de fenda, onde a parte do cabo é feita de plástico e
borracha, ambos isolantes elétricos.
Temos este sistema quando corpos eletrizados em conjunto trocam cargas entre si,
mas não fora do conjunto.
Desta forma:
A esta constante chama-se resistência elétrica do condutor (R), que depende de
fatores como a natureza do material. Quando esta proporcionalidade é mantida de
forma linear, chamamos o condutor de ôhmico, tendo seu valor dado por:
Pode-se também definir uma grandeza chamada Condutância elétrica (G), como a
facilidade que uma corrente tem em passar por um condutor submetido à
determinada tensão, ou seja, este é igual ao inverso da resistência:
Lei de Joule
Para entender a lei de Joule, vamos relembrar alguns conceitos que já estudamos
aqui no blog Efeito Joule.
Quando um condutor é aquecido ao ser percorrido por uma corrente elétrica, ocorre
a transformação de energia elétrica em energia térmica. Este fenômeno é conhecido
como Efeito Joule, em homenagem ao Físico Britânico James Prescott Joule
(1818-1889).
Esse fenômeno ocorre devido o encontro dos elétrons da corrente elétrica com as
partículas do condutor. Os elétrons sofrem colisões com átomos do condutor, parte
da energia cinética (energia de movimento) do elétron é transferida para o átomo
aumentando seu estado
Lei de Joule
Agora que entendendo estes conceitos acima podemos falar da lei de Joule.
logo: P = R.i2
Eel = P . ∆t
Agora, substituindo a potencia por R.i2 temos a equação que representa a lei de
Joule
Eel = R . i2 . ∆t
A energia elétrica dissipada num resistor, num dado intervalo de tempo ∆t, é
diretamente proporcional ao quadrado da intensidade de corrente elétrica que o
percorre.
A Potência e a lei de Joule
Sendo i = U/R, a potência elétrica dissipada pode, também, ser dada por:
P = U2/R
R = P/i2
R = P/U2
Potencia elétrica é medida em Watts que corresponde à energia (Joule) por tempo
(segundos).
W = J/s
Entendendo esta relação podemos dizer que a energia (Joule) é igual a Potencia
(Watts) multiplicada pelo tempo (segundos).
J = W.s
Frequência Elétrica
Na física, a frequência é uma grandeza que indica o número de eventos em
determinado período de tempo (ciclos, voltas, oscilações, etc). Também podemos
medir o tempo decorrido de cada oscilação, essa medição se chama período. A
frequência geralmente a oscilações de alguma propriedade, como por exemplo a
corrente elétrica alternada. A frequência é representada pela letra f, e sua unidade
de medida é o hertz (Hz), que equivale a quantidade de ciclos por segundo, assim
se dizemos que uma onda vibra 60 Hz significa que ela oscila 60 vez por segundo.
Heinrich Hertz
Com 26 anos Heinrich provou o que a muito era previsto por Maxweell, a radiação
eletromagnética, como se propagavam e como controlar sua frequência. Para isso
ele criou o receptor antena Hertz e emissor de ondas UHF. Heinrich também outras
propriedades do eletromagnetismo, como velocidade, polarização, refração e
reflexão.
Calculando frequências
Características da onda.
● Período:
Tempo necessário para se produzir uma onda completa. Representada pela letra T
e medida em segundos. Assim f= 1/T ou T= 1/f.
● Comprimento de onda:
● Velocidade:
Todas as ondas tem uma velocidade, que é determinada pela distância percorrida
sobre o tempo gasto, representada pela letra V. Assim: v = λ/T ou v = λ x 1/T ou
ainda v = λ x
● Amplitude:
É a altura da onda, do eixo até sua crista. Quanto maior a amplitude maior a
quantidade de energia transportada. Representada pela letra A.