12.jul.2018 às 2h02
Joelmir Tavares
Marina tem 18% de intenção de voto entre seus pares, de acordo com o
Datafolha.
Em junho, Marina aproveitou passagens por São Paulo para ir a pelo menos
duas igrejas. Os compromissos não estavam na agenda dela divulgada à
imprensa. Sua assessoria afirma que não eram atividades da esfera política.
O templo passou a ser cobrado em redes sociais por dar espaço à ex-
senadora. No Facebook, veio uma enxurrada de críticas, com adjetivos
como comunista e "abortista" sendo relacionados a ela.
"Quero agradecer aos irmãos que estão orando e pedir para aqueles que
ainda não começaram poder começar a partir de hoje. Temos uma grande
jornada", discursou ela, aludindo à eleição.
Com tom de voz mais suave que o habitual, Marina falou de sua trajetória
de superação, estendendo a pronúncia de algumas sílabas.
Arival Casimiro, pastor que a chamou, não quis falar à Folha sobre as
reações negativas.
O argumento, de acordo com os relatos, era o de que isso poderia ser usado
por adversários para tachá-la de fundamentalista ou acusá-la de querer
impor sua religião.
Publicamente, Marina faz defesa enfática do Estado laico e diz que suas
convicções pessoais não vão interferir no governo caso se eleja. Ela já
reclamou que, mais do que por ser mulher ou negra, sofre preconceito por
expor sua fé.
Nos dois primeiros temas, defende plebiscitos para que a população decida
sobre a liberação. Pessoalmente, é contra.
ENDEREÇO DA PÁGINA
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/07/discretamente-marina-
busca-manter-pontes-com-as-igrejas-evangelicas.shtml