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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNÓLOGICAS

JONATHAN ESCHNER LIN E MAYKE CÉZAR WIPPEL

MEDIDOR DE VAZÃO COM PLACA DE ORIFÍCIO

Blumenau, 2014
JONATHAN ESCHNER LIN E MAYKE CÉZAR WIPPEL

MEDIDOR DE VAZÃO COM PLACA DE ORIFÍCIO

Relatório cientifíco apresentado na


disciplina de Laboratório de Engenharia
Química I na Universidade Regional de
Blumenau.
Prof. Dr. Vinicyus Rodolfo Wiggers.

Blumenau, 2014
RESUMO

Na história, grandes nomes deixaram suas contribuições. Provavelmente a


primeira foi dada por Leonardo da Vinci que, em 1502, observou que a quantidade de
água por unidade de tempo que escoava em um rio era a mesma em qualquer parte,
independentemente da largura, profundidade e inclinações. Entretanto, o
desenvolvimento de dispositivos práticos só foi possível com o surgimento da era
industrial e o trabalho de pesquisadores como Bernoulli, Pitot, Venturi e tantos outros
cientistas. Em muitos processos industriais medir a vazão é uma necessidade, sem a
qual dificilmente poderiam ser controlada ou operada de forma segura e eficiente. A
maioria dos medidores industriais medem a velocidade e infere a vazão volumétrica do
fluido. E a partir da velocidade e da area da seção transversal da tubulação t6em-se a
vazão volumétrica.

Um dos medidores de vazão mais utilizados na indústria, o Medidor de Vazão


com Placa de Orifício, é enquadrado no fundamento Equação da Energia, que consiste
em alterar a seção do escoamento para que sejam verificadas variaçoes nos termos da
equação da energia aplicada entre as seções de cada tipo de medidor. O experimento
realizado no Laboratório de Fenômenos de Transporte I, consiste em medir a vazão de
água que passa através da placa de orificio em um determinado tempo, afim de que
calcular a vazão e o coeficiente de descarga. Os dados coletados, foram expostos em
gráficos e planilhas, para um melhor entendimento.

Palavras-chave: Medidor de vazão; placa de Orificio; Bernoulli; coeficiente de


Descarga.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5

1.1 MEDIDOR VÓRTEX .................................................................................................. 5

1.2 MEDIDOR DE VAZÃO CORIOLIS ........................................................................ 6

1.3 MEDIDORES DE PRESSÃO DIFERENCIAL ....................................................... 7

2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................. 8

2.1 PLACA DE ORIFÍCIO ................................................................................................ 8

2.1.1 TIPOS DE ORIFÍCIOS ............................................................................................. 8

2.1.2 TOMADAS DE PRESSÃO ..................................................................................... 10

2.1.3 TIPOS DE TOMADAS DE PRESSÃO ................................................................. 10

2.1.4 MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO .................................................................. 11

2.1.5 VENA CONTRACTA ............................................................................................. 11

2.1.6 COEFICIENTE DE CONTRAÇÃO (C) .............................................................. 11

2.1.7 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PLACA DE ORIFÍCIO ................... 12

3 OBJETIVO GERAL...................................................................................................... 12

3.1 OBJETIVOS ESPECIFÍCOS ................................................................................... 12

4 METODOLOGIA .......................................................................................................... 13

4.1 EQUAÇÃO DE STOLZ ............................................................................................. 14

5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ................................................................. 15

6 RESULTADOS ............................................................................................................... 17

7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .................................................................. 20

8 ANEXO A – COMPARATIVO ENTRE AS EQUIPES .......................................... 21

9 ANEXO B – TABELAS DOS DADOS COLETADOS ............................................ 23

10 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 25
5

1 INTRODUÇÃO

Os medidores de vazão são fundamentais estratégica e economicamente nos


processos industriais, pois, são utilizados para o controle do processo, análise e garantia
de qualidade, produtividade; segurança; análise de eficiência, perdas e rendimento;
balanço de massa, balanço de energia;transações comerciais, medições contábeis, etc. É
notável a importância da medição de vazão no âmbito operacional, comercial, e
econômico, pois, esta torna prática a interpretação do quanto em dinheiro convertido em
fluido está literalmente “correndo”, ou melhor, escoando. Neste contexto, a escolha,
especificação e compra de um medidor de vazão para atendimento de uma determinada
aplicação é uma tarefa cada vez mais difícil uma vez que existe uma grande variedade
de tipos de medidores de vazão disponíveis no mercado – o que é um fator
paralelamente positivo e negativo, e, cada tecnologia disponível resolve alguns
problemas, mas, acaba criando mais algumas dúvidas na hora de realizar estas tarefas
devido ao volume de questões técnicas e comerciais envolvidas.

Conhecer os requisitos e condições físicas operacionais do processo; exigências


normativas e de confiabilidade; requisitos de segurança; custo de aquisição, instalação e
manutenção, etc., são alguns dos parâmetros principais que complicam a tarefa de
escolha do medidor mais adequado. Estes itens devem ser criteriosamente analisados
para que de fato o medidor seja escolhido em detrimento da aplicação confrontando a
famosa relação “custos x benefícios”.

Várias opções e soluções de medição de vazão são fornecidas por vários


fabricantes. Avanços científicos e desenvolvimentos tecnológicos, juntamente com a
influência de padronizações normativas, têm proporcionado o surgimento e
disponibilidade de medidores cada vez mais confiáveis completos e robustos. Técnicas
mais antigas como medição por pressão diferencial, apesar do método ser basicamente
os mesmo, sistemas de instrumentação mais inteligentes combinados com
normas/literaturas técnicas, têm favorecido o uso em aplicações de altas exigências
metrológicas e de segurança.

1.1 MEDIDOR VÓRTEX

O medidor vórtex tem sido um grande diferencial de solução em substituição aos


tradicionais métodos de pressão diferencial, devido à baixa perda de carga, maior
6

rangeabilidade, exatidão, medidor de relação linear, redução de custos de instalação e


manutenção, compensação de pressão e temperatura, medição de vazão volumétrica
normalizada e/ou mássica. Este medidor aplica-se a gases, vapor saturado e
superaquecido, e líquidos. Bastante utilizado para medição de vazão de utilidades
industriais.

Figura 01. Medidores Vórtex.

1.2 MEDIDOR DE VAZÃO CORIOLIS

Indicados para controles precisos de processo e bateladas, aplicável na indústria


em geral, onde se faz necessário confiabilidade e economia.

Figura 02. Medidores Coriolis.


7

1.3 MEDIDORES DE PRESSÃO DIFERENCIAL

Cerca de 45% da medição de vazão de líquidos, gases e vapor no mundo, é


realizada por meio de dispositivos geradores de pressão diferencial utilizando-se
elementos deprimogênios como placas de orifício, bocal, venturi, pitot, v-cone, cunha,
etc., combinado com transmissores de pressão diferencial. Existem vários tipos de
elementos primários, cada um com suas características e aplicações; e estas devem ser
conhecidas. Trata-se de uma técnica bastante confiável - devido às literaturas técnicas e
normas existentes, e viável - devido ao baixo custo de construção, aquisição, instalação,
manutenção, calibração, diversidade de materiais (aço inoxidável, monel, etc.) para
atender aos efeitos de corrosão. Por outro lado têm-se problemas relacionados à perda
de carga, baixa rangeabilidade, dependência da geometria da instalação, do regime e
perfil de escoamento do fluido, etc.
O sistema de medição por pressão diferencial utilizando-se placas de orifício, é
um dos poucos autorizados para medições fiscais e transferência de custódia de gás
natural.

(1)
(2) (3)

Figura 03. Tubo de Venturi (1), Placa de Orifício (2) e Medidor de Vazão (3).

Além destes medidores apresentados acima, existem outros, tais como: medidor
de vazão disco nutante; medidor de vazão mássico thermal para gases; os ultrassônicos;
rotâmetro; tubo de pitot; bocais; eletromagnético; joelho; deslocamento positivo e
turbina. Entretanto, neste relatório vamos nos aprofundar no medidor de vazão com
Placa de Orifício.
8

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 PLACA DE ORIFÍCIO

A placa de orifício é um disco de material metálico com um orificio de diâmetro


menor que o da tubulação. É montada entre flanges e oferece uma restrição a passagem
do fluido. Esta restrição obriga o fluido a mudar de velocidade, originando um
diferencial de pressao antes e depois da mesma. Este diferencial é captado através de
tomadas de pressao onde está ligado um instrument medidor de pressao diferencial
(manômetro em U; manômetro diferencial, sensor eletrônico de pressão, etc), que nos
dará um valor que é convertido em vazão.

Figura 04. Esquema da Placa de Orifício.

A placa de orifice é utilizada na mediçao de vazao de liquidos limpos e de baixa


viscosidade, da maiorias do gases e do vapor d’água em baixa viscosidade.

2.1.1 TIPOS DE ORIFÍCIOS

i. Placas de orifício concêntrico: Operam com fluídos limpos ou com partículas


de tamanho reduzido e de baixa concentração; possuem precisão elevada, ótima
repetibilidade e durabilidade e as equações de seus coeficientes são regidas por
normas (ASME, ISO, AGA). Existem, basicamente, 3 estilos de orifícios
concêntricos:
ii. Orifícios de canto vivo: Apresentam, na face de entrada, uma aresta viva,
seguida de parte cilíndrica e um chanfro. A face de entrada deve ser bem
acabada e plana e o canto vivo não pode apresentar rebarbas, pancadas ou outras
9

irregularidades. Este estilo opera com fluído de baixa viscosidade e sem


partículas em suspensão, que poderiam acumular na face de entrada. É o tipo
mais comum, sendo usado para ar, gases em geral, líquidos e vapor. A forma de
construção pode prever instalação entre flanges de orifício ou comuns; a
vedação com as flanges pode ser executada por juntas comuns, espirotálicas ou
por anéis metálicos (RTJ); construção especial pode incorporar as tomadas de
pressão no corpo da placa. A presença de condensados nos gases ou de gases nos
líquidos pode determinar o uso de pequenos furos de dreno na parte inferior da
placa ou de respiro na parte superior; altas pressões diferenciais, somadas à
temperatura elevada, determinam placas mais espessas, a fim de evitar
empenamento, o que iria contrariar a exigência de alta planicidade.
iii. Orifícios 1/4 de círculo: Apresentam, na entrada do orifício, um raio na forma
de um quadrante; são adequados para líquidos de viscosidade média para alta e
somente devem ser usados quando os limites do número de Reynolds tenham
sido ultrapassados pelos orifícios de canto vivo; a execução do raio com alta
precisão é difícil, requerendo equipamentos e técnicas especiais na inspeção.
iv. Orifícios de entrada cônica: A entrada do orifício possui um cone e,
posteriormente, uma parte cilíndrica; são adequados para líquidos de viscosidade
elevada, com baixos valores do número de Reynolds.
v. Placas de orifício excêntrico ou segmental: Operam com fluídos particulados e
tanto o orifício excêntrico como o segmental devem ser posicionados na base do
tubo. Apresentam os mesmos requisitos de acabamento e planicidade dos
orifícios concêntricos. O estilo de construção permite que as partículas, que
fluem pela base do tubo, escoem pelos orifícios, sem que haja acúmulo delas na
face de entrada da placa.

Figura 05. Orifício Concêntrico (Canto Vivo, ¼ de círculo e entrada cônica); Excêntrico e Segmental,
respectivamente.
10

2.1.2 TOMADAS DE PRESSÃO

Em função do perfil da veia fluida, que representa o comportamento do fluido ao


atravessar a placa, as tomadas de pressão podem estar localizadas em diversas posições.
Cada tipo de tomada de acarreta um valor para o coeficiente de descarga (C) e gera uma
Flanges e Flange Taps.pressão diferencial diferente.

2.1.3 TIPOS DE TOMADAS DE PRESSÃO

a) Tomadas em flanges (flanges taps): mais utilizada, necessita de flanges especiais;

b) Vena contracta: causa maior perda de carga;

c) Tomadas em canto (corner taps);

d) Pipe taps: capta a perda de carga permanente.

Figura 06. Flanges taps.

Figura 07. Esquema de tomada de pressão, em detalhe a Flange.


11

2.1.4 MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO

Para aplicações comuns utilizamos inox 316 (ou 304), nas normas AISI ou
ASTM; aplicações severas de corrosão ou compatibilidade com o fluído podem exigir
materiais mais nobres como o Titânio, Monel, Tântalo, Hastelloy, Níquel ou Teflon.
Para exigências de abrasão poderemos usar materiais de dureza elevada. Aplicações em
vapor com temperaturas superiores a 400ºC exigem o uso do AISI 310.

2.1.5 VENA CONTRACTA

A mudança brusca de seção, em uma placa de orifício, implica em uma


aceleração do escoamento principal, com o aparecimento de regiões de escoamento
secundário, antes e depois da placa. O escoamento principal possui um diâmetro igual
ao do orifício da placa, mas em função da separação, sofre uma redução de seção ainda
maior a jusante da placa. Forma-se então a “vena contracta”, conforme a Figura 08.
Esta é a região de menor diâmetro, de maior velocidade e de menor pressão.

Figura 08. Vena Contracta.

2.1.6 COEFICIENTE DE CONTRAÇÃO (C)

O coeficiente de contração é definido como a razão entre a área do fluxo não


contraído e a área do fluxo no ponto de maior estreitamento. Seu valor está entre 1 e 0.5.
O valor é tanto menor (isto é, correspondente a maior contração) quanto mais côncavo
12

for o orifício. A Figura 09, representa o coeficiente de contração vs Número de


Reynolds.

Figura 09. Gráfico do Coeficiente de Contração vs Número de Reynolds.

2.1.7 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PLACA DE ORIFÍCIO

A placa de orifício oferece as seguintes vantagens ao seu proprietário: custo-


benefício significante em relação aos outros medidores; robustez; eficiência;
confiabilidade; manutenção e troca simples. E apresenta e a maior desvantagem é alta
perda de carga e baixa rangeabilidade.

3 OBJETIVO GERAL

Determinar o coeficiente de contração (C) para um medidor de vazão com Placa


de orifício, ou seja, proceder a calibração deste equipamento.

3.1 OBJETIVOS ESPECIFÍCOS

Analisar o escoamento do fluido com a aplicação da Lei de Bernoulli e da Lei da


continuidade; encontrar a vazão teórica no tubo; graficar o valor de ∆P (diferença de
pressão) em função da vazão obtida experimentalmente; graficar o valor da constante
“C” versus valor do número de Reynolds para os diversos pontos experimentais;
graficar os valores de “C’ experimental e “C’ teórico (obtido através da equação de
13

Stolz) versus número de Reynolds; comparar através de gráfico a vazao volumetrica


obtida experimentalmente com a vazao teórica obtida se o valor de “C” for igual á 1.

4 METODOLOGIA

Pode-se obter a equação para medição de vazão na placa orifício a partir da


equação de Bernoulli modificada, conforme a seguir:

(1)

E levando-se em conta que o medidor de vazão do experimento não apresenta


diferença de altura (está na horizontal), bem como que não há diferença de energia
interna, têm-se:

(2)

E da equação da continuidade tem-se:

(3)

Simplifica-se a massa esfecífica porque o fluido é incompressivel, logo:

= 0 (4)

Onde: é a área da vena contracta e =  = área do orifício.

Por fim, tem-se que:


14

(5)

Para obter a vazão, multiplica-se cada lado da igualdade por e fazendo-se as


simplificações chegasse nesta equação (6):

(6)

Em que pode ainda ser chamado de β.

Diâmetro da placa do orifício  = 21 mm = 0,021 m

Diâmetro interno do duto  = 42 mm = 0,042 m

Logo:

= ²= . 0,0105²  = 3,464 x

Peso do balde (Experimento 1 ao 9): 0,230 kg.

Peso do balde (Experimento 10): 0,480 kg.

Para calcular o número de Reynolds, é utilizada equação (7):

(7)

4.1 EQUAÇÃO DE STOLZ

O valor de C também pode ser obtido pela correlação abaixo, denominada


equação de Stolz (8), assim obtendo um C teórico a ser comparado com o experimental:
15

5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

O sistema disponível para este experimento está disposto no laboratório de


Fenômenos de Transporte, sala I-105.

Figura 10. Vista Lateral do Experimento.

Para a realização deste experimento, primeiramente deve-se verificar se não há


bolhas nos tubos que são conectados ao manômetro, conforme indicado abaixo:

Figura 11. Tubos do manômetro.

A válvula da bomba deve ser fechada e aberta aos poucos, de modo que a vazão
seja baixa ao ligar o equipamento.

Figura 12. Bomba do experimento.


16

O valor da vazão poderá ser obtido através do enchimento do balde e o tempo


cronometrado para o mesmo, lembrando que é necessário ter cuidado na precisão do
cronômetro junto à colocação e retirada do balde.

Figura 13. Balança e Balde utilizados durante o experimento.

A diferença de pressão deve ser verificada para cada vazão, sendo que quanto
menor a vazão, menor a diferença.

Figura 14. Manômetro de Mercúrio mede a variação de pressão.

Os dados devem ser obtidos em 10 variações de pressão diferentes, começando


da maior para a menor. Lembrando que para cada ponto de variação de pressão a vazão
deve ser repetida 3 vezes. Deve-se lembrar de tarar a balança a cada pesagem e verificar
no início a massa do balde, já que o mesmo tem que ser descontado da massa total
17

obtida.

6 RESULTADOS

O Experimento foi realizado no dia 27 de janeiro de 2014, onde se obtiveram os


seguintes resultados:

1 - Graficar o valor de diferença de pressão em função da vazão obtida


experimentalmente.

Gráfico 01 - ∆P (Pa) x Vazão volumétrica m\p (m3\s)


100000
90000
80000
70000
60000
∆P (Pa)

50000
40000
30000
20000
10000
0
0,00250 0,00270 0,00290 0,00310 0,00330 0,00350 0,00370 0,00390
Média - Vazão volumétrica Exp (m3\s)

Observou-se uma correlação relativamente aceitável entre as diferenças de


pressão com as vazões volumétricas.

2 - Graficar o valor da constante versus valor do número de Reynolds para os


diversos pontos experimentais captados.
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Gráfico 02 - Cexp x Número de Reynolds


1,000
0,950
0,900
0,850
0,800
Cexp

0,750
0,700
0,650
0,600
0,550
0,500
79000 84000 89000 94000 99000 104000 109000
Número de Reynolds

Em comparação à Figura 09, que relaciona coeficiente “C” versus Número de


Reynolds, observa-se que o Gráfico 02, não demonstra uma curvação acentuada vista
na Figura 09, isso se deve principalmente ao fato de que no experimento a faixa de
Reynolds é muito pequena.

3 - Graficar os valores de C experimental e C teórico (obtido através da equação de


Stolz) versus Reynolds e comparar.

Gráfico 03 - Correlação da Constante C x Número de


Reynolds
1,000
0,900
0,800
0,700
Constante C

0,600
0,500
0,400 Cteo
0,300 Cexp
0,200
0,100
0,000
79000 89000 99000 109000 119000
Número de Reynolds

Comparando os valores teóricos de ‘C’ com os obtidos experimentalmente, se


tratando dos melhores pontos, observamos que não houve grande discrepância nos
valores obtidos de forma experimental em relação aos correlacionados, embora a
diferença obtida seja principalmente decorrente de erros.
19

4 - Comparar através de gráfico a vazão volumétrica obtida experimentalmente


com a vazão teórica obtida se o valor da constante for 1.

Gráfico 04 - Comparação entre Vazão Experimental e Teórica x


∆P (Pa)
0,0060
0,0050
Vazão (m³/s)

0,0040
0,0030
Vazão Teórica
0,0020
Vazão Experimental
0,0010
0,0000
30000 50000 70000 90000 110000
∆P (Pa)

Podemos observar que a vazão teórica e experimental seguem o mesmo padrão e


não demonstram grandes diferenças entre si, embora a vazão teórica se demonstre
maior, o que representa possíveis erros na medição da vazão experimental.
20

7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Os resultados obtidos foram em grande parte satisfatórios. As diferenças em


relação aos valores teóricos se deve principalmente ao fato da ocorrência de erros,
decorrentes de medidas de variação de pressão, massa da água obtida, agilidade na
operação do cronômetro, arredondamentos, vazão da água e variação de pressão não
constantes, defeitos no equipamentos utilizado.
O experimento exige cuidado e atenção, já que pequenos detalhes podem fazer
grandes diferenças nos resultados finais.
21

8 ANEXO A – COMPARATIVO ENTRE AS EQUIPES

Os gráficos abaixo, representam um comparativo entre as equipes que realizaram


este experimento durante o concentrado da disciplona Laboratório de Engenharia
Química I, com a supervisão do Dr. Professor Vinicyus Rodolfo Wiggers, juntamente
com a monitoria Joyce Bertoldi.

Gráfico 05 - Comparação - Média Vazão Volumétrica x


∆P
100000
Variação de Pressão (Pa)

80000

60000
Equipe 3
40000
Equipe 2
20000 Equipe 1

0
0,000 0,001 0,002 0,003 0,004
Média Vazão Volúmetrica (m³/s)

O Gráfico 05, demonstra que houve uma discrepância dos dados obtidos pelas
equipes, ocasionada, por erros de medição e cronometragem.

Gráfico 06 - Comparação - Cexp x Número de


Reynolds
1,000
0,950
0,900
0,850
0,800
Cexp

0,750 Equipe 1
0,700 Equipe 2
0,650
0,600 Equipe 3
0,550
0,500
-5000 15000 35000 55000 75000 95000 115000
Número de Reynolds

De acordo com o Gráfico 06, os coeficientes de descarga, calculados pelas


equipes, são satisfatórios, pois apresentaram uma tendência.
22

Gráfico 07 - Comparação - Correlação da Constante C


x Número de Reynolds
1,00
0,90
0,80
0,70 Cteo1
Constante C

0,60 Cexp1
0,50
0,40 Cteo2
0,30 Cexp2
0,20
Cteo2
0,10
0,00 Cexp2
-5000 15000 35000 55000 75000 95000 115000
Número de Reynolds

As variações do coefieciente de contração, apresentadas no Gráfico 07, podem


ser consideradas despresiveis, o que nos mostra, que as equipes conseguiram dados
aceitáveis.

E por fim, graficamos a comparação entre a média da Vazão Volumétrica


Teórica e Experimental versus Variação de Pressão:

Gráfico 08 - Comparação entre Vazão Experimental e Teórica x


∆P (Pa)
0,0060
0,0050
Vazão (m^3/s)

Vazão Teo Eq1


0,0040
Vazão Exp Eq1
0,0030
Vazão Teo Eq2
0,0020
Vazão Exp Eq2
0,0010
Vazão Teo Eq2
0,0000 Vazão Exp Eq2
0 20000 40000 60000 80000 100000
∆P (Pa)

Apesar dos inúmeros erros cometidos durante o experimento, a comparação da


vazão volumétrica teórica e experimental, entre as equipes, foi regular.

Entre tantos erros, todas as equipes conseguiram chegar com sucesso, ao


objetivo que era determinar o coefiente de descarga, ou, contração de um medidor de
vaão com placa de orifício.
23

9 ANEXO B – TABELAS DOS DADOS COLETADOS

Tabela 01 - Resultados calculados através dos dados obtidos experimentalmente,


graficados no Gráfico 01.
Média -
∆P ∆P Peso Peso Vazão Vazão
Test Tempo Vazão
(inHg (mm ∆P (Pa) total Real mássica volumétrica
e (s) volumétri
) Hg) (Kg) (Kg) (Kg\s) m\p (m3\s)
ca (m3\s)
4,05 3,82 1,33 2,87 0,00287
1 11 279 37250,6 3,35 3,12 1,32 2,36 0,00236 0,00264
3,54 3,31 1,23 2,69 0,00269
4,15 3,92 1,45 2,70 0,00270
2 13 330,2 44023,0 3,85 3,62 1,31 2,76 0,00276 0,00283
3,55 3,32 1,1 3,02 0,00302
3,80 3,57 1,12 3,19 0,00319
3 15 381 50795,82 3,35 3,12 0,86 3,63 0,00363 0,00320
3,75 3,52 1,26 2,79 0,00279
4,52 4,29 1,4 3,06 0,00306
4 16 406,4 54182,20 4,85 4,62 1,46 3,16 0,00316 0,00313
4,57 4,34 1,37 3,17 0,00317
4,54 4,31 1,41 3,06 0,00306
5 17 431,8 57568,59 5 4,77 1,54 3,10 0,00310 0,00301
4,52 4,29 1,49 2,88 0,00288
6,35 6,12 2,06 2,97 0,00297
6 18 457 60954,98 6,5 6,27 2,02 3,10 0,00310 0,00302
6,6 6,37 2,14 2,98 0,00298
6,39 6,16 1,68 3,67 0,00367
7 21 533 71114,14 5,94 5,71 1,84 3,10 0,00310 0,00337
6,4 6,17 1,85 3,34 0,00334
4,28 4,05 1,16 3,49 0,00349
8 22 558,8 74500,53 4,25 4,02 1,09 3,69 0,00369 0,00377
4,2 3,97 0,96 4,14 0,00414
13,78 13,3 3,82 3,48 0,00348
9 24 609,6 81273,31 6,2 5,97 1,74 3,43 0,00343 0,00344
6,27 6,04 1,77 3,41 0,00341
13,44 12,96 3,67 3,53 0,00353
10 27 685,8 91432,47 14,08 13,6 3,81 3,57 0,00357 0,00362
14,15 13,67 3,63 3,77 0,00377
Fonte: Experimento Equipe um.
24

Tabela 02 - Dados obtidos experimentalmente, utilizados para o Gráfico 02.


Média - Vazão Velocidade
∆P (Pa) Valor de Cexp Reynolds
volumétrica (m3\s) (m/s)
37250,268 0,00264 0,856 1,908 80127,24
44023,045 0,00283 0,843 2,042 85768,84
50795,821 0,00320 0,888 2,313 97131,27
54182,209 0,00313 0,841 2,262 94983,20
57568,597 0,00301 0,784 2,174 91311,69
60954,985 0,00302 0,764 2,178 91495,00
71114,149 0,00337 0,789 2,432 102145,04
74500,537 0,00377 0,864 2,723 114374,13
81273,313 0,00344 0,755 2,485 104369,64
91432,477 0,00362 0,749 2,615 109844,19
Fonte: Experimento Equipe um

Tabela 03 – Dados obtidos experimentalmente, utlizados para o Gráfico 03.


Média - Vazão Valor de
Velocidade (m/s) Valor de Cexp Reynolds
volumétrica (m3\s) Cteo
0,00264 1,908 0,856 0,607 80127,24
0,00283 2,042 0,843 0,607 85768,84
0,00320 2,313 0,888 0,607 97131,27
0,00313 2,262 0,841 0,607 94983,20
0,00301 2,174 0,784 0,607 91311,69
0,00302 2,178 0,764 0,607 91495,00
0,00337 2,432 0,789 0,607 102145,04
0,00377 2,723 0,864 0,607 114374,13
0,00344 2,485 0,755 0,607 104369,64
0,00362 2,615 0,749 0,607 109844,19
Fonte: Experimento Equipe Um.

Tabela 04 – Dados obtidos experimental , utilizados para o Gráfico 04.


∆P (Pa) Média - Vazão volumétrica (m3\s) Vazão Teórica C = 1 (m3\s)
37250,27 0,00264 0,0031
44023,04 0,00283 0,0034
50795,82 0,00320 0,0036
54182,21 0,00313 0,0037
57568,60 0,00301 0,0038
60954,98 0,00302 0,0040
71114,15 0,00337 0,0043
74500,54 0,00377 0,0044
81273,31 0,00344 0,0046
91432,48 0,00362 0,0048
Fonte: Experimento Equipe Um.
25

10 REFERÊNCIAS

COSTA, I., RANGEL, M., RIBEIRO, R., FONSECA, S.. Instituto Federal
Fluminense. Placa De Orifício E Tubo De Pitot. Disponível em
< http://pt.scribd.com/doc/32085407/Grupo-5-Tubo-de-Pitot-e-Placa-de-Orificio>.
Acesso: 07 de fevereiro de 2014.

KIRT, T. MCDONALD. Princeton University. Joseph Henry Laboratories. Vena


contracta. Disponível em <http://www.physics.princeton.edu/~mcdonald/examples
/vena_contracta.pdf>. Acesso: 07 de fevereiro de 2014.

MARTINS, Nelson. Manual de medição de vazão: através de placas de orifício,


bocais e venturis. Rio de Janeiro : Interciência, 1998. 297 p, il.

MECÂTRONICA ATUAL. Medição de vazão com placa de orifício. Disponível em:


http://www.mecatronicaatual.com.br/educacao/1379-medio-de-vazo-com-placa-de-
orifcio. Acesso em, 28 de janeiro de 2014.

WIKA DO BRASIL. Elementos primários para medição de vazão. Disponível em:


http://www.wika.com.br/products_LP_pfc_medicao_de_vazao_pt_br.WIKA?ActiveID=
39301. Acesso em, 28 de janeiro de 2014.

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