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TRABALHO DO MODULO:

- NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Trabalho realizado por: Maria Fernanda Gonçalves Antunes

Braga, 20 de Outubro de 2013

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INDICE
-Introdução……………………………………………………………….3
-Identificar o Sistema Integrado de Emergência Médica………………………….4 à pag.6
-Reconhecer a História da Cruz Vermelha………………………………………….6 à pag.10
-Conclusão………………………………………………………………………………11

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INTRODUÇÃO

No trabalho sobre o Módulo: de Noções Básicas de Primeiros Socorros, foi-me solicitado


para elaborar um trabalho sobre os seguintes temas:

1.1-Identificar o Sistema integrado de Emergência Médica;

1.2-Reconhecer a história da Cruz Vermelha

Abordei os temas que me foram pedidos, com base em algumas pesquisas que fiz, livros e
internet, e material didáctico que me foi disponibilizado para estudo.

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1.1-IDENTIFICAR O SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA
MÈDICA

O INEM é o organismo do Ministério da Saúde responsável por coordenar o funcionamento,


no território de Portugal Continental, de um Sistema Integrado de Emergência Médica, de
forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correcta prestação
de cuidados de saúde.
A prestação de socorros no local da ocorrência, o transporte assistido das vítimas para o
hospital adequado e a articulação entre os vários intervenientes do Sistema, são as
principais tarefas do INEM. Através do número europeu de emergência - 112, este Instituto
dispõe de múltiplos meios para responder a situações de emergência médica.”

Para exercer a sua actividade, o INEM dispõe de meios de emergência médica, operados
directamente ou - através de protocolos, acordos e contractos - por outras entidades, tais
como bombeiros, Cruz Vermelha Portuguesa e hospitais. Os principais meios são:

Ambulâncias SBV (Suporte Básico de Vida) - destinadas à estabilização de transporte de


doentes, com capacidade de aplicação de medidas SBV e tripuladas por dois técnicos de
ambulância de emergência (TAE);

Ambulâncias SIV (Suporte Imediato de Vida) - com maiores capacidades que as


ambulâncias SBV, destinadas a garantir cuidados de saúde diferenciados e tripuladas por
um enfermeiro e um TAE;

Ambulâncias para recém-nascidos - destinadas à prestação de socorro a recém-


nascidos em risco e prematuros, transportando-os para os hospitais onde existam unidades
de neonatologia. Tripuladas por um TAE, um enfermeiro e médico neonatologista;

Ambulância de Suporte Avançado de Vida Pediátrico - é uma ambulância destinada ao


transporte secundário, geralmente para Unidades de Cuidados Intensivos, de crianças
criticamente doentes. É tripulada por um médico, um enfermeiro e um técnico de
ambulância de emergência.

VMER (Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação) - veículos de intervenção pré-


hospitalar, concebidos para um transporte de uma equipa médica directamente ao local
onde se encontra a vítima. Tripulados por um médico e um enfermeiro.

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Helicópteros de emergência médica - equipados com material de Suporte Avançado de
Vida e destinados ao transporte de doentes graves entre hospitais ou entre o local da
ocorrência e um hospital. Tripulados por dois pilotos, um médico e um enfermeiro. Além dos
helicópteros próprios, o INEM fornece equipas médicas para os helicópteros da Autoridade
Nacional de Protecção Civil;

Motas de emergência médica - equipadas com material para medidas iniciais de


estabelecimento da vítima, permitem chegar mais rapidamente ao local, sobretudo em
meios urbanos.

Foi adoptada a nível europeu para facilitar a identificação dos veículos de emergência. A
escolha pela cor que possui uma explicação de natureza científica: estudos realizados
provaram ser o olho humano particularmente sensível à cor Amarelo permitindo uma
identificação muito mais rápida deste veículo prioritário. Diversos países comunitários,
membros do Comité Europeu para a Normalização já adaptaram as suas ambulâncias a
esta cor, na sequência dos compromissos assumidos no âmbito daquele Comité.

FASES

Detecção Corresponde ao momento em que alguém se apercebe da existência de uma


situação em que é necessário socorro, desenvolvendo acções que têm como objectivo
evitar o agravamento da situação;

Alerta É a fase em que se contactam os meios de socorro;

Pré-socorro É um conjunto de gestos simples que podem ser concretizados até à


chegada de socorro especializado;

Socorro no local do acidente Corresponde ao início do tratamento efectuado às vítimas,


com o objectivo de melhorar o seu estado ou evitar que este se agrave;

Cuidados durante o transporte Consiste no transporte do doente desde o local da


ocorrência até à unidade de saúde adequada, garantindo à vítima a continuação dos
cuidados de emergência necessários;

Transferência e tratamento definitivo A fase de tratamento definitivo corresponde ao


tratamento da vítima no serviço de saúde adequado e pode incluir a intervenção de um
estabelecimento de saúde onde ocorrem cuidados de estabilização e a posterior
transferência para um hospital onde ocorre o tratamento mais adequado à situação.

Intervenientes
Público;

Operadores de Central das Centrais de Emergência;

Operadores de Central dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes

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Agentes de PSP e GNR;

Bombeiros;

Tripulantes de Ambulância;

Médicos e Enfermeiros (pré-hospitalares e hospitalares);

Pessoal técnico hospitalar;

1.2-RECONHECER A HISTÓRIA DA CRUZ VERMELHA

HENRY DUNANT, FUNDADOR DA CRUZ VERMELHA

A Cruz Vermelha, que nasceu com o próprio direito humanitário, é uma organização de
ajuda humanitária internacional que intervém no mundo inteiro, tanto em época de guerra
como em tempos de paz. Durante as guerras socorreram feridos, prestam assistência
médica e social, organizam campos de refugiados, distribuem alimentos e medicamentos,
procuraram desaparecidos e restabeleceram contactos com familiares; em tempos de paz
realizam trabalho de socorro e salvamento no mar, em estradas ou em locais de grandes
aglomerações eventuais, como feiras, encontros, e em casos de desastres naturais. Actua
com base no princípio da neutralidade, não se envolvendo em questões militares ou
políticas, podendo assim exercer as suas actividades humanitárias livremente.

A sua história tem início na batalha de Solferino, quando franceses e piemonteses


expulsaram os austríacos do norte da Itália. Em um único dia, 24 de junho de 1859,
quarenta mil homens de trezentos e vinte mil envolvidos foram mortos ou gravemente
feridos em uma violenta batalha que durou dezasseis horas entre a aliança Franco -
Sardenha e a Áustria Imperial. Serviços médicos militares praticamente não existiam e
muitos dos feridos morriam em sofrimento no campo de batalha por falta de atendimento
médico.

Naquela ocasião, Henry Dunant, homem de negócios de Genebra, tinha ido a Solferino
para tratar de negócios. Chegou ao local no final da batalha. Horrorizado com a catástrofe
que presenciou e ao se deparar no campo de batalha com os soldados feridos e

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abandonados à própria sorte, esqueceu-se completamente da razão da sua visita. Com o
auxílio de civis das vilas vizinhas, dedicou-se a tratar dos feridos e providenciou assistência
com os recursos que possuía á sua disposição. Cruz Vermelha

Ao retornar a Genebra, ainda assombrado pelo que tinha visto, Henry Dunant escreveu um
livro sobre a sua experiência: Un Souvenir de Solferino, publicado em 1862, aclamado por
toda a Europa, o livro possui a força da indignação daquilo que ele viu no campo de
batalha, lança um apelo à consciência humana.

Tentar proteger o povo dos horrores da guerra não era ideia nova. Muito antes de Henry
Dunant e do início da Cruz Vermelha, muitas pessoas mostraram compaixão no campo de
batalha e vários acordos de protecção à vítima de guerra já tinham sido escritos, só que,
normalmente, para conflitos armados específicos. As leis e costumes de guerra, dos quais
o direito humanitário faz parte, foi desenvolvido em sucessivas guerras, durante um longo
período, mas colocar essas leis em prática nunca foi simples ou fácil, e uma solução para
proteger as vítimas de guerra era uma necessidade premente. Somente um evento
excepcional e uma pessoa especial agindo no momento certo da história poderia tornar isso
possível.

O livro de Dunant possuía duas ideias cruciais importância: a primeira arguia se não seria
possível a criação, em todos os países europeus, de sociedades com o objectivo de,
voluntariamente e independentemente da nacionalidade dos envolvidos, dar assistência
aos feridos nos combates; e a segunda apregoava que certas convenções internacionais,
uma vez assinadas e ratificadas, seriam a base de governabilidade de sociedades
nacionais de assistência aos feridos. Propunha, portanto, que os Estados deveriam
formular um princípio internacional, sancionado por uma convenção que, uma vez aprovada
e ratificada, deveria servir de base para as sociedades assistir aos feridos de guerra.

A primeira ideia possibilitou o surgimento da Cruz Vermelha e do Movimento do Crescente


Vermelho; a segunda levou à sistematização de um direito internacional de conflitos
armados, mais conhecido como Direito Humanitário Internacional.

Para ajudar a promover os objectivos do livro, Gustave Moynier, advogado e Presidente da


“Sociedade de Bem Estar Público de Genebra”; General Guillaume Henri Dufour, Dr. Luis
Appia e Dr. Theodore Maunoir, juntaram-se a Henry Dunant em organizar um comitê: o
“Comitê Internacional para a Assistência aos Feridos”, que se reuniu pela primeira vez em
17 de fevereiro de 1863, e que depois passou a ser chamado “Comité Internacional da Cruz
Vermelha”.

Respondendo ao convite do Comité Internacional, especialistas de 16 países se reuniram


em Genebra em outubro de 1863 e adoptaram resoluções que se tornaram a carta de
fundação da Cruz Vermelha e definiram as funções e métodos de trabalho para os Comités
para a Assistência aos Feridos que Dunant havia proposto.

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Entretanto, a maior tarefa ainda estava pela frente. Sem um tratado internacional para
garantir a acção desses comités em tempos de guerra, não se podia muita coisa. Apenas
uma conferência diplomática teria o poder de adoptar e dar efectividade a um tratado como
esse. O início da guerra entre a Prússia e Dinamarca em 1864 demonstrou a necessidade
urgente da adopção de um tratado e precipitou a tomada de decisão governamental com
esse desiderato. O governo Suíço obrigou uma convenção diplomática em Genebra em
agosto do mesmo ano de 1864. Delegados de 12 países tomaram parte e adoptaram o
projecto do tratado escrito pelo Comité Internacional. O acordo foi chamado de “Convenção
de Genebra para melhoria nas condições dos feridos em armas no campo de batalha”, e
formou a base daquilo que hoje é conhecido como Direito Humanitário Internacional.

Na mesma ocasião, a cruz vermelha em um fundo branco (o reverso da bandeira suíça),


que já havia sido adoptada em 1863 como o símbolo embrionário do Movimento da Cruz
Vermelha, foi incorporado no tratado como emblema para dar protecção aos serviços
médicos militares, às ambulâncias e aos hospitais.

Assim, ambas as propostas de Henry Dunant foram realizadas: o nascimento do Movimento


da Cruz Vermelha e as primeiras linhas do Direito Humanitário Internacional.

Já em 1867 foi realizada a primeira conferência da Cruz Vermelha Internacional com a


presença de 9 governos, 16 comités nacionais e o Comité Internacional da Cruz Vermelha.
Em 1899 outro tratado ampliou as previsões da Convenção de Genebra de 1864 para a
guerra naval. Em 1906 e 1907 ambas as convenções, feridos em campo de batalha e
feridos em guerra naval, foram revisadas.

Na Primeira Grande Guerra, o Comité Internacional da Cruz Vermelha e as Sociedades


Nacionais depararam-se com uma guerra que matou milhões de combatentes, resultou em
milhares de prisioneiros de guerra, e em epidemias e fome em uma escala jamais vista. Em
1918, a guerra acabou, mas a fome e as epidemias continuaram a matar outros milhões.
Apesar da Cruz Vermelha ter sido fundada para ajudar as vítimas de guerra, ela não podia
permanecer parada sem tomar providências diante das consequências da guerra, embora o
desastre ocorresse em tempos de paz, assim, em 1919, a Liga das Sociedades da Cruz
Vermelha (agora Federação Internacional da Cruz Vermelha e Sociedades do Crescente
Vermelho), foi fundada para trabalhar em casos de desastres naturais.

Em 1928 foram adoptados os estatutos da Cruz Vermelha, revisados mais tarde em 1952 e
1986. E, em 1929, a Convenção de 1906 que protegia os soldados feridos na guerra, foi
revisada em uma nova convenção, e o emblema do Crescente Vermelho, primeiramente
utilizado pelos turcos na guerra Russo -Turca? de 1876, foi oficialmente reconhecido.
Também como resultado da Primeira Grande Guerra foi adoptada uma nova Convenção
para a Protecção dos Prisioneiros de Guerra.

Em 1949, após os horrores da Segunda Grande Guerra, as convenções existentes davam


protecção aos soldados feridos e aos náufragos e marinheiros feridos e prisioneiros de

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guerra foram todas revisadas e uma nova convenção dando protecção para os civis foi
adoptada pela primeira vez. Essas são as famosas quatro Convenções de Genebra de
1949, e estão em vigor até a data de hoje.

Desde a sua fundação em 1863, a Cruz Vermelha existiu sem linhas mestras formais de
atuação humanitária por todo o mundo. Isso foi corrigido em 1965 com a proclamação dos
Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha, revisados em 1986, que agora formam a base
de atuação de todos os componentes da Cruz Vermelha Internacional e do Movimento
Crescente Vermelho.

Em 1997, foram adoptados dois Protocolos Adicionais às Convenções de Genebra para


abarcar os modernos métodos de guerra e para prover protecção adicional ao crescente
número de vítimas civis de conflitos armados internacionais e não - internacionais.

A Cruz Vermelha Internacional e o Movimento Crescente Vermelho consistem hoje em mais


de 160 cruzes vermelhas nacionais e sociedades crescentes vermelho nacionais, com sua
Federação Internacional e Comité Internacional da Cruz Vermelha Nascida do desejo de
prestar assistência aos feridos nos campos de batalha sem discriminação e intimamente
ligada ao desenvolvimento do Direito Humanitário Internacional, o movimento continua a
esforçar-se em prevenir e aliviar o sofrimento humano aonde ele for encontrado.

Descrição heráldica do brasão de armas da Cruz Vermelha Portuguesa

O brasão da Cruz Vermelha Portuguesa é constituído por:

Escudo de prata, uma cruz solta de vermelho; chefe de azul carregado com cinco besantes
de prata postos em sautor entre dois castelos de ouro abertos e iluminados de vermelho;
Elmo de grades, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra; Correia de vermelho
perfilada de ouro; Paquife e virol de prata e de vermelho;

Timbre: Um golfinho vivo de prata encendido de vermelho;

Condecorações: Circulando o escudo o colar de grande-oficial da Ordem Militar da Torre e

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Espada, do Valor, Lealdade e Mérito;

Divisa: Num listel de branco, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro,


maiúsculas, de estilo elzevir, “HUMANIDADE e NEUTRALIDADE”;

Simbologia e alusão das peças

A Cruz e o Campo representam o símbolo universal da Cruz Vermelha; a cruz é composta


por cinco quadrados iguais;

Os Besantes e a sua disposição em 2,1,2 representam as cinco quinas da Bandeira


Nacional;

Os Castelos, símbolo de protecção, enquadram-se num dos princípios fundamentais da


Cruz Vermelha - HUMANIDADE-, nascido da preocupação de defender a vida, a saúde e o
respeito pela pessoa humana;

O Golfinho, pelo seu comportamento típico de auxilio a outros golfinhos feridos ou em


dificuldade, simboliza a permanente disponibilidade para a participação em acções de
socorro, com vista a minimizar o sofrimento humano;

Divisa “HUMANIDADE e NEUTALIDADE” foi extraída dos sete princípios fundamentais da


Cruz Vermelha, aprovados na Conferência Internacional de Viena de 1965, por serem
considerados os que melhor caracterizam a sua actuação e reconhecimento formal dos
Estados pela sua neutral capacidade de agir entre beligerantes;

A Torre e Espada representa a mais alta condecoração portuguesa com que foi distinguida
a CVP, na Primeira Grande Guerra em resultado do apoio prestado aos soldados
portugueses nos teatros de operações de França, Angola e Moçambique.

Os Esmaltes significam:

Ouro – A firmeza e sofrimento; A Prata – A humildade; O Vermelho – A Caridade e ânimo;


O Azul – O zelo e a neutralidade.

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CONCLUSÃO

Neste trabalho, abordei toda a orientação que me foi pedida. Tentei desenvolver o meu
trabalho com o objectivo de conhecer melhor o sistema de emergência Médica, Este
trabalho foi muito importante para mim, adquiri conhecimentos que não tinha, assim como:
socorrer pessoas acidentadas, quais os meios que devo utilizar e como os devo utilizar
enquanto não chega o socorro 112 (INEM) ou (CIAV) dependendo da causa do acidente.
Compreendi o quanto é importante prestar os primeiros socorros a uma vitima que eu
própria poderei salvar. Em relação à Cruz Vermelha não tinha noção de quem foi o seu
fundador, fiquei surpreendida com as causas humanas já existentes nessa época. Além de
me ter permitido desenvolver e aperfeiçoar conhecimentos de investigação, selecção,
organização e comunicação, ajudou-me a aprender a lidar com o mundo da emergência
médica, e por quem foi o fundador desta grande organização reconhecida em todo o
mundo.

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