Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos - PGRS
D 0
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Porto Alegre, dezembro de 2014.
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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Sumário
1
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9.10. REVISÃO DO PGRS ................................................................................................... 46
9.11. PLANILHA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ................................................... 46
10. SOLUÇÕES CONSORCIADAS .......................................................................................... 58
11. RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA ........................................................................ 58
12. MEDIDAS SANEADORAS DE PASSIVOS AMBIENTAIS .................................................. 59
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ 59
14. REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 61
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Lista de Quadros
Lista de Fotos
Lista de Figuras
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1. CONSIDERAÇOES INICIAIS
2. APRESENTAÇÃO
3. DADOS GERAIS
CNPJ: 09.515.626/0001-05
Endereço Completo: Rua Alameda João Dal Sasso, 800, Bloco CD, Sala 442, Bairro Universitário
– Bento Gonçalves/RS.
Endereço: Avenida Assis Brasil, 8450 – Sarandi. CEP: 91140 001 – Porto Alegre/RS
E-mail: <cntl.tecnologias@senairs.org.br>
Site: <www.senairs.org.br/cntl>
________________________
CREA/RS: 159606
ART:
6
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4. DESCRIÇÃO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL – APL
4.1. LOCALIZAÇÃO
O APL Moveleiro da Serra Gaúcha é um conjunto de empresas dos diversos segmentos do setor
moveleiro da Serra gaúcha, suas ações são concentradas na região de abrangência de 32
municípios (Antônio Prado, Bento Gonçalves, Boa Vista do Sul, Carlos Barbosa, Coronel Pilar,
Caxias do Sul, Cotiporã, Fagundes Varela, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Guabiju,
Guaporé, Montauri, Monte Belo do Sul, Nova Araçá, Nova Bassano, Nova Pádua, Nova Prata,
Nova Roma do Sul, Protásio Alves, Paraí, Santa Tereza, São Jorge, São Marcos, São Valentim do
Sul, Serafina Corrêa, União da Serra, Veranópolis, Vila Flores, Vista Alegre do Prata, Gramado). A
Figura 1 apresenta o mapa do APL MMA.
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4.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
CNAE
Denominação
2.0
3101-2 Fabricação de móveis com predominância de madeira.
3102-1 Fabricação de móveis com predominância de metal.
3103-9 Fabricação de móveis de outros materiais, exceto madeira e metal.
3104-7 Fabricação de colchões.
1359-6 Fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente.
1621-8 Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada.
1733-8 Fabricação de chapas e de embalagens de papelão ondulado.
Fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado
1749-4
não especificado anteriormente.
2071-1 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas.
2229-3 Fabricação de artefatos de material plástico não especificado anteriormente.
2221-8 Fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico.
2319-2 Fabricação de artigos de vidro.
2441-5 Metalurgia do alumínio e suas ligas.
2599-3 Fabricação de produtos de metal não especificados anteriormente.
2829-1 Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral não especificado anteriormente.
2840-2 Fabricação de máquinas-ferramenta.
Quadro 1: Atividades industriais
Fonte: (AGDI, 2014)
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INDÚSTRIA DE
INSUMOS E PRODUTOS E
TRANSFORMAÇÃO
MATÉRIAS-PRIMAS RESÍDUOS
MOVELEIRA
5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Resíduo Sólido Reciclável - É todo o resíduo que pode retornar ao ciclo de produção como
matéria-prima para fabricação de produtos pela própria empresa, ou por terceiros.
Resíduos Sólidos Classe I - De acordo com a norma NBR 10.004 são resíduos PERIGOSOS,
que em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas pode representar
riscos à saúde pública ou ao meio ambiente. Também são classificados como perigosos os
resíduos constantes nos Anexos A ou B da NBR 10.004, ou que apresentam uma das seguintes
características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade.
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Resíduos Sólidos Classe II A - São os resíduos NÃO PERIGOSOS e NÃO INERTES. De acordo
com a norma NBR 10.004, são aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos
classe I – perigosos ou de resíduos classe II B – inertes. Podem ter propriedades como
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
Resíduos Sólidos Classe II B - De acordo com a NBR 10.004 são os resíduos NÃO
PERIGOSOS e INERTES. Ficam enquadrados os resíduos que submetidos à solubilização com
água, conforme a norma NBR 10.006, não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor,
turbidez, dureza e sabor, como também não proporcionam combustibilidade.
Rejeitos - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 são os resíduos sólidos que
depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos
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tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não
a disposição final ambientalmente adequada.
Ciclo de vida do produto - Segundo a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 é a série de etapas
que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de materiais primas e insumos, o
processo produtivo, o consumo e a disposição final.
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Passivo Ambiental - De acordo com Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz
Roessler – RS, é o resíduo armazenado na área da empresa, sem destinação definida.
Destinatário - Pessoa física ou jurídica responsável pelo tratamento e/ou destinação final dos
resíduos gerados na empresa.
6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
6.1. LEGISLAÇÃO
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Lei Federal n° 6.938, de 02 de setembro de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e outras providências.
Lei Federal n° 10.357, de 27 de dezembro de 2001 - Estabelece normas de controle e
fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à
elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem
dependência física ou psíquica.
Lei Federal n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
Lei Estadual n° 14.528, de 16 abril de 2014, que institui a Política Estadual de Resíduos
Sólidos.
Lei Estadual n° 9.921, de 27 de julho de 1993, que no seu artigo 3º diz “Os sistemas de
gerenciamento de resíduos sólidos terão como instrumentos básicos planos e projetos
específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e destinação final a serem
licenciados pelo órgão ambiental do Estado, tendo como metas a redução da quantidade
de resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”.
Lei Estadual n° 9.493, de 07 de janeiro de 1992 – Considera, no estado do Rio Grande do
Sul, a coleta seletiva e a reciclagem do lixo como atividades ecológicas, de relevância
social e de interesse público.
Lei Estadual n° 11.019, de 24 de setembro de 1997 – Dispõe sobre o descarte e
destinação final de pilhas que contenham mercúrio metálico, lâmpadas fluorescentes,
baterias de telefone celular e demais artefatos que contenham metais pesados no Estado
do Rio Grande do Sul.
Decreto Estadual n° 38.356, de 02 de abril de 1998, que no seu artigo 4º diz “Os sistemas
de gerenciamento de resíduos sólidos de qualquer natureza terão como instrumentos
básicos planos e projetos específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e
destinação final, a serem licenciados pela FEPAM, tendo como metas a redução da
quantidade de resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”.
Resolução CONAMA n° 275, de 19 de junho de 2001 – Estabelece código de cores para
os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Resolução CONAMA n° 362, de 23 de junho de 2005 – Estabelece novas diretrizes para o
recolhimento e destinação de óleo lubrificante usado ou contaminado e sua respectiva
alteração, a resolução de n° 450/2012.
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Resolução CONAMA n° 307, de 05 de julho de 2002 – Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para gestão de resíduos da construção civil e suas respectivas alterações,
as resoluções de n° 348/2004; 431/2011; 448/2012.
Resolução CONAMA n° 257, de 22 de julho de 1999 – Dispõe sobre o descarte e o
gerenciamento ambientalmente adequado de pilhas e baterias usadas, no que tange à
coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final.
Resolução CONAMA n° 420, de 30 de dezembro de 2009 - Dispõe sobre critérios e valores
orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e
estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas
substâncias em decorrência de atividades antrópicas e sua respectiva correlação com a
resolução de n° 460/2013.
Resolução CONSEMA n° 73, de 26 de agosto de 2004 – Dispõe sobre a co-disposição de
resíduos sólidos industriais em aterros de resíduos sólidos urbanos no Estado do Rio
Grande do Sul.
Portaria FEPAM n° 93, de 26 de outubro de 2011 que prorroga pelo período de 09 (nove)
meses, a partir o prazo fixado no Art. 1.º da Portaria nº 016/2010 - FEPAM de 20 de abril
de 2010.
Portaria FEPAM n° 016, de 20 de abril de 2010 que Dispõe sobre o controle da disposição
final de resíduos classe I com características de inflamabilidade no solo, em sistemas de
destinação final de resíduos denominados “aterro de resíduos classe I” e “central de
recebimento e destinação de resíduos classe I”, no âmbito do Estado do Rio Grande do
Sul.
Portaria FEPAM n° 009, de 08 de fevereiro de 2012 que Dispõe sobre o regramento para o
uso de derivados de madeira, em especial MDP e MDF (Medium Density Fiberboard e
Medium Density Particleboard), não contaminados, como combustível alternativo/principal.
Portaria FEPAM n° 034, de 03 de agosto de 2009 - Aprova o MANIFESTO DE
TRANSPORTE DE RESÍDUOS – MTR e dá outras providências.
Portaria MINTER 53, de 1º de março de 1979 – Estabelece normas aos projetos
específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de
sua implantação, operação e manutenção.
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Norma ABNT - NBR 11.174:1990 – Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e
III – inertes.
Norma ABNT - NBR 12.235:1992 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
Norma ABNT - NBR 13.221:2005 – Transporte terrestre de resíduos.
Norma ABNT - NBR 7.503:2005 – Ficha de emergência e envelope para o transporte
terrestre de produtos perigosos – Características, dimensões e preenchimento.
Norma ABNT – NBR 17.505:2006 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis.
Norma ABNT – NBR 15.114 – Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem
– Diretrizes para projeto, implantação e operação.
Norma ABNT – NBR 16.725 – Ficha com dados de segurança de resíduos químicos.
Norma ABNT - NBR 14.619 – Transporte terrestre de produtos perigosos.
7. DIAGNÓSTICO
Os resíduos foram mapeados conforme as atividades exercidas nas dependências das empresas
visitadas, sendo uma amostragem mínima de 60 empreendimentos, pertencentes ao APL
moveleiro da Serra Gaúcha, levando em consideração os seguintes aspectos:
Resíduo Gerado;
Caracterização;
Classificação (NBR ABNT 10.004);
Origem;
Volume.
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Os resíduos apresentados a seguir foram enquadrados conforme os códigos e títulos
estabelecidos pelo órgão ambiental estadual, a FEPAM, bem como classificados segundo a NBR
10.004:2004.
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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODRES
MEDIDA
10.004
ORIGEM VOLUME
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO ESTADO FÍSICO
(CNAE) ANUAL
1629-3/01,
Resíduo gerado fora do processo 2599-3/99,
A0020 Copos plásticos e ou plástico metalizado, materiais diversos de escritório. Sólido II A 246,0 m³
industrial (escritório, embalagens, etc.). 3101-2/00,
3102-1/00
1629-3/01,
Embalagens metálicas (latas vazias não
A0041 Latas vazias. Sólido II A 3101-2/00, 3,4 T
contaminadas)
3102-1/00
2541-1/00,
A0051 Resíduo metálicos (tambores) Tambores metálicos. Sólido II A 633,0 un.
3101-2/00
1629-3/01,
Papel encerado, papelão (1ª), bombonas de papelão, papel linner (papel
2541-1/00,
etiqueta), papel (material de expediente), papel manteiga (de corte e
2599-3/99,
A0060 Resíduo de papel e papelão embalagem), papelão, papel, papelão limpo, papelão usado como proteção, Sólido II A 1.331,9 T
3101-2/00,
papel misto, papel branco, papel escuro (kraft), papel parafinado, papelão
3102-1/00,
canudo, papelão dupla face, rolo de papel com tinta, bobinas.
4663-0/00
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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODRES
MEDIDA
10.004
ORIGEM VOLUME
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO ESTADO FÍSICO
(CNAE) ANUAL
Container de 1000L com cola água (PVC), Container vazio de pvc, cap 1000L -
com resíduos de cola a base d'agua embalagens plásticas não contaminadas (de 2541-1/00,
A0070 Resíduo plástico (bombonas) toda a produção), resíduo plástico (baldes), resíduo plástico (bombonas 25l), Sólido II A 3101-2/00, 19.892,0 un.
resíduo plástico (bombonas 30l), resíduo plástico (bombonas 50l), resíduo 3102-1/00
plástico.
2541-1/00,
A0080 Resíduo de borracha Borrachas, borrachas (manutenção). Sólido II A 46,9 m³
3101-2/00
1354-5/00,
Espuma com tecido, espuma PU, retalho de espuma, retalhos de espuma
A0083 Resíduo de espumas Sólido II A 3101-2/00, 481,1 m³
laminada (densidade de 23 a 45).
3104-7/00
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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODRES
MEDIDA
10.004
ORIGEM VOLUME
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO ESTADO FÍSICO
(CNAE) ANUAL
2541-1/00,
A0111 Cinzas de caldeira Cinzas de caldeira. Sólido II A 52,5 T
3101-2/00
A0160 Areia de fundição não fenólica Areia de fundição não fenólica. Sólido II A 3101-2/00 0,0 T
Vidros com e sem película, retalhos e cacos de vidros espelhados, vidro inteiro e 2541-1/00,
A0171 Resíduo de vidros sobras, vidro temperado com pintura, vidros com materiais película, vidros de Sólido II B 3101-2/00, 92,2 T
corte e lapidação, vidros e espelhos. 3102-1/00
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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODRES
MEDIDA
10.004
ORIGEM VOLUME
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO ESTADO FÍSICO
(CNAE) ANUAL
2541-1/00,
Resíduo sólido de ETE com substâncias 2599-3/99,
A0210 Resíduo sólido de ete com substâncias não toxicas Sólido II A 766,6 m³
não tóxicas 3101-2/00,
3102-1/00
A0993 Aparas, retalhos de couro atanado. Retalhos de couro atanado. Sólido II A 2541-1/00 2,9 m³
2541-1/00,
2599-3/99,
D0050 Lodo perigoso de ETE Borra de tinta e lodo da ETE, lodo perigoso de ETE. Sólido I 64,2 m³
3101-2/00,
3102-1/00
D0096 Resíduo perigoso de varrição Resíduos perigoso de varrição de manutenção e pintura. Sólido I 3101-2/00 0,0 m³
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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODRES
MEDIDA
10.004
ORIGEM VOLUME
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO ESTADO FÍSICO
(CNAE) ANUAL
2541-1/00,
F0006 Lodo de ETE de galvanoplastia Lodo de ETE de galvanoplastia. Sólido I 113,4 m³
3101-2/00
2541-1/00,
F0030 Óleo lubrificante usado Óleo lubrificante usado contaminado. Líquido I 3101-2/00, 31,7 m³
4663-0/00
2541-1/00,
F0031 Material contaminado com óleo Graxa, carepa, materiais diversos contaminados com tinta e ou óleo. Sólido I 3101-2/00, 33,2 m³
3102-1/00
F0032 Óleo de corte e usinagem Óleo de corte e usinagem. Líquido I 3101-2/00 0,0 T
Resíduos oleosos de sistema separador Lodo contaminado com óleo e água, resíduos oleosos de sistema separador de 2541-1/00,
F0034 Sólido I 1,7 T
de água e óleo água e óleo. 3101-2/00
2541-1/00,
Resíduo têxtil contaminado (panos, Pano contaminado com solvente, panos contaminados (da manutenção), resíduo 3101-2/00,
F0042 Sólido I 7,4 T
estopas). têxtil contaminado (panos claros, escuros, estopas). 3102-1/00,
4663-0/00
2541-1/00,
F0043 Borra de retífica Borra de retífica, lodo perigoso de retifica. Sólido I 1,2 m³
3101-2/00
2541-1/00,
Solvente da limpeza da pistola, solvente usado, solventes (líquidos estocados em
F0044 Solventes contaminados. Especificar Líquido I 2599-3/99, 51,1 m³
bombonas), solventes contaminados.
3101-2/00
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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODRES
MEDIDA
10.004
ORIGEM VOLUME
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO ESTADO FÍSICO
(CNAE) ANUAL
2599-3/99,
Pó do polimento (alumínio, sizal, massa de polimento, com pó de tecido),
K0070 Pós metálicos. Sólido II A 3101-2/00, 5,2 T
processo de lixamento.
3102-1/00
K0081 Lodo De ETE De Produção De Tintas Resíduos e lodo de tintas (tinta base solvente). Sólido I 2541-1/00 5,8 m³
2541-1/00,
2599-3/99,
Lâmpadas fluorescentes (vapor de
K0106 Lâmpadas fluorescentes, vapor de mercúrio ou sódio. Sólido I 3101-2/00, 14.146,0 un.
mercúrio ou sódio)
3102-1/00,
4663-0/00
22
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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODRES
MEDIDA
10.004
ORIGEM VOLUME
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO ESTADO FÍSICO
(CNAE) ANUAL
2541-1/00,
Pó de tinta, resíduos de tintas e pigmentos (base água), resíduos de tintas e
K0780 Resíduo de tintas e pigmentos Sólido I 3101-2/00, 52,6 m³
pigmentos (tinta base solvente), tinta epóxi pó.
3102-1/00
2541-1/00,
Borra de tinta, borra de tinta inflamável, resíduo de lodo de tinta, resíduo e lodo
K0781 Resíduo e lodo de tinta Sólido I 3101-2/00, 248,9 m³
de tinta de cabine de pintura (base água).
3102-1/00
2541-1/00,
X002 Resíduo De Filtro Filtro da cabine de pintura, filtros contaminados (tinta base água). Sólido I 0,4 T
4663-0/00
1629-3/01,
Lixas banda larga, lixas usadas, restos de lixas, resíduo de lixas, sobra de lixas
X005 Lixas Classe II Sólido II A 2541-1/00, 37,1 T
(utilizadas em lixadeiras automáticas), sobra de lixas do processo.
3101-2/00
X006 Sais De Tratamento Térmico Sais de tratamento térmico. Sólido I 3101-2/00 0,0 m³
2541-1/00,
Equipamentos De Proteção Individual -
X014 Equipamentos de proteção individual usados. Sólido II A 2599-3/99, 26,9 m³
EPI
3101-2/00
2541-1/00,
X015 Cartucho De Impressora Cartucho de impressora, tonner. Sólido I 895,0 un.
3104-7/00
23
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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODRES
MEDIDA
10.004
ORIGEM VOLUME
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO ESTADO FÍSICO
(CNAE) ANUAL
X018 Discos De Corte Discos de corte (manutenção), disco de corte. Sólido II A 3101-2/00 0,6 T
1629-3/01,
Equipamentos De Proteção Individual - EPIs contaminados (da manutenção e pintura), EPIs: luva de couro, borracha, 2599-3/99,
X026 Sólido I 52,3 T
EPI Contaminado sujas de graxa, luvas de malha. 3101-2/00,
3102-1/00
X027 Borra de óleos vegetais Borra de óleos vegetais. Sólido II A 2541-1/00 0,0 T
X028 Óleo Usado no Refeitório Óleo usado de refeitório. Líquido II A 2541-1/00 0,1 T
2541-1/00,
X032 Papel Higiênico Papel higiênico e papel toalha, papel higiênico, restos de alimentos. Sólido I 132,8 T
3101-2/00
24
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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODRES
MEDIDA
10.004
ORIGEM VOLUME
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO ESTADO FÍSICO
(CNAE) ANUAL
2541-1/00,
Impressoras, componentes elétricos (manutenção), cpus, eletrônicos (resíduos
X038 Residuos Eletronicos Sólido I 3101-2/00, 1.611,3 T
de T.I.), resíduo eletrônico.
3104-7/00
2541-1/00,
X043 Bombonas Contaminadas Bombona plástica contaminada, tanques de mil litros. Sólido I 397,0 un.
3101-2/00
25
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Durante as visitas, foi realizada a constatação física dos resíduos gerados pelas empresas em
suas atividades produtivas. O inventário fotográfico (Fotos 1 a 24) evidencia, de forma amostral,
os tipos de resíduos gerados, assim como, as práticas para o acondicionamento e/ou
armazenamento temporário, realizadas pelas empresas atualmente.
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Foto 5: Área temporária de armazenamento de Foto 6: Coletores para coleta seletiva
resíduos (1)
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Foto 12: Resíduo de MDF
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Foto 15: Resíduo de adesivo plástico Foto 16: Resíduo de espelho
Foto 17: Resíduo de rebarba de plástico Foto 18: Resíduo de efluente de vernizes e óleos
Foto 19: Resíduo de sucata metálica Foto 20: Resíduo de couro ecológico
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Foto 22: Resíduo de plástico
Foto 21: Resíduo de vidro
Na figura 3 (gráfico) é possível identificar que mais de 60% dos resíduos gerados pelo APL
Moveleiro são resíduos do tipo classe II A e B, conforme a classificação da NBR 10.004/2004, e
os demais são resíduos perigosos (classe I).
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Figura 3: Gráfico da geração de resíduos por classe NBR 10.004/2004
A maioria das empresas esta licenciada e comprova a destinação dos resíduos de maior geração
ao órgão ambiental, sejam os resíduos passíveis de reciclagem, como também os perigosos e não
perigosos. No entanto uma grande parte das empresas faz uso do serviço de coleta do município,
através de pagamento de taxas ou em contrato via licença.
Os passivos ambientais se referem aos resíduos que estão temporariamente armazenados nos
empreendimentos que ainda não possuem destinação final definida. Nas empresas visitadas, os
resíduos gerados são, somente, armazenados temporariamente. No entanto foram identificados
determinados resíduos sem destinação final definida (contratada), como por exemplo: fita de
borda com cola, vidro temperado, espelho, papel encerado (liner), equipamento de proteção
individual usado e etc.
Nota: Este plano não abrange a investigação de passivos ambientais capazes de determinar ocorrência de
contaminação de solo e ou água subterrânea, relacionada aos resíduos gerados.
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8. RESPONSABILIDADES
De acordo com o Art. 8º da Lei Estadual 9.921/93 – Decreto 35.356/98, a coleta, o transporte, o
tratamento, o processamento e a destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos
industriais, comerciais e de prestação de serviços, inclusive de saúde, são de responsabilidade da
fonte geradora.
Nos limites da empresa as responsabilidades, quanto ao PGRS, podem ser distribuídas conforme
apresenta o Quadro 3.
RESPONSÁVEL RESPONSABILIDADES
9. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
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9.1. PROGRAMA DE REDUÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
A Figura 4 exemplifica uma metodologia a ser aplicada para identificação de metas coerentes
e com resultados eficazes.
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• Prevenção da poluição;
• Produção mais Limpa;
DENTRO
• Projeto para o meio
DA ambiente;
EMPRESA
• Contabilidade verde;
• Química verde.
• Análise de fluxo de
substância;
• Análise de fluxo de
REGIONAL energia;
/ GLOBAL
• Planejamento estratégico;
• Plano de desenvolvimento
regional.
A Simbiose Industrial é uma das áreas de estudo da Ecologia Industrial e prevê a troca de
recursos (resíduos, área física, energia, logística, etc.) entre as empresas, de forma que possibilite
ganhos para ambas.
A Produção mais Limpa (P+L), que é a aplicação de uma estratégia TÉCNICA, ECONÔMICA e
AMBIENTAL de um processo e a posterior identificação de oportunidades que possibilitem sua
maior eficiência no uso das matérias-primas, água e energia, focando a não geração,
minimização ou reciclagem de resíduos gerados, apoiando a sustentabilidade do negócio.
Os princípios dos 3Rs são redução, reutilização e reciclagem. A aplicação destes princípios nas
diferentes áreas e etapas do processo permite diminuir a produção de resíduos, reduzindo custos
com a destinação e evitando a formação de passivos ambientais. Os princípios orientadores do
gerenciamento dos resíduos (Figura 6) constituem, por ordem de prioridade, a política dos 3Rs,
onde:
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Desenvolver alternativas para a não
NÃO GERAÇÃO geração do resíduo.
Os resíduos sólidos gerados são classificados quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública, de acordo com a norma NBR 10.004. São separados em duas
classes distintas:
Classe I – perigosos;
Classe II A – não perigosos, não inertes;
Classe II B – não perigosos, inertes.
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Para a segregação e o acondicionamento dos resíduos devem ser disponibilizados coletores
adequados ao volume e tipo de resíduo, identificados de acordo com as cores estabelecidas pela
Resolução CONAMA 275/2001, conforme exibe o Quadro 4.
COR RESÍDUO
Azul Papel/papelão
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Preto Madeira
Laranja Resíduos perigosos
Branco Resíduos de serviços de saúde
Roxo Resíduos radioativos
Marrom Resíduos orgânicos
Cinza Resíduos não recicláveis
Quadro 4: Padrão de cores para coleta seletiva
Fonte: (CONAMA 275/2001)
A identificação dos coletores pode ser realizada por meio de etiquetas, com cor e a descrição dos
resíduos, conforme o exemplo da Figura 7.
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Os resíduos inflamáveis e resíduos sólidos com características de inflamabilidade, devem
adicionalmente receber um rótulo de risco, conforme exemplo na Figura 8.
Figura 8: Exemplos de rótulos de risco para resíduos inflamáveis ou com características de inflamabilidade
Fonte: (SETON, 2014)
CÓDIGO DO
ACONDICIONAMENTO FORMA DE ACONDICIONAMENTO
E04 Tanque
E06 Fardos
E07 Sacos plásticos
E08 Cestos
E09 Silos
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Os recipientes para acondicionamento de resíduos devem atender as demandas quantitativas e
qualitativas dos resíduos gerados pelos empreendimentos, ou seja, volume e tipo de resíduo. Na
sequencia de Figuras 9, 10, 11, 12, 13 e 14 estão exemplificados diferentes tipos de recipientes e
coletores que visam garantir a integridade da central de resíduos e operadores, quanto à
segurança e a proteção do meio ambiente.
Figura 9: Modelo de caçamba estacionária com Figura 10: Modelo de caixa plástica com rodas
tampa Fonte: (PLASKINI, 2014)
Fonte: (AÇONOBRE, 2014)
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Figura 13: Modelo de caixa coletora para lâmpadas Figura 14: Modelo de coletores seletivos
fluorescentes usadas Fonte: (COMERCIAL JVD, 2014)
Fonte: (SOLUWAN, 2014)
A quantificação dos resíduos gerados ocorre no momento da sua entrada na central de resíduos
ou área de armazenamento temporário e deve ser registrada na planilha sugerida conforme o
Quadro 6.
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A quantificação dos resíduos gerados deve ser realizada por meio de instrumentos de medição
devidamente calibrados, adequados ao volume e ao tipo de resíduo gerado, garantindo a
confiabilidade dos dados de geração.
Sugere-se que as empresas adquiram uma balança para a medição dos resíduos. As Figuras 15,
16 e 17 apresentam exemplos destes equipamentos que atendem a grandes gerações.
Os resíduos devem ser armazenados de forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente, de
acordo com os riscos potenciais que representam, até que sejam encaminhados para reciclagem,
recuperação, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada. E também de maneira a
não possibilitar a alteração de sua classificação. É preciso armazenar separadamente os resíduos
classificados como II A e ou II B dos resíduos classificados como classe I, atentar para a
incompatibilidade entre os resíduos classe I, que necessitam de armazenamento seguro entre
eles, minimizando os riscos ambientais.
As Centrais de Resíduos ou outros locais onde ocorra o armazenamento temporário dos resíduos
devem atender as normas NBR 12.235, para os resíduos perigosos (CLASSE I) e NBR 11.174,
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para os resíduos não perigosos (CLASSE II A e II B), e devem ser dotados dos seguintes
recursos:
Nota: se houver a necessidade de armazenar algum resíduo fora das áreas supracitadas, isto somente
poderá ser feito em contêiner fechado ou coberto e sobre o piso impermeabilizado.
A movimentação interna adequada dos resíduos deve atender algumas ações, como:
Para a execução do transporte dos resíduos sólidos para fora das instalações das empresas,
devem ser contratadas empresas especializadas que possuam veículos devidamente licenciados
para tal atividade de acordo com o estabelecido na legislação específica.
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O transporte deve ser feito de modo a prevenir e evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública
observando, que:
Além dos documentos fiscais exigidos pela legislação os resíduos transportados devem ser
acompanhados do Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR.
1ª via acompanha o resíduo até a destinação final e após ser assinada pelo destinatário e
transportador, deve permanecer arquivada no destino final;
2ª via acompanha o resíduo até a destinação final e, após ser assinada pelo destinatário,
deve permanecer arquivada com o transportador;
Após devidamente assinadas pelas partes envolvidas, as três vias devem permanecer à
disposição da fiscalização ambiental, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos.
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a norma NBR 16.725 que aborda sobre resíduo químico e informações sobre segurança e saúde
e meio ambiente, ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem.
Os resíduos sólidos gerados podem ser destinados para diferentes fins, tais como
reprocessamento, reciclagem, reutilização, tratamento, coprocessamento ou outros. No momento
do envio dos resíduos para sua destinação final, deve ser registrada a quantidade e a destinação
final adotada, na planilha “Registro de Resíduos Sólidos” (Quadro 6). O Código de Destinação –
CODEST dos resíduos é estabelecido pela FEPAM, conforme o Quadro 7.
CÓDIGO DO
DESTINAÇÃO FINAL DO RESÍDUO
DESTINO
B01 Destinação em solo agrícola
B02 Aterro industrial próprio licenciado pela FEPAM
B03 Aterro industrial próprio
B04 Aterro industrial de terceiros licenciado pela FEPAM
B05 Lixo da prefeitura
B06 Lixo particular
B20 Outras formas de disposição. Especificar.
C00 Central licenciada pela FEPAM
S05 Estocagem em área aberta
S06 Estocagem em galpões/armazéns
S08 Estocagem em outros sistemas
S09 Estocagem em lagoas
S10 Armazenamento provisório em valas aguardando licenciamento
T01 Queima em incinerador
T02 Queima em incinerador de câmara
T03 Queima em fornos industriais
T04 Queima em caldeira
T05 Queima a céu aberto
T06 Detonação
T07 Oxidação de cianetos
T08 Encapsulamento, fixação química/solidificação
T09 Oxidação química
T10 Precipitação
T11 Queima em fogão doméstico
T12 Neutralização
T13 Adsorção
T14 Reprocessamento/reciclagem externos
T15 Tratamento biológico
T16 Compostagem
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CÓDIGO DO
DESTINAÇÃO FINAL DO RESÍDUO
DESTINO
T17 Secagem
T18 Fertirrigação/landfarming
T19 Vermicompostagem
T20 Reprocessamento/reciclagem internos
T21 Tratamento em outros estados
T22 Desmanche termoquímico
T23 Alimentação de animais
T24 Tratamento em outros países
T25 Devolvido ao fornecedor
Quadro 7: Código de Destinação (CODEST)
Fonte: FEPAM, 2014
A destinação final dos resíduos está condicionada ao licenciamento ambiental das empresas ou
instituições identificadas como receptoras. Periodicamente deve ser verificado o licenciamento
ambiental dos destinatários dos resíduos observando o cumprimento das condições e restrições
estabelecidas. Deve ser mantida cópia atualizada da licença ambiental dos receptores dos
resíduos sólidos.
O envio de resíduos para destinação final fora do estado do Rio Grande do Sul está condicionado
à autorização prévia da FEPAM, através de solicitação de Autorização para encaminhamento de
resíduos para fora do estado do Rio Grande do Sul.
Com o objetivo de evitar efeitos indesejáveis, os resíduos devem ser mantidos segregados e em
locais específicos. O armazenamento de tais resíduos deve considerar as questões de
compatibilidade química.
Todas as pessoas envolvidas no manuseio dos resíduos devem fazer uso do Equipamento de
Proteção Individual (EPI) definido no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) das
empresas. As Figuras 18, 19, 20 e 21 ilustram equipamentos para prevenção e atendimento às
emergências.
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Figura 18: Modelo de kit proteção ambiental Figura 19: Modelo de palete de contenção para
Fonte: (MANTAS BRASIL, 2014) tambores e bombonas
Fonte: (TECNOTRI, 2014)
Figura 20: Modelo de extintor Figura 21: Modelo de armário corta fogo
Fonte: (FREXTINTORES, 2014) Fonte: (ACDAMBIENTAL, 2014)
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9.10. REVISÃO DO PGRS
A revisão do PGRS deverá ocorrer, no mínimo, a cada quatro anos, mesmo prazo vigente para
revisão dos planos Nacional e Estadual estabelecido pelo Decreto Federal nº 7.404/10, ao final da
vigência da Licença de Operação ou conforme determinação do órgão ambiental competente.
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GERENCIMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CÓDIGO ONU
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODACOND
CODRES
CODEST
MEDIDA
10.004
RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
Saco plástico
Resíduo de varrição Área temporária de
acondicionado em tambor E07 Coleta municipal / Aterro industrial B05
A0030 não perigoso. Varrição de piso (pó, poeira). IIA - m³ resíduos da empresa
identificado como resíduo E05 classe II licenciado pela FEPAM B02
Especificar: geradora
de varrição classe II
A granel (preservando a
Devolvido ao fornecedor / Central T25
Embalagens metálicas integridade do material) Área temporária de
E02 licenciada pela FEPAM / C00
A0041 (latas vazias não Latas vazias, lata de cola a base d'agua. IIA - ou caçamba identificados T resíduos da empresa
E03 Descontaminação / Reciclagem B20
contaminadas) como resíduo classe II geradora
externa T14
latas metálicas
Alumínio (perfil), limalha de alumínio, Tambor e ou caçamba
coladeiras (refilos de fita de bordo de identificado como sucata
E01 Área temporária de
Sucata de metais não alumínio), fiação elétrica (fios de cobre), não ferrosa ou conforme a
A0050 IIA - E05 T resíduos da empresa Reprocessamento/reciclagem externa T14
ferrosos (latão) sucata de alumínio, sucata de bronze, classificação pelo tipo de
E03 geradora
sucata de cobre, sucata de latão, tubos de material, adotada pela
metal, molas. empresa
47
GERENCIMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CÓDIGO ONU
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODACOND
CODRES
CODEST
MEDIDA
10.004
RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
CÓDIGO ONU
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODACOND
CODRES
CODEST
MEDIDA
10.004
RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
Espuma com tecido, espuma PU, retalho Caçamba ou tambor Área temporária de
E03 Reciclagem externa / aterro industrial T14
A0083 Resíduo de espumas de espuma, retalhos de espuma laminada IIA - identificados como m³ resíduos da empresa
E01 classe II licenciado pela FEPAM B04
(densidade de 23 a 45) espuma geradora
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CÓDIGO ONU
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODACOND
CODRES
CODEST
MEDIDA
10.004
RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
50
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GERENCIMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CÓDIGO ONU
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODACOND
CODRES
CODEST
MEDIDA
10.004
RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
51
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CODACOND
CODRES
CODEST
MEDIDA
10.004
RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
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UNIDADE DE
CODACOND
CODRES
CODEST
MEDIDA
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RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
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CÓDIGO ONU
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UNIDADE DE
CODACOND
CODRES
CODEST
MEDIDA
10.004
RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
Caçamba ou tambor
Pó do polimento (alumínio, sizal, massa de Área temporária de
identificado como pós E03
K0070 Pós metálicos polimento, com pó de tecido), processo de I 3077 T resíduos da empresa Beneficiamento B20
metálicos ou resíduo E01
lixamento. geradora
classe I
Acumuladores de Tambor ou bombona Área temporária de Central licenciada e aterro industrial C00B
E01
K0072 energia (baterias, Pilhas e baterias (manutenção). I 3077 identificada como resíduo un. resíduos da empresa classe I licenciado pela FEPAM / 04
E05
pilhas, assemelhados) classe I pilhas e bateriais geradora Tratamento em outros estados T21
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RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
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CODEST
MEDIDA
10.004
RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
Armazenamento
Própria embalagem e ou
temporário em
Cartucho De caixa identificado como
X015 Cartucho de impressora, tonner. I 3077 E11 un. almoxarifado ou Recarga de cartuchos B20
Impressora cartucho de impressora
escritório da empresa
usados
geradora
Área temporária de
Tambor identificado como Reprocessamento/Reciclagem
X016 Isopor Isopor. IIA - E05 m³ resíduos da empresa T14
isopor externa
geradora
Área temporária de
Discos de corte (manutenção), disco de Tambor identificado como Aterro industrial classe II licenciado
X018 Discos De Corte IIA - E01 T resíduos da empresa B04
corte. discos de corte pela FEPAM
geradora
Papel e papelão contaminados, bobina de Saco plástico
papel contaminada com tinta, sobras de acondicionado em tambor
Resíduo de Papel e embalagens, papel e papelão e ou caçamba sobre piso E07 Área temporária de
X020 Papelão contaminados (base água), bobinas de I 3077 impermeabilizado ou E05 T resíduos da empresa Coprocessamento B20
Contaminados papel contaminado com tinta (rolos de bacia de contenção E03 geradora
1,80mx40cm diâmetro), rolo de papel com identificado como resíduo
tinta. perigoso classe I
Saco plástico
acondicionado em tambor
Coladeiras (Refilos de fita de bordo
e ou caçamba sobre piso E07 Área temporária de
Resíduo de Plástico PVC/ABS/PS com cola), sobras de
X025 I 3077 impermeabilizado ou E05 T resíduos da empresa Coprocessamento B20
Contaminado embalagens, borda de pvc contaminada
bacia de contenção E03 geradora
com cola e madeira.
identificado como resíduo
perigoso classe I
Equipamentos De EPIs contaminados (da manutenção e Tambor e ou caçamba Área temporária de
E05
X026 Proteção Individual - pintura), EPIs: luva de couro, borracha, I 3077 identificado como EPI T resíduos da empresa Coprocessamento B20
E03
EPI Contaminado sujas de graxa luvas de malha usado classe I geradora
Tambor sobre bacia de
contenção e piso Área temporária de
Borra de óleos
X027 Borra de óleos vegetais. IIA - impermeabilizado E05 T resíduos da empresa Reprocessamento T14
vegetais
identificado como borra geradora
vegetal
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RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
Saco plástico
E07 Área temporária de
acondicionado em tambor Coleta municipal / Aterro industrial B05
X032 Papel Higiênico Papel higiênio e papel toalha. IIA - E05 T resíduos da empresa
e ou caçamba identificado classe II licenciado pela FEPAM B04
E03 geradora
como resíduo sanitário
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10. SOLUÇÕES CONSORCIADAS
Notou-se que existem boas práticas ambientais, que devem ser disseminadas a todas as
empresas, como por exemplo, reuso de retalhos de espuma para enchimento e ou pedaços de
madeira em demais produtos, e dentre outras.
Segundo a PNRS 12.305 de 2010, no Art. 30 fica instituído a responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada,
abrangendo os fabricantes, os importadores, os distribuidores, os comerciantes, os consumidores,
os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.
58
Ainda com a Lei 12.305/2010 o Art. 33 explica que os resíduos de embalagens e rejeitos de
agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus usados, embalagens de óleo lubrificante, lâmpadas tubulares
e componentes e ou produtos eletroeletrônicos são compreendidos pela cadeia de produtos com
recolhimento obrigatório pelo sistema de logística reversa. Este sistema pode ainda ser expandido
para produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas e ou vidro, e demais produtos,
considerando o grau de impacto à saúde pública e ao meio ambiente.
Caso seja identificado algum Passivo Ambiental relacionado aos resíduos sólidos, sugere-se as
seguintes ações, que devem ser informadas ao órgão ambiental:
O resultado das visitas técnicas nas empresas compreendidas pelo Arranjo Produtivo Local
Moveleiro da Serra Gaúcha esclarece que o porte dos empreendimentos, varia de pequeno à
grande, conduzindo à dificuldades com a destinação final de resíduos sólidos, para as pequenas
empresas. A causa é por conta do volume de geração mensal, que não atende as necessidades
dos recicladores para o transporte e a geração de matéria-prima, considerando os custos com
esta clientela.
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Observou-se que a maioria das empresas realiza a destinação final dos seus resíduos, arcam com
os custos elevados para destinação final de resíduos perigosos, o que muitas vezes, impede
investimentos em tecnologias de menor impacto ambiental e saúde ocupacional, bem como fazer
o uso de produtos mais “verdes”, já disponíveis no mercado, em seus processos.
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14. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS). Diário Oficial da União, Brasília 03 ago. 2010.
______. Resolução CONAMA n.275, de 25 de abril 2001. Estabelece o código de cores para os
diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem
como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. Diário Oficial da União, n. 117-E, p. 80,
19 jun. 2001. Seção 1.
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C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
METLLER TOLEDO. Balanças de piso. Disponível em:
<http://br.mt.com/br/pt/home/products/Industrial_Weighing_Solutions/floor-scales-heavy-duty/floor-
scale.html>. Acesso em: 10 out. 2014.
PALSKINI. Caixa plástica com rodas. Disponível em: <http://www.plaskini.com.br>. Acesso em:
10 out. 2014.
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