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A destruição dos oceanos

Os oceanos ocupam aproximadamente 70% do planeta, por ocupar uma área


tão extensa, é o habitat de milhões de espécies de seres vivos que dependem
dos oceanos para sua sobrevivência. Além disso, as águas oceânicas são
fundamentais para a regulação do clima terrestre, assim como funcionam
de abrigo para os fitoplânctons – microrganismos fotossintetizantes que
contribuem para a produção do oxigênio no planeta.

Apesar da sua importância, o ambiente oceânico sofre com os impactos


ambientais que estão poluindo as águas e causando a extinção de diversas
espécies, o que pode afetar a sobrevivência para seres terrestres que dependem
do mar. Entre as principais ameaças sofridas pelos oceanos estão:

Mudanças climáticas:
O aquecimento global e a consequente elevação dos níveis dos oceanos pode
comprometer as áreas costeiras, principalmente os corais – que sofrem com a
elevação da temperatura da água do mar. Esse aquecimento das água causa o
branqueamento dos corais, os quais são cnidários que apresentam simbiose
com certos tipos de algas que lhes fornecem energia. A elevação na temperatura
da água, faz com essa associação seja interrompida e com a falta da energia
produzidas pelas algas simbióticas, os corrais branqueiam e morrem. Além dos
corais, diversas espécies de seres marinhos são afetados com as mudanças
climáticas.

Poluição
Entre os principais agentes poluidores nos oceanos estão esgotos, resíduos
industriais e residenciais, fertilizantes agrícolas, plásticos e outros tipos de lixos.
Os oceanos apresentam grande capacidade de regeneração, visto que é
possível diluir os resíduos no grande volume de água, porém a natureza não está
conseguindo reparar os grandes danos causados pelo ser humano. A
quantidade de resíduos é cada vez maior e por isso o que se observa é um
grande acúmulo de lixo nos mares do mundo todo.

É grande a quantidade de produtos químicos – como o petróleo – que são


despejados por indústrias nos mares, essas substâncias alteram a composição
da água e causam a morte de diversas espécies. Os esgotos jogados por
residências também são um grande problema, apresentam muita quantidade de
matéria orgânica que serve como alimento para microrganismos, os quais se
proliferam e produzem substâncias tóxicas para animais marinhos, assim como
provocam um desequilíbrio nas cadeias alimentares marinhas.

Os plásticos também causam muitos transtornos no ambiente marinho. Eles se


acumulam na água e não são degradados – formam ilhas de plástico no meio do
oceano, muitos fragmentos acabam sendo ingeridos por muitos animais e
causam a morte dos mesmos. O documentário da Netflix “Oceanos de Plástico”
mostra bem o problema do lixo no mar.

Devemos sempre nos atentar para objetos de plástico e fragmentos dele que são
lançados nas águas e causam muitos impactos negativos para a natureza. Os
seres humanos também estão sujeitos a esse tipo de poluição, até mesmo na
água que sai pela torneira foram encontrados micro fragmentos de plástico.

Como podemos mudar essa situação?


Mudar essa triste situação não é uma tarefa fácil. É necessária muita
conscientização sobre a importância de não jogar lixo na água, assim como
reduzir o uso de produtos plásticos, dar destino correto ao lixo doméstico,
reutilizar e reciclar produtos. As mudanças devem acontecer individualmente e
também no coletivo para que os resultados positivos sejam alcançados. Além
disso, é de grande importância que as instituições governamentais fiscalizem e
punam empresas que poluírem os oceanos.
Como as ações humanas podem
causar a extinção de espécies?
Uma espécie pode ser considerada extinta quando não há mais indivíduos
daquele grupo, ou seja, quando uma certa espécie de seres vivos desaparece
definitivamente do planeta. Desde o surgimento da Terra, várias espécies
desapareceram e essas extinções aconteceram por diversos motivos. Entre os
motivos, há aqueles que são causados por forças da natureza como por exemplo
terremotos, vulcões, mudanças no clima do planeta, como por exemplo as
glaciações – períodos em que determinadas partes do planeta ficaram cobertas
de gelo, o que causou a morte de muitos seres que viviam naqueles ambientes.

Embora seja um problema, o surgimento e o desaparecimento de uma espécie


estão relacionados com a evolução. Isso ocorre uma vez que as espécies
precisam mudar constantemente para conseguirem sobreviver em um ambiente
em que as mudanças são frequentes. Dessa forma, o desaparecimento de uma
espécie é normal, assim como o surgimento de novas outras nesse ambiente. A
tendência natural é que haja um equilíbrio nesse processo, porém em muitos
casos, as mudanças ambientais são tão rápidas que esse equilíbrio não chega
a acontecer.

O grande problema é que a ação dos seres humanos tem causado grandes
mudanças ambientais, alterando o clima do planeta, destruindo habitats de
diversas espécies. A ação antrópica através da construção de estradas,
hidrelétricas, empresas poluidoras, desmatamento para a formação de
plantações e pastos fazem com que diversas espécies desapareçam por causa
de mudanças em suas condições de vida.

A extinção de espécies no Brasil


De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), atualmente há mais de
mil espécies de animais correndo risco de extinção em nosso país. Existem
espécies que correm o risco de serem extintas em poucas décadas, como por
exemplo a Ararajuba, uma ave amazônica vítima do desmatamento do bioma e
do tráfico de animais silvestres – que é a causa da morte de milhares de animais
todos os anos. A ariranha e a arara-azul, ambas encontradas no Pantanal, são
consideradas espécies vulneráveis visto que são vítimas da ação humana, o que
causa a morte de muitos desses animais. Além desses, há muitos outros animais
como onça-pintada, tamanduá-bandeira, tartaruga-de-couro entre outros que
correm risco de extinção.
Principais causas da extinção de animais no
Brasil
Alguns fatores como queimadas, pesca predatória, caça, tráfico de animais
silvestres, desmatamento, construção de hidrelétricas são fundamentais para
alterações nas condições de vida ou do habitat desses animais, o que pode
causar a morte e consequente extinção de diversas espécies. A extinção não
afeta somente plantas e animais, mas afeta também fungos, protistas e bactérias
que também sofrem com as ações antrópicas.

Como evitar as extinções?


Nos últimos anos, percebe-se uma preocupação maior com as questões
ambientais. Assim, espera-se que haja maior empenho por parte das
autoridades governamentais na criação de leis, assim como na fiscalização e
garantia da aplicação dessas leis, para a preservação ambiental. Além disso, é
importante que a população denuncie atitudes que degradem o meio ambiente
e auxilie na proteção da natureza. No Brasil, existem diversos grupos que lutam
pela proteção de diversas espécies como por exemplo o projeto Baleia Jubarte,
Projeto Tamar entre outros que visam conscientizar a população e proteger
espécies que correm risco de extinção.
Como as mutações podem causar o
câncer?
Atualmente, o câncer é uma das doenças que mais causa a morte no mundo,
embora seja uma doença assustadora. Em muitos casos, se descoberta
precocemente, pode ser tratada e curada. No nosso texto de hoje vamos falar
um pouquinho sobre essa doença. Então vamos começar com uma pergunta:

O que é o câncer?
Câncer é o nome que se dá a mais de cem doenças que apresentam como
característica comum o crescimento desorganizado – que é chamado
de maligno – de células que invadem os tecidos e órgãos e podem espalhar-
se para outras regiões do corpo. Quando o câncer se espalha para outras partes
do corpo, dizemos que a doença está em metástase.

O grande problema está no fato de que em geral, essas células se multiplicam


rapidamente e tendem a ser muito agressivas e difíceis de serem controladas,
o que causa a formação de tumores – um tumor é gerado pelo acúmulo de
células cancerígenas ou seja, a mitose dessas células está desordenada e
gera esse acúmulo. Há também o tumor benigno, que é uma massa de
células que se multiplicam lentamente e são parecidas com seu tecido original,
raramente são um risco de vida para o paciente.

O que causa o câncer?


Existem várias causas para o câncer, elas podem ser externas ou internas ao
organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas estão
relacionadas ao meio ambiente em que a pessoa vive, além disso os hábitos ou
costumes sociais e culturais podem ter influência no desenvolvimento de um
câncer. As causas internas estão, em sua maioria, relacionadas a
características genéticas pré-determinadas.

De todos os casos, a maioria (cerca de 80%) dos cânceres está associada a


fatores ambientais. Alguns desses fatores são bem conhecidos: o cigarro, a
exposição excessiva ao sol, e alguns vírus podem ser responsáveis pelo
surgimento de um câncer. Acredita-se que até mesmo substâncias contidas em
alimentos – como corantes e muitos conservantes – estejam relacionados com
o desenvolvimento de câncer. Essas substâncias podem induzir o surgimento de
mutações que podem causar o descontrole na mitose dessas células.
Como as mutações se relacionam ao
desenvolvimento de um câncer?

O câncer é o resultado de diversas mutações que acometem muitas


células. Mas o que seria causa para essas mutações? Acredita-se que essas
mutações sejam causadas por fatores ambientais e hereditários. Porém, foi
publicado um estudo na revista Science que apresentou uma outra fonte para
estas mutações, seriam erros que podem acontecer aleatoriamente durante a
formação de novas fitas de DNA. Dessa forma, esse terceiro fator seria
relacionado a algum erro que ocorre ao acaso durante a replicação do
DNA. Segundo os estudos publicados, essas mutações aleatórias teriam uma
influência maior no surgimento de um câncer do que fatores ambientais e
genéticos.

Apesar do estudo apontar que o câncer poderia surgir ao acaso, é muito


importante salientar que hábitos saudáveis na alimentação, assim como a prática
de exercícios físicos e a realização de exames preventivos são muito importantes
respectivamente para a prevenção e detecção precoce da doença.
Os artrópodes dominaram a Terra?
Os artrópodes dominaram o planeta Terra? Essa é uma pergunta interessante…
se pensarmos que existem mais de 1 milhão de espécies descritas e que são
encontrados nos mais variados habitats – podemos dizer que esses animais
dominaram nosso planeta. Estima-se que 80% dos membros do reino animal
pertençam ao filo dos artrópodes. Assim, podemos considerar que esse seja o
grupo de animais mais eficientes e bem-sucedidos do nosso planeta.

Você deve estar se perguntando: O que pode justificar todo esse sucesso
evolutivo? Na verdade, existem vários fatores que podem ajudar nessa
explicação. Vamos falar um pouco sobre eles, mas iremos começar contando
um pouco da origem desses animais.

Acredita-se que os primeiros artrópodes tiveram sua origem nos oceanos, há


mais de 500 milhões de anos e que tenham um ancestral comum com os
anelídeos, o que justifica por exemplo o corpo metamerizado – ou seja,
segmentado. Além disso, os artrópodes e os anelídeos apresentam
desenvolvimento embrionário e estrutura geral do sistema nervoso semelhantes.
As diferenças entre os dois filos aparecem com o surgimento do exoesqueleto
dos artrópodes.

O exoesqueleto foi um dos importantes fatores para o sucesso evolutivo desse


grupo. Essa estrutura, conhecida popularmente como carapaça, é fundamental
para esses animais, uma vez que o exoesqueleto é composto de um
polissacarídeo denominado quitina, que é resistente e confere proteção aos
ataques de predadores. Outro fator que determinante para o sucesso evolutivo,
foi a passagem de seres desse filo para o ambiente terrestre. A independência
da água fez com que os artrópodes ocupassem outros nichos que ainda não
tinham sido explorados.

O desenvolvimento de apêndices articulados também foi importante para o


sucesso evolutivo desses animais. Essas estruturas especializaram-se não
apenas na movimentação do corpo, mas também no desempenho de muitas
outras funções tais como alimentação (auxílio na captura e trituração dos
alimentos), reprodução e na percepção de estímulos. Dessa forma, os
artrópodes poderiam se locomover melhor e alcançar diferentes ambientes. A foi
presença das asas foi muito importante nesse processo.

Embora esse grupo de animais seja muito numeroso, acredita-se que existam
muito mais espécies, pois muitas vivem em ambientes de difícil acesso e por isso
milhares de animais podem não ter sido descobertos ainda. Dentro dos
artrópodes, a classe que apresenta maior número são os insetos. Há
estimativa de que o número de espécies de insetos chegue a 30 milhões, a
grande maioria delas ainda desconhecida. Uma explicação para o sucesso
dessa classe está na presença de algumas características como olhos
compostos – que garantem a formação de uma imagem mais completa, assim
como a presença de asas que permitiram a colonização de diversos ambientes
e também a metamorfose, uma transformação que permitiu a adaptação máxima
ao ambiente.
Bioquímica: Carboidratos e Lipídios
Nesse momento em que você está lendo esse texto e tentando compreender
esse assunto de Biologia, suas células estão trabalhando e utilizando como
combustível um carboidrato – a glicose, que é quebrada num processo
chamado respiração celular. Os carboidratos são produzidos pelos produtores,
ou seja, essas moléculas são sintetizadas durante a fotossíntese e chegam aos
consumidores pela alimentação.

Carboidratos e Lipídios: Carboidratos


Os carboidratos são conhecidos também como açúcares, embora nem todo
carboidrato tenha sabor doce. Essas macromoléculas são classificadas em
monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos, essa classificação está
relacionada com o tamanho dessa molécula.

Os monossacarídeos
São mais simples – com fórmula (CH2O)n e n pode variar de 3 a 8, que não podem
ser quebradas em carboidratos menores, são solúveis em água e em geral,
possuem sabor adocicado. Os principais exemplos são as hexoses (n = 6):
glicose, frutose, galactose que são importantes fonte de energia para as células
e as pentoses (n = 5) ribose e desoxirribose, que são encontradas no RNA e
DNA respectivamente.

Os oligossacarídeos
São formados pela união de no máximo dez monossacarídeos, são solúveis
em água e possuem sabor adocicado. Alguns exemplos são os dissacarídeos,
formados pela união de dois monossacarídeos, como a sacarose (união de
uma glicose e uma frutose) e a lactose (união de glicose e galactose), que são
importantes fontes de energia para a célula.

Os polissacarídeos
São formados por centenas ou milhares de monossacarídeos, não possuem
sabor doce e não são solúveis em água. Os polissacarídeos são carboidratos
que podem ter função de reserva energética – entre os exemplos estão o
amido que é encontrado em plantas e algas, outra fonte de energia é o
glicogênio – que é armazenado no fígado e músculo dos animais. Além disso,
existem carboidratos estruturais como a celulose e a quitina, que são
encontrados respectivamente na parede celular das plantas e no exoesqueleto
dos artrópodes. A quitina apresenta função estrutural na parede celular dos
fungos.
Carboidratos e Lipídios: Lipídios
Os lipídios são substâncias cuja principal característica são a insolubilidade em
água. Entre os mais conhecidos estão os óleos e gorduras. Os lipídios causam
muita preocupação nas pessoas por estarem associados a doenças vasculares
– devido ao excesso de colesterol no sangue. Mas os lipídios são vilões?

Os lipídios exercem diversas funções muito importantes para os seres


vivos. Além de serem ótimas fontes de reserva energética, essas moléculas
apresentam outras funções como isolante térmico em seres que vivem em
regiões muito frias, além disso, depósito corporal de gordura pode favorecer a
flutuação de animais aquáticos, uma vez que os lipídios são menos densos que
a água. Vamos conhecer um pouquinho mais sobre essas substâncias?

Os principais tipos de lipídios são os fosfolipídios, as ceras, os esteroides e


triglicerídeos (óleos e gorduras).

Os fosfolipídios
São formados por um glicerídeo combinado com um grupo fosfato. Esse tipo
de lipídio compõe a membrana plasmática e a bainha de mielina – presente
nos axônios dos neurônios – são compostos por esfingomielina, um fosfolipídio.

As ceras
São compostas por uma molécula de álcool unida a uma ou mais de uma
molécula de ácido graxo. As ceras são altamente insolúveis. Esses lipídios são
encontrados em folhas – impedindo a perda de água em animais, como
revestimento corporal de certos insetos. Nas colmeias produzidas pelas
abelhas há grande quantidade de cera.

Os esteroides
São feitos por quatro anéis de carbono interligados. Podemos encontrar
esteroides na constituição de sais biliares, hormônios sexuais (estrógeno,
progesterona e testosterona). O colesterol é um tipo de esteroide bem
conhecido por estar associado às doenças cardiovasculares, mas ele é um dos
componentes das membranas das nossas células.

Os triglicerídeos
São constituídos por ácidos graxos e glicerol. São os óleos e gorduras, um
exemplo é a nossa reserva energética e quando não utilizado esse tipo de
lipídio é armazenado no tecido adiposo.
Código genético sem mistério
Mas o que é o código genético?
Para compreender o que é código genético, temos que lembrar de um
processo muito importante que ocorre em nosso organismo, a
transcrição. Nela, uma molécula DNA dará origem a um RNA mensageiro
(RNAm). Nessa molécula, estarão presentes diversas bases nitrogenadas
Adenina, Uracila, Citosina, Guanina (A, U, C,G) que agrupadas em trios são
chamadas de códons. Cada códon define um aminoácido que irá compor uma
proteína

Assim, código genético é a relação de correspondência entre os códons do


RNAm e os aminoácidos determinados por eles.

As quatro bases nitrogenadas (A, U, C,G) agrupadas de três em três formarão


64 códons. Desse total 61 correspondem aos 20 aminoácidos que compõem as
proteínas, enquanto três códons não correspondem a nenhum aminoácido.
Eles funcionam como um ponto final – indicam que ali é o final da proteína.
Esses três RNA são chamados de códons de terminação (stop codon).

O código genético é considerado “degenerado” uma vez que a maioria dos


aminoácidos é codificada por mais de um códon. Também se diz que o código
genético é universal, por que ele é praticamente o mesmo em todos os seres
viventes. Porém, existem algumas exceções: existem variações no significado
dos códons em mitocôndrias de algumas espécies.
Tradução: O mecanismo de síntese proteica
As proteínas são produzidas de acordo com a sequência de códons presentes
no RNAm. Como o RNAm é produzido a partir de uma molécula de DNA,
pode-se dizer que a síntese proteica é a tradução de uma informação contida
em um gene. Assim esse processo pode ser chamado de tradução gênica.

A síntese de proteínas passo a passo


Esse processo é iniciado com a associação de um ribossomo, um RNAm e um
RNA transportador (RNAt). O trio de nucleotídeos no RNAt é chamado de
anticódon. Nesse momento, o anticódon UAC liga-se ao códon AUG que está
presente no RNAm. O códon AUG é chamado de códon de tradução. Ele é
que determina o local onde será iniciada a síntese de proteínas.

Em seguida, o ribossomo irá percorrer o RNAm. Seu deslocamento será


responsável pela leitura e tradução das informações contidas na molécula de
RNA. O ribossomo fará a leitura de cada trinca de códons e dessa forma
acontecerá o processo de crescimento da cadeia polipeptídica. Esse
mecanismo de deslocamento cessa quando o ribossomo chega a um códon de
terminação que não tem aminoácido correspondente. Em seguida, todos os
participantes do processo se separam e voltam a se unir quando houver a
necessidade de produzir uma nova proteína.
Meiose e a Variabilidade Genética
A meiose é um importante fator para a ocorrência da variabilidade genética nos
organismos de reprodução sexuada. Esse tipo de divisão celular é um processo
reducional, ou seja, a partir de uma célula-mãe são originadas quatro células-
filhas com metade do número de cromossomos. Lembre-se, isso ocorre porque
na meiose há apenas uma duplicação de cromossomos – ocorre na fase S da
interfase – com duas divisões consecutivas.

A meiose é responsável por estarmos aqui, é ela que garante a manutenção do


número de cromossomos na espécie, já que na fecundação os gametas devem
apresentar metade do número de cromossomos de uma célula somática.

Como você já sabe, a meiose é responsável pela formação de gametas em


animais e pela formação de esporos nos vegetais.

Vamos entender um pouquinho sobre as


fases da meiose?
Meiose I
Essa etapa da divisão celular é caracterizada pela separação dos
cromossomos homólogos. Assim como na mitose, nesse processo de divisão
celular ocorrem as fases prófase, metáfase, anáfase e telófase. Vamos ver um
pouquinho sobre cada uma delas:

Prófase I
Essa fase é bastante extensa, sendo composta pelas 5 subfases abaixo:

Leptóteno: Início da condensação de cromossomos.

Zigóteno: Há o pareamento dos cromossomos homólogos.

Paquíteno: É aqui que acontece o crossing-over, ou permutação – nesse


processo, uma das cromátides de um dos cromossomos pode trocar pedaços
com a cromátide do outro cromossomo. A permutação é muito importante para
a ocorrência da variabilidade genética, que é responsável por uma variedade
genética entre seres de um mesmo grupo.

Diplóteno: Nessa subfase começa a separação dos cromossomos homólogos.


Diacinese: Representa o fim da prófase I. A carioteca e o nucléolo
desaparecem e os centríolos são deslocados para os polos opostos da célula.

Metáfase I
Nessa fase, os cromossomos estão pareados na região central da célula.
Formação da placa equatorial.

Anáfase I
Há a separação dos cromossomos homólogos duplicados, os quais são
puxados pelo fuso.

Telófase I
Há o surgimento de novas cariotecas e a divisão citoplasmática – a citocinese.
Descondensação dos cromossomos.

Meiose II
No final da meiose I, foram produzidas duas células haploides (n), porém seus
cromossomos ainda estão duplicados. Para finalizar o processo de meiose,
deverá acontecer uma nova divisão, que é semelhante à mitose – pois agora são
as cromátides-irmãs que se separam.

É importante que fique claro para você que agora não haverá interfase, esse
processo ocorre apenas uma vez na meiose. Outro ponto que você deve levar
em consideração para suas provas é que apenas na meiose I podemos observar
o pareamento dos cromossomos – na meiose II e na mitose esse pareamento
não acontece.

Vamos ver o que acontece na meiose II?

Prófase II
Ocorre a condensação dos cromossomos, desaparecimento de carioteca e
nucléolo.

Metáfase II
Cromossomos em grau máximo de condensação, formação da placa equatorial.
Os fusos se ligam aos centrômeros de cada cromátide.
Anáfase II
Separação das cromátides-irmãs e migração para os polos opostos da célula.

Telófase II
Reorganização da célula, ou seja, há o reaparecimento da carioteca e do
nucléolo, descondensação dos cromossomos. Ocorre a citocinese II com a
separação das células-filhas.

Como a meiose está relacionada com a


variabilidade genética?
A variabilidade genética está diretamente relacionada com a meiose, uma vez
que durante esse processo de divisão celular ocorre o crossing-over, que é um
processo de recombinação cromossômica que tem como sua principal
característica a troca de partes dos cromossomos quando estão pareados. Essa
troca de material genético entre os cromossomos homólogos de origem paterna
e materna é fundamental para uma elevação da variabilidade genética nos
gametas formados.
A CLASSIFICAÇÃO DOS SERES
VIVOS: A GRANDE HISTÓRIA DA VIDA
A Grande História da Vida:
Entendendo a Classificação dos Seres Vivos
Quando olhamos ao redor em qualquer lugar do planeta, nos deparamos com
uma enorme diversidade de formas de vida: cores vibrantes, formas estranhas
e comportamentos incríveis são apenas algumas das características que
conseguimos observar dos seres que dividem o planeta conosco.

Essas diferenças nos ajudam a entender a mais antiga das histórias: a história
da vida! Existe um ramo da Biologia que estabelece as relações de parentesco
entre os seres vivos. O objetivo desse ramo é compreender a origem dessa
enorme variedade de características que nos define.

Esse estudo, conhecido como Taxonomia, é responsável por nomear,


organizar e classificar a diversidade a partir de determinados padrões.
Principalmente graças aos avanços na área de Genética, os cientistas
puderam partir disso e descobrir o grau de parentesco evolutivo entre os
diversos grupos de seres vivos e organizá-los a partir de um ancestral comum.

Para que você entenda melhor todos esses mistérios da Classificação dos
Seres Vivos, vamos falar dos pontos mais importantes:

Definição de Espécie
Imagine que toda a diversidade fosse um arquivo gigantesco todo bagunçado!
O ponto de partida para começar a organizá-lo foi a definição de uma unidade
básica de classificação: a espécie.

Entenda como espécie um grupo de indivíduos semelhantes entre si que são


capazes de se reproduzir e gerar descendentes férteis!

Como essa unidade precisava seguir um padrão universal, foi estabelecido por
Lineu a nomenclatura binomial: todo nome científico deve ser escrito em latim,
ou latinizado, caso seja derivado de outra língua.

Além disso, o nome deve sempre se iniciar com o gênero com letra maiúscula
seguido da espécie com letra minúscula (Canis familiares por exemplo). Esses
nomes devem ainda ser destacados no texto em itálico ou sublinhado.
Sistemática e Taxonomia
A partir dos estudos taxonômicos foi possível organizar as formas de vida a
partir de um ancestral comum e compreender os processos responsáveis por
toda diversidade existente.

Isso só foi possível graças ao desenvolvimento de critérios estabelecidos pela


Taxonomia e Sistemática. Esses critérios permitem a organização dos seres
em categorias hierárquicas.

Categorias Taxonômicas
A hierarquia desses agrupamentos, conhecidos como táxons, leva em conta as
semelhanças dos seres. Espécies muito parecidas se reúnem em grupos
maiores chamados Gêneros, que por sua vez se agrupam em Famílias. Estas,
então, formam Ordens, que juntas formam as Classes. Por fim, as Classes
mais parecidas constituem os Filos que fazem parte dos Reinos.

Pensando então no nível de semelhança, indo de menos até mais, organiza-se


os táxons em: Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie.

Critérios de Classificação dos Reinos


Os critérios utilizados para a diferenciação dos Reinos levam em conta
características das células que compõem esses organismos. Primeiramente, se
o organismo é pluri ou unicelular, se as células são procarióticas ou
eucarióticas e por fim se são autótrofas ou heterótrofas.

Usando esses critérios, os cientistas chegaram aos 5 Reinos que você com
certeza já ouviu falar: Monera, Protista, Plantae, Animalia e Fungi.
Quantos Reinos existem afinal?
A Ciência evolui a cada dia, e, por isso, novas informações são descobertas,
promovendo alguns debates nessa Classificação. Com o avanço dos estudos
na área de Genética, viu-se uma necessidade de acrescentar mais um táxon
acimo dos Reinos.

Essa nova categoria recebeu o nome de Domínio e hoje conta com 3 divisões:
Archaea, Eubacteria e Eukarya. Mas não precisa se desesperar, a
Classificação mais tradicional continua sendo a mais cobrada nos vestibulares!

Mas e os Vírus?
Por não apresentarem células, os vírus não estão incluídos em nenhum dos 5
Reinos. Sua composição é feita de algumas moléculas de ácido nucleico, que
pode ser tanto RNA como DNA. Ou seja, os vírus são sempre parasitas
intracelulares, uma vez que utilizam o interior das células para se reproduzirem.
Ecologia: O que cai no ENEM?
Preservação ambiental:
Nos últimos anos, esse foi um assunto muito cobrado no Enem. A relação do
ser humano com os impactos ambientais pode estar presente de diversas
formas nas questões, principalmente envolvendo acontecimentos da
atualidade.

É importante que você saiba que no ano passado, houve crescimento de 30%
no desmatamento da floresta Amazônica, esse foi o pior resultado observado
desde o ano de 2008, segundo dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da
Amazônia.

Há alguns fatores que contribuíram para esse aumento: a retirada de árvores


para a pastagem, a exploração ilegal de madeira, assim como a falta de
investimentos públicos para fiscalização e combate do corte ilegal da floresta.

Cadeias e teias alimentares:


Esse é outro tema muito recorrente na prova de Ecologia do Enem. Entender a
dinâmica do fluxo de energia pelos seres vivos é fundamental.

Lembre-se que cadeia alimentar é um esquema linear, no qual a energia flui


através dos diferentes níveis tróficos, sua base é sempre composta pelos
produtores – seres autótrofos. As teias alimentares são formadas por várias
cadeias interligadas.

De acordo com a posição em que ocupam nesses sistemas, os seres podem


ser classificados em produtores, consumidores e decompositores.
Relações Ecológicas
Outra oportunidade para conseguir uns pontinhos na prova de Biologia é
compreender sobre as relações entre os seres vivos. Por exemplo: elas podem
ser interespecíficas – entre indivíduos de espécies diferentes ou
intraespecíficas – entre seres da mesma espécie.

Na prova, é comum aparecer relações harmônicas (em que não há prejuízo


para os envolvidos) como mutualismo, protocooperação e comensalismo. As
relações desarmônicas (em que há seres prejudicados) também costumam ser
cobradas no Enem, por exemplo: predação, parasitismo e competição.

Atualidades
O Enem também adora colocar em suas questões de Ecologia temas atuais,
muitas vezes relacionados aos assuntos já citados aqui. É importante que
você leia ou assista jornais, para que esteja sempre atualizado.

Um assunto cobrado com frequência ultimamente nas provas de Biologia, são


as doenças transmitidas por mosquitos – principalmente pelo Aedes aegypt. No
ano passado, milhares de pessoas foram contaminas pelo vírus Zika
(relacionado com o nascimento de crianças com microcefalia). Recentemente,
a Fiocruz Pernambuco, publicou que pernilongo comum – Culex
quinquefasciatus – também pode transmitir esse vírus para seres humanos.
ENEM: o que cai sobre Genética?
O DNA e sua estrutura:
O Enem costuma apresentar questões que abordem o tema DNA. Para essas
questões, é importante ter uma noção sobre a importância dessa molécula para
a hereditariedade. Ou seja, o papel que ela desempenha na transmissão de
características ao longo das gerações.

O DNA é formado por uma dupla-hélice composta por nucleotídeos – que são
apresentam em sua estrutura um glicídio (pentose), uma molécula de fosfato e
base nitrogenada. Essa dupla-hélice é formada pela união de bases
nitrogenadas que no DNA são: adenina com timina e citosina com
guanina. Nas células eucarióticas, o DNA está no interior do núcleo celular –
protegido pela carioteca, enquanto que nas células procarióticas o DNA está
disperso no citoplasma.

Para a prova, também é importante lembrar que fragmentos de DNA que estão
presentes em um cromossomo são chamados de genes. Os genes são
responsáveis pela síntese de uma proteína que está relacionada a uma
característica específica, como a cor dos olhos e até mesmo propensão a
determinadas doenças.

Genética Mendeliana:
É importante saber que “fenótipo” se refere às características observáveis em
um ser vivo, como cor da pele e tipo sanguíneo. Já o termo genótipo designa a
constituição genética de um ser, por exemplo uma pessoa albina será duplo
recessivo aa. Reveja também os conceitos como homozigoto, heterozigoto,
genes recessivo e dominante.
Biotecnologia
Um dos temas mais presentes no Enem, são relacionados a Genética
Moderna, ou seja, temas atuais e novas descobertas científicas.

Dentro desses assuntos, o que é mais cobrado são os transgênicos, também


conhecidos como organismos geneticamente modificados (OGM). Um
organismo é considerado geneticamente modificado quando é inserido em seu
material genético um gene retirado de outra espécie. Organismo transgênico é
o que recebeu o gene de interesse e passará a produzir proteínas da espécie
doadora do gene.

A clonagem também pode ser cobrada nas provas do Enem. Lembre-se que
clonagem é a produção de cópias idênticas. A clonagem permite produzir um
novo ser inserindo o núcleo de uma célula somática em um óvulo sem material
genético nuclear. Também pode ser realizada a clonagem de moléculas de
DNA apenas, produzindo cópias de trechos de interesse do DNA.
Biologia Celular: O que você deve
estudar para o ENEM?
1 – Membrana Plasmática
Considerada por muitos cientistas como o marco para o surgimento da vida, a
membrana plasmática tem por função primordial isolar o conteúdo de dentro da
célula do ambiente externo. Sua composição lipoproteica permite que a
membrana possua uma permeabilidade seletiva que regula o que entra e sai da
célula.

2 – Citoplasma
O Citoplasma ocupa a região entre a membrana e o núcleo. É formado por uma
espécie de líquido gelatinoso composto por moléculas orgânicas e inorgânicas
dissolvidas em água. Nele ainda se localizam as estruturas conhecidas como
organelas, que desempenham funções específicas para a célula.

3 – Centríolos
Esses pequenos cilindros são encontrados apenas nas células animais e
desempenham um papel fundamental na divisão celular e na formação de cílios
e flagelos.

4 – Ribossomos
Os ribossomos estão presentes em todos os seres vivo e são formados por
ácidos nucleicos (RNA) e proteínas. Nas células eucariontes podem ser
encontrados soltos no hialoplasma ou associados a membrana dos retículos.
Sua função está relacionada a síntese de proteínas.

5 – Retículo endoplasmático
O Retículo facilita o transporte de substâncias pelo citoplasma e pode acumular
as substâncias produzidas no interior da célula formando vesículas, no formato
de sacos achatados. Se estiver associado aos ribossomos é classificado como
rugoso e, portanto, pode produzir e armazenar proteínas. Caso o contrário, vai
ser classificado como Liso e vai ser responsável pela produção de lipídios.
6 – Complexo de Golgi
É formado por uma pilha de sacos achatados e vesículas com a função de
secretar substâncias. Logo, você encontra essas organelas bem desenvolvidas
em células glandulares.

7 – Lisossomos
A principal função dessa organela é a digestão celular. Isso porque o lisossomo
é constituído por uma bicamada lipídica que envolve as enzimas produzidas
pelo retículo rugoso. Então durante a fagocitose ou a pinocitose, que é o
movimento que a membrana faz para “englobar” a partícula a ser digerida, o
lisossomo se une a essa cavidade para liberar as enzimas.

8 – Mitocôndria
Talvez a mais famosa das organelas, a mitocôndria é responsável pela
produção de energia em células eucarióticas. Apresenta o formato de grãos ou
bastonetes. A descoberta de que essas organelas apresentam DNA e
ribossomos idênticos ao das bactérias, levou a hipótese de que as mitocôndrias
teriam se originado de bactérias primitivas que em algum momento invadiram o
interior das células passando a viver em harmonia. Essa teoria é conhecida
como Teoria Endossimbiótica!

9 – Núcleo
O núcleo é a região das células eucariontes que fica localizado o material
genético, que por sua vez controla todas as características do organismo. A
carioteca é a membrana dupla com poros que envolve o DNA, permitindo a
troca de material entre o núcleo e o citoplasma. Vale lembrar que em células
procariontes o material genético fica solto no citoplasma.

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