Mudanças climáticas:
O aquecimento global e a consequente elevação dos níveis dos oceanos pode
comprometer as áreas costeiras, principalmente os corais – que sofrem com a
elevação da temperatura da água do mar. Esse aquecimento das água causa o
branqueamento dos corais, os quais são cnidários que apresentam simbiose
com certos tipos de algas que lhes fornecem energia. A elevação na temperatura
da água, faz com essa associação seja interrompida e com a falta da energia
produzidas pelas algas simbióticas, os corrais branqueiam e morrem. Além dos
corais, diversas espécies de seres marinhos são afetados com as mudanças
climáticas.
Poluição
Entre os principais agentes poluidores nos oceanos estão esgotos, resíduos
industriais e residenciais, fertilizantes agrícolas, plásticos e outros tipos de lixos.
Os oceanos apresentam grande capacidade de regeneração, visto que é
possível diluir os resíduos no grande volume de água, porém a natureza não está
conseguindo reparar os grandes danos causados pelo ser humano. A
quantidade de resíduos é cada vez maior e por isso o que se observa é um
grande acúmulo de lixo nos mares do mundo todo.
Devemos sempre nos atentar para objetos de plástico e fragmentos dele que são
lançados nas águas e causam muitos impactos negativos para a natureza. Os
seres humanos também estão sujeitos a esse tipo de poluição, até mesmo na
água que sai pela torneira foram encontrados micro fragmentos de plástico.
O grande problema é que a ação dos seres humanos tem causado grandes
mudanças ambientais, alterando o clima do planeta, destruindo habitats de
diversas espécies. A ação antrópica através da construção de estradas,
hidrelétricas, empresas poluidoras, desmatamento para a formação de
plantações e pastos fazem com que diversas espécies desapareçam por causa
de mudanças em suas condições de vida.
O que é o câncer?
Câncer é o nome que se dá a mais de cem doenças que apresentam como
característica comum o crescimento desorganizado – que é chamado
de maligno – de células que invadem os tecidos e órgãos e podem espalhar-
se para outras regiões do corpo. Quando o câncer se espalha para outras partes
do corpo, dizemos que a doença está em metástase.
Você deve estar se perguntando: O que pode justificar todo esse sucesso
evolutivo? Na verdade, existem vários fatores que podem ajudar nessa
explicação. Vamos falar um pouco sobre eles, mas iremos começar contando
um pouco da origem desses animais.
Embora esse grupo de animais seja muito numeroso, acredita-se que existam
muito mais espécies, pois muitas vivem em ambientes de difícil acesso e por isso
milhares de animais podem não ter sido descobertos ainda. Dentro dos
artrópodes, a classe que apresenta maior número são os insetos. Há
estimativa de que o número de espécies de insetos chegue a 30 milhões, a
grande maioria delas ainda desconhecida. Uma explicação para o sucesso
dessa classe está na presença de algumas características como olhos
compostos – que garantem a formação de uma imagem mais completa, assim
como a presença de asas que permitiram a colonização de diversos ambientes
e também a metamorfose, uma transformação que permitiu a adaptação máxima
ao ambiente.
Bioquímica: Carboidratos e Lipídios
Nesse momento em que você está lendo esse texto e tentando compreender
esse assunto de Biologia, suas células estão trabalhando e utilizando como
combustível um carboidrato – a glicose, que é quebrada num processo
chamado respiração celular. Os carboidratos são produzidos pelos produtores,
ou seja, essas moléculas são sintetizadas durante a fotossíntese e chegam aos
consumidores pela alimentação.
Os monossacarídeos
São mais simples – com fórmula (CH2O)n e n pode variar de 3 a 8, que não podem
ser quebradas em carboidratos menores, são solúveis em água e em geral,
possuem sabor adocicado. Os principais exemplos são as hexoses (n = 6):
glicose, frutose, galactose que são importantes fonte de energia para as células
e as pentoses (n = 5) ribose e desoxirribose, que são encontradas no RNA e
DNA respectivamente.
Os oligossacarídeos
São formados pela união de no máximo dez monossacarídeos, são solúveis
em água e possuem sabor adocicado. Alguns exemplos são os dissacarídeos,
formados pela união de dois monossacarídeos, como a sacarose (união de
uma glicose e uma frutose) e a lactose (união de glicose e galactose), que são
importantes fontes de energia para a célula.
Os polissacarídeos
São formados por centenas ou milhares de monossacarídeos, não possuem
sabor doce e não são solúveis em água. Os polissacarídeos são carboidratos
que podem ter função de reserva energética – entre os exemplos estão o
amido que é encontrado em plantas e algas, outra fonte de energia é o
glicogênio – que é armazenado no fígado e músculo dos animais. Além disso,
existem carboidratos estruturais como a celulose e a quitina, que são
encontrados respectivamente na parede celular das plantas e no exoesqueleto
dos artrópodes. A quitina apresenta função estrutural na parede celular dos
fungos.
Carboidratos e Lipídios: Lipídios
Os lipídios são substâncias cuja principal característica são a insolubilidade em
água. Entre os mais conhecidos estão os óleos e gorduras. Os lipídios causam
muita preocupação nas pessoas por estarem associados a doenças vasculares
– devido ao excesso de colesterol no sangue. Mas os lipídios são vilões?
Os fosfolipídios
São formados por um glicerídeo combinado com um grupo fosfato. Esse tipo
de lipídio compõe a membrana plasmática e a bainha de mielina – presente
nos axônios dos neurônios – são compostos por esfingomielina, um fosfolipídio.
As ceras
São compostas por uma molécula de álcool unida a uma ou mais de uma
molécula de ácido graxo. As ceras são altamente insolúveis. Esses lipídios são
encontrados em folhas – impedindo a perda de água em animais, como
revestimento corporal de certos insetos. Nas colmeias produzidas pelas
abelhas há grande quantidade de cera.
Os esteroides
São feitos por quatro anéis de carbono interligados. Podemos encontrar
esteroides na constituição de sais biliares, hormônios sexuais (estrógeno,
progesterona e testosterona). O colesterol é um tipo de esteroide bem
conhecido por estar associado às doenças cardiovasculares, mas ele é um dos
componentes das membranas das nossas células.
Os triglicerídeos
São constituídos por ácidos graxos e glicerol. São os óleos e gorduras, um
exemplo é a nossa reserva energética e quando não utilizado esse tipo de
lipídio é armazenado no tecido adiposo.
Código genético sem mistério
Mas o que é o código genético?
Para compreender o que é código genético, temos que lembrar de um
processo muito importante que ocorre em nosso organismo, a
transcrição. Nela, uma molécula DNA dará origem a um RNA mensageiro
(RNAm). Nessa molécula, estarão presentes diversas bases nitrogenadas
Adenina, Uracila, Citosina, Guanina (A, U, C,G) que agrupadas em trios são
chamadas de códons. Cada códon define um aminoácido que irá compor uma
proteína
Prófase I
Essa fase é bastante extensa, sendo composta pelas 5 subfases abaixo:
Metáfase I
Nessa fase, os cromossomos estão pareados na região central da célula.
Formação da placa equatorial.
Anáfase I
Há a separação dos cromossomos homólogos duplicados, os quais são
puxados pelo fuso.
Telófase I
Há o surgimento de novas cariotecas e a divisão citoplasmática – a citocinese.
Descondensação dos cromossomos.
Meiose II
No final da meiose I, foram produzidas duas células haploides (n), porém seus
cromossomos ainda estão duplicados. Para finalizar o processo de meiose,
deverá acontecer uma nova divisão, que é semelhante à mitose – pois agora são
as cromátides-irmãs que se separam.
É importante que fique claro para você que agora não haverá interfase, esse
processo ocorre apenas uma vez na meiose. Outro ponto que você deve levar
em consideração para suas provas é que apenas na meiose I podemos observar
o pareamento dos cromossomos – na meiose II e na mitose esse pareamento
não acontece.
Prófase II
Ocorre a condensação dos cromossomos, desaparecimento de carioteca e
nucléolo.
Metáfase II
Cromossomos em grau máximo de condensação, formação da placa equatorial.
Os fusos se ligam aos centrômeros de cada cromátide.
Anáfase II
Separação das cromátides-irmãs e migração para os polos opostos da célula.
Telófase II
Reorganização da célula, ou seja, há o reaparecimento da carioteca e do
nucléolo, descondensação dos cromossomos. Ocorre a citocinese II com a
separação das células-filhas.
Essas diferenças nos ajudam a entender a mais antiga das histórias: a história
da vida! Existe um ramo da Biologia que estabelece as relações de parentesco
entre os seres vivos. O objetivo desse ramo é compreender a origem dessa
enorme variedade de características que nos define.
Para que você entenda melhor todos esses mistérios da Classificação dos
Seres Vivos, vamos falar dos pontos mais importantes:
Definição de Espécie
Imagine que toda a diversidade fosse um arquivo gigantesco todo bagunçado!
O ponto de partida para começar a organizá-lo foi a definição de uma unidade
básica de classificação: a espécie.
Como essa unidade precisava seguir um padrão universal, foi estabelecido por
Lineu a nomenclatura binomial: todo nome científico deve ser escrito em latim,
ou latinizado, caso seja derivado de outra língua.
Além disso, o nome deve sempre se iniciar com o gênero com letra maiúscula
seguido da espécie com letra minúscula (Canis familiares por exemplo). Esses
nomes devem ainda ser destacados no texto em itálico ou sublinhado.
Sistemática e Taxonomia
A partir dos estudos taxonômicos foi possível organizar as formas de vida a
partir de um ancestral comum e compreender os processos responsáveis por
toda diversidade existente.
Categorias Taxonômicas
A hierarquia desses agrupamentos, conhecidos como táxons, leva em conta as
semelhanças dos seres. Espécies muito parecidas se reúnem em grupos
maiores chamados Gêneros, que por sua vez se agrupam em Famílias. Estas,
então, formam Ordens, que juntas formam as Classes. Por fim, as Classes
mais parecidas constituem os Filos que fazem parte dos Reinos.
Usando esses critérios, os cientistas chegaram aos 5 Reinos que você com
certeza já ouviu falar: Monera, Protista, Plantae, Animalia e Fungi.
Quantos Reinos existem afinal?
A Ciência evolui a cada dia, e, por isso, novas informações são descobertas,
promovendo alguns debates nessa Classificação. Com o avanço dos estudos
na área de Genética, viu-se uma necessidade de acrescentar mais um táxon
acimo dos Reinos.
Essa nova categoria recebeu o nome de Domínio e hoje conta com 3 divisões:
Archaea, Eubacteria e Eukarya. Mas não precisa se desesperar, a
Classificação mais tradicional continua sendo a mais cobrada nos vestibulares!
Mas e os Vírus?
Por não apresentarem células, os vírus não estão incluídos em nenhum dos 5
Reinos. Sua composição é feita de algumas moléculas de ácido nucleico, que
pode ser tanto RNA como DNA. Ou seja, os vírus são sempre parasitas
intracelulares, uma vez que utilizam o interior das células para se reproduzirem.
Ecologia: O que cai no ENEM?
Preservação ambiental:
Nos últimos anos, esse foi um assunto muito cobrado no Enem. A relação do
ser humano com os impactos ambientais pode estar presente de diversas
formas nas questões, principalmente envolvendo acontecimentos da
atualidade.
É importante que você saiba que no ano passado, houve crescimento de 30%
no desmatamento da floresta Amazônica, esse foi o pior resultado observado
desde o ano de 2008, segundo dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da
Amazônia.
Atualidades
O Enem também adora colocar em suas questões de Ecologia temas atuais,
muitas vezes relacionados aos assuntos já citados aqui. É importante que
você leia ou assista jornais, para que esteja sempre atualizado.
O DNA é formado por uma dupla-hélice composta por nucleotídeos – que são
apresentam em sua estrutura um glicídio (pentose), uma molécula de fosfato e
base nitrogenada. Essa dupla-hélice é formada pela união de bases
nitrogenadas que no DNA são: adenina com timina e citosina com
guanina. Nas células eucarióticas, o DNA está no interior do núcleo celular –
protegido pela carioteca, enquanto que nas células procarióticas o DNA está
disperso no citoplasma.
Para a prova, também é importante lembrar que fragmentos de DNA que estão
presentes em um cromossomo são chamados de genes. Os genes são
responsáveis pela síntese de uma proteína que está relacionada a uma
característica específica, como a cor dos olhos e até mesmo propensão a
determinadas doenças.
Genética Mendeliana:
É importante saber que “fenótipo” se refere às características observáveis em
um ser vivo, como cor da pele e tipo sanguíneo. Já o termo genótipo designa a
constituição genética de um ser, por exemplo uma pessoa albina será duplo
recessivo aa. Reveja também os conceitos como homozigoto, heterozigoto,
genes recessivo e dominante.
Biotecnologia
Um dos temas mais presentes no Enem, são relacionados a Genética
Moderna, ou seja, temas atuais e novas descobertas científicas.
A clonagem também pode ser cobrada nas provas do Enem. Lembre-se que
clonagem é a produção de cópias idênticas. A clonagem permite produzir um
novo ser inserindo o núcleo de uma célula somática em um óvulo sem material
genético nuclear. Também pode ser realizada a clonagem de moléculas de
DNA apenas, produzindo cópias de trechos de interesse do DNA.
Biologia Celular: O que você deve
estudar para o ENEM?
1 – Membrana Plasmática
Considerada por muitos cientistas como o marco para o surgimento da vida, a
membrana plasmática tem por função primordial isolar o conteúdo de dentro da
célula do ambiente externo. Sua composição lipoproteica permite que a
membrana possua uma permeabilidade seletiva que regula o que entra e sai da
célula.
2 – Citoplasma
O Citoplasma ocupa a região entre a membrana e o núcleo. É formado por uma
espécie de líquido gelatinoso composto por moléculas orgânicas e inorgânicas
dissolvidas em água. Nele ainda se localizam as estruturas conhecidas como
organelas, que desempenham funções específicas para a célula.
3 – Centríolos
Esses pequenos cilindros são encontrados apenas nas células animais e
desempenham um papel fundamental na divisão celular e na formação de cílios
e flagelos.
4 – Ribossomos
Os ribossomos estão presentes em todos os seres vivo e são formados por
ácidos nucleicos (RNA) e proteínas. Nas células eucariontes podem ser
encontrados soltos no hialoplasma ou associados a membrana dos retículos.
Sua função está relacionada a síntese de proteínas.
5 – Retículo endoplasmático
O Retículo facilita o transporte de substâncias pelo citoplasma e pode acumular
as substâncias produzidas no interior da célula formando vesículas, no formato
de sacos achatados. Se estiver associado aos ribossomos é classificado como
rugoso e, portanto, pode produzir e armazenar proteínas. Caso o contrário, vai
ser classificado como Liso e vai ser responsável pela produção de lipídios.
6 – Complexo de Golgi
É formado por uma pilha de sacos achatados e vesículas com a função de
secretar substâncias. Logo, você encontra essas organelas bem desenvolvidas
em células glandulares.
7 – Lisossomos
A principal função dessa organela é a digestão celular. Isso porque o lisossomo
é constituído por uma bicamada lipídica que envolve as enzimas produzidas
pelo retículo rugoso. Então durante a fagocitose ou a pinocitose, que é o
movimento que a membrana faz para “englobar” a partícula a ser digerida, o
lisossomo se une a essa cavidade para liberar as enzimas.
8 – Mitocôndria
Talvez a mais famosa das organelas, a mitocôndria é responsável pela
produção de energia em células eucarióticas. Apresenta o formato de grãos ou
bastonetes. A descoberta de que essas organelas apresentam DNA e
ribossomos idênticos ao das bactérias, levou a hipótese de que as mitocôndrias
teriam se originado de bactérias primitivas que em algum momento invadiram o
interior das células passando a viver em harmonia. Essa teoria é conhecida
como Teoria Endossimbiótica!
9 – Núcleo
O núcleo é a região das células eucariontes que fica localizado o material
genético, que por sua vez controla todas as características do organismo. A
carioteca é a membrana dupla com poros que envolve o DNA, permitindo a
troca de material entre o núcleo e o citoplasma. Vale lembrar que em células
procariontes o material genético fica solto no citoplasma.