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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICAS FEDERAL DO PARANÁ

CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

ANDRE LUCAS SILVA


LUIS FELIPE BENEDITO
RUANI LAZZAROTTO
VAGNER MARTINELLO

ELETRÔNICA B
RELATÓRIO EXERIMENTAL 5

AMPLIFICADOR DIFERENCIADOR

PATO BRANCO
2012
1. Objetivo

Verificação da operação dos amplificadores operacionais na configuração diferenciador


sobre diversos sinais de entrada.

2. Materiais Utilizados

- Matriz de contato;
- Fios Condutores;
- Multímetro;
- Osciloscópio;
- Gerador de Função;
- 1 Resistor 100 kΩ ½ W;
- 2 Resistores 10 kΩ ½ W;
- 1 Capacitor 100nF;
- 1 Circuito integrado TL084.

3. Procedimento Teórico

Inicialmente, para o estudo do circuito amplificador diferenciador é necessário conhecer


um pouco mais sobre o circuito integrado TL084. O chip em questão é composto por 14 pinos,
cada um destinado a uma função ou um amplificador interno diferente.

Figura 1: Pinos de conexão TL084.

Para o funcionamento do circuito é necessário a alimentação do dispositivo através dos


pinos 4 e 11 conforme a polaridade de sinal indicado pelo fabricante. E ainda, conforme o
amplificador que se deseja usar, os pinos de entrada são 2/3, 5/6, 12/13 e 9/10, porém a saída
são respectivamente os pinos 1, 7, 14 e 8.
O circuito amplificador diferenciador possui a estrutura apresentada pela Figura 1
observada abaixo:

100 kΩ

100 nF +15 V

10 kΩ VO
Vi
-15 V
10 kΩ

Figura 1: Circuito amplificador diferenciador.


Inicialmente analisamos o circuito analiticamente, efetuando cálculo da função
transferência que descreve o comportamento do sistema estudado, obtendo a seguinte
expressão:

( )
( )

Ainda num estudo externo ao laboratório, utilizando o software Multisim 11.0,


implementamos o circuito apresentado pela Figura 1 para análise de diferentes sinais
aplicados a entrada:

XSC1
XFG1
Ext T rig
+
_
A B
+ _ + _

100kΩ

V1

2
15 V
11
1
10kΩ 100nF 3
4

V2

10kΩ
15 V

Figura 2: Circuito amplificador diferenciador simulado através do Multisim 11.0.

Inicialmente, através do gerador de função, aplicamos a entrada do circuito simulado um


sinal senoidal com 500mVp e 100 Hz. Com isso, através do osciloscópio, obtivemos a reposta
do sistema apresentada pela Figura 3:

Figura 3: Resposta do sistema a um sinal senoidal de 500mVp e 100Hz.


Em seguida, aplicamos um sinal triangular com as mesmas características de amplitude e
frequência do sinal senoidal aplicado anteriormente, com isso, a resposta do sistema é
representado pela curva apresentada pela Figura 4:

Figura 4: Resposta do sistema a um sinal de onda triangular de 500mVp e 100Hz.

Por fim, aplicamos uma onda quadrada na entrada do circuito também com 500mVp e
100Hz obtendo a dinâmica de resposta do circuito como mostra a Figura 5:

Figura 5: Resposta do sistema a um sinal de onda quadrada de 500mVp e 100Hz.

4. Procedimento Prático

De modo sistemático, implementamos o circuito apresentado pela Figura 2 sobre uma


matriz de contato. Primeiramente alimentamos o circuito integrado TL084 aplicando o sinal
Vcc positivo e negativo de 15 volts aos pinos 4 e 11, respectivamente.
Conectamos ainda um gerador de função a entrada do circuito aplicando um sinal de onda
triangular com 500 mVp e frequência de 100 Hz.
Para coletar a dinâmica do circuito ao sinal aplicado adicionamos um osciloscópio de forma
que o canal 1 obtivesse o sinal de entrada e o canal 2 o sinal de resposta do circuito para
análise.
Com isso, os sinais capturados através do osciloscópio é representado pela Figura 6:

Figura 6: Resposta do circuito a um sinal de entrada triangular com 500mV e 100Hz.

É valido ressaltar que o sinal de saída(azul) realmente apresenta uma defasagem, esse fato
é creditado pelo fato de que –cos(wt)=sen(wt-90), ou seja, o sinal de saída é defasado em 90°
do sinal de entrada para o amplificador diferenciador.
Alterando os parâmetros do sinal triangular aplicado, passando a amplitude para 200 mVp
e a frequência para 1kHz o sinal de saída encontrado é o apresentado pela Figura 7:

Figura 7: Resposta do circuito a um sinal de entrada triangular com 200mV e 1kHz.

Para uma análise mais compreensiva em torno do funcionamento do circuito, alteramos


mais uma vez os parâmetros do sinal de entrada, mantendo a amplitude a 200 mVp porém
com uma frequência maior, no caso 10 kHz. Com isso a resposta do sistema é representada
pelo sinal apresentado na Figura 8:

Figura 8: Resposta do circuito a um sinal de entrada triangular com 200mV e 10kHz.


Nota-se através da análise sobre a Figura 7 e Figura 8, que ao aumentar a frequência do
sinal de entrada, o sinal de saída recebe um ganho em amplificação maior.
Com o mesmo formato de onda, variamos ainda mais a frequência do sinal de entrada
coletando a resposta para uma onda com 50 kHz, 100 kHz e 150 kHz. Com isso, através da
Figura 9, podemos analisar o comportamento do circuito conforme a frequência é
incrementada:

(a) (b) (c)


Figura 9: Resposta do amplificador diferenciador para um sinal triangular com 200 mVp: (a) 50 kHz (b) 100 kHz e (c) 150 kHz.
Observamos, através da Figura 9, que o sinal é atenuado conforme a frequência é
aumentada, porém anteriormente quando aumentamos a frequência nas Figuras 7 e 8 o sinal
era amplificado na saída. Isso ocorre devido a frequência de corte do dispositivo, enquanto a
frequência de corte não é atingida, o amplificador diferenciador amplifica o sinal na saída,
porém quando a frequência de corte é alcançada, acontece o contrário fazendo com que o
sinal seja atenuado na saída.
Finalmente, a fim de analisar o funcionamento do circuito amplificador diferenciador
conforme o tipo de onda aplicada ao circuito, aplicamos três tipos diferente a entrada:
senoidal, quadrada e dente de serra. As respostas são representadas pela Figura 10:

(a) (b) (c)


Figura 10: Resposta do circuito a um sinal com 200 mVp e 1 kHz: (a) senoidal (b) quadrado e (c) dente de serra

5. Questionário

5.1. Porque este circuito é denominado de amplificador diferenciador?


R: Porque a saída do circuito apresenta a derivada do sinal aplicado na entrada.

5.2. As formas de onda de saída estão de acordo com o esperado?


R: Sim. Contudo, o sinal de entrada é diferenciado na saída, porém com uma defasagem de
90°, pois –cos(wt)=sen(wt-90), ou seja, o sinal é diferenciado instantes após ser aplicado na
entrada.

5.3. Com base nas formas de ondas observadas, tirar conclusões sobre o funcionamento
do diferenciador.
R: A fim de analisar o funcionamento do amplificador diferenciador, variamos a frequência
do sinal de entrada observando que para frequências muito grande o sinal era atenuado na
saída comprovando a existência de uma faixa de valores de frequência para o qual o
amplificador não é saturado. Pudemos ainda verificar o perfeito funcionamento do circuito
conforme o tipo de entrada aplicada. Assim, concluímos que podemos implementar o
circuito conforme a necessidade do projetista, atentando sempre a resposta oferecida pelo
amplificador diferenciador.

5.4. Pesquisar uma aplicação para o amplificador diferenciador.


R: O diferenciador é largamente utilizado na implementação de filtros ativos, porém com
menos frequência que os integradores.

6. Referências

[1] BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de


circuitos. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.

[2] PERTENCE JÚNIOR, Antonio. Amplificadores operacionais e filtros ativos: teoria,


projetos, aplicações e laboratório. 5. ed. São Paulo: Makron, 1996.

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