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LIÇÃO 3

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 3ª LIÇÃO DO 3º TRIMESTRE DE


2018 – DOMINGO, 15 DE JULHO DE 2018

OS MINISTROS DO CULTO LEVÍTICO


Texto áureo

“Toma os levitas em lugar de


todo primogênito entre os filhos
de Israel e os animais dos levitas
em lugar dos seus animais;
porquanto serão meus. Eu sou o
Senhor ” (Nm 3.45)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Levítico 8. 1-13

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Prezados amigos leitores, chegamos à terceira lição deste trimestre, e com
ela, mais um relevante tema para nosso entendimento. Deste modo, sinta-se
convidado para conhecer os principais ministradores do Culto Levítico e com eles
descobrirmos a essência do Culto Sacerdotal.

Portanto, aqui, vamos estudar sobre Levi, a Tribo Sacerdotal; familiarizar-nos


com o Sumo Sacerdote, e compreender os Direitos e Deveres dos Levitas.

Boa leitura, prezados e distintos amigos leitores!

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I – LEVI, A TRIBO SACERDOTAL.

Quem foi Levi? Quem foram os seus descendentes? Como se deu a sua
vocação?

Pois bem, estas perguntas diante de nossos olhos merecem respostas


plausíveis, para um devido entendimento de toda a presente lição.

1. O nascimento de Levi.

De acordo com o texto de Genesis 29. 34 Levi foi o terceiro filho de Jacó com
Lia, irmão de Rúben, Simeão e Judá e o seu nome – que em hebraico significa
“junto” ou “união” – simbolizava a esperança que Lia tinha de ter Jacó ainda mais
perto de dela. Levi deu origem a tribo sacerdotal de Israel.

Quanto à sua vida, sabe-se apenas que nasceu na mesopotâmia e que


participou da conspiração de seus irmãos contra José, esteve presente em sua
reconciliação. Levi veio a viver junto com seus irmãos na margem leste do delta do
Rio Nilo. Seu pai, antes de morrer, abençoou Levi juntamente com Simeão,
prometendo que sua casa seria espalhada pela Terra Prometida, condenando seu
furor e sua ira. Levi teve 3 filhos, dos quais nasceram as famílias da tribo de Levi:
Gérson, Coate e Merari. Da linhagem de Coate nasceram Moisés e Arão.
Os descendentes de Levi formam a Tribo de Levi, já acima citada.

2. O zelo dos levitas.

Da tribo de Levi procederiam pessoas especiais que estariam envolvidas na


educação do povo e serviriam no Templo com muito zelo. Elas estavam no grau
superior correspondente do nível espiritual.

Os Cohanim (sacerdotes), Levitas e Israel eram três classes, três níveis


espirituais de pessoas que seriam delineados de forma clara, e nas quais todos
reconheceriam como classes de pessoas zelosas e separadas ao Senhor.

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3. A vocação sacerdotal dos levitas.

Em Nm. 3.2, assim está escrito: “Eu, eu mesmo tenho tomado os levitas do meio
dos filhos de Israel, em lugar de todo primogênito, que abre a madre, entre os filhos de
Israel; e os levitas serão meus.”

Um grupo separado, dedicado para servir a Deus através das ocupações no


santo Tabernáculo, do qual outros estavam proibidos de se aproximarem, sob pena
de morte (Nm 1.53; 2.2; 3.10).

A expressão “Em lugar de todo primogênito” (v. 41), indica esclusividade


ao Senhor e cuidado do Senhor: Os primogênitos dentre o gado de Israel foram
salvos durante a Páscoa no Egito (Êx. 12.19, 32), assim os filhos de Levi teriam o
cuidado dopróprio Deus.

A preposição tahat, em lugar de, tem sido usada muitas vezes no V.T, para
expressar “substituição” (Gn. 22.13). A idéia de “expiação substitutiva” era uma
verdade há muito conhecida dos israelitas e Deus a usou para prepará-los e a outros
para o grande Primogênito entre muitos irmãos, o Senhor Jesus Cristo (Mc. 10.45).

A expressão: “serão meus”, destacada aqui, indica a posse dos primogênitos pelo
Senhor que os redimiu. Ele se repete mais duas vezes, no versículo 41 e no versículo 45. O
Senhor diria, “Eles me pertencem”.

II – O SUMO SACERDOTE.

O étimo sacerdote, segundo Strong, vem da palavra hebraica kohen, que


significa um sacerdote, um sacerdote chefe, um ministro, um assistente pessoal, um
oficial. Portanto, o kohen era a pessoa encarregada de assistir pessoalmente diante
do Senhor (Êx 28.1). Em Hebreus de 8.1 a 9.10, vemos as 6 (seis) aparições das
palavras “ministro” ou “serviço” com relação ao sumo sacerdote. Já o étimo Sumo é
um sinônimo de Supremo, “que está acima de tudo”, no sentido de “superioridade”.

O Sumo Sacerdote tinha um missão importantíssima no contexto da Antiga


Aliança, ele tinha que “oferecer dons e sacrifícios pelo pecado”, compadecendo-se
“ternamente dos ignorantes e errados”. O que nos chama a atenção é que o
versículo 2 de Hebreus 5 diz que “ele mesmo está rodeado de fraqueza”, e que por
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isso “deve, ele, tanto pelo povo como também por si mesmo, fazer oferta pelos
pecados” (v. 3). Nota-se que este ritual era feito constantemente todos os anos; uma
vez por ano o sumo sacerdote adentrava no lugar santíssimo para oferecer
sacrifícios por ele e por todo o povo.

1. Descendente de Arão.

Segundo as Sagradas Escrituras, foi Deus quem escolheu os filhos de Arão e


os levitas para o serviço do tabernáculo (Nm 3), bem como separou os filhos de Levi
para levar a Arca do concerto do Senhor (Dt 10. 8). Em Números 3.7 é dito que o
ministério do tabernáculo como papel dos levitas tem caráter distinto da obra de
Arão e de seus descendentes, que “administraram o sacerdócio” (v.4). Pois bem,
mesmo um levita que não fosse descendente de Arão não lhe era autorizado para
ministrar como sacerdote – ser-lhe-ia considerado “estranho” (v. 10). Em Êxodo 28.
1-3 está registrado que Deus havia escolhido Arão e seus filhos para sacerdotes.

2. Ungido para o ofício.

O oficio de sumo sacerdote era uma honra conferida por Deus à pessoa que
assumira as obrigações de dito ofício. O sumo sacerdote, desde a época de Arão,
até a destruição do templo em 70 d.C., gozava plenamente de um digno
reconhecimento por parte da comunidade hebraica. Indubitavelmente, o sumo
sacerdote exercia o mais alto posto de dignitário da nação de Israel, juntamente com
o líder do poder civil.

A honra devida ao ofício derivava-se do cumprimento das obrigações


designadas ao sumo sacerdote. Este tinha como missão precípua servir a Deus em
favorecimento ao povo. Ele era constituído como representante legal deste povo. O
seu papel de mediador era justamente o de rogar pela remissão dos seus pecados.

A vocação de Deus para o ofício de sumo sacerdote constituía-se, de fato, em


um ofício honroso. Iniciado pelo Sumo Sacerdócio de Arão, terminado com a morte
deste e de seus descendentes, e a destituição deste ofício em Israel quando não
mais se necessitou de tal serviço.

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3. Vitalício no cargo.

Em Israel, como em outras nações que têm uma histórica religião sacerdotal,
existia um sistema hierárquico de graduação de poderes e responsabilidades com
um líder, ou sumo sacerdote, à frente da organização. Segundo estudiosos, mais de
mil anos antes de Moisés, cada um dos maiores templos e centros religiosos do
Egito tinha o seu próprio sumo sacerdote.

Conforme o Pentateuco, Moisés recebeu instrução de Deus para ordenar seu


irmão Arão e seus filhos como sacerdotes. No livro de Levítico Arão é mencionado
como o sacerdote ungido (Lv 4.3,5,16) bem como o sumo sacerdote. A posição de
responsabilidade e as vestes dessa função, distinguiam Arão como o sacerdote
maior ou superior. O salmista falou que o óleo da unção sobre a cabeça de Arão, ao
escorrer até a barra de suas vestes, tornou-se um símbolo de união. (Sl 133.2).

O sumo sacerdote tinha responsabilidades específicas, pois só ele podia


entrar no Santo dos Santos ou no Lugar Santíssimo, e somente durante a cerimônia
do Dia da Expiação, que acontecia uma vez por ano para oferecer sacrifício por ele
e pelo povo a Deus; bem como determinava a aplicação da lei em relação aos casos
de homicídios não intencionais. O ofício de sacerdote era vitalício e hereditário.
Contudo, ao que parece, já no Novo testamento, “a vitaliciedade não era mais
observada (Jo 11. 49-51), havendo, um rodízio entre os principais membros da
família de Arão” (Lc 3.2).

4. Servo de Deus.

No Antigo Testamento, os sumos sacerdotes serviam como mediadores entre


Deus e o homem. Eles eram mediadores com base na antiga aliança que Deus
havia feito com seu povo.

O trabalho principal de um sacerdote era representar um grupo de pessoas


em rituais religiosos, restabelecendo a comunhão entre Deus e os homens. Ele
oferecia os sacrifícios pelos pecados das pessoas e realizava outras cerimônias
religiosas, como alguns atos de purificação cerimonial. Também orientava as
pessoas sobre como viver para agradar a Deus.
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III – DIREITOS E DEVERES DOS LEVITAS.

Eis, a seguir, os direitos e deveres dos descendentes de Levi:

1. Viver do altar.

Em Números capítulo 6, versículos 20, 24, 29 e 31 nos mostra importantes


verdades sobre o viver do altar dos sacerdotes.

(v. 20.) “Eu sou a tua porção e a tua herança”. Suas vidas deviam ser gastas
servindo a Deus no santuário. Por isso deviam ser fisicamente sustentados pelo
povo, o qual era sustentado por Deus.

(v. 24.) “Os dízimos . . . que apresentam ao Senhor em oferta, dei-os por
herança aos levitas”. Os levitas e os sacerdotes dependiam da fidelidade do povo,
o qual por sua vez desfrutava da boa vontade do seu Deus através da obediência
cuidadosa a todas as leis do santuário.

(v. 29) “Toda oferta (contribuição) do (devida ao) Senhor: do melhor delas”. As
ofertas devidas ao Senhor (v. 26) deviam vir do melhor dentre o melhor. O povo
dava o que tinha de melhor aos levitas, os quais davam o melhor disto ao Senhor,
representado pelos sacerdotes.

(v.31) “É a vossa recompensa pelo (como pagamento) vosso serviço”. A palavra


‘seikeir’, “salário” pode parecer mercenária; mas compare Gn. 15,1, onde Deus
mesmo se intitula o ‘seikeir’ (“recompensa”) de Abraão.

2. Santificar-se ao Senhor.

Em Ex. 19. 6, assim está escrito: “E vós me sereis um reino sacerdotal e povo
santo.”

Deus tinha um grande propósito com o povo Israelita: Israel tornar-se-ia um


reino de sacerdotes e uma nação santa através da qual as pessoas poderiam
aproximar-se de Deus livremente. Mas não demorou muito tempo para que o povo
corrompesse o plano de Deus.

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Deste modo, o Senhor estabeleceu os descendentes de Arão, da tribo de
Levi, como sacerdotes (Lv 8;9), representando o que toda a nação deveria ter sido.
Com a vinda de Jesus Cristo, Deus novamente estendeu seu plano a todos os que
cressem. Temos de ser santo, “sacerdócio real” (1 Pe 2.9). A morte e a ressurreição
de Cristo permitiram que cada um de nós pudesse aproximar-se de Deus livremente.

3. Tornar-se uma referência espiritual e moral.

Os sacerdotes deveriam ser uma referência para o povo. Essa era a razão
das exigências. Havia exigências comportamentais, restrições ligadas a cerimônias
fúnebres de parentes, casamento, família etc., bem como exigências físicas (Lv
21.1-24). Deus não despreza quem tenha algum tipo de deficiência, mas os
sacerdotes, em especial, não poderiam ter nenhuma (Mt 4.23-25; Lc 14.21). A razão
é que, no mundo simbólico do Antigo Oriente, a integridade moral e espiritual se
expressava na inteireza física de uma pessoa.

Os sacerdotes, tanto quanto os animais que eram sacrificados, simbolizavam


Cristo, que não tinha defeito; por isso, não poderiam sofrer de alguma deficiência (1
Pd 1.19). Dito assim deve ficar claro que esse texto bíblico não deve ser usado para
inferiorizar qualquer pessoa com deficiência física.

Havia, ainda, exigências profissionais (Lv 22). O trabalho dos sacerdotes


incluía oferecer sacrifícios todos os dias. Eles lidavam diariamente com o sagrado.
Por isso, Deus alertou: “... tratem com respeito as ofertas sagradas que os israelitas
me consagrarem, para que não profanem meu santo nome. Eu sou o Senhor” (Lv
22. 2). Para não desonrarem a Deus, eles deveriam ter cuidado com a impureza,
com hóspedes não qualificados e com sacrifícios inaceitáveis a Deus (Lv 22.3-33).

O que podemos entender é que a gloriosa verdade do Novo Testamento é


que, agora, na nova aliança, cada cristão é um sacerdote. Israel fracassou em ser
uma nação sacerdotal. Coube à igreja essa função. No Antigo Testamento, o povo
de Deus tinha um sacerdócio; no Novo Testamento, o povo de Deus é sacerdotal
(Ap 1.6).

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CONCLUSÃO

Destarte, como bem escreveu o comentarista da lição: “Portanto, sirvamos ao


Senhor com todo o nosso ser, para que, através de nossa vida, venha o Reino de
Deus a este mundo que jaz no Maligno”.

Portanto, finda esta lição, entoemos ao Senhor um cântico de consagração,


baseado no coro do Hino da Harpa Cristã de número 05.

Eu tudo a Deus consagro


Em Cristo, o vivo altar;
Ó desce, fogo santo,
Do céu vem tu selar!

[Professor. Teólogo. Tradutor. Jairo Vinicius da Silva Rocha – Presbítero,


Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia de Deus no Pinheiro.]
Maceió, 14 de julho de 2018.

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