Módulo I
Atenciosamente
Equipe Cursos 24 Horas
Sumário
Introdução..................................................................................................................... 3
Unidade 1 - Abordagem inicial: o método ..................................................................... 4
1.1 - O que é adestramento canino? .......................................................................... 5
1.2 - Como utilizar o adestramento............................................................................ 6
1.3 - História do adestramento................................................................................... 9
1.4 - Cães de trabalho.............................................................................................. 11
Unidade 2 - Comportamento Canino ........................................................................... 49
2.1 - Entendendo o cão............................................................................................ 50
2.2 - Entendendo a linguagem corporal dos cães...................................................... 52
2.3 - Socialização do cão......................................................................................... 60
2.4 - Regressão no aprendizado ............................................................................... 63
2.5 - Humanização de Cães ..................................................................................... 68
Conclusão do Módulo I............................................................................................... 71
Introdução
Olá aluno(a)!
Bem-vindo(a) ao curso de
adestramento de cães. Neste curso,
vamos abordar os métodos de
adestramento tradicional e com
clicker, considerado um dos
melhores métodos por adestradores
modernos. Falaremos sobre cães de
trabalho, o treinamento para cada
atividade e sobre o treinamento de
treinadores ou condutores de cães de trabalho.
Por fim, veremos exercícios práticos com o método tradicional e com clicker, os
quais você poderá decidir qual método caberá melhor a cada tipo de cão.
Boa Sorte!
3
Unidade 1 - Abordagem inicial: o método
Olá!
Nesta unidade, vamos
entender o conceito de adestramento
de cães, como utilizá-lo no
cotidiano e quais as condições que o
treinamento exige.
Bons estudos!
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1.1 - O que é adestramento canino?
Os cães podem ser adestrados para pastorear, caçar, guiar deficientes, entre
outros atributos.
Por se parecer com uma criança, o filhote deve ser ensinado desde pequeno para
não crescer mal-educado, por isso, repreenda-o na hora certa e o elogie do mesmo
modo.
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1.2 - Como utilizar o adestramento
Embora isso signifique que os cães estejam vivendo em sua melhor fase, o status
de filho também pode exigir que um cachorro siga certos padrões de comportamento.
Ao contrário do que muitos pensam, os cães não são pessoas peludas, eles possuem uma
maneira peculiar de agir e pensar.
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eles é a rapidez e o prazer que o cão e o seu dono terão em realizar essa atividade.
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Fonte: http://casa.hsw.uol.com.br/treinamento-para-cachorro.htm
1) Incitar seu cão a realizar o comportamento desejado. Por exemplo: não latir,
sentar, entre outros comportamentos.
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1.3 - História do adestramento
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Pastor Alemão Boxer
Schnauzer
Dinamarquês
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1.4 - Cães de trabalho
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O animal executa esse tipo de serviço com a intenção de agradar o seu condutor.
Se o fizesse simplesmente por gostar de trabalhar, certamente, os cães de busca, por
exemplo, estariam constantemente procurando mortos. No entanto, ele só fareja ao
comando do condutor.
Algumas características são muito importantes num cão de trabalho. Como regra
geral, ele precisa gostar do que faz, ter muita energia e amar seu condutor.
Características naturais como autoconfiança, neutralidade ambiental e boa índole
também são imprescindíveis. Isso tudo é adquirido em um esforço constante dos dois:
cão e humano.
Segundo especialistas, um
único cão de busca, resgate e salvamento pode realizar o trabalho de busca de vinte a
trinta pessoas. Esse tipo de cão não conta só com os cheiros, a audição superior e a
visão noturna também são muito importantes. Sem contar o tempo que é precioso e
pode custar uma vida.
Em caso de uma avalanche, por exemplo, cerca de 90% das vítimas podem
continuar vivas por aproximadamente quinze minutos, após o soterramento, mas cerca
de trinta e cinco minutos depois, somente 30% delas deverão sobreviver.
Mesmo que a maioria das vítimas não sobreviva, as chances são maiores quando
cães realizam as buscas. Nos casos de vítimas que estão supostamente mortas, os cães
são inestimáveis, pois eles podem localizar os corpos para que as famílias possam
realizar o funeral.
Esse tipo de cão pode fazer os mais difíceis resgates, descem desfiladeiros com
seus condutores, localizam pessoas em um raio de quinhentos metros, encontram
pessoas sob a água, sobem escadas, andam em vigas instáveis de prédios desmoronados;
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tudo isso com o objetivo de identificar, pelo cheiro, seres humanos, tanto vivos quanto
mortos, uma peça de roupa ou mesmo um dente humano. Os cães de busca e resgate
localizam pessoas desaparecidas, buscam sobreviventes e corpos em desastres e também
localizam evidências em cenas de crime usando o faro.
As buscas são feitas por diferentes tipos de cães, pois alguns são animais de
rastreamento enquanto outros são farejadores. A distinção está, principalmente, no
treinamento e na participação deles nas missões.
Já os cães farejadores trabalham com o focinho no ar, usando o faro para captar
o cheiro humano nos arredores. Eles não necessitam de um ponto de partida, um objeto
ou uma trilha de cheiro, pois trabalham captando o cheiro transportado numa corrente
de ar, buscando sua origem.
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• Cadáveres – A busca é específica em cheiro de restos mortais, desde gotas de
sangue até o corpo da vítima;
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Aqui no Brasil, o treinamento de cães de busca, resgate e salvamento surgiu
tardiamente, uma vez que não possuímos zonas de riscos naturais, como picos gelados,
montanhas elevadas, frequência de neve, além de estarmos situados em uma zona
geográfica onde terremotos não são frequentes.
Embora já tenhamos essa iniciativa, os padrões que utilizamos para treinar cães e
condutores são internacionais, de acordo com órgãos que visam padronizar os
treinamentos em todo o mundo. Como exemplo, a Organização das Nações Unidas
(ONU) estabelece padrões mínimos de operação para um cão de busca, através do
INSARG – International Search and Rescue Advisory Group1. Esse órgão, que edita e
regula normas com padrões internacionais, visa padronizar as equipes de busca para
grandes desastres como terremotos.
1
Grupo Consultivo Internacional de Busca e Resgate em tradução livre.
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Os protocolos da INSARG direcionam o que os cães devem fazer nas operações,
porém não estabelecem a forma pela qual será medido esse potencial. Sendo assim,
alguns outros organismos estabeleceram certas provas para certificar cães e condutores.
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Comandos comuns
• Ache – iniciar uma busca por cheiro humano
• Suba – escalar um obstáculo
• Túnel – rastejar através de um túnel
• Deixe – ignorar uma distração em particular
• Mostre – levar o treinador de volta ao local
de uma descoberta
Por exemplo, supomos que esse cão em particular trabalhe para brincar de cabo
de guerra com uma meia malcheirosa. No treinamento específico de avalanche, o
primeiro passo é fazer com que o cão a procure sob a neve. O condutor cava um buraco
na neve, e uma segunda pessoa segura o cão enquanto o condutor faz um grande
barulho, pulando e correndo para dentro do buraco. O cão não para de observar o
condutor e faz força para segui-lo. Então, o assistente solta o cão, e ele corre ao
encontro de seu condutor, brincam de cabo de guerra e, assim, estimula o interesse do
cão em buscar pessoas.
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O passo seguinte consiste em aumentar o tempo que o assistente segura o cão,
esse exercício aumenta o nível de memória e atenção exigidos para localizar o condutor.
Nessa etapa, o cão já está totalmente envolvido com o “jogo”, sendo assim, esse
é o momento para aumentar o nível de dificuldade do treinamento. O assistente cobre o
condutor com neve e dessa vez o cão não pode vê-lo, em compensação sente o seu
cheiro e assim começa a cavar. Ao achar o seu condutor, o cão encontra a sua meia
malcheirosa. Dessa forma, o cão descobre que as pessoas podem estar sob a neve e que,
se ele cavar naquele local, uma pessoa vai aparecer para brincar com ele.
Esse cão treinado, sem dúvida, vai ignorar um pedaço de carne sobre uma árvore
e vai controlar o impulso de cheirar outro cão de busca e resgate se ele estiver
cumprindo o comando “ache”. Isso não tem nada a ver com achar que o serviço, em si,
é sério, mas sim levar a brincadeira a sério. Se estiver em um treinamento ou em uma
busca real, ele agirá da mesma forma.
Quando uma equipe de busca e resgate é acionada, cão e condutor levam seus
equipamentos, que geralmente incluem diversos acessórios para intempéries, cordas,
bússolas, amarras, rádios, água, alimentos, entre outras utilidades na busca. Se a ação
acontecer numa avalanche, o transporte pode envolver um helicóptero. Se a busca
acontecer em área ampla e desocupada, geralmente o transporte é um automóvel,
caminhada e ou rapel, e se for um afogamento, cão e condutor chegam de barco.
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O líder da busca, resgate e salvamento indica a cada equipe formada por cão e
condutor, um local a ser vasculhado. Se o cão demonstrar interesse por um local em
particular, o condutor anota a localização e, caso o cão emita o alerta completo, a
mobilização passa a ser geral.
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Cães-guia
Os cães-guia são aqueles animais que oferecem um serviço de muito valor para
o homem, contribuindo para a condução de deficientes visuais. Para ter sucesso nesse
trabalho, o cão-guia deve saber:
Vamos ver abaixo como é a vida, o trabalho, como são treinados e o que
acontece com eles quando se aposentam. Nessa leitura complementar, também
aprendermos como pessoas interessadas podem envolver-se na criação de cães-guia.
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Leitura Complementar
Cães-guia no Brasil
Fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br/caes-guia1.htm
O cão deve saber, além de tudo, a desobedecer qualquer comando que coloque o
seu acompanhante em perigo. Essa habilidade tem o nome de desobediência seletiva,
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sendo o aspecto mais interessante sobre os cães-guia, que equilibram obediência com
sua própria avaliação da situação.
Esse tipo de cão aproveita muito seu trabalho e se satisfaz com um serviço bem
feito, porém, não há espaço para a diversão durante o dia de trabalho, e, mesmo quando
o acompanhante não precisa de assistência, o cão-guia é treinado para ser desprendido
às distrações e a não se mover. Ele deve permanecer no trabalho do acompanhante e
frequentar locais públicos sem causar transtornos.
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elogiá-lo, mas o que devemos de fato fazer é não fazê-lo, para que o foco dele seja
somente guiar seu acompanhante.
Sabe que, quando está vestido com o acessório, é hora de trabalho, e reconhece
que, quando o peitoral é retirado, é hora de brincar. Esses cães trabalham muito duro
todos os dias, mas levam uma vida muito feliz, cheia de diversão e estímulos. Muitos
acompanhantes relatam que, todas as manhãs, os cães pulam de alegria ao vestir o
peitoral.
• Treinar os acompanhantes;
• Criar os cães-guia;
• Treinar os cães-guia;
• Treinar os instrutores;
Apesar de toda essa atenção, alguns filhotes não se tornam aptos para o trabalho,
pois não desenvolvem habilidade suficiente e acabam sendo vendidos como animais de
estimação.
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Criadores de filhotes
Esses criadores são voluntários que passam por uma seleção e treinamento na
escola de cães-guia. A escola fornece aos criadores voluntários um manual e um vídeo
explicativo. O trabalho do criador é desenvolver habilidades, principalmente, de
obediência, direcionadas aos filhotes, exposição aos vários tipos de pessoas e
ambientes, além de dar todo amor e atenção para que ele se torne um cão confiante e
feliz e, assim, possa iniciar o treinamento de guia. Os criadores voluntários passam a
base para o treinamento extensivo que o cão terá pela frente.
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mesmo quando estiver em restaurantes e outros locais onde há comida, ele terá que
manter a concentração.
Leitura Complementar
Outra coisa interessante sobre os cães-guia, é que eles passam por portas
de maneira diferente de outros cães. Antes de abrir a porta, dou os comandos
"Sonar, sente" e "Sonar, fique". Depois abro a porta e digo, "Sonar, vamos". Uma
vez que passo pela porta, digo a Sonar para sentar e ficar de novo. Depois, ao
fechar a porta, digo "Sonar, vamos". Isto permite que o acompanhante saiba
exatamente onde está o cão e o que ele está fazendo enquanto ele tranca ou
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destranca a porta.
Fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br/caes-guia4.htm
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Após aproximadamente um ano, o criador voluntário do filhote deve trazê-lo
novamente à escola para que o cão inicie seu treinamento de cão-guia. Os treinadores
procuram por qualidades como:
• Inteligência;
• Vontade de aprender;
• Boa memória;
• Excelente saúde.
Todas essas qualidades podem não ser suficientes para o início do treinamento,
os cães muito inteligentes possuem qualidades indesejáveis como:
• Tendências agressivas;
• Temperamento nervoso.
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volta para o criador voluntário de filhote por um mês ou até que amadureça. Caso o cão
não seja adequado ao treinamento, a escola move esforços para adequá-lo em outro
trabalho, como rastreamento, por exemplo, ou ele é oferecido ao seu criador voluntário
que tem prioridade em adotá-lo.
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Em primeiro lugar, eles aprendem a se movimentar de um ponto para outro.
Então o instrutor, gradativamente, introduz distrações, e, finalmente, se aventuram em
ruas e avenidas corrigindo o cão quando o caminho for mudado. A maior parte do
programa consiste em desenvolver a concentração do cão, fazendo com que nem a mais
atraente distração tire o animal no curso.
Esse momento de integração do cão com o deficiente visual leva cerca de três
semanas. O acompanhante recebe todas as devidas orientações de como cuidar e de
como utilizar esse cão-guia.
A castração dos cães-guia deve ser feita antes de serem entregues aos
acompanhantes. Isso se deve ao fato de que castrando o animal, evita-se possíveis
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problemas decorrentes da maturidade sexual que ocorre, normalmente, entre os doze e
os dezoito meses de vida do cão.
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• O cão-guia tem os seus momentos de lazer. Quando não estão com a coleira, são
tratados como animais de estimação. Por isso, para a própria segurança, é
aceitável brincar com brinquedos adequados ao animal. Antes de oferecer
brinquedos a esses animais, consulte o acompanhante.
Eventualmente, o cão-guia pode cometer deslizes e, por isso, deve ser corrigido,
com o objetivo de manter seu treinamento. Tal correção pode acontecer por meio de
uma punição verbal, associada a uma correção de correia. Os treinadores utilizam
métodos adequados de correção para serem usados com seus cães, por isso, não se
admire quanto a essas pequenas punições.
A aposentadoria dos cães-guia acontece quando ele tem por volta de 10 anos.
Nesse momento, os reflexos já não tão precisos, e o cansaço físico já é notável. O
acompanhante ganha um novo cão e se quiser e puder ficar com o cão aposentado ele
tem prioridade, caso não possa ficar com os dois cães, a escola de cães-guia o
encaminha para famílias cadastradas num programa de adoção.
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Bóris, primeiro cão-guia a entrar no Metrô de SP, se aposenta
Dona do cachorro, a advogada foi pioneira na luta por acesso. Diesel será o novo
companheiro dela nas ruas da capital.
Do G1, em São Paulo
Bóris (à esquerda) vai se aposentar após nove anos de serviços como cão-guia e
será substituído por Diesel, de 1 ano e sete meses (Foto: Daigo Oliva/G1)
Após nove anos de serviços prestados à sua dona, a advogada Thays Martinez,
de 34 anos, Boris, dará a vez a outro labrador, chamado Diesel, de um ano e sete meses.
Nascido nos EUA, o novo cão-guia de Thays chegou do hemisfério norte há dez
dias. Bóris sai agora apenas para passear, mas, de acordo com Thays, já superou os
ciúmes da dona com o cão gringo.
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A advogada e Bóris ganharam destaque pela primeira vez em 2000, quando seu
então cão-guia foi impedido de entrar na estação Marechal Deodoro do Metrô. A
advogada formada pela Universidade de São Paulo entrou com uma ação judicial contra
o Metrô.
Em 2006, Thays obteve vitória no Tribunal de Justiça de São Paulo, onde ela fez
a própria defesa com Bóris ao seu lado e garantiu acesso de cães-guia ao Metrô.
Enquanto o processo tramitava na Justiça, Thays conseguiu a aprovação de duas outras
leis, uma estadual 10.784, de 2001, e outra federal, a 11.126, de 2005, que garantem o
acesso de cães-guia a locais públicos.
A lei estadual foi, em 2008, absorvida pela lei 12.907, que consolida a legislação
relativa à pessoa com deficiência no estado de São Paulo. O transporte de animais no
Metrô é proibido. A única exceção diz respeito a deficientes visuais conduzidos por
cães-guias, autorizados pela lei estadual. Quando for para o Metrô, Diesel não precisará
passar pelo transtorno a que se sujeitou Bóris, quando cães-guias eram proibidos dentro
das composições. A primeira viagem deverá ocorrer na próxima semana.
"Quando peguei o Metrô pela primeira vez com o Bóris, tinha expectativa de
que não ia acontecer nada e tivemos de enfrentar uma série de obstáculos. Agora, com a
aprovação da lei tenho certeza de que com o Diesel não vai ter nenhum problema",
afirmou.
Novo nome
Thays pensa em trocar o nome de Diesel por Dodge, que considera mais sonoro,
mas antes vai abrir uma enquete em seu blog para saber a opinião dos internautas.
Na última viagem que fez aos Estados Unidos acompanhada pelo fundador da
Iris, Moisés Vieira, Thays levou outros três paulistanos, que também receberam cães-
guia da Leader Dogs. O Iris pretende implantar em São Paulo uma escola para
treinamento de cães-guia, mas de acordo com Thays faltam ainda apoio público e
privado.
Em um trecho de seu blog, Thays conta uma de suas primeiras experiências com
Diesel, ainda em Nova Iorque. Ela se esqueceu de pegar o endereço da casa, mas o
labrador lembrou o caminho de volta.
"Estava sozinha na casa pela manhã e resolvi dar uma volta com o Diesel.
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Descobri que tem uma loja de doces bem próxima daqui. Lá fui eu dando as orientações
para ele e pronto, conseguimos encontrar a entrada. Quando terminei o café e o Donuts
pedi para ir para a porta e tudo bem. Porém... Esqueci de um pequeno detalhe. Não
sabia o nome da rua nem o número da casa! Ops... O jeito era torcer para que o Diesel
lembrasse da casa e não desviasse do caminho. Nossa, nem acreditei quando ele virou
para entrar em uma casa e subiu os degraus que já conheço! Apesar de já ter convivido
9 anos com o Super Boris, não consigo não me surpreender com o trabalho deles
sempre! Parabéns cães-guias. Good boy, Diesel!"
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo
Cães de guarda
Grande parte das pessoas procura um cão de guarda para ter segurança em suas casas.
Ao longo dos séculos o cão de guarda parece ser a
opção ideal para manter os intrusos distantes.
Cães de guarda necessitam de uma interação intensa com seu dono. Apesar de
existirem diferenças entre cães de guarda e cães de companhia, a verdade é que todos os
cães precisam sempre do afago de seus donos. Mesmo os cães de guarda adoram e
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precisam que seus donos brinquem com o eles, e até os mais independentes não
dispensam um tempo com a família.
Existem diversas raças de cães de guarda e cada uma é composta por alguma
peculiaridade. Uma das ações mais frequentes desses tipos de cães é manifestar-se de
formas diferentes com os intrusos.
Esse apelido de cão de guarda não é à toa, já que esses cães protegem seu
território até as últimas consequências.
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Top de Cães de Guarda
• Bullmastiff
• Schnauzer Gigante
• Doberman
• Rottweiler
• Komondor
• Puli
• Pastor Alemão
• Rhodesian Ridgeback
• Kuvasz
• Chow Chow
• Mastiff
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Top de Cães de Alerta
• Rottweiler
• Pastor Alemão
• Scottish Terrier
• Chihuahua
• Schnauzer Miniatura
• Yorkshire Terrier
• Cairn Terrier
• Airedale Terrier
• Boston Terrier
• Shih Tzu
• Baixote
• Silky Terrier
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• Fox Terrier (as duas variedades)
Cães que geralmente desconhece a presença de intrusos e que não latem muito:
• Bloodhound
• Newfoundland
• São Bernardo
• Pug
• Basset Hound
• Bulldog
• Clumber Spaniel
• Irish Wolfhound
• Scottish Deerhound
• Husky Siberiano
• Malamute do Alasca
Em sua maioria, os treinos para cães de guarda são feitos por profissionais de
adestramento. Treino e socialização são muito importantes para o controle dos cães.
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É atribuição do cão de guarda não aceitar desconhecidos em seu território.
Entretanto, existem dois tipos de estranhos, os intrusos e as visitas. O cão deve ser mais
maleável com as visitas, que inclui, por exemplo, o carteiro. Por esse motivo, o cão
deve conviver com várias pessoas desde filhote, para que quando autorizada a entrada
de uma visita, o cão não ataque.
Leitura Complementar
24/08/2011
Apesar de parecerem simples cachorros de estimação, estes animais estão treinados para
proteger seu dono a qualquer custo.
(Crédito: Wikipedia/Divulgação)
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Os cães de guarda são uma alternativa eficaz no combate ao crime ao redor do mundo.
Treinados para proteger seus donos de roubos, furtos e tentativas de agressões, esses
animais estão preparados para atacar e até mesmo matar, se for necessário. Geralmente,
este tipo de cachorro é atento e percebe rapidamente a chegada do criminoso.
O pastor alemão é uma das raças mais procuradas para atuar na área de segurança. Nos
Estados Unidos, ele faz parte da vida de policiais, celebridades, oficiais e de executivos
que precisam de segurança na hora de sair às ruas.
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O americano Harrison Prather possui uma empresa somente para treinar esta
raça de animal. Prather afirma que os filhotes são treinados na Europa antes de serem
enviados aos Estados Unidos. O treinamento é rígido e começa na oitava semana após o
nascimento. Somente depois de quase quatro anos é que eles estarão pronto para
obedecerem as ordens de seus donos.
Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2011/08/24/859805/conheca-os-
ces-guarda-us-140-mil.html
Cão Policial
Um cão pode fazer com mais agilidade o que um policial humano levaria muito
mais tempo para fazer, sem contar que o risco também é menor. Devido a tantas
vantagens, a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério Público vem
treinando cães desde os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007.
Enquanto um cão policial está procurando drogas, ele pode cobrir várias áreas
simultaneamente, já os agentes policiais precisariam de, em média, vinte vezes mais
tempo para fazer a busca na mesma área e mesmo assim não encontrariam tudo o que
estivessem procurando.
Cão farejador localizou droga enterrada nas dunas, no norte de Florianópolis - Fonte: Polícia Civil/Divulgação
Os soldados retornavam para casa trazendo notícias de que cães bem treinados
estavam sendo usados pelos dois lados do combate. Logo, os programas K-9 foram
iniciados em Londres e outras cidades europeias. O uso de cães policiais não ganhou
uma base de operações nos Estados Unidos até os anos 1970. Atualmente, os cães
policiais são reconhecidos como parte vital da força da Lei, e seu uso tem crescido
rapidamente nos últimos anos.
Fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br/caes-policiais1.htm
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A maior parte dos cães policiais são pastores alemães, labradores retrievers e
pastores belgas. As principais características para se tornar um cão policial bem
sucedido são: agressividade, força, olfato apurado e muita inteligência. A maioria deles
é cão macho e, frequentemente, não são castrados para não perderem sua agressividade
natural, que é controlada nos treinamentos.
O cão policial deve ter treinamento de resistência e agilidade. Ele deve ser capaz
de pular paredes e de subir escadas, mas cada um deles faz um treinamento específico
como, farejar bombas, procurar drogas, entre outros.
Há pessoas que creem, de forma equivocada, que o cão que fareja drogas é
viciado. Entretanto o cão não se interessa pelas drogas e sim pelo seu brinquedo
favorito, pois o treinamento associa o odor da droga ao do brinquedo.
O brinquedo mais utilizado é uma toalha branca. Os cães adoram brincar de cabo
de guerra, como já vimos anteriormente. Para começar o treinamento, o treinador
simplesmente brinca com o cão utilizando a toalha, que deve ser lavada com sabão
neutro para que não tenha nenhum cheiro nela. Posteriormente, um saco de maconha é
enrolado na toalha e após brincar um pouco o cão já reconhece que o cheiro da maconha
é o cheiro do seu brinquedo.
Quando um cão policial encontra o que está farejando, ele informa seu treinador
dando um sinal de alerta. Os cães farejadores de drogas usam um alerta
agressivo: cavam e passam a pata no local onde sentiram o cheiro da droga, tentando
pegar o brinquedo que pensam estar ali.
Fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br/caes-policiais4.htm
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Unidade 2 - Comportamento Canino
Olá,
Neste capítulo, aprenderemos de onde vieram os cães, como são e como agem.
Além disso, vamos entender o que as descobertas genéticas mais recentes têm a nos
dizer sobre os cães.
Vamos aprender a linguagem corporal dos cães, e o que elas sinalizam de certa
forma para nós.
Por fim, falaremos sobre a causa da regressão no aprendizado dos cães, além de
simples soluções para esse transtorno.
Bons estudos!
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2.1 - Entendendo o cão
O relacionamento entre cães e humanos se deu há pelo menos quinze mil anos,
sendo que os cães, provavelmente, foram os primeiros animais a serem domesticados.
Existe uma variedade impressionante de cães, mas são todos originados de uma única
espécie, com uma única história.
Fonte: http://www.bichosmania.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=219&Itemid=50
50
Por conta da diversidade de cães e canídeos selvagens, cientistas como Charles
Darwin comprovaram que os distintos tipos de cães seriam descendentes de diferentes
tipos de canídeos selvagens, porém a análise do DNA comprovou que os cães são
descendentes apenas dos lobos. Mesmo estando comprovado cientificamente que os
cães são descendentes dos lobos, não está evidente quando e como isso aconteceu.
Essa teoria implica que a mudança das características de lobo para cão deve ter
acontecido com muita lentidão, pois os lobos são relativamente uniformes em aparência,
por isso, as chances de aparecimento de uma mutação aleatória em uma população
cativa são pequenas. Levaria milhares ou, até mesmo, milhões de anos para surgir uma
grande diversidade, e a descoberta de fósseis prova que não faz muito tempo que os cães
tiveram origem.
2
Cães: um entendimento totalmente novo da origem canina, comportamento e evolução em tradução
livre.
51
lobos são caçadores de animais, como cervos e alces. Esse nicho requer que os lobos
sejam inventivos, grandes, fortes e com capacidades de reproduzir comportamentos.
A aversão ao contato com humanos era uma eficiente estratégia para os lobos
selvagens, mas, devido a esta atitude, gastavam mais energia fugindo e não conseguiam
alimentos com tanta facilidade quanto os mais ousados e destemidos. Esses lobos
viviam melhor e na reprodução tinham mais ninhadas. Esse grupo que vivia mais
próximo ao homem evoluía de forma diferente. Já não precisavam ser tão criativos e
rápidos como seus ancestrais, pelo contrário, ser pequeno era uma vantagem, pois
necessitavam de menos comida. A principal característica para sobrevivência nesse
grupo era ser tolerante com os humanos e, assim, esse processo acabou conduzido pela
seleção natural.
A única conclusão que podemos tirar é que, de fato, o cão foi o primeiro animal
a ser domesticado pelo homem.
Por mais que as pessoas interpretem o fato de o cachorro balançar o rabo ser
uma demonstração de felicidade, há outras sensações que são expressas através dessa
prática. O fato é que existem diversas formas de balançar o rabo, por isso,o importante é
observar o contexto. Veja abaixo algumas dicas para entender o cão:
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- Cabeça e orelhas viradas para uma determinada direção: o cão escutou algum
barulho e quer localizá-lo e identificá-lo;
- Cauda balançando para os lados: se ela estiver na posição normal, significa alegria;
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- Cauda levantada: o cão está pronto para brigar com outro cão;
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- Cauda parada: inquieto;
- Cauda entre as pernas: medo; ou o cão está precisando de alguma ajuda, pois está
querendo fazer as suas necessidades;
- Cheirar o rabo de outro cão: é uma forma de conhecer outro cão e de cumprimentá-
lo, além de identificá-lo pelo seu cheiro pessoal, produzido pela sua glândula anal, uma
verdadeira “impressão digital”;
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- Dar voltas e girar no mesmo lugar, antes de se deitar e, às vezes, arranhando o
local (terra, tapetes etc.): é uma prática de seus ancestrais que “arrumavam a cama”
para dormir.
- Deitar de costas, com a barriga para cima. Os cães agem assim quando:
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1 – estão muito alegres e querem brincar sinalizando, com isso, como estão felizes com
a brincadeira;
3 – brigam e perdem, tomam essa posição, “se entregando”, indicando que não querem
mais brigar.
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- Latir sem parar: significa que o cão está disposto a atacar algum intruso, homem ou
animal, para defender o seu território, seus pertences, sua comida, sua fêmea, seu dono
ou outra pessoa de sua família. Além de latir sem parar, o cachorro, mostra os dentes,
rosnando; fica com a cara e o focinho enrugados e as orelhas para trás, demonstrando
um ataque.
• O som emitido pelo cão pode ser um lamento ou um latido alto e curto.
Leitura Complementar
58
Publicado em 08/04/2011
Preste mais atenção no seu bichinho: os cães se comunicam por meio de posturas
corporais
Foto: Dreamstime
Lambida no nariz
Os cães lambem o nariz quando se sentem sob pressão. Por exemplo: quando
estão assustados ou a coleira está prestes a ser colocada.
Bocejos
59
O bocejo pode ser uma maneira de o cachorro aliviar as tensões. Geralmente, é
um sinal de que o cão está ansioso ou aflito.
Segurança
O corpo relaxado e a cauda para cima são sinais de confiança. O cão demonstra
sua segurança quando anda tranquilo, com o rabo para cima.
Afastamento
Orelhas baixas
Quando tem uma boa relação com o dono, o cão se sente confiante. Nesses
casos, ele demonstra o seu entusiasmo com a cauda para cima e as orelhas baixas. O
animal exibe uma expressão relaxada e feliz.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/casa/reportagem/bichos/entenda-melhor-seu-
caozinho-624499.shtml
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Esse comportamento do dono para o cão é uma recompensa e logo, ele está sendo
recompensado pelo comportamento agressivo.
Esse exercício é excelente para os cães de guarda, pois o fato de ele ser sociável
permitirá que ele diferencie as visitas desejáveis dos intrusos. Esse trabalho depende de
tempo e paciência dos donos e, quando feito com frequência, terá resultados excelentes.
Tornar o cão sociável, também tem uma funcionalidade grande com machos
“adolescentes”, no caso aquele macho que era sociável quando filhote, mas com o
amadurecimento sexual se mostrou agressivo. O que faz o cão se tornar agressivo não é
o medo e sim a dominância. O exercício que será descrito a seguir é capaz de aproximar
o cão de outros machos, o procedimento é o mesmo, mas com objetivo diferente.
A intenção é fazer com que o cão assimile o contato com pessoas estranhas e
outros cães com prazer. Esse cão deve ser levado a locais públicos e ficar a uma
distância mínima de pessoas e animais que o faça sentir-se seguro. Brinque e faça
carinho, dê petiscos, que podem ser desde pedaços de frutas ou carne a biscoitos
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próprios para cães, e distraia-o para que ele nem perceba as pessoas e os animais a sua
volta.
Vá diminuindo a distância a cada dia entre vocês e os outros, até perceber que o
cão já está se sentindo seguro o suficiente para interagir com eles. O exercício sempre
deve ser feito de forma gradativa. Deixe que as pessoas se aproximem devagar do seu
cão. Simultaneamente, faça muito carinho nele e lhe dê um petisco.
Caso ele se mostre alegre com esse contato, deixe-o brincar à vontade, mas
sempre mantendo sua vigilância. Se ele se mostrar receoso, não force nada. Afaste-se e
aguarde alguns dias para tentar outra aproximação.
Atente-se aos sinais que seu cão dá, quando fica agressivo. Antes de atacar,
geralmente, ele fica com os pelos do dorso arrepiados e só então começará a latir ou
rosnar. Não espere que ele ataque para reprimi-lo, ao notar os sinais, dê o tranco e diga
o NÃO!
Alguns fatores são muito relevantes para que os exercícios funcionem, tais
como:
• Paciência: Seu cão não ficará sociável da noite para o dia. Isso leva tempo;
• Liderança: Se você está no comando, seu cão não terá motivos para temer coisa
alguma, já que o líder considera tal situação como segura;
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• Rigidez: Não permita que seu cão se mostre agressivo com os outros. Isso é uma
demonstração clara de que ele não confia na sua liderança.
Os motivos para a regressão no aprendizado dos cães são inúmeros. Caso você
não consiga identificar as causas que estão provocando essa regressão, procure o
veterinário para certificar-se de que não é um problema fisiológico. Descartando essa
possibilidade, o cão terá de passar por todo processo de educação novamente.
• Assim que confirmada a gravidez, mude a cama do cão para fora do quarto e
acostume-o ao novo ambiente para dormir;
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• Não faça mais nenhuma mudança, como a da ração e de brinquedos;
• Ao chegar em casa com o bebê, faça muitos agrados e cumprimente o seu cão;
• Não saia correndo para atender as necessidades do bebê, o cão pode se irritar
com a sua atitude;
Psicologia Canina
Precisamos ter o
entendimento de que o cão é um
animal que trouxemos para o nosso
convívio, portanto, temos o dever de
entendê-los para aprimorar a relação
que criamos com o animal. Apesar
de ter sido domesticado há tantos
anos, os seus instintos e genes não mudaram.
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Caso o cão seja indicado para fazer terapias, são utilizadas técnicas de psicologia
aplicada e linguagem animal no tratamento de distúrbios comportamentais em cães.
Apesar dessa profissão ter sido amplamente divulgada pela mídia nos últimos
anos, muita gente ainda acha que é coisa de doido, e outros não têm a menor ideia do
que se trata.
Muitas vezes viro motivo de risada em festas e encontros, mas não me ofendo.
Acho engraçado. Também dou risada e depois explico do que se trata e mostro que não
é nada do outro mundo.
Acredito que pessoas e seus animais poderiam se beneficiar muito mais desse
tipo de serviço se a finalidade e a utilidade dele fossem mais bem conhecidas. Por isso,
procurarei desmistificar a profissão de "psicólogo" de cachorro e explicar quando é
indicado consultá-lo.
Alguns desses problemas chegam a levar casais ao divórcio! Atendi uma moça
que tinha recebido um ultimato do marido: ele sairia de casa se ela não se livrasse do
cachorro. O motivo era que, quando o marido se aproximava da esposa, o cão o atacava.
A esposa deixou claro para mim que, se não conseguíssemos resolver o assunto, iria se
separar, já que amava o cão e não concordava com aquele tipo de imposição do marido.
Graças a Deus, o caso foi resolvido e salvamos o casamento.
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Não existe formação obrigatória para poder atuar nesta área. Cabe ao
contratante, portanto, verificar se o profissional tem experiência e condições para lidar
com o caso em questão. Normalmente, as pessoas procuram este tipo de especialista por
recomendação. Profissionais de nível superior que costumam atuar nesta área são:
psicólogos, biólogos, veterinários e zootecnistas.
Os cães estão sempre aprendendo e se ajustando ao meio em que vivem, por isso
não desista de tentar resolver um problema que esteja prejudicando o cão ou a sua
relação com ele, mesmo que o animal seja idoso.
Duração do tratamento
Fonte: http://www.caocidadao.com.br/artigos_caes.php?id=125
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2.5 - Humanização de Cães
A cada dia que passa, os cães estão cada vez mais humanizados, com nomes e
roupas de gente. Alguns frequentam creches de perua escolar, tomam banho de ofurô,
passeiam no shopping. Foram promovidos de melhores amigos a filhos.
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Além de doenças emocionais, os cães também desenvolvem diabetes, artrites
entre outras doenças, o que é considerado normal pelos veterinários, que dizem que,
com a idade, o cão tende a sofrer com doenças degenerativas e o tratamento, na maioria
das vezes, é feito a base de medicamentos humanos.
O estresse, por exemplo, é uma doença que o dono pode passar para o seu cão
humanizado, já que “o cão é a cara do dono”. Especialistas recomendam que não se
humanize o cão e dão uma dica: “Humanizar o animal é um erro cada vez mais
cometido por causa da solidão”.
Leitura Complementar
Os cães dependem da comida que lhes damos. Nós, contudo, desenvolvemos uma
dependência emocional em relação a eles. Mais que qualquer outro bicho, o cão é o elo que
permite ao homem moderno manter uma conexão mínima com a natureza. Os problemas
com que lido em meu programa poderiam ser resumidos assim: pessoas que aboliram a
simplicidade de sua vida procuram, por meio de seus cães, reencontrá-la – mas precisam se
reeducar para isso.
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Qual a raiz dos problemas de relacionamento entre o homem e o cão?
Tudo. O cão é um espelho do dono. Quando as pessoas procuram minha ajuda e lhes
pergunto o que está acontecendo, elas começam a conversa por suas próprias aflições, e não
pelas do bicho. Dizem coisas como "minha filha tem um problema" ou "perdi o controle da
casa" - e nem sempre abrem toda a verdade. Percebo o que de fato está ocorrendo tão logo
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ouço o que o cão tem a dizer, por meio de sinais como tensão, ansiedade e excitação. É
incrível como essas emoções são as mesmas que, aos poucos, as pessoas à sua volta deixam
entrever. Os cães são brutalmente honestos ao expor seus sentimentos.
Qual seu maior conselho para alguém que deseja adotar um cão?
Fonte: http://veja.abril.com.br/220709/nossa-familia-animal-p-084.shtml
Conclusão do Módulo I
Olá aluno(a)!
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Nesse módulo você pode conhecer os cães de trabalho mais comuns e como são
os treinamentos de cada um deles.
Além disso, você ainda viu qual é o processo exigido de um cão para tornar-se
guia de deficientes visuais e o treinamento necessário durante essa etapa.
Para passar para o próximo módulo, você deverá realizar a avaliação referente ao
primeiro. Essa avaliação encontra-se em sua sala de aula virtual. Fique tranquilo(a) e só
faça a avaliação quando se sentir preparado!
Até breve!
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