MEMORIAIS
I. DOS FATOS.
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II. DOS DIREITOS.
DA ABSOLVIÇÃO.
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DES. LEANDRO CRISPIM, PROC./REC: 450520-
78.2011.8.09.0100- APELAÇÃO CRIMINAL.EMENTA:
APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO DUPLAMENTE QUALIFICADO.
ABSOLVIÇÃO. INADMISSIBILIDADE. Comprovadas a
materialidade e a autoria delitiva atribuída a um dos apelantes,
não há como absolvê-lo por insuficiência de provas. 2 -
SENTENÇA CONDENATÓRIA. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS.
DECLARAÇÕES ISOLADAS DO CONDUTOR DO ACUSADO.
ABSOLVIÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 386, VII, DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. Embora a palavra do policial
que participou do flagrante contenha forte carga probatória para
sustentar uma condenação, é mister que seja coerente com os
demais elementos de prospecção, pois, diante da dúvida, é
de ser aplicado o princípio indubio pro reo, a dimanar a
edição absolutória com fulcro no artigo 386, VII, do Código
de Processo Penal. 3 - PENA DE MULTA. REDUÇÃO.
PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. Se a pena pecuniária
não obedeceu a mesma proporcionalidade da pena privativa de
liberdade corretamente aplicada, impõe-se a sua modificação. 4 -
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ARBITRAMENTO.
COMPETÊNCIA DO JUÍZO DE ORIGEM. O arbitramento de
honorários advocatícios devidos ao defensor nomeado devem ser
feitos perante o juízo de origem, após trânsito em julgado da
sentença -artigo 6º da Portaria n. 293/2003 daProcuradoria-Geral
do Estado. APELAÇÕES CONHECIDAS. A PRIMEIRA PROVIDA
PARA ABSOLVER O APELANTE. A SEGUNDA NÃO PROVIDA.
PENA DE MULTA, DE OFÍCIO, MODIFICADA. DECISÃO:
ACORDAM os integrantes da Segunda Turma Julgadora da
Segunda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Goiás, por votação uniforme, acolhendo, em parte, o
parecer Ministerial, em conhecer das apelações, dar provimento
ao primeiro apelo para absolver Djalma Epifânio Muniz,
determinando a expedição de alvará de soltura em seu favor.
Negar provimento ao segundo apelo, porém, de ofício, reduzir a
pena de Mozar Marcelino da Silva Júnior, nos termos do voto do
Relator, exarado na assentada do julgamento que a este se
incorpora. Custas de lei. PARTES: APELANTE: DJALMA
EPIFANIO MUNIZ E OUTRO E APELADO: MINISTERIO
PUBLICO.
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determinar um vínculo consistente entre ao apelante e a droga
apreendida. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA. (TJ/GO,
APELAÇÃO CRIMINAL 79905-26, 2010.8.09.005. REL. DES.
ITANEY FRANCISCO CAMPOS, 1ª CAMARA CRIMINAL, julgado
em 13/12/2012, Dje1222 de 14/01/2013).
E mais:
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A Lei exige que os fatos sejam cabalmente comprovados, pois,
ninguém pode ser condenado por simples desconfiança, suspeita, presunções.
Outro não é o entendimento dos nossos Tribunais, senão vejamos:
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absolvição de pessoas, porque não há provas nos autos para condenação do
denunciado e, por isso, somos obrigados a insistir no “Fato Material”, não provado na
espécie.
Fato Material, portanto, é a ação mais a causalidade e o resultado,
sem qualquer interferência dos elementos anormais que possam integrar o fato típico
em exame.
Exigem-se, pela norma reitora do artigo 386, VII, do CPP, não a
mera suspeita ou presunção, mas as circunstâncias conhecidas e provadas.
Assim, requer a atenção de Vossa Excelência para os pontos já
mencionados e abaixo enunciados:
acusado no do delito;
cabalmente comprovados;
presunção de inocência;
alma”.
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Portanto Excelência, a conduta do denunciado não se amolda ao tipo
penal estampado no artigo 33 da lei nº 11. 343/06, portanto deve ser ABSOLVIDO
desta imputação por ser a mais justa decisão.
Portanto, o denunciado deve ser ABSOLVIDO, já que não possui
nenhuma prova cabal que o denunciado estivesse participação na empreitada
criminosa.
Com reforço de argumentação, tendo em vista a insuficiência de
elementos probatórios para a responsabilização do acusado pelo crime de tráfico de
drogas, havendo dúvidas quanto á ocorrência de tal delito, impõe-se necessária sua
absolvição.
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OAB/GO 40.857