INTRODUÇÃO • As redes das operadores possuem uma grande variedade de dispositivos dedicados (appliances) de hardware proprietários • Lançar um novo serviço de rede – requer outra variedade e encontrar espaço e energia para acomodar esses equipamentos torna-se cada vez mais difícil • Soma-se a isso... – custos crescentes da energia – desafios de investimento de capital – deficiência de habilidades necessárias para projetar, integrar e operar aparelhos cada vez mais complexos baseados em hardware INTRODUÇÃO • Os appliances baseados em hardware – atingem rapidamente o fim de sua vida útil – exige que grande parte do ciclo de obtenção-desenho- integração-implantação seja repetida com pouco ou nenhum benefício de receita • Agrava-se ao considerar que – os ciclos de vida de hardware tornam-se mais curtos à medida que a inovação da tecnologia e serviços acelera e inibe a implantação de novos serviços de rede que geram receita e restringe a inovação em um mundo conectado cada vez mais centrado na rede INTRODUÇÃO • A NFV visa solucionar esses problemas – ao utilizar a tecnologia de virtualização padrão da TI para consolidar muitos tipos de equipamentos de rede em padrão da indústria e em grande quantidade • Servidores, switches e armazenamento (storage), que podem estar localizados em Data Centers, nós de rede e nas instalações do usuário final • Acredita-se que a NFV é aplicável a qualquer processamento de pacotes no plano de dados e função de plano de controle em infraestruturas de redes fixas e móveis • A NFV é complementar ao SDN (Software Defined Networking) (ETSI, 2012) INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO • Para as operadoras de telecomunicações (fixas, móveis, ou por cabo/satélite) são muito importantes as redes NFV e SDN – São tecnologias revolucionárias que retiram as principais funções de rede do hardware dedicado caro, para colocá-las em plataformas de software, com de redução de custos e aceleração do tempo para colocação no mercado (OSATO, 2015) RESULTADOS • A NFV envolve a implementação de funções de rede em software – podem ser executadas em uma variedade de hardware de servidor no padrão da indútria e que podem ser movidas ou instanciadas em vários locais da rede conforme necessário, sem necessidade de instalação de novos equipamentos RESULTADOS RESULTADOS • A NFV visa a implementação de funções de rede (NF) como entidades de software que rodam sobre a Infraestrutura NFV (NFVI) • Foi definida uma arquitetura de referência para a implementação de NFV pelo ETSI (ISG for NFV) que objetiva permitir a instanciação dinâmica de funções de rede virtuais (ou seja, as instâncias de VNFs), bem como a relação entre estas relacionado a dados, controle, dependências, conectividade, entre outros atributos (ROSA et al, 2014). RESULTADOS RESULTADOS • O mercado de sistemas de NFV se movimenta a medida que as discussões e propostas avançam no ISG para NFV do ETSI – Ao final de 2015 a América Móvil abriu uma RFI para estabelecer a linha tecnológica desse segmento para suas operações e, em seguida, realizar uma concorrência – A Embratel replica o mesmo processo de levantamento de informações – Todos os documentos entregues pelos fabricantes no México também são entregues no Brasil RESULTADOS • A Telefónica tem virtualizado funções de rede quando e como pode – Com a Ericsson como principal parceira de virtualização da Unica, em substituição a HPE, a Telefónica está usando atualmente quatro diferentes fornecedores de funções de rede virtual (VNFs) em um sinal de sua determinação em buscar um lançamento genuinamente multivendor (MORRIS, 2017) RESULTADOS • A TIM afirma ter pouco mais de um terço de suas funções de rede virtualizadas e espera crescer ainda mais nos próximos três anos – Planeja 35% da parte de camada de controle e, em três anos, 80% das funções virtualizadas – Entre esses recursos da camada de controle estão a parte de serviço de valor adicionado, roaming e OSS – Começou em 2015 e ao final 2017 chegou a 15 importantes funções de rede plenamente virtualizadas RESULTADOS • A Oi tem com um plano de experimentação para verificar a utilização de NFV e SDN em arquitetura de referência, como locação de POPs, data centers, virtual edge (borda da rede) e transformação de acessos dos usuários, com adoção da tecnologia multicamada e no acesso – Iniciou toda a etapa de definição da parte de controle de SDN – Fez algumas provas de conceito que começou com CPE virtual residencial e corporativo na estrutura de controle da rede de transporte óptico e IP – Na sequência a Oi pretende realizar a transformação da rede móvel, com EPC (Evolved Packet Core) virtual, especialmente com M2M (Machine-to-Machine), e depois os demais elementos – Considera ainda integração do controle unificado, que carece de padrões na indústria RESULTADOS • Um exemplo de virtualização que já demonstra maior adoção de operadoras no mundo é a voz sobre o LTE (VoLTE, Voice over Long Term Evolution) • A principal dificuldade para operadoras é como integrar aos sistemas legados, mas as implantações ocorrem gradualmente (AMARAL, 2016) RESULTADOS • Em (DIAS, 2017) mostra-se que evolução dos negócios e das redes de telecomunicações não é mais uma opção e sim uma necessidade – pois as CSPs (Communication Service Providers, operadoras tradicionais) devem se transformar de Provedor de Conectividade para Provedor de Serviços Digitais • As redes NFV e SDN são elementos chave para a transformação em um DSP (Digital Services Provider) DISCUSSÕES • A transformação digital é uma oportunidade para dar um salto qualitativo – As tecnologias digitais proporcionam as ferramentas facilitadoras de governo para incentivos na competitividade e produtividade das empresas, bem como na capacitação e inclusão da sociedade, para que possam se desenvolver e prosperar: as pessoas, organizações, negócios, serviços governamentais, educacionais e acadêmicos (MCTIC, 2017) DISCUSSÕES • A redução do TCO (Total Cost of Ownership) é uma necessidade das operadoras para competirem com as OTTs (Over-the-Top) como, por exemplo, NetFlix, Skype e WhatsApp DISCUSSÕES • A NFV é uma tecnologia chave que permite aos provedores de serviços de comunicações otimizar sua arquitetura de rede para a MEC (Multi-access Edge Computing) – A MEC aplica os princípios da arquitetura em nuvem para computação, armazenamento e infraestrutura de rede na borda da rede, perto do usuário – Fornece recursos de computação em nuvem quase em tempo real e um ambiente de serviço de TI na borda da rede, permite que os aplicativos aproveitem os serviços de latência muito baixa e alta largura de banda e acesso em tempo real a informações de rede DISCUSSÕES • Uma plataforma importante denominada Dojot que resultou do projeto “Plataforma Aberta para IoT e suas Aplicações”, que conta com o apoio do FUNTTEL, do MCTIC, via Finep e é conduzido pelo CPqD em parceria com outras instituições de ciência e tecnologia: Instituto Atlântico, CTI Renato Archer, FACTI e Universidade Federal do Ceará representa uma promissora iniciativa – Com código aberto, está posicionada para ser habilitadora e facilitar o desenvolvimento das soluções IoT – Além disso, a plataforma visa disponibilizar a toda uma comunidade as contribuições advindas de sua evolução e aperfeiçoamento (DOJOT, 2017) DISCUSSÕES • O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) em parceria com o MCTIC, no estudo "Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil" mapeia as necessidades de fomentar novas infraestruturas e modernizar as existentes com vistas a atender a essa demanda (BNDES, 2017) CONSIDERAÇÕES FINAIS • Conceitos como redes SDN e NFV mudam a maneira como as operadoras projetam e gerenciam suas redes e abre novas oportunidades de entrega de serviços • Isso exige planejamento e novas abordagens na maneira como fazem negócios CONSIDERAÇÕES FINAIS • A previsão para os próximos cinco anos é que cerca de 60% dos data centers hyperscale do mundo estejam com soluções SDN e NFV e a transição do digital para o virtual se aproxima rapidamente CONSIDERAÇÕES FINAIS • A Trópico desenvolve a plataforma de virtualização aderente aos padrões internacionais que favorece a adoção da tecnologia NFV e negócios relacionados (TRÓPICO, 2014) • A Padtec fornecedor de equipamentos ópticos e integrador de sistemas desenvolve o multiplexador add/drop óptico reconfigurável (ROADM) em SDN (LIGHTWAVE, 2014) – Os desenvolvimentos orientam-se na abordagem da ONF (Open Network Foundation) (HOOFT, 2018). CONSIDERAÇÕES FINAIS • Outro aspecto relevante se refere a necessidade de capacitação, treinamento e desenvolvimento de habilidades de profissionais e estudantes para a nova abordagem de soluções, planejamento, projeto de redes e modelos de negócios • Por exemplo, o MEF anunciou a colaboração entre os grupos de padrões e de código aberto para resolver problemas específicos de virtualização – Trata-se de um novo conjunto de certificações e testes desenvolvidos em colaboração pelo MEF, ETSI e a Fundação Linux com o objetivo de ajudar as operadoras de rede a treinar (e retreinar) o pessoal de operações para entender e estar pronto para virtualização de funções de rede e rede definida por software Obrigado!