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Recife, 03/07/18
Professor: Rev. Fúlvio Leite

Antropologia Bíblica | Liderança - SPN

A imagem de Deus na História da Teologia

Na Patrística

A escola alexandrina foi muito influenciada por Filón que tinha um


substrato filosófico platônico.

Ele via na alma, e mais concretamente na alma superior que


significava o noûs, a característica da criaçao
̃ do homem à
imagem.

Noûs:

Termo grego que pode ser traduzido por “mente”, “espírito” ou


“inteligência”. Em Platão - parte racional da alma.

Ele via na alma, e mais concretamente na alma superior que


significava o noûs, a caracteriś tica da criação do homem à
imagem de Deus.

Clemente de Alexandria

Para Clemente, o homem comum possui é a imagem natural


“ícone” e somente o cristão possui a imagem sobrenatural
“essência”.
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Dessa forma Clemente falava que o homem ao nascer é um ícone


“imagem” de Deus, e somente mais tarde quando convertido é
que ele passa a possuir a semelhança, ou seja, a essência d’Ele.

Os Padres capadócios

Entre os Padres capadócios foi Gregório de Nissa quem deu uma


contribuição de grande à doutrina da imago Dei.

Gregório afirma que o fato de ser o homem imagem de Deus é


uma verdade revelada.

Ao tentar explicar o termo imago, ele diz que uma imagem


corresponde à reprodução fiel e integral do modelo.

Porque para ser verdadeiramente uma imagem, ela precisa


possuir todos os atributos de seu modelo.

Desta forma a aplicação desse conceito de imagem à doutrina da


imago Dei fez com que ele afirmasse que sendo Deus o conjunto
de todos os bens, o homem enquanto sua imagem também é
dotado de todos eles.

 Entretanto essa plenitude de bens que há no homem,


observa Gregório, se dá dentro de uma diferença existente
entre ele e Deus.

Atributos comunicáveis X Icomunicáveis


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Isso porque Deus é uma realidade subsistente, incriada e o


homem recebe tais qualidades pela criaçao
̃ , ou seja,
participando da natureza divina, mas sempre como uma criatura
que está fundamentalmente separada dele.

Em sua antropologia não se consegue ver diferença entre ic


́ one e
essência, pois em sua opinião a Imago deve conter à reprodução
fiel e integral do modelo, e consequuentemente uma estreita
semelhança com ele, mesmo que diferente em sua identidade.

Escola Antioquena

Irineu (130 d.C.)

Para ele havia uma distinção entre “imagem” e “semelhança”.

Imagem - sendo a primeira nas características corporais.

Semelhança - última na natureza espiritual do homem.

Em seu livro “contra a heresia” para refutar a doutrina do


gnosticismo Irineu afirma que embora o homem tenha sido criado
à imagem de Deus, ele perdeu a semelhança na queda.

Na Idade Média

Tomás de Aquino (1225-1274)


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Tomás de Aquino situa a imagem de Deus fundamentalmente no


intelecto ou razão do homem.

A imagem de Deus é encontrada somente na mente."' Na


verdade.

Tomás acrescenta, a imagem de Deus é encontrada mais


perfeitamente nos anjos do que nos homens, porque as naturezas
dos anjos são "mais perfeitamente inteligentes" do que as dos
homens."

Visto que Tomás de Aquino situa a imagem de Deus


especialmente no intelecto do homem, é evidente que, para ele, o
intelecto é a mais divina das qualidades no homem.

Tomás de Aquino, acompanhando a maior parte dos padres e


teólogos medievais, reconhece que a imago Dei é eminentemente
propriedade da alma.

já que possuidora das faculdades espirituais, próprias também da


natureza divina, isto é, o conhecer e o querer.
No entanto, para conhecê-lo, o homem precisava da ajuda divina,
que lhe dava condições de continuar no caminho de santidade.

Mas em sua visão a intervenção divina dependia do esforço e


resolução de Adão em crer e obedecer.

Assim a manifestação da Graça na imago Dei concebida por


Tomás é dependente do mérito humano.
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Tomás de Aquino afirmou que o pecado não causou a perda da


imago Dei, mas somente a perda da graça original que era
desfrutada por Adão.

Porque a seu ver se o homem tivesse perdido a imagem de Deus,


ele se tornaria como os demais animais.

Segundo Tomás de Aquino, a imagem de Deus existe no homem


em três patamares:

O primeira patamar é a aptidão natural do homem para entender e


amar a Deus, uma aptidão que consiste na própria natureza da
mente e que é comum a todos os homens.

O segundo patamar é onde um homem está atual (ou


habitualmente) conhecendo e amando a Deus, mas ainda
imperfeitamente; e aqui nós temos a imagem pela conformidade
da graça.

O terceiro patamar é onde o homem está atualmente conhecendo


e amando a Deus perfeitamente; e esta é a imagem pela
semelhança da glória

O primeiro patamar da imagem é, pois, encontrado em todos os


homens.

O segundo somente nos justos.


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O terceiro somente nos bem-aventurados.

Na Reforma

João Calvino

Segundo Calvino a imagem de Deus não é totalmente


aniquilada pela Queda, mas é terrivelmente deformada: o
homem antes de cair, possuía a imagem de Deus em sua
perfeição, mas a Queda trouxe um efeito devastador essa
imagem.

A primeira pergunta que fazemos a Calvino respeito da sua


concepção da imagem divina é esta:

Onde situa-se a imagem de Deus no homem?

Segundo Calvino, a imagem de Deus é encontrada


fundamentalmente na alma do homem.

Porque embora a glória de Deus brilhe no homem exterior,


todavia, não há dúvida de que a sede própria da sua [de Deus]
imagem seja na alma.

Contudo, Calvino dispõe-se a admitir que embora a principal sede


da imagem divina fosse na mente e no coração, ou na alma e
suas faculdades, não haveria ainda assim qualquer parte do
homem, nem mesmo seu próprio corpo, no qual algumas
centelhas não tivessem brilhado.
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Olhando em direção ao futuro, Calvino admite que, quando a


imagem de Deus for restaurada em sua plenitude na vida por vir,
ela será restaurada tanto no corpo como na alma.

A próxima pergunta a ser feita é a que segue: Em que consistiu


originalmente a imagem de Deus?

Para Calvino, a imagem de Deus era visível "na iluminação da


mente, na retidão do coração e na perfeição de todos os dons".

Em outro texto, acrescenta o pensamento de que, naquele tempo,


o homem verdadeiramente excedia em tudo o que era bom.

Com base em Colossenses 3.10 e Efésios 4.24, Calvino conclui


que a imagem de Deus no homem incluía originariamente o
verdadeiro conhecimento, justiça e santidade."

Entre os "dons sobrenaturais" que os seres humanos possuíam no


começo— dons que foram perdidos na Queda— estavam fé, amor
a Deus, caridade de cada um para com o próximo e zelo por
santidade e retidão." Em seu estado original, o homem era capaz
de comunicar-se e de relacionar-se bem com Deus e com outros
seres humanos.

Antes da Queda, portanto, de acordo com Calvino, o homem


possuía a imagem de Deus em sua perfeição.

Depois da queda – diz Calvino que o homem tem traços de


feições" ou restos da imagem de Deus.
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A razão e a vontade ainda subsistem no homem decaído.

Calvino as chama de "dons naturais" que, embora não perdidos,


foram em parte enfraquecidos e em parte corrompidos pelo
pecado.

Calvino insta seus leitores a amarem mesmo aqueles que os


odeiam pois devemos:

"lembrar de levar em consideração não as más intenções dos


homens mas a imagem de Deus neles, que cancela e apaga as
suas transgressões e que, com sua beleza e dignidade, atrai-nos
a amá-los e a acolhê-los".

Aula 6 - 10/07/18

Ao contrário de muitos teólogos medievais e também de Irineu,


Calvino sustentava que o que aconteceu na Queda não foi
meramente uma questão de perda da semelhança de Deus e de
retenção da imagem de Deus, visto que Calvino não via nenhuma
diferença básica entre essas duas.

O que aconteceu, todavia, foi que quaisquer dons ou habilidades


que o homem reteve, tais como a razão e a vontade, foram
pervertidos e deturpados pela Queda. “Ora, por causa da
depravação da natureza, todas as faculdades do homem são tão
viciadas e corrompidas que ameaçam, em todas as suas ações,
desordem e a intemperança perrnanentes” .
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A próxima pergunta que fazemos a Calvino é esta:

Como a imagem de Deus é renovada no homem?

Olhando esta pergunta do ponto de vista de Deus, podemos dizer


que a imagem é renovada pelo Espírito Santo, que usa a Palavra
de Deus como seu instrumento.

"A resposta do homem [à graça de Deus] é obra do Espírito Santo


que por meio da Palavra forma de novo a imagem no homem e
modela seus lábios para que reconheça que é um filho do Pai."

Calvino afirma que não recebemos a imagem renovada de Deus


pelo que nós mesmos fazemos mas por graça, particularmente
pela operação do Espírito por meio da Palavra.

Mago dei [a imagem de Deus] é essencialmente um reflexo na


alma e pela alma da Palavra de Deus que é, em si mesma, a
imagem de Deus viva e vivificadora. O homem foi assim criado,
pois, que é seu "dever especial dar ouvidos a Palavra de Deus";
conquanto seja, por outro lado, a obra do Espírito Santo que "com
uma energia maravilhosa e especial forma o ouvido para
ouvir e a mente para entender".

Qual o objetivo desta renovação da imagem de Deus?

É que o homem torne-se novamente apto a refletir a glória de


Deus:

A imago Dei na exposição de Calvino tem sempre a ver com a


glória de Deus, isto é, com a sua graça.
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Somente quando busca a glória de Deus, reconhecendo a Palavra


de Deus e respondendo à graça de Deus agradecidamente e com
o respeitoso amor de uma criança por seu pai, é que um homem
reflete esta Glória.

Quando será completada a renovação da imagem de Deus?

Calvino responde:

Não antes da vida por vir . Pois, agora, começamos a trazer em


nós a imagem de Crista e estamos, cada dia, sendo mais e mais
transformados nela; mas essa imagem depende da regeneração
espiritual.

Mas então [na ressurreição] será restaurada em sua plenitude,


tanto em nosso corpo como em nossa alma; o que começou agora
será completado e alcançaremos em realidade o que por
enquanto somente esperamos."

Seguintes pontos ensinados por Calvino:

1) A integridade da imagem original de Deus — não havia


deficiência alguma no homem no começo que precisas-se ser
controlada por um dom adicional da graça. Os seres humanos,
como foram no princípio criados, eram capazes de servir e de
glorificara Deus como deviam.
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2) Os resultados devastadores da Queda sobre a imagem de


Deus no homem — para Calvino, o homem decaído não é apenas
privado do bem mas depravado.

3) O homem decaído, todavia, ainda traz em si a imagem de


Deus. Verificamos que este conceito é importante tanto para a
teologia como para a ética de Calvino.

4) A rejeição da distinção entre imagem e semelhança.

5) A renovação da imagem de Deus é tanto obra de Deus no


homem como a resposta do homem a Deus — um fruto tanto da
soberania divina como da responsabilidade humana.

6) A renovação da imagem de Deus é progressiva e dinâmica, e


não se completara antes da vida por vir.

16/07/18
NEO-ORTODOXIA
KARL BARTH

À pergunta que fizemos a Irineu, Tomás de Aquino e Calvino —


Foi a imagem de Deus perdida na Queda?

Barth responde negativamente.


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Para começar, Barth não reconhece na história do homem uma


Queda histórica de uma condição de retidão para um estado de
corrupção."

Não poderia haver, portanto, nenhuma perda da imagem de Deus


após "a Queda".

Além disso, Barth sustenta que a capacidade para a comunhão


eu-tu entre Deus e o homem e entre homem e homem, é um
aspecto essencial e inalienável da existência humana.

Barth chega a dizer, inclusive, que a história da comunhão de


Deus com o homem, ao invés de ser abolida pela Queda,
realmente começa com a Quedar.

É difícil saber o que Barth quer dizer aqui com "a Queda", mas é
claro que ele não admitiria qualquer tipo de relação entre Deus e o
homem em um estado de integridade.

Charles Hodge

Segundo Charles Hodge: “O relato bíblico da Queda” As


consequências desse ato de desobediência foram:

a) Um senso imediato de culpa e de vergonha. O desejo e o


esforço para ocultar-se da cede Deus. A denúncia e imediata
execução do justo juízo de Deus sobre a serpente, sobre o
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homem e sobre a mulher. A morte de um animal e a proibição de


aproximar-se da Árvore da Vida.

b) Um senso imediato de culpa e de vergonha. O desejo e o


esforço para ocultar-se da cede Deus. A denúncia e imediata
execução do justo juízo de Deus sobre a serpente, sobre o
homem e sobre a mulher. A expulsão do jardim do Éden e a
maldição da terra por causa do pecado.

c) Um senso imediato de culpa e de vergonha. O desejo e o


esforço para ocultar-se da cede Deus. A denúncia e imediata
execução do justo juízo de Deus sobre a serpente, sobre o
homem e sobre a mulher. A expulsão do jardim do Éden e a
proibição de aproximar-se da Árvore da Vida.

d) Um senso imediato de culpa e de vergonha. O desejo e o


esforço para ocultar-se da cede Deus. A denúncia e imediata
execução do justo juízo de Deus sobre a serpente o sobre o
homem. A expulsão do jardim do Éden e a proibição de
aproximar-se da Árvore da Vida.

e) Um senso imediato de culpa e de vergonha. O desejo e o


esforço para ocultar-se da cede Deus. A denúncia e imediata
execução do justo juízo de Deus sobre a serpente o sobre o
homem. A expulsão do jardim do Éden e a proibição de
aproximar-se da Árvore do bem e do mal.

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