Construtivismo
Sendo assim, a questão de gênero aparece como um dos assuntos que têm
despertado o interesse social, logo é interessante tratá-lo sobre a vertente
Construtivista. Partindo da premissa que os Estados sofrem a influência social e
cultural na tomada de decisões e medidas, o aumento de mulheres na diplomacia
pode ser tido como um efeito dessa influência sobre o governo brasileiro. Por fim, o
crescente desenvolvimento de projetos que visam à diminuição da desigualdade de
gênero, como a campanha “#maismulheresdiplomatas” do Ministério das Relações
Exteriores, reforçam a concepção construtivista de que o Estado “agiria a partir das
decisões da cultura social advinda das ideias sociais.” (NUNES FILHO, 2014, pp. 18)
Marxismo
Com o capitalismo, a “nova” definição de poder político e público faz com que o
Estado moderno, os quais são em sua maior parte capitalistas, sobreponha-se aos
interesses das classes, favorecendo as classes que comandam o capital e deixando
à margem de suas decisões a base do capitalismo, ou seja, o povo.
Ainda que hajam investimentos internacionais por parte de OIs, ONGs e até
mesmo campanhas domésticas para o apoio ao direito das mulheres e seu
crescimento dentro do mercado de trabalho, o capitalismo não é capaz de quebrar
de fato a estrutura da desigualdade de gênero por necessidade da competição e
hierarquia das relações sociais. “O Capitalismo via uma postura blasé, de
indiferença (...) de contradições, explorações de classe, (...) sem nomear poderes e
privilégios de classe ou de raça.” (GARCIA CASTRO, pp. 101)
Referência Bibliográficas