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PSICOLOGIA MÉDICA

Identidade
1. É tão permanente (agrupando pontos de referência “fixos” no
tempo, como nome, relações de parentesco, nacionalidade)
quanto volúvel (como o reconhecimento do eu é definido por
nossas experiências com outras pessoas, pode se alterado).
2. Delimitação que permite distinção de uma unidade  O
reconhecimento do eu se dá no momento em que aprendemos a
nos diferenciar do outro.
3. Mãe é o primeiro outro. Primeiras relações são essenciais: a
criança começa a escolher outras pessoas como objeto de
identificação, apropriando-se de algumas de suas características
e definindo “o que sou” e o que quero ser (o que não deixa de
fazer parte do que é).
4. Identidade em constante mudança. Todavia, se apresenta, a
cada momento, como uma fotografia estática.
5. Crise de identidade: quando a transformação é intensa,
confusa, angustiante e dolorosa, motivando o indivíduo a
redefinir ou ratificar seu modo de ser e estar no mundo.
6. Exemplo: adolescência. O luto pela perda do corpo infantil e a
estranheza quanto ao corpo adulto.
7. Consequência da crise: alguém novo, com rupturas mais ou
menos intensas.
8. Outros exemplos de crises: jovens infratores.
9. Estigma: atributos sociais que um indivíduo, grupo ou povo
carregam, de valor positivo ou (em sua grande maioria)
negativo. Exemplo: homossexuais, prostitutas. Determinam
exclusão ou perspectiva de reivindicação social pelo direito de
ser bem tratado e ter oportunidades iguais
10. Estigma revela que a sociedade tem uma dificuldade de
lidar com o diferente, a qual é perpetuada ao longo das gerações.
11. Consequência do estigma: pode ser internalizado pelo
indivíduo e constituir um aspecto importante de sua auto-
imagem e auto-estima.

Implicações da identidade para o ensino de graduação em


medicina
1. Escolha: competição intensa, renunciando de desejos, prazeres
e horas de lazer, sendo desde cedo endeusada a marca de sua
escolha.
2. A escolha apresenta motivações conscientes (desejo de contato,
prestígio social, prestígio do saber, necessidade de ser útil,
atração pelo dinheiro) e inconscientes (identificação maior ou
menor com os pais, expiar impulsos agressivos, curiosidade de
conhecer o corpo da mãe, negação da morte).
3. Os primeiros anos: não se livrou dos competidores (agora tem
nome e rosto conhecidos), adaptação à universidade somada à
experiência de sair de casa pela primeira vez e suas
consequências (ameaça ao trote, as festas, a bebida, as drogas
disponíveis, primeiras decepções).
4. Frustrações comuns nos primeiros anos: didáticas ruins,
disciplinas do ciclo básico, frieza e serenidade estudando
estruturas anatômicas e fisiológicas, inspecionar e questionar o
mais íntimo, assistir a morte de pacientes, dominar seus
sentimentos e prosseguir com o trabalho, falta de espaço para
dividir ou expressar suas emoções.
5. Dois momentos particularmente críticos no curso: entrada no
hospital e saída da faculdade (3º e 6º anos).
6. Frustrações do terceiranista: examinar quem já foi examinado,
fazer a anamnese de quem já tem diagnóstico, ressentimento
por fazer do paciente um objeto.
7. Esquema referencial, postulado por Zimmerman: conjunto de
conhecimentos, afetos e experiências com os quais se pensa, se
age e comunica. Faz parte da identidade profissional do médico,
motivo pelo qual seu papel profissional se impregna e se
confunde com sua vida pessoal.
8. Ingredientes do conflito vivenciado pelos estudantes de
Medicina: o desejo dos pais de exercer a profissão, o desejo de
poder cuidar de um familiar doente, o desejo de identificação
com um médico de sua família ou de um médico que curou sua
família, o desejo de salvar vidas, o contato precoce e sem
respaldo com o cadáver – com a morte – as teorias, laboratórios,
impossibilidade de fragilizar-se ou até mesmo desistir.
9. Fatores que influenciam no resultado da crise de
identidade médica: acontecimentos do passado, desejo dos
pais e identificações.
10. Resultados desfavoráveis nessa formação de
identidade: o médico que não aceita a impossibilidade de cura,
praticando excessivamente exames subsidiários; ou o médico
que adoece (sobrecarga de trabalho – fadiga, irritabilidade,
distúrbio do sono, dificuldade de concentração, depressão e
queixas físicas – e síndrome do estresse profissional ou burnout
- exaustão, fadiga, cefaleias, distúrbios gastrintestinais, insônia
e dispeia); sintomas psíquicos (humor depressivo, irritabilidade,
ansiedade, rigidez, negativismo, ceticismo); desinteresse
(comportamentos de esquiva – evitar pacientes, consultas
rápidas, evitar contato visual, usar rótulos depreciativos).

Prevalência e fatores de risco para transtornos mentais


comuns entre estudantes de medicina
1. Estresse na formação e na prática médica  fator etiológico para
problemas de saúde mental (abuso e dependência de substâncias
psicoativas, síndrome da sobrecarga de trabalho e síndrome do
estresse profissional, entre outras).
2. Outros transtornos estudados: depressão, distúrbios do sono,
transtornos alimentares, transtorno mental comum.
3. Eventos estressantes: contato com a morte, agressividade
inerente a intervenções, dificuldade em comunicar más notícias,
pacientes-problema
4. Dados relevantes no estudo: predomínio de alunos que
afirmaram não praticar atividades de lazer na frequência
desejada, 41% já pensou em abandonar o curso em algum
momento, 44% obteve pontuação que classifica como possíveis
casos de transtorno mental comum
5. Associações positivas com transtornos mentais comuns:
morar sozinho, mesada insuficiente, não receber o apoio
emocional de que necessita, ter se sentido rejeitado no último
ano, ter dificuldade para fazer amigos, não praticar lazer na
freqüência desejada, não estar adaptado ao local do curso, estar
no quarto ano do curso, ter desejado abandonar o curso em
algum momento da formação, apresentar auto-avaliação ruim
sobre seu desempenho escolar, ter perspectivas ruins quanto ao
futuro e estar insatisfeito com a escolha profissional.
6. Associações a TMC na literatura que não foram
condizentes no estudo: condição socioeconômica e o sexo
feminino.
7. Fatores relevantes do quarto ano: formação de pequenos
grupos que estagiarão no internato,
8. Capital social: propriedade de grupos que englobam diversos
aspectos da vida social (rede de comunicação, suporte
emocional, normas de reciprocidade). Baixo em indivíduos que
se sentem sem apoio emocional e com dificuldades de fazer
amigos.
9. Medidas que poderiam minimizar a prevalência de
sofrimento psíquico: fornecer uma rede de apoio e atuar sobre
o desempenho escolar.
10. Contexto da educação médica que se responsabiliza
pelo sofrimento psíquico: individualismo, competitividade,
exigências do mercado e expectativas sociais depositadas sobre
o papel médico.

Freud e a psicanálise
1. Charchot: elimina, através da hipnose, sintomas histéricos e,
através delas, consegue cria-los artificialmente.
2. Freud notava que sintomas físicos surgiam em resposta a
sofrimentos psíquicos, sendo que, quando ressurgidos, podiam
ser substituídos por outro sintoma.
3. Concluiu, então, que existem processos inconscientes
determinantes sobre a consciência.
4. Breuer trabalhou com Ana. A paciente, sob sonambulismo
psíquico, narrava fatores dolorosos que não faziam parte de seu
conhecimento consciente. Ao despertar, os sintomas histéricos
desapareciam.
5. Método Catártico (Breuer): eliminar os sintomas com a
retomada de recordações traumáticas passadas.
6. Feridas do narcisismo na conjuntura da época:
heliocentrismo, Origem das Espécies, descoberta do
inconsciente.
7. Descoberta do inconsciente: experiência clínica pioneira de
Breuer + sugestão pós-hipnótica de Bernheim - durante a
hipnose, é orientado a ficar quieto durante cinco minutos e, em
seguida, abrir seu guarda-chuva e coloca-lo sobre a cabeça. Ao
acordar, o paciente vai se tornando mais e mais inquieto, até que
abre o guar-dachuva por impulso. Após fazer isso, mostra-se
constrangido e tenta dar motivos racionais sobre por que o fez.
8. Se é feita uma orientação que vai de encontro aos valores morais
do paciente, ele acorda da transe subitamente e incomodado.
9. Ana: sofria hidrofobia porque, uma vez, vera o cachorro nojento
de sua babá bebendo água em uma caneca.
10. Breuer: acreditava que, durante, o aparecimento de
estados de absence (originados da histeria), a elaboração de
eventos afetivos estava reduzida (o indivíduo não conseguia
absorver ou integrar eventos psíquicos dolorosos, traumas iriam
direto para o inconsciente). A reação de seu organismo ao
trauma produziria os sintomas. É função do profissional penetrar
em seu psiquismo e criar condições para que o trauma
ressurgisse à consciência.
11. Quanto mais doloroso o evento reprimido, maior a força
que ele deve fazer para se tornar consciente.
12. Repressão: força que se mobiliza para tirar da consciência
a percepção de acontecimentos cuja dor o indivíduo não poderia
suportar.
13. Resistência: força que se opunha à sua percepção
consciente.
14. A dor pode ser suportada até um certo limite. O trauma
reprimido estará permanentemente tentando ocupar a
consciência, mas a resistência o impedirá. A luta forma os
sintomas neuróticos
15. Resistência e repressão  modelo dinâmico, doente ativo
16. ID = reservatório da energia do indivíduo. Impulsos
instintivos inatos. Fonte de energia psíquica, gerador de imagens
que organizarão a canalização dessas energias.
- Forma, no plano do imaginário, o objeto que permitirá sua
satisfação.
- Busca a satisfação imediata do desejo, não questionando a
realidade física, social ou moral.
- Pode apresentar desejos mutuamente excludentes.
- É atemporal. Uma dimensão única, vivida como presente.
- Não é verbal.
- Funciona por condensação (agrupamento de características de
vários processos inconscientes) e deslocamento (características
de uma são transferidas para outra).
- Instância inconsciente.
17. Fantasias básicas no homem em relação com a mulher: regressão-
nascimento-água, fertilidade-destruição-canibalismo, atração-prazer-
sexualidade =(condensação) sereia ou Iara.
18. O temor da criança pelo pai é deslocado para o cavalo (é grande,
tem bigode e pênis grande).
19. EGO = intermediário entre desejo e realidade. É corporal,
biológico.
 Processo secundário: parte do desejo para tentar construir
caminhos que possibilitem a sua satisfação.
 Proibições do ego: morais (superego) e interdições da realidade
objetiva.
 Setor mais organizado e atual, permitindo adaptação ativa ao
mundo presente em que vive.
 Capacidade de síntese: memória e desenvolvimento do
pensamento lógico e operatório.
 Domínio da motilidade. Quando há distúrbios afetivos, a atuação
corporal fica prejudicada, rígida.
 Organiza a simbolização (linguagem, domínio sobre fantasias),
fornecento um meio de reter, elaborar ou atuar.
 Sede da angústia: detecta perigos reais e psicológicos.
Angústia real (medo), angústia neurótica (medo de que o Id
prevaleça sobre a realidade), angústia moral (sentimento
acusatório de que somos ruins).
20. SUPEREGO = internalização de normas referentes ao que é
moralmente proibido e o que é valorizado e deve ser ativamente
buscado.
o Partes complementares: ego ideal (internalização dos ideais
valorizados dentro do grupo cultural – honestidade, coragem,
caridade etc.) e a consciência moral (internalização de
proibições, como transgredir a honestidade, gerando
sentimentos culposos).
o Estrutura necessária para o desenvolvimento do grupo social.
Exacerbado, imobiliza ou neurotiza o indivíduo.
o Em psicopatas, não são desenvolvidos.
21. Mecanismos de defesa: processos psíquicos que visam afastar
um evento gerador de angústia de percepção consciente. São funções
do Ego (está em parte no consciente e em parte no inconsciente).
o Repressão: impede que pensamentos dolorosos cheguem à
consciência.
o Divisão ou cisão: dividir um único objeto em bom e em mau.
o Negação: não percebemos aspectos que nos magoariam ou que
seriam perigosos para nós  “Tem pai que é cego”
o Projeção: uma mãe que negligencia os filhos culpa a professora
ou os amigos.
o Racionalização: abstraímo-nos de vivências afetivas e, em cima
de premissas lógicas, tentamos justificar nossas atitudes. “Pago
pouco a empregada porque, se fosse para outro emprego,
ganharia menos”.
o Formação reativa: atitude oposta ao desejo recalcado. “Odeio
esse homem – mas secretamente quero transar com ele”.
o Identificação: internalizar características de alguém valorizado.
Essencial para o início da vida. Exemplo: juventude hitlerista.
o Regressão: a criança mais velha infantiliza-se quando ganha um
novo irmãozinho.
o Isolamento: isolar um pensamento das conexões que teria com
o resto da elaboração mental.
o Deslocamento: descarregar sentimentos acumulados em
pessoas ou objetos menos perigosos. O homem que suporta o
mau humor do chefe mas descarrega-o na esposa.
o Sublimação: desejos que não podem ser supridos são
canalizados pelo Ego para serem satisfeitos em atividades
simbolicamente similares. Os desejos sexuais intensos podem
gerar um bom fotógrafo.
22. Sexualidade e libido
- Libido: energia afetiva original que sofrerá progressivas
organizações durante o desenvolvimento. Uma fase de
desenvolvimento é a organização da libido em torno de uma zona
erógena.

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