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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

ESCOLA DE MINAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO,
ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA

MACROECONOMIA

Bárbara Cardoso 16.1.1399


Caio Adriano 16.1.1339
Mylena Toledo 16.1. 1331
Sophia Guedes 16.1.1474

OURO PRETO - MG
AGO/2017
Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3
2. MOEDA E SUAS OBSERVAÇÕES .............................................................................. 3
2.1. Tipos de Moeda .......................................................................................................... 5
2.1.1. Cartão de Crédito ............................................................................................... 5

2.1.2. Ações .................................................................................................................... 5

3. INDICADORES MONETÁRIOS ................................................................................... 6


4. CRIAÇÃO E DESTRUIÇÃO DA MOEDA .................................................................. 6
5. BASE MONETÁRIA E O MULTIPLICADOR BANCÁRIO ..................................... 7
6. INSTRUMENTOS CLÁSSICOS DE CONTROLE MONETÁRIO ........................... 9
7. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ...................................................................... 11
8. INFLAÇÃO..................................................................................................................... 13
8.1 Conceito ............................................................................................................................. 13
8.2 Teoria monetarista ........................................................................................................... 13
8.3 Teoria estruturalista ........................................................................................................ 13
8.4 Inflação de demanda ........................................................................................................ 14
8.5. Inflação de custos ............................................................................................................ 15
8.6. Quem ganha e quem perde com a Inflação ...................................................................15

9. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 16
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 16

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1. INTRODUÇÃO

A história da moeda está intimamente ligada à história do dinheiro e das trocas


comerciais, especialmente no que diz respeito à passagem de uma economia baseada na troca
direta para a troca indireta (também chamada de monetária).

Deu-se início, em algumas civilizações, como em muitos países africanos, se utilizavam


várias formas de representar o valor monetário, como as conchas, o sal, o zimbo e o libongo, a
verdade é que a palavra moeda refere-se essencialmente à aparição de pedaços de metal
estilizados e cunhados por uma instância governativa.

A função das moedas metálicas e, posteriormente, do papel moeda, foi, pois, facilitar as
trocas comerciais. O que veremos neste trabalho de pesquisa será a história da moeda desde o
seu surgimento até os dias de hoje, sua evolução e a importância dela pra muitas culturas e
economias diferentes.

2. MOEDA E SUAS OBSERVAÇÕES

O termo moeda é descrito no dicionário como “Tudo a que moral ou intelectualmente


se liga algum valor”. Não se sabe onde surgiu e qual foi a primeira criada. Logo no inicio da
civilização, o homem produzia o que usava, sua ideia era produzir para sobreviver. Mas no
momento que o homem começou a se unir, a viver em grupo, novas necessidades surgiu, o
homem não se satisfazia só com sua autossuficiência. Logo, começou-se a produzir mais do
que se consumia, a solução foi trocar com outros excedentes de outras pessoas ou bens que
necessitava. Logo se estabeleceu um sistema de trocas diretas, mercadorias por mercadorias.

Essa forma de troca deu inicio a economia de escambo, e com o desenvolvimento veio
os problemas. Um desses problemas foi a de achar pessoas com interesses de troca que se
combinassem (o indivíduo A dispõe de arroz e quer trocar por carne; para se realizar esta troca,
é imprescindível que ele encontre um indivíduo B que não só tenha carne, mas que, também,
queira arroz!); outro problema era o preço de troca (valores entre dois bens bastante diferentes).
Logo teve que aparecer uma solução para solucionar esse problema. Com o passar dos anos foi
criado um novo sistema, o de trocas indiretas, onde, uma mercadoria de “interesse geral”
(aceitação do grupo) se torna moeda de troca. Então, surge a moeda e inicia o processo evolutivo
do nosso sistema monetário moderno. Vejamos em uma ordem cronológica, os tipos de moedas:

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• Moeda-mercadoria: Uma mercadoria que tinha dificuldade obtenção e não tão
perecível. Ex: sal, gado, fumo, peles, trigo, rum, ostra, carne-seca, ferro, cobre etc;

• Metais preciosos: uma das mercadorias que mais se encaixava nas características de
difícil obtenção e durabilidade. Os metais ainda tinham a facilidade de serem fáceis de dividir.
Ex: o ferro, o cobre, o bronze e os principais, a prata e o ouro;

• Moeda-papel: Devido ao aumento de transações, ficou inviável, e muito perigoso, o


transporte de grandes quantidades de metais. Com esse problema surgiu à solução de casas de
custódias em vários locais. Nessas casas eram depositados os metais preciosos, e em troca a
casa dava um certificado descrevendo o valor depositado. Então surgiu o termo moeda-papel,
e o mesmo começou a ser usado nas trocas;

• Papel-moeda: Novamente a expansão do sistema levou as casas de custodia emitir


certificados cujo valor global circulando não coincidia com os depositados. Também ocorreu
que muitos tiravam os metais preciosos e depositavam metais de menor valor. Devido a esses
fatores, era possível garantir a liquidez dos certificados. Para a solução foi criado certificados
sem o correspondente em ouro ou prata, ou seja, o papel-moeda. Continuando a evolução do
sistema, foi tomado o cuidado de não emitir muitos papéis-moedas, os governos começaram a
limitar até proibir a emissão pelos bancos privados (casas de custódia). O governo criou uma
instituição (futuros Banco Central dos países) que controlava a emissão;

• Moeda escritural bancária: é caracterizada pelos depósitos à vista, do publico, nos


bancos comerciais.

Vejamos os tipos de moedas que usamos nos dias de hoje:

i) Moeda manual - Moedas metálicas e papel-moeda;

ii) Moeda escritural ou bancária - Depósitos à vista em bancos comercias.

As funções desempenhadas pela moeda são:

i) Meio de pagamento (troca);

ii) Padrão de referência de valor ou unidade de conta; e,

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iii) Reservar valor.

Até a atual situação, o papel-moeda vem sendo a solução para a economia, atuando em
sua mais clara, a de servir como instrumento de troca entre indivíduos, satisfazendo ambos.
Tendo essa referencia, conseguimos dar valores aos bens e serviços, ajudando em trocas em
todo o mundo.

Outra função da moeda é a de reserva, o indivíduo pode guardar suas riquezas em forma
de moeda.

Tomando o cuidado de atualizar os valores das moedas. Para essa prática de reservar,
existem duas chamadas de atenção; a primeira é que guardar moeda não o fará mais rico, moeda,
em si, não gera riqueza; a segunda é que em períodos inflacionários, o individuo perde, a moeda
é desvalorizada.

2.1. Tipos de Moeda


2.1.1. Cartão de Crédito

Conhecido como dinheiro de plástico, é uma alternativa ao papel-moeda. Foi criado para
facilitar o dia-a-dia do consumidor, e com isso, fazendo o mercado circular.

Utilizado também para saques em terminais de autoatendimento, possuem a vantagem


de eliminar a necessidade de ida do cliente a uma agência bancária.

2.1.2. Ações

Uma ação representa a menor fração social de uma empresa, ou seja, a unidade do
capital das empresas ditas sociedades anônimas (SA). Quem adquire estas “frações” é chamado
de acionista e adquire também uma participação na empresa, correspondente às quantas frações
ele detiver.

As ações são aplicações de longo prazo e de renda variável, ou seja, os rendimentos não
são conhecidos. Todo o mercado de títulos e valores mobiliários (que engloba todo o mercado
de ações) é controlado e fiscalizado pela CVM, que é uma autarquia ligada ao governo através
do Ministério da Fazenda.

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Uma empresa, buscando uma alternativa para captar recursos, decide abrir seu capital e
colocar ações no mercado. Ela busca um agente underwriter (Bancos de Investimentos,
Sociedade Distribuidora de títulos e Valores Mobiliários ou uma Corretora de títulos e Valores
Mobiliários) para vender essas ações no mercado dito primário. Nesse momento, e somente
nesse, a empresa adquiri recursos da venda dessas ações. A partir do momento que essas ações
passam para a mão de terceiros, elas serão agora negociadas (conforme desejo de seu possuidor)
na bolsa de valores (mercado secundário) como uma moeda.

3. INDICADORES MONETÁRIOS

Veremos três conceitos monetários existentes, que indicam o volume de dinheiro na


economia.

Trata-se, no caso, do “papel-moeda emitido”, do “papel-moeda em circulação” e do


“papel-moeda em poder do público”. Diariamente, o Banco Central do Brasil apresenta uma
estatística da evolução do saldo desses conceitos de moeda, vejamos:

i) Papel-moeda emitido (PME) - Total de dinheiro produzido (fabricado);

ii) Papel-moeda em circulação (PMC) - É o total de papel-moeda emitido menos o que


estar no caixa do Banco Central;

iii) Papel-moeda em poder público (PMP) - Somando com o PMC aos valores contidos
nos bancos comercias, temos o PMP, onde os indivíduos são os indivíduos e empresas.

4. CRIAÇÃO E DESTRUIÇÃO DA MOEDA

Para a melhor compreensão dessas ideias, observaremos o exemplo a seguir.


Diariamente, há transações por parte do público, ou seja, pessoas, possuidoras de CPF ou CNPJ,
que realizam operações com o setor bancário comercial, operações estas traduzidas em
depósitos, saques, pagamentos diversos, como os de luz, água e telefone, pedidos ou quitação
de empréstimos etc. Dependendo da natureza dessas operações, o total de ativos monetários da
economia, ou seja, os meios de pagamento.

(M1) poderá se reduzir ou aumentar. Se o resultado for um aumento dos meios de


pagamento, tem-se aí uma criação de moeda; se ocorrer uma redução dos meios de pagamento,
tem-se uma destruição de moeda. Então, a atenção deve estar no momento após a operação

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bancaria, se houve alteração dos meios de pagamento, para mais ou para menos. Vejamos uma
aplicação para que se atinja uma melhor compreensão. Os dois momentos vistos terão como
base o ter o monetário e o de ter o não monetário.

Componentes dos meios de pagamento (M1) indicam haver monetário, logo, existe
papel-moeda na mão do publico, ou no banco. Agora, para ter o não monetário, basta calcular
todo ativo que o público possui, que não seja meios de pagamento (M1). Temos como exemplo
as ações, promissórias, títulos do governo, carro, lote, imóveis, etc.

Baseados nessa nova ideia agora verão a criação e destruição de moeda. Foi passado
esse conceito de monetário e não monetário para facilitar o próximo de criação e destruição,
vejamos:

A criação de moeda depende que o público entregue ao setor bancário um “haver não
monetário” (por exemplo, uma promissória), contra partida, ele recebe, do banco, um “haver
monetário” (um empréstimo traduzido num depósito à vista). Fazendo assim com que a moeda
gire no mercado. Já para a destruição da moeda, o público deposita no banco um ativo
monetário, ou seja, “dinheiro vivo”, e recebe um ativo não monetário (a promissória vencida).
Vale observar que, só ocorre a criação ou destruição da moeda somente se a operação, entre
publico e banco, tiver como resultantes alterações do meio de pagamento do público. Isto é,
caso a pessoa pague a conta de luz com um cheque, não ocasionará na alteração de moeda, pois
a queda de seus depósitos à vista é compensada pelo aumento dos depósitos da outra parte do
público, a companhia de eletricidade. Outro exemplo é, se um correntista decide sacar, de sua
conta, e utiliza um cheque seu nada irá ocorrer com a moeda, ele somente trocou um ativo
monetário por outro, ou seja, deposito a vista por dinheiro em espécie. Agora, no caso do
usuário sacar de sua conta poupança, existe formas de pagamento, ou melhor, meios de
pagamento, isso se deve porque, para o atual sistema, os depósitos de poupança são
considerados haveres não monetários, assim permitindo a criação ou destruição da moeda.

5. BASE MONETÁRIA E O MULTIPLICADOR BANCÁRIO

O controle de oferta monetária e das taxas de juros são responsabilidades das


autoridades monetárias, ou também conhecidas como Banco Central, através de suas politicas
monetárias, com instrumentos que atuam direta ou indiretamente com o objetivo de controlar a
liquidez da moeda local, preservando o sistema econômico. Logo vemos que a politica

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monetária deverá se encaixar no contexto da politica econômica global, visando e atuando,
sempre que possível, para encaixar com os alvos macroeconômicos traçados.

Para explicar sobre o controle da oferta monetária, temos que tirar a ideia errada de que,
basta o Banco Central parar de fazer moeda e pronto. Existe uma seria de fatores que implicam
com esse controle, não é tão básico de se descrever e entender. Devemos lembrar-nos do
conceito já falado sobre criar e destruir moeda. Não pode se deixar esquecer que os bancos
comerciais, através de empréstimos, por exemplo, que se transformam em novos depósitos,
assim gerando uma grande cadeia de movimentos, e então conseguindo “dar origem” ou “criar”
moedas. Os bancos usam esses serviços para gerarem mais e mais dinheiro, fazendo assim que
o mesmo circule na economia.

O serviço de empréstimo gera uma cadeia de tarefas, onde se criará muito dinheiro, pois
quanto mais empréstimo feito, maior a multiplicação das formas a serem pagas. O dinheiro
emprestado pelo banco vem dos depósitos lá feitos. Logo, o que ocorrerá, será um alto volume
de depósitos.

O banco tem um limite de que pode emprestar isso tornando um fator de observação.
Mesmo ele desejando emprestar tudo que tem em caixa para depois arrecadar muito mais, não
é permitido, o banco tem que ter um caixa de reserva para pagamentos de cheques dos clientes.
Mas não é só esse fator que rege as leis que o banco tem que seguir.

Existem restrições por lei de cada país e medidas restritivas decididas pelo Banco
Central de cada país. Baseado nessas informações vistas, e atribuindo alguns valores a letras,
como o do multiplicador bancário (k) dos meios de pagamentos, que irá mostrar o volume de
dinheiro que o Banco Central injeta dinheiro “de alto poder de expansão” e que é conhecido
por Base Monetária (B).

Essa Base Monetária é criada através da soma dos valores que existem e é chamada de
passivo monetário do Banco Central que se compõe de:

i) Papel-moeda em poder publico (PMP);

ii) O caixa em moeda corrente dos bancos comerciais (R1);

iii) De depósitos voluntários dos bancos junto ao Banco Central (R2); e,

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iv) Recolhimentos compulsórios dos bancos, também junto ao Banco Central (R3).

Assim temos que:

Sendo R igual ao total das reservas ou encaixes dos bancos (R = R1 + R2 + R3). Já os


meios de pagamento (M1), como sabemos, são assim constituídos:

Tendo o total de meios de pagamentos como um múltiplo para a base monetária (B),
que vem do resultado das ações de empréstimos bancários, logo, é visto que o multiplicador (k)
dos meios de pagamento vem da relação entre do total de M1 e da base monetária. Vamos
utilizar as expressões a seguir para achar o valor multiplicador em expressões ou formulas.
Consideremos as seguintes relações de comportamento do público:

Pegando a Equação 7.7, ela mostra o quanto é, em proporção, que tem do papel-moeda
em poder do público em relação ao total de meios de pagamento (M1); e na Equação 7.8 vemos
a proporção dos depósitos a vista nos meios de pagamento. Logo,

6. INSTRUMENTOS CLÁSSICOS DE CONTROLE MONETÁRIO

Anteriormente vimos que o volume da oferta monetária, que é na prática os meios de


pagamento, depende de variações na base monetária e/ou de alterações no valor do
multiplicador bancário (k).

A tarefa primordial do Banco Central é o de conseguir um equilíbrio entre o volume de


meios de pagamento e as reais necessidades da economia tendo em vista que se tem como

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expectativa atingir os objetivos de forma macroeconômicos. Contudo ocorre, que mesmo com
uma boa programação monetária - na qual tenta se prevê a evolução de alguns dos agregados
monetários que se modificam em decorrência do esperado comportamento das contas externas
do País, de operações do Banco Centra com o Tesouro Nacional e de empréstimos que os
bancos privados solicitam aos bancos oficiais - nem sempre o que é programado ocorre como
era esperado, pois em alguns momentos podem ocorrer mudanças como uma expansão
exagerada dos meios de pagamento.

Assim para controlar a economia, mais especificamente a sua liquidez tentando deixar
ela em níveis compatíveis com as necessidades o Banco Central utiliza de instrumentos que
atuam controle da base monetária ou sobre o multiplicador bancário. Estes instrumentos são o
controle da emissão, fixação da taxa de recolhimento compulsório, operações de redesconto de
liquidez e operações de mercado aberto (open Market).

O controle de emissão como o próprio nome já fala e não emitir mais dinheiro, seria
desligar a impressora de dinheiro e assim a emissão monetária estará controlada.

A fixação da taxa de recolhimento compulsório trata-se de um uma quantia no


percentual dos depósitos que os bancos comerciais devem recolher de forma periódica e
obrigatoriamente ao Banco Central. Podemos notar então que quanto maior for esse percentual,
maior será o valor de r (taxa de encaixes totais) já que este recolhimento compulsório é uma
parte das reservas dos bancos na qual eles utilizam as mais diversas formas. Nota-se que se o
Conselho Monetário Nacional decide elevar o percentual de recolhimento compulsório em
seguida para equilibrar ele reduz o multiplicador (k), tendo em vista que a medida levará a uma
quantidade menor de recursos para os bancos conseguirem efetuar empréstimos.

As operações de redesconto é um empréstimo de curtíssimo prazo do Banco Central


para os bancos comerciais sempre que os bancos comerciais estiverem com uma fatal de
liquidez, isto é, com falta de recursos para atender uma grande demanda não esperada de seus
clientes. Esta operação também é conhecida como "empréstimos de liquidez" justamente por
só se dado sobre estas circunstâncias já citadas acima. Quando o Banco Central realiza esta
função ele funciona como banco dos bancos, e começa a descontar títulos dos bancos a taxas
prefixadas.

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As operações de mercado aberto (open Market) - o mercado aberto, num sentido amplo,
pode ser entendido como o mercado onde são transacionados os mais diversos títulos públicos
federais e estaduais e bancários privados, de rentabilidade pré ou pós-fixada. No entanto,
funcionando como instrumento de política monetária ele consiste na compra e/ou venda de
títulos públicos federais pelo Banco Central, o objetivo disto é trazer uma influencia no nível
das reservas bancárias e com isto mexer no fluxo de crédito.

Estas operações de mercado aberto é o mais poderoso instrumento de controle do Banco


Central por causa de sua flexibilidade e também por ter a possibilidade de regular a liquidez da
economia no curtíssimo prazo.

Estes são, em resumo, alguns dos instrumentos clássicos de controle monetário usado
pelo banco.

Central. Vale lembrar que existem outros instrumentos que podem ser utilizados como,
por exemplo, a limitação ou fixação de tetos para empréstimos que foi utilizada diversas vezes
ao longo dos anos 80 no Brasil.

7. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

O Sistema Financeiro Nacional brasileiro é constituído pelo Sistema Monetário e o


Sistema Não Monetário.

O Sistema Monetário é formado pelas entidades que criam os meios de pagamento, ou


seja, a moeda e são chamados de Autoridades Monetárias. O Banco Central do Brasil (que tem
o poder de emitir moeda) e os bancos comerciais, públicos e privados (que recebem depósitos
à vista do público e efetuam empréstimos de curto prazo) fazem parte deste sistema.

O Sistema não monetário faz parte deste sistema às entidades de intermediação


financeira não bancária. Tais entidades se diferenciam de acordo com sua atuação. Ou seja,
podem ser de operação passiva (captação de recursos) e operação ativa (aplicação de recursos).
As principais entidades deste sistema são:

• Bancos de Desenvolvimento na qual realizam operações passivas através de recursos


do PIS/PASEP

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FINSOCIAL, transferências do orçamento do governo e empréstimos externos. Porém,
suas operações ativas são empréstimos para capital de giro e de capital fixo para empresas. A
entidade que mais se destaca no Brasil é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES);

• Bancos de Investimentos: atuam de forma semelhante aos bancos de desenvolvimento,


porém, fazem parte da iniciativa privada. Seguem as leis e taxas de juros praticadas no mercado
e atuam de forma complementar ao banco público;

• Sistema Financeiro de habitação: o órgão central é a Caixa Econômica Federal (CEF).


Este tipo de entidade atua com a captação de recursos através de cadernetas de poupança
destinando, assim, tais recursos ao financiamento de construção e/ou construção de moradias;

• Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento: essas entidades são conhecidas


como.

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8. INFLAÇÃO

8.1 Conceito

No contexto da Economia, inflação é um conceito que designa o aumento continuado e


generalizado dos preços dos bens e serviço.

8.2 Teoria monetarista

A teoria monetarista, diz ser a inflação um fenômeno essencialmente monetário, a


depender de expectativas alteráveis pela mudança de política econômica e particularmente pela
mudança de política monetária.
Os monetaristas estabelecem, automaticamente, que o Governo Federal, emitindo
dinheiro, é o responsável pela inflação. Ou seja, o Governo cria, ao emitir, um excesso de oferta
de moeda, gerando um aumento da demanda de bens e serviços. Esta demanda, não podendo
ser satisfeita, dada certa rigidez da oferta de produtos, ocasionará um aumento de preços,
restabelecendo o equilíbrio da equação de trocas em outro nível de preços.
Em consequência, para o monetarista, como a inflação é um problema de expectativas
facilmente modificáveis, basta mudarem as perspectivas dos agentes econômicos quanto ao
futuro comportamento da oferta de moeda que, através dos mecanismos de mercado teremos
resolvido o problema.

8.3 Teoria estruturalista

A teoria estruturalista em sua versão inercial, diz ser a inflação um fenômeno


essencialmente real (baseado no conflito distributivo e particularmente na inflação passada)
com consequências monetárias (dado o caráter endógeno da moeda).
Em consequência, para a teoria da inflação inercial, como a inflação é um fenômeno
real, como os interesses dos agentes econômicos são decisivos no processo, como a inflação
representa uma constante ameaça de perda de renda para quem não for capaz de corrigir seus
preços com a rapidez necessária, como o desequilíbrio o reequilíbrio dos preços relativos (e,
portanto das taxas de lucros) ocorre continuamente através dos aumentos defasados de preços,
não é tão fácil controlar a inflação.

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Para os estruturalistas, é um erro considerar-se a inflação como um fenômeno puramente
monetário. A inflação explica-se pelos desajustes e tensões econômicas e sociais que surgem
no desenvolvimento econômico dos países. E somente concebem uma política antiinflacionária
como parte integrante da política de desenvolvimento. O desenvolvimento econômico exige
contínuas transformações no método de produzir, na estrutura econômica e social e na
distribuição da renda. Não realizar a tempo estas transformações, ou fazê-las de modo imparcial
e incompleto leva aos desajustes ou às tensões que promovem a erupção de forças inflacionárias
sempre latentes e muito poderosas no seio da economia. Dessa forma, para os estruturalistas,
nas economias em desenvolvimento, o nível geral de preços reflete principalmente o maior ou
menor êxito dos reajustes da estrutura econômico-social que são necessários para possibilitar e
dinamizar o crescimento. Nesse aspecto, os estruturalistas arrolam os seguintes fatores, dos
quais, no seu entender, depende que o processo seja vítima ou não de desequilíbrios agudos ou
crônicos de caráter inflacionário.

8.4 Inflação de demanda

A inflação de demanda, considerada o tipo mais "clássico" de inflação, diz respeito ao


excesso de demanda agregada, em relação à produção disponível de bens e serviços.
Intuitivamente, ela pode ser entendida como "dinheiro demais à procura de poucos bens".
Parece claro que a probabilidade de inflação de demanda aumenta quanto mais à
economia estiver próxima de um ponto de pleno emprego de recursos. Afinal, se houver
desemprego em larga escala na economia, é de se esperar que um aumento da demanda
agregada deva corresponder a um aumento na produção agregada de bens e serviços, pela maior
utilização de recursos antes desempregados, sem que necessariamente ocorra um aumento
generalizado de preços. Quanto mais nos aproximamos do pleno emprego, reduz-se a
possibilidade de uma expansão rápida da produção, e a repercussão maior deve se dar sobre os
preços.

Como esse tipo de inflação está associado ao excesso de demanda agregada, e tendo em
vista que, em curto prazo, a demanda é mais sensível a alterações de política econômica que a
oferta agregada (cujos ajustes normalmente se dão a prazos relativamente longos), a política
preconizada para combatê-la assenta-se em instrumentos que provoquem uma redução da
procura agregada por bens e serviços.

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8.5. Inflação de custos

A inflação de custos pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível
de demanda permanece praticamente o mesmo, mas os custos de certos insumos importantes
aumentam e são repassados aos preços dos produtos.
A sua natureza geral é a seguinte: o preço de um bem ou serviço tende a relacionar-se
bastante com seus custos de produção. Se estes aumentam, mais cedo ou mais tarde o preço do
bem provavelmente aumentará. Uma razão frequente para o aumento de custos são os aumentos
salariais. O aumento das taxas de salários, entretanto, não necessariamente significa que os
custos unitários de produção de um bem aumentaram. Se a produtividade da mão-de obra
empregada aumenta na mesma proporção dos salários, os custos unitários por unidade de
produto não são afetados. Por exemplo, se os salários aumentam em 10% e a produção por
trabalhador aumenta na mesma proporção, não há razão para se elevarem os preços, pois os
custos salariais, por unidade de produto, permaneceram os mesmos.
Mas o que caracteriza, na realidade, o termo "inflação de custos" é o aumento de preços
devido a pressões autônomas, causadas pela circunstância de alguns grupos econômicos, como
sindicatos e empresas oligopolistas, terem suficiente poder de barganha para forçarem
aumentos de sua participação na renda nacional ou, então, por choques de oferta associados a
aumentos de preços de matérias-primas (como petróleo e derivados) e de produtos agrícolas.

8.6.Quem ganha e quem perde com a Inflação:

Quem ganha com a inflação:

*Os Bancos e os setores que vivem da especulação financeira.

* Os atacadistas, que especulam com estoques.

* Os exportadores, que conseguem ganhos imediatos com as desvalorizações cambiais.

* Os cartéis, que podem aumentar seus preços para compensar a queda das vendas.

Quem perde com a inflação:

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* Empregados e aposentados, com os arrochos do salário.

* Financiados e devedores, devido à indexação da economia.

* Pequenos produtores, com pouco poder de fogo frente aos cartéis.

* Contribuintes, que pagam mais impostos.

* Poupadores, com correção monetária expurgada.

9. CONCLUSÃO

Podemos concluir que houve diferentes tipos de moedas e tipos de trocas monetárias
buscando beneficiar a sociedade. Contudo, a mais bem sucedida e que permanece até hoje é a
moeda, que desenvolvem inúmeros papeis que vão desde meios de pagamentos até reservas e
valor, sendo a solução para a economia fluir, até o momento. Além disso, criou-se a moeda
plástica, mais conhecida como cartão de crédito, para facilitar o dia a dia da população. Levando
em conta a inflação na economia, ela afeta a distribuição de renda da população, os
investimentos e a percepção das pessoas sobre a economia. Alguns dizem que um pouco de
inflação faz bem, significando uma economia em expansão, incentivando o investimento em
vez da acumulação de capital e aumentando a qualidade de vida das pessoas ao estimular o
consumo.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PASSOS, Carlos R.M. e NOGAMI, OTTO. Economia. São Paulo: IOB Thomson, 4 ed.

SAMUELSON, Paul Anthony; NORDHAUS, William D. Economia. 12ed. Portugal, 12 ed.,


1988.

STONIER, Alfred W.; HAGUE, Douglas C. Teoria econômica. Rio de janeiro: Zahar,1971.

PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. A Teoria da inflação inercial reexaminada. São Paulo: 1989.

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