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Construção

Técnica ilustrada

Estanqueidade da manta asfáltica depende da boa


aplicação da manta e dos subsistemas, como camada de
regularização da base e proteção mecânica adequada ao
tipo de uso e revestimento da laje
Por Maryana Giribola
Edição 156 - Julho/2014

Indicada para a impermeabilização de estruturas sujeitas a movimentação e fissuras, como


lajes, reservatórios, jardineiras, paredes de encostas e áreas frias, a manta asfáltica é um
sistema pré-fabricado, confeccionado à base de composto asfáltico modificado com
polímeros e estruturantes em poliéster, polietileno ou véu de fibra de vidro.
O que muda entre um modelo e outro é a aplicação. "Normalmente, as mantas com
estruturação de véu de poliéster são indicadas para áreas externas", explica Julio Cesar
Sabadini de Souza, pesquisador do Centro Tecnológico do Ambiente Construído, do
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Além disso, por se tratar de impermeabilização
pré-fabricada, sua utilização é mais vantajosa em áreas com poucas interferências, o que
possibilita a aplicação sem a necessidade de recortes.
Segundo a NBR 9.952:2007 - Manta Asfáltica para Impermeabilização, as mantas são
divididas em quatro categorias conforme as características de tração, alongamento,
flexibilidade e espessura, que vai de 3 mm a 4 mm. As do tipo I, como classifica a norma,
possuem resistência à tração de 80 N; as do tipo II, de 180 N; as do tipo III, de 400 N; e as
do tipo IV, de 550 N.
As mantas também têm acabamentos diferentes, que variam segundo o tipo de aplicação
(maçarico ou asfalto quente) e a exposição ao sol e à chuva. Os revestimentos podem ser em
polietileno, areia, alumínio, geotêxtil, ardosiado ou antirraiz. Além disso, diferenciam-se
com relação ao asfalto usado na fabricação, que pode ser elastomérico, conferindo mais
elasticidade à manta, ou plastomérico, que apresenta boa resistência mecânica, térmica e
química.
Na ilustração a seguir, entenda os principais cuidados ao aplicar o produto em uma laje:
1 Regularização do contrapiso
A regularização do contrapiso elimina irregularidades da superfície e dá caimento aos ralos,
além de fazer a transição entre o plano horizontal (laje) e vertical (parede), arredondando
cantos internos e externos para evitar que a manta seja dobrada. Devem ser tomados os
devidos cuidados para garantir a aderência da argamassa de regularização à base, a sua
adequada compactação, o devido arredondamento e o acabamento da superfície, sem pontos
salientes que possam furar a manta.
2 Primer
O primer, ou pintura primária, tem a função de servir de ponte de aderência entre a manta e
a regularização e é aplicado com rolos. Para isso, normalmente são utilizados asfaltos em
solução, o que exige que a regularização esteja seca. Além disso, a superfície deve estar
isenta de pó. Um cuidado importante é quanto à uniformidade de aplicação, obedecendo ao
consumo indicado pelo fabricante da manta.
3 Desenrolando a manta
Ao desenrolar a manta, é importante garantir que toda a superfície entre em contato com a
base e que não ocorra a formação de bolhas de ar, o que poderia causar furos e,
consequentemente, vazamentos. Além disso, as mantas devem ser sobrepostas de acordo
com a indicação do fabricante -geralmente 10 cm - para que haja aderência entre as
camadas e garantia da estanqueidade.
4 Impermeabilização
A impermeabilização da laje deve ser aplicada também nos rodapés. No caso da aplicação
da manta asfáltica, devem ser seguidos os detalhes especificados no projeto quanto ao raio
de arredondamento, a altura de aplicação, a sobreposição e a execução das emendas. Em
geral, aplica-se uma faixa de manta no rodapé, que, por sua vez, é aplicada sobre a manta da
superfície horizontal.
5 Camada de separação
Em áreas em que a proteção mecânica sofre deformações térmicas, como nos casos de
impermeabilização de coberturas e áreas externas, é preciso aplicar uma camada de
separação, que ajuda a reduzir a solicitação e o desgaste do material. Outra função da
camada, que pode ser executada com filme de polietileno ou papel kraft, é permitir a
retirada da proteção mecânica sem danificar a manta.
6 Camada de proteção mecânica
As características da camada de proteção mecânica - como material empregado, espessura,
dimensões máximas dos panos e existência ou não de armaduras - depende das condições
de exposição às quais a impermeabilização estará sujeita, como tipo de tráfego e
revestimento final do piso.
Apoio técnico: Julio Cesar Sabadini de Souza, pesquisador do Centro Tecnológico do Ambiente Construído, do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT).

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