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Bhajans

 da  manhã  -­‐  Kartika  


 
Mangal€caraŠa

vande ’haˆ r… guroƒ r…-yuta-pada-kamalaˆ r… gur™n vaiŠav€ˆ ca


r… r™paˆ s€graj€taˆ saha-gaŠa-raghun€th€nvitaˆ taˆ sa-j…vam
s€dvaitaˆ s€vadh™taˆ parijana-sahitaˆ kŠa-caitanya-devaˆ
r…-r€dh€-kŠa-p€d€n saha-gaŠa-lalit€-r…-vi€kh€nvit€ˆ ca

Ofereço praŠ€ma aos pés de lótus de ®r… Gurudeva (que inclui r… d…k€-guru e bhajana-
ik€-guru), ao guru varga (toda a nossa sucessão discipular) e a todos os demais VaiŠavas; a
®r…la R™pa Gosv€m…, ao seu irmão mais velho ®r…la San€tana Gosv€m…, a ®r…la Raghun€tha d€sa
Gosv€m…, a ®r… J…va Gosv€m… e aos seus associados; a ®r… Advaita Prabhu, a ®r… Nity€nanda
Prabhu, a ®r… KŠa Caitanya Mah€prabhu e aos Seus associados; e aos pés de lótus de ®r… R€dh€
e KŠa, acompanhados por ®r… Lalit€, Vi€kh€ e todas as outras sakh…s.

®r… Guru praŠ€ma

oˆ ajñ€na-timir€ndhasya jñ€n€ñjana-al€kay€
caksur unm…litaˆ yena tasmai r… gurave namaƒ

Ó Gurudeva, você é tão misericordioso! Ofereço-lhe meu humilde praŠ€ma e oro do


fundo do meu coração para que, com a luz do conhecimento divino, você abra meus olhos, os
quais estão cegos pela escuridão da ignorância.

®r…la Bhaktived€nta N€r€yaŠa Gosv€m… vandan€

nama oˆ viŠu-p€d€ya r€dhik€yai priy€tmane


r…-r…mad-bhaktived€nta-n€r€yaŠa iti n€mine (1)

Ofereço praŠ€ma a oˆ viŠup€da ®r… ®r…mad Bhaktived€nta N€r€yaŠa Mah€r€ja, que é


muito querido por ®r…mat… R€dhik€.

r…-kŠa-l…l€-kathane sudakam aud€rya-m€dhurya-guŠai ca yuktam


varaˆ vareŠyaˆ puruaˆ mah€ntaˆ n€r€yaŠaˆ tv€ˆ iras€ nam€mi (2)

®r…la N€r€yaŠa Mah€r€ja é perito em descrever kŠa-l…l€. Ele é dotado com as qualidades
de magnanimidade e doçura e é a melhor das grandes almas. Por estar sempre saboreando a
doçura de KŠa, ele é capaz de distribuí-la livremente aos outros. Prostro-me e coloco minha
cabeça em seus pés de lótus.

tridaŠin€ˆ bhakta-iromaŠiˆ ca r…-kŠa-pad€bja-dhtaika-hdi


caitanya-l…l€mta-s€ra-s€raˆ n€r€y€Šaˆ tv€ˆ satataˆ prapadye (3)

TridaŠ…-sanny€s… ®r…la N€r€yaŠa Mah€r€ja, a jóia mais preciosa entre os devotos, sempre
mantém em seu coração os pés de lótus de R€dh€ e KŠa, especialmente quando KŠa serve a
®r…mat… R€dhik€. Ele medita profundamente em ®r… Caitanya Mah€prabhu e nas razões internas
do Seu advento. Prostro-me aos pés de lótus de ®r…l€ N€r€yaŠa Mah€r€ja, que possui inúmeras
qualidades transcendentais.

®r…la Bhaktived€nta Sv€mi vandan€

nama oˆ viŠu-p€d€ya kŠa-pre˜h€ya bh™tale


r…mate bhakti-ved€nta-sv€min iti n€mine

Ofereço praŠ€ma a oˆ viŠup€da ®r… ®r…mad Bhaktived€nta Sw€m…, que é muito querido
de KŠa, por ter se abrigado a Seus pés de lótus.

namas te s€rasvati deve gaura-v€Š…-prac€riŠe


nirviea-™nyav€di-p€c€tya-dea-t€riŠe

Nossas respeitosas reverências a você, ó servo de Sarasvat… Gosv€m…. Você está pregando
bondosamente a mensagem de Gaurasundara e libertando os países ocidentais, influenciados
pelo impersonalismo e niilismo.

®r…la Bhakti Prajñ€na Keava Gosv€m… praŠ€ma

nama oˆ viŠu-p€d€ya €c€rya-siˆha-r™piŠe


r…-r…mad-bhakti-prajñ€na-keava iti n€mine
atimartya-caritr€ya sv€rit€n€ˆ ca p€line
j…va-duƒkhe sad€rt€ya r…-n€ma-prema-d€yine

Ofereço praŠ€ma ao mais adorável €c€rya, que é como um leão, jagad-guru oˆ


viŠup€da a˜ottara-ata ®r… ®r…mad Bhakti Prajñ€na Keava Gosv€m… Mah€r€ja. Assim como um
pai protetor, ele nutre com conhecimento e extrema afeição divina aqueles que nele se abrigam.
Ele sempre fica compadecido ao ver o sofrimento das j…vas que se afastaram de KŠa e lhes
concede ®r… Nama com prema.

gauraraya-vigrah€ya kŠa k€maika c€riŠe


r™p€nuga-pravar€ya vinodeti-svar™pine

Ele é a manifestação do receptáculo do prema de Mah€prabhu e o maior pregador de


prema-bhakti na linha de ®r…la Rupa Gosv€m…. Seu nome é Vinoda porque é muito habilidoso em
dar prazer (vinoda) a Vinodin… R€dh…k€ e a Mah€prabhu.

®r…la Prabhup€da vandan€

nama oˆ viŠu-p€d€ya kŠa-pre˜h€ya bh™tale


r…mate bhakti-siddh€nta-sarasvat…ti-n€mine
r…-v€rabh€nav…-dev…-dayit€ya kp€bdhaye
kŠa-sambandha-vijñ€na-d€yine prabhave namaƒ

Ofereço praŠ€ma a oˆ viŠup€da ®r… ®r…mad Bhaktisiddh€nta Sarasvat… Gosv€m… µh€kura


Prabhup€da, que é muito querido por KŠa e é o mais amado de ®r… V€rabh€nav…-dev…
R€dhik€. Ele é um oceano de compaixão e misericordiosamente nos concede nosso
relacionamento eterno com ®r… R€dh€ e KŠa (sambandha-vijñ€na).

m€dhuryojjvala-prem€hya-r…-r™p€nuga-bhaktida
r…-gaura-karuŠ€-akti-vigrah€ya namo ’stu te

Ofereço reverências, repetidas vezes, a ®r…la Sarasvat… µh€kura, que é a personificação da


misericórdia de ®r… Gaur€‰ ga Mah€prabhu, que desceu à Terra para nos conceder o mais
elevado tipo de atração amorosa por KŠa: amor (prema) conjugal pleno (ujjvala-madhurya-
r€sa). Ele é a personificação de bhakti (®r… Rupanuga-bhakti) na linha de R™pa Gosv€m… (o mais
exaltado servo de ®r…mati R€dh€r€n… e do Senhor Caitanya Mah€prabhu).

namas te gaura-v€Š…-r…-m™rtaye d…na-t€riŠe


r™p€nuga-viruddh€pasiddh€nta-dhv€nta-h€riŠe

Ofereço reverências a ®r…la Sarasvat… µh€kura, a personificação dos ensinamentos de ®r…


Gaur€‰ ga Mah€prabhu (gaura-vani). Ele salva as almas caídas e dissipa a escuridão provocada
pelos conceitos errôneos (€pasiddh€nta), os quais são contrários (viruddh€) aos preceitos
transmitidos por ®r…la R™pa Gosv€m….

®r…la Gaura-kiora vandan€

namo gaura-kior€ya s€k€d-vair€gya m™rtaye


vipralambha-ras€mbhodhe! p€d€mbuj€ya te namaƒ

Ofereço praŠ€ma aos pés de lótus de ®r… Gaura-kiora, que é a renúncia personificada e
um oceano de vipralambha-r€sa, sempre absorto na doçura da separação divina de ®r… R€dh€ e
KŠa.

®r…la Bhaktivinoda vandan€

namo bhaktivinod€ya sac-cid-€nanda-n€mine


gaura-akti-svar™p€ya r™p€nuga-var€ya te

Ofereço praŠ€ma a Saccid€nanda ®r…la Bhaktivinoda µh€kura, que é o mais destacado


entre os r™p€nug€s e a personificação (prak€s€) de Gad€dhara PaŠita, a energia (akti) de ®r…
Gaur€‰ ga Mah€prabhu.

®r…la Jagann€tha vandan€

gaur€virbh€va-bh™mes tvaˆ nirde˜€ sajjana-priyaƒ


vaiŠava-s€rvabhauma r… jagann€th€ya te namaƒ

Ofereço praŠ€ma ao VaiŠava mais elevado, ®r… Jagann€tha d€sa B€b€j… Mah€r€ja, que
confirmou a descoberta do local do aparecimento de ®r… Gaurasundara, e é tão querido por todos
os devotos santos.
®r… VaiŠava vandan€

v€ñch€-kalpa-tarubya ca kp€-sindhubhya eva ca


patit€n€ˆ p€vanebhyo vaiŠavebhyo namo namaƒ

Ofereço praŠ€mas aos VaiŠavas, que são como árvores dos desejos e oceanos de
misericórdia. Eles libertam as almas caídas condicionadas.

®r…man Mah€prabhu vandan€

namo mah€-vad€ny€ya kŠa-prema-prad€ya te


kŠ€ya kŠa-caitanya-n€mne gaura-tvie namaƒ

Ofereço praŠ€ma a ®r… KŠa Caitanya Mah€prabhu, que é o próprio KŠa. Tendo
assumido a têz dourada de ®r…mat… R€dhik€, Ele está distribuindo generosamente o presente mais
raro: kŠa-prema.

®r… KŠa praŠ€ma

he kŠa! karuŠ€-sindho! d…na-bandho! jagat-pate!


gopea! gopik€-k€nta! r€dh€-k€nta! namo ’stu te

Ofereço ilimitados praŠ€mas a Você, ó KŠa! Você é um oceano de misericórdia, o amigo


dos caídos, o Senhor da criação e o mestre entre os pastores de vacas! Você é Gop…-K€nta, o
amado das gop…s e, acima de tudo, é R€dh€ K€nta, o amado de ®r…mat… R€dhik€!

®r… R€dh€ praŠ€ma

tapta-k€ñcana-gaur€‰ gi! r€dhe! vnd€vanevari!


vabh€nu-sute! devi! praŠam€mi hari-priye!

Ó Gaur€‰ g…, Sua pele possui o aspecto do ouro derretido! Ó R€dhe! Rainha de
Vnd€vana! Ó filha de Vabh€nu Mah€r€ja! Ó Devi! Ó mais querida de Hari! Ofereço minhas
reverências (praŠ€mas) a Você repetidas vezes!

®r… Sambandh€dhideva praŠ€ma

jayat€ˆ suratau pa‰ gor mama manda-mater gat…


mat-sarvasva pad€mbhojau r€dh€-madana-mohanau

Todas as glórias aos todo-misericordiosos ®r… R€dh€-Madana-Mohana! Embora eu seja


imperfeito, tolo e destituído de inteligência, me abrigo em Seus pés de lótus, que são tudo para
mim.
®r… Abhidhey€dhideva praŠ€ma

d…vyad-vnd€raŠya-kalpa-drum€dhaƒ
r…mad-ratn€g€ra-siˆh€sana-sthau
r…-r…-r€dh€-r…la-govinda-devau
pre˜h€l…bhiƒ sevyam€nau smar€mi

Medito em ®r… ®r… R€dh€-Govinda-deva, que estão sentados sob uma árvore kalpa-vka
numa refulgente siˆh€sana cravejada de jóias, na supremamente bela terra de Vnd€vana, onde
Eles são sempre servidos por Suas queridas sakh…s, lideradas por Lalit€ e Vi€kh€.

®r… Prayojan€dhideva praŠ€ma

r…m€n r€sa-ras€rambh… vaˆ…va˜a-ta˜a-sthitaƒ


karan veŠu-svanair gop…r gop…n€thaƒ riye ’stu naƒ

®r… Gop…n€tha é a razão do prazer transcendental da dança da r€sa. Ele está debaixo de
uma árvore Vaˆ…-va˜a, atraindo com o som de Sua flauta todas as kior…-gop…s, e assim, concede
auspiciosidade sobre mim.

®r… Tulas… praŠ€ma

vnd€yai tulas…-devyai priy€yai keavasya ca


kŠa-bhakti-prade devi! satyavatyai namo namaƒ

Ofereço praŠ€ma repetidas vezes a Tulas…-dev…, que é a mais querida para ®r… KŠa e
também é conhecida como VŠda-devi e Satyavat… (a personificação da verdade pura). Ó Dev…!
Você é aquela que concede kŠa-bhakti!

®r… Pañca-tattva praŠ€ma

pañca-tattv€tmakaˆ kŠaˆ bhakta-r™pa-svar™pakam


bhakt€vat€raˆ bhakt€khyaˆ nam€mi bhakta-aktikam

Ofereço praŠ€ma a ®r… KŠa Caitanya Mah€prabhu em Seus cinco aspectos como bhakta-
r™pa (Mah€prabhu), bhakta-svar™pa (Nity€nanda Prabhu), bhakta-avat€ra (Advaita šc€rya),
bhakta (®r…v€sa) e bhakta-akti (Gadadh€ra PaŠita).

®r… Pañca-tattva mantra

r… kŠa-caitanya prabhu-nity€nanda


r… advaita gad€dhara r…v€s€di-gaura-bhakta-vnda
Mah€-mantra

hare kŠa hare kŠa kŠa kŠa hare hare


hare r€ma hare r€ma r€ma r€ma hare hare

Govinda  damodara  madhaveti  


Govinda  damodara  madhaveti  
Govinda  damodara  madhaveti  
Govinda  damodara  madhaveti  
 
Govinda  govinda  hare  murare  
Govinda  govinda  mukunda  krsna  
Govinda  govinda  hare  murare  
Govinda  govinda  mukunda  krsna  
 
 
®r… Gurva˜akam (versão em Bengali)
®r…mad Bhaktiviveka Bh€rat… Gosv€m… Mah€r€ja

d€v€nala-sama saˆs€ra-dahane, dagdha j…va-kula uddh€ra k€raŠe


koruŠ€-v€rida kp€v€ri-d€ne, (vandi) guŠa-sindhu gurura caraŠa-kamala (1)

ntya-g…ta-v€dya-r…-hari-k…rtane, rahena magana mah€matta mane


rom€ñca-kamp€ru hoya gaura-preme, vandi sei gurur caraŠa-kamala (2)

sad€ rata jini vigraha-sevane, ‰ g€r€di €ra mandira-m€rjane


korena niyukta anugata-jane‚ vandi sei gurur caraŠa-kamala (3)

carvya-cuya-lehya-peya-rasamaya, pras€d€nna kŠera ati sv€du hoya


bhakta-€sv€dane nija tpta roya, vandi sei gurur caraŠa-kamala (4)

r…-r€dh€-m€dhava-n€ma-r™pa-guŠe, ananta-m€dhurya-l…l€-€sv€dane
lubdha-citta jini hana pratikane, vandi sei gurur caraŠa-kamala (5)

vraja-yuva-dvandva-rati-samvardhane, yukti kore sakh…-gaŠe vnd€vane


ati daka t€he, priyatama-gaŠe, vandi sei gurur caraŠa-kamala (6)

sarva-€stre g€ya r… harira svar™pa, bhakta-gaŠa bh€ve sei anur™pa


kintu jini prabhu-priyatama-r™pa, vandi sei gurur caraŠa-kamala (7)

j€h€ra pras€de kŠa-kp€ p€i, j€’ra apras€de anya gati n€i


tri-sandhy€ k…rtira stava-dhy€ne bh€i, vandi sei gurur caraŠa-kamala (8)

gurudev€˜aka ati yatna kori’, br€hma-muh™rte poe ucca kori’


vnd€vana-n€tha s€k€t r… hari, sev€ p€ya sei vastu-siddhi-k€le (9)

(Jaya Gurudeva, Jaya Gurudeva)


Tradução:  
 
(1)   Assim como uma nuvem carregada extingue um incêndio abrasante na floresta ao
despejar sua chuva sobre ela, ®r… Gurudeva, através da sua chuva de misericórdia divina, salva as
pessoas que estão ardendo no fogo da existência material, sofrendo as três classes de misérias –
adhy€tmika, adhibhautika e adhidaivika. Ofereço preces aos pés de lótus de ®r… Gurudeva, que
se manifesta quando a misericórdia de KŠa torna-se muito intensa e que é um oceano de
qualidades auspiciosas.
 
(2)   ®r… Gurudeva é inspirado pelo sa‰ k…rtana de Mah€prabhu e está sempre dançando,
cantando e tocando instrumentos musicais. Por saborear o prema-rasa de Mah€prabhu em seu
coração, às vezes, tal como um alienado, ele exibe sintomas extáticos, seus pêlos se arrepiam, ele
treme e ondas de lágrimas fluem dos seus olhos. Ofereço preces aos pés de lótus de ®r…
Gurudeva.
 
(3)   Adorando constantemente ®r… Vigraha e absorto em ‰ g€ra-rasa, ®r… Gurudeva As
veste diferentemente, a cada dia, com belas roupas e ornamentos elaborados para facilitar Seus
encontros. Ele limpa o templo e realiza outros serviços para Elas. Da mesma forma, ocupa seus
discípulos nestes serviços. Ofereço preces aos pés de lótus de ®r… Gurudeva.
 
(4)  ®r… Gurudeva fica sempre satisfeito ao ver os devotos de ®r… KŠa saboreando quatro
tipos de alimentos que foram oferecidos: aqueles que podem ser mastigados, chupados, lambidos
e bebidos. Assim, os devotos ficam satisfeitos ao saborear mah€-pras€da (isto é, ao aceitar
pras€da no humor de serviço, a vida material é destruída e a bem-aventurança do amor divino
desperta em seus corações). Ofereço preces aos pés de lótus de ®r… Gurudeva.
 
(5)   A todo o momento, ®r… Gurudeva experimenta avidez intensa em seu coração por
saborear a ilimitada doçura dos santos nomes, formas, qualidades e passatempos de ®r… ®r…
R€dh€-M€dhava em Vnd€vana. Ofereço minhas preces aos pés de lótus de ®r… Gurudeva.
 
(6)   ®r… Gurudeva está sempre presente com as sakh…s, planejando os arranjos para a
perfeição dos passatempos amorosos (rati-keli) de yugala-kiora nos kuñjas de Vnd€vana. Por
ser muito hábil em fazer esses arranjos deliciosos para o prazer Deles, ele é muito querido por ®r…
R€dh€ e KŠa. Ofereço preces aos pés de lótus de ®r… Gurudeva.
 
(7)  Todas as escrituras proclamam que ®r… Gurudeva é s€k€t hari, a potência direta de ®r…
Hari, portanto, é considerado pelas autoridades santas como sendo o representante não-diferente
Dele. Por ®r… Gurudeva ser tão querido pelo Senhor, sendo o seu servo confidencial (acintya-
bhed€bheda-prak€a vigraha - a inconcebível manifestação adorável diferente e não-diferente do
Senhor), ofereço preces a seus pés de lótus.
 
(8)   Somente pela misericórdia de ®r… Gurudeva é que se pode receber a misericórdia de
KŠa; sem a graça dele, as entidades vivas não conseguem fazer avanço algum, nem mesmo se
salvar. Meditando três vezes ao dia nas glórias de ®r… Gurudeva e recitando stava-stuti, ofereço
preces aos pés de lótus dele.
 
(9)  A pessoa que, com muita atenção, recitar este a˜akam para ®r… Gurudeva durante o br€hma
muh™rta, com certeza, obterá o serviço direto aos pés de lótus de ®r… KŠa, a própria vida e alma de
Vnd€vana (vnd€vana-n€tha), alcançando, assim, o seu vastu-siddhi, ou forma espiritual pura.  
®r… Guru-Parampar€
®r…la Bhaktisiddh€nta Sarasvat… Gosv€m… Prabhup€da

kŠa hoite catur-mukha, hoya kŠa-sevonmukha, brahm€ hoite n€radera mati


n€rada hoite vy€sa, madhva kohe vy€sa-d€sa, p™rŠaprajña padman€bha-gati (1)

No início da criação, ®r… KŠa falou a ciência do serviço devocional ao Senhor Brahm€ de
quatro faces, o qual, por sua vez, transmitiu esses ensinamentos a N€rada Mun…, que aceitou
KŠa Dvaip€yana Vy€sadeva como seu discípulo. Vy€sa transmitiu esse conhecimento a
Madhv€c€rya, o qual também é conhecido como P™rŠaprajña T…rtha e que foi o único refúgio
para seu discípulo Padman€bha T…rtha.

nhari-m€dhava-vaˆe, akobhya-paramahaˆse, iya boli’ a‰ g…k€ra kore


akobhyera iya jaya-t…rtha n€me paricaya, t€’ra d€sye jñ€nasindhu tore (2)

Seguindo na linha de Madhv€c€rya, vieram Nhari T…rtha e M€dhava T…rtha, cujo


discípulo principal foi um grande paramahaˆsa, Akobhya T…rtha. Ele, por sua vez, aceitou
como discípulo Jayat…rtha, que passou seu serviço adiante para Jñ€nasindhu.

t€h€ hoite day€nidhi, t€’ra d€sa vidy€nidhi, r€jendra hoilo t€h€ ho’te
t€h€ra ki‰ kara jaya-dharma n€me paricaya, parampar€ j€no bh€lo-mate (3)

A partir dele, a linha descendeu até Day€nidhi, depois, ao seu discípulo Vidy€nidhi, em
seguida, para R€jendra T…rtha, cujo servo foi o famoso Jayadharma, também conhecido como
Vijayadhvaja T…rtha. Desta forma, o guru parampar€ é devidamente compreendido.

jayadharma-d€sye khy€ti, r… puruottama-yati, t€’ ho’te brahmaŠya-t…rtha-s™ri


vy€sat…rtha t€’ra d€sa, lakm…pati vy€sa-d€sa, t€ha ho’te m€dhavendra-pur… (4)

O grande sanny€s… ®r… Puruottama T…rtha foi um renomado discípulo a serviço de


Jayadharma. A partir de ®r… Puruottama, a linha descende ao poderoso BrahmaŠyat…rtha, em
seguida, a Vy€sat…rtha. Seu sucessor foi ®r… Lakm…pati, que deu continuidade à linha com ®r…
M€dhavendra Pur….

m€dhavendra-pur…-vara-iya-vara r… …vara, nity€nanda, r… advaita vibhu


…vara-pur…ke dhanya, korilena r… caitanya, jagad-guru gaura mah€prabhu (5)

®r… Ÿvara Pur… foi o discípulo sanny€sa mais proeminente do grande ®r… M€dhavendra
Pur…, cujos discípulos também incluíam os avat€ras ®r… Nity€nanda Prabhu e ®r… Advaita šc€rya.
®r… Caitanya Mah€prabu, o Senhor Dourado e preceptor espiritual de todos os mundos, tornou
Ÿvara Pur… mui afortunado ao aceitá-lo como seu d…ka guru.
(Nity€nanda Prabhu aceitou d…ka de Lakm…pati T…rtha e, na verdade, era irmão espirtitual de
M€dhavendra Pur…, mas aceitou M€dhavendra como s…ka-guru. Assim, seguimos o Bhagavat-
parampar€, na linha de s…ka em vez de d…ka).

mah€prabhu r… caitanya, r€dh€-kŠa nahe anya, r™p€nuga-janera j…vana


vivambhara-priya‰ kara, r… svar™pa-d€modara, r… gosv€m… r™pa, san€tana (6)
®r… Caitanya Mah€prabhu, que é a combinação de R€dh€ e KŠa, é a própria vida dos
r™p€nuga VaiŠavas, que seguem ®r… R™pa Gosv€m…. ®r… Svar™pa D€modara Gosvam…, ®r… R™pa e
®r… San€tana Gosv€m…s eram os mais queridos servos de Vivambhara (®r… Caitanya).

r™pa-priya mah€jana, j…va, raghun€tha hana, t€’ra priya kavi kŠad€sa


kŠad€sa-priya-vara, narottama sev€-para, j€’ra pada vivan€tha-€a (7)

®r…la R™pa Gosv€m… tinha em altíssima estima as magníficas personalidades santas ®r… J…va
Gosv€m… e ®r… Raghun€tha d€sa Gosv€m…, cujo discípulo íntimo foi o grande poeta ®r… KŠad€sa
Kavir€ja. O mais querido de KŠad€sa foi ®r…la Narottama d€sa µh€kura, que estava
permanentemente ocupado em guru-sev€. Seus pés de lótus eram a única esperança e aspiração
de ®r… Vivan€tha Cakravart… µh€kura.

vivan€tha bhakta-s€tha, baladeva, jagann€tha, t€’ra priya r… bhaktivinoda


mah€-bh€gavata-vara, r… gaurakiora-vara, hari-bhajanete j€’ra moda (8)

Proeminente entre os associados de Vivan€tha Cakravart… µh€kura foi ®r… Baladeva


Vidy€bh™aŠa. Depois dele, a linha descendeu até Jagann€tha d€sa B€b€j… Mah€r€ja, que foi o
amado …ka-guru de Bhaktivinoda µh€kura. Bhaktivinoda foi o amigo íntimo do grande
mah€bh€gavata ®r…la Gaurakiora d€sa B€b€j… Mah€r€ja, cujo único deleite era hari-bhajana.

r… v€rabh€nav…-var€, sad€ sevya-sev€-par€, t€h€ra dayita-d€sa n€ma


prabhup€da-antara‰ ga, r…-svar™pa-r™panuga, r… keava bhakati-prajñ€na
gau…ya-ved€nta-vett€, m€y€v€da-tamohant€, gaurav€Š…-prac€r€c€ra-dh€ma (9)

O mais célebre ®r…la Bhaktisiddh€nta Sarasvat… µh€kura, cujo nome de iniciação era ®r…
V€rabh€nav… Dayita d€sa, estava sempre ocupado no serviço divino a Hari, Guru e VaiŠava.
Um discípulo íntimo de Prabhup€da, seguindo a linha de Svar™pa D€modara e R™pa Gosv€m…,
foi ®r… Bhakti Prajñ€na Keava Gosv€m…. Tendo conhecimento pleno da filosofia Ved€nta de
acordo com a Gau…ya samprad€ya, ®r…la Keava Mah€r€ja aniquilou a escuridão de todos os
argumentos m€y€v€da. Ele serviu muitíssimo a Navadv…pa Dh€ma e sua vida é um exemplo de
prática e pregação da mensagem de Mah€prabhu.

t€ra pradh€n prac€rako, r…-bhaktived€nta n€mo, patita-janete doy€-dh€ma

O mais exaltado pregador, discípulo de ®r…la Bhaktisiddh€nta Sarasvat… foi ®r… Bhaktived€nta
Sv€m… Prabhup€da, que propagou a mensagem de ®r… Caitanya Mah€prabhu pelo mundo, sendo
assim, um reservatório de misericórdia e compaixão para todas as almas caídas.

keshava priya mahajana, vamana narayana hana, gouravani tader prana dhana
ei saba harijana, gaur€‰ gera nija-jana, t€’dera ucchi˜e mora k€ma (10)

É meu desejo honrar os remanentes (ucchi˜a) - a mah€-pras€da e as instruções – dos


lábios de lótus de todos estes associados pessoais de ®r… KŠa e ®r… Caitanya Mah€prabhu.

(Guru-parampara, Guru-parampara)
®r… VaiŠava-Vandan€
®r… Devak…nandana d€sa µh€kura

vnd€vana-v€s… jata vaiŠavera gaŠa, prathame vandan€ kari sab€ra caraŠa (1)

Primeiramente, ofereço glorificações aos pés de todos os VaiŠavas de Vnd€vana.

n…l€cala-v€s… jata mah€prabhura gaŠa, bh™mite paiy€ vandoñ sab€ra caraŠa (2)

Louvando a todos os associados de Mah€prabhu em N…l€cala, prostro-me aos pés deles.

navadv…pa-v€s… jata mah€prabhura bhakta, sab€ra caraŠa vandoñ haiy€ anurakta


(3)

Oro pelo apego amoroso aos pés de lótus de todos os bhaktas de Mah€prabhu em
Navadv…pa.

mah€prabhura bhakta jata gaua-dee sthiti, sab€ra caraŠa vandoñ kariy€ praŠati
(4)

Ofereço praŠ€ma aos pés de todos os devotos de Mah€prabhu em Gauadea (Bengala).

je-dee je-dee baise gaur€‰ gera gaŠa, ™rdhva-b€hu kari vandoñ sab€ra caraŠa
(5)

De braços erguidos, oro aos pés de todos os bhaktas de Gaur€Šga, seja qual for o país em
que residam.

haiy€chena haibena prabhura jata d€sa, sab€ra caraŠa vandoñ dante kari’ gh€sa
(6)

Com uma palha entre meus dentes, rendo-me aos pés de todos os servos de Mah€prabhu
do passado, presente e futuro.

brahm€Ša t€rite akti dhare jane jane, e veda pur€Še guŠa g€ya jev€ une (7)

Os Vedas e Pur€Šas glorificam os VaiŠavas e proclamam que cada um dos devotos do


Senhor possui akti para salvar o universo inteiro.

mah€prabhura gaŠa saba patita-p€vana, t€i lobhe mui p€p… lainu araŠa (8)

Ouvindo sobre as glórias deles, vim com muita vontade me render aos bhaktas de
Mah€prabhu, todos eles são patita p€vana para pecadores como eu.

vandan€ karite mui kata akti dhari, tamo-buddhi-doe mui dambha m€tra kari
(9)
Que capacidade tenho para glorificá-los? Mas pela minha ignorância e orgulho excessivo o
faço mesmo assim, julgando-me qualificado para tanto.

tath€pi m™kera bh€gya manera ull€sa, doa kami’ mo-adhame kara nija-d€sa (10)

Embora eu seja tolo e incapaz de expressar a grandeza deles, ainda assim, meu coração
está alegre devido a minha grande boa fortuna (que os VaiŠavas me aceitaram como sendo deles
e Gurudeva me deu harin€ma repleto de bem-aventurados passatempos). Perdoem as falhas
desta alma caída e façam de mim seu servo.

sarva-v€ñch€ siddhi haya yama-bandha chu˜e, jagate durlabha haiy€ prema-dhana


lu˜e (11)

Eles concedem a perfeição de todos os desejos, inclusive o de libertar-se da morte e, até


mesmo, o mais raro tesouro que não é encontrado nesse mundo – prema!

manera v€san€ p™rŠa acir€te haya, devak…nandana d€sa ei lobhe kaya (12)

Todos os desejos que forem puros e sinceros serão realizados sem demora.
Devak…nandana d€sa, intensamente, anseia por isso, glorificando e orando aos VaiŠavas.

(Jaya Vaishnava Thakur, Jaya Vaishnava Thakur)

Jaya sri krsna cheitanya, prabhu nityananda, sri adueita, gadadhara,


srivasadi goura bhakta-vrinda
Jaya rupa, sanatana, bhatta-raghunnatha, sri jiva, gopala bhatta, dasa
raghunnatha

±a-Anga ®araŠ€gati
®r… KŠa-Caitanya Prabhu Jive Doy€ Kori’
– Os Seis Tipos de Rendição Incondicional –
®r…la Bhaktivinoda µh€kura

r… kŠa-caitanya prabhu j…ve doy€ kori’, sva-p€rada sv…ya dh€ma saha avatari’
(1)

®r… KŠa Caitanya Prabhu, sendo misericordioso para com todos os seres vivos,
descendeu com Sua própria morada divina e associados pessoais.

atyanta durlabha prema korib€re d€na, ikh€ya araŠ€gati bhakatera pr€Ša (2)

A fim de conceder livremente o raríssimo tesouro de prema-bhakti, amor espontâneo, Ele


ensinou araŠ€gati (rendição), a vida e alma dos devotos:

dainya, €tma-nivedana, gopttve varaŠa, ‘avaya rakibe kŠa’ – viv€sa-p€lana


(3)
Humildade, auto-dedicação, aceitá-lo como o único mantenedor e guardião, ter plena
convicção de que KŠa certamente nos protegerá;

bhakti-anuk™la-m€tra k€ryera sv…k€ra, bhakti-pratik™la-bh€va-varjan€‰ g…k€ra (4)

Aceitar as coisas favoráveis para o serviço devocional, rejeitando as desfavoráveis.

a-a‰ ga araŠ€gati hoibe j€h€ra, t€h€ra pr€rthan€ une r… nanda-kum€ra (5)

As orações de quem se submete incondicionalmente a esta rendição, que inclui estes seis
itens, são ouvidas por ®r… Nanda-kum€ra.

r™pa-san€tana-pade dante tŠa kori’, bhakativinoda pae duh™ pada dhori’ (6)

Com uma palha entre os dentes, Bhaktivinoda prostra-se ante ®r… R™pa e San€tana
Gosv€m…s, abraçando os pés de lótus de ambos.

k€‰ diy€ k€‰ diy€ bole – ‘€mi to’ adhama, ikh€ye araŠ€gati koro he uttama’ (7)

Lamentando, ele clama: “Sou tão baixo e caído! Ensinem-me a rendição incondicional e
façam de mim um VaiŠava de primeira classe!”

Akrodha Param€nanda
®r…la Locana d€sa µh€kura

akrodha param€nanda nity€nanda r€ya, abhim€na ™nya nit€i nagare be€ya (1)

O nobre Nity€nanda Prabhu nunca Se zanga, pois Ele é a personificação da suprema


bem-aventurança transcendental. Destituído de todo falso ego, Nit€i perambula pela cidade.
[Baladeva e LakmaŠa se zangam, mas não Nity€nanda).

adhama patita j…vera dv€re dv€re giy€, harin€ma mah€-mantra dicchena bil€iy€
(2)

Indo de porta em porta nas casas das almas mais caídas e desprezíveis, Ele distribui
livremente a dádiva do harin€ma mah€-mantra.

j€’re dekhe t€’re kohe dante tŠa dhari’, ‘€m€re kiniy€ loho bolo gaurahari’ (3)

Com uma palha entre os dentes, Ele exclama a todos que vê: “Você pode Me comprar
adorando Gaurahari”!

eta boli’ nity€nanda bh™me gai’ j€ya, son€ra parvata jeno dh™l€te lo˜€ya (4)

Ao dizer isso, Nity€nanda Prabhu rola pelo chão, parecendo uma montanha dourada
rolando na poeira.
hena avat€re j€’ra rati n€ janmila, locana bole sei p€p… elo €ra gelo (5)

Locana d€sa diz: “Aquela pessoa pecaminosa que não experimentou o despertar da afeição por
um avat€ra como este, simplesmente vai e vem, inutilmente, no ciclo de repetidos nascimentos e
mortes".

(Jaya Nityānanda Ray, Jaya Nityānanda, Akrodha-paramananda


Nityānanda Ray)

(KŠa) Deva! Bhavantaˆ Vande


®r…la R™pa Gosv€m…

(kŠa) deva! bhavantaˆ vande


man-m€nasa-madhukaram arpaya nija-pada-pa‰ kaja-makarande (1)

Ó Bhagav€n ®r… KŠa! Estou oferecendo uma prece a Você. Por favor, permita que o mel
nectáreo de Seus pés de lótus seja oferecido à abelha da minha mente. Em outras palavras,
permita que ela experimente o gosto da r€sa (humores transcendentais) desses pés de lótus, de
modo que jamais se atraia por outra coisa!

yadyapi sam€dhiu vidhir api payati na tava nakh€gra-mar…cim


idam icch€mi niamya tav€cyuta! tad api kp€dbhuta-v…cim (2)

Ó Acyuta! Apesar do próprio Senhor Brahm€, em pleno sam€dhi, não obter sequer um
vislumbre de um raio da refulgência das pontas dos dedos de Seus pés, mesmo assim, tendo
ouvido sobre as ondas de Sua misericórdia impressionante, desejo receber Sua graça.

bhaktir udañcati yadyapi m€dhava! na tvayi mama tila-m€tr…


paramevarat€ tad api tav€dhika-durgha˜a-gha˜ana-vidh€tr… (3)

Ó M€dhava! Embora eu não possua nem mesmo a quantidade equivalente a uma semente
de gergelim de bhakti por Você, ainda assim, pelo Seu poder inconcebível de tornar o impossível
possível, por favor, realize os desejos do meu coração.

ayam avilolatay€dya san€tana! kalit€dbhuta-r€sa-bh€ram


nivasatu nityam ih€mta-nindini-vindan madhurima-s€ram (4)

Ó San€tana! Como Seus pés de lótus estão cheios de tão maravilhosa r€sa, permita que a abelha da
minha mente sempre resida nesse néctar, que envergonha tudo o mais, pois, eles são a essência de
toda doçura – esta é minha única prece.
 

G…tam – ®r… ®r… R€dhik€ P€da-Padme Vijñapti


®r…la R™pa Gosv€m…

r€dhe! jaya jaya m€dhava-dayite! gokula-taruŠ…-maŠala-mahite (1)


Ó ®r…mat… R€dhike ! Ó amada de M€dhava ! Ó Você, cujas glórias são cantadas pelas
jovens criadinhas de Gokula-maŠala ! Todas as glórias a Você ! Todas as glórias a Você !

d€modara-rati vardhana-vee! hari-niku˜a-vnd€vipinee! (2)


Da refulgência das extremidades das pontas dos Seus dedos dos pés até a extremidade de
Sua cabeça, Você está artisticamente vestida. Toda a sua aparência aumenta o apego amoroso que
D€modara tem por Você ! Ó, Rainha da floresta de Vnd€vana! Jardim de prazer de ®r… Hari !

vabh€n™dadhi-nava-ai-lekhe! lalit€-sakhi! guŠa-ramita-vi€khe! (3)

Assim como a lua foi produzida pelo batimento do Oceano de Leite, Você surgiu como a
lua nova do oceano da afeição de Vabh€nu Mah€r€ja por Você. Ó querida amiga de Lalit€ ! Que
cativou o coração de Sua sakh… íntima Vi€kh€ com as Suas encantadoras qualidades (lalita) de
amizade, bondade e lealdade a KŠa !

karuŠ€ˆ kuru mayi karuŠ€-bharite! sanaka-san€tana-varŠita-carite! (4)

Ó KaruŠa-may…, toda-compassiva! Até nai˜ika-brahmac€r…s como Sanaka e San€tana (que


descreveram a Sua a˜a-k€l…ya l…l€ nos Vedas, assim como Bh…madeva e ®ukadeva Gosv€m…)
meditam nas Suas qualidades e caráter transcendentais. Ó ®r… R€dhe ! Conceda-me a Sua bondade!
 
(Jaya  Radhe,  Jaya  Krishna,  Jaya  Radhe,  Jaya  Krishna)  
 
 
®r… ±a-Gosv€mya˜akam
®r…la ®r…niv€sa šc€rya

kŠotk…rtana-g€na-nartana-parau prem€mt€mbho-nidh…
dh…r€dh…ra-jana-priyau priya-karau nirmatsarau p™jitau
r…-caitanya-kp€-bharau bhuvi bhuvo bh€r€vahant€rakau
vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (1)

Adoro os Seis Gosv€m…s, ®r… R™pa, San€tana, Raghun€tha Bha˜˜a, Raghun€tha d€sa, ®r…
J…va e Gop€la Bha˜˜a, que sempre se ocupavam no canto do nome, beleza, qualidades e
passatempos de KŠa, dançando no humor da doçura de Suas l…l€s. Os Gosv€m…s são a própria
personificação do oceano do néctar do amor divino (prem€mta-samudra-svar™pa). Eles são
igualmente aceitos e respeitados, tanto pelos eruditos quanto pelos ignorantes e suas atividades
fazem-nos queridos porque são livres da inveja. ®r… Caitanya Mah€prabhu abençoou-os
plenamente com Sua misericórdia. Assim, eles são capazes de propagar o doce néctar de bhakti,
diminuindo o peso da vida pecaminosa na terra.

n€n€-€stra-vic€raŠaika-nipuŠau sad-dharma-saˆsth€pakau
lok€n€ˆ hita-k€riŠau tri-bhuvane m€nyau araŠy€karau
r€dh€-kŠa-pad€ravinda-bhajan€nandena matt€likau
vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (2)

Ofereço preces aos Seis Gosv€m…s que são peritos em extrair a essência de todas as
escrituras reveladas, com o objetivo de estabelecer a j…va na sua posição eterna de devoção pura
(uddha-bhakti-r™pa-parama-dharma). Suas atividades trazem auspiciosidade e supremo
beneficio a todos. Assim, são dignos de adoração nos três mundos. Eles são especialmente
afetuosos com aqueles que se refugiam neles e estão tão absortos no serviço a ®r… R€dh€-Govinda,
que tornaram-se enlouquecidos como abelhas embriagadas pelo mel dos pés de lótus do Casal
Divino.

r…-gaur€‰ ga-guŠ€nuvarŠana-vidhau raddh€-samddhy-anvitau


p€pott€pa-nikntanau tanu-bht€ˆ govinda-g€n€mtaiƒ
€nand€mbudhi-vardhanaika-nipuŠau kaivalya-nist€rakau
vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (3)

Ofereço praŠ€ma aos Seis Gosv€m…s, que possuem tão profunda fé e amor por ®r…
Gaur€‰ ga. Eles sempre glorificam as qualidades de Mah€prabhu e Govinda em canções que
criam uma chuva refrescante para as j…vas condicionadas, que estão sendo consumidas pelas
misérias e atividades pecaminosas. Assim, as j…vas purificadas podem adentrar no oceano sempre
crescente da bem-aventurança divina (€nand€mbudhi). Quando as j…vas vivenciam essa bem-
aventurança, o mundo inteiro torna-se auspicioso. Eles resgatam as j…vas da liberação impessoal
ao derramarem sobre elas o néctar de bhakti-r€sa.

tyaktv€ t™rŠam aea-maŠala-pati-reŠ…ˆ sad€ tuccha-vat


bh™tv€ d…na-gaŠeakau karuŠay€ kaup…na-kanth€ritau
gop…-bh€va-ras€mt€bdhi-lahar…-kallola-magnau muhur
vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (4)

Adoro os Seis Gosv€m…s, que abandonaram, como sendo insignificante, a sua posição na
aristocracia e aceitaram os trajes de renúncia. Por extrema misericórdia pelas almas
condicionadas, eles humildemente usavam apenas kaupins e panos velhos rasgados para se
cobrir, demonstrando como um s€dhaka deve viver. Contudo, estavam sempre imersos no
oceano extático do amor das gop…s (gop…-bh€va-ras€mt€bdhi) por KŠa, experimentando
repetidamente as grandes ondas de €nanda que se erguiam em seus corações.

k™jat-kokila-haˆsa-s€rasa-gaŠ€k…rŠe may™r€kule
n€n€-ratna-nibaddha-m™la-vi˜apa-r…-yukta-vnd€vane
r€dh€-kŠam ahar-niaˆ prabhajatau j…v€rthadau yau mud€
vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (5)

Ofereço preces aos Seis Gosv€m…s, que sempre se ocupavam na adoração de ®r… R€dh€ e
KŠa na terra transcendental de Vnd€vana, que está repleta de tantos cisnes, cucos, papagaios,
pavões e outros pássaros, sempre expressando suas doces canções. As mui esplêndidas árvores
estão repletas de frutos e flores e todas possuem jóias valiosas sob suas raízes. Dia e noite, os
Gosv€m…s faziam seu bhajana nessa Vnd€vana e concediam a todas as j…vas a mais alta benção
da vida na forma de bhakti.

sa‰ khy€-p™rvaka-n€ma-g€na-natibhiƒ k€l€vas€n…-ktau


nidr€h€ra-vih€rak€di-vijitau c€tyanta-d…nau ca yau
r€dh€-kŠa-guŠa-smter madhurim€nandena sammohitau
vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (6)

Adoro os Seis Gosv€m…s, que passavam todo seu tempo a cantar os santos nomes,
cantando canções e oferecendo daŠavat-praŠ€ma, cumprindo com humildade, seu voto de
completar um número fixo diariamente. Desta maneira, aproveitaram suas valiosas vidas e
superaram o sono e a fome. Vendo-se completamente sem valor, viviam encantados no divino
enlevo por lembrar das doces qualidades de ®r… R€dh€-KŠa.

r€dh€-kuŠa-ta˜e kalinda-tanay€-t…re ca vaˆ…va˜e


premonm€da-va€d aea-daay€ grastau pramattau sad€
g€yantau ca kad€ harer guŠa-varaˆ bh€v€bhibh™tau mud€
vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (7)

Ofereço daŠavat praŠ€ma aos Seis Gosv€m…s, que tornaram-se enlouquecidos pelo
prema (premonm€da) no humor de separação. Às vezes, iam às margens do R€dh€-kuŠa ou do
Yamun€ e, às vezes, ao Vaˆ…-va˜a. Embriagados pelo kŠa-prema, eram tomados por bh€va e
cantavam jubilantemente sobre a mais sublime e brilhante m€dhurya-r€sa de ®r… Hari.

he r€dhe! vraja-devike! ca lalite! he nanda-s™no! kutaƒ


r…-govardhana-kalpa-p€dapa-tale k€lind…-vanye kutaƒ
ghoant€v iti sarvato vraja-pure khedair mah€-vihvalau
vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (8)

Estou realizando vandan€ para os Seis Gosv€m…s, que estavam sempre clamando: “He
R€dhe! Ó Rainha de Vnd€vana! Onde está Você? He Lalite! Ó filho de Nanda Mah€r€ja! Onde
está Você? Você está sentado embaixo das árvores kalpa-vka da Colina de ®r… Govardhana? Ou
está caminhando pelas florestas ao longo das macias margens do K€lind…?” Eles sempre estavam
se lamentando, subjugados e ardendo em sentimentos de grande separação enquanto
perambulavam por toda Vraja-maŠala.

(Jaya Rupa-Sanatan, Rupa-Raghunnath, Sri Jiva, Gopala Bhatta, Dāsa


Raghunatha, Jaya Sad Goswami, Jaya Goswami)

®r… Nity€nand€˜akam
®r…la Vnd€vana d€sa µh€kura

arac-candra-bhr€ntiˆ sphurad-amala-k€ntiˆ gaja-gatiˆ


hari-premonmattaˆ dhta-parama-sattvaˆ smita-mukham
sad€ gh™rŠan netraˆ kara-kalita-vetraˆ kali-bhidaˆ
bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (1)

Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de kŠa-bhakti, cujo rosto
reluzente zomba do brilho da lua cheia outonal, cuja tez pura reluz, cujo caminhar é como o de um
elefante embriagado, que está sempre louco de kŠa-prema. Ele é a personificação da pura
energia espiritual, Seu rosto ostenta um suave sorriso, Seus olhos estão sempre girando devido a
Sua absorção em kŠa-prema, Sua mão de lótus é embelezada por uma vara, que pela realização
de n€ma-sa‰ k…rtana, perfura a influência de Kali-yuga.
ras€n€m €g€raˆ svajana-gaŠa-sarvasvam atulaˆ
tad…yaika-pr€Ša-pratima-vasudh€-j€hnav€-patim
sad€ premonm€daˆ paramaviditaˆ manda-manas€ˆ
bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (2)

Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de kŠa-bhakti, que é a viga-
mestre de todas as r€sas, que é tudo para Seus devotos, que está além de qualquer comparação,
que é o mestre tanto de Vasudh€ quanto de J€hnav€-dev… que O consideram mais querido do que
suas próprias vidas; que está sempre enlouquecido em kŠa-prema e só é desconhecido para
aqueles de inteligência escassa.

ac…-s™nu-pre˜haˆ nikhila-jagad-i˜aˆ sukhamayaˆ


kalau majjaj-j…voddharaŠa-karaŠodd€ma-karuŠam
harer-€khy€n€d v€ bhava-jaladhi-garvonnati haraˆ
bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (3)

Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz de kŠa-bhakti, que é muito querido
por ®r… ®ac…-nandana, adorado pelo universo inteiro, a personificação da felicidade, cuja infinita
misericórdia é o meio de salvar as almas que estão se afogando na era de Kali e que, por realizar
r…-harin€ma-sa‰ k…rtana, erradica o inchado falso orgulho do oceano de repetidos nascimentos e
mortes.

aye bhr€tar nŠ€ˆ kali-kaluiŠ€ˆ kiˆ nu bhavit€


tath€ pr€yacitaˆ racaya yad an€y€sata ime
vrajanti tv€m-itthaˆ saha bhagavat€ mantrayati yo
bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (4)

Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de kŠa-bhakti, que disse a
®r… KŠa Caitanya: “Ei irmão Gaur€‰ ga! Qual será o destino das almas pecaminosas da Kali-
yuga e como serão redimidas? Por favor, elabore um método para que elas possam facilmente
alcançar Você”.

yathe˜aˆ re bhr€taƒ! kuru hari-hari-dhv€nam aniaˆ


tato vaƒ saˆs€r€mbudhi-taraŠa-d€yo mayi laget
idaˆ b€hu-spho˜air a˜ati ra˜ayan yaƒ pratighaˆ
bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (5)

Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de kŠa-bhakti, que


perambulando pela Bengala, se aproximava da porta de cada lar e, com os braços levantados
exclamava: “Ó irmãos! Sem inibição, todos vocês juntos, cantem continuamente r…-harin€ma. Se
assim fizerem, tomarei a responsabilidade de salvar vocês do oceano da existência material.”

bal€t saˆs€r€mbhonidhi-haraŠa-kumbhodbhavam aho


sat€ˆ reyaƒ-sindh™nnati-kumuda-bandhuˆ samuditam
khala-reŠ…-sph™rjat-timira-hara-s™rya-prabham ahaˆ
bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (6)

Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de kŠa-bhakti, que é o


Agastya Muni que engole, à força, o oceano de repetidos nascimentos e mortes, que é uma lua
cheia elevando-se, que causa o aumento do oceano de bem-estar das pessoas santas (suas bh€vas)
e que é como o sol, cujo brilho dissipa a escuridão da ignorância lançada por todas as classes de
vilões e pessoas incrédulas.

na˜antaˆ g€yantaˆ harim anuvadantaˆ pathi pathi


vrajantaˆ payantaˆ svam api na dayantaˆ jana-gaŠam
prakurvantaˆ santaˆ sakaruŠa-dgantaˆ prakalan€d
bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (7)

Eternamente adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de kŠa-bhakti, que vagava
por todos os caminhos da Bengala, dançando, cantando e clamando “Hari bol! Hari bol!” e que,
amorosamente, concedia misericordiosos olhares de soslaio aos que não tinham compaixão nem
por si mesmos.

suvibhr€Šaˆ bhr€tuƒ kara-sarasijaˆ komalataraˆ


mitho vaktr€lokocchalita-param€nanda-hdayam
bhramantaˆ m€dhuryair ahaha! madayantaˆ pura-jan€n
bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (8)

Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de kŠa-bhakti, que segurou
a mão supremamente suave de lótus de Seu irmão ®r… Gaur€‰ ga Mah€prabhu, cujo coração
encheu-se com a mais alta bem-aventurança quando os dois irmãos Se contemplaram no rosto e
que vagavam aqui e acolá deleitando as pessoas da cidade com Sua doçura.

ras€n€m €dh€raˆ rasika-vara-sad-vaiŠava-dhanaˆ


ras€g€raˆ s€raˆ patita-tati-t€raˆ smaraŠataƒ
paraˆ nity€nand€˜akam idam ap™rvaˆ pa˜hati yas
tad-a‰ ghri-dvandv€bjaˆ sphuratu nitar€ˆ tasya hdaye (9)

Que ®r… Nity€nanda Prabhu coloque Seus pés de lótus no coração daquele que
amorosamente recitar este supremamente potente Nity€nand€˜akam sem precedentes, que é o
reservatório de r€sa, o maior tesouro dos mais exaltados rasika VaiŠavas e o armazém da essência
de bhakti-r€sa. Ele concede liberação para uma alma caída que simplesmente lembre das
qualidades sublimes de Nity€nanda. (Este a˜aka é recitado em uma métrica poética conhecida
como ‘®ikhariŠ…’.)
 
(Jaya  Nityānanda  Ram,  Jaya  Nitynanada  Ram)  
 
 
®r… ®ac…-Tanay€˜akam
®r…la S€rvabhauma Bha˜˜€c€rya

ujjvala-varaŠa-gaura-vara-dehaˆ, vilasita-niravadhi-bh€va-videham
tri-bhuvana-p€vana-kp€y€ leaˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (1)

Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya (filho de ®ac…) ®r… Gaurahari, cuja sublime forma é mais
brilhante que o ouro derretido e que, dominado pela bh€va de ®r…mat… R€dhik€, incessantemente
executa variedades de passatempos extáticos e purifica os três mundos com uma mera partícula de
Sua misericórdia.

gadagada-antara-bh€va-vik€raˆ, durjana-tarjana-n€da-vi€lam
bhava-bhaya-bhañjana-k€raŠa-karuŠaˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (2)

Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, cuja voz sempre se embarga quando
experimenta ondas de s€ttivika-bh€va em Seu coração. Cujo brado estrondoso espalha terror nos
ateístas que se opõem a bhakti. Sua misericórdia destrói todo temor da existência material.

aruŠ€mbaradhara-c€ru-kapolaˆ, indu-vinindita-nakha-caya-ruciram
jalpita-nija-guŠa-n€ma-vinodaˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (3)

Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, que está vestido com tecido da cor do sol
nascente, cujas belas bochechas são excessivamente encantadoras, cujas unhas da mão irradiam
um brilho que derrota a glória da lua cheia e que recebe imensa bem-aventurança ao realizar o
k…rtana dos Seus próprios nomes e virtudes.

vigalita-nayana-kamala-jaladh€raˆ, bh™aŠa-nava-r€sa-bh€va-vik€ram
gati-ati-manthara-ntya-vil€saˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (4)

Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, de cujos olhos de lótus fluem


perpetuamente torrentes de lágrimas, cujo corpo está decorado com a˜a-s€ttvika-bh€vas sempre
novos e cujos movimentos são suaves enquanto dança.
cañcala-c€ru-caraŠa-gati-ruciram, mañj…ra-rañjita-pada-yuga-madhuram
candra-vinindita-…tala-vadanaˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (5)

Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, cujos movimentos irrequietos de Seus


sublimes pés de lótus, que são adornados com tornozeleiras de sininhos, são imensamente
encantadores e cujo rosto é mais refrescante que a lua.

dhta-ka˜i-ora-kamaŠalu-daŠaˆ, divya kalevara-muŠita-muŠam


durjana-kalmaa-khaŠana-daŠaˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (6)

Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, que usa uma laçada para Suas kaup…nas
(ora) ao redor de Sua cintura, cuja cabeça raspada é muito bela e que segura um kamaŠalu em
uma mão e na outra, uma daŠa que conquista os pecados dos perversos.

bh™aŠa-bh™raja-alak€-valitaˆ, kampita-bimb€dhara-vara-ruciram
malayaja-viracita-ujjvala-tilakaˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (7)

Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, cujo cabelo parece mui belamente
ornamentado com a poeira da terra que se eleva enquando dança; cujos imensamente cativantes
lábios avermelhados, que lembram a fruta bimba, tremem devido ao Seu cantar de harin€ma-
k…rtana e cuja testa está adornada com a reluzente tilaka composta de malayaja-candana.

nindita-aruŠa-kamala-dala-nayanaˆ, €j€nu-lambita-r…-bhuja-yugalam
kalevara-kaiora-nartaka-veaˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (8)
Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, cujos olhos da cor do sol nascente (aruŠa)
derrotam o esplendor de um buquê de flores de lótus; cujos braços chegam até Seus joelhos e cuja
forma está elegantemente trajada como um dançarino juvenil.
 
(Jaya  Sachi-­‐nandan,  Jaya  Goura-­‐hari,  Jaya  Sachi-­‐nandan,  Jaya  Goura-­‐hari)  
 

®r… R€dh€-Kp€-Ka˜€ka-Stava-R€ja
– Falado por ®iva a Gaur… no Urdhv€mn€ya-tantra –

mun…ndra-vnda-vandite tri-loka-oka-h€riŠ…
prasanna-vaktra-pa‰ kaje nikuñja-bh™-vil€sini
vrajendra-bh€nu-nandini vrajendra-s™nu-sa‰ gate
kad€ kariyas…ha m€ˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam? (1)

Ó ®r…mat… R€dhik€ – ®ukadeva, N€rada, Uddhava e todos os munis mais elevados, estão
sempre oferecendo vandan€ (preces) a Seus pés de lótus. Lembrar de Você e orar pelo Seu sev€,
milagrosamente, remove todas as misérias, pecados e ofensas das três esferas. Sua face jovial
floresce como um lótus e Você Se deleita nos passatempos nos kuñjas de Vraja. Você é a filha de
Vabh€nu Mah€r€ja e é a mais querida amada de Vrajendra nandana, com quem sempre realiza
vil€sa. Quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

aoka-vka-vallar…-vit€na-maŠapa-sthite
prav€la-v€la-pallava-prabh€ ’ruŠ€‰ ghri-komale
var€bhaya-sphurat-kare prabh™ta-sampad€laye
kad€ kariyas…ha m€ˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam? (2)

Você reside num pavilhão feito de trepadeiras que sobem nas árvores aoka. Seus macios
pés de lótus são como um lustroso coral rubro, folhas recém-brotadas e o sol nascente. Suas mãos
de lótus estão sempre ansiosas por realizar o anseio de Seus devotos e conceder a benção do
destemor. Você é a morada de profusos tesouros divinos e opulências - Ó ®r…mat… R€dhik€,
quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

ana‰ ga-ra‰ ga-ma‰ gala-prasa‰ ga-bha‰ gura-bhruv€ˆ


savibhramaˆ sasambhramaˆ dganta-b€Ša-p€tanai
nirantaraˆ va…-kta-prat…ti-nanda-nandane
kad€ kariyas…ha m€ˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam? (3)

No drama imensamente auspicioso encenado com brincadeiras amorosas (prema-vil€sa)


no campo de batalha do amor, Suas sobrancelhas curvam-se como arcos que repentinamente
lançam as flechas dos Seus olhares de soslaio, ferindo Nanda-nandana com ilusão amorosa e
levando-O à reverente submissão. Desta maneira Ele fica eternamente sob Seu completo controle -
Ó Radhik€, quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

tait-suvarŠa-campaka-prad…pta-gaura-vigrahe
mukha-prabh€-par€sta-ko˜i-€radendu-maŠale
vicitra-citra-sañcarac-cakora-€va-locane
kad€ kariyas…ha m€ˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam? (4)
A tez clara e brilhante de Seus membros é como o relâmpago, o ouro e flores campaka. O
brilho resplandecente de Sua face derrota até mesmo a refulgência de milhões de luas cheias
outonais e Seus olhos, irrequietos como aves cakora, exibem expressões surpreendentemente
novas e maravilhosas a cada momento - Ó ®r…mat… R€dhik€, quando, ó quando, Você me
concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

madonmad€ti-yauvane pramoda-m€na-maŠite
priy€nur€ga-rañjite kal€-vil€sa-paŠite
ananya-dhanya-kuñja-r€jya-k€ma-keli-kovide
kad€ kariyas…ha m€ˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam? (5)

Você está embriagada pela beleza de Sua própria juventude e está sempre adornada com
Seu ornamento proeminente: o Seu delicioso humor amuado(m€na). Você Se deleita com o amor
que Seu querido tem por Você e é supremamente hábil na arte dos assuntos amorosos. No
incomparável reino de maravilhosos kuñjas, Você é a mais versada em todas novidades do amor -
Ó ®r…mat… R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

aea-h€va-bh€va-dh…ra-h…ra-h€ra-bh™ite
prabh™ta-€ta-kumbha-kumbha-kumbhi kumbha-sustani
praasta-manda-h€sya-c™rŠa-p™rŠa-saukhya-s€gare
kad€ kariyas…ha m€ˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam? (6)

Você é adornada com todas as Suas várias emoções profundas [anur€ga, dhir€dhira,
kilakincita, etc.] por KŠa, que brilham na Sua pessoa como um colar de diamantes. Seus
encantadores seios são como um par de dourados potes d’água-gêmeos e, também, são como os
globos da cabeça de Jaya-nandin… (a esposa de Air€vata, o elefante carregador de Indra). Exibindo
Seu aclamado sorriso suave, Você é como um oceano transbordando de bem-aventurança divina -
Ó R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

mŠ€la-v€la-vallar… tara‰ ga-ra‰ ga-dor-late


lat€gra-l€sya-lola-n…la-locan€valokane
lalal-lulan-milan-manojña mugdha-mohan€rite
kad€ kariyas…ha m€ˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam? (7)

Seus braços macios são como delicados caules frescos de lótus, ondulando elegantemente
nas ondas. Assim como uma trepadeira dança numa lufada de vento, Seus irrequietos olhos
azulados lançam um olhar encantador. Seu encanto seduz o próprio Madana Mohana que está a
segui-la e, quando Se encontram, Você furta a mente Dele deixando-o numa condição enfeitiçada
e, então, Lhe dá abrigo. – Ó ®r…mat… R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá o Seu
misericordioso olhar de soslaio?

suvarŠa-m€lik€ñcita-tri-rekha-kambu-kaŠ˜hage
tri-s™tra-ma‰ gal…-guŠa-tri-ratna-d…pti-d…dhiti
salola-n…la-kuntala-pras™na-guccha-gumphite
kad€ kariyas…ha m€ˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam? (8)

Seu pescoço, belo como uma linda concha, está decorado com colares de ouro e marcado
com três linhas. Ornamentos feitos de jóias cintilantes de três cores oscilam em Seu tris™tra (três
cordões auspiciosos atados em volta do pescoço de uma noiva recém-casada) e Suas tranças
negras, entretecidas com buquês de coloridos botões de flor, balançam para cá e para lá – Ó
R€dhik€, quando, ó quando Você irá me conceder o Seu misericordioso olhar de soslaio?

nitamba-bimba-lambam€na-pupa-mekhal€-guŠe
praasta-ratna-ki‰ kiŠ…-kal€pa-madhya-mañjule
kar…ndra-uŠa-daŠik€-varoha-saubhagoruke
kad€ kariyas…ha m€ˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam? (9)

Seus quadris arredondados estão decorados com flores pendentes e sininhos de jóias
pendem do cinturão de flores na Sua cintura encantadoramente delgada. O tilintar desses sininhos
com jóias é extremamente encantador. Suas lindas coxas afilam-se como a tromba inclinada do rei
dos elefantes – Ó ®r…mat… R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá Seu misericordioso
olhar de soslaio?

aneka-mantra-n€da-mañju-n™pur€-rava-skhalat
sam€ja-r€ja-haˆsa-vaˆa-nikvaŠ€ti-gaurave
vilola-hema-vallar…-viambi-c€ru-ca‰ krame
kad€ kariyas…ha m€ˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam? (10)

Seus cativantes sininhos de tornozeleiras de ouro, ressoam docemente com uma série de
mantras védicos, assemelhando-se ao gorjeio de um bando de cisnes reais e, enquanto Você
caminha, a beleza de Seus membros zomba da graça de trepadeiras douradas ondulantes – Ó
®r…mat… R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá Seu misericordioso olhar de soslaio?

ananta-ko˜i-viŠu-loka-namra-padmaj€rcite
him€drij€-pulomaj€-viriñcaj€-vara-prade
ap€ra-siddhi-ddhi-digdha-sat-pad€‰ gul…-nakhe
kad€ kariyas…ha m€ˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam? (11)

Você é adorada por ®r… Lakm…, a deusa de ilimitados milhões de planetas VaikuŠ˜ha. ®r…
P€rvat…, Indr€Š… (a esposa de Indra) e Sarasvat…, todas A adoram e recebem suas bênçãos. Meditar
em apenas uma das unhas dos dedos dos Seus pés, concede uma infinita variedade de perfeições –
Ó ®r…mat… R€dhike, quando, ó quando, Você me concederá Seu misericordioso olhar de soslaio?

makhevari! kriyevari svadhevari surevari


triveda-bh€rat…vari pram€Ša-€sanevari
ramevari! kamevari pramoda-k€nanevari
vrajevari vraj€dhipe r… r€dhike namo ’stu te (12)

Você é a senhora de todos os tipos de sacrifício (especialmente do mais elevado yugala-


milana-yajña), de todas as ações (já que Você é a origem de todas as potências – m™la-akti-tattva),
dos mantras proferidos nos yajñas, das oferendas sacrificiais apresentadas aos semideuses, de
todos os semideuses, das palavras dos três Vedas, da aplicação de todos os princípios das
escrituras, de ®r… Ram€-dev… (a deusa da fortuna), de ®r… Kam€-dev… (a deusa do perdão) e,
especialmente, dos deliciosos kuñjas em Vnd€vana. Quando será que Você, misericordiosamente,
fará de mim a Sua d€s… e me concederá a qualificação para prestar serviço nos Seus passatempos
amorosos com o príncipe de Vraja? He ®r…mat… R€dhike, dona (adhik€rin…-vrajevar…) e
mantenedora (vrajadhipe) de Vraja! Ofereço praŠ€ma a Você repetidamente.
it…mam adbhutaˆ-stavaˆ niamya bh€nu-nandin…
karotu santataˆ janaˆ kp€-ka˜€ka-bh€janam
bhavet tadaiva sañcita-tri-r™pa-karma-n€anaˆ
bhavet tad€ vrajendra-s™nu-maŠala-praveanam (13)

Ó Vabh€nu-nandin…! Ao ouvir esta maravilhosa prece, por favor, torne-me o objeto


perpétuo do Seu olhar misericordioso. Então, pela influência da Sua misericórdia, que todas as
reações do meu karma possam ser destruídas e, realizando minha identidade interna como uma
mañjar…, que eu possa entrar no círculo das sakh…s de ®r…mat… R€dhik€ para participar nos eternos
passatempos de ®r… Vrajendra-s™nu.
 
 
 
®r… Nanda-Nandan€˜akam
– Antiga prece de um autor VaiŠava desconhecido –

suc€ru-vaktra-maŠalaˆ sukarŠa-ratna-kuŠalam
sucarcit€‰ ga-candanaˆ nam€mi nanda-nandanam (1)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, cuja face é extremamente amável, de cujas belas
orelhas pendem brincos de jóias e cujo corpo todo é ungido com candana fragrante.

sud…rgha-netra-pa‰ kajaˆ ikhi-ikhaŠa-m™rdhajam


ana‰ ga-ko˜i-mohanaˆ nam€mi nanda-nandanam (2)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, cujos olhos alongados são belos como um lótus
plenamente desabrochado, cujo topo da cabeça está maravilhosamente adornado com penas de
pavão e que encanta milhões de Cupidos (K€madevas).

sun€sik€gra-mauktikaˆ svacchanda-danta-pa‰ ktikam


nav€mbud€‰ ga-cikkaŠaˆ nam€mi nanda-nandanam (3)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, em cujo lindo nariz pende uma pérola de elefante,
cujos dentes estão brilhando luminosamente e cuja tez é mais bela e brilhante que uma nuvem de
chuva.
kareŠa veŠu-rañjitaˆ gati-kar…ndra-gañjitam
duk™la-p…ta-obhanaˆ nam€mi nanda-nandanam (4)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, cujas mãos de lótus seguram a flauta, cujo passo
vigoroso é mais forte que o de um elefante intoxicado e cujos membros escuros são embelezados
por um dho˜… amarelo.

tri-bha‰ ga-deha-sundaraˆ nakha-dyuti-sudh€karam


am™lya-ratna-bh™aŠaˆ nam€mi nanda-nandanam (5)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, cuja postura curvada em três pontos é


requintadamente elegante, cuja refulgência das unhas de Seus pés envergonha até mesmo a
lua e que usa jóias e ornamentos de valor inestimável.
sugandha-a‰ ga-saurabham uro-vir€ji-kaustubham
sphuracchr…-vatsal€ñchanaˆ nam€mi nanda-nandanam (6)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, cujo corpo exala uma fragrância


extraordinariamente encantadora e em cujo amplo peito a jóia kaustubha reluz, junto com a marca
de ®r…vatsa.
vnd€vana-sun€garaˆ vil€s€nuga-v€sasam
surendra-garva-mocanaˆ nam€mi nanda-nandanam (7)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, o perito amante de Vnd€vana, que Se veste de


maneira a incrementar Seus encantadores e divertidos passatempos e que pulverizou o orgulho de
Indra.
vraj€‰ gan€-sun€yakaˆ sad€ sukha-prad€yakam
jaganmanaƒ pralobhanaˆ nam€mi nanda-nandanam (8)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, que como o amante das gop…s de Vraja, as deleita
perpetuamente e que encanta as mentes de todas as entidades vivas.

r…-nanda-nandan€˜akaˆ pa˜hed yaƒ raddhay€nvitaƒ


tared bhav€bdhiˆ dustaraˆ labhet tad-a‰ ghri-yugmakam (9)

Quem quer que recite regularmente este ®r… Nanda-nandan€˜akam com profunda fé,
facilmente, atravessará o aparentemente intransponível oceano da existência material, obtendo
assim, eterna residência aos pés de lótus de ®r… Nanda-nandana.
 
 
®r… R€dh€ Vinoda-Vih€r…-Tattv€˜akam
– (Quando ®r… KŠa adquiriu a compleição dourada) –
®r… ®r…mad Bhakti Prajñ€na Keava Gosv€m… Mah€r€ja

r€dh€-cint€-niveena yasya k€ntir vilopit€


r…-kŠa-caraŠaˆ vande r€dh€li‰ gita-vigraham (1)

Adoro os pés de lótus daquela forma de ®r… KŠa quando, devido a estar totalmente
imerso na separação de ®r…mat… R€dhik€ (que está exibindo m€na, o humor Dela de ira ciumenta),
a própria tez escura Dele desvanece e Ele assume o claro brilho dourado Dela; ou, eu adoro os pés
de lótus de ®r… KŠa sendo abraçado por ®r…mat… R€dhik€ (depois que o m€na Dela se rompe).

sevya-sevaka-sambhoge dvayor bhedaƒ kuto bhavet


vipralambhe tu sarvasya bhedaƒ sad€ vivardhate (2)

Quando ®r… KŠa (sevya – que sempre recebe serviço do sevaka*) e ®r…mat… R€dhik€
(sevaka –que sempre está fazendo sev€ ao sevya) Se encontram e desfrutam um do outro, como
pode haver alguma distinção entre Eles? Porém, em vipralambha os sentimentos Deles, de estarem
separados, intensificam-se perpetuamente [*Sevya é bhokt€ Bhagav€n – que está sempre
desfrutando. Sevaka é bhogya – que é desfrutada. No momento do encontro não há bheda,
diferença, entre Eles. Eles são abheda, não-diferentes, ao passo que na separação, o humor de
diferença Deles, bheda, aumenta especialmente.]
cil-l…l€-mithunaˆ tattvaˆ bhed€bhedam acintyakam
akti-aktimator aikyaˆ yugapad vartate sad€ (3)

Pela influência de acintya-akti, o Casal Divino, akti (potência) e aktim€n (o possuidor


da potência) que executam ilimitados passatempos transcendentais, são para sempre,
simultaneamente diferentes e não-diferentes. [Para-tattva nunca fica sem akti. Quando akti-
aktim€n são um único svar™pa, num só corpo, então Gaura-tattva está manifestado e quando Eles
estão separados em dois corpos, KŠa, como l…l€-purusottama desfruta l…l€s com ®r…mat…
R€dhik€.]

tattvam ekaˆ paraˆ vidy€l l…lay€ tad dvidh€ sthitam


gauraƒ kŠaƒ svayaˆ hy etad ubh€v ubhayam €pnutaƒ (4)

Embora a Verdade Suprema seja uma, Seus passatempos aparecem de duas formas: os de
®y€masundara KŠa e ®r… Gaurasundara, ambos sendo diretamente Svayaˆ Bhagav€n (e cujas
qualidades contraditórias são plenamente harmonizadas por acintya -akti).
[O uso da palavra varŠa (tez) no verso 5 e da palavra guŠa (qualidade) no verso 6 estabelece ®r…
Gaura-tattva como sendo tão adorável quanto r…-kŠa-tattva].

sarve varŠ€ƒ yatr€vi˜€ƒ gaura-k€ntir vik€ate


sarva-varŠena h…nas tu kŠa-varŠaƒ prak€ate (5)

Onde quer que todas as cores se combinem, manifesta-se uma coloração dourada (gaura-
k€nti); por exemplo, embora todas as cores estejam presente no sol, sua tonalidade é dourada. Por
outro lado, na ausência de todas as cores, o preto (y€ma-k€nti) se manifesta (e segundo a opinião
dos cientistas modernos, o preto na realidade é desprovido de cores).

saguŠaˆ nirguŠaˆ tattvam ekam ev€dvit…yakam


sarva-nitya-guŠair gauraƒ kŠau r€sas tu nirguŠaiƒ (6)

Não há diferença entre a verdade suprema manifestada como saguŠa (dotada de atributos
transcendentais – Gaura-k€nti) e nirguŠa (desprovida de atributos materiais – y€ma-k€nti). Eles
são unos e o mesmo. ®r… Gaurasundara possui todas as qualidades divinas eternas e ®r… KŠa é a
personificação de r€sa completamente desprovida de qualidades mundanas.

r… kŠaˆ mithunaˆ brahma tyaktv€ tu nirguŠaˆ hi tat


up€sate m€ vijñ€ƒ yath€ tu€vagh€tinaƒ (7)

®r… KŠa e ®r… Gaur€‰ ga são o supremo Brahman. Aqueles que abandonam o serviço a
Eles para adorar o Brahman sem forma, nunca alcançam liberação factual e são exatamente iguais
a quem tenta extrair arroz pilando cascas vazias – tudo que eles obtém é um labor duro e
infrutífero.

r… vinoda-vih€r… yo r€dhay€ milito yad€


tad€haˆ vandanaˆ kury€ˆ sarasvat…-pras€dataƒ (8)

Pela misericórdia de meu Gurudeva, ®r…la Sarasvat… Prabhup€da, eu adoro ®r… Vinoda-
bih€r… e ®r…mat… R€dhik€, enquanto Eles Se encontram, e recebo o darana Deles neste momento.
iti tattv€˜akaˆ nityaˆ yaƒ pa˜het raddhay€nvitaƒ
kŠa-tattvam abhijñ€ya gaura-pade bhaven matiƒ (9)

Quem recitar diariamente este a˜akam, com grande fé, compreenderá totalmente KŠa-
tattva e se absorverá na meditação dos pés de lótus de ®r… Gaurasundara.

(Jaya Radhe, Jaya Krishna, Jaya Radhe, Jaya Krishna)


 
 
®r… G€ndharv€-Sampr€rthan€˜akam
®r…la R™pa Gosv€m…

vnd€vane viharator iha keli-kuñje


matta-dvipa-pravara-kautuka-vibhrameŠa
sandarayasva yuvayor vadan€ravinda-
dvandvaˆ vidhehi mayi devi! kp€ˆ pras…da (1)

Ó Devi R€dhik€! Você e ®r… KŠa estão constantemente desfrutando de Seus passatempos
amorosos ambrosíacos nos frondosos e prazerosos bosques de Vnd€vana, tal como o embriagado
rei dos elefantes brincando com sua consorte. Portanto, ó G€ndharvike, fique satisfeita comigo e,
misericordiosamente, conceda-me o darana de Sua face de lótus e também da de Seu amado
KŠa, as quais são como lótus.

h€ devi! k€ku-bhara-gadgaday€dya v€c€


y€ce nipatya bhuvi daŠavad udbha˜€rtiƒ
asya pras€dam abudhasya janasya ktv€
g€ndharvike! nija-gaŠe gaŠan€ˆ vidhehi (2)

Ó Devi G€ndharvike! Estou em sofrimento profundo e, por isso, agora me jogo ao chão
como uma vara, humildemente implorando e com a voz embargada, para que seja misericordiosa
com este tolo. Por favor, considere-me como sendo Seu.

y€me! ram€-ramaŠa-sundarat€-vari˜há-
saundarya-mohita-samasta-jagaj-janasya
y€masya v€ma-bhuja-baddha-tanuˆ kad€haˆ
tv€m indir€-virala-r™pa-bhar€ˆ bhaj€mi? (3)

Ó ®y€me! Seu Senhor é ainda mais encantador que N€r€yaŠa Bhagav€n e Sua beleza
encanta toda a criação. Você está sempre à esquerda do Senhor, envolta em Seu abraço. Sua beleza
jamais pode ser igualada, mesmo por Lakm…-dev…. Quando adorarei apropriadamente Sua beleza?

tv€ˆ pracchadena mudira-cchavin€ pidh€ya


mañj…ra-mukta-caraŠ€ˆ ca vidh€ya devi!
kuñje vrajendra-tanayena vir€jam€ne
naktaˆ kad€ pramudit€m abhis€rayiye? (4)
Ó Dev… R€dhike! Quando serei capaz de tornar-me Sua sakh…? Quando poderei satisfazê-la
ao vestir Sua forma transcendental num s€r… da cor de uma nuvem de chuva e retirar as
tornozeleiras de Seus pés, levando-a até um deslumbrante kuñja para um encontro amoroso
noturno com ®r… Nanda-nandana?

kuñje pras™na-kula-kalpita-keli-talpe
saˆvi˜ayor madhura-narma-vil€sa-bh€joƒ
loka-tray€bharaŠayo caraŠ€mbuj€ni
saˆv€hayiyati kad€ yuvayor jano ’yam? (5)

Ó Dev…! Dentro de um kuñja, Você e ®r… KŠa deitam numa cama de muitos tipos de
flores, o local das brincadeiras para Sua doce diversão amorosa. Quando receberei a oportunidade
de servir aos pés de lótus de ambos, os Seus e de Seu amado que, juntos, são a própria
ornamentação dos três mundos? Ó, quando virá esse dia auspicioso?

tvat-kuŠa-rodhasi vil€sa-parirameŠa
sved€mbu-cumbi-vadan€mburuha-riyau v€m
vnd€vanevari! kad€ taru-m™la-bh€jau
saˆv…jay€mi camar…-caya-c€mareŠa? (6)

Ó Vnd€vanevar…! Após desfrutar de brincadeiras amorosas com ®r… KŠa às margens do


Seu kuŠa, Seus rostos de lótus ficam reluzentemente decorados com gotas de transpiração.
Assim, Vocês descansam sobre uma siˆh€sana encrustrada com jóias sob uma árvore-dos-desejos.
Estando vocês nesta condição, quando poderei refrescá-los, abanando-os com uma c€mara?

l…n€ˆ nikuñja-kuhare bhavat…ˆ mukunde


citraiva s™citavat… rucir€ki! n€ham
bhugn€ˆ bhruvaˆ na racayeti m€-ru€ˆ tv€m
agre vrajendra-tanayasya kad€ nu neye? (7)

Ó R€dhike de lindos olhos! Ao esconder-se num local secreto dentro de um kuñja, ®r…
KŠa descobrirá onde Você está. Aproximando-se de mim, você perguntará: “Ei R™pa-mañjar…!
Por que você mostrou meu esconderijo a Krsna”? Então responderei: “Não, não fui eu que contei a
Ele, foi Citra Sakh…. Por favor, não Se zangue comigo.” Quando será que Lhe falarei estas palavras
suplicantes, enquanto A vejo de pé diante de KŠa me acusando? Quando chegará tal dia?

v€g-yuddha-keli-kutuke vraja-r€ja-s™nuˆ
jitvonmad€m adhika-darpa-vik€si-jalp€m
phull€bhir €libhir analpam ud…ryam€Ša-
stotr€ˆ kad€ nu bhavat…m avalokayiye? (8)

Quando derrota ®r… KŠa numa divertida guerra de palavras, Você Se alegra
imensamente e compraz-se da vitória com Suas amigas. Então, as sakh…s expressam seu deleite
exclamando “Jaya R€dhe! Jaya R€dhe!” Ó, quando terei a suficiente boa fortuna para participar
desse coro da vitória?
yaƒ ko ’pi su˜hu vabh€nu-kum€rik€y€ƒ
sampr€rthan€˜akam idaˆ pa˜hati prapannaƒ
s€ preyas€ saha sametya dhta-pramod€
tatra pras€da-lahar…m urar…-karoti (9)

Qualquer alma rendida que, com grande fé, recitar estes oito apelos para a filha de
Vabh€nu Mah€r€ja, receberá Seu darana direto, acompanhada de Seu amado ®r… KŠa e sentirá
as ondas de Sua felicidade caindo sobre si. (Este a˜aka é recitado na métrica
poética conhecida como ‘Vasantatilak€’.)

(Jaya Radhe, Jaya Radhe, Jaya Vrshabhanu-nandini Radhe Radhe)

®r… Lalit€˜akam
®r…la R™pa Gosv€m…

r€dh€-mukunda-pada-sambhava-gharma-bindu
nirmañchanopakaraŠ…-kta-deha-lak€m
uttu‰ ga-sauhda-viea-va€t pragalbh€ˆ
dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (1)

Ofereço praŠ€ma à maravilhosa ®r… Lalit€-dev…, que é encantadoramente dotada de muitas


belas e doces qualidades (sulalit€). Ela tem natural perícia em todas as artes (lalit€), portanto, seu
sev€ se auto-manifesta. Ela enxuga as cintilantes gotas de transpiração que aparecem sobre os pés
de lótus de ®r… R€dh€ e M€dhava quando Eles Se encontram e está perpetuamente imersa na mais
elevada doçura de sauhda-r€sa, ou absorção exclusiva em satisfazer os desejos do coração de sua
amiga íntima, ®r…mat… R€dhik€.

r€k€-sudh€-kiraŠa-maŠala-k€nti-daŠi-
vaktra-riyaˆ cakita-c€ru-cam™ru-netr€m
r€dh€-pras€dhana-vidh€na-kal€-prasiddh€ˆ
dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (2)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Lalit€-dev…, cujo belo rosto zomba da refulgência da lua
cheia, cujos olhos são sempre irrequietos como os de uma corça assustada, que é famosa por sua
extraordinária perícia na arte de vestir ®r…mat… R€dhik€ e é a arca de ilimitadas qualidades
femininas.

l€syollasad-bhujaga-atru-patatra-citra-
pa˜˜€ˆuk€bharaŠa-kañculik€ñcit€‰ g…m
gorocan€-ruci-vigarhaŠa-gaurim€Šaˆ
dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (3)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Lalit€-dev…, cujo corpo está adornado com um esplêndido s€r…, tão
brilhante quanto as penas multicoloridas da cauda de um pavão dançando extaticamente, cujo
peito é coberto por uma blusa (kañculi) excessivamente atraente, cujo repartido do cabelo está
decorado com um cintilante vermelhão e que usa vários colares e outras jóias e ornamentos. Sua
tez dourada derrota até mesmo o gorocan€ (pigmento dourado brilhante que vem da água de
chuva do svati-nakatra e atinge a cabeça de uma vaca qualificada) e possui inúmeras boas
qualidades.

dh™rte vrajendra-tanaye tanu su˜hu-v€myaˆ


m€ dakiŠ€ bhava kala‰ kini l€ghav€ya
r€dhe giraˆ Šu hit€m iti ikayant…ˆ
dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (4)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Lalit€-dev…, a encantadora arca de todas as boas qualidades, que
instrui ®r…mat… R€dhik€ desta forma: "Ó Kala‰ kini (moça incasta)! R€dhe! Ouve minhas boas
instruções que são favoráveis para ti! Vrajendra-nandana é muito astuto (dh™rta). Não demonstre
Teu humor de gentil submissão (dakiŠ€ bh€va) a Ele, em vez disso, em todas as circunstâncias,
seja oposta."

r€dh€m abhi vraja-pateƒ ktam €tmajena


k™˜aˆ man€g api vilokya vilohit€k…m
v€g-bha‰ gibhis tam acireŠa vilajjayant…ˆ
dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (5)

Ofereço praŠ€ma à morada de todas as boas qualidades, a supremamente encantadora ®r…


Lalit€-dev… que, ao ouvir ®r… KŠa falar mesmo algumas palavras astutas para ®r…mat… R€dhik€,
imediatamente, fica furiosa e envergonha KŠa com seus comentários mordazes e sarcásticos:
"Você é tão veraz e sincero e um amante tão casto!"

v€tsalya-vnda-vasatiˆ paup€la-r€jñy€ƒ
sakhy€nuikaŠa-kal€su guruˆ sakh…n€m
r€dh€-bal€varaja-j…vita-nirvie€ˆ
dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (6)

Ofereço praŠ€ma à supremamente encantadora ®r… Lalit€-dev…, que possui todas as


qualidades divinas, que também é receptora da afeição maternal de Yaod€-dev…, que é a guru de
todas as sakh…s, instruindo-as na arte de ser uma amiga e a própria vida, tanto de ®r…mat… R€dhik€
quanto do irmão mais novo de Baladeva.

y€ˆ k€m api vraja-kule vabh€nu-j€y€ƒ


prekya sva-paka-padav…m anurudhyam€n€m
sadyas tad-i˜a-gha˜anena kt€rthayant…ˆ
dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (7)

Ofereço praŠ€ma à supremamente encantadora ®r… Lalit€-dev…, a arca de todas as boas


qualidades. Ao ver alguma jovem donzela em algum lugar de Vraja e discernir que a mesma
inclina-se a favor de sua priya-sakh…, ®r…mat… R€dhik€, Lalit€ imediatamente fala para R€dh€ que
Ela tem que aceitar esta pessoa em Seu próprio grupo (sva-paka). R€dh€ obedece Lalit€ que,
assim, realiza os desejos daquela donzela.

r€dh€-vrajendra-suta-sa‰ gama-ra‰ ga-cary€ˆ


vary€ˆ vinicitavat…m akhilotsavebhyaƒ
t€ˆ gokula-priya-sakh…-nikuramba-mukhy€ˆ
dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (8)
Ofereço praŠ€ma a ®r… Lalit€-dev…, a encarnação de todas as divinas virtudes e a principal
de todas as sakh…s favoritas de Gokula. Sua tarefa primordial é providenciar o prazer de ®r…
R€dh€-Govinda, mediante a preparação de Seus encontros – este deleitoso sev€ ultrapassa o
desfrute de todos os melhores festivais combinados juntos.

nandann am™ni lalit€-guŠa-l€lit€ni


pady€ni yaƒ pa˜hati nirmala-d˜ir a˜au
pr…ty€ vikarati janaˆ nija-vnda-madhye
taˆ k…rtid€-pati-kulojjvala-kalpa-vall… (9)

Se uma pessoa, com um coração alegre e puro, recita este a˜aka em louvor a Lalit€-dev…,
será afetuosamente trazida para o próprio grupo de sakh…s de ®r…mat… R€dhik€. Lalit€-dev… está
magnificamente ornamentada com beleza, graça, encanto e charme e, junto com ®r…mat… R€dhik€, é
a refulgente trepadeira que satisfaz os desejos (kalpa-vall…) da família de Vabh€nu Mah€r€ja, que
se enrosca em torno da kalpa-vka de KŠa.
 
(Jaya  Lalita-­‐devi,  Jaya  Lalita-­‐devi)  
 
 
®r… Yamun€˜akam
®r…la R™pa Gosv€m…

bhr€tur antakasya pattane ’bhipatti-h€riŠ…


prekay€ti-p€pino ’pi p€pa-sindhu-t€riŠ…
n…ra-m€dhur…bhir apy aea-citta-bandhin…
m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (1)

Que Yamun€-dev…, a filha do deus do sol, S™rya, sempre me purifique. Ela salva de ir para
o reino de seu irmão Yamar€ja, aqueles que a tocam e, meramente vê-la, exonera até mesmo
pessoas muito más do oceano de seus atos pecaminosos. A atratividade de suas águas cativa o
coração de todos.

h€ri-v€ri-dh€ray€bhimaŠitoru-kh€Šav€
puŠar…ka-maŠalodyad-aŠaj€li-t€Šav€
sn€na-k€ma-p€marogra-p€pa-sampad-andhin…
m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (2)

Yamun€-dev… adorna a densa floresta Kh€Šava de Indra com sua encantadora corrente e,
sobre ela, lótus brancos desabrocham, lavandiscas e outras aves estão sempre dançando.
Simplesmente desejar tomar banho em suas cristalinas águas, perdoa a pessoa, até mesmo, do
maior dos pecados. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-deva (amiga dos lótus), continue
sempre a me purificar.

…kar€bhim˜a-jantu-durvip€ka-mardin…
nanda-nandan€ntara‰ ga-bhakti-p™ra-vardhin…
t…ra-sa‰ gam€bhil€i-ma‰ gal€nubandhin…
m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (3)
Aspergir sobre si uma única gota da sua água, livra da reação do mais hediondo crime. Ela
aumenta o fluxo de r€g€nug€-bhakti por Nanda-nandana dentro de nosso coração e abençoa
qualquer um que, simplesmente, deseje residir em suas margens. Que esta Yamun€-dev…, a filha de
S™rya-deva, sempre me purifique.

dv…pa-cakrav€la-ju˜a-sapta-sindhu-bhedin…
r…-mukunda-nirmitoru-divya-keli-vedin…
k€nti-kandal…bhir indran…la-vnda-nindin…
m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (4)

Yamun€-dev… é tão inconcebivelmente poderosa que embora flua através dos


sete oceanos que cercam as sete ilhas gigantes da Terra, nunca se funde neles como os rios comuns
fazem. Sendo uma testemunha íntima dos maravilhosos passatempos de ®r… Mukunda, ela faz
estes passatempos surgirem nos corações daqueles que tomam seu refúgio. Sua aparência escura e
cintilante derrota até a beleza de uma preciosa safira azul. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-
deva, sempre mepurifique.

m€thureŠa maŠalena c€ruŠ€bhimaŠit€


prema-naddha-vaiŠav€dhva-vardhan€ya paŠit€
™rmi-dor-vil€sa-padman€bha-p€da-vandin…
m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (5)

Ornamentada pela supremamente encantadora terra de Mathur€-maŠala, Yamun€-dev…


habilmente inspira r€g€nug€-bhakti nos corações dos amorosos VaiŠavas que banham-se em suas
águas. Com suas ondas, que são como braços brincalhões, ela adora os pés de lótus de
Padman€bha ®r… KŠa. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-deva, sempre me purifique.

ramya-t…ra-rambham€Ša-go-kadamba-bh™it€
divya-gandha-bh€k-kadamba-pupa-r€ji-r™it€
nanda-s™nu-bhakta-sa‰ gha-sa‰ gam€bhinandin…
m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (6)

As margens, supremamente encantadoras, de Yamun€-dev… são ainda mais embelezadas


pela celestial fragrância que emana das flores das árvores kadamba que as adornam e pela
presença dos mugidos das vacas. Ela se deleita, especialmente, quando os devotos de Nandal€la se
reunem nestas margens. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-deva, sempre me purifique.

phulla-paka-mallik€ka-haˆsa-laka-k™jit€
bhakti-viddha-deva-siddha-kinnar€li-p™jit€
t…ra-gandhav€ha-gandha-janma-bandha-randhin…
m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (7)

Centenas e milhares de cisnes cantores deslizam nas águas fragrantes de Yamun€-


dev…, que é adorável para os semideuses, Siddhas, Kinnaras e seres humanos, cujos corações estão
dedicados ao serviço a ®r… Hari. Qualquer um que seja tocado pelas suaves brisas dela liberta-se do
ciclo de nascimentos e mortes. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-deva, sempre me purifique.
cid-vil€sa-v€ri-p™ra-bh™r-bhuvaƒ-svar-€pin…
k…rtit€pi durmadoru-p€pa-marma-t€pin…
ballavendra-nandan€‰ gar€ga-bha‰ ga-gandhin…
m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (8)

Yamun€-dev… distribui conhecimento transcendental através dos três mundos conhecidos


como Bhuƒ, Bhuvaƒ e Svaƒ enquanto ela flui por eles. Cantar suas glórias reduz à cinzas as
reações mesmo do maior dos pecados. Ela tornou-se supremamente fragrante devido à pasta de
sândalo do corpo do filho do Rei Nanda, ®r… KŠa, a qual derrete em suas águas enquanto Ele
desfruta de Seus jogos aquáticos. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-deva, sempre me
purifique.
tu˜a-buddhir a˜akena nirmalormi-ce˜it€ˆ
tv€m anena bh€nu-putri! sarva-deva-ve˜it€m
yaƒ stav…ti vardhayasva sarva-p€pa-mocane
bhakti-p™ram asya devi! puŠar…ka-locane (9)

He, S™ryaputri! Dev…! Ó Yamune, cujas poderosas ondas são muitos purificantes e está
rodeada por todos os semideuses! Para aquelas pessoas, de inteligência satisfeita, que recitam esta
oração, por favor, aumente sua corrente de bhakti por ®r… KŠa de olhos de lótus, que liberta as
pessoas de todos os pecados – esta é minha súplica a seus pés.

(Jaya Yamune, Jaya Jaya Yamune, Jaya Vishaka-devi,Jaya Vishaka-devi)


 
 
®r… Govardhana-V€sa-Pr€rthan€-Daakam
®r…la Raghun€tha d€sa Gosv€m…

nija-pati-bhuja-daŠa-cchatra-bh€vaˆ prapadya
prati-hata-mada-dh˜oddaŠa-devendra-garva
atula-pthula-aila-reŠi-bh™pa! priyaˆ me
nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (1)

Ó belo Govardhana, inigualável imenso rei das montanhas! Por favor, conceda meu desejo
mais acalentado – residir perto de você. Você assumiu a forma de um guarda-chuva, com o braço
do seu próprio Senhor como cabo, pulverizando assim o arrogante orgulho de Indra, que estava
intoxicado por sua opulência.

pramada-madana-l…l€ƒ kandare kandare te


racayati nava-y™nor dvandvam asminn amandam
iti kila kalan€rthaˆ lagnakas tad-dvayor me
nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (2)

Ó Govardhana! Por favor, conceda-me uma moradia próxima a você, para que eu possa
facilmente testemunhar e servir aos jovens amantes ®r… R€dh€-KŠa, enquanto realizam l…l€s
amorosas, sempre mais e mais novas e secretas, dentro das suas muitas cavernas, onde Eles
tornam-Se completamente enlouquecidos ao beberem prema. Você está presente e tornando tudo
isto possível.
anupama-maŠi-ved…-ratna-siˆh€sanorv…-
ruhajhara-daras€nudroŠi-sa‰ gheu ra‰ gaiƒ
saha bala-sakhibhiƒ sa‰ khelayan sva-priyaˆ me
nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (3)

Ó Govardhana! Por favor, conceda-me uma moradia próxima a você, pois me é muito
querido. Se você me disser: “®r… R€dh€-KŠa também realizam passatempos em Sa‰ keta e
outros locais nas florestas, então por que não deseja morar ali?” Responderei que nos seus
incomparáveis altares cravejados de pérolas, nas suas ricas siˆh€sanas, sob suas árvores, nas suas
fendas e grutas, no seu topo e nas suas múltiplas cavernas, ®r… KŠa e Baladeva sempre desfrutam
de brincadeiras alegres acompanhados por ®r…d€m€ e os outros sakh€s.

r€sa-nidhi-nava-y™noƒ s€kiŠ…ˆ d€na-keler


dyuti-parimala-viddh€ˆ y€ma-ved…ˆ prak€ya
r€sika-vara-kul€n€ˆ modam €sph€layan me
nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (4)

Ó Govardhana! Por favor, conceda-me residência próxima a você, pois, manifestando um


lustroso ved… negro (local elevado para se sentar) com um aroma encantador, você facilitou e
testemunhou o passatempo de d€na-keli, encenado pelos jovens amantes ®r… R€dh€-KŠa, que
são um tesouro de deliciosas doçuras de r€sa. Assim, você aumenta o prazer transcendental dos
exaltados devotos r€sika de ®r… KŠa que saboreiam essas doçuras.

hari-dayitam ap™rvaˆ r€dhik€-kuŠam €tma-


priya-sakham iha kaŠ˜he narmaŠ€li‰ gya guptaƒ
nava-yuva-yuga-khel€s tatra payan raho me
nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (5)

Ó Govardhana! Por favor, conceda-me residência próxima a você. O R€dh€-kuŠa, que é


sem precedentes, é muito querido por ®r… KŠa e também é seu amigo. Abraçando R€dh€-kuŠa
pelo pescoço, num humor divertido, você permanece escondido ali, enquanto assiste ®r… R€dh€-
KŠa desfrutando de passatempos em Sua juventude recém desabrochada. Este local recolhido
também é perfeitamente adequado para mim – sentarei ali e apreciarei os passatempos Deles com
Você.

sthala-jala-tala-apair bh™ruhac-ch€yay€ ca
prati-padam anuk€laˆ hanta saˆvardhayan g€ƒ
tri-jagati nija-gotraˆ s€rthakaˆ khy€payan me
nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (6)

Ó Govardhana! Por favor, conceda-me residência próxima a você. Você está adorando ®r…
R€dh€-KŠa com seus belos campos espaçosos, lagos, córregos, quedas d’água, florestas, grama
fresca e árvores frondosas; você nutre as amadas vacas de ®r… KŠa, cuja quantidade aumenta a
cada momento. O seu próprio nome, ”Govardhana”, (‘g€h’ signinifica vacas e ‘vardhayati’
significa nutrir e incrementar) é exitoso e famoso em todos os três mundos. Se eu puder morar
perto de você, também serei capaz de receber o darana de meu i˜adeva ®r… KŠa, que vem até
você quando leva Suas vacas para pastar.
sura-pati-kta-d…rgha-drohato go˜ha-rak€ˆ
tava nava-gha-r™pasy€ntare kurvataiva
agha-baka-ripuŠoccair dattam€na! drutaˆ me
nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (7)

Ó Govardhana! Por favor, conceda-me residência próxima a você. ®r… KŠa, o matador de
Agh€sura e Bak€sura, prestou-lhe honra especial colocando Vraja embaixo de você, enquanto lhe
segurava no alto, assim, transformando-o num novo lar para os Vrajav€s…s e protegendo-os da
fúria de Indra. Você é a coroa de Vnd€vana e KŠa sempre cuida de você, já que você é Seu
querido devoto. A natureza de KŠa é ser misericordioso com aqueles que, embora
desqualificados, residem perto dos que Ele honra, destarte, ao morar perto de você, certamente,
também obterei a misericórdia de KŠa.

giri-npa! harid€sa-reŠi-varyeti n€m€-


mtam idam uditaˆ r…-r€dhik€-vaktra-candr€t
vraja-nava-tilakatve k†pta! vedaiƒ sphu˜aˆ me
nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (8)

Ó Girir€ja Mah€r€ja! As seguintes palavras emanaram do rosto de lua de ®r…mat… R€dhik€:


“Esta colina é a melhor dentre os que são conhecidos como Harid€sa.” Estas palavras do ®r…mad-
Bh€gavatam (10.21.18) revelaram o néctar do seu nome e todos os Vedas o estabeleceram como a
tilaka fresca de Vraja-maŠala. Você é um devoto de classe tão elevada, portanto, se eu
permanecer com você, certamente, obterei bhakti de alto nível. Deste modo, o local mais desejável
para se morar é ao seu lado, por favor, conceda-me uma moradia ali.

nija-jana-yuta-r€dh€-kŠa-maitr…-ras€kta-
vraja-nara-pau-paki-vr€ta-saukhyaika-d€taƒ
agaŠita-karuŠatv€n m€m ur…-ktya t€ntaˆ
nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (9)

Ó Govardhana! Você está absorto na r€sa de amizade de ®r… R€dh€-KŠa que estão
rodeados por Suas sakh…s e sakh€s e você é a fonte de felicidade ímpar para os homens, mulheres,
pássaros, animais e todas as entidades vivas de Vraja. Você é tão bondoso. KŠa apenas o tocou e,
automaticamente, você se levantou para servi-lo, tornando-se sem peso em Seu dedo. Você satisfaz
os desejos de KŠa e protege todos os Vrajav€s…s, sendo assim, por favor, aceite esta pessoa mais
caída e miserável. Outorgando-me residência a seu lado, transforme, até mesmo, meu pobre ser
num recipiente digno do amor de ®r… KŠa.

nirupadhi-karuŠena r… ac…-nandanena


tvayi kapa˜i-a˜ho ’pi tvat-priyeŠ€rpito ’smi
iti khalu mama yogy€yogyat€ˆ t€m aghŠan
nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (10)

Ó Govardhana! Embora eu seja um enganador e patife, o grandemente misericordioso ®r…


®ac…nandana KŠa Caitanya, que lhe é muito querido, me ofertou a você, portanto, é sua
obrigação me aceitar. Sem considerar se sou qualificado ou não, por favor, conceda-me uma
residência a seu lado.
rasada-daakam asya r…la-govardhanasya
kiti-dhara-kula-bhartur yaƒ prayatn€d adh…te
sa sapadi sukhade ’smin v€sam €s€dya s€k€c-
chubhada-yugala-sev€-ratnam €pnoti t™rŠam (11)

Qualquer pessoa que medite, ardentemente, nestes dez versos nectáreos, que glorificam
®r…la Govardhana, o mestre das montanhas, obterá bem-aventurada residência perto de
Govardhana, alcançando assim, muito rapidamente, a auspiciosa jóia do serviço direto a ®r…
R€dh€-KŠa. (Esta composição é recitada na métrica poética conhecida como “M€lin…”).
 
(Jaya  Giriraja,  Jaya  Govardhana,  Giriraja,  Jaya  Govardhana)  

Shri Damodarastakam
(Shri Satyavrata Muni)

namäméçvaraà saccidänanda-rüpaà
lasat-kuëòalaà gokule bhräja-mänam
yaçodä-bhiyolükhaläd-dhävamänaà
parämåñöam atyaà tato drutya gopyä

Ofereço reverências ao Controlador Supremo, cuja natureza é eterna, plena de


conhecimento e bem-aventurança. Ao longo de Suas bochechas, balouçam brincos na forma de
peixe makara, e Ele brilha com todo Seu esplendor em Gokula. Saltando de cima do pilão, com
muito medo de Mãe Yashoda, Ele acabou sendo pego por trás. (1)

rudantaà muhur netra-yugmaà måjantaà


karämbhoja-yugmena sätaìka-netram
muhuù sväsa-kampa-tri-rekhäìka-kaëöha-
sthita-graiva-dämodaraà bhakti-baddham

Chorando incessantemente, Ele esfrega os olhos repetidas vezes com Suas duas
mãozinhas de lótus. Seus olhos estão extremamente inquietos e cheios de medo. Sua
respiração ofegante fez com que Seu colar de pérolas e outros ornamentos em volta de Seu
pescoço, que é marcado graciosamente por três linhas, tremessem. Ó Damodara, ofereço
reverências a Você, que foi amarrado pelo amor maternal de Mãe Yashoda. (2)

itédåk sva-léläbhir-änanda-kuëòe
sva-ghoñaà nimajjantam-äkhyäpayantam
tadéyeçita-jïeñu bhaktair-jitat-tvaà
punaù prema-tas-taà çatävåtti vande
Através de passatempos como este, Ele perpetuamente submerge todos os residentes
de Gokula em um oceano de bem-aventurança. Assim, Ele informa àqueles que têm o
conhecimento de Sua divindade absoluta, que somente o amor puro e simples desses devotos
pode conquistá-lO. Mais uma vez, por centenas de vezes, ofereço reverências a este Damodara.
(3)

varaà deva mokñaà na mokñävadhià vä


na cänyaà våëe ’haà vareçäd apéha
idaà te vapur nätha gopäla-bälaà
sadä me manasy ävirästäà kim anyaiù
Ó Deva, não peço por nenhum tipo de liberação, nem mesmo anseio por nenhuma
benção Sua, que é o Benfeitor Supremo. Ó Nātha, que Sua forma como Bala-gopala (um
menino vaqueiro) em Vṛndāvana possa permanecer sempre visível em meu coração. Que
importância tem qualquer outra benção? (4)

idaà te mukhämbhojam avyakta nélair


våtaà kuntalaiù snigdha raktaiç ca gopyä
muhuç cumbitaà bimba-raktädharaà me
manasy ävirästäm alaà lakña-läbhaiù

Ó Deva, Seu rosto de lótus, rodeado por macios cachos negro-azulados de Seu cabelo
encaracolado com brilho carmesim, é repetidamente beijado pela gopi Shri Yashoda. Que o
Seu rosto de lótus extremamente charmoso, com os lábios vermelhos como a fruta bimba,
permaneça sempre manifesto em meu coração. Não me importo com milhões de outras
realizações. (5)

namo deva dämodaränanta viñëo


praséda prabho duùkha-jäläbdhi-magnam
kåpä-dåñöi-våñöyäti-dénaà batänu
gåhäëeça mäm ajïam edhy akñi-dåçyaù

Ó Deva, ó Damodara, ó Ananta, ó Vishnu! Minhas respeitosas reverências a Você. Ó


Prabhu, fique satisfeito comigo! Estou me afogando em um mar de misérias mundanas. Ai de
mim, estou extremamente infeliz e não sei o que fazer. Ó Isha, derrama sobre mim Seu olhar
misericordioso, e me anima, tornando-Se visível para os meus olhos. (6)

kuverätmajau baddha-mürtyaiva yadvat


tvayä mocitau bhakti-bhäjau kåtau ca
tathä prema-bhaktià svakäà me prayaccha
na mokñe graho me ’sti dämodareha
Do mesmo modo que Você liberou os dois filhos de Kuvera, mesmo estando amarrado
pela cintura, permitindo-lhes se tornarem receptáculos da devoção, por favor, conceda-me
abundante prema-bhakti por Você. Ó Damodara, anseio apenas por isso. Não desejo qualquer
outro tipo de liberação. (7)

namas te ’stu dämne sphurad dépti-dhämne


tvadéyodaräyätha viçvasya dhämne
namo rädhikäyai tvadéya-priyäyai
namo ’nanta-léläya deväya tubhyam

Ó Damodara, ofereço reverências à célebre corda que amarrou Sua barriga, porque esta
é a morada de uma refulgência muito brilhante. Ofereço reverências ao Seu abdômen, que é o
abrigo de todo o Universo. Ofereço reverências repetidas vezes à Shrimati Radhika, Sua amada
favorita, e ofereço minhas respeitosas reverências a Você, meu Senhor Divino, que realiza
passatempos transcendentais ilimitados. (8)

(Rādhā  Damodara,  Rādhā  Damodara)  

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