1.6.2 Quais são as principais diferenças entre a microestrutura das madeiras duras e das
madeiras macias?
R: Madeiras macias: 90% do volume é composto de fibras longitudinais (elemento
portante) que tem função de conduzir a seiva por capilaridade e tensão superficial. Madeiras
duras: células longitudinais tem apenas função portante e são fechadas nas extremidades,
portanto a seiva circula em outras células de maior diâmetro, com extremidades abertas,
justapostas, denominadas vasos ou canais.
1.6.4
1.6.6 Identifique as causas dos defeitos da madeira citados no texto dentre as seguintes:
constituição do tronco, processo de secagem da madeira, processo de serragem.
R: Constituição dos troncos: nós, gretas, quina morta. Processo de secagem:
abaulamento, empenamento. Serragem (desdobro): fibras reversas, abaulamento e
arqueadura.
3.10.1 Porque os resultados obtidos dos ensaios padronizados de amostras não podem ser
diretamente utilizados como tensões resistentes de projeto de peças estruturais?
R: Em ensaio laboratorial, a resistência a tração e resistência a cisalhamento não
seguiam um padrão, ou seja, elas oscilam muito, ou seja, por conta dessas oscilações em
laboratório é que se coloca um gama tão alto para compensar essas incertezas. Já na
compressão, os valores são próximos, logo os erros são menores. Na compressão a madeira
deforma antes de colapsar, na tração e no cisalhamento a ruptura é frágil.
Prova: Ponto de Saturação da Madeira, Umidade de Referência e Ensaio de Flexão.
R: Quando a madeira é posta a secar, evapora-se a água contida nas células ocas,
atingindo-se o ponto de saturação das fibras, no qual as paredes das células ainda estão
saturadas, porém a água em seu interior se evaporou. A saída de água da madeira resulta na
retração das paredes das fibras, aumentando sua compacidade que leva a um aumento tanto
na resistência quanto na rigidez do material. Esse fenômeno tem sua intensidade aumentada
rapidamente quando o teor de umidade é reduzido abaixo de 25%, até valores próximos de
5%. Esse fenômeno na presença do aumento de temperatura aumenta a resistência mecânica
da madeira chegando a dobrar seu valor de umidade de referência (12%) em temperaturas
acima de 200 graus Celsius, ALMEIDA (revista TECHNE 1994), tornando a madeira um material
com excelente desempenho em situações de incêndio, pois retarda ao máximo o colapso da
estrutura, figura 6. O retardamento do colapso é devido o aumento da resistência, em função
do aumento da temperatura, ser maior que a perda de resistência da seção pelo avanço da
queima pelo fogo. Esse fenômeno ocorre até um tempo limite, necessário para que ocorra a
evacuação da edificação, que normalmente é 1 hora de duração.