Fundações em sapata

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fct - UNL
Estruturas de Betão Armado II

12A – Método das Escoras e Tirantes
FUNDAÇÕES
V. Lúcio Dez. 2017 1

12A – Método das Escoras e Tirantes - Fundações
TIPOS DE FUNDAÇÕES
 FUNDAÇÕES DIRETAS
 Sapatas

 Ensoleiramento geral (em laje)

 Pegão
betão ciclópico
Pegão em
V. Lúcio Dez. 2017 betão ciclópico 4
 FUNDAÇÕES INDIRETAS
 Estacas (com maciços de encabeçamento)
2 Estacas 3 Estacas 4 Estacas

Três estacas num maciço

de encabeçamento
Duas estacas num maciço

de encabeçamento
Três
estacas VF
Duas
Maciços de
estacas
encabeçamento com
V. Lúcio Dez. 2017 viga de fundação 6
FUNDAÇÕES EM SAPATA
 SAPATA ISOLADA
 SAPATA AGRUPADA

 SAPATA COM VIGAS DE FUNDAÇÃO
VF
VF

PLANTA DE FUNDAÇÕES

PORMENORES DE BETÃO ARMADO
Ab
SAPATA
SAPATAS ISOLADAS Armadura superior
EXCÊNTRICA
Armadura inferior Aa
PLANTA
SAPATA Ab SAPATA
Ab
CENTRADA b EXCÊNTRICA
Aa
Aa
PLANTA a PLANTA
V. Lúcio Dez. 2017CORTE TIPO 10

CORTE TIPO
SAPATA AGRUPADA
Asa Armadura superior

Aib
b Armadura inferior
Asb
Aia
a
PLANTA
CORTE LONGITUDINAL CORTE TRANSVERSAL 1-1

GEOMETRIA
Cordão de mastique
PLANTA
Laje térrea
VFB2.3
Enrocamento
Enrocamento
VFB2.2
SAPATA
VFB2.2
SB2.14
2 2

VIGAS DE FUNDAÇÃO
VFB2.2

FUNDAÇÕES EM SAPATA – Distribuição das tensões no solo
N
ANÁLISE ELÁSTICA
M
 Esforço normal centrado: e = 0 B
N
σ=
AB σ A
 Esforço normal com pequena excentricidade: e ≤ A / 6 e N
N Nxe
e=M/N σmax = +
AB B A2 / 6
e N
 Esforço normal com grande A/2-e σ
excentricidade: e > A / 6
N
2N
σ=
A’ B
σ
A’ = 3 (A/2 - e) A’
V. Lúcio Dez. 2017 N 13
FUNDAÇÕES EM SAPATA – Distribuição das tensões no solo
ANÁLISE PLÁSTICA e N A’
A/2-e
 Esforço normal excêntrico: e > 0
M
N B
σ=
A’ B σ
A’ = 2 (A/2 - e) = A - 2 e A’ A
N
 Esforço normal excêntrico em duas direções

ex ex A/2 - ex ex = |My / N| ey = |Mx / N|
ey B/2 - ey
My B’
ey A’ = 2 (A/2 - ex) = A - 2 ex
B
Mx B’ = 2 (B/2 - ey) = B - 2 ey
A’ N
σ=
A A’ B’
FUNDAÇÕES EM SAPATA – Tipos de sapatas em função da rigidez
SAPATA FLEXÍVEL H < A1 / 2

NEd  Flexão  Punçoamento
MEd NEd NEd
A0 A1
H < A1 / 2
A
mEd A’
mmax ≈ N (A/4-A0/3) / 2B VEd ≈ NEd - NEd . A’B’/ AB
SAPATA RÍGIDA H > A1 / 2

NEd
MEd  Análise pelo Método das Escoras
A0 A1 e Tirantes
H > A1 / 2  Verificação da resistência

ao punçoamento
V. Lúcio Dez. 2017 A 15
SAPATA RÍGIDA  ESFORÇO NORMAL CENTRADO:
e = M/N = 0
N/2 Fc d
NEd
A0
A0/4 Fsx
N/2 N/2 A/4 - A0/4
d N/2 Fsx
Fsx =
d (A-A0)/ 4
σ NEd (A-A0)
N/2 N/2 Fsx =
 A análise deve ser 8d
A/4
efetuada nas duas Asx Fsx
A
direções ortogonais x e y: =
s B fyd
Na direção Y:  Pormenorização
NEd (B-B0) #φ
φ10//0.15
Fsy =
8d Asy
B
Asy Fsy Asx
=
s A fyd
V. Lúcio Dez. 2017 Asy Asx 16
A
SAPATA RÍGIDA  ESFORÇO NORMAL EXCÊNTRICO, com grande excentricidade
NEd e ≥ A/4 => A’ ≤ A/2
MEd,y ex = My / N A/2 = A’/2 + ex A’ = A – 2 ex σsolo = N / (A’ B)
T Fc = NEd+T A0
N
T NEd T T N N = 2 v B0 fcd v= ≤ A0/4
2 B0 fcd
σc = fcd
x d x = ex – A0/2 + v
v v
Fsx
Fsx / x = NEd / d
σ N Fc d
A’ Fsx = NEd x /d
A
Fsx
ex NEd x Asx Fsx
=
B0 s B fyd
A0
B0/4
N/2 N/2 Na direção Y:
B0
B
d NEd (B-B0)
MEd,y Fsy Fsy =
8d
Asy Fsy
A’
N/2 N/2 =
V. Lúcio Dez. 2017
A B s A’ fyd 17
SAPATA RÍGIDA  ESFORÇO NORMAL EXCÊNTRICO, com pequena excentricidade
NEd e < A/4 => A’ > A/2
MEd,y ex = My / N A/2 = A’/2 + ex A’ = A – 2 ex
N1 = σsolo x A B = N A
T NEd+T
σsolo = N / (A’ B) 2 A’ 2
N2 N2 T N1
A0 N1
x d T v= ≤ A0/4
N2 T N1 2 B0 fcd
Fsx σc = fcd
x = A/4 – A0/2 + v
σ vv
A’-A/2 A/2 Fsx / x = N1 / d
A’
N2 N1 N1 Fc d
Fsx = N1 x /d
A0 Fsx Asx Fsx

x =
s B fyd
B0
B
MEd,y Na direção Y: (ver caso anterior)
N (B-B0) Asy Fsy
A’ Fsy = Ed = 18
V. Lúcio Dez. 2017
A 8d s A’ fyd
SAPATA RÍGIDA  ESFORÇO NORMAL COM DUPLA EXCENTRICIDADE
ex ex A/2 - ex ex = |My / N| ey = |Mx / N|
ey B/2 - ey
My B’
ey A’ = 2 (A/2 - ex) = A - 2 ex
B
Mx B’ = 2 (B/2 - ey) = B - 2 ey
N
A’ σ=
A’ B’
A
Na direção X: Na direção Y:
Se ex ≥ A/4 x = ex – A0/2 + v Se ey ≥ B/4 y = ey – B0/2 + v
Se ex < A/4 x = A/4 – A0/2 + v Se ey < B/4 y = B/4 – B0/2 + v
Fsx = NEd x /d Fsy = NEd y /d
Asx Fsx Asy Fsy

= =
s B’ fyd s A’ fyd
SAPATA RÍGIDA  PORMENORIZAÇÃO PARA CARGAS EXCÊNTRICAS
 Ancoragem das armaduras

Tração nas
T armaduras em y
NEd+T
B0 B
Fs Fs
lbd
lbd
 Pormenorização
#φ
φ10//0.15
Asy
Armadura superior
B
lbd lbd Asx
Armadura inferior
Asy Asx
A
SAPATAS AGRUPADAS N1 N2
Sapata rígida: H > (A1 – A01) / 2 H > (A3 – A02) / 2 M1 M2
A1 A2 A3
TENSÕES NO SOLO
N
N = N1 + N2 σ= H
A’ B
A’ = 2 (A/2 - e) = A - 2 e
σ
M = M1 - N1 (A/2 - A1) + M2 + N2 (A/2 – A3) A’
e=M/N e N
MODELO DE ESCORAS E TIRANTES
M1 M2 B
N1 N2
M1 M2 N2a = N A3 / A’
N2b = N2 – N2a
A
T1 N1+T1 T2 N2+T2
x1 ≈ A – A1 – A’ + N1/N . A’/2 – z1/2 T
z N+T
Fs3
Fs2 d
x2 ≈ A3/2 – z2/2
Fs1 N+T
N1 N2b N2a z = dpilar- ≥0
2 B0 fcd
x1 x2
V. Lúcio Dez. 2017 Fs1 = T1 z1/ d Fs2 = N2a x2/ d Fs3 = N1 x1/ d – Fs1 21
SAPATAS AGRUPADAS N1 N2
M1 M2
N1 N2
M1 M2 A1 A2 A3
T1 N1+T1 T2 N2+T2 H
Fs3
Fs2 d σ
A’
Fs1 Fs1 = T1 z1/ d
e N
N1 N2b N2a
Fs2 = N2a x2/ d
x1 x2
M1 M2 B
Fs3 = N1 x1/ d – Fs1
Asx,inf máx (Fs1; Fs2) Asx,sup Fs3

= = A
s B fyd s B fyd
Na direção Y: (ver caso anterior) (N1+N2) (B-B0) Asy Fsy

Fsy = =
8d s A’ fyd

SAPATAS AGRUPADAS
 Pormenorização
Asx,sup #φ
φ10//0.15 Asx,sup #φ
φ10//0.15
lbd lbd lbd lbd
Asy Asx,inf Asx,inf Asy
CORTE Longitudinal CORTE Transversal
Armadura superior
Asx,sup
Asy
B
Armadura inferior
Asx,inf
A
V. Lúcio Dez. 2017

PLANTA 23
SAPATAS COM VIGA DE FUNDAÇÃO
N1 N2
Admitindo que a rigidez da VF é grande M1 M2
em relação à rigidez do solo, pode-se
considerar, por simplificação, que as sapatas
transferem ao solo apenas tensões uniformes.
N1 N2 A1 A2
L
M1 M2 R1 R2
M1 + M2 M1 + M2
VF R1 = N1 - R2 = N2 +
L L
Esforços de dimensionamento da VF:
σ σ -M2 + (R2 – N2) A2 /2
-
0.60
M
+
0.40 M1 + (R1 - N1) A1 /2
R1 - N1 = N2 – R2
V
VF
-
MACIÇO COM 2 ESTACAS e = M/N = 0
A/3 ≤ H ≤ A/2 Modelo de Escoras e Tirantes

N N
N/2 Fc d
A0
A0
N/2 N/2
Fs
H d
Fs A/2-A0/4
Fs N/2
A/2-A0/4 ────── = ────
A A A/2-A0/4 d
N/2 N/2 N/2 N/2 N A-A0/2

Fs = ── ─────
4 d
PORMENORIZAÇÃO
Fs
As = ────
fyd
................ …....
................ …....
As As
MACIÇO COM 2 ESTACAS e < A/2 => ambas as estacas comprimidas
Modelo de Escoras e Tirantes

N Pilar N
M A0 M
R2 + T + R1/2
T v1 = ────────
R1 T R2 B0 fcd A0
N+T
σc = fcd T
R2 /2
v2 v2 = ────
B0 fcd Fs1 Fs2 d
v1
A+A
x1 = ────0 - v1 x1 x2
2
A A - A0 A
R1 x2 = ──── + v2 R1
R2 2 R2
R1 = N/2 - M/A
Fc x1 x2
R2 = N/2 + M/A R1 d Fs1 = R1 ─── Fs2 = R2 ───
d d
Fs1
x1 As = máx (Fs1; Fs2)
─────────
fyd
Pormenorização semelhante ao caso anterior
MACIÇO COM 2 ESTACAS e > A/2 => 1 estaca tracionada
N Modelo de x1 = (A – A0) / 2 + c
M Pilar Escoras e Tirantes
x2 = (A – A0) / 2 + v
T T N N+T
Fs1 T Fs1 R1
------- = -------
c v x1 d
d
A0 Fs1 = R1 x1/d
N /2 Fs2
A v = ──── Fs2 R2
B0 fcd R1 R2 ------- = -------
x1 x2 x2 d
R1 R2
A
Fs2 = R2 x2/d
PORMENORIZAÇÃO
R1 = N/2 - M/A Fs1
As1 As1 As1 = ────
(Nota: negativo é tração)
................ ….... fyd
R2 = N/2 + M/A
Fs2
As2 = ────
................ ….... fyd
V. Lúcio Dez. 2017 As2 As2 27
MACIÇO COM 3 ESTACAS Modelo de Escoras e Tirantes
N N
M M
x
x Fx
30º
R1 R2 R3 x R3
Alçado Planta Corte segundo x
Pormenorização
x
Fx = Rmáx ── Fx = 2 Fs cos 30º
d
As As
Fx Fs
Fs = ────── As = ────
2 cos 30º fyd
As
MACIÇO COM 4 ESTACAS
N Modelo de Escoras e Tirantes

M N
M
Fs d
x
Ri Rmáx
Alçado Planta Rmáx
Pormenorização
x Fsx Asx
Fx = Rmáx ── Asx = ────
d fyd
y Asy Asy
Fsy
Asy = ────
Fy = Rmáx ──
d fyd Asx

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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II fct - UNL

Estruturas de Betão Armado II

V. Lúcio Dez. 2017 1

V. Lúcio Dez. 2017 2

 Ensoleiramento geral (em laje)

V. Lúcio Dez. 2017 3

2 Estacas 3 Estacas 4 Estacas

V. Lúcio Dez. 2017 5

Três estacas num maciço

Duas estacas num maciço

V. Lúcio Dez. 2017 7

V. Lúcio Dez. 2017 8

V. Lúcio Dez. 2017 9

V. Lúcio Dez. 2017CORTE TIPO 10

Asa Armadura superior

CORTE LONGITUDINAL CORTE TRANSVERSAL 1-1

PORMENORES DE BETÃO ARMADO

V. Lúcio Dez. 2017 12

 Esforço normal com pequena excentricidade: e ≤ A / 6 e N

 Esforço normal excêntrico em duas direções

SAPATA FLEXÍVEL H < A1 / 2

mmax ≈ N (A/4-A0/3) / 2B VEd ≈ NEd - NEd . A’B’/ AB

SAPATA RÍGIDA H > A1 / 2

H > A1 / 2  Verificação da resistência

A0 Fsx Asx Fsx

Se ex < A/4 x = A/4 – A0/2 + v Se ey < B/4 y = B/4 – B0/2 + v

Fsx = NEd x /d Fsy = NEd y /d

Asx Fsx Asy Fsy

 Ancoragem das armaduras

Asx,inf máx (Fs1; Fs2) Asx,sup Fs3

Na direção Y: (ver caso anterior) (N1+N2) (B-B0) Asy Fsy

V. Lúcio Dez. 2017 22

lbd lbd lbd lbd

Asy Asx,inf Asx,inf Asy

CORTE Longitudinal CORTE Transversal

V. Lúcio Dez. 2017

A/3 ≤ H ≤ A/2 Modelo de Escoras e Tirantes

N/2 N/2 N/2 N/2 N A-A0/2

MACIÇO COM 2 ESTACAS e < A/2 => ambas as estacas comprimidas

Modelo de Escoras e Tirantes

N Modelo de Escoras e Tirantes

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