questões dO eNeM
1 (2009) Umidade relativa do ar é o termo usado para descrever em um receptor em forma de cano e aquece o óleo contido em seu
a quantidade de vapor‑d'água contido na atmosfera. Ela é definida interior a 400 °C. O calor desse óleo é transferido para a água, vapo‑
pela razão entre o conteúdo real de umidade de uma parcela de ar e rizando‑a em uma caldeira. O vapor em alta pressão movimenta uma
a quantidade de umidade que a mesma parcela de ar pode armazenar turbina acoplada a um gerador de energia elétrica.
na mesma temperatura e pressão quando está saturada de vapor, isto
Photoresearchers/Latinstock
é, com 100% de umidade relativa. O gráfico representa a relação entre
a umidade relativa do ar e sua temperatura ao longo de um período de
24 horas em um determinado local.
16
80 %
14
Umidade relativa 12
10
Temperatura (ºC)
Umidade relativa
70 %
8
Temperatura Considerando que a distância entre a borda inferior e a borda superior
6
da superfície refletora tenha 6 m de largura e que focaliza no receptor
60 % 4 os 800 watts/m2 de radiação provenientes do Sol e que o calor especí‑
2 fico da água é 1 cal g–1 °C–1 5 4 200 J kg–1 °C–1, então o comprimento
linear do refletor parabólico necessário para elevar a temperatura de
0
50 %
1 m3 (equivalente a 1 t) de água de 20 °C para 100 °C, em uma hora,
2 estará entre:
a) 15 m e 21 m. d) 680 m e 710 m.
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 b) 22 m e 30 m. e) 6 700 m e 7 150 m.
c) 105 m e 125 m.
Hora do dia
4 (2009) A invenção da
Setup
Considerando‑se as informações do texto e do gráfico, conclui‑se que:
geladeira proporcionou uma
a) a insolação é um fator que provoca variação da umidade relativa do ar.
revolução no aproveitamento
b) o ar vai adquirindo maior quantidade de vapor‑d'água à medida
dos alimentos, ao permitir que
que se aquece.
fossem armazenados e trans‑
c) a presença de umidade relativa do ar é diretamente proporcional à
portados por longos períodos.
temperatura do ar.
A figura apresentada ilustra o
d) a umidade relativa do ar indica, em termos absolutos, a quantidade
processo cíclico de funciona‑
de vapor de água existente na atmosfera.
mento de uma geladeira, em Compartimento
e) a variação da umidade do ar se verifica no verão, e não no inverno,
que um gás no interior de uma do congelador
quando as temperaturas permanecem baixas.
tubulação é forçado a circular
2 (2009) Durante uma ação de fiscalização em postos de com‑ entre o congelador e a parte
bustíveis, foi encontrado um mecanismo inusitado para enganar o con‑ externa da geladeira. É por meio
sumidor. Durante o inverno, o responsável por um posto de combus‑ dos processos de compressão,
tível compra álcool por RS| 0,50/litro, a uma temperatura de 5 °C. Para que ocorre na parte externa,
e de expansão, que ocorre na Compressor
revender o líquido aos motoristas, instalou um mecanismo na bomba
de combustível para aquecê‑lo, para que atinja a temperatura de 35 °C, parte interna, que o gás propor‑
sendo o litro de álcool revendido a RS| 1,60. Diariamente o posto com‑ ciona a troca de calor entre o in‑
terior e o exterior da geladeira. Válvula de
pra 20 mil litros de álcool a 5 °C e os revende. expansão
Com relação à situação hipotética descrita no texto e dado que o co‑
eficiente de dilatação volumétrica do álcool é de 1 ? 10–3 °C–1, despre‑ Disponível em:
<http://home.howstuffworks.com.>
zando‑se o custo da energia gasta no aquecimento do combustível, o Acesso em: 19 out. 2008 (adaptado).
ganho financeiro que o dono do posto teria obtido devido ao aqueci‑
mento do álcool após uma semana de vendas estaria entre: Nos processos de transformação de energia envolvidos no funciona‑
a) RS| 500,00 e RS| 1 000,00. d) RS| 6 000,00 e RS| 6 900,00. mento da geladeira:
b) RS| 1 050,00 e RS| 1 250,00. e) RS| 7 000,00 e RS| 7 950,00. a) a expansão do gás é um processo que cede a energia necessária ao
c) RS| 4 000,00 e RS| 5 000,00. resfriamento da parte interna da geladeira.
3 (2009) O Sol representa uma fonte limpa e inesgotável de ener‑ b) o calor flui de forma não espontânea da parte mais fria, no interior,
gia para o nosso planeta. Essa energia pode ser captada por aquece‑ para a mais quente, no exterior da geladeira.
dores solares, armazenada e convertida posteriormente em trabalho c) a quantidade de calor cedida ao meio externo é igual ao calor reti‑
útil. Considere determinada região cuja insolação — potência solar rado da geladeira.
incidente na superfície da Terra — seja de 800 watts/m2. Uma usina d) a eficiência é tanto maior quanto menos isolado termicamente do
termossolar utiliza concentradores solares parabólicos que chegam a ambiente externo for o seu compartimento interno.
dezenas de quilômetros de extensão. Nesses coletores solares parabó‑ e) a energia retirada do interior pode ser devolvida à geladeira abrin‑
licos, a luz refletida pela superfície parabólica espelhada é focalizada do‑se a sua porta, o que reduz seu consumo de energia.
Osni de Oliveira
nologias de transmissão de celular atualmente em uso no Brasil con‑ Tímpano
templam dois sistemas. O primeiro deles é operado entre as frequências
de 800 MHz e 900 MHz e constitui os chamados sistemas TDMA/CDMA. Canal auditivo
Já a tecnologia GSM, ocupa a frequência de 1 800 MHz. Canal auditivo
Considerando que a intensidade de transmissão e o nível de recepção
“celular” sejam os mesmos para as tecnologias de transmissão TDMA/ Considere que, no caso de ressonância, ocorra um nó sobre o tímpano e
ocorra um ventre da onda na saída do canal auditivo, de comprimento
CDMA ou GSM, se um engenheiro tiver de escolher entre as duas tec‑
L igual a 3,4 cm. Assumindo que a velocidade do som no ar (v) é igual a
nologias para obter a mesma cobertura, levando em consideração ape‑
340 m/s, a frequência do primeiro harmônico (frequência fundamental,
nas o número de antenas em uma região, ele deverá escolher: n 5 1) que se formaria no canal, ou seja, a frequência mais baixa que seria
a) a tecnologia GSM, pois é a que opera com ondas de maior compri‑ reforçada por uma ressonância no canal auditivo, usando este modelo é:
mento de onda. a) 0,025 kHz, valor que considera a frequência do primeiro harmônico
b) a tecnologia TDMA/CDMA, pois é a que apresenta Efeito Doppler como igual a nv/4L e equipara o ouvido a um tubo com ambas as
mais pronunciado. extremidades abertas.
c) a tecnologia GSM, pois é a que utiliza ondas que se propagam com b) 2,5 kHz, valor que considera a frequência do primeiro harmônico
maior velocidade. como igual a nv/4L e equipara o ouvido a um tubo com uma extre‑
d) qualquer uma das duas, pois as diferenças nas frequências são com‑ midade fechada.
pensadas pelas diferenças nos comprimentos de onda. c) 10 kHz, valor que considera a frequência do primeiro harmônico
e) qualquer uma das duas, pois nesse caso as intensidades decaem como igual a nv/L e equipara o ouvido a um tubo com ambas as
igualmente da mesma forma, independentemente da frequência. extremidades fechadas.
d) 2 500 kHz, valor que expressa a frequência do primeiro harmônico
6 (2009) Sabe‑se que o olho humano não consegue diferenciar como igual a nv/L, aplicável ao ouvido humano.
e) 10 000 kHz, valor que expressa a frequência do primeiro harmônico
componentes de cores e vê apenas a cor resultante, diferentemente
como igual a nv/L, aplicável ao ouvido e a tubo aberto e fechado.
do ouvido, que consegue distinguir, por exemplo, dois instrumentos
diferentes tocados simultaneamente. Os raios luminosos do espectro 8 (2009) O ciclo da água é fundamental para a preservação da vida
visível, que têm comprimento de onda entre 380 nm e 780 nm, in‑ no planeta. As condições climáticas da Terra permitem que a água sofra
cidem na córnea, passam pelo cristalino e são projetados na retina. mudanças de fase e a compreensão dessas transformações é fundamental
Na retina, encontram‑se dois tipos de fotorreceptores, os cones e os para se entender o ciclo hidrológico. Numa dessas mudanças, a água ou
bastonetes, que convertem a cor e a intensidade da luz recebida em a umidade da terra absorve o calor do sol e dos arredores. Quando já foi
impulsos nervosos. Os cones distinguem as cores primárias: vermelho, absorvido calor suficiente, algumas das moléculas do líquido podem ter
verde e azul, e os bastonetes diferenciam apenas níveis de intensidade, energia necessária para começar a subir para a atmosfera.
Disponível em: <http://www.keroagua.blogspot.com.>
sem separar comprimentos de onda. Os impulsos nervosos produzidos Acesso em: 30 mar. 2009 (adaptado).
são enviados ao cérebro por meio do nervo óptico, para que se dê a A transformação mencionada no texto é a:
percepção da imagem. a) fusão. c) evaporação. e) condensação.
Um indivíduo que, por alguma deficiência, não consegue captar as b) liquefação. d) solidificação.
informações transmitidas pelos cones, perceberá um objeto branco,
iluminado apenas por luz vermelha, como: 9 (2009) Confirmada pelos cientistas e já sentida pela população
a) um objeto indefinido, pois as células que captam a luz estão inativas. mundial, a mudança climática global é hoje o principal desafio socio‑
b) um objeto rosa, pois haverá mistura da luz vermelha com o branco ambiental a ser enfrentado pela humanidade. Mudança climática é o
do objeto. nome que se dá ao conjunto de alterações nas condições do clima da
Terra pelo acúmulo de seis tipos de gases na atmosfera — sendo os
c) um objeto verde, pois o olho não consegue diferenciar componen‑
principais o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4) — emitidos em
tes de cores.
quantidade excessiva através da queima de combustíveis (petróleo e
d) um objeto cinza, pois os bastonetes captam luminosidade, porém carvão) e do uso inadequado do solo.
não diferenciam cor. SANTILLI, M. Mudança climática global. Almanaque Brasil
e) um objeto vermelho, pois a retina capta a luz refletida pelo objeto, Socioambiental 2008. São Paulo, 2007 (adaptado).
transformando‑a em vermelho.
Suponha que, ao invés de superaquecimento, o planeta sofresse uma
queda de temperatura, resfriando‑se como numa era glacial, nesse caso:
7 (2009) Um dos modelos usados na caracterização dos sons
a) a camada de geleiras, bem como o nível do mar, diminuiria.
ouvidos pelo ser humano baseia‑se na hipótese de que ele funciona b) as geleiras aumentariam, acarretando alterações no relevo do con‑
como um tubo ressonante. Neste caso, os sons externos produzem tinente e no nível do mar.
uma variação de pressão do ar no interior do canal auditivo, fazendo c) o equilíbrio do clima do planeta seria reestabelecido, uma vez que
a membrana (tímpano) vibrar. Esse modelo pressupõe que o sistema ele está em processo de aquecimento.
funciona de forma equivalente à propagação de ondas sonoras em tu‑ d) a fauna e a flora das regiões próximas ao círculo polar ártico e antár‑
bos com uma das extremidades fechadas pelo tímpano. As frequências tico nada sofreriam com a glaciação.
que apresentam ressonância com o canal auditivo têm sua intensidade e) os centros urbanos permaneceriam os mesmos, sem prejuízo à po‑
reforçada, enquanto outras podem ter sua intensidade atenuada. pulação humana e ao seu desenvolvimento.
10 (2009) A água apresenta propriedades físico‑químicas que a 13 (2009) Além de ser capaz de gerar eletricidade, a energia solar
coloca em posição de destaque como substância essencial à vida. Den‑ é usada para muitas outras finalidades. A figura a seguir mostra o uso
tre essas, destacam‑se as propriedades térmicas biologicamente muito da energia solar para dessalinizar a água. Nela, um tanque contendo
importantes, por exemplo, o elevado valor de calor latente de vapori‑ água salgada é coberto por um plástico transparente e tem a sua parte
zação. Esse calor latente refere‑se à quantidade de calor que deve ser central abaixada pelo peso de uma pedra, sob a qual se coloca um reci‑
adicionada a um líquido em seu ponto de ebulição, por unidade de piente (copo). A água evaporada se condensa no plástico e escorre até
massa, para convertê‑lo em vapor na mesma temperatura, que no caso o ponto mais baixo, caindo dentro do copo.
da água é igual a 540 calorias por grama. Cobertura
A propriedade físico‑química mencionada no texto confere à água a Pedra
de plástico
Setup
capacidade de: Tira de
a) servir como doador de elétrons no processo de fotossíntese. borracha
b) funcionar como regulador térmico para os organismos vivos.
c) agir como solvente universal nos tecidos animais e vegetais.
d) transportar os íons de ferro e magnésio nos tecidos vegetais.
Água
e) funcionar como mantenedora do metabolismo nos organismos vivos. salgada
Copo
11 (2009) A energia geotérmica tem sua origem no núcleo derretido
da Terra, onde as temperaturas atingem 4 000 °C.
Essa energia é primeiramente produzida pela decomposição de mate‑
riais radiativos dentro do planeta. Em fontes geotérmicas, a água, apri‑ HINRICHS, R. A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003 (adaptado).
sionada em um reservatório subterrâneo, é aquecida pelas rochas ao
redor e fica submetida a altas pressões, podendo atingir temperaturas Nesse processo, a energia solar cedida à água salgada:
de até 370 °C sem entrar em ebulição. Ao ser liberada na superfície, à a) fica retida na água doce que cai no copo, tornando‑a, assim, alta‑
pressão ambiente, ela se vaporiza e se resfria, formando fontes ou gêi‑ mente energizada.
seres. O vapor de poços geotérmicos é separado da água e é utilizado b) fica armazenada na forma de energia potencial gravitacional conti‑
no funcionamento de turbinas para gerar eletricidade. da na água doce.
A água quente pode ser utilizada para aquecimento direto ou em usi‑ c) é usada para provocar a reação química que transforma a água sal‑
nas de dessalinização. gada em água doce.
HINRICHS, R.A.;KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003 (adaptado). d) é cedida ao ambiente externo através do plástico, onde ocorre a
condensação do vapor.
Sob o aspecto da conversão de energia, as usinas geotérmicas: e) é reemitida como calor para fora do tanque, no processo de evapo‑
a) funcionam com base na conversão de energia potencial gravitacio‑ ração da água salgada.
nal em energia térmica.
b) transformam inicialmente a energia solar em energia cinética e, de‑ 14 (2009) De maneira geral, se a temperatura de um líquido comum
pois, em energia térmica. aumenta, ele sofre dilatação. O mesmo não ocorre com a água, se ela
c) podem aproveitar a energia química transformada em térmica no estiver a uma temperatura próxima a de seu ponto de congelamento.
processo de dessalinização. O gráfico mostra como o volume específico (inverso da densidade)
d) assemelham‑se às usinas nucleares no que diz respeito à conversão da água varia em função da temperatura, com uma aproximação na
de energia térmica em cinética e, depois, em elétrica. região entre 0 °C e 10 °C, ou seja, nas proximidades do ponto de con‑
e) utilizam a mesma fonte primária de energia que as usinas nucleares, gelamento da água.
sendo, portanto, semelhantes os riscos decorrentes de ambas. (a) (b)
15 (2009) A Constelação Vulpécula (Raposa) encontra‑se a 63 anos‑ 17 (2009) Os radares comuns transmitem micro‑ondas que refle‑
‑luz da Terra, fora do sistema solar. Ali, o planeta gigante HD 189733b, tem na água, gelo e outras partículas na atmosfera.
15% maior que Júpiter, concentra vapor‑d'água na atmosfera. A tem‑ Podem, assim, indicar apenas o tamanho e a distância das partículas,
peratura do vapor atinge 900 graus Celsius. “A água sempre está lá, de tais como gotas de chuva. O radar Doppler, além disso, é capaz de re‑
alguma forma, mas às vezes é possível que seja escondida por outros gistrar a velocidade e a direção na qual as partículas se movimentam,
tipos de nuvens”, afirmaram os astrônomos do Spitzer Science Center fornecendo um quadro do fluxo de ventos em diferentes elevações.
(SSC), com sede em Pasadena, Califórnia, responsável pela descoberta. Nos Estados Unidos, a Nexrad, uma rede de 158 radares Doppler, mon‑
A água foi detectada pelo espectrógrafo infravermelho, um aparelho tada na década de 1990 pela Diretoria Nacional Oceânica e Atmosférica
do telescópio espacial Spitzer. (NOAA), permite que o Serviço Meteorológico Nacional (NWS) emita
Correio Braziliense, 11 dez. 2008 (adaptado). alertas sobre situações do tempo potencialmente perigosas com um
De acordo com o texto, o planeta concentra vapor‑d'água em sua at‑ grau de certeza muito maior.
mosfera a 900 graus Celsius. Sobre a vaporização infere‑se que: O pulso da onda do radar ao atingir uma gota de chuva, devolve uma
a) se há vapor‑d'água no planeta, é certo que existe água no estado pequena parte de sua energia numa onda de retorno, que chega ao disco
líquido também. do radar antes que ele emita a onda seguinte. Os radares da Nexrad trans‑
b) a temperatura de ebulição da água independe da pressão, em um lo‑ mitem entre 860 a 1300 pulsos por segundo, na frequência de 3000 MHz.
cal elevado ou ao nível do mar, ela ferve sempre a 100 graus Celsius. FISCHETTI, M. Radar meteorológico: sinta o vento.
c) o calor de vaporização da água é o calor necessário para fazer 1 kg Scientific American Brasil. no 08. São Paulo: jan. 2003.
de água líquida se transformar em 1 kg de vapor‑d'água a 100 graus No radar Doppler, a diferença entre as frequências emitidas e recebidas
Celsius. 2u
d) um líquido pode ser superaquecido acima de sua temperatura de pelo radar é dada por f 5 ___
c r f0, onde ur é a velocidade relativa entre
ebulição normal, mas de forma nenhuma nesse líquido haverá for‑ a fonte e o receptor, c 5 3,0 ? 108 m/s é a velocidade da onda eletro‑
mação de bolhas. magnética, e f0 é a frequência emitida pela fonte. Qual é a velocidade,
e) a água em uma panela pode atingir a temperatura de ebulição em em km/h, de uma chuva, para a qual se registra no radar Doppler uma
alguns minutos, e é necessário muito menos tempo para fazer a diferença de frequência de 300 Hz?
água vaporizar completamente. a) 1,5 km/h. c) 15 km/h. e) 108 km/h.
16 (2009) Em grandes metrópoles, devido a mudanças na superfície b) 5,4 km/h. d) 54 km/h.
terrestre — asfalto e concreto em excesso, por exemplo —, formam‑se
ilhas de calor. A resposta da atmosfera a esse fenômeno é a precipita‑ 18 (2007) Explosões solares emitem radiações eletromagnéticas
ção convectiva. muito intensas e ejetam, para o espaço, partículas carregadas de alta
Isso explica a violência das chuvas em São Paulo, onde as ilhas de energia, o que provoca efeitos danosos na Terra. O gráfico abaixo mos‑
calor chegam a ter 2 a 3 graus centígrados de diferença em relação ao tra o tempo transcorrido desde a primeira detecção de uma explosão
seu entorno. solar até a chegada dos diferentes tipos de perturbação e seus respec‑
Revista Terra da Gente, ano 5, n. 60, abr. 2009 (adaptado). tivos efeitos na Terra.
As características físicas, tanto do material como da estrutura projetada
de uma edificação, são a base para compreensão de resposta daquela Escala de tempo das perturbações solares e seus efeitos
tecnologia construtiva em termos de conforto ambiental. Nas mesmas Perturbação
condições ambientais (temperatura, umidade e pressão), uma quadra Raios X Efeito: primeiras
terá melhor conforto térmico se: alterações na ionosfera
Perturbação
a) pavimentada com material de baixo calor específico, pois quanto Ondas Efeito: interferência
Perturbação
menor o calor específico de determinado material, menor será a va‑ de rádio de rádio
riação térmica sofrida pelo mesmo ao receber determinada quanti‑
Partículas Perturbação Efeito: alteração na
dade de calor. de alta ionosfera polar
b) pavimentada com material de baixa capacidade térmica, pois quan‑ energia
to menor a capacidade térmica de determinada estrutura, menor
Plasma Perturbação
será a variação térmica sofrida por ela ao receber determinada
solar Efeito: tempestade magnética
quantidade de calor.
c) pavimentada com material de alta capacidade térmica, pois quanto
maior a capacidade térmica de determinada estrutura, menor será 1 minuto 1 hora 1 dia 10 dias
a variação térmica sofrida por ela ao receber determinada quanti‑ 10 minutos 10 horas
dade de calor.
d) possuir um sistema de vaporização, pois ambientes mais úmidos Disponível em: <www.sec.noaa.gov>(com adaptações).
permitem uma mudança de temperatura lenta, já que o vapor‑ Considerando‑se o gráfico, é correto afirmar que a perturbação por on‑
‑d’água possui a capacidade de armazenar calor sem grandes
das de rádio geradas em uma explosão solar:
alterações térmicas, devido ao baixo calor específico da água (em
a) dura mais que uma tempestade magnética.
relação à madeira, por exemplo).
e) possuir um sistema de sucção do vapor‑d’água, pois ambientes b) chega à Terra dez dias antes do plasma solar.
mais secos permitem uma mudança de temperatura lenta, já que o c) chega à Terra depois da perturbação por raios X.
vapor‑d’água possui a capacidade de armazenar calor sem grandes d) tem duração maior que a da perturbação por raios X.
alterações térmicas, devido ao baixo calor específico da água (em e) tem duração semelhante à da chegada à Terra de partículas de alta
relação à madeira, por exemplo). energia.
19 (2002) Os níveis de irradiância ultravioleta efetiva (IUV) indicam o Considerando as informações do jornal, é possível afirmar que o terre‑
risco de exposição ao Sol para pessoas de pele do tipo II, pele de pigmen‑ no anunciado é o:
tação clara. O tempo de exposição segura (TES) corresponde ao tempo a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.
de exposição aos raios solares sem que ocorram queimaduras de pele. A
tabela mostra a correlação entre riscos de exposição, IUV e TES. 22 (2000) A figura abaixo mostra um eclipse solar no instante em
que é fotografado em cinco diferentes pontos do planeta.
Riscos de exposição IUV TES (em minutos)
Baixo 0 a 2 Máximo 60
Setup
SOL
Médio 3 a 5 30 a 60
Alto 6 a 8 20 a 30
Extremo Acima de 8 Máximo 20 I
II
Uma das maneiras de se proteger contra queimaduras provocadas pela
III
radiação ultravioleta é o uso dos cremes protetores solares, cujo Fator
de Proteção Solar (FPS) é calculado da seguinte maneira: IV
V
TPP
FPS 5 ____
TPD
TPP 5 tempo de exposição mínima para produção de vermelhidão na
pele protegida (em minutos). Três dessas fotografias estão reproduzidas abaixo.
TPD 5 tempo de exposição mínima para produção de vermelhidão na
Setup
pele desprotegida (em minutos).
O FPS mínimo que uma pessoa de pele tipo II necessita para evitar
queimaduras ao se expor ao Sol, considerando TPP o intervalo das
12:00 às 14:00 h, num dia em que a irradiância efetiva é maior que 8, de
acordo com os dados fornecidos, é:
a) 5. b) 6. c) 8. d) 10. e) 20.
20 (2006) No Brasil, verifica‑se que a Lua, quando está na fase As fotos poderiam corresponder, respectivamente, aos pontos:
cheia, nasce por volta das 18 horas e se põe por volta das 6 horas. Na a) III, V e II.
fase nova, ocorre o inverso: a Lua nasce às 6 horas e se põe às 18 horas, b) II, III e V.
aproximadamente. Nas fases crescente e minguante, ela nasce e se põe c) II, IV e III.
em horários intermediários. Sendo assim, a Lua na fase ilustrada na fi‑ d) I, II e III.
gura ao lado poderá ser observada no ponto mais alto de sua trajetória d) I, II e III.
Larry Landolfi/SPL/LatinStock
N
Rua das Rosas
25 (2000) O resultado da conversão direta de energia solar é uma das Como a água leva mais tempo para esquentar (de dia), mas também
várias formas de energia alternativa de que se dispõe. O aquecimento so‑ leva mais tempo para esfriar (à noite), o fenômeno noturno (brisa
lar é obtido por uma placa escura coberta por vidro, pela qual passa um terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira:
tubo contendo água. A água circula, conforme mostra o esquema abaixo. a) O ar que está sobre a água se aquece mais; ao subir, deixa uma área
de baixa pressão, causando um deslocamento de ar do continente
Setup
para o mar.
b) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a água, a
qual não conseguiu reter calor durante o dia.
c) O ar que está sobre o mar se esfria e dissolve‑se na água; forma‑se, as‑
sim, um centro de baixa pressão, que atrai o ar quente do continente.
d) O ar que está sobre a água se esfria, criando um centro de alta pres‑
são que atrai massas de ar continental.
e) O ar sobre o solo, mais quente, é deslocado para o mar, equilibrando
Reservatório de a baixa temperatura do ar que está sobre o mar.
r
Radiação
to
água fria
le
solar
Co
Reservatório Água quente 27 (2007) O uso mais popular de energia solar está associado ao
de água para o consumo fornecimento de água quente para fins domésticos. Na figura abaixo,
quente é ilustrado um aquecedor de água constituído de dois tanques pretos
Vidro Placa escura
dentro de uma caixa termicamente isolada e com cobertura de vidro,
Fonte: adaptado de PALZ, Wolfgang. Energia solar e fontes os quais absorvem energia solar.
alternativas. São Paulo: Hemus, 1981.
Vidraças duplas
São feitas as seguintes afirmações quanto aos materiais utilizados no
aquecedor solar: Água quente
Setup
I. o reservatório de água quente deve ser metálico para conduzir
Y
melhor o calor.
Tanques
II. a cobertura de vidro tem como função reter melhor o calor, de forma
pintados
semelhante ao que ocorre em uma estufa. de preto
III. a placa utilizada é escura para absorver melhor a energia radiante
do Sol, aquecendo a água com maior eficiência.
Dentre as afirmações acima, pode‑se dizer que, apenas está(ão)
correta(s):
a) I. c) II. e) II e III.
b) I e II. d) I e III.
Água fria
26 (2002) Numa área de praia, a brisa marítima é uma consequência X
da diferença no tempo de aquecimento do solo e da água, apesar de Camada refletida
ambos estarem submetidos às mesmas condições de irradiação solar.
No local (solo) que se aquece mais rapidamente, o ar fica mais quente e HINDRICH, R.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente. 3. ed. São Paulo:
Pioneira Thompson Learning 2004. p. 529 (com adaptações).
sobe, deixando uma área de baixa pressão, provocando o deslocamen‑
to do ar da superfície que está mais fria (mar). Nesse sistema de aquecimento:
a) os tanques, por serem de cor preta, são maus absorvedores de calor
Setup
À noite, ocorre um processo inverso ao que se verifica durante o dia. 28 (1999) A panela de pressão permite que os alimentos sejam
cozidos em água muito mais rapidamente do que em panelas conven‑
Setup
cionais. Sua tampa possui uma borracha de vedação que não deixa o
vapor escapar, a não ser através de um orifício central sobre o qual
assenta um peso que controla a pressão. Quando em uso, desenvolve‑se
uma pressão elevada no seu interior. Para a sua operação segura, é ne‑
Brisa terrestre cessário observar a limpeza do orifício central e a existência de uma
válvula de segurança, normalmente situada na tampa.
O esquema da panela de pressão e um diagrama de fase da água são
apresentados abaixo.
Pressão (atm)
4 700
3 600
LÍQUIDO
2 500
VAPOR
1
Setup
400
0 300
0 20 40 60 80 100 120 140 160 200
Líquido Temperatura (ºC)
100
0
0 20 40 60 80 100 120
A vantagem do uso de panela de pressão é a rapidez para o cozimento Temperatura
de alimentos e isto se deve:
a) à pressão no seu interior, que é igual à pressão externa. Um líquido, num frasco aberto, entra em ebulição a partir do momento
b) à temperatura de seu interior, que está acima da temperatura de em que a sua pressão de vapor se iguala à pressão atmosférica. Assinale a
ebulição da água no local. opção correta, considerando a tabela, o gráfico e os dados apresentados,
c) à quantidade de calor adicional que é transferida à panela. sobre as seguintes cidades:
d) à quantidade de vapor que está sendo liberada pela válvula.
e) à espessura da sua parede, que é maior que a das panelas comuns. Natal (RN) nível do mar.
29 (2003) Nos últimos anos, o gás natural (GNV: gás natural veicu‑
lar) vem sendo utilizado pela frota de veículos nacional, por ser viável Campos do Jordão (SP) altitude 1 628 m.
economicamente e menos agressivo do ponto de vista ambiental.
O quadro compara algumas características do gás natural e da gasolina Pico da Neblina (RR) altitude 3 014 m.
em condições ambiente.
Densidade (kg/m3) Poder calorífico (kJ /kg) A temperatura de ebulição será:
a) maior em Campos do Jordão.
GNV 0,8 50 200 b) menor em Natal.
Gasolina 738 46 900 c) menor no Pico da Neblina.
d) igual em Campos do Jordão e Natal.
Apesar das vantagens no uso de GNV, sua utilização implica algumas e) não dependerá da altitude.
adaptações técnicas, pois, em condições ambiente, o volume de com‑
bustível necessário, em relação ao de gasolina, para produzir a mesma 32 (2000) Ainda hoje, é muito comum as pessoas utilizarem vasi‑
energia, seria: lhames de barro (moringas ou potes de cerâmica não esmaltada) para
a) muito maior, o que requer um motor muito mais potente. conservar água a uma temperatura menor do que a do ambiente. Isso
b) muito maior, o que requer que ele seja armazenado a alta pressão. ocorre porque:
c) igual, mas sua potência será muito menor. a) o barro isola a água do ambiente, mantendo‑a sempre a uma tem‑
d) muito menor, o que o torna o veículo menos eficiente. peratura menor que a dele, como se fosse isopor.
e) muito menor, o que facilita sua dispersão para a atmosfera. b) o barro tem poder de “gelar” a água pela sua composição química.
Na reação, a água perde calor.
30 (1999) Se, por economia, abaixarmos o fogo sob uma panela c) o barro é poroso, permitindo que a água passe através dele. Parte
de pressão logo que se inicia a saída de vapor pela válvula, de forma dessa água evapora, tomando calor da moringa e do restante da
simplesmente a manter a fervura, o tempo de cozimento: água, que são assim resfriadas.
a) será maior porque a panela “esfria”. d) o barro é poroso, permitindo que a água se deposite na parte de
b) será menor, pois diminui a perda de água. fora da moringa. A água de fora sempre está a uma temperatura
c) será maior, pois a pressão diminui. maior que a de dentro.
d) será maior, pois a evaporação diminui. e) a moringa é uma espécie de geladeira natural, liberando substâncias
e) não será alterado, pois a temperatura não varia. higroscópicas que diminuem naturalmente a temperatura da água.
31 (1998) A tabela a seguir registra a pressão atmosférica em di‑ 33 (2000) Uma garrafa de vidro e uma lata de alumínio, cada uma
ferentes altitudes, e o gráfico relaciona a pressão de vapor‑d'água em contendo 330 mL de refrigerante, são mantidas em um refrigerador
função da temperatura. pelo mesmo longo período de tempo. Ao retirá‑las do refrigerador com
Pressão atmosférica as mãos desprotegidas, tem‑se a sensação de que a lata está mais fria
Altitude (km)
(mm Hg) que a garrafa.
0 760 É correto afirmar que:
1 600 a) a lata está realmente mais fria, pois a capacidade calorífica da garrafa
2 480 é maior que a da lata.
b) a lata está de fato menos fria que a garrafa, pois o vidro possui
4 300
condutividade menor que o alumínio.
6 170 c) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura, possuem a mesma
18 120 condutividade térmica, e a sensação deve‑se à diferença nos calores
10 100 específicos.
d) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura, e a sensação é devida ao 38 (2003) “Águas de março definem se falta luz este ano.”
fato de a condutividade térmica do alumínio ser maior que a do vidro. Esse foi o título de uma reportagem em jornal de circulação nacional,
e) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura, e a sensação é devida ao pouco antes do início do racionamento do consumo de energia elétrica,
fato de a condutividade térmica do vidro ser maior que a do alumínio. em 2001.
No Brasil, a relação entre a produção de eletricidade e a utilização de
34 (1999) A gasolina é vendida por litro, mas em sua utilização recursos hídricos, estabelecida nessa manchete, se justifica porque:
como combustível, a massa é o que importa. Um aumento da tempe‑ a) a geração de eletricidade nas usinas hidrelétricas exige a manuten‑
ratura do ambiente leva a um aumento no volume da gasolina. Para ção de um dado fluxo de água nas barragens.
diminuir os efeitos práticos dessa variação, os tanques dos postos de b) o sistema de tratamento da água e sua distribuição consomem
gasolina são subterrâneos. Se os tanques não fossem subterrâneos: grande quantidade de energia elétrica.
I. Você levaria vantagem ao abastecer o carro na hora mais quente do c) a geração de eletricidade nas usinas termelétricas utiliza grande
dia pois estaria comprando mais massa por litro de combustível. volume de água para refrigeração.
II. Abastecendo com a temperatura mais baixa, você estaria comprando d) o consumo de água e de energia elétrica utilizadas na indústria
mais massa de combustível para cada litro. compete com o da agricultura.
III. Se a gasolina fosse vendida por kg em vez de por litro, o problema e) é grande o uso de chuveiros elétricos, cuja operação implica abun‑
dante consumo de água.
comercial decorrente da dilatação da gasolina estaria resolvido.
Destas considerações, somente: 39 (2009) A eficiência de um processo de conversão de energia,
a) I é correta. d) I e II são corretas. definida como sendo a razão entre a quantidade de energia ou traba‑
b) II é correta. e) II e III são corretas. lho útil e a quantidade de energia que entra no processo, é sempre
c) III é correta. menor que 100% devido a limitações impostas por leis físicas. A tabela
35 (2003) O setor de transporte, que concentra uma grande parce‑ a seguir, mostra a eficiência global de vários processos de conversão.
la da demanda de energia no país, continuamente busca alternativas
de combustíveis. EFICIÊNCIA DE ALGUNS SISTEMAS
Investigando alternativas ao óleo diesel, alguns especialistas apontam DE CONVERSÃO DE ENERGIA
para o uso do óleo de girassol, menos poluente e de fonte renovável,
ainda em fase experimental. Foi constatado que um trator pode rodar,
nas mesmas condições, mais tempo com um litro de óleo de girassol Sistema Eficiência
que com um litro de óleo diesel.
Essa constatação significaria, portanto, que usando óleo de girassol: Geradores elétricos 70 – 99%
a) o consumo por km seria maior do que com óleo diesel.
b) as velocidades atingidas seriam maiores do que com óleo diesel.
c) o combustível do tanque acabaria em menos tempo do que com Motor elétrico 50 – 95%
óleo diesel.
d) a potência desenvolvida, pelo motor, em uma hora, seria menor do Fornalha a gás 70 – 95%
que com óleo diesel.
e) a energia liberada por um litro desse combustível seria maior do
Termelétrica a carvão 30 – 40%
que por um de óleo diesel.
40 (2007) A pele humana é sensível à radiação solar, e essa sensibilidade depende das características da pele. Os filtros solares são produtos
que podem ser aplicados sobre a pele para protegê‑la da radiação solar. A eficácia dos filtros solares é definida pelo fator de proteção solar (FPS),
que indica quantas vezes o tempo de exposição ao sol, sem o risco de vermelhidão, pode ser aumentado com o uso do protetor solar. A tabela
seguinte reúne informações encontradas em rótulos de filtros solares.
42 (2008) O diagrama abaixo representa, de forma esquemática e simplificada, a distribuição da energia proveniente do Sol sobre a atmosfera
e a superfície terrestre. Na área delimitada pela linha tracejada, são destacados alguns processos envolvidos no fluxo de energia na atmosfera.
Setup
Energia refletida Energia
pela superfície, Energia irradiada irradiada
pelas nuvens Radiação solar para o espaço pela para o
e pelo ar incidente atmosfera espaço pela
30% 100% 64% superfície
6%
I
Radiação solar Radiação Energia Energia
absorvida absorvida carregada carregada
diretamente pela pela água e para cima para cima
Atmosfera atmosfera pelo CO2 na pela na formação
II 20% atmosfera convecção de vapor-d’água
14% 6% 24%
III IV V
Superfície 50%
SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR., John W. Princípios de Física, v. 2, fig. 18.12 (com adaptações).
Com base no diagrama acima, conclui‑se que:
a) a maior parte da radiação incidente sobre o planeta fica retida na atmosfera.
b) a quantidade de energia refletida pelo ar, pelas nuvens e pelo solo é superior à absorvida pela superfície.
c) a atmosfera absorve 70% da radiação solar incidente sobre a Terra.
d) mais da metade da radiação solar que é absorvida diretamente pelo solo é devolvida para a atmosfera.
e) a quantidade de radiação emitida para o espaço pela atmosfera é menor que a irradiada para o espaço pela superfície.
43 (2008) A chuva é o fenômeno natural responsável pela manutenção dos níveis adequados de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
Esse fenômeno, assim como todo o ciclo hidrológico, depende muito da energia solar. Dos processos numerados no diagrama, aquele que se rela‑
ciona mais diretamente com o nível dos reservatórios de usinas hidrelétricas é o de número:
a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.
exercíciOs cOMpleMeNtares
1 (UFMA) Nas comemorações dos 42 anos da UFMA, um estudan‑ O procedimento de Michelson consiste em girar o prisma de modo
te usa uma camiseta que, observada à luz do sol, apresenta‑se amarela, que, quando o pulso de luz retornar, encontre a face B exatamente no
tendo impressa no peito a palavra UFMA‑42 em letras vermelhas. À noi‑ lugar da face C.
te, em um recinto iluminado apenas com luz monocromática vermelha,
essa camiseta será vista como:
a) preta com letras vermelhas. Feixe de luz
b) amarela com letras pretas. Espelho
c) vermelha com letras amarelas.
d) preta com letras amarelas. A
e) amarela com letras vermelhas.
B
2 (Fadom‑MG) Ao entrar em uma grande loja, uma garota ca‑
minha em direção perpendicular a um espelho plano que se encon‑ C
tra no fundo da loja. Sabendo que a garota caminha com velocidade
constante de 0,8 m/s, é correto afirmar que ela: Prisma
a) se afasta da sua imagem com velocidade de 1,6 m/s. espelhado
b) se aproxima da sua imagem com velocidade de 1,6 m/s.
36 km
c) se aproxima da sua imagem com velocidade de 0,4 m/s.
d) mantém uma distância sempre constante de sua imagem.
BIP
9 (UFAC, adaptada) Na figura a seguir, é mostrado a propagação
de um feixe de luz (a) que incide sobre uma placa transparente de
faces paralelas. Como consequência dessa incidência, são originados
outros feixes denominados b, c, d, e e f.
Retina
(f )
(a) (e)
Cristalino
(b) (d )
As informações seguintes devem ser examinadas tendo em vista as pe‑
P culiaridades do funcionamento do olho humano e as técnicas ópticas
(c) usadas para “corrigir” as suas falhas. Indique a alternativa correta.
a) Na cirurgia corretiva da miopia, o grau do cristalino deve ser au‑
Adaptado de ALONSO, M., FINN, E. Física: Campos y ondas. México: mentado, uma vez que o míope não consegue enxergar bem os
Addison‑Wesley Iberoamericana, 1985, p. 810. objetos distantes.
Analise as seguintes afirmações e julgue‑as (V ou F): b) Se um míope decidir usar lentes de contato para enxergar bem os obje‑
I. Os raios a e c são paralelos. tos afastados, deverá escolher lentes convergentes.
II. Os raios f e e não são paralelos. c) Na cirurgia corretiva da hipermetropia, o grau do cristalino deve ser
III. Os raios f e e são paralelos. diminuído, tendo em vista que o hipermetrope não consegue en‑
IV. Os raios a e c não são paralelos. xergar bem os objetos afastados.
V. Os raios b e d são simétricos em relação a um eixo perpendicular à d) Se um hipermetrope decidir usar lentes de contato para enxergar
face inferior que passa pelo ponto P. bem os objetos próximos, deverá escolher lentes convergentes.
e) Considerando que o grau do olho de um míope é negativo, a lente
10 (UFPI) Um estudante de física, ao observar o planeta Vênus, “corretiva” para essa falha de refração deverá ser também negativa.
com uma lente convergente, verificou que a imagem era formada a
10 cm da lente. No laboratório, o estudante usou a mesma lente e 13 (UERJ) É possível investigar a estrutura de um objeto com o uso
observou um objeto localizado a 40 cm da lente. A posição e a na‑ da radiação eletromagnética. Para isso, no entanto, é necessário que o
tureza da imagem vista pelo estudante no laboratório estão dadas, comprimento de onda dessa radiação seja da mesma ordem de gran‑
corretamente, em: deza das dimensões do objeto a ser investigado.
a) –13,3 cm, real, menor e invertida. Os raios laser são um tipo específico de radiação eletromagnética, cujas
b) +13,3 cm, real, menor e invertida. frequências se situam entre 4,6 ⋅ 1014 hertz e 6,7 ⋅ 1014 hertz.
c) +13,3 cm, real, menor e direita. Considerando esses dados, demonstre por que não é possível usar fontes
d) –10,3 cm, real, maior e direita. de laser para investigar o interior de um núcleo atômico esférico que tem
e) +10,3 cm, real, maior e direita. um raio da ordem de 10–15 m. (Dado: velocidade da luz: c = 3 ⋅ 108 m/s)
11 (UEPA) Os jacarés, ao emergirem das águas, precisam ajustar 14 (UFRJ) O gráfico a seguir registra um trecho de uma corda esti‑
sua visão ao novo ambiente com índice de refração diferente. Para cada, onde foi gerada uma onda progressiva, por um menino que vibra
avaliar a importância desse mecanismo de adaptação, considere que sua extremidade com um período de 0,40 s.
o sistema de focalização do olho do jacaré pode ser representado
por uma lente delgada convergente, e a retina como um antepa‑
ro. A imagem de um objeto distante forma‑se exatamente sobre
a retina de um jacaré quando ele está imerso, conforme indica a
figura a seguir:
D H
Lente Anteparo
O 15 cm
C E G
Água Meio B F
ocular
49 cm
23 (U. F. Pelotas‑RS) A tabela a seguir apresenta as frequências, em 26 (U. E. Londrina‑PR) Uma dada massa de gás sofre uma transfor‑
hertz, dos sons fundamentais de notas musicais produzidas por diapa‑ mação e sua temperatura absoluta varia de 300 K para 600 K. A variação
sões que vibram no ar, num mesmo ambiente. de temperatura do gás, medida na escala Fahrenheit, vale:
a) 180 d) 636
do ré mi fá sol lá si b) 300 e) 960
264 297 330 352 396 440 495 c) 540
(02) A condução do calor pode ser atribuída à transmissão da energia por 35 (Urca‑CE, adaptada) Com relação à água, podemos afirmar que:
meio de colisões entre as moléculas constituintes de um corpo; por a) no intervalo de 0 a 4 ºC, seu volume permanece constante e, após
isso, os sólidos são melhores condutores de calor do que os líquidos 4 ºC, sua densidade diminui.
e do que os gases. b) entre 0 e 4º C, seu volume aumenta e, após 4 ºC, ele se dilata normal‑
(04) Fluxo de calor corresponde à quantidade de calor que atravessa mente.
uma seção reta do corpo que o conduz, na unidade de tempo. c) no intervalo de 0 a 4 ºC, sua densidade diminui e, após 4 ºC, ela se
(08) O calor, espontaneamente, se propaga do corpo de maior tempe‑ dilata normalmente.
ratura para o corpo de menor temperatura. d) entre 0 e 4º C, seu volume permanece constante e, após 4 ºC, sua densi‑
(16) Quando dois corpos, em contato, estão em equilíbrio térmico, pode‑ dade permanece constante.
‑se afirmar que o fluxo de calor entre eles é constante. e) no intervalo de 0 a 4 ºC, seu volume diminui e, após 4 ºC, ele se dilata
Dê a soma dos números dos itens corretos. normalmente.
33 (Enem‑MEC) Numa área de praia, a brisa marítima é uma conse‑ 36 (UFBA) A figura a seguir representa um balão, de volume V0, feito
quência da diferença no tempo de aquecimento do solo e da água, apesar de material isótropo de coeficiente de dilatação linear α. O balão está
de ambos estarem submetidos às mesmas condições de irradiação solar. completamente cheio de um líquido de coeficiente de dilatação volu‑
No local (solo) que se aquece mais rapidamente, o ar fica mais quente e métrica γ e de massa específica µ0, à temperatura θ0. Quando a tempera‑
sobe, deixando uma área de baixa pressão, provocando o deslocamento tura do balão é aumentada de ∆θ, extravasa um volume VA do líquido.
do ar da superfície que está mais fria (mar).
R
Menor pressão
Maior
temperatura
Brisa marítima
Menor temperatura
38 (U. F. Santa Maria‑RS) A figura representa, no diagrama p x V, c) alcançando 100% quando a diferença entre T1 e T2 é muito pequena.
a expansão isotérmica que um mol de gás ideal sofre, ao receber 1 728 J d) mas só alcança 100% porque representa o ciclo ideal.
de energia na forma de calor. e) mas nunca alcança 100%.
60
Q2 =
40 T2 = 300 K
20
Fonte fria
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Considerando‑se os dados indicados no esquema, se essa máquina
T2
T1
operasse segundo um ciclo de Carnot, a temperatura T1, da fonte quen‑
te, seria, em kelvins, igual a:
Pode‑se concluir, pelo gráfico e pelas leis da termodinâmica, que o ren‑ a) 375
T2 b) 400
dimento da máquina de Carnot aumenta quando a razão diminui: c) 525
T1
a) alcançando 100% quando T2 vale 0 ºC. d) 1 200
b) alcançando 100% quando T1 é muito maior que T2. e) 1 500
respOstas
Questões do Enem 38. a 16. d
39. e 17. e
1. a
40. b 18. c
2. d 41. e 19. d
3. a 42. d 20. d
4. b 43. e I2
21. a) __
I = 1 000
5. e Exercícios complementares 1
6. d 1. a b) Não, pois a pessoa ficará exposta
7. b 2. b por mais de 3 minutos.
8. c 3. d 22. c
9. b 4. a) Côncavo 23. a
24. c
10. b
25. a
11. d 26. c
12. d 27. c
o i
13. d C F V 28. d
14. c 29. b
15. c 30. c
16. c 31. b
17. d b) 1,5 m 32. Soma = 15 (01 + 02 + 04 + 08)
18. d 5. b 33. a
19. b 6. a) 2,4 ⋅ 10–4 s 34. d
20. e b) 520 Hz 35. e
21. d 7. d 36. Soma = 10 (02 + 08)
22. a 8. e 37. c
23. b 9. V – F – V – F – V 38. d
24. d 10. b 39. Soma = 23 (01 + 02 + 04 + 16)
25. e 11. a) N 40. e
26. a 41. a)
27. b
28. b Água Processo Q † ∆U
29. b Ar
30. e A w B + + +
31. c b) Miopia
32. c 12. d B w C + 0 +
33. d 13. 4,5 ⋅ 10–7 m < λ < 6,5 ⋅ 10–7 m (muito
34. e maior que o raio do núcleo atômico). C w A – – –
35. e 14. a) 7,5 cm e 28 cm. Justificativa.
36. a b) 2,5 Hz e 0,7 m/s. Justificativa. b) 4,5 · 106 J
37. c 15. V – V – V 42. a