Computadores

SEGUNDA-FEIRA 14 JUNHO 2004 DIRECTOR JOSE MANUEL FERNANDES EDITOR RUI JORGE CRUZ

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Formação pela A PeopleSoft Blogues ‘Criança Segura’ ‘Gran Turismo 4
segurança em Portugal e patentes em CD-ROM Prologue’
Microsoft aposta num Apóa fusão com J.D. Oracle regista patente Uma obra multimédia que Jogo ou demo, era dos
maior domínio das suas Edwards, novo impulso de editor usado por ensina os pais a cuidarem mais ansiados entre os
feramentas e tecnologias na Península Ibérica muitos bloguistas da segurança dos filhos amantes dos carros
➜ págs. 4 ➜ pág. 5 ➜ pág. 7 ➜ pág. 6 ➜ pág.11

TURISMO DE TRICICLO MOTORIZADO E COM GUIA PRIVATIVO

Os GoCar com GPS

e som estéreo
A
IMAGEM ao lado sugere um
carrinho de feira a passear-
se à beira do Tejo, com a
Ponte 25 de Abril em fundo.
Mas não é assim: trata-se
da sua “irmã mais velha”, a Golden
Gate, em San Francisco, na Califór-
nia (EUA); e o carrinho não é de feira
mas um GoCar, destinado a percursos
turísticos e que constitui um exemplo
inovador da articulação das tecnologias
convencionais com as da informação e do
geoposicionamento.
Trocando por miúdos: os dois visi-
tantes de San Francisco alugaram este
carrinho (com três rodas e motor de
motociclo) a fim de darem
umas voltas pela cidade e T I M G N AT E K
pelos pontos mais conhe- / NYT Circuits
cidos que a delimitam. E,
graças a um computador e a um sistema
de geoposicionamento controlado por
satélite (o chamado GPS), de cada vez
que se aproximam de um sítio com um
elemento arquitectónico ou uma vista de
interesse, há umas colunas de som que
lhes fornecem a informação relevante
para poderem apreciar devidamente o
que estão a ver.
“Pessoal, reparem nesta vista!”
— diz uma voz feminina, vinda de baixo
do “tablier” no exacto momento em que
o GoCar vira uma esquina e se lhe abre
pela frente uma vista panorâmica do
Oceano Pacífico. “Esta é a Ocean Beach,
que se estende por cerca de 8 Km para
sul, acabando nas colinas de Fort Funs-
ton. Há um parque de estacionamento
lá em baixo caso queiram ir a pé até à
beira de água.”
Os circuitos turísticos em San Fran-
cisco são tão antigos como os seus carros
eléctricos e assumem as formas mais
variadas, desde as fantasmáticas visitas
a Chinatown até aos “tours” num velho
carro de bombeiros Mack, de 1955. Mas,
numa cidade cujo sinal distintivo é uma
jovial combinação de encanto do antiga-
mente com as mais modernas tecnolo-
gias, os carrinhos de uma empresa como
a GoCar Rentals ficam
mesmo a matar. É que,
além de serem pequenos e
poluírem pouco (tanto em
fumos como em ruído), os GoCar permi-
tem aos visitantes darem as voltas que
lhes apetecer e ao ritmo que melhor lhes
aprouver.
Os GoCar usados em San Francisco
constituem uma variante dos triciclos
motorizados desenvolvidos por uma
empresa holandesa chamada Trigger
Technics (e de cujos modelos originais se
poderá ver fotos na pág. 2). Decorados com
umas riscas negras sobre a cor amarela,
os GoCar conseguem sugerir, ao mesmo
tempo, o belo aspecto de um Mini Cooper e
pesar apenas 173 quilos. ➜

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Montado na traseira, que se estreita
por sobre a única roda de trás (um pouco
à maneira dos “sidecar”), está um disposi-
tivo de GPS, com o seu emissor-receptor,
e um computador com uma base de dados
contendo pequenas sequências de áudio
relativas a cerca de 105 sítios da cidade.
Quando o GPS se dá conta de que está a
aproximar-se de um desses pontos regis-
tados na base de dados, o sistema de som
estereofónico é activado e reproduz a “his-
tória” respectiva ou dá mesmo instruções
precisas quanto ao caminho a tomar.
“Se quiser visitar a East Beach, vire
à direita à entrada. Se não, continue
sempre em frente”. A voz desaparece por
uns instantes e depois acrescenta: “Gos-
taria muito de vos mostrar a East Beach,
com as suas belas vistas e a ponte de
Golden Gate.”
Charlie Sprung, um visitante de 47
anos vindo de Brooklyn, em Nova Iorque,
diz que ele e a mulher, Hadassah, gos-
taram imenso de andar no GoCart e de
➜
terem podido contar com a sua ajuda
para se orientarem na cidade. “É mesmo
indicado para aquelas pessoas que nunca
conseguem orientar-se”, diz Sprung. “Eu
sou como aqueles veados que ficam espe-
cados na estrada, a olhar para os faróis
dos carros.”
Pat Barber, a mulher e os dois filhos
enfiaram-se num par de carrinhos e
formaram a sua própria caravana. “Ao
princípio, era um bocado irritante, por
andarmos tão devagar e a céu aberto
— mas os outros carros viam-nos bem. Na
verdade, toda a gente dizia adeus à minha
filha”, diria depois Barber, um agente
imobiliário de 43 anos, vindo de Palm
Beach, na Florida. “Vimos imensas coisas
nesta viagem mas nada que se compare
com isto para fazer turismo.”
Os criadores da GoCar Rentals são
entendidos em serviços para turistas
nesta cidade emblemática da Califórnia.
BASES DE DADOS SÃO UMA DAS PRINCIPAIS LACUNAS DOS FUTUROS DOCENTES
Futuros professores dominam
bem a Net mas com falhas
O
s futuros professores
dominam bem a Internet,
o correio electrónico e o
processador de texto mas
revelam alguma debilidade
no uso de programas de gestão de bases
de dados e de estatística, segundo um
estudo (recentemente divulgado) pro-
movido pelo Ministério da Educação,
através do Programa Nónio Século XXI.
O estudo, citado pela Lusa, preten-
dia analisar o papel das tecnologias
de informação e comunicação (TIC) na
formação inicial dos professores e com-
parar o panorama actual com os dados
apurados por um estudo semelhante,
levado a cabo em 1998. Os dados foram
apurados através de inquéritos junto
das instituições portuguesas que reali-
zam formação inicial de educadores de
infância, professores do ensino básico e
do secundário.
De acordo com o documento, da auto-
ria de João Filipe de Lacerda Matos, do
Centro de Competência Nónio-Século
XXI, da Faculdade de Ciências de Lisboa,
à saída das faculdades e escolas superio-
res de educação, os novos professores
revelam bons conhecimentos no uso do
processamento de texto, do correio elec-
trónico e da Internet. Os diplomados
computadores .2
ANN JOHANSSON/AP
Nathan Withrington, de 31 anos, tra-
balhava dantes na selecção profissional
em Inglaterra, e o seu sócio, Alastair
Clements, de 34 anos, era analista de
investimentos na Escócia — e ambos se
conheceram um dia em San Francisco
quando a visitavam como turistas.
“Apaixonei-me por San Francisco e
pelo turismo daqui”, diz Withrington, que
passou pela cidade em 1998 durante uma
viagem de volta ao mundo — e resolveu
revelam também bons conhecimentos no
que se refere à utilização de programas
de apresentação (do tipo Powerpoint, da
Microsoft).
Contudo, os dados recolhidos junto
das instituições apontam para alguma
debilidade por parte dos futuros profes-
sores no uso de programas de gestão de
base de dados. A percentagem de respos-
tas claramente indicadoras de uma boa
capacidade de utilização deste tipo de
ferramenta varia entre os 11 por cento
nas escolas públicas dos institutos poli-
técnicos e os 53 por cento das institui-
ções privadas. Estes resultados, segundo
o autor do estudo, sugerem pouca aten-
ção por parte das entidades formadoras
a este tipo de aplicação.
O saldo é igualmente negativo no que
respeita as competências dos futuros
professores no uso de programas de esta-
tística. No caso das instituições privadas,
a percentagem de respostas indicadoras
de um nível fraco ou nulo é de quase 90
por cento; mas também nas universida-
des públicas e nos institutos politécnicos
esta percentagem se cifra nos 65 e 76 por
cento, respectivamente.
“Podemos interrogar-nos se não se
tratará de um sinal de pouca atenção
dada possivelmente não apenas aos
S E G U N D A - F E I R A . 1 4 . J U N H O . 2 0 0 4
ficar. Arranjou um emprego muito con-
vencional no centro financeiro da cidade
até decidir lançar-se no mercado local do
turismo, que movimenta à volta de 6 mil
milhões de dólares por ano.
Já havia diversas empresas a aluga-
rem pequenos carros: “E eu pensei que o
que havia de tornar esta experiência dife-
rente seria a inclusão das tecnologias”, diz
ele. “E as coisas começaram desde logo a
conjugar-se.”
‘packages’ estatísticos existentes para o
tratamento de informação de natureza
quantitativa, mas também de pouca
atenção dada à própria Estatística nos
cursos de formação de professores”, diz o
autor do estudo. Segundo João Filipe de
Lacerda, estes resultados negativos são
consistentes com os de 1998 e apontam
mesmo para um agravamento da situa-
ção neste domínio específico.
O estudo revela ainda que embora
seja um facto a presença das tecnologias
da informação e comunicação (TIC) nos
currículos de formação inicial de pro-
fessores, ainda existem dificuldades na
sua integração efectiva. Por outro lado,
adianta, o número de créditos atribuídos
ANN JOHANSSON/AP
Depois de ter feito uma pesquisa aos
fabricantes de carrinhos e de decidir que
os da Trigger eram os que melhor se
adaptariam às necessidades, Withrington
and Clements conseguiram encontrar um
importador na Florida e encomendaram
oito unidades, a 6 mil dólares cada. Contra-
taram a mulher de um amigo para gravar
os monólogos do carro e um programador
para articular o sistema de GPS com o de
som em dois veículos para testes.
Ao cabo de oito meses de ter iniciado
os seus serviços, a frota dos GoCar dis-
ponibiliza sete unidades todos os dias,
a partir da respectiva garagem situada
em Fisherman’s Wharf, o local de San
Francisco mais frequentado por turistas.
O circuito dura cerca de duas horas mas
a empresa põe os clientes à vontade para
andarem o tempo que quiserem. O aluguer
custa 40 dólares na primeira hora e 20 por
cada uma das seguintes — mas os condu-
tores terão que ter, pelo menos, 21 anos.
E embora ainda ninguém tenha sofrido
qualquer acidente ou ferimento enquanto
se passeava num GoCar, já foram vários
os clientes que causaram danos nos veícu-
los, amachucando o “nariz” ou a traseira.
A fim de proteger a integridade física dos
seus clientes e a continuidade da empresa,
a GoCar Rentals exige que eles usem
capacetes e cintos de segurança, além de
assinarem um termo de responsabilidade.
Mais de 600 pessoas fizeram já o cir-
cuito guiado de cerca de 20 quilómetros,
que, tanto por razões de panorâmica como
de segurança, está confinado aos princi-
pais parques de San Francisco — desde
os que se encontram à beira da famosa
baía da antiga prisão de Alcatraz até ao
enorme Golden Gate Park, que nada tem
a ver com a ponte e onde se pode encon-
trar, entre outras coisas, uma magnífica
e enorme estufa e um Jardim do Chá, há
muitos anos oferecido pelos japoneses da
cidade aos seus vizinhos. ●
às disciplinas que versam esta temática
é “demasiado baixo”.
“Aparentemente, as TIC são forte-
mente utilizadas pelos estudantes dos
cursos de formação inicial na produção
de documentos (recorrendo essencial-
mente ao processamento de texto e à pes-
quisa na Internet) mas não existe uma
integração real em muitas das discipli-
nas do currículo”, revela o documento.
Relativamente aos recursos físicos
das instituições, o estudo aponta para
uma melhoria desde 1998, em especial
no acesso à Internet e à comunicação,
mas há ainda instituições que referem a
necessidade de obter melhores espaços e
maior número de máquinas disponíveis.
Um outro estudo, igualmente apre-
sentado no mesmo dia, incidiu sobre as
tecnologias da informação e comunica-
ção na formação contínua de professores.
Elaborado pelo Centro de Competência
Nónio-Século XXI da Escola Superior
de Educação de Setúbal, o documento
aponta como obstáculos à formação em
TIC a desactualização dos equipamen-
tos, a falta de instalações adequadas à
formação, a resistência dos professores
a este tipo de formação e a escassez de
recursos financeiros para a aquisição de
material. ●
S E G U N D A - F E I R A . 1 4 . J U N H O . 2 0 0 4 computadores .3
 tecpédia H E N R I Q U E C A R R E I R O
Zinc Matrix
Power
N
o próximo mês de Setembro, quando a Intel
efectuar a sua conferência Intel Developers
Forum de Outono, poderá ter entre mãos
uma boa surpresa para todos os aprecia-
dores das tecnologias de computação
portáteis. Se tudo correr como esperado, poderão ser
mostrados em público portáteis que dupliquem o actual
tempo de utilização de bateria — as há muito esperadas
oito horas com uma única carga poderão, assim, estar
finalmente ao alcance do utilizador comum.
O presumível milagre ficará a dever-se a uma pequena
empresa, denominada Zinc Matrix Power (ZMP), com que
o maior fabricante mundial de semicondutores estabele-
ceu um acordo de cooperação na passada semana a fim
de explorar uma nova tecnologia de baterias de óxido de
zinco, desenvolvida pela ZMP.
Segundo esta, uma bateria de iões de lítio, como as que
normalmente se encontram nos PC portáteis e nos tele-
móveis, gera cerca de 275 a 285 Watts por hora e por cada
litro de material. Em contrapartida, uma bateria de óxido
de zinco pode chegar aos 600 Watts/hora, valores estes
que podem ser melhorados mediante a colaboração
entre o fabricante de baterias e o de processadores — e
daí o interesse de uma associação entre a ZMP e a Intel.
As baterias baseadas em zinco não são propriamente
uma novidade: as conhecidas pilhas alcalinas assentam
no mesmo tipo de componentes. Aliás, estas ainda con-
seguem ter uma boa relação entre o volume e o tempo
de duração da carga. O problema é que não são recarre-
gáveis, pois o modo como os componentes reagem entre
si inviabiliza um ciclo de recarga. Daí que tenham surgido,
ao longo dos anos, baterias recarregáveis baseadas nou-
tros materiais que não o zinco: níquel, cádmio e lítio.
O zinco é o mais abundante, o mais barato e o mais
seguro, o que fará dele a melhor escolha logo que se
consiga reverter, de alguma forma, o “ciclo destrutivo”
da sua descarga. A proposta da ZMP reside no uso de
uma estrutura de bateria em matriz, assegurada por um
polímero, que preserve os componentes e impeça a sua
dissolução.
Face às baterias tradicionais, a nova geração de óxido de
zinco tem ainda a vantagem de não ter efeito de memó-
ria: isto é, em todos os tipos de bateria, é necessário ter
cuidado em induzir um ciclo de carga-descarga completo
com alguma frequência; caso contrário, a bateria não vol-
tará a atingir o seu máximo potencial de carga. Segundo
a ZMP, as suas baterias conseguem não só viver bem com
ciclos incompletos de carga e descarga como até bene-
ficiam deles. A empresa testou já ciclos de cerca de 1500
cargas sem degradação de qualidades.
A ZMP espera conseguir massificar a produção das suas
baterias em 2006, atingindo logo 5 a 6 milhões de unida-
des no primeiro ano. A estratégia da empresa parece ser
a de licenciar a sua tecnologia a outros grandes fabrican-
tes de baterias, certamente porque tem a consciência de
que será muito difícil a um recém-chegado competir no
mercado com empresas com canais bem estabelecidos,
como a Duracell.
O aparecimento de uma bateria que seja simultanea-
mente uma boa solução para a electrónica de consumo
e para a informática, e que possa apresentar um “design”
padronizado, servindo vários tipos de dispositivos, resol-
veria um dos maiores pesadelos dos actuais utilizadores
— que vêm multiplicar-se os tipos de baterias e os carre-
gadores, na maioria das vezes com formatos exclusivos de
marcas e modelos e custos exagerados face aos modelos
“standard”. Se a ZMP e a Intel conseguirem resolver este
problema, terão nas mãos certamente um dos maiores
sucessos da electrónica dos próximo anos. ●
Tecpédia é uma enciclopédia em construção sobre a era digital
computadores .4
SEGURANÇA PASSOU A PREOCUPAÇÃO DE PRIMEIRA LINHA NA EMPRESA
Microsoft financia
acções de formação
A
MICROSOFT Portugal anun-
ciou no início deste mês um
conjunto de iniciativas des-
tinadas a sensibilizar não
só os seus clientes como os
seus parceiros de negócio para a neces-
sidade de elevar o nível de formação dos
administradores de sistemas de infor-
mação — e, em geral, dos utilizadores
profissionais — quanto às ameaças e
problemas de segurança com que hoje
se confrontam as infra-estruturas de
tecnologias de informação.
A generalização do “spam” (as
mensagens não solicitadas de correio
electrónico) e as vagas sucessivas
de vírus e, sobretudo, dos chamados
“worms” causam cada vez mais proble-
mas e dores de cabeça aos utilizadores
em geral — e contratempos e perdas de
produtividade nas organizações, nas
empresas e na administração pública.
Entre as referidas iniciativas da
Microsoft Portugal, avulta a subsidia-
ção de descontos até 70 por cento em
acções de formação de utilizadores
das suas tecnologias e “software” rela-
tivas aos procedimentos de segurança.
Não existem pré-requisitos rígidos
de conhecimentos e habilitação para
a candidatura a estas
acções de formação mas RUI JORGE CRUZ
os promotores enunciam
algumas condições, sem as quais os for- tes vagas de “worms” revela que os
mandos não conseguirão tirar qualquer
partido das referidas acções.
O prazo-limite do actual pro-
grama de formação é 30 de Junho
— para já, para um número máximo
de 150 pessoas mas podendo vir a
haver mais posteriormente — e a
inscrição deverá ser feita “on-line”
(http://www.microsoft.com/Portugal/
Seguranca/IT/formacao.mspx) num de
dois cursos, a serem ministrados em
Lisboa e Porto por dois parceiros para
esta área: a Tecnidata e a CapGemini.
Um desses cursos, intitulado
“Designing Security for Microsoft
Networks”, terá a duração de três dias
e poderá orçar em 80 a 120 euros. Já
o designado por “Implementing and
Administering Security in a Microsoft
Windows Server 2003 Network” impli-
cará cinco dias e um custo que rondará
os 150 euros por pessoa.
Acrescenta ainda a Microsoft o
atractivo de que quem frequentar estes
cursos ficará automaticamente habi-
litado a fazer, gratuitamente, exames
de certificação do programa Microsoft
Certified Security Special. Se forem
bem sucedidos nestes exames, passa-
rão a dispor do respectivo certificado
sem qualquer custo para além do do
curso; se “chumbarem”, poderão voltar
a tentá-lo mas, aí, já terão de pagar os
valores normalmente praticados.
No sítio acima referido (http:
//www.microsoft.com/Portugal/
Seguranca/IT/), a Microsoft disponibi-
liza ainda a inscrição dos utilizadores
para a recepção de notificações gra-
tuitas de alerta face a novos perigos
— bem como um “kit” de segurança: um
CD-ROM com “orientações pormenori-
zadas, conselhos e guias práticos”.
A Microsoft está ainda a considerar
a realização de um esforço descentra-
lizador destes esforços de divulgação e
formação em torno das suas tecnologias
S E G U N D A - F E I R A . 1 4 . J U N H O . 2 0 0 4
através de um “roadshow”, o qual per-
correria as áreas do interior e litorais Blaster, ainda foi registado um número
menos industrializadas. Deste modo,
com acções de formação de um dia
apenas, procurariam os seus respon-
sáveis e técnicos desta área difundir
os conhecimentos básicos no uso e
configuração das ferramentas e dos
procedimentos de segurança.
Segundo Marcos Santos, um dos
responsáveis na Microsoft Portugal
peça área da segurança, a evolução,
ao longo do tempo, do número de pedi-
dos de ajuda registados menos entendidos. Paralelamente, a
no serviço da empresa
motivados pelas recen-
utilizadores em geral estão mais des-
pertos para os cuidados a terem com
os seus PC ou com os seus sistemas de
informação — não só mantendo actua-
lizados os seus programas antivírus e
de “firewall” como pela aplicação dos
“patches” correctores do “software” dis- reforço da segurança dos seus sistemas
ponibilizados pela própria Microsoft.
É óbvio que a evolução mais notória protocolo com o Millennium BCP é um
se verifica entre os clientes empresa-
A segurança ao serviço do ‘Internet banking’
O Millennium BCP e a Microsoft
assinaram recentemente um
protocolo de parceria visando a
colaboração na implantação das
melhores práticas no domínio da
segurança informática. Segundo os
responsáveis de ambas as entidades,
este protocolo “surgiu na sequência
da identificação de sinergias entre
as propostas de valor de ambas
as empresas sobre a importância
das tecnologias de informação e
permitirá aos clientes do Millennium
BCP, aos utilizadores domésticos
ou empresariais de tecnologias da
Microsoft terem acesso privilegiado
a informação relevante sobre
segurança ‘on-line’ e a um conjunto de este serviço foi desenvolvido sobre
procedimentos que lhes assegurem a
adequada protecção contra vírus ou
outros ataques prejudiciais aos seus
dispositivos informáticos”.
Entre as diversas iniciativas que
visam concretizar esta colaboração,
há uma “newsletter” electrónica
mensal Millennium BCP-Microsoft, a
ser enviada por E-mail aos clientes
registados no portal do banco
(www.millenniumbcp.pt). A Microsoft
comprometeu-se, ainda, a enviar
ao Millennium BCP, com prioridade
máxima, toda a informação relativa
riais: enquanto, aquando da vaga do
considerável de telefonemas, já com
o mais recente Sasser o “call center”
apenas recebeu duas chamadas de
clientes sem saberem como resolver os
problemas criados por este “verme”.
Os “sites” de actualização de todo
o “software” da Microsoft passaram,
entretanto, a ter os “links” para a cam-
panha “Proteja o seu PC”, que contem-
pla três passos e adoptou um modelo
pedagógico dirigido aos utilizadores
empresa tem vindo a apoiar, nos seus
contratos e relacionamentos com os
montadores locais de PC das chamadas
“linhas brancas” —, a inclusão de pro-
gramas antivírus nas configurações de
base dos PC comercializados.
Por outro lado, a Microsoft tem cola-
borado com empresas e organizações de
modo a apoiá-las nos seus esforços de
de informação — e de que um recente
exemplo (ver caixa). ●
a situações de emergência ou vírus
e à disponibilização do “link” para
a sua campanha de segurança,
apresentada como “Proteja o seu PC”
na “newsletter” e no portal do banco.
O Millenium BCP desde cedo apostou
na Internet, tendo, por exemplo,
já disponibilizado o envio — mais
expedito, mais rápido e mais seguro
— dos extractos bancários através de
E-mail. De início, isto era feito através
de um documento em HTML; mas,
com a colaboração da Promosoft SIS,
os extractos passaram a ser feitos em
formato PDF.
Tendo registado “uma adesão de mais
de 3200 clientes” em apenas semanas,
tecnologia da Adobe e permite “ao
Grupo Millennium BCP disponibilizar
documentos de qualquer das
aplicações utilizadas, assegurando
aos seus clientes, empresariais e
particulares, o acesso à informação
num formato mais legível e seguro”.
Desta forma, “os clientes têm maior
facilidade na consulta aos seus
documentos uma vez que estão
disponíveis logo à seguir a sua
produção” — eliminando os tempos
do serviço postal e reduzindo as
possibilidades de extravio. ● R.J.C.
 AFIRMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO A TODOS OS NÍVEIS EM RESPOSTA À ORACLE
PeopleSoft Ibérica
após fusão com JDE
A
PEOPLESOFT anunciou, no
início deste mês de Junho,
o arranque de “uma nova
etapa” da sua presença
em Portugal e Espanha,
através da criação de uma unidade
ibérica, resultante também da fusão
entre os seus próprios recursos e os da
J.D. Edwards (JDE), cuja aquisição se
processou em 2003. A PeopleSoft, uma
empresa norte-americana que é uma
das maiores fornecedoras mundiais de
aplicações empresariais,
há pouco mais de um
ano saltou para a ribalta
RUI JORGE CRUZ
quando a Oracle anunciou uma oferta
pública de aquisição (OPA) — desde
logo mal recebida pelos órgãos exe-
cutivos da empresa e mais tarde for-
malmente dificultada através de uma
“blindagem” financeira e da compra da
consultora J.D. Edwards.
O processo de afirmação no mer-
cado e em todas as geografias tem
prosseguido e é assim que surge agora
a PeopleSoft Ibérica, cujo director-geral
é Miguel Milano, de 35 anos, vice-
presidente da empresa cujo percurso
anterior inclui a Telefónica B2B e a
divisão da i2 Technologies para a
Europa meridional. “Com a fusão,
tornámo-nos na alternativa
mais sólida e queremos ser
a principal referência no
mercado do ‘software’
de gestão empre-
sarial nas áreas de
recursos huma-
nos, gestão
de relações
com clientes
(CRM) e no sentido da abertura ao acesso
planeamento
da gestão de
recursos empre-
dica
Alterar a lista ‘Abrir com’
Quando se instala programas no
Windows, os ficheiros por eles criados,
identificados pelas respectivas extensões,
são associados a esses programas. É isso
que permite que, quando se dá dois
cliques com o rato sobre o ícone de
um desses ficheiros no Explorador do
Windows, por exemplo, o ficheiro seja
aberto pelo respectivo programa.
Mas há alguns formatos de ficheiros em
que isso não sucede — ou porque são
genéricos e não associados a programas
específicos; ou porque grande parte dos
programas, hoje em dia, estão preparados
para abrir outros tipos de ficheiros para
além dos que lhe são nativos.
No primeiro caso, temos formatos
de ficheiros como o de texto com a
extensão .txt, ou o de imagem com a
extensão .jpg — formatos largamente
utilizados e que podem ser abertos por
quase todo o tipo de programas de
processamento de texto e de edição
de imagens. No segundo caso, temos
um exemplo bem antigo: o facto de
o Microsoft Word e o WordPerfect
poderem abrir os ficheiros nativos um do
outro; ou outro exemplo clássico, o dos
sariais (ERP). O nosso objectivo é con-
solidar a posição da PeopleSoft Ibérica
no segmento das grandes e médias
empresas”, refere o novo director-geral
da PeopleSoft Ibérica.
A nova estrutura da PeopleSoft
para Portugal e Espanha contará
com cerca de 120 pessoas para dar
apoio a “mais de 400 clientes”, entre
os quais se contam empresas como
o Banco de Portugal o Entreposto
a Telepizza, o BBVA, a Credibon,
A. Silva & Silva, o
Laboratorio Servier, a
Udifar, a Johnson &
Johnson, a Osborne, a Sanitas, a
Cemex e a Cin — base de clientes
de que a PeopleSoft pretende partir
para ajudar ao reforço das suas posi-
ções no Velho Continente, conforme
afirmou a Computadores Christophe
Letellier, seu vice-presidente para
Microsoft Excel e do Lotus 1-2-3.
Nestes casos, os próprios programas, no
seu processo de instalação, acrescentam-
se à lista de programas que podem abrir
um tipo de ficheiro através do comando
“Abrir com”. Este comando é acessível
no Explorador do Windows, dando um
clique com o botão direito do rato sobre
o ícone do ficheiro a abrir.
Para se alterar aquela lista, é preciso
editar o Registo do Windows (como já
por várias vezes se referiu, antes de o
editar, aconselha-se a fazer uma cópia de
segurança do Registo ou, pelo menos,
das chaves a alterar). A informação
sobre os programas da lista “Abrir com”
encontra-se na chave:
HKEY_CURRENT_USERSoftwareMicrosof
tWindows
CurrentVersionExplorerFileExts
S E G U N D A - F E I R A . 1 4 . J U N H O . 2 0 0 4
Christophe
Letellier
Vice-presidente da PeopleSoft
para o Sul da Europa
o Sul da Europa (ver, ao lado, Uma
Pergunta A).
As maiores concorrentes globais
da PeopleSoft são a própria Oracle, a
SAP e, em certa medida a IBM. Foi,
aliás, a IBM quem levantou junto do
Departamento de Justiça as questões
de violação das leis norte-americanas
“anti-trust” postas pela pretendida
aquisição da PeopleSoft pela Oracle
— objecções a que o Departamento de
Justiça viria a dar acolhimento, “tra-
vando” em tribunal a OPA da Oracle
(que então ascendia já a 7700 milhões
de dólares), a qual viria a recorrer
judicialmente desta iniciativa das auto-
ridades reguladoras.
Entretanto, as audiências no tri-
bunal de San Francisco, na Califórnia,
onde estas questões estão a ser deri-
midas têm vindo a ser condicionadas
pelo recurso sistemático de ambas as
empresas à classificação como “alta-
mente confidencial” da informação e
dos documentos por alegadas “razões
de concorrência”. O juiz que preside
ao julgamento — que não conta com
um júri — mostrou-se, na passada
quinta-feira, “exasperado” com tanto
secretismo, disse que não via motivos
suficientes para tal e prometeu: “Vou
ser muito mais restritivo na admissão
de mais documentos selados.”
De acordo com o diário norte-
americano “Wall Street Journal” do
dia 10, seriam já seis os jornais e
agências — da Associated Press aos
“San Jose Mercury News” (o mais
lido diário do Silicon Valley) e o
“San Francisco Chronicle” — que
teriam requerido ordens judiciais
público de toda a documentação
do processo até agora declarada
confidencial. ●
Esta chave contém como subchaves as
extensões dos vários tipos de ficheiros
que apresentam opções de abertura
com diferentes programas. Na nossa
imagem, podemos ver o exemplo dos
ficheiros com extensão .jpg. A subchave
OpenWithList contém, no painel da
direita, a lista dos diferentes programas
que lhe estão associados. Cada programa
encontra-se associado a uma letra (o
nome do valor) e a ordem por que
aparecem os programas na lista “Abrir
com” é definida no valor MRUList, o
último, cujos dados são a sequência das
letras correspondentes aos programas
da lista.
Para se retirar um programa da lista,
basta apagar o respectivo valor (a ou
b ou c, etc.) e, para alterar a ordem por
que eles aparecem na lista, basta editar
os dados do valor MRUList (dando
dois cliques sobre ele abre-se a janela
Editar Cadeia). Por fim, pode-se ainda
acrescentar programas à lista, bastando
para tal criar novos valores — com
a chave OpenWithList seleccionada,
escolhe-se em Editar Novo Valor da
Cadeia e depois, nos dados, põe-se
o nome do ficheiro executável do
programa. ● JOSÉ DOUTIL
uma pergunta a
Que importância atribui a este novo
impulso da PeopleSoft em Espanha e
Portugal, em particular no contexto da
estratégia europeia da empresa? Como
se processou a fusão com a J.D. Edwards,
mais a mais num ambiente de resistência
pública e notória à tentativa de aquisição
hostil da PeopleSoft pela Oracle?
A PeopleSoft
na Europa
A
PeopleSoft Ibérica faz já parte da região
meridional da Europa, que inclui igual-
mente as subsidiárias de França e Itália.
A aposta na PeopleSoft Ibérica integra-
se na aposta mais geral que a empresa
está a fazer no continente europeu. A PeopleSoft é
o líder em soluções de “software” de gestão empre-
sarial nos EUA e o seu objectivo é continuar a con-
quistar mais e mais clientes na Europa, mercado que
contribui hoje com algo como 40 por cento para a
facturação global da empresa.
Daí que a PeopleSoft tenha decidido continuar a
investir em Espanha e Portugal, porque se trata de
dois mercados estratégicos e com um grande poten-
cial de crescimento. A experiência e as competências
da direcção da nova PeopleSoft Ibérica, juntamente
com uma avançada e completa oferta de produtos,
permitir-nos-ão alcançar o êxito que esperamos.
Quanto à aquisição e à fusão com a J.D. Edwards,
tudo se passou da forma mais amigável e pacífica
possível — e também do modo mais eficiente, pois
foi valorizada sobretudo a perspectiva do cresci-
mento e não tanto a da complementaridade. E a
tentativa de aquisição da PeopleSoft pela Oracle
pouca ou nenhuma influência teve na concretiza-
ção da fusão com a J.D. Edwards, pois esta foi pre-
viamente preparada e só depois anunciada, em 2 de
Junho do ano passado — ao passo que o anúncio
da oferta pública de aquisição da PeopleSoft pela
Oracle só viria a ser anunciada no dia 6 desse mesmo
mês de Junho.
É certo que, entre a PeopleSoft e a J.D. Edwards,
havia poucas redundâncias em termos de serviços
e de tecnologias, e mesmo muito pouco clientes
comuns. Ora isto tornou mais fácil o reforço imediato
da nossa oferta de serviços e a organização de uma
oferta de produtos coerente e com sentido para os
nossos clientes. Por outro lado, a fusão trouxe efeitos
de escala não desprezáveis, como é o caso da inves-
tigação e desenvolvimento (I&D): antes, a PeopleSoft
dedicava-lhe cerca de 17 por cento da sua factura-
ção e a J.D. Edwards à volta de 15 por cento; hoje, a
nova PeopleSoft consegue gastar em I&D entre 19 e
20 por cento das suas receitas.
O objectivo da nova PeopleSoft é dotar-se de um
novo conjunto de abordagens e de soluções, sufi-
cientemente fortes e adequadas às necessidades do
mercado — em matéria de serviços, de administra-
ção pública, das empresas —, de modo a que essas
mesmas soluções possam constituir, para os nossos
clientes, um factor de crescimento. No tecido das
empresas, a oferta da PeopleSoft na Europa visará
sobretudo as de dimensão média, com uma factura-
ção anual até 500 milhões de euros.
Em termos de sectores, o da construção (cada vez
mais assente num modelo de contratualização) será
um alvo importante, dadas as suas necessidades
crescentes em termos de gestão de recursos huma-
nos, de gestão financeira e de controlo da cadeia de
fornecimento. ●
Depoimento colhido por Rui Jorge Cruz
computadores .5
 ‘CRIANÇA SEGURA’ PARA PREVENIR ACIDENTES

Factor Segurança lançou CD-ROM

destinado a pais e educadores
A
CURIOSIDADE E A FALTA de noção
do perigo tornam as crianças
muito vulneráveis a acidentes
— e o mundo à sua volta está
repleto de armadilhas nem
sempre perceptíveis. Para ajudar os pais
e educadores a tornarem as casas, os
infantários ou os carros mais seguros,
a Factor Segurança lançou o CD-ROM
“Criança Segura - Manual multimédia de
segurança infantil”, com dicas e conselhos
para proteger os mais pequenos.
Que os medicamentos devem ser
mantidos fora do alcance das crianças
já se sabe. Também não é novidade
que se deve transportar os mais
pequenos no banco de trás do carro
e numa cadeira apropriada. Mas
há outras pequenas medidas que
podem evitar acidentes. Um vasto
conjunto de conselhos reunidos
num CD-ROM como “Criança
Segura” pode dar muito jeito,
sobretudo aos jovens pais que
pretendem tornar a sua casa num
espaço seguro para o seu rebento.
Este título multimédia divide-
se em seis áreas principais,
cada uma delas esmiuçada até
pormenores como os armários da
casa de banho ou os candeeiros
do quarto da criança. Em casa,
no transporte, em actividades
de lazer, na escola ou infantário, na
abordagem de desconhecidos e em locais
públicos são essas áreas.
Em cada uma delas são descritas
diversas situações potencialmente peri-
gosas para as crianças: no quarto do
bebé, não deverão existir venir acidentes, usando objectos
candeeiros de pé e mesmo inquebráveis para a criança comer,
os de mesa de cabeceira guardando todos os objectos perigosos
devem ser substituídos por em sítios apropriados ou impedindo o
iluminação de parede; na acesso ao fogão, por exemplo.
A garagem e o jardim (para
quem os tenha) são também locais
onde é necessário ter cuidados: dos
produtos tóxicos que não devem
estar “à mão de semear” aos
cuidados a ter com os portões ou os
gradeamentos. Se existir piscina,
o rol de medidas torna-se ainda
maior. Os cuidados a ter na creche
ou nos transportes, nos locais de
lazer ou noutros espaços públicos
foram também contemplados, para
além da legislação existente para
cada situação.
O pai ou o educador vai
navegando por desenhos coloridos,
seleccionando diversas situações
perigosas e acedendo a textos onde
casa de banho, os secadores ou se explica o que se deve fazer. Segundo
máquinas de barbear não devem Maria João Oliveira, responsável pela
nunca ser deixados ligados e área comercial da Factor Segurança
os medicamentos e produtos de (empresa especializada nas áreas da
higiene devem estar em armários segurança alimentar, segurança no
altos ou fechados à chave. trabalho e segurança infantil), este
A cozinha também alberga título resulta do trabalho de vários
diversos perigos para os mais profissionais ligados à área do Direito e
pequenos: os electrodomésticos, da segurança infantil — o primeiro que
os talheres ou os objectos leva até às prateleiras das lojas através
quebráveis podem provocar acidentes da distribuidora CristalData. “Criança
quando não bem manuseados. E, Segura” já está disponível e custa cerca de
no CD-ROM, explica-se como pre- 25 euros. ● ISABEL GORJÃO SANTOS

virose
Dia 14

Microsoft colmata novas falhas mas aparecem mais no Internet Explorer
A Microsoft lançou dois novos “patches” de segurança na
terça-feira passada para colmatar falhas encontradas numa
funcionalidade de jogo “on-line” e num programa
de terceiros incluído no Windows. Ambas as
falhas foram consideradas de perigosidade
moderada pela empresa, pois não
permitem que um intruso assuma
o controlo de um computador.
A primeira corresponde à
funcionalidade
DirectPlay do
DirectX que
permite jogar em
rede através da Internet.
A falha podia permitir a um
intruso interromper a ligação e “deitar abaixo” o jogo. Ela afecta os
sistemas operativos Windows 98, 98SE, ME, 2000, XP e XP de 64 bits,
bem como o Windows Server 2003.
A segunda falha de segurança regista-se no Crystal Reports
Web Viewer, um produto de terceiros incluído no Visual Studio
.Net 2003, no Outlook 2003 with Business Contact Manager e
no Microsoft Business Solutions CRM 1.2. A falha pode permitir
um ataque do tipo “denial-of-service” (DoS) ou dar a um intruso
acesso a informação do computador afectado, podendo inclusive
apagar ficheiros.
A empresa dinamarquesa de segurança Secunia divulgou,
entretanto, a descoberta de novas falhas de segurança no Internet
Explorer, da Microsoft, que classifica como sendo “extremamente
críticas”. Uma variante da falha no Local Resource Access “Location:
” pode ser explorada através de um URL especialmente concebido
de modo a poder abrir ficheiros no computador afectado. E um
erro no “cross-zone scripting” pode ser aproveitado para executar
ficheiros na zona de segurança “Local Machine”.
Segundo esta empresa, as falhas verificam-se em sistemas
completamente actualizados, só não aparecendo nos que
instalaram a versão beta do Service Pack 2 do Windows XP. No
OS VÍRUS DA SEMANA
W32/SoftSix.worm, VBS/Aqui, W97M/
Ekiam, W97M/Cobra.a1, W97M/Alamat,
WM/PHARDERA.C ;D (INTENDED), VBS/
Valentin@MM, W97M/Este, W97M/Class.Q,
VBS/San@M, WM/Eraser.A:Tw, W97M/Class.B,
entanto, não aconselham os utilizadores a “fiarem-se”
W97M/Class.D, W97M/Yous
numa versão beta em questões de segurança. Além
do mais, não existe nenhuma solução para versões Dia 15
anteriores do Windows. A Secunia diz que VBS/Count, W97M/Yous, VBS/Zync, WM/
já existem “explorações” destas falhas Eraser.A:Tw, W97M/Courage.a, W97M/Fifteen.a,
que estarão a ser usadas para instalar Tribute.A;B, W32/Winur.worm.b, W32/
Winur.worm.a, W32/Urick@MM, WM/Theatre.A,
publicidade não desejada nos computadores.
AOS.A, Habir.A, W97M/Alamat, W97M/Cobra.a1,
Como solução — e até que a Microsoft X97M/Anis, VBS/Aqui, W97M/Jackal.A, X97M/
disponibilize um “patch” — é sugerida a desactivação Hopper.r, W97M/Class.ed, VBS/Alphae, W32/
do suporte ao Active Scripting para todos os “sites” PetLil@MM, JS/Gigger.a@MM
que não sejam fiáveis.
Dia 16
WM/Concept.F;G;J, W97M/Cash, W97M/Akuma,
Apple disponibiliza novo ‘patch’ W97M/Cobra.a1, W97M/Alamat, Tribute.A;B,
A Apple disponibilizou na segunda-feira da semana XM/Laroux.IC, WM/Eraser.A:Tw, WM/ERASER.H,
passada um “patch” que parece resolver finalmente a falha W97M/Yous
no “handler disk” dos URL que aqui referimos há duas semanas
atrás. A falha permite executar código arbitrário num sistema Dia 17
vulnerável a partir de sítios Web mal-intencionados. O “patch” W97M/Yous, WM/Eraser.A:Tw, Acid.A (intended),
VBS/Mantie.ow, W97M/Alamat, W97M/Cobra.a1,
está incluído no Security Update 2004-06-07, que se aplica às W97M/Akuma, W32/Mypics.worm.25600,
versões 10.3.4 do MacOS X Panther, 10.2.8 do MacOS X Jaguar e W97M/Jackal.A, W97M/Serpent
às respectivas versões de servidor.
A solução encontrada pela empresa para resolver a falha foi a Dia 18
criação de uma caixa de diálogo que permite aos utilizadores VBS/SWVK.ow.gen, W97M/Akuma, W97M/
Cobra.a1, W97M/Alamat, W97M/Trugbar.a, WM/
saberem quando é que um ficheiro nunca antes executado no
Eraser.A:Tw, W97M/Yous, W97M/Chameleon.a
sistema está a ser executado automaticamente a partir da Internet.
Segundo a Apple, esta solução permite evitar a exploração da Dia 19
falha, ao mesmo tempo que mantém uma função popular do W97M/Yous, WM/Eraser.A:Tw, Tribute.A;B,
sistema operativo, que permite abrir um programa através de um W95/Firkin.worm, W97M/Alamat, W97M/Nebo,
“link” existente dentro de outro programa. Esta função permite, W97M/Cobra.a1, W97M/Assilem.H
por exemplo, enviar um “mail” directamente através de uma Dia 20
ligação existente numa página da Web. W97M/Erab, VBS/Baracu.A@mm, JS/
Respondendo a muitas críticas que lhe foram feitas por fornecer Gigger.a@MM, W97M/Bablas.aj, X97M/Hopper.r,
pouca informação sobre as falhas detectadas, a Apple resolveu W97M/Mck.e, W97M/Cobra.a1, W97M/Alamat,
acrescentar agora uma ligação ao “patch”, que permite aceder às VBS/Gaggle@MM, X97M/Anis, VBS/Loveletter.ar,
páginas da empresa para saber mais pormenores sobre W32/Urick@MM, AOS.A, WM/MDMA.C;D;H,
Gurre.A, WM/Eraser.A:Tw, VBS/Zync, W97M/
o mesmo. ● JOSÉ DOUTIL
Yous, VBS/Count

computadores .6 S E G U N D A - F E I R A . 1 4 . J U N H O . 2 0 0 4
 A QUEM PERTENCEM (OU NÃO) OS BLOGUES

Sistema de edição na Web

patenteado pela Oracle
U
M SISTEMA de edição A data de apresentação da
pessoal de páginas da patente coincide com a divulgação dos
Web — semelhante aos blogues nos EUA, apesar de existirem
vários disponíveis para a antes outros sistemas mais limitados
criação de blogues — foi para a criação pessoal de páginas
patenteado pela Oracle Corp., um dos Web. Numa história abreviada dos
maiores fornecedores de “software” blogues (em www.blockstar.com/
para bases de dados. A notícia, blog/blog_timeline.html ), refere-se o
avançada na semana passada pelo aparecimento do termo em 1997 mas
diário espanhol “El Mundo”, refere- só dois anos depois surge a primeira
se à patente 6.745.238, depositada lista de endereços sistematizada e
a 31 de Março de 2000 e concedida uma das ferramentas — o Blogger
a 1 de Junho deste ano pelo United — que acabaria por facilitar a sua
States Patent and Trademark Office criação e popularizá-lo.
(USPTO), a entidade oficial americana No caso de a Oracle declarar que
de registo de patentes e marcas. a patente abrange os blogues — e se
Denominada de “sistema de serviço não se levantar qualquer oposição,
autónomo para a edição de sítios demonstrando existir algum trabalho
Web” (“Self service system for web semelhante prévio que a invalide —,
site publishing”), a patente não faz ela pode reclamar verbas às empresas
qualquer referência directa aos blogues criadoras de sistemas de blogues.
mas aparenta ter algum impacto O assunto é ainda mais delicado
para as empresas que disponibilizam num momento em que as grandes
sistemas de edição pessoal como sucede empresas e a sociedade em geral
com esse tipo de páginas pessoais estão a descobrir os blogues para
actualizadas regularmente. aplicações inéditas, o que poderá gerar
O registo da patente descreve um interesse da Oracle em receber
um sistema em que um utilizador, “royalties” pela patente.
usando um simples “browser” e Na semana passada, a Nike lançou
através da Internet, pode gerar o Art of Speed, um blogue gerido pela
páginas da Web com os seus Gawker Media, empresa que tem
conteúdos, bem como controlar a sua criado conteúdos semelhantes nas
estrutura ou grafismo. Em concreto, áreas da cultura e da política, como
o sumário do registo fala de um dados de acordo com o parâmetro” referia o diário “New York Times”. O
“sistema de criação e manutenção introduzido pelo utilizador. Art of Speed mostrará pequenos filmes
de um sítio da Web [que] permite A leitura da patente — cujos promocionais da Nike e é o primeiro
o controlo distribuído e a gestão cinco inventores são referenciados blogue pago à Gawker, que fornecerá o
centralizada de um sítio na Web”. pela Oracle — permite entender que “grafismo, comentários, hiperligações
A “implementação física” do sítio realmente se trata de um sistema e outras características”.
reside numa base de dados — onde para criação de páginas pessoais na “Muitos publicitários estão
a Oracle e o seu fundador, Larry Web, geridas no computador de um interessados nos blogues como
Ellison (na imagem) são especialistas utilizador mas depositadas numa base suporte”, afirma Nick Denton,
— mantida por um de dados centralizada, responsável da empresa (ver
administrador deste tipo PEDRO FONSECA tal como sucede com os caixa “O nano-editor de blogues”),
de sistemas. O criador blogues. A Oracle não salientando que o interesse passa
pode gerir a estrutura completa do tinha, até meados da semana passada, por adaptar aos blogues aquilo que
sítio na Web, o seu “design” e o estilo, reclamado qualquer direito sobre é feito tradicionalmente na imprensa
e os conteúdos podem ser fornecidos sistemas de criação de blogues. com os suplementos publicitários. “É
e a sua edição controlada por um ou No corpo do texto da patente, a comunidade certa”, afirma Nate
mais colaboradores, detentores ou escreve-se de forma vaga que esta está Tobecksen, responsável pela ideia na
administradores em simultâneo. “dirigida ao campo dos sítios na Web Nike. “Pode ser pequeno mas é um
A patente refere ainda a e em particular à concepção, criação grupo importante e influente”.
possibilidade de ter “um ou mais e manutenção” desse tipo de sítios, Apesar da Nike só fornecer os
painéis” com campos de introdução com capacidades de “backup”, e que 15 anúncios publicitários, há quem
de dados ou componentes do sítio na é destinada a “pessoas não técnicas” duvide da eficácia do meio, como
Web pelos utilizadores, que podem — que assim podem publicar um sítio Patrick Phillips, editor do blogue I
ser publicados usando apenas o na Web sem qualquer conhecimento Want Media, dedicado aos média. “Se
“browser”. “Em resposta, o sítio da linguagem HTML, a programação alguém vai a um sítio na Web e sabe
na Web é actualizado na base de subjacente às páginas da Internet. que lhe estão a vender algo, não sei se
terá muito interesse”.
No lado pedagógico, o interesse
pela utilização dos blogues está
O nano-editor de blogues também a aumentar porque alguns
Nick Denton é o fundador da Gawker Media, um “império de nano-edição” de professores perceberam que os jovens,
blogues — como é descrito num artigo publicado na revista “Wired” deste mês, alegadamente pouco atraídos pela
sob o título “How Can I Sex Up This Blog Business?” escrita, o fazem diariamente nos
Antigo correspondente em San Francisco, na Califórnia, do diário “Financial Times”, seus blogues. Um pequeno estudo de
criou em 1998 a Moreover Technologies, empresa de recolha e venda de recortes David Huffaker, da Universidade de
de imprensa, e a First Tuesday, um sistema de organização de encontros entre Georgetown (EUA), apesar de pouco
investidores e proponentes de ideias (que chegou a realizar-se em Portugal), representativo — pois analisou apenas
vendida em 2000 a uma empresa israelita por 50 milhões de dólares. No ano 70 blogues de adolescentes entre os
seguinte, deixou o cargo de “chief executive officer” (CEO) da Moreover. 13 e os 16 anos —, é, no entanto,
Entretanto, Nick Denton criou quatro blogues com algum sucesso: o Gizmodo (Agosto indicativo destas tendências.
de 2002), orientado para os “gadgets”,o Gawker (Dezembro de 2002) sobre entretenimento, Huffaker salientava na semana
o Fleshbot (Novembro de 2003), mais virado para as questões da pornografia, e o mais passada, na BBC News Online, estar
recente Wonkette, sobre política. Neste ano, prevê lançar mais seis blogues. interessado na utilização dos blogues
Mas, como questiona a “Wired”,“quanto dinheiro há realmente no negócio do como tecnologia educativa — algo
‘blogging’? Os que olharam para o modelo concluem que não há qualquer ‘pote de que alguns professores já fazem, ao
ouro’. Por outras palavras, existe alguma razão para se lhe chamar nano-edição”. Apesar reparar no tamanho médio dos textos
disso, Denton já angariou publicidade de empresas como a Absolut Vodka, a British desses jovens “bloggers”, “o que é muito
Airways, Jose Cuervo ou da campanha presidencial de John Kerry, além da Nike. ● P.F. interessante quando se está a tentar
que as crianças escrevam”. ●

S E G U N D A - F E I R A . 1 4 . J U N H O . 2 0 0 4 computadores .7
 WEBMANIA
W
WEBBMMAANNI IAA
www.lerparaver.com
A acessibilidade dos portadores de
deficiência às novas tecnologias
tem, infelizmente, sido um pouco
esquecida um pouco por todo o
mundo — embora Portugal, aí, tenha
contributos de relevo, legislativos
e não só. Mas tem havido esforços
em várias áreas, nomeadamente a
nível de abordagem e estratégia
no desenvolvimento de aplicações
informáticas. Esta página luso-
brasileira para cibernautas invisuais
é um exemplo de como podem
existir projectos de sucesso,
mesmo sofrendo das restrições
de ausência de outras aplicações
complementares (por exemplo, o
grafismo e a organização básicos são
sintoma da falta de programas de
leitura mais elaborados). Disponibiliza
informações várias, notícias e
ferramentas que lhes são dirigidas. ●
computadores .8
A bra o livro. Nele vai encontrar os mundos saídos
do imaginário do inglês Stephen Bliss. Ilustrador
determinado, os seus lápis acompanharam-no
já por umas temporadas a Tóquio e Nova Iorque.
Esta é a sua página pessoal e nela pode encontrar
O BEIJO
alguns dos seus trabalhos editados em publicações,
descarregar “screensavers” e imagens deliciosas
para o ambiente de trabalho do seu computador,
conhecer os por ele desenhos elaborados que
figuram agora em pranchas de “surf” por praias
do mundo inteiro. Se for fã do grupo musical
Massive Attack ou então do futurista “dub groove”
The Mad Professor, aumentam consideravelmente
as probabilidades de já ter cruzado um dos seus
trabalhos de ilustração: a capa do CD “Massive
Attack vs. Mad Professor”. Seja como for, vale a pena
dar uma espreitadela! ● mulher.aranha@publico.pt
www.stephenbliss.com
www.lbr.co.uk www.catpowermusic.com www.pedestriandesign.com
A música folk não encontra muitos
fãs em Portugal. Mas esta página
pessoal dá a conhecer um dos seus
novos grandes talentos e revelações:
Chan Marshall. Ou, mais precisamente,
Cat Power. A sua música melancólica,
os vídeos e mesmo uma breve biografia
estão disponíveis através deste sítio
de grafismo e concepção muito
A “London Review of Books” é,
a par da sua congénere nova-
iorquina, uma das revistas literárias
simples mas atraente. Quanto a uma
nova exibição em Portugal, depois do
conturbado concerto na cidade do
mais conhecidas e influentes. Para ela Porto em 2003, nada se pode ainda
escrevem alguns dos mais conceituados acrescentar. A ver vamos... ●
intelectuais do nosso tempo e é difícil
ignorá-la. O seu sítio apresenta-se como
uma janela para cada número editado
e nele podem ser encontrados diversos
artigos, não só do mais recente número
da publicação como de anteriores.
Destaque também para a homenagem
que a revista presta agora a um dos
seus maiores colaboradores, falecido
I magem. “Marketing”. A embalagem
como parte integrante e de
importância comparável à do
em 2003, o intelectual americano- conteúdo. O “design” como produto,
palestiniano Edward Said. ● como mercado, como transmissor de
ideias, de conceitos. O “design” como
afirmação, filosofia, modo de estar e
viver. “Design” enquanto agregador
de preocupações, de bem-estar, de
atitudes. Esta página é apenas mais um
exemplo bem conseguido e cativante
da adaptação da imagem gráfica à
simplicidade das nossas escolhas,
colocando à disposição o visionamento
de “cartoons”, jogos e ainda mais. ●
www.adamastor.org
O uso de “software” de uso livre há muito que deixou de ser exclusivo dos
“cromos” da informática. O seu custo reduzido e a sua adaptação ao perfil
do utilizador tem atraído um crescente número de adeptos. E nada melhor que
juntar o útil ao agradável: as já famosas Linux Install Parties — ou Festas de
Instalação de Linux (FIL) — são um sucesso. A partilha de “software” é pretexto
para encontros festivos, recheados de troca de experiências e conhecimentos
informáticos. O Adamastor, para além de ser aquele conhecido senhor de
grande envergadura, é também o nome de um projecto sem fins lucrativos de
estudantes, que anualmente tem vindo a organizar estes eventos em escolas
secundárias e a promover o uso do “software” de uso gratuito. ●
S E G U N D A - F E I R A . 1 4 . J U N H O . 2 0 0 4
 .com
Micromuse facturou 38,3 milhões de dólares
A Micromuse, fornecedora de “software” de segurança, anun-
ciou os resultados financeiros relativos ao trimestre fiscal que
terminou no passado dia 31 de Março. As receitas totais foram
de 38,3 milhões de dólares, o que significa um crescimento de
19 por cento quando comparado com o mesmo trimestre do
ano anterior, e as receitas líquidas pró-forma para o trimestre
(que excluem a amortização de imobilizado incorpóreo e
outras despesas) foram de 3,6 milhões de dólares. “Este foi o
sexto trimestre consecutivo de crescimento de receitas”, adian-
tou Lloyd Carney, presidente e “chief executive officer” (CEO)
da Micromuse. “Registámos crescimento nas várias linhas de
produtos e nas principais zonas geográficas e continuamos a
desenvolver e a fortalecer a relação com os nossos parceiros
mundiais”, concluiu Carney. A empresa prevê que as receitas do
trimestre fiscal que agora decorre se situem entre os 38 e os 40
milhões de dólares. ●
ParaRede oficializou fusão de participadas
A ParaRede anunciou no passado dia 3 de Junho ter proce-
dido à formalização da escritura de fusão (por incorporação)
de três empresas por si controladas, que serão extintas. De
acordo com um comunicado então enviado à Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a ParaRede Elec-
tronic Business Solutions incorporou a ParaRede Serviços
Financeiros, a ParaRede Information and Communication
Technology e a Eurociber Portugal — sociedades já antes por
si controladas e que foram, deste modo, extintas. A sociedade
incorporante, a ParaRede Electronic Business Solutions, alte-
rou o seu nome para ParaRede-Tecnologias de Informação
SA. Na sessão desse mesmo dia na Euronext Lisboa, as acções
da ParaRede SGPS, que controla o grupo, fecharam inaltera-
das nos 0,38 euros por título. Conforme anunciado em Abril
último, a ParaRede conseguiu reduzir os seus prejuízos em
62,8 por cento no primeiro trimestre deste ano (face a igual
período de 2003), para 1,268 milhões de euros graças ao
aumento de 72 por cento do seu volume de negócios para
8,3 milhões de euros e à redução dos custos com pessoal em
17 por cento. ●
Novabase facturou 32,6 milhões no trimestre…
A Novabase apresentou os seus resultados relativos ao pri-
meiro trimestre do ano fiscal de 2004, tal como já o fizera
em relação à totalidade do ano de 2003. Assim, neste último
trimestre fiscal, a empresa registou um volume de negócios
de 32,6 milhões de euros, o que representa um ligeiro cres-
cimento (0,3 por cento) quando comparado com os 32,5
milhões registados no mesmo período do ano anterior. De
www.publico.pt
agenda
acordo com os números apresentados pela Novabase, o
2004 Symposium on VLSI Technology
Data: 15-06-2004 a 17-06-2004
“cash flow” operacional atingiu os 3,6 milhões de euros, o Local: Honolulu, Hawaii, EUA
que significa um decréscimo de 3,8 por cento face ao mesmo Contacto: Secretariat
período de 2003, em que a empresa alcançou os 3,7 milhões E-mail: vlsi@vlsisymposium.org
de euros. Os resultados operacionais, por sua vez, atingiram URL: www.vlsisymposium.org/technology/call.html
os 1,7 milhões de euros, o que representa uma diminuição
2004 Symposium on VLSI Circuits
de 15,1 por cento face ao primeiro trimestre do ano passado,
Data: 17-06-2004 a 19-06-2004
em que foram alcançados 2 milhões de euros de resultados Local: Honolulu, Hawaii, EUA
operacionais. Também os resultados líquidos consolidados Contacto: Secretariat
atingiram, neste primeiro trimestre, os 600 mil euros, o que E-mail: vlsi@vlsisymposium.org
significa um decréscimo de 44,7 por cento em relação ao URL: www.vlsisymposium.org/tcircuits/call.html
mesmo trimestre do ano anterior. ●
ExpoTI- 8ª Exposição Anual de Novas Tecnologias de Informação
Data: 18-06-2004 a 19-06-2004
… e 133,5 milhões no ano fiscal de 2003 Local: Aveiro
URL: www.inforlandia.pt
No ano fiscal de 3003, a Novabase registou um volume de
negócios de 133,5 milhões de euros, o que significa um cres- ISCA 2004 – The 31st Annual International Symposium on
cimento de 19,5 milhões de euros (ou 17,1 por cento) face ao Computer Architecture
ano anterior. O “cash flow” operacional, por outro lado, atingiu Data: 19-06-2004 a 23-06-2004
os 17,3 milhões de euros, o que significa um decréscimo de 8,4 Local: Munique, Alemanha
por cento face aos 18,8 milhões de euros alcançados em 2002. E-mail: isca04@ce.chalmers.se
URL: wwwbode.cs.tum.edu/~isca
Quanto aos resultados operacionais, foram atingidos os 10,5
milhões de euros, o que representa um decréscimo de 25,5 por ERSA 2004 – The International Conference on Engineering
cento face aos 14,1 milhões obtidos em 2002. No que se refere of Reconfigurable Systems and Algorithms
a resultados líquidos consolidados, a Novabase reportou 600 mil Data: 21-06-2004 a 24-06-2004
euros, montante que corresponde também a um decréscimo Local: Las Vegas, Nevada, EUA
de 93,9 por cento face a 2002, altura em que foram alcançados URL: www.scism.lsbu.ac.uk/ERA/ersa04/ersa04.html
os 9,5 milhões de euros. Referem os responsáveis da empresa
que este decréscimo se deve, sobretudo, ao aumento de custos IMSTW 2004 – The International Mixed-Signals Testing Workshop
Data: 23-06-2004 a 25-06-2004
extraordinários. ● Local: Oregon, EUA
Contacto: Bozena Kaminska
First Data adquire ‘outsourcing’ E-mail: Bkaminska@aol.com
URL: www.ece.pdx.edu/imstw04/
A First Data, que se dedica à área de comércio electrónico e de
pagamentos de serviços através da Internet, com sede em Gre- MIXDES 2004 – 11th International Conference on Mixed Design
enwood Village, no Colorado (EUA), anunciou que irá adquirir of Integrated Circuits and Systems
Data: 24-06-2004 a 26-06-2004
a parte de operações de “outsourcing” da Delta Singular, uma
Local: Szczecin, Polónia
empresa grega fornecedora de serviços de “outsourcing” e espe- URL: www.mixdes.org
cializada em processos de pagamento, incluindo processamento
de cartões, as máquinas ATM e serviços de suporte a clientes na RSP 2004 – International Workshop on Rapid System Prototyping
Grécia, nas regiões do Médio Oriente e dos Balcãs. Esta aquisição Data: 28-06-2004 a 30-06-2004
custará cerca de 206 milhões de euros. Numa iniciativa paralela, Local: Genebra, Suíça
o Alpha Bank, uma instituição bancária grega que actualmente URL: www.rsp-workshop.org
detém 39 por cento das acções da Delta Singular, ofereceu-se
IOLTS 2004 - 10th IEEE International On-Line Testing Symposium
para adquirir as acções da Delta que não possui, através de troca Data: 12-07-2004 a 14-07-2004
de acções, pelo montante de 157 milhões de euros. A First Data, Local: Funchal, Ilha da Madeira
por outro lado, assinou já um contrato de longo prazo com o Contacto: João Paulo Teixeira
Alpha Bank para o fornecimento da solução de processamento E-mail: jct@inesc-id.pt
de pagamentos. O Alpha Bank é o principal cliente da divisão de URL: tima.imag.fr/conferences/iolts/iolts04/cfp.html
“outsourcing” da Delta. ●
S E G U N D A - F E I R A . 1 4 . J U N H O . 2 0 0 4 computadores .9
 FICHA S H A R E WA R E
Contra o ‘spam’ e os
Editor
Rui Jorge Cruz
anúncios indesejados
Redactores, colaboradores
e cronistas
Ana Gerschenfeld, Ana Machado,
André Ruivo, António Granado,
Casa dos Bits, Fernando Santos,
Helena Viegas, Henrique Carreiro,
Henrique Saias, Isabel Gorjão
Santos, João Cruz, José Antunes,
José Doutil, Luís Félix, Miguel
Crespo, Nuno Bernardo, Paulo
Almeida, Pedro Fonseca, Rita
Cruz, Rita Hasse Ferreira
Secretariado
Paula Dias
O
Paginação ELIMINATE SPAM é este possa sancionar o respectivo
Ana Carvalho, Ivone Ralha, uma ferramenta para
Hugo Pinto, Jorge Guimarães controlo da entrada de
Projecto Gráfico & Designer publicidade na caixa
Luis Carlos Amaro/ de correio electrónico,
Gráficos à Lapa disponível como acessório que se
interliga com uma das versões do
Computadores Outlook, da Microsoft, incluindo os
é publicado às segundas-feiras Outlook 2000 e XP. Este programa
amplia as funcionalidades dos
E-Mail filtros do Outlook, garantindo um
computadores@publico.pt maior nível de segurança e uma
Tel. 21-0111168 maior eficácia no que
Fax 21-0111008
se refere ao bloqueio NUNO BERNARDO
de mensagens publi-
citárias. Para o efeito, usa alguns
algoritmos de inteligência artificial, primeiro o filtro antipublicidade e
Assine Computadores
que permitem ao programa “apren-
der” com as instruções dadas pelo
Assine o PÚBLICO
utilizador de forma a garantir uma
à segunda-feira e receba o jornal
maior eficácia.
em sua casa ou levante-o no seu
Este produto da editora KMGI
posto de venda habitual com os
suplementos Computadores e
funciona dentro do próprio Outlook,
Economia.
com um novo comando, estando,
assim, sempre em alerta de forma
E-mail: assinaturas@publico.pt a evitar que qualquer mensagem
Tel.: 808 200 095 (custo chamada publicitária não solicitada (o
local) chamado “spam”) entre na caixa
Fax: 210 111 017 de E-mail. O Eliminate Spam está
constantemente a verificar todas
Assinatura semestral (26 exemplares):
as mensagens à entrada da caixa
de correio, verificando a sua origem
Portugal €18.20
e conteúdo, bloqueando a entrada
Europa €58.50
de “mails” publicitários — para o
Resto do Mundo €94.90
que usa uma lista de endereços e
mensagens publicitárias comuns,
Assinatura anual (52 exemplares):
fazendo uma triagem de tudo o
Portugal €36.40 que chega. Quando elas escapam
Europa €117.00 a tal triagem, o utilizador deverá
Resto do Mundo €189.80 classificar cada mensagem de
forma a instruir o programa
Desconto na assinatura anual
para escolas e instituições de
sobre o que é lixo e o que o são
solidariedade social. Preços mensagens importantes.
especiais para Macau, Timor, São Após instalar o Eliminate
Tomé e Guiné. Os preços incluem Spam e sempre que receber uma
IVA à taxa legal em vigor. mensagem não identificada, pelos criadores das mensagens
o utilizador deverá classificar
computadores .10
ELIMINATE SPAM, DA KMGI
se a mensagem é (ou não) lixo
e dar instruções ao programa,
que assim melhorará o seu
sistema de filtragem. Muitos
programas similares
ao Eliminate Spam
(e ao contrário deste)
exigem que o utilizador execute
só depois o programa habitual de
gestão de correio electrónico.
Em testes realizados, veri-
ficamos que eficácia do programa
ronda os 95 por cento — ou seja, por
cada 100 mensagens publicitárias
que habitualmente recebíamos
ao longo da semana, em média,
apenas cinco conseguiram en-
trar na nossa caixa de correio
— isto sem que sejam apagadas as
mensagens pessoais. A aplicação
poupa tempo e evita que se tenha
de pagar tráfego e maiores custos
de ligação à Internet para receber
e ler mensagens publicitárias.
O Eliminate Spam inclui um
conjunto variado de filtros, que
actuam em conjunto de forma a não
deixar passar qualquer mensagem
não solicitada. O programa recorre
a uma base de dados de fontes
conhecidas e de endereços de onde
habitualmente são enviadas estas
mensagens publicitárias. Por outro
lado, o programa lê o cabeçalho
de todas as mensagens, tentando
identificar expressões muito usadas
publicitárias. Mal identifique uma
S E G U N D A - F E I R A . 1 4 . J U N H O . 2 0 0 4
expressão registada como “habitual”,
o programa automaticamente rejei-
ta a mensagem.
Este programa é totalmente
configurável, permitindo ao
utilizador introduzir padrões
relativos ao seu próprio país,
como expressões ou endereços de
E-mail de onde é usual receber
mensagens publicitárias. Para
que o programa não apague
mensagens importantes ou de
amigos e familiares, o Eliminate
Spam inclui uma lista expressa
de endereços válidos, dos quais
o programa aceitará todas as
mensagens. Toda esta protecção é
realizada fora da caixa de correio,
ou seja, as mensagens nunca
chegam a entrar na “inbox”.
As mensagens detectadas
e identificadas como “spam”
pode provocar vários tipos de
procedimentos. O mais simples é
apagar as mensagens, evitando que
estas cheguem a entrar na caixa
de correio. Outro procedimento
passível de escolha pelo utilizador
é a sua devolução ao endereço de
origem (que quase sempre é um
endereço fictício). Por fim, e se o
utilizador assim o desejar, pode
programar o Eliminate Spam para
notificar o fornecedor de serviço de
acesso à Internet (ISP) de onde a
mensagem foi enviada para que
remetente. O programa é ainda
muito eficaz na detecção de vírus,
que muitas vezes são enviados por
E-mail em anexo às mensagens
não solicitadas.
O Eliminate Spam é
distribuído gratuitamente e pode
ser usado à vontade sem
qualquer encargo (http:
//www.eliminatespam.com/).
A KMGI comercializa, no
entanto, uma versão Pro com
funcionalidades acrescidas,
a qual pode ser adquirida
por cerca de 30 euros. O
programa pode ainda ser
complementado pelo utili-
tário PopUp Buster (http:
//www.popupbuster.net/),
que anula a abertura de
todas aquelas novas janelas
de dimensões reduzidas que
surgem com publicidade
quando se entra em muitos
dos “sites” da Web. Este tipo de
publicidade tem vindo a ganhar
popularidade — porque remetem
o utilizador para as páginas dos
anunciantes — mas irritam quem
simplesmente está na Internet
em busca de certa informação
específica.
O PopUp Buster permite ao
utilizador navegar nas páginas
pretendidas e seguir as ligações
pretendidas a outras páginas
sem ser bombardeado como novas
janelas e anúncios publicitários.
Ambos os produtos são produzidos
pela KMGI e são de distribuição
e uso gratuito, e garantem uma
utilização da Internet mais segura
e menos incómoda, evitando
visualizar ou receber na caixa de
correio mensagens publicitárias
não solicitadas. ●
 JOGOS
A demo mais esperada
S
E PERGUNTARMOS a alguém por um
jogo emblemático da PlayStation
2, “Gran Turismo 3” (vulgo “GT3”)
é a resposta mais imediata. Daí
que “GT4” seja dos jogos mais
aguardados de sempre, sobretudo entre os
fãs dos jogos de automóveis.
A verdade é que “GT3” marcou um
ponto alto tanto dos jogos para a consola
da Sony como dos jogos de
automóveis em geral. A sua MIGUEL
mecânica provou ser quase
perfeita, levando o jogador a comprar e a
ganhar carros, a afiná-los e a desenvolvê-
los através da aquisição de componentes
— tudo isto ao longo de centenas de provas,
com todo o tipo de veículos, que garantiram
meses de divertimento aos largos milhões
que o exploraram de fio a pavio.
Após vários ameaços e adiamentos que
provocaram grandes desilusões, “Gran
Turismo 4” tem como data de edição o
final deste ano, prometendo evoluir o
que é possível, aumentar o número de
automóveis para as cinco centenas (como
acontecia em “GT2”, ainda na PlayStation
original) e estendendo as pistas para a casa
da centena — o que vem ao encontro das
críticas de quem se queixava de ter apenas
duas dezenas de traçados em “GT3”.
Aproveitando a expectativa, a Polyphony
Digital resolveu reeditar a “brincadeira”
feita em 2002 com “Tokyo-Geneva”,
uma espécie de mini-sequela de “GT3”
— feita de propósito para levar a dois salões
‘GRAN TURISMO 4 PROLOGUE’
automóveis, com novidades de pormenor e
uma longevidade mínima (acabava-se em
dois dias, enquanto “GT3” durava meses).
Pois os fãs compraram esta “amostra” como
pãezinhos quentes e ficou aberto o caminho
para “Prologue”, agora editado.
Como o nome indica, “Gran Turismo 4
Prologue” é exactamente uma antecipação,
uma apresentação do que poderá ser
“GT4”. Os fãs vão a correr
CRESPO experimentar mas o que
encontram oscilará entre
algum entusiasmo e muita desilusão. É
verdade que ninguém promete mundos
e fundos mas um prólogo depois de três
anos de espera é pouco.
“Prologue” é, na verdade, pouco mais
do que uma demo jogável: tem dois
modos de jogo — sendo o primeiro a já
conhecida escola em que se pode obter as
licenças para aceder a diversos tipos de
campeonatos, mas aqui sem outra função
que não seja passar as 41 provas propostas
(mais meia dúzia opcionais, as Coffee Cup);
e desbloquear os carros com que elas se
realizam. Estes carros servem depois para
realizar provas no modo Arcada, onde estão
disponíveis cinco circuitos. Em Arcada,
não há qualquer tipo de modo carreira
ou objectivo. Escolhe-se a pista, os carros
e realiza-se as corridas. Ainda por cima,
só em três delas poderá (é à escolha do
jogador) haver adversários. E está descrito
“Prologue”, um verdadeiro entretém até à
chegada do verdadeiro jogo.
S E G U N D A - F E I R A . 1 4 . J U N H O . 2 0 0 4
Mas este jogo aponta, obviamente,
para tudo aquilo que “GT4” promete
trazer de novo. É fácil calcular que os
resultados do modo Escola possam depois
ser importados em “GT4”, evitando que
tenha de se refazer lições como aprender a
curvar, ultrapassar por fora ou por dentro,
manter a liderança por 10 segundos, etc.,
para obter licenças desportivas. E que a
aprendizagem dos circuitos esteja feita.
Os cinco circuitos disponíveis em
“Prologue” são Tsukuba, uma pista curta,
com uma parabólica antes da recta, três
curvas em 180 graus e algumas rápidas. New
York é um circuito citadino à americana, com
grandes rectas e curvas a 90 graus, e Grand
Canyon uma longa pista de terra. Fuji é
similar a Tsukuba mas em versão longa,
e Citta di Aria a verdadeira inovação: um
traçado citadino, estilo Mónaco, mas muito
exigente, estreito e difícil.
Os carros disponíveis são variados, tendo
modelos desde utilitários a desportivos,
alguns dos quais já bem conhecidos, outros
novos. Maioritariamente, são japoneses
mas parece-nos ser uma pálida amostra do
que “GT4” terá.
Em termos gerais, nota-se que o grafismo
evoluiu — mas não exponencialmente
— e a condução é talvez um pouco mais
sensível, apesar de se manter o equilíbrio
entre realismo e arcada que caracteriza (e
faz o sucesso) da série “GT”.
O que se mantém é a falta de danos
nos carros, ou seja, uma pancada
Título “Gran Turismo 4
Prologue” 7 /10
Estilo Corridas
Plataforma PlayhStation 2
Produtor Sony
Distribuidor Sony
Edição Maio 2004
forte não destrói nada nem degrada a
“performance”, dando apenas direito
a dez segundos de penalização — que
corresponde a 50 Km/h de velocidade
máxima nesse período. Parece pouco, até
porque os adversários não são afectados
de igual modo.
Em “Prologue”, falta um modo
competitivo, a variedade prometida para
“GT4”, a possibilidade de evoluir os carros
e também uma Inteligência Artificial (IA)
em condições. Em “GT3”, com o carro certo,
os adversários não tinham hipóteses. Em
“Prologue”, estes são demasiado burros
(pôr a dificuldade em Pro só aumenta a
duração das corridas): não lutam, não se
desviam, não fazem erros. Espera-se que
“GT4” tenha adversários inteligentes,
como já vimos noutros jogos recentes, de
“Toca Race Driver” a “Project Gotham
Racing 2”. Vamos assumir que “Prologue”
é mesmo uma demo, dedicada apenas a
quem não conseguia esperar mais. E que
antes do Natal a Polyphony nos ofereça
uma grande “GT4”. Os fãs agradecem. ●
computadores .11
7c1bf3e5-024b-435b-bb28-84bbcd8a7552