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O Currículo da Educação Infantil na

perspectiva dos Campos de


Experiências
(2 ENCONTROS)

Rubian Mara de Paula


Coordenação Pedagógica – Educação Infantil
2017
Quando você pensa em
CRIANÇA, qual é o(a)
primeiro(a) sentimento,
atitude, ação ou impressão
que vem à sua “cabeça”?
• Quais as concepções de criança e infância
estão presentes em nós?

• E nos demais profissionais dos CMEI’s?

• E na organização dos CMEI’s?

• Por que estudar/ retomar novamente essas


concepções?
A criança é...
• ator social que integra a categoria
geracional infância, a qual é construída
historicamente, constituída por um grupo de
sujeitos – crianças – de uma faixa etária
aproximada e que vivem, em seus processos
de formação, acontecimentos sociais,
históricos, econômicos, culturais, políticos
semelhantes, os quais caracterizam suas
vidas;

• não é possível se referir a infância como única,


mas a uma pluralidade de experiências de
infâncias.
.

A criança é...
• Sujeito histórico e social;

Possui desejos, interesses,


ideias, opiniões, capacidade
de decidir, criar e se
manifestar.
VÍDEO: BEBÊ EMOCIONADO
Vídeos: Anitta, GTA, MC Boladinho
A criança é...
• Sujeito de direitos (atenção,
acolhimento, segurança e
proteção, saúde, afetividade,
bem-estar, alimentação, higiene,
etc);
A criança é...
• Possui especificidade biopsicológica, ou
seja, características e especificidades do
desenvolvimento humano as quais as
diferenciam das pessoas de outras fases
da vida, sendo que estas se efetivam em
parte em função do próprio
desenvolvimento biológico e em outra
parte em função das interações sociais.
Portanto, é dependente dos cuidados dos
adultos para algumas situações;
VÍDEO: PAI AUXILIANDO O BEBÊ A ANDAR
MAMÃE CONVERSANDO COM BEBÊ
CORRER SEM MATERIAIS
CARACTERÍSTICAS DO
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Entender que são próprios do desenvolvimento das
crianças:
 Não dedicar-se/ concentrar-se por muito
tempo a um só atividade;

 Distrair-se;

 Necessidade de conversar, relatar fatos;

 Necessidade de movimentar-se, não


conseguindo ficar sentada ou em uma única
posição por muito tempo;
CARACTERÍSTICAS DO DESENVOLVIMENTO
HUMANO
Entender que são próprios do desenvolvimento das crianças:
Não querer compartilhar objetos (brinquedos, materiais
escolares, alimentos, etc.);
Reagir a uma insatisfação/ frustração fisicamente: choro,
discussão, mordidas, chutes, beliscões, ...;
Imaginação, fantasia;
Não entender a importância ou não submeter-se as
regras;
Necessidade do contato físico, de conhecer o seu corpo e
do outro;
Surgem os medos infantis;
Divertem-se com palavras que
lembram sujeira.
A criança é...
• É competente para atuar e
interpretar o mundo de maneira
própria, portanto, não pensa
igual ao adulto, nem a partir do
adulto, mas possui sua própria
forma de pensar, conforme suas
possibilidades;
VÍDEO: GÊMEOS - CÔMODA
A criança é...
• Tem o corpo como objeto de
conhecimento e instrumento de
expressão, exploração e
apropriação do mundo;
VÍDEO: GÊMEOS CONVERSANDO
GÊMEAS FROZEN
Essa concepção de criança está
efetivada nos Centros
Municipais de Educação
Infantil?
1) Quais situações ocorridas nos CMEI’s
demonstram que essa concepção de
criança está efetivada?

2) Quais situações ocorridas nos CMEI’s


demonstram que essa concepção de
criança não está efetivada?
Rotinas/
Espaços
tempos

CRIANÇA

Planejamento/
Relações
avaliação da
adulto-criança
aprendizagem
RECONFIGURAÇÃO DAS PRÁTICAS DA EDUCAÇÃO
INFANTIL

GUARDA ESCOLARIZANTE

(TONUCCI, 2008)
RECONFIGURAÇÃO DAS PRÁTICAS DA EDUCAÇÃO
INFANTIL
COMPENSATÓRIA COM FIM EM SI MESMA - ESPONTANEÍSTA

(TONUCCI, 2008)
Mas é só a concepção de criança,
infância e de Educação Infantil que
mudou?
"CONTRATO DE PROFESSORA - 1923
• Este é um acordo entre a Senhorita____________, professora, e o
Conselho de Educação da Escola_____, pelo qual a Senhorita___,
concorda em ensinar por um período de oito meses, começando em 1 de
Setembro de 1923. O Conselho de Educação concorda em pagar à
Senhorita______________ a soma de 75 dólares por mês.
• A Senhorita concorda com as seguintes cláusulas:
• 1. Não se casar. Este contrato torna-se nulo imediatamente se a
professora se casar.
• 2. Não andar em companhia de homens.
• 3. Estar em casa entre as oito horas da noite e as seis da manhã, a
menos que esteja assistindo a alguma função da escola.

• 4. Não ficar vagando pelo centro em sorveterias.

• 5. Não deixar a cidade em tempo algum sem a permissão do presidente


do Conselho de curadores.

• 6. Não fumar cigarros. Este contrato torna-se nulo imediatamente se a


professora for encontrada fumando.

• 7. Não beber cerveja, vinho ou uísque. Este contrato torna-se nulo


imediatamente se a professora for encontrada bebendo cerveja, vinho ou
uísque.
8. Não andar de carruagem ou automóvel com qualquer
homem exceto seu irmão ou pai.
9. Não vestir roupas demasiadamente coloridas.
10. Não tingir o cabelo.
11. Vestir ao menos duas combinações.
12. Não usar vestidos mais de duas polegadas acima dos
tornozelos.
13. Conservar a sala de aula limpa.
a) varrer o chão da sala de aula ao menos uma vez por dia.
b) esfregar o chão da sala ao menos uma vez por semana com
água quente e sabão.
c) limpar o quadro-negro ao menos uma vez por dia.
d) acender a lareira às 7 horas da manhã de forma que a sala
esteja quente às 8 horas quando as crianças chegarem.
e) não usar pó no rosto, rímel, ou pintar os lábios.

Citado em Trabalho docente e textos. Michael Apple.


CRIANÇA E INFÂNCIA

RECONFIGURAÇÃO DAS PRÁTICAS DA


EDUCAÇÃO INFANTIL

EDUCAR E CUIDAR
Mas o que é EDUCAR E CUIDAR?
(TONUCCI, 2008)
“...educar é algo integrado ao cuidar e significa
respeitar e garantir os direitos de todas as
crianças no que diz respeito às necessidades de
atenção, acolhimento, segurança, saúde,
alimentação, higiene, proteção, bem-estar,
apropriação do conhecimento, vínculo afetivo
entre educador e educando, etc.” (Proposta
Curricular da Educação Infantil - Piraquara).
Essa concepção de EDUCAR E
CUIDAR está efetivado nas práticas
dos CMEI’s?
Documento oficial (MEC) que pode auxiliar na
avaliação/ efetivação das ações de EDUCAR E
CUIDAR
RECONFIGURAÇÃO DAS PRÁTICAS DA
EDUCAÇÃO INFANTIL

EDUCAR E CUIDAR

CURRÍCULO
CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO
INFANTIL

“conjunto de práticas que buscam articular as


experiências e os saberes das crianças com
os conhecimentos que fazem parte do
patrimônio cultural, artístico, científico e
tecnológico. Tais práticas são efetivadas por
meio de relações sociais que as crianças
desde bem pequenas estabelecem com os
professores e as outras crianças, e afetam a
construção de suas identidades. (BRASIL,
2009, p. 6).”
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS

“os Campos de Experiências constituem um


arranjo curricular adequado à educação da criança
de 0 a 5 anos e 11 meses, quando certas
experiências, por ela vivenciadas, promovem a
apropriação de conhecimentos relevantes. [...] os
campos de experiências acolhem as situações e
as experiências concretas da vida cotidiana das
crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos
conhecimentos que fazem parte de nosso
patrimônio cultural. (BRASIL, 2016, P. 64).
BNCCEI (BRASIL, 2016)

DISCIPLINAS

ÁREAS DO
CONHECIMENTO

CAMPOS DE
EXPERIÊNCIAS
EXPERIÊNCIAS

A experiência da criança não se refere a


qualquer tema de interesse da mesma,
mas as intenções e interesses
genuínos, não passageiros, que precisam
ser responsavelmente investigados e
diagnosticados pelos professores.
(DEWEY, 1967).
QUAIS SÃO AS EXPERIÊNCIAS
DAS CRIANÇAS?

COMO IDENTIFICÁ-LAS?

COMO CONSIDERÁ-LAS NA
AÇÃO EDUCATIVA?
SELEÇÃO E PLANEJAMENTO DAS
EXPERIÊNCIAS

“... do currículo baseado na experiência


depende da seleção do tipo de experiência
presente na vida cotidiana da criança que
tenha poder de subsidiar de forma criativa
experiências subsequentes (DEWEY, 1967,
2011). Para isso, após o diagnóstico da
experiência que se quer ampliar em conjunto
com as crianças, requer-se um plano, uma
programação que detalhe a organização do
espaço, do tempo, dos materiais, e das
interações para seu desenvolvimento.”
(KISHIMOTO, 2016, p. 7 - 8).
PROFISSÕES
ATUALIDADES
BRINCADEIRAS/
BRINQUEDOS
PERSONAGENS
INFANTIS
CURIOSIDADES
ANIMAIS

MÚSICA SUPER-HERÓIS

FESTAS
MONSTROS

EXPERIÊNCIAS
COM EXPERIÊNCIAS
MOVIMENTO LÚDICAS
DINOSSAUROS
VALORES
REGRAS/ RELIGIÃO
HIGIENE LIMITES

DENGUE
VITAMINAS
PIOLHO

ALFABETO/
NÚMEROS

HISTÓRIA
DE PIRAQUARA
QUAL É A FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-
METODOLÓGICA DO CURRÍCULO ORGANIZADO POR
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS?

ESCOLA ITALIANA – REGGIO


DEWEY EMÍLIA (LORIS MALAGUZZI)

Inspira-se nas de outros importantes pensadores: Froebel,


Montessori, Pestalozzi, Decroly, Freinet, ...
RELAÇÃO: CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS – ÁREAS DO
CONHECIMENTO

- Tomar como partida a experiência da criança a fim avançar em


relação à apropriação e ampliação dos conhecimentos do
patrimônio cultural, científico.
Qual a importância
- A abordagem da experiência das daáreas
criançadonão anula os
conhecimentos da cultura acumulada, materializados nos
conhecimento num currículo
programas, nos conteúdos previstos pelas escolas, pois a
experiência organizado por Campos
da criança incorpora de
fatos e conhecimentos, além de
atitudes,Experiências? Elas que
motivos e interesses permanecem?
levam à aprendizagem. Ao
integrar programa eDesaparecem?
foco na criança, Dewey sugere o abandono
de conteúdos prefixados, “matérias como coisas fixas [...] e
alheias à experiência da criança [...] como se fora coisa rígida e
acabada” e sugere a adoção de “seu caráter embrionário, móvel
e vital” (DEWEY, 1967, p. 48). Ele vê a experiência da criança
como algo embrionário, como uma das pontas da mesma linha,
que se inicia com conteúdos da experiência da criança e
continua no movimento em direção aos conteúdos dos
programas definidos pelas escolas, ou seja, ambas pertencem
ao mesmo processo. (KISHIMOTO, 2016, p. 6, grifos da autora).
RELAÇÃO: CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS – ÁREAS DO
CONHECIMENTO

- Tomar como partida a experiência da criança a fim avançar em


relação à apropriação e ampliação dos conhecimentos do
patrimônio cultural, científico.
- A abordagem da experiência da criança não anula os
conhecimentos da cultura acumulada, materializados nos
programas, nos conteúdos previstos pelas escolas, pois a
experiência da criança incorpora fatos e conhecimentos, além de
atitudes, motivos e interesses que levam à aprendizagem. Ao
integrar programa e foco na criança, Dewey sugere o abandono
de conteúdos prefixados, “matérias como coisas fixas [...] e
alheias à experiência da criança [...] como se fora coisa rígida e
acabada” e sugere a adoção de “seu caráter embrionário, móvel
e vital” (DEWEY, 1967, p. 48). Ele vê a experiência da criança
como algo embrionário, como uma das pontas da mesma
linha, que se inicia com conteúdos da experiência da criança
e continua no movimento em direção aos conteúdos dos
programas definidos pelas escolas, ou seja, ambas pertencem
ao mesmo processo. (KISHIMOTO, 2016, p. 6, grifos da autora).
RELAÇÃO: CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS – ÁREAS DO
CONHECIMENTO

- Tomar como partida a experiência da criança a fim avançar em


relação à apropriação e ampliação dos conhecimentos do
patrimônio cultural, científico.
Qual é a da
- A abordagem função/ importância
experiência dosnão anula os
da criança
conhecimentos conteúdos
da cultura dasacumulada,
áreas do materializados nos
conhecimentos
programas, nos conteúdos contidos no pelas
previstos currículo
escolas, pois a
para da
experiência efetivação de um
criança incorpora currículo
fatos na
e conhecimentos, além de
atitudes, motivos e interesses que levam à aprendizagem. Ao
perspectiva dos Campos de
integrar programa e foco na criança, Dewey sugere o abandono
Experiências?
de conteúdos prefixados, “matérias como coisas fixas [...] e
alheias à experiência da criança [...] como se fora coisa rígida e
acabada” e sugere a adoção de “seu caráter embrionário, móvel
e vital” (DEWEY, 1967, p. 48). Ele vê a experiência da criança
como algo embrionário, como uma das pontas da mesma linha,
que se inicia com conteúdos da experiência da criança e
continua no movimento em direção aos conteúdos dos
programas definidos pelas escolas, ou seja, ambas pertencem
ao mesmo processo. (KISHIMOTO, 2016, p. 6, grifos da autora).
RELAÇÃO: CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS – ÁREAS DO
CONHECIMENTO

- Tomar como partida a experiência da criança a fim avançar em


relação à apropriação e ampliação dos conhecimentos do
patrimônio cultural, científico.
Orientar
- A abordagem o “olhar” edaa criança
da experiência ação não anula os
educativa do professor de maneira
conhecimentos da cultura acumulada, materializados nos
programas, nos conteúdos previstos pelas escolas, pois a
experiênciaque esta incorpora
da criança seja organizada e
fatos e conhecimentos, além de
intencional,
atitudes, evitando que
motivos e interesses a realização de
levam à aprendizagem. Ao
práticas
integrar programa e focoespontaneístas
na criança, Deweyesugere o abandono
fragmentadas.
de conteúdos prefixados, “matérias como coisas fixas [...] e
alheias à experiência da criança [...] como se fora coisa rígida e
acabada” e sugere a adoção de “seu caráter embrionário, móvel
e vital” (DEWEY, 1967, p. 48). Ele vê a experiência da criança
como algo embrionário, como uma das pontas da mesma linha,
que se inicia com conteúdos da experiência da criança e
continua no movimento em direção aos conteúdos dos
programas definidos pelas escolas, ou seja, ambas pertencem
ao mesmo processo. (KISHIMOTO, 2016, p. 6, grifos da autora).
O EU, O OUTRO,
O NÓS

ESPAÇOS, TEMPOS,
QUANTIDADES, CORPO, GESTOS E
RELAÇÕES E MOVIMENTOS
TRANSFORMAÇÕES
CAMPOS DE
EXPERIÊNCIAS

TRAÇOS, SONS, FORMAS E ESCUTA, FALA,


IMAGENS PENSAMENTO E
IMAGINAÇÃO
TRAÇOS, SONS,
CORES E ORALIDADE E
FORMAS ESCRITA
CAMPO DE EXPERIÊNCIA FOCO - ÊNFASE POSSÍVEIS RELAÇÕES COM AS
ÁREAS DO CONHECIMENTO

O EU, O OUTRO, O NÓS INTERAÇÕES EDUCAÇÃO FÍSICA


HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
GEOGRAFIA - CIÊNCIAS
CORPO, GESTOS E CORPO - LINGUAGEM ARTES
MOVIMENTOS CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
GEOGRAFIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
HISTÓRIA
TRAÇOS, SONS, FORMAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS ARTES
E IMAGENS (2ª. Versão) EDUCAÇÃO FÍSICA
TRAÇOS, SONS, CORES E LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAS (3ª. Versão) MATEMÁTICA

ESCUTA, FALA, LINGUAGENS: FALA, GESTOS, HISTÓRIA


PENSAMENTO E DESENHOS, ESCRITA... LETRAMENTO LITERÁRIO
IMAGINAÇÃO(2ª. Versão) LÍNGUA PORTUGUESA
ARTE
ORALIDADE E ESCRITA (3ª. V) EDUCAÇÃO FÍSICA
ESPAÇOS, TEMPOS, CONHECIMENTO CIENTÍFICO CIÊNCIAS - ARTES
QUANTIDADES, RELAÇÕES E DE SI, DO MUNDO SOCIAL E GEOGRAFIA – EDUCAÇÃO FÍSICA
TRANSFORMAÇÕES NATURAL MATEMÁTICA
HISTÓRIA
CRIANÇAS BEM CRIANÇAS
BEBÊS
PEQUENAS PEQUENAS

CRIANÇAS DE 1 CRIANÇAS DE 4
CRIANÇAS DE ZERO
ANO E 7 MESES A 3 ANOS A 5 ANOS E 11
A 1 ANO E 6 MESES
ANOS E 11 MESES MESES

BERÇÁRIO E MATERNAL I, II E
PRÉ I, II e 1º ANO
MATERNAL I PRÉ I
NOVAS NOMENCLATURAS:
BERÇÁRIO: INFANTIL I;
MATERNAL I: INFANTIL II;
MATERNAL II: INFANTIL III;
PRÉ-ESCOLA I: INFANTIL IV;
PRÉ-ESCOLA II: INFANTIL V.
RELAÇÃO: CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS – ÁREAS DO
CONHECIMENTO

- Tomar como partida a experiência da criança a fim avançar em


relação à apropriação e ampliação dos conhecimentos do
patrimônio cultural, científico.
- A abordagem da experiência da criança não anula os
ALGUMAS
conhecimentos da POSSIBILIDADES DE
cultura acumulada, materializados nos
RELAÇÕES
programas, ENTRE previstos
nos conteúdos OS OBJETIVOS
pelas escolas, pois a
DA BNCC E OS CONTEÚDOS DAS
experiência da criança incorpora fatos e conhecimentos, além de
atitudes, motivos e interesses que levam à aprendizagem. Ao
ÁREASeDO
integrar programa foco CONHECIMENTO
na criança, Dewey sugere o abandono
de conteúdos prefixados, “matérias como coisas fixas [...] e
alheias à experiência da criança [...] como se fora coisa rígida e
acabada” eImportante:
sugere a adoçãoisso será assegurado
de “seu caráter embrionário, móvel
pelas1967,
e vital” (DEWEY, atividades
p. 48).propostas no
Ele vê a experiência da criança
como algo embrionário, comoprojetouma das pontas da mesma linha,
que se inicia com conteúdos da experiência da criança e
continua no movimento em direção aos conteúdos dos
programas definidos pelas escolas, ou seja, ambas pertencem
ao mesmo processo. (KISHIMOTO, 2016, p. 6, grifos da autora).
As possibilidades de relação entre os objetivos da BNCC
e os conteúdos das áreas do conhecimento a seguir,
objetivam:

• Perceber que elaborar projetos somente a partir dos


objetivos da BNCC pode provocar dúvidas ao definir quais
atividades podem/ devem ser desenvolvidas;
• Perceber que relacionar os conteúdos das diversas áreas
do conhecimento pode auxiliar na elaboração de projetos,
considerando os objetivos da BNCC;
• A BNCC ainda não está aprovada. Estamos fazendo o
exercício de relacionar os objetivos da BNCC e a Proposta
Curricular Municipal, a fim de identificar convergências e
divergências entre os dois documentos;
• A BNCC não está aprovada, mas as DCNEI’s 2009
(documento do normativo do Conselho Nacional de
Educação) define que o currículo da Educação Infantil se
organiza por experiências.
CAMPO DE OBJETIVOS DE POSSÍVEIS RELAÇÕES COM AS ÁREAS
EXPERIÊNCIA APRENDIZAGEM DO CONHECIMENTO
O EU, O Perceber as possibilidades e os CIÊNCIAS
OUTRO, O limites de seu corpo nas Corpo – partes: cabelos, olhos, nariz, boca,
NÓS brincadeiras e interações das orelhas; braços: mãos, dedos das mãos;
Infantil I e II quais participa. pernas: pés, dedos dos pés; barriga: umbigo;
(Conteúdo relacionados aos demais –
especificidade da área);
EDUCAÇÃO FÍSICA
Brincadeiras: com movimentos de percepção
e conhecimento do corpo; com movimentos
de locomoção e equilíbrio; com movimentos
de manipulação de objetos;
CAMPO DE OBJETIVOS DE POSSÍVEIS RELAÇÕES COM AS ÁREAS
EXPERIÊNCIA APRENDIZAGEM DO CONHECIMENTO
O EU, O Comunicar-se com os colegas e LÍNGUA PORTUGUESA
OUTRO, O os adultos, buscando Ideia de representação: fala, gesto;
NÓS compreendê-los e fazendo-se
compreender;
Infantil II, III e
IV

Respeitar regras básicas de EDUCAÇÃO FÍSICA


convívio social nas interações e Jogos e Brincadeiras: de representação;
brincadeiras; tradicionais e/ou populares, cooperativos, de
oposição e pré-desportivos;

HISTÓRIA
Infância e sua relação com outras pessoas:
interação entre as crianças e adultos, hábitos
e regras para convivência social, grupos
sociais;
CAMPO DE OBJETIVOS DE POSSÍVEIS RELAÇÕES COM AS ÁREAS
EXPERIÊNCIA APRENDIZAGEM DO CONHECIMENTO
O EU, O Compreender a necessidade das EDUCAÇÃO FÍSICA
OUTRO, O regras de convívio social, nas Jogos e Brincadeiras: de representação;
NÓS brincadeiras e nos jogos com tradicionais e/ou populares, cooperativos, de
outras crianças; oposição e pré-desportivos;
Infantil IV e V

Demonstrar empatia pelos outros, HISTÓRIA


percebendo que as pessoas têm Infância e sua relação com outras pessoas:
diferentes sentimentos, interação entre as crianças e adultos, hábitos
necessidades e maneiras de e regras para convivência social, grupos
pensar e agir; sociais;

GEOGRAFIA
A criança e suas relações
Relações sociais: noções de normas/ regras;
costumes/ tradições;
Trabalho no CMEI (quem trabalha – o que
faz; em que espaço faz; com que finalidade);
CAMPO DE OBJETIVOS DE POSSÍVEIS RELAÇÕES COM AS ÁREAS DO
EXPERIÊNCIA APRENDIZAGEM CONHECIMENTO
CORPO, Experimentar as EDUCAÇÃO FÍSICA
GESTOS E possibilidades de seu corpo Brincadeiras ginásticas:
MOVIMENTOS nas brincadeiras e - Brincadeiras com movimentos de percepção e
conhecimento do corpo;
interações em ambientes
Infantil I e II - Brincadeiras com movimentos de locomoção e
acolhedores e desafiantes. equilíbrio;
-Brincadeiras com movimentos de manipulação
de objetos.

GEOGRAFIA
Consciência espacial: o corpo no espaço
(exploração do espaço: reconhecimento do seu
corpo como um todo);
Consciência corporal (firmar o corpo/partes,
engatinhar, sentar, rolar, pegar, apoiar-se,
escalar, subir, andar)
Relações espaciais: dentro/fora, em cima,
embaixo;

MATEMÁTICA
Noções espaciais de posição: dentro e fora;
Noções espaciais de direção: para cima, para
baixo, para frente, para trás, para o lado;
Noções de distância: perto e longe.
CORPO,
GESTOS E Criar movimentos, gestos, olhares, ARTE
MOVIMENTOS sons e mímicas com o corpo em Conteúdos de música, dança e /ou teatro ;
brincadeiras, jogos e atividades
Infantil II, III, IV artísticas como dança, teatro e LÍNGUA PORTUGUESA
música; Ideia de representação: fala. Gesto;

MATEMÁTICA
Explorar formas de deslocamento no Noções espaciais de posição: dentro,
espaço (pular, saltar, dançar), fronteira, em cima e embaixo, na frente e
combinando movimentos e seguindo atrás.
orientações. Noções espaciais de direção: para cima,
para baixo, para frente, para trás, para o
lado;

GEOGRAFIA
Relações espaciais (referenciais
absolutos: dentro/ fora, em cima/ embaixo,
junto e separado. Referenciais relativos:
perto/longe, na frente/atrás);

EDUCAÇÃO FÍSICA
Brincadeiras: com movimentos de
percepção e conhecimento do corpo; com
movimentos de locomoção e equilíbrio;
com movimentos de manipulação de
objetos;
ARTES: conteúdos de dança.
CORPO, Demonstrar valorização das HISTÓRIA
GESTOS E características de seu corpo, nas A infância e suas características: seu corpo -
MOVIMENTOS diversas atividades das quais sua identidade, características de cada um;
participa e em momentos de
Infantil IV e V cuidado de si e do outro ; CIÊNCIAS: Água e a relação de
interdependência entre: Homem: ...higiene
corporal, alimentar e doméstica (e a relação
com os demais conteúdos necessários);

LÍNGUA PORTUGUESA
Criar movimentos, gestos, olhares, Ideia de representação: fala, gesto;
mímicas e sons com o corpo em
brincadeiras, jogos e atividades EDUCAÇÃO FÍSICA
artísticas como dança, teatro e Brincadeiras: com movimentos de percepção e
música. conhecimento do corpo; com movimentos de
locomoção e equilíbrio; com movimentos de
manipulação de objetos; Jogos e Brincadeiras:
de representação; Danças folclóricas e/ou
populares.

ARTES: conteúdos de dança, teatro e/ou


música.

GEOGRAFIA:
Consciência espaço-corporal (reconhecimento
do seu corpo e do corpo dos colegas);
Consciência corporal: rastejar, sentar, rolar,
escalar, subir, descer, equilibrar, saltar, pular,
etc.
CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM POSSÍVEIS RELAÇÕES COM AS ÁREAS
EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO

TRAÇOS, Explorar diferentes fontes sonoras e EDUCAÇÃO FÍSICA


SONS, CORES materiais para acompanhar Cantigas Infantis;
E FORMAS brincadeiras cantadas, canções, Cantigas de roda e/ou brinquedos cantados;
músicas e melodias;
Infantil I e II ARTES
Conteúdos de música;

LÍNGUA PORTUGUESA:
Ideia de representação: fala, gesto
CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM POSSÍVEIS RELAÇÕES COM AS ÁREAS
EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO

TRAÇOS, Expressar-se por meio de EDUCAÇÃO FÍSICA:


SONS, CORES linguagens como a do desenho, da Cantigas Infantis;
E FORMAS música, do movimento corporal, do Cantigas de roda e/ou brinquedos cantados;
teatro; Brincadeiras: com movimentos de
Infantil II, III e percepção e conhecimento do corpo; com
IV movimentos de locomoção e equilíbrio; com
movimentos de manipulação de objetos;
Jogos e brincadeiras: de representação.

LÍNGUA PORTUGUESA:
Ideia de representação: fala, gesto,
desenho;

ARTE
Conteúdos de música; da dança e/ou do
teatro;
CAMPO DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM POSSÍVEIS RELAÇÕES COM AS ÁREAS
EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO

TRAÇOS, Expressar-se livremente por meio ARTES


SONS, CORES de desenho, pintura, colagem, Conteúdos de Artes Visuais;
E FORMAS dobradura e escultura, criando
produções bidimensionais e
LÍNGUA PORTUGUESA
tridimensionais.
Infantil IV e V Ideia de Representação;

MATEMÁTICA
Formas espaciais e planas;
CAMPO DE OBJETIVOS DE POSSÍVEIS RELAÇÕES COM AS
EXPERIÊNCIA APRENDIZAGEM ÁREAS DO CONHECIMENTO
ESCUTA, FALA, Reconhecer quando chamam HISTÓRIA
PENSAMENTO E seu nome e os nomes das Identidade pessoal: nome do bebê, dos
IMAGINAÇÃO pessoas com quem convive ; colegas, professores e funcionários;

ORALIDADE E Comunicar-se com outras Infância e sua relação com outras pessoas;
ESCRITA pessoas usando movimentos,
gestos, balbucios, fala e outras LÍNGUA PORTUGUESA
formas de expressão. Ideia de representação: fala, gestos ;
Infantil I e II

Demonstrar interesse ao ouvir LETRAMENTO LITERÁRIO (não como


histórias lidas ou contadas, pretexto para trabalhar outras áreas do
observando ilustrações e os conhecimento).
movimentos de leitura do Noção de personagens;
Noção de nomeação das imagens, expostas
adulto-leitor.
nos livros brinquedo;
Conhecimento tátil, visual e de efeitos
sonoros nos livros brinquedo, de banho e de
pano;

HISTÓRIA
A infância e sua relação com o imaginário;
CAMPO DE OBJETIVOS DE POSSÍVEIS RELAÇÕES COM AS ÁREAS
EXPERIÊNCIA APRENDIZAGEM DO CONHECIMENTO
ESCUTA, Dialogar com crianças e adultos, HISTÓRIA
FALA, expressando seus desejos, A infância e a relação com outras pessoas;
PENSAMENTO necessidades, sentimentos e
E opiniões; LÍNGUA PORTUGUESA
IMAGINAÇÃO Ideia de representação: fala, gestos;

ORALIDADE E Formular e responder perguntas


sobre fatos da história narrada, LETRAMENTO LITERÁRIO (não como pretexto
ESCRITA
identificando cenários, para trabalhar outras áreas)
personagens e principais Noção de sequência narrativa;
Infantil II, III e Estabelecimento de relações entre os
acontecimentos.
IV personagens;
Conhecimento tátil e visual dos livros e das
obras literárias apresentadas pelo professor;
Manuseio livre de livros para crianças;
Leitura para apreensão das ideias do conto (ou
outro gênero do tipo narrativo).

HISTÓRIA
A infância e sua relação com o imaginário;

ARTES
Conteúdos de teatro;
ESCUTA, Inventar brincadeiras cantadas, LÍNGUA PORTUGUESA
FALA, poemas e canções, criando rimas, Ideia de representação: fala, gestos, escrita;
PENSAMENTO aliterações e ritmos.
E ARTES
IMAGINAÇÃO Conteúdos de música;

EDUCAÇÃO FÍSICA
ORALIDADE E
Cantigas infantis;
ESCRITA
Cantigas de roda e/ou brinquedos cantados;

Infantil IV e V
ESCUTA,
FALA, Recontar histórias ouvidas e LÍNGUA PORTUGUESA
PENSAMENTO planejar coletivamente Ideia de representação: fala, gestos;
roteiros de vídeos e de
E
encenações, definindo os LETRAMENTO LITERÁRIO (não como pretexto
IMAGINAÇÃO contextos, os personagens, a para trabalhar outras áreas)
estrutura da história
Noção de sequência narrativa;
ORALIDADE E
Estabelecimento de relações entre os
ESCRITA
personagens;
Conhecimento tátil e visual dos livros e das obras
Infantil IV e V literárias apresentadas pelo professor;
Manuseio livre de livros para crianças;
Leitura para apreensão das ideias do conto (ou
outro gênero do tipo narrativo).

HISTÓRIA
A infância e sua relação com o imaginário;

ARTES
Conteúdos de teatro;
CAMPO DE OBJETIVOS DE POSSÍVEIS RELAÇÕES COM AS ÁREAS DO
EXPERIÊNCIA APRENDIZAGEM CONHECIMENTO
ESPAÇOS, Manipular, experimentar, MATEMÁTICA
TEMPOS, arrumar e explorar o espaço por Noções espaciais de posição: dentro e fora.
QUANTIDADE, meio de experiências de Noções espaciais de direção: para cima, para
deslocamentos de si e dos baixo, para frente, para trás, para o lado;
RELAÇÕES E
objetos.
TRANSFORMA- GEOGRAFIA
ÇÕES Consciência espacial: o corpo no espaço:
exploração do corpo; o corpo como um todo);
Infantil I e II Consciência corporal (firmar o corpo/partes,
engatinhar, sentar, rolar, pegar, apoiar-se,
escalar, subir, andar)
Relações espaciais: dentro/fora, em cima+
embaixo;

EDUCAÇÃO FÍSICA
Brincadeiras: com movimentos de percepção e
conhecimento do corpo; com movimentos de
locomoção e equilíbrio; com movimentos de
manipulação de objetos;
Explorar e descobrir as CIÊNCIAS DA NATUREZA
ESPAÇOS, TEMPOS, propriedades de objetos e Sol – fonte de energia (luz e calor).
QUANTIDADE, materiais (odor, cor, sabor,
Energia térmica: calor (quente), frio;
RELAÇÕES E temperatura);
TRANSFORMAÇÕES Energia térmica (calor) artificial:
roupas, cobertas, aquecedor, água
Infantil I e II do banho,...

Corpo – partes: cabeça: cabelos,


olhos, nariz, boca, orelhas; braços:
mãos, dedos das mãos; pernas:
pés, dedos dos pés; barriga:
umbigo.

(relação com demais conteúdos e


eixos)

ARTES
Conteúdos de Artes Visuais;
Identificar relações espaciais GEOGRAFIA
ESPAÇOS, TEMPOS, (dentro e fora, em cima, embaixo, Relações espaciais:
QUANTIDADE, acima, abaixo, entre e do lado) e Referenciais absolutos: dentro/fora; em
cima/embaixo; junto/separado;
RELAÇÕES E temporais (antes, durante e
Referenciais Relativos: perto/longe; na
TRANSFORMAÇÕES depois) frente/atrás;
Organização espacial da sua sala de
Infantil II, III e IV aula e demais espaços do CMEI’s;

MATEMÁTICA
Geometria
- Noções espaciais de posição: dentro,
fronteira e fora, em cima e embaixo, na
frente e atrás.
- Noções espaciais de direção: para
cima, para baixo, para frente, para trás,
para o lado.
Medidas:
- Noções de tempo: antes, depois, agora.

EDUCAÇÃO FÍSICA
Brincadeiras: com movimentos de
percepção e conhecimento do corpo;
com movimentos de locomoção e
equilíbrio; com movimentos de
manipulação de objetos;
Observar, relatar e CIÊNCIAS DA NATUREZA
ESPAÇOS, TEMPOS, descrever incidentes do Sol: fonte de energia;
QUANTIDADE, cotidiano e fenômenos
Noção de ser bruto;
RELAÇÕES E naturais (luz solar, vento,
Água potável: suja; temperatura da
TRANSFORMAÇÕES chuva etc.) água;
Solo: úmido e seco; diferentes cores,
Infantil II, III e IV texturas e odores do solo;
Ar: ar e seres vivos: respiração; vento
(sensação);

Ser humano: necessidades básicas


para manutenção da vida (água, ar e
alimentos)

(relação com demais conteúdos e


eixos)
Relatar fatos importantes sobre HISTÓRIA
ESPAÇOS, TEMPOS, seu nascimento e A infância e sua relação com outras
desenvolvimento, a história dos pessoas;
QUANTIDADE, A infância e sua relação com o
seus familiares e da sua
RELAÇÕES E imaginário;
comunidade.
TRANSFORMAÇÕES
CIÊNCIAS
Observar e descrever
Alguns exemplos:
Infantil IV e V mudanças em diferentes
Propriedades ou formas gerais dos
materiais, resultantes de ações sistemas não vivos (sólido, líquido,
sobre eles, em experimentos gasoso, peso e extensão);
envolvendo fenômenos naturais Microrganismos: habitat, fonte de
e artificiais. alimento (decomposição da matéria
orgânica, produção de adubo orgânico).
Necessidade da articulação com demais
conteúdos e eixos (Celeste, terrestre,
Hist.-social);

Registrar observações, MATEMÁTICA


manipulações e medidas, Formas espaciais;
usando múltiplas linguagens Noçoes básicas de quantidade;
(desenho, registro por números Contagem;
Representação pictórica e numérica.
ou escrita espontânea), em
diferentes suportes.
LÍNGUA PORTUGUESA
Ideia de representação: fala, escrita;
Conjunto de símbolos próprios da escrita;
Função social da escrita;
RELAÇÃO: CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS – ÁREAS DO
CONHECIMENTO

- Tomar como partida a experiência da criança a fim avançar em


relação à apropriação e ampliação dos conhecimentos do
patrimônio cultural, científico.
- A abordagem da experiência da criança não anula os
conhecimentos da cultura acumulada, materializados nos
Quais nos
programas, práticas organizam
conteúdos previstoso pelas
currículo
escolas, pois a
experiêncianadaperspectiva
criança incorporadosfatos
Campos de
e conhecimentos, além de
atitudes, motivos e Experiências?
interesses que levam à aprendizagem. Ao
integrar programa e foco na criança, Dewey sugere o abandono
de conteúdos prefixados, “matérias como coisas fixas [...] e
alheias à experiência da criança [...] como se fora coisa rígida e
acabada” e sugere a adoção de “seu caráter embrionário, móvel
e vital” (DEWEY, 1967, p. 48). Ele vê a experiência da criança
como algo embrionário, como uma das pontas da mesma linha,
que se inicia com conteúdos da experiência da criança e
continua no movimento em direção aos conteúdos dos
programas definidos pelas escolas, ou seja, ambas pertencem
ao mesmo processo. (KISHIMOTO, 2016, p. 6, grifos da autora).
BRINCADEIRAS INTERAÇÕES

LINGUAGENS
LINGUAGENS
1.verbais (oralidade e escrita):
- conversar;
- contar, ler e escrever histórias infantis, por exemplo;
-ler e escrever o que as crianças quiserem escrever; e

2. não verbais:
- organização espacial da sala de aula;
- pintura, desenho;
- modelagem, escultura;
- recorte e colagem;
- jogo simbólico;
- jogos de mesa;
- jogos e brincadeiras em geral;
- música (ouvir e cantar), dança, movimento (motricidade fina e ampla);
- classificação;
- seriação/ ordenação;
- construção do conceito de número;
- culinária;
- conhecimento e cuidados com a natureza (...);
- conhecimento e cuidados com o próprio corpo (...);
- conhecimento e cuidados com os próprios pertences, com os pertences dos colegas e da escola (...);
- regras básicas para a organização da rotina (...);
-situações e atitudes para avaliar estimular a autoestima, a autonomia e a cooperação das e entre as crianças.
Quando digo conteúdos-linguagens estou me referindo a:

-linguagem oral (fala, oralidade);

-linguagem espaço-temporal (agora, depois, daqui a pouco, ali,


aqui, ontem, hoje, amanhã, de manhã (...);

-linguagem plástico-visual (desenho, pintura, modelagem,


escultura, recorte e colagem, etc.);

-linguagem sonoro-musical (sons da natureza, sons da cultura,


sons do corpo, música ouvida e cantada);

-linguagem gestual-corporal (da qual fazem parte a dança, o


movimento, a motricidade);
-linguagem do jogo simbólico (das brincadeiras de faz de conta), jogos
regrados (como dominó, trilha, memória (...), dos jogos e das
brincadeiras em geral (estátua, ovo podre, bola, queimada (...);

-linguagem visual e verbal (oral e/ou escrita) das histórias infantis e da


literatura infantil registrada em ilustrações (...);

-teatros de sombras, de fantoches, de marionetes, etc. (elaborados por


meio do cruzamento de diferentes linguagens: oral, visual, gestual);

-linguagem lógico-matemática (classificar, ordenar, seriar, produzir o


conceito de número);

-linguagem da natureza (começando por aquela que está presente,


organizando o cotidiano das crianças, como: dia, noite, nuvens, chuva,
sol, arco-íris, frio, calor, animais e plantas do pátio da escola (...);
-linguagem culinária;

-linguagem da alimentação (organização dos momentos de alimentação, de modo a


serem prazerosos e apreciados (...);

-linguagem da higiene (pessoal e com a limpeza da sala de aula (...) e demais espaços
da escola);

-linguagem do sono (organização do momento de sono (...), de modo a ser acolhedor,


silencioso e tranquilo para as crianças, com alternativas para quem não quer dormir, e
não como algo impositivo, estendido a todas as crianças);

-linguagem dos cuidados, sentimentos e afetos em geral (consigo mesmo, com o outro,
com a natureza, com o mundo (...);

-linguagem escrita;

-linguagem da acolhida e da despedida das crianças e seus familiares.

Referência:
JUNQUEIRA FILHO, Gabriel de Andrade. Linguagens Geradoras: seleção e
articulação dos conteúdos em Educação Infantil. Porto Alegre: Mediação, 2005. P.16-18.
ESPAÇOS – TEMPO/ ROTINA: PROMOTORES DE
APRENDIZAGENS

BRINCADEIRAS INTERAÇÕES

LINGUAGENS
Como organizar a ação educativa
para efetivar um currículo
organizado por Campos de
Experiências?

PEDAGOGIA OU METODOLOGIA DE
PROJETOS
Pedagogia de Projetos: a possível
efetivação do Currículo da
Educação Infantil na perspectiva
dos Campos de Experiências

Rubian Mara de Paula


Coordenação Pedagógica – Educação Infantil
2017
Pedagogia de Projetos: histórico

• Passagem do século XIX para o


século XX;

• Movimento educacional Escola Nova:


crítica à escola tradicional;
propostas singulares e variadas em
diversos locais, especialmente, na
Europa e na América do Norte;
Apresentar vídeo.
Pedagogia de Projetos: histórico

Pestalozzi (Suíça, 1846 – 1927);


Dewey (E.U.A.,1859 – 1952);
Montessori (Itália,1870 – 1952);
Decroly (Bélgica, 1871 – 1932);
Claparéde (Suíça, 1873 – 1940);
Freinet (França, 1896 – 1966);
Pedagogia de Projetos: histórico

Brasil:
• Manifesto dos Pioneiros da Educação –
1932;

• As contribuições de Paulo Freire (1921 –


1997).
Pedagogia de Projetos: por que não
houve adesão?
• Contexto sócio-econômico;

• Currículos fechados e a cobrança com o


tempo;

• Interpretação equivocada, o que provocou


práticas fragmentadas e equivocadas;
Pedagogia de Projetos: por que
retomar?
“crise” na escola: não aprendizagem;

Necessidade de conexão entre as


disciplinas para promover a
compreensão e a tomada de
decisões;

Considerar as concepções de
aprendizagem, infância e criança;
Pedagogia de Projetos: o que
retomar?
 Considerar o contexto sócio-histórico e
não apenas o ambiente imediato;

 Conhecer e considerar as
características das infâncias e crianças;

 Atenção a diversidade e temáticas


contemporâneas e pertinentes à criança;

 Intencionalidade e mediação
pedagógica;
Projetos...
•É um modo de organizar a ação educativa;

•É uma ação intencional, planejada, concreta e consciente;

•Possibilita:
pensar sobre temas importantes, sobre a atualidade e considerar a vida
fora da instituição;

levar a criança a estudar, pesquisar, procurar informações, exercer a


crítica, a duvidar, a argumentar, a opinar, a pensar, a gerir as
aprendizagens, a refletir coletivamente, conforme suas características e
especificidades;

o diálogo, a relação entre as áreas do conhecimento para compreender e


explicar o problema ou tema;
Qual a relação entre o Projeto e as
áreas do conhecimento?

Os conteúdos das áreas do


conhecimento orientam o “olhar” e a
ação do professor a fim de planejar e
desenvolver um Projeto coerente,
adequado, que promova a relação
entre o que as crianças já sabem e os
conhecimentos existentes, ampliando
a compreensão das mesmas.
As áreas do conhecimento e seus conteúdos se
articulam conforme a necessidade do
desenvolvimento do Projeto.

“Projetar é como construir um puzzle cujas


peças estão dentro da caixa, mas não há na
tampa o desenho da figura final. Monta-se,
tenta-se, procuram-se aquelas que têm
conteúdo ou forma semelhantes e, aos
poucos, vai emergindo uma surpreendente
figura. Os conteúdos são peças do quebra-
cabeça e somente ganham significação
quando relacionados em um contexto.”
(BARBOSA; HORN, 2008, p. 34)
À medida que elaboramos o projeto as
áreas do conhecimento e seus conteúdos
vão ganhando espaço e significação.

“A metáfora de “portas que vão se abrindo” se


ajusta à metodologia de projetos: conforme
avançamos nas pesquisas, nas atividades que
vão sendo construídas, podemos navegar em
diferentes áreas do conhecimento”. P. 46
(BARBOSA; HORN, 2008, p. 34)
Não é preciso preocupar-se em
contemplar todas as áreas do
conhecimento e/ou conteúdos.
“Às vezes, uma boa vontade globalizadora nos faz
pensar que temos que encontrar um tema que nos
permita relacionar os conteúdos de todas as
matérias. Força-se, então, que todas as áreas do
conhecimento sejam privilegiadas. Aí o docente se
transforma em alquimista da realidade: transforma a
paixão por descobrir, aprender e seguir um fio
traçado de surpresas e passa a reduzir sua atividade
de exploração e criação em um marco de conteúdos
pré-fixados.” (HERNANDEZ 1998, p. 112)
As áreas do conhecimento e seus
conteúdos precisam ser de domínio do
professor e não das crianças.
“O principal mérito, o valor do programa e
das matérias é para o professor e não para
o aluno. Eles estão ai para mostrar os
caminhos...” (DEWEY, 1959, p. 80).
Pedagogia de Projetos: o papel do
professor...
 precisa dominar os fundamentos teórico-
metodológicos e os conteúdos das áreas do
conhecimentos; aprofundar-se nos
questionamentos atuais; buscar superar suas
fragilidades; atualizar seus estudos, pois, quanto
mais ele sabe, mais ele pode ensinar;

 saber selecionar problemas ou temas adequados


aos projetos;

 planejar atividades, organizá-las, articulá-las e


definir os materiais e recursos que serão
utilizados;
CONHECIMENTOS DO PROFESSOR:

conhecer as suas
crianças e os temas conhecimento das
importantes para áreas do
infância conhecimento
contemporânea
Pedagogia de Projetos: o papel do
professor...
“O professor precisa ter um repertório
suficientemente amplo para que, à medida que
surge uma situação, ele possa compreendê-la e
organizar-se para encaminhar seus estudos
pessoais, assim como o trabalho com as crianças,
criando perguntas e desafios. Os conhecimentos
que o professor adquire ao realizar os projetos
não são os mesmos das crianças da educação
infantil, ou seja, são de ordem diferente.
(BARBOSA; HORN, 2008, p. 41)
Pedagogia de Projetos:

 a definição do problema ou do tema;

 o planejamento do trabalho;

 a coleta, a organização e registro das


informações;

 a avaliação e a comunicação.
Pedagogia de Projetos:

Estrutura (BARBOSA; HORN, 2008, p. 67 – 70);


Exemplo 8:
Título do Projeto; Justificativa; Objetivos; Conteúdos; Dinâmica:
avaliação inicial; encaminhamento das ações,
sistematizações do conhecimento; avaliação; recursos
necessários.

Livro de Registro de Classe/


Chamada;

Relatórios de Avaliação.
Pedagogia de Projetos: acaba ou
minimiza...
• a preocupação com “a pouca”
abordagem das áreas do conhecimento;

• a repetição na abordagem de conteúdos


e/ou de práticas;

• a ansiedade do professor em achar que


“não vai dar conta” da sistematização
dos conteúdos.
Pedagogia de Projetos: algumas
preocupações...
 infantilização e artificialização;

 “forçar” a abordagem das áreas e “falsear”


os conhecimentos;

 Atividades desarticuladas, fragmentadas;

 Maior preocupação com técnicas, com


registros escritos, com atividades “bonitas”
em detrimento da qualidade da discussão,
da produção, da participação da criança.
Pedagogia de Projetos: algumas
preocupações...

Alguns exemplos das preocupações


elencadas no slide anterior...
REFERENCIAIS QUE FUNDAMENTAM OS ENCONTROS DE FORMAÇÃO:

BARBOSA, M. C. S.; HORN, M. G. S. Projetos Pedagógicos na educação Infantil. Porto Alegre: Artmed,
2008.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer Nº. 20/2009: Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 de dezembro de
2009, Seção 1, p. 14.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução Nº 05/2009: Fixa as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 de
dezembro de 2009, Seção 1, p. 18.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Política da


Educação Fundamental. Coordenação Geral de Educação Infantil. Indicadores de qualidade na Educação
Infantil. Brasília: MEC/ SEF/ DPEF/ COEDI, 2009.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br. (2ª e 3ª versões).

CORSARO, W. A. Sociologia da Infância. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

DEWEY, J. Vida e educação: A criança e o programa escolar – Interesse e esforço. Tradução e estudo
preliminar de Anísio S. Teixeira. 6. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1967.

DEWEY. Experiência e educação. Tradução de Renata Gaspar. Petrópolis: Vozes, 2011.

EDWARDS, C. et. al. As cem linguagens da criança. A abordagem de Reggio Emilia na educação da
primeira infância. Porto Alegre: Artmed, 1999.

EDWARDS, C. et. al. As cem linguagens da criança. A experiência de Reggio Emilia em transformação.
Porto Alegre: Penso, 2016.

FARIA, V.; SALLES, F. Currículo na Educação Infantil. São Paulo: Scipione, 2010.

FINCO, D.; BARBOSA, M. C. S.; FARIA, A. L. G. DE. Campos de experiências na escola da infância:
contribuições italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP:
Edições Leitura Crítica, 2015.
REFERENCIAIS QUE FUNDAMENTAM OS ENCONTROS DE FORMAÇÃO:

HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed,


1998.

JUNQUEIRA FILHO, G de A. Linguagens Geradoras. Seleção e articulação de conteúdos em Educação


infantil. Porto Alegre: Editora Mediação, 2006.

KISHIMOTO, T. M. Currículo e conteúdos específicos da Base Nacional Comum de Educação Infantil.


Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br. Acesso em 08 abr. 2016.

OLIVEIRA, Z. de M. R. de. O currículo na educação infantil: o que propõem as novas diretrizes


nacionais? In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Coordenação Geral de
Educação Infantil. Consulta pública sobre orientações curriculares nacionais da educação infantil. Brasília,
DF: MEC/ SEB/ COEDI, 2010.

OLIVEIRA, Z. de M. R. de. (org.) O trabalho do professor na Educação Infantil. São Paulo: Biruta, 2012.

PAULA, R. M. de. O currículo da Educação Infantil de municípios do Paraná - Brasil: análise de


documentos para a educação de crianças pequenas. 2015. 140 f. Dissertação (Mestrado em Educação) -
Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2015.

PIRAQUARA. Proposta Curricular da Educação Infantil do município de Piraquara. Piraquara, 2012.


Digitado.

REDIN, M. M. et. al. Planejamento, práticas e projetos pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre:
Mediação, 2014. p. 39 - 64.

SARMENTO, M. J.; PINTO, M. As crianças e a infância: definindo conceito, delimitando o campo. IN:
SARMENTO, M. J.; PINTO, M. As crianças: contextos e identidades. Portugal: Universidade do Minho,
Centro de Estudos da Criança, 1997. P. 07 - 13.

SARMENTO, M. J. Gerações e Alteridade: interrogações a partir da sociologia da infância. Educação e


Sociedade, Campinas (SP), v. 26, n. 91, p. 361 - 378, mai./ ago. 2005.

TONUCCI, F. Frato: 40 anos com olhos de criança. Trad. BARBOSA, M. C. Porto Alegre: Artmed, 2008.

VYGOTSKY, L. S. A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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